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KARINA LEONE CAMACHO DE OLIVEIRA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE SUBMETIDO A TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA: INTERVENÇÕES E HUMANIZAÇÃO

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Guarulhos 2017

KARINA LEONE CAMACHO DE OLIVEIRA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE

SUBMETIDO A TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA:

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Guarulhos 2017

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE

SUBMETIDO A TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA:

INTERVENÇÕES E HUMANIZAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Anhanguera Guarulhos, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Enfermagem.

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KARINA LEONE CAMACHO DE OLIVEIRA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE

SUBMETIDO A TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA:

INTERVENÇÕES E HUMANIZAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Anhanguera Guarulhos, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Enfermagem.

BANCA EXAMINADORA

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

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Dedico este trabalho primeiramente a Deus que me deu este incrível dom de poder transformar a vida das pessoas através do cuidado, a minha mãe, familiares, amigos e a todos que contribuíram de alguma forma, me

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OLIVEIRA, KARINA Leone Camacho. Assistência de Enfermagem ao paciente submetido a transplante de medula óssea: intervenções e humanização. 2017. Número total de folhas: 29. Trabalho de Conclusão de Curso em Enfermagem - Faculdade Anhanguera, Guarulhos, 2017.

RESUMO

Este estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica que tem por objetivo principal estimular a reflexão dos profissionais enfermeiros, sobre a importância da capacitação, especialização e humanização nessa área. Espera-se que essa pesquisa possa servir como base de conhecimento para profissionais e acadêmicos na área de enfermagem, visando a melhoria da qualidade de vida e dos cuidados prestados aos pacientes submetidos a TMO (Transplante de Medula óssea), onde durante todo o processo que envolve o transplante passam por um longo tempo de internação, além de uma rotina rígida de tratamentos e isolamento, necessitando, portanto de cuidados específicos por parte do enfermeiro que deve prestar um cuidado integral e humanístico contribuindo de forma significativa para a recuperação do transplantado.

Palavras-chave: Práticas de Enfermagem em TMO; Humanização na assistência; Protocolos de atendimento com qualidade; Capacitação e especialização do profissional enfermeiro na área de TMO e sua importância.

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marrow transplantation: interventions and humanization. 2017. Número total de folhas: 29. Trabalho de Conclusão de Curso em Enfermagem – Faculdade Anhanguera, Guarulhos, 2017.

ABSTRACT

This study is a bibliographical research whose main objective is to stimulate the reflection of nursing professionals on the importance of training, specialization and humanization in this area. It is hoped that this research may serve as a knowledge base for professionals and academics in the nursing area, aiming to improve the quality of life and care provided to patients submitted to BMT (Bone Marrow Transplantation), where during the whole process involves transplantation for a long period of hospitalization, in addition to a rigid routine of treatments and isolation, thus requiring specific care by the nurse who must provide comprehensive and humanistic care, contributing significantly to the recovery of the transplant.

Key-words: Nursing Practices in BMT; Humanization in care; Quality service protocols; Training and specialization of the nurse professional in the area of BMT and its importance.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...08 1. 38 ANOS DE TRANSPLANTES DE MEDULA ÓSSEA NO BRASIL E A

IMPORTANCIA DO CONHECIMENTO NESTE

SEGMENTO...10 1.1 INDICAÇÕES PARA TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA E PROCEDIMENTO... ...12

2. DEMANDAS DE ATENÇÃO NO PROCESSO DE TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA...15 2.1 DEPRESSÃO E TRANSTORNOS PSICOSSOCIAIS ...16 2.1.1 Importância e dificuldades na captação de doadores de medula óssea...18 3. O ENFERMEIRO COMO FORTE ALIADO AOS PACIENTES EM TMO...20 3.1 IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA HUMANIZADA E O DESAFIO CONSTANTE PARA O ENFERMEIRO...22

CONSIDERAÇÕES FINAIS...25

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INTRODUÇÃO

Todas as pessoas podem passar em algum momento de suas vidas por um algum tipo de doença que envolva a necessidade de um transplante de medula óssea, sejam estes adultos, crianças ou idosos a maneira como estes pacientes são assistidos pelo enfermeiro que é figura muito presente em todo o processo de TMO é crucial tanto para a realização do procedimento quanto para a recuperação destes pacientes.

