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Braskem S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e relatório dos auditores independentes

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Academic year: 2021

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Braskem S.A.

Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Braskem S.A. ("Companhia" ou "Controladora") que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.

Examinamos também as demonstrações financeiras consolidadas da Braskem S.A. e suas controladas ("Consolidado") que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

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valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados

dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Braskem S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Braskem S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Ênfase

Conforme descrito na Nota 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Braskem S.A., essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, uma vez que para fins de IFRS seria pelo método de custo ou valor justo.

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Demonstrações do valor adicionado

Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior

O exame das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2009, apresentadas para fins de comparação, foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram relatório de auditoria com data de 12 de fevereiro de 2010, sem ressalvas, contendo parágrafo de ênfase sobre a

conclusão das negociações para a aquisição da Quattor Participações em 22 de janeiro de 2010. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto.

Como parte de nossos exames das demonstrações financeiras de 2010, examinamos também os ajustes descritos na Nota 4 que foram efetuados para alterar as demonstrações financeiras de 2009. Em nossa opinião, tais ajustes são apropriados e foram corretamente efetuados.

Salvador , 16 de março de 2011

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 "F" BA

Felipe Edmond Ayoub

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Ativo Nota 2010 2009 01/01/2009 2010 2009 01/01/2009

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 6 2.339.060 2.294.124 2.199.862 2.624.270 2.683.068 2.413.749

Ativos financeiros disponíveis para venda 7 261.453 331.452 261.884 331.452

Ativos financeiros mantidos para negociação 7 236.319 173.616 187.446 236.319 173.616 187.446

Contas a receber de clientes 8 1.077.492 1.402.630 2.027.101 1.894.648 1.666.467 2.126.608

Estoques 9 1.789.505 1.547.165 2.474.277 3.015.657 1.721.755 2.709.206

Tributos a recuperar 11 400.969 482.494 582.385 698.879 506.298 612.282

Dividendos e juros sobre capital próprio 10.895 3.736 7.162 -

-Despesas pagas antecipadamente 29.690 22.085 65.187 41.620 22.295 65.760

Demais contas a receber 151.410 120.518 114.805 268.905 113.272 123.084

6.035.340

6.307.821 7.989.677 8.780.298 7.148.655 8.569.587

Não circulante

Ativos financeiros mantidos até o vencimento 7 28.706 15.811 9.717 28.706 15.811 9.717

Contas a receber de clientes 8 59.026 58.343 46.666 62.303 58.783 47.129

Tributos a recuperar 11 1.096.497 1.253.889 1.197.710 1.444.401 1.259.801 1.201.816

Imposto de renda e contribuição social diferidos 21 (b) 361.299 1.076.679 1.253.931 1.136.685 1.080.804 1.261.569

Depósitos judiciais 12 227.888 213.533 163.432 250.195 217.769 167.579

Partes relacionadas 10 2.408.371 70.054 84.055 53.742 100.725 45.953

Demais contas a receber 95.780 76.920 64.831 107.432 78.590 66.356

Investimentos em controladas e controladas em conjunto 13 6.549.402 411.647 381.418

-Investimentos em coligadas 13 157.910 136.677 127.330 160.790 136.677 127.330 Outros investimentos 6.575 6.575 11.770 7.485 8.605 13.702 Imobilizado 14 11.100.184 10.828.453 11.007.463 19.366.272 10.947.678 11.094.020 Intangível 15 2.280.111 2.312.011 2.290.506 3.079.182 2.317.859 2.341.887 24.371.749 16.460.592 16.638.829 25.697.193 16.223.102 16.377.058 Total do ativo 30.407.089 22.768.413 24.628.506 34.477.491 23.371.757 24.946.645 Controladora Consolidado

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Passivo e Patrimônio Líquido Nota 2010 2009 01/01/2009 2010 2009 01/01/2009 Circulante

Fornecedores 4.462.552 3.326.678 4.703.070 5.201.162 3.858.783 4.920.758

Financiamentos 17 1.212.975 1.880.577 3.250.925 1.206.444 1.890.494 3.279.463

Debêntures 18 517.741 316.729 26.276 517.741 316.729 26.276

Operações de "hedge accounting " e outros derivativos 19.2 27.618 37.913 50.124 79.667 31.531

Salários e encargos sociais 252.694 258.419 206.202 360.368 267.688 215.085

Tributos a recolher 20 235.339 1.160.990 101.214 390.062 1.175.672 105.258

Dividendos e juros sobre capital próprio 416.648 2.861 6.604 419.981 2.894 6.708

Adiantamentos de clientes 44.587 66.434 78.910 50.344 67.388 86.136

Provisões diversas 22 26.036 30.748 17.395 32.602 30.926 18.869

Demais contas a pagar 16 125.935 5.394 55.787 233.322 24.835 68.306

Partes relacionadas 10 64.517 66.798 -7.386.642 7.153.541 8.446.383 8.462.150 7.715.076 8.758.390 Não circulante Fornecedores - 23.140 18.675 - 23.229 18.675 Financiamentos 17 9.309.704 7.427.865 9.000.602 11.004.301 7.434.939 9.029.941 Debêntures 18 500.000 800.000 - 500.000 800.000

Operações de "hedge accounting " 19 12.526 34.433 31.579 77.913

Tributos a recolher 20 1.449.704 1.273.149 1.285.778 1.583.569 1.277.148 1.290.043

Partes relacionadas 10 83.739 11.397 115.819 31.386

Incentivo de longo prazo 23 14.442 7.709 10.453 14.442 7.709 10.453

Imposto de renda e contribuição social diferidos 21 (b) 1.238.340 1.098.591 166.799 2.200.538 1.098.607 174.942

Planos de previdência privada 24 109.894 96.548 97.135 123.517 109.390 113.774

Provisão para perda em controladas 937 3.798 17.458

-Provisões diversas 22 124.495 130.719 125.463 362.265 132.118 126.348

Demais contas a pagar 16 237.567 63.312 54.513 252.604 63.318 56.738

12.581.348 10.636.228 11.692.695 15.607.055 10.678.037 11.698.827

Patrimônio líquido 26

Capital social 8.043.222 5.473.181 5.375.802 8.043.222 5.473.181 5.375.802

Reservas de capital 845.998 416.675 396.064 845.998 416.675 396.064

Reservas de lucros 1.338.908 1.338.908

Outros resultados abrangentes 221.350 314.838 361.821 221.350 314.838 361.821

Ações em tesouraria (10.379) (10.376) (59.271) (10.376)

Prejuízos acumulados - (1.215.674) (1.644.259) - (1.215.674) (1.644.259)

Total atribuível aos acionistas da Companhia 10.439.099 4.978.644 4.489.428 10.390.207 4.978.644 4.489.428

Participação dos acionistas não controladores em controladas 18.079

10.439.099

4.978.644 4.489.428 10.408.286 4.978.644 4.489.428

Total do passivo e patrimônio líquido 30.407.089 22.768.413 24.628.506 34.477.491 23.371.757 24.946.645

(7)

Nota 2010 2009 2010 2009

Receita líquida de vendas 29 17.152.789 14.602.066 25.494.817 16.136.070

Custo dos produtos vendidos (14.109.477) (12.203.495) (21.411.775) (13.529.696)

Lucro bruto 3.043.312 2.398.571 4.083.042 2.606.374 Receitas (despesas) Com vendas (176.325) (250.831) (383.454) (298.847) Com distribuição (299.890) (300.735) (335.510) (300.735) Gerais e administrativas (723.118) (584.751) (969.929) (648.310) Pesquisa e desenvolvimento (55.288) (60.898) (78.778) (63.119)