Segundo a Resolução do COFEN n. 200/1997 cabe ao enfermeiro executar os procedimentos técnicos, desenvolver e participar de pesquisas, planejar, executar, coordenar, supervisionar e avaliar procedimentos relativos a assistência prestada ao paciente transplantado em níveis hospitalar, ambulatorial e domiciliar, realizando consultas de enfermagem, integrando doador e receptor, identificando complicações, promovendo educação e orientação tanto ao paciente submetido ao transplante como a família e o doador (COFEN, 1997).

O enfermeiro hoje tem muito mais autonomia para direcionar sua assistência e fazer dela um diferencial na vida dos pacientes aos quais será prestado o seu cuidado, mas muitas vezes não utilizam este trunfo ao seu favor, e o nível de problemáticas que os pacientes em transplante de medula óssea têm, gera a real necessidade de uma assistência integral e humanística, e neste campo de atuação o enfermeiro pode e deve exercer suas funções de maneira completa, utilizando todo o seu conhecimento e prática de forma a assistir seu paciente com qualidade, porém isso só será possível com a reflexão e o conhecimento por parte do enfermeiro das suas funções reais dentro do ambiente hospitalar, sendo esta a motivação da pesquisa e trazendo o seguinte questionamento: será que o enfermeiro tem conhecimentos específicos e humanísticos suficientes para atender de forma eficaz os pacientes com indicação a transplante de medula óssea?

O principal objetivo deste trabalho é descrever sobre as intervenções do profissional enfermeiro a pacientes com indicação para TMO. Como objetivos específicos, o trabalho visa: descrever sobre a situação atual do transplante de medula óssea no Brasil e suas indicações, apontar as complicações mais comuns enfrentadas pelo paciente submetido ao transplante de medula óssea, discutir sobre

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a importância do papel do enfermeiro e a assistência humanizada a pacientes com indicação para TMO.

Este trabalho foi desenvolvido através de pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo-descritiva exploratória. Foram realizados levantamentos bibliográficos de busca computadorizada nas bases de dados LILACS ( Literatura Latino-americana), Bdenf ( Banco de dados de enfermagem), Scielo Brasil (Scientific Eletronic Library Online), Bireme (Biblioteca Regional de Medicina, busca manual em livros publicados relacionados ao assunto, além de publicações em inglês e português. Os artigos encontrados em inglês foram posteriormente traduzidos. O levantamento bibliográfico foi realizado com base na necessidade de construir um conhecimento sobre o tema a ser estudado e após leitura seletiva foram identificadas as informações mais importantes e pertinentes relacionadas ao tema e ao problema em questão.

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1- 38 ANOS DE TRANSPLANTES DE MEDULA ÓSSEA NO BRASIL E A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO NESTE SEGMENTO

Inicialmente, a medula óssea foi utilizada em uma preparação oral pelo Dr. Charles Eduard Brown Sequard, em 1891 no tratamento de leucemias. Com o passar dos anos, os métodos se aprimoraram e o conhecimento sobre transplantes começou a ser difundido, mas somente em 1972, o Dr. E Donnal Thomas e sua equipe realizaram o primeiro transplante com sucesso para o tratamento de anemia aplástica grave sendo o mesmo agraciado em 1990 com o prêmio Nobel de Medicina pelo trabalho experimental, clínico e a criação do TMO (Transplante de Medula Óssea), no Brasil, os estudos foram iniciados pelo Dr. Ricardo Pasquini e sua equipe no Paraná reportando o primeiro transplante no país em 1979 (DULLEY,2005).

O Transplante de Medula Óssea consiste em substituir uma medula doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, objetivando a reconstituição de uma nova medula saudável. O transplante pode ser autogênico, quando a medula vem do próprio paciente, alogênico quando a medula vem de um doador, e também pode ser realizado a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical. Suas indicações mais frequentes são para as doenças como anemia aplástica grave, mieloma múltiplo, linfomas e alguns tipos de leucemias (BRASIL, 2010).

A compatibilidade genética entre o doador e o receptor é de fundamental importância para o sucesso no tratamento, porém apenas 25% a 30% dos pacientes conseguem obtê-los, sendo a possibilidade de transplante para os 70% dos pacientes sem doador familiar, está na identificação de um doador não familiar nos registros de doadores voluntários existentes no Brasil ou no exterior e dos bancos de sangue de cordão umbilical (BRASIL, 2006).