Resultado de participações societárias 13 (c) 439.014 (45.948) 20.302 3.188

Resultado de combinação de negócios 5 849.194 102.051 975.283 102.051

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 30 (43.959) 6.887 (95.995) 3.705

Lucro operacional 3.032.940 1.264.346 3.214.961 1.404.307 Resultado financeiro 31 Despesas financeiras (1.149.483) 641.495 (1.696.949) 685.439 Receitas financeiras 340.732 (156.887) 369.426 (331.330) (808.751) 484.608 (1.327.523) 354.109

Lucro antes do imposto de renda

e da contribuição social 2.224.189 1.748.954 1.887.438 1.758.416

Imposto de renda e contribuição social - correntes 21 (a) (20.426) (340.079) (61.536) (353.551)

Imposto de renda e contribuição social - diferidos 21 (a) (308.454) (1.010.384) 63.583 (1.006.374)

(328.880)

(1.350.463) 2.047 (1.359.925)

Lucro líquido do exercício 1.895.309 398.491 1.889.485 398.491

Atribuível a:

Acionistas da Companhia 1.895.309 398.491

Participação de acionistas não controladores em controladas (5.824)

Lucro líquido por ação atribuível aos acionistas da Companhia ao fim do exercício (expresso em reais por ação):

Lucro básico por ação - ON e PN 2,6497 0,7734

Lucro diluído por ação - ON e PN 2,6491 0,7737

(8)

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2010 2009 2010 2009

Lucro líquido do exercício 1.895.309 398.491 1.889.485 398.491

Outros resultados abrangentes:

Ativos financeiros disponíveis para venda 58 (10.722) 58 (10.722)

Hedge de fluxo de caixa 6.032 42.794 6.032 42.794 Ajuste de conversão de moeda estrangeira (79.135) - (79.346)

-Imposto de renda e contribuição social relacionados aos

componentes dos resultados abrangentes 6.793 3.851 6.793 3.851

Total de outros resultados abrangentes (66.252) 35.923 (66.463) 35.923

Total do resultado abrangente do exercício 1.829.057 434.414 1.823.022 434.414

Atribuível a:

Acionistas da Companhia 1.829.057 434.414

Participação dos acionistas não controladores em controladas (6.035)

1.823.022

434.414

(9)

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora

Reserva de Dividendo Outros Lucros Total do

Capital Reservas Reserva Incentivos lucros a adicional resultados Ações em (prejuízos) patrimônio

Nota social de capital legal fiscais realizar proposto abrangentes tesouraria acumulados líquido

Em 31 de dezembro de 2008 5.375.802 407.964 (102.100) (2.001.810) 3.679.856

Ajustes da adoção inicial do IFRS 4.3.1(c) - (11.900) 463.921 357.551 809.572

Saldos ajustados em 1° de janeiro de 2009 5.375.802 396.064 361.821 (1.644.259) 4.489.428

Resultado abrangente do exercício:

Lucro líquido do exercício 398.491 398.491

CSL diferida sobre a indexação adicional do imobilizado (55.670) (55.670)

Realização da indexação adicional do imobilizado, líquida dos impostos 4.4(c) (27.236) 27.236

-Valor justo de ativos financeiros, líquido de impostos (6.871) (6.871)

Valor justo de hedge de fluxo de caixa, liquido dos impostos 42.794 42.794

- - - - - (46.983) - 425.727 378.744 Contribuições dos acionistas :

Aumento de capital 26 (a) 97.379 20.611 117.990

Ações em tesouraria 26 (f) (10.376) (10.376)

Dividendos prescritos 2.858 2.858

97.379

20.611 - - - - - (10.376) 2.858 110.472

Em 31 de dezembro de 2009 5.473.181 416.675 - - - - 314.838 (10.376) (1.215.674) 4.978.644

Resultado abrangente do exercício:

Lucro líquido do exercício 1.895.309 1.895.309

Realização da indexação adicional do imobilizado, líquida dos impostos 4.4(c) (27.236) 27.236