Para mudar este cenário foi criado em 1993, em São Paulo o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea, que o Ministério da Saúde transferiu ao INCA (Instituto Nacional do Câncer), no Rio de Janeiro, em 1999. Nos primeiros anos devido aos poucos doadores cadastrados no sistema e a falta de um sistema informatizado poucos foram beneficiados, mas a partir de 2004 com ações coordenadas pelo INCA para recrutar mais doadores, a participação dos

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hemocentros e laboratórios de imunogenética, além de órgãos competentes do Ministério da Saúde e da colaboração do DATASUS/MS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde) foram desenvolvidos dois sistemas essenciais de cadastramento: o REDOME-NET que atende hemocentros e laboratórios no envio de dados de doadores recrutados, via web, ao REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea) e o REREME-NET que atende a médicos, hospitais e centros de transplante no cadastramento de pacientes com indicação de TMO aparentado ou não-aparentado enviando também dados ao REREME (Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea), o que proporcionou o crescimento e acompanhamento do processo de busca e a equidade na realização dos transplantes. Em 2003 apenas 11% dos transplantes não-aparentados eram identificados no REDOME, o que passou para 73% em 2006, e mais atualmente em 2016 através da unificação destes sistemas, de acordo com o Ministério da Saúde (2016) o Brasil bateu recorde realizando 2.362 transplantes de medula óssea em que comparado a 2010 onde foram realizados apenas 1.695 transplantes mostra que houve grande ampliação de ofertas de leitos pelo SUS para esta área, mas ainda existe uma fila de espera de aproximadamente 550 pacientes (BRASIL, 2006; BRASIL, 2016).

Figura 1 – Aumento dos Transplantes de Medula Óssea realizados entre 2001 a 2016

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Com a criação em 1983, o Centro de Transplantes de Medula Óssea (CEMO), tornou-se mais um aliado aos pacientes, sendo atualmente uma unidade que se destaca como centro de excelência e referência para Transplantes de Medula Óssea alogênico e autólogo no Brasil sendo este o primeiro centro a contratar egressos da Residência em Enfermagem Oncológica entendendo a complexidade do procedimento de transplante e o nível de exigência quanto a um cuidado mais especializado (SANTANA, 2007).

1.1 INDICAÇÕES PARA TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA E PROCEDIMENTO

O transplante de medula óssea (TMO) vem sendo uma terapia eficaz em diversos tipos de neoplasias e doenças hematológicas, suas indicações principais incluem leucemia linfóide aguda (LLA) sendo esta um tipo de leucemia mais comum em crianças e ocorre quando uma célula de medula óssea desenvolve erros em seu DNA causando assim aumento nos gânglios linfáticos, hematomas, febre, dor óssea, sangramento da gengiva e infecções frequentes, leucemia mielóide aguda (LMA) onde há um excesso de glóbulos brancos imaturos causando fadiga, infecções recorrentes, e facilidade no aparecimento de hematomas, leucemia mielóide crônica que é uma condição rara afetando principalmente os idosos causada por uma mutação de cromossomos de ocorrência espontânea, os sintomas incluem sudorese, facilidade de sangramento, fraqueza, cansaço, perda de peso e palidez (CASTRO; GREGIANIN; BRUNETTO; 2001).

Os linformas que são neoplasias do sistema linfático ao qual perde a capacidade de combater a doença no corpo e podem ser de Hodgkin ou não-Hodgkin diferenciados entre si pelo tipo de células encontradas, pelo comportamento biológico e pela resposta a terapia, causam danos principalmente aos linfonodos mas podem atacar outros órgãos em estágios mais avançados e seus sintomas incluem cansaço, fraqueza, perda de peso, sudorese e nódulos espalhados pelo corpo, o tratamento pode ser feito através de transplante de medula óssea principalmente em pacientes refratários (MONTEIRO, 2016).

Mieloma múltiplo é um tipo de câncer tratado através de TMO associada a quimioterapia e é uma condição rara em que acomete os plasmócitos, responsáveis pela produção de anticorpos no organismo, no mieloma múltiplo os plasmócitos

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estão aumentados e sofrem multações ocasionando diminuição sgnificativa na produção de anticorpos e como consequência aumentando as infecções, sendo mais propenso em idosos acima dos 65 anos (NUCCI; MAIOLINO, 2000).

Anemia aplástica grave se desenvolve através de danos causados a medula óssea após radioterapia, quimioterapia, produtos químicos tóxicos, medicações e infecção, sendo uma condição rara em que o organismo para de produzir uma quantidade suficiente de células sanguíneas novas, seus sintomas mais comuns são fadiga, infecções frequentes, taquicardia e sangramentos sendo tratada através de transfusões de sangue, medicações e TMO (MONTEIRO, 2016).

Figura 2 - Procedimento de transplante de medula óssea

Fonte: REDOME (2017)

O transplante de medula óssea dura em média duas horas e e é um procedimento rápido assim como uma transfusão de sangue, a medula saudável é rica em celulas progenitoras que circulam na corrente sanguínea e se alojam para que possam se desenvolver. As células coletadas do doador são preservadas em uma bolsa de criopreservação de medula óssea e monitoradas para que possam ser transportadas em uma maleta térmica com temperatura de 4 C° e 20 C° até o centro onde o transplante se realizara, após serem infundidas no paciente ficam por um período sem produzir glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas em quantidade suficiente para manter as taxas normais e o paciente fica susceptível a hemorragias e infecções, desta forma permanece internado em regime de isolamento (REDOME, 2017).

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Nos primeiros 100 dias após o TMO existe maior risco de contrair infecções sendo importante estar atento a sinais como febre, calafrios, mal estar geral, problemas relacionados ao cateter, mudança no aspecto das fezes e urina, alterações na pele, falta de ar, tosse, dificuldades de tomar as medicações, falta de ar, enjoos e evitar o contato com portadores de doenças infecciosas, o paciente se mantem em recuperação durante o primeiro ano pós transplante e deve ter cuidados especiais com a pele já que tem risco para câncer de pele aumentado, além de boa higienização das mãos, uso de máscaras durante os primeiros 3 meses ao entrar em contato com outras pessoas (REDOME, 2017).

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2. DEMANDAS DE ATENÇÃO NO PROCESSO DE TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA

As taxas de sobrevivência após o transplante melhoraram muito ao longo destes 38 anos, havendo uma crescente população de sobreviventes que muitas vezes realizaram o transplante ainda quando crianças e avaliando suas condições de vida quando adultos, analisando alguns estudos destes sobreviventes, indicam que estes indivíduos ficam relativamente bem após o transplante, outros relatam uma grande variedade de problemas incluindo infecções, dificuldades para dormir, limitações físicas, dificuldades sexuais, baixos níveis de energia, depressão e interações sociais prejudicadas que podem facilmente comprometer sua recuperação (SANDERS et al., 2010).

Os pacientes em transplante de medula óssea enfrentam complicações não somente físicas, mas principalmente psicológicas e sociais que requerem cuidados especializados da equipe de enfermagem além de diversas demandas de atenção que devem ser direcionadas a estes pacientes, tais como: ausência da família no processo de tratamento, o medo da morte, incerteza do futuro, espaço físico restrito, afastamento do trabalho, excesso de manuseio por parte da equipe médica e de enfermagem além da necessidade do uso de cateter venoso central por onde são administrados todos os quimioterápicos, medicações e ainda por onde são realizados muitos exames e que devido ao seu uso prolongado associado a patologia destes pacientes, tempo de tratamento, baixa imunidade e manipulação pode ainda gerar mais complicações como presença de hiperemia e secreção, obstrução do cateter, bacteremia e ainda outros tipos de infecções (SANTOS; RODRIGUES, 2008; PONTES, 2007).

As infecções representam um dos principais obstáculos enfrentados, pois os pacientes após realizarem o procedimento de TMO tem sua imunidade severamente comprometida, sendo porta de entrada para diversas infecções bacterianas, fúngicas, virais e parasitárias, agravadas pela doença de base e ainda pela importante diferença do tipo de transplante que será realizado, pois nos transplantes alogênicos, com doadores não aparentados os riscos de infecções devido à imunodepressão são ainda mais frequentes e graves comparados aos transplantes

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autólogos realizados com células progenitoras do sangue periférico (NUCCI; MAIOLINO, 2000).