-Valor justo de ativos financeiros, líquido de impostos 38 38

Valor justo de hedge de fluxo de caixa, liquido dos impostos 12.845 12.845

Ajuste de conversão de moeda estrangeira 13 (b) (79.135) (79.135)

- - - - - (93.488) - 1.922.545 1.829.057 Contribuições e distribuições aos acionistas:

Aumento de capital 26 (a) 2.570.041 1.479.294 4.049.335

Recompra de ações 26 (f) (3) (3)

Dividendos prescritos / outros (2.650) (2.650)

Absorção de prejuízos 26 (h) (1.061.871) 1.061.871

-Incentivos fiscais 11.900 (11.900)

-Reserva legal 26 (d) 87.710 (87.710)

-Dividendos mínimos obrigatórios 26 (g) (415.284) (415.284)

Dividendos adicionais propostos 26 (g) 250.346 (250.346)

-Reserva de lucros a realizar 26 (g) 995.505 (995.505)

-Reserva de incentivos fiscais 26 (g) 5.347 (5.347)

-2.570.041

429.323 87.710 5.347 995.505 250.346 - (3) (706.871) 3.631.398

Em 31 de dezembro de 2010 8.043.222 845.998 87.710 5.347 995.505 250.346 221.350 (10.379) - 10.439.099

(10)

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Consolidado

Total da Participação

Reserva de Dividendo Outros Lucros participação dos dos acionistas Total do

Capital Reservas Reserva Incentivos lucros a adicional resultados Ações em (prejuízos) acionistas não-controladores patrimônio

Nota social de capital legal fiscais realizar proposto abrangentes tesouraria acumulados da Braskem em controladas líquido

Em 31 de dezembro de 2008 - divulgado anteriormente 5.375.802 407.964 (102.100) (2.001.810) 3.679.856 3.679.856

Ajustes da adoção inicial do IFRS 4.3.1(c) - (11.900) 463.921 357.551 809.572 809.572

Saldos ajustados em 1° de janeiro de 2009 5.375.802 396.064 361.821 (1.644.259) 4.489.428 4.489.428

Resultado abrangente do exercício:

Lucro líquido do exercício 398.491 398.491 398.491

CSL diferida sobre a indexação adicional do imobilizado (55.670) (55.670) (55.670)

Realização da indexação adicional do imobilizado, líquida dos impostos 4.4(c) (27.236) 27.236 -

-Valor justo de ativos financeiros, líquido de impostos (6.871) (6.871) (6.871)

Valor justo de hedge de fluxo de caixa, liquido dos impostos 42.794 42.794 42.794

- - - - - (46.983) - 425.727 378.744 - 378.744 Contribuições dos acionistas:

Aumento de capital 26 (a) 97.379 20.611 117.990 117.990

Ações em tesouraria 26 (f) (10.376) (10.376) (10.376)

Dividendos prescritos 2.858 2.858 2.858

97.379

20.611 - - - - - (10.376) 2.858 110.472 - 110.472

Em 31 de dezembro de 2009 5.473.181 416.675 - - - - 314.838 (10.376) (1.215.674) 4.978.644 - 4.978.644

Resultado abrangente do exercício:

Lucro líquido do exercício 1.895.309 1.895.309 (5.824) 1.889.485

Realização da indexação adicional do imobilizado, líquida dos impostos 4.4(c) (27.236) 27.236 -

-Valor justo de ativos financeiros, líquido de impostos 38 38 38

Valor justo de hedge de fluxo de caixa, liquido dos impostos 12.845 12.845 12.845

Ajuste de conversão de moeda estrangeira 13 (b) (79.135) (79.135) (211) (79.346)

- - - - - (93.488) - 1.922.545 1.829.057 (6.035) 1.823.022 Contribuições e distribuições aos acionistas:

Aumento de capital 26 (a) 2.570.041 1.479.294 4.049.335 4.049.335

Ações em tesouraria 26 (f) (48.892) (48.892) (48.892)