Tabela 1 – Diferenças entre o transplante alogênico e o transplante autólogo quanto ao risco de infecção

Fonte: NUCCI; MAIOLINO (2000, p. 279)

Para complicar ainda mais no transplante autólogo pode haver falha ou retardo do enxerto e no transplante alogênico pode haver rejeição principalmente se a doença de base não estiver sob controle, favorecendo assim o desenvolvimento de doença aguda ou crônica do enxerto-contra-o-hospedeiro (DECH) em que as células da medula óssea ou células tronco do doador atacam o receptor (NUCCI; MAIOLINO, 2000).

2.1 DEPRESSÃO E TRANSTORNOS PSICOSSOCIAIS

Atualmente a depressão é um dos transtornos psiquiátricos mais comuns nos vários tipos de câncer e seus tratamentos, pacientes com doenças graves e submetidos a procedimentos tão invasivos tem risco ainda maior de desenvolver sintomas e transtornos depressivos, com um índice de 14,1% dos pacientes em unidade de transplante de medula óssea, sendo mais comum na fase do pré-transplante, com predomínio entre as mulheres e sendo reduzido no pós-pré-transplante,

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necessitando ainda de um apoio social para minimizar os danos causados pela doença, sentimentos como tristeza e desespero podem ainda diminuir a procura por cuidado especializado o que dificulta o diagnóstico precoce, levando a piora no prognóstico, aumento no tempo de hospitalização, aumento nas taxas de complicações relacionadas ao transplante, risco para o suicídio e aumento das taxas de mortalidade (BOTTINO; FRÁGUAS; GATTAZ, 2009).

O transplante de medula óssea representa para o paciente e a família uma possibilidade de cura e gera muita esperança, porém em relação ao tratamento não há garantias que a intervenção tenha êxito e mesmo que o transplantado sobreviva a fase mais precoce ainda pode desenvolver tardiamente complicações das quais afetam diretamente em sua qualidade de vida, seja no pré, intra ou pós-transplante o paciente vivencia um misto de sentimentos e sensações podendo desenvolver alterações psicológicas diferentes em cada estágio do TMO (CONTEL et al., 2000).

Tabela 2 – Diferentes etapas do TMO e suas repercussões psicológicas

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Em relação ao pós-transplante na alta hospitalar e no auto cuidado do paciente transplantado fatores que podem interferir na sua qualidade de vida negativamente como desajustamento profissional e social necessitando de uma reintegração a sociedade, ao trabalho e as interações sociais que devido ao tempo de afastamento estarão prejudicadas, disfunções sexuais e dificuldades diversas no auto cuidado com uma mudança radical no dia a dia do paciente com novas rotinas e restrições aos quais o paciente não esta habituado, principalmente em relação à alimentação, limitações físicas e ainda a dependência de cuidadores, sobretudo dos familiares (CASTRO et al., 2012).

2.1.1 IMPORTÂNCIA E DIFICULDADES NA CAPTAÇÃO DE DOADORES DE MEDULA ÓSSEA

Quando não há um doador aparentado a solução é procurar um doador compatível no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) que atua em conjunto aos cadastros de todo o mundo, identifica possíveis doadores compatíveis confirma a disponibilidade da doação voluntária, transmite ao médico as informações e ambos em conjunto analisam todo o procedimento, convocam o doador, realizam exames e avaliação clínica completa e encaminham o doador para um hospital habilitado o mais próximo possível da residência do doador, realizam a retirada das células que posteriormente são transportadas ao centro de transplante (REDOME, 2017).

A doação é realizada em centro cirúrgico com anestesia peridural ou geral e com internação de 24h, a medula então é retirada do interior do osso da bacia através de punções e leva cerca de 90 minutos, o doador poderá retornar as suas atividades normais em uma semana e tem sua medula reconstituída em 15 dias, tendo ainda uma segunda opção de doação de acordo com a avaliação médica que se da através de aférese onde o doador faz uso de uma medicação durante 5 dias afim de aumentar o número de células tronco circulantes no seu sangue e após este período doa as células através de uma máquina de aférese, que colhe o sangue, filtra as células tronco e devolve os elementos do sangue que não são necessários para o paciente sem necessidade de anestesia ou internação (BRASIL, 2010; REDOME 2017).

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Figura 3 – Evolução do número de doadores cadastrados no REDOME por ano

Fonte: REDOME (2017)

No Brasil atualmente temos 4.398.317 milhões de doadores cadastrados no REDOME, número que ainda é insuficiente diante da variedade genética e mistura de raças dos Brasileiros afetando principalmente negros e indígenas, e este se torna mais um desafio para os pacientes que aguardam na fila de transplantes por um doador compatível, este cenário é ainda agravado, pois os doadores que já estão cadastrados em primeira etapa que é feita através de um exame simples de sangue, quando chamados pela equipe de saúde no momento em que a compatibilidade é confirmada cerca de 40% mudaram de endereço, telefone e estão com seus dados desatualizados no REDOME o que gera hoje uma fila de mais de mil pacientes aguardando doador compatível (BRASIL, 2017).

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3 – O ENFERMEIRO COMO FORTE ALIADO AOS PACIENTES EM TMO

Durante todo o processo de TMO, os pacientes passam por uma internação diferenciada, em relação ao tempo, tendo necessidades de isolamento devido a supressão do sistema imunológico para prevenção de uma rejeição indesejada, protocolos rígidos de rotina além da previsão de reações e efeitos colaterais que o tratamento provoca, necessitando, portanto de cuidados específicos, principalmente por parte do enfermeiro que passa junto com o paciente por todos os processos, prestando um cuidado muito além do integral, sendo um forte aliado na recuperação do transplantado (PONTES, 2007; COFEN, 1997).

Entre as competências do enfermeiro no TMO estão o planejamento, execução, supervisão, coordenação e avaliação dos procedimentos de hemoterapia, além da assistência integral aos doadores, receptores e suas famílias, promoção de medidas preventivas e educativas, realizar triagem clínica tanto do doador como do receptor, minimizando assim possíveis complicações e intercorrências, executar e monitorar ainda a administração da infusão de hemocomponentes e hemoderivados, atuando nos casos de reações adversas (COFEN, 2006).

É importante salientar que é de extrema importância que o profissional enfermeiro deve ter formação especializada para um cuidado com excelência, abrangendo técnicas, valores humanísticos, se atualizando sempre frente as inovações nos tipos de tratamento e cuidados, utilizando de seus conhecimentos para elaborar um processo de enfermagem eficaz, com prescrição de enfermagem assertiva, assegurando a continuidade do cuidado com o paciente afinal se trata de um cuidado muito complexo que deve se valer do conhecimento especializado por parte do enfermeiro atuante em TMO (SANTANA; LOPES, 2007).

O profissional enfermeiro, para alcançar os objetivos de sua função de maneira integral, deve estabelecer, com o paciente uma relação que desperte confiança, em que este possa falar livremente, possibilitando ao profissional detectar precocemente quais são as suas necessidades, sendo esta a primeira etapa da sua assistência e crucial para desenvolver todo o tratamento (FERMINO, 2007).

No início do tratamento tanto o paciente como a família estão otimistas e esperançosos com as possibilidades de cura que o transplante pode trazer, porém

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em muitos casos o prognóstico pode se complicar e gerar ansiedade, insatisfação ou indignação e será nestes momentos mais difíceis que o enfermeiro deve se posicionar de forma acolhedora e humanizada em toda a sua assistência (LACERDA, 2007).

O primeiro contato do paciente com o enfermeiro ocorre já no ambulatório, quando o mesmo é encaminhado pelo médico para a realização do transplante, e após a inclusão do paciente no programa inicia-se o protocolo de preparo com todas as orientações de admissão, entrevista com o enfermeiro da unidade, exame físico e uma explanação completa de todo o procedimento, riscos, complicações e possíveis resultados, até a internação para o transplante propriamente dito e mesmo após o transplante o tratamento continua em nível ambulatorial e em todo este período cabe ao enfermeiro manter o paciente sempre bem orientado e integrado a sua rotina diária para que ele possa ter a percepção da importância dos cuidados prestados, e suas necessidades, para garantir o sucesso do tratamento, além das orientações aos familiares e ao acompanhante que vai passar por todo o processo junto ao paciente. (LACERDA, 2007).