Recompra de ações 26 (f) (3) (3) (3)

Dividendos prescritos / outros (2.650) (2.650) (2.650)

Absorção de prejuízos 26 (h) (1.061.871) 1.061.871 -

-Incentivos fiscais 11.900 (11.900) -

-Reserva legal 26 (d) 87.710 (87.710) -

-Dividendos mínimos obrigatórios 26 (g) (415.284) (415.284) (415.284)

Dividendos adicionais propostos 26 (g) 250.346 (250.346) -

-Reserva de lucros a realizar 26 (g) 995.505 (995.505) -

-Reserva de incentivos fiscais 26 (g) 5.347 (5.347) -

-Participação dos acionistas não controladores em controladas - 24.114 24.114

2.570.041

429.323 87.710 5.347 995.505 250.346 - (48.895) (706.871) 3.582.506 24.114 3.606.620

Em 31 de dezembro de 2010 8.043.222 845.998 87.710 5.347 995.505 250.346 221.350 (59.271) - 10.390.207 18.079 10.408.286 Atribuído à participação dos acionistas

(11)

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2010 2009 2010 2009

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 2.224.189 1.748.954 1.887.438 1.758.416

Ajuste para reconciliação do lucro líquido

Depreciação, amortização e exaustão 1.036.758 1.028.186 1.606.354 1.038.061

Resultado de participações societárias (439.014) 45.948 (20.302) (3.188)

Perdas (ganhos) de participação em investimentos e outros (4.838) (1.565) (4.133) (4.223)

Resultado de combinação de negócios (849.194) (102.051) (975.283) (102.051)

Provisão para perdas e baixas - ativo permanente 28.039 75.915 51.342 76.776

Juros, variações monetárias e cambiais, líquidas 615.497 (904.431) 413.194 (1.108.058)

Outros 283 - 26.894

2.611.437

1.891.239 2.958.610 1.682.627

Variação do capital circulante operacional

Ativos financeiros mantidos para negociação (50.460) 8.352 79.764 8.351

Contas a receber de clientes 322.674 (879.725) 184.442 (1.044.263)

Estoques (226.778) 973.640 (382.285) 1.035.140

Tributos a recuperar 284.139 81.712 622.167 94.372

Despesas antecipadas (7.605) 43.434 (5.062) 44.295

Contas a receber de partes relacionadas (810.110) 14.001 -

-Demais contas a receber (68.664) (43.540) 1.730 (41.577)

Fornecedores 1.112.734 (1.383.122) 683.639 (1.073.838)

Tributos a recolher (430.828) 405.581 (601.878) 501.718

Incentivos de longo prazo 6.733 (2.744) 6.733 (2.744)

Adiantamentos de clientes (21.847) (16.120) (38.424) (19.218)

Provisões diversas (10.936) (18.609) 21.128 (17.669)

Demais contas a pagar 155.701 75.792 177.901 50.116

Caixa gerado pelas operações 2.866.190 1.149.891 3.708.465 1.217.310

Juros pagos (595.796) (487.762) (929.481) (594.676)

Imposto de renda e contribuição social pagos (45.222) (15.590) (58.617) (23.970)

Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 2.225.172 646.539 2.720.367 598.664

Recursos recebidos na venda de ativo imobilizado 1.781 2.765 1.781 2.949

Adições ao investimento em controladas e coligadas (Nota 34) (4.586.233) (50.932) (939.427) 1.464

Adições ao imobilizado (1.307.279) (767.128) (1.689.006) (811.740)

Adições ao intangível (17.042)

-Ativos financeiros mantidos até o vencimento e disponível para venda 256.113 (17.346) 256.113 (17.346)

Aplicação de caixa em investimentos (5.635.618) (832.641) (2.387.581) (824.673)

Dívida de curto prazo

Captações 358.650 2.177.460 866.097 2.279.801

Pagamentos (4.839.330) (4.111.651) (10.013.753) (3.010.705)

Dívida de longo prazo -

-Captações 4.118.701 2.229.247 4.994.464 1.227.188

Partes relacionadas -

-Captações 484.847 63.603 -

-Pagamentos (414.277) (77.410) -

-Dividendos pagos a acionistas (98) (885) (107) (956)

Recompra de ações (3) (3)

-Aumento de capital 3.746.892 3.764.971

-Aplicação de caixa em financiamentos 3.455.382 280.364 (388.331) 495.328

Variação cambial do caixa de controladas no exterior (3.253)

Geração (aplicação) de caixa e equivalentes 44.936 94.262 (58.798) 269.319

Representado por

Caixa e equivalentes no início do exercício 2.294.124 2.199.862 2.683.068 2.413.749

Caixa e equivalentes no final do exercício 2.339.060 2.294.124 2.624.270 2.683.068

Aumento (diminuição) de caixa e equivalentes 44.936 94.262 (58.798) 269.319

(12)

 A Demonstração do Valor Adicionado não é uma demonstração obrigatória segundo os IFRS.

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2010 2009 2010 2009

Receitas 21.031.396 17.769.255 31.217.214 19.549.896

Vendas de mercadorias, produtos e serviços 21.069.290 17.796.341 31.392.470 19.588.832 Outras receitas (despesas) líquidas (27.296) 22.886 (108.360) 22.634 Provisão para créditos de liquidação duvidosa - Reversão (Constituição) (10.598) (49.972) (66.896) (61.570)

Insumos adquiridos de terceiros (16.458.763) (13.888.075) (24.644.991) (15.401.736)

Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos (15.743.445) (12.584.549) (23.687.052) (14.038.168) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (698.173) (1.274.888) (976.327) (1.334.930) Perda / Recuperação de valores ativos (17.145) (28.638) 18.388 (28.638)

Valor adicionado bruto 4.572.633 3.881.180 6.572.223 4.148.160

Depreciação, amortização e exaustão (1.036.758) (1.028.186) (1.606.354) (1.038.061)

Valor adicionado líquido produzido pela entidade 3.535.875 2.852.994 4.965.869 3.110.099 Valor adicionado recebido em transferência 1.629.421 (109.263) 1.363.071 (232.577)

Resultado de equivalência patrimonial 439.014 (45.948) 20.302 3.188 Receitas financeiras 340.732 (156.887) 369.426 (331.309) Resultado de combinação de negócios 849.194 102.051 975.283 102.051 Outras 481 (8.479) (1.940) (6.507)

Valor adicionado total a distribuir 5.165.296 2.743.731 6.328.940 2.877.522

Pessoal 485.305 429.012 786.511 472.374

Remuneração direta 380.234 313.228 630.795 347.950 Benefícios 73.939 78.305 111.486 85.037 F.G.T.S 31.132 37.479 44.230 39.387

Impostos, taxas e contribuições 1.486.653 2.367.879 1.781.323 2.499.422

Federais 1.115.770 2.054.866 1.062.174 2.127.067 Estaduais 367.890 310.191 704.644 369.615 Municipais 2.993 2.822 14.505 2.740

Remuneração de capitais de terceiros 1.298.029 (451.651) 1.871.621 (492.765)

Despesas financeiras (inclui variação cambial) 1.131.747 (673.787) 1.676.227 (718.554) Aluguéis 166.282 222.136 195.394 225.789

Remuneração de capitais próprios 1.895.309 398.491 1.889.485 398.491

Lucro retido do exercício 1.480.025 398.491 1.480.025 398.491 Dividendos 415.284 - 415.284 -Participação dos não controladores nos lucros retidos - (5.824)

-Valor adicionado total distribuído 5.165.296 2.743.731 6.328.940 2.877.522

(13)

1. Contexto operacional

(a) A Braskem S.A. (“Braskem” ou “Companhia”) é uma sociedade por ações, de capital aberto, com sede em Camaçari – BA, que em conjunto com suas controladas, conta com 31 unidades industriais sendo 28 no Brasil, nos estados de Alagoas, Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo e 3 nos Estados Unidos, nos estados da Pensilvânia, Texas e Virginia Ocidental. Essas unidades produzem petroquímicos básicos, como eteno, propeno e benzeno, além de gasolina e gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido por gás de cozinha. No segmento de resinas termoplásticas, produzem polietileno, polipropileno e PVC. Adicionalmente, a Braskem tem como objeto social a importação e exportação de produtos químicos, petroquímicos, combustíveis, a

produção e venda de insumos consumidos pelas empresas instaladas nos Pólos Petroquímicos de Camaçari - BA e de Triunfo – RS, tais como: vapor, água, ar comprimido, energia elétrica, a prestação de diversos serviços àquelas empresas, além da participação em outras sociedades como sócia ou acionista. A Braskem é controlada pela Odebrecht S.A. (“Odebrecht”) que detém, indiretamente 50,1% e 38,1% do seu capital votante e total, respectivamente.

(b) Em maio de 2009, a Administração da Companhia anunciou a suspensão da produção de Caprolactama e a hibernação temporária da planta industrial localizada em Camaçari. A decisão levou em conta a avaliação do negócio, considerando as dificuldades conjunturais que o mercado brasileiro de Caprolactama vem atravessando nos últimos anos, bem como o impacto da última crise internacional. Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia mantém provisão para perda, no valor de R$ 29.600, correspondente à soma dos valores residuais das máquinas, equipamentos e instalações, que não apresentam condição de uso em caso de eventual retomada da produção. A Administração da Companhia está acompanhando a evolução do mercado de Caprolactama para tomar uma decisão sobre este assunto.

(c) Em janeiro de 2010, a Administração da Companhia decidiu paralisar a unidade industrial localizada na cidade de São Paulo onde eram produzidas resinas de PVC Especialidades. Essa decisão deveu-se aos crescentes gastos logísticos para a obtenção da principal matéria prima daquela unidade, monocloreto de vinila (MVC), que era transferida de uma das plantas da Braskem localizada em Camaçari. Para manter a comercialização dessas resinas de PVC, a Companhia celebrou um acordo de compra com a Mexichem Colombia S.A.. A unidade paralisada possui armazéns que continuam a ser utilizados como centro de distribuição de PVC Especialidade e de produtos fabricados pela Companhia em outros estados. Em 31 de dezembro de 2009, o valor residual de máquinas e equipamentos desta planta era de R$ 25.000 e foi registrada provisão para perda na totalidade deste valor, tendo em vista não ser possível elaborar um fluxo de caixa decorrente da venda daqueles bens ou de uma eventual retomada da produção.

(d) Em setembro de 2010, a Administração da controlada Braskem PP Americas, Inc (“PP Americas”) decidiu hibernar uma linha de produção destinada à fabricação de copolímero de alto impacto na planta de La Porte, localizada no Estado do Texas, nos Estados Unidos. Os principais fatores que levaram a essa decisão foram a defasagem tecnológica da linha, o alto custo de produção e a baixa capacidade produtiva. A PP Americas manterá a produção de copolímero de alto impacto em outras linhas da planta de La Porte, sem prejudicar a sua produção total de outras resinas. O valor residual dessa linha de produção, em 31 de dezembro de 2010, é igual a zero.

(e) Em 24 de setembro de 2010, a Companhia inaugurou, no Pólo Petroquímico de Triunfo (RS), uma unidade industrial de eteno derivado de etanol que vai permitir a produção de 200 mil toneladas de polietileno verde por ano. Com o início das operações, a Companhia passa a fornecer resina de origem renovável com a

(14)

(f) Reorganização societária

A Braskem, desde a sua formação em 16 de agosto de 2002, vem passando por amplo