A alta hospitalar após o transplante pode ocorrer de quatro a seis semanas após a infusão das células, período de “pega da medula”, porém a recuperação é muito lenta e pode levar de seis a doze meses, podendo em muitos casos ocorrer complicações que podem ser eletrolíticas, nutricionais, infecciosas, medicamentosas, doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH), transfusão sanguínea, aplasias, falência de órgãos entre outras, e nesse contexto o enfermeiro deve ter ainda conhecimento técnico e cientifico no manuseio de cateteres, cuidados com a mucosite, pele, infusão de medicamentos e métodos de isolamento (LACERDA, 2007).

O enfermeiro que atua em TMO deve conhecer ainda todos os protocolos de cuidados dispensados aos pacientes em transplante de medula óssea, os tratamentos utilizados, a farmacologia de cada medicação administrada e os resultados de exames para conseguir implementar um cuidado especializado de qualidade, além de utilizar de forma correta os instrumentos que possuí privativamente que são as consultas de enfermagem, o SAE (Sistematização da Assistência de Enfermagem) onde através destes dados obtidos poderá fazer acompanhamento diário do paciente e sua evolução, registrando os sinais e

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sintomas em prontuário e assim podendo elencar através de seu julgamento clínico os diagnósticos de enfermagem mais apropriados e posteriormente realizar sua prescrição de enfermagem com as intervenções que achar necessárias para a continuidade do cuidado com o paciente (SANTANA, 2007).

Os diagnósticos de enfermagem são julgamentos clínicos do enfermeiro e fazem parte da sistematização de enfermagem (SAE) e após a evolução do paciente devem ser elencados para que assim o enfermeiro possa desenvolver melhor as intervenções que deverão ser aplicadas e desta forma melhorar seu atendimento, os principais diagnósticos levantados em uma unidade de TMO são: constipação, distúrbio do padrão do sono, alteração na mucosa oral, ansiedade por ambiente hospitalar, dor aguda, alteração na nutrição, risco para infecção, excesso no volume de líquidos por infusão excessiva de líquidos, alteração na eliminação urinária, hipertemia por processo infeccioso, risco para déficit no volume de líquidos, ansiedade (MAGALHÃES; MATZENBACHER; PACHECO, 2005).

3.1 IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA HUMANIZADA E O DESAFIO CONSTANTE PARA O ENFERMEIRO

A assistência do enfermeiro que consegue desviar a atenção somente da patologia para uma visão mais holística consegue de forma geral, explorar e incorporar o significado psicológico dos acontecimentos e sentimentos do paciente, explorar novas formas de conduta indo muito além das necessidades básicas, implementando um novo tipo de assistência que vai diferenciar este profissional dos demais, considerando aspectos éticos, exercendo a enfermagem com base no respeito, compaixão, responsabilidade, justiça, autonomia beneficiando igualmente todos os pacientes sob seus cuidados (ROJO, 2005).

Ter domínio científico é indispensável para o trabalho dos profissionais enfermeiros, mas entender o paciente neste momento é agregar valores importantes para uma assistência especializada em todos os seus aspectos e imprescindível para o relacionamento terapêutico (SANTANA, 2007).

Em relacação aos transtornos depressivos e psicológicos o enfermeiro pode exercer suas funções já na entrevista inicial se atentando aos sinais de tristeza, não conformidade com a doença, tratamento proposto, entre outras, e desta forma cabe

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a ele sinalizar a equipe médica para que sejam administrados antidepressivos como profilaxia do estado depressivo, deve ainda motivar estes pacientes a persistirem no tratamento, mesmo com todas as incertezas e o perigo de morte iminente, além de mostrar a realidade do tratamento, muitas vezes doloroso, que pode sim, ser fadado ao insucesso, sem perder o horizonte dos sentimentos manifestados, oferecendo uma atenção especial a condição emocional, saindo um pouco do foco da patologia e do simples tratamento medicamentoso e entrando na assistência acolhedora, que prioriza as angústias, a ansiedade que estes pacientes vivenciam, a qualidade de vida dentro e fora do ambiente hospitalar, incentivando a espiritualidade, mostrando a importância da vida deste paciente para toda a equipe, e mais, criando vínculos de confiança que com toda certeza favorecerão para o bom prognóstico do tratamento e o sucesso do transplante (KETTMANN; ALTMAIER, 2008; SÁ, 2008).

A habilidade do enfermeiro de comunicar-se bem, de maneira clara e concisa com pacientes, doadores e familiares no ambiente de TMO é de extrema importância, afinal o enfermeiro deve ter a ciencia e a reflexão de que ele é um educador acima de todas as habilidades técnicas e científicas que possua dentro e fora do ambiente hospitalar, levando informação a população geral, especialmente no que diz respeito a doação de medula óssea que é tão pouco divulgada pela mídia e nos serviços de saúde, cabe então ao enfermeiro realizar ações que possam incentivar a doação, tirar as dúvidas dos possíveis doadores, além de acompanhar todo o processo de cadastramento e principalmente de continuidade desse processo com ações voltadas para que todos os cadastrados mantenham sempre seus dados atualizados, deve ainda manter a comunicação direta com o paciente e familiares em todo o procedimentos relacionados ao transplante, pois a comunicação eficaz associada ao desempenho da função técnica transmite toda a confiança que paciente e família necessitam neste momento tão difícil (FERMINO; CARVALHO, 2007).

A assistência de enfermagem desenvolvida no serviço de transplante de medula óssea é integral, centrado nas necessidades reais do paciente, com atendimento competente e individualizado, planejando a assistência, garantindo a prescrição adequada dos cuidados, atentando aos fatores emocionais, salientando um atendimento ético e desta forma, necessitando de profissionais extremamente

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preparados, com habilidades técnicas, conhecimento científico e sensibilidade acima de tudo (LACERDA, 2007).

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O transplante de medula óssea tem sido uma maneira eficaz de tratamento para inúmeras neoplasias e doenças hematológicas, porém dificilmente os doadores estão entre os familiares, necessitando muitas vezes de doadores não aparentados, ainda sim o número de transplantes realizados no Brasil tem crescido consideravelmente na última década, mostrando que o país tem sistemas eficazes tanto em relação ao cadastramento de pacientes com indicação de TMO, cadastro dos possíveis doadores e grande oferta de leitos através do SUS, mas ainda existem muitas dificuldades enfrentadas por estes pacientes como a fila de espera por um doador compatível e a falta de profissionais especializados que possam atender a grande quantidade de demandas e problemáticas apresentadas seja no pré, intra ou pós transplante.

A elaboração do presente estudo permite uma reflexão sobre a inserção do enfermeiro especialista no cuidado ao paciente com indicação de TMO pois esta envolvido em todas as etapas, além da importância não só do conhecimento técnico e científico inerentes da função, mas também do cuidado humanizado e integral, que envolve paciente e familiares, sendo esta uma das principais dificuldades encontradas, pois muitas vezes o enfermeiro esta focado somente no tratamento da patologia e deixa de atender o paciente nos transtornos psicológicos como a depressão e questões sociais como a reinserção destes indivíduos na sociedade, desta forma entende-se que o cuidado especializado do enfermeiro ou a falta dele afeta diretamente todo o processo de recuperação plena dos transplantados.

Outra dificuldade encontrada é a falta de divulgação em relação a importância da captação de novos doadores de medula óssea pois o brasileiro tem grande variedade genética, além de acesso e ferramentas adequadas para a manutenção dos doadores já cadastrados que deve ter constante atualização de seus dados pessoais para que no momento da chamada para a doação sejam de fato encontrados pelas equipes de saúde.

Nas mídias como tv, jornal, rádio entre tantas outras, pouco se fala sobre este tema e neste cenário o enfermeiro tem papel fundamental e quase que exclusivo pois pode exercer sua função como educador e orientador, elaborando campanhas

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para orientação a população em geral, sanando dúvidas sobre o procedimento de doação que ainda é muito mistificado, estendendo seu cuidado e disseminando informações valiosas que podem não só aumentar a quantidade de novos doadores, mas também fortalecer muito a base de dados dos doadores já cadastrados.

Ao final deste estudo entendemos que é necessário a qualificação e constante atualização do profissional enfermeiro que atua no TMO no sentido de aprimorar o conhecimento clínico devido as grandes mudanças e avanços neste segmento, além da reflexão do enfermeiro sobre a importância de assegurar sempre uma assistência humanizada e centrada em todas as necessidades do paciente, familiares e ainda tornando-se forte aliado da comunidade e população em geral atuando como educador, orientador e promotor da saúde, exercendo papel social e buscando assim maior sintonia entre todas as fases do cuidado especializado neste segmento.

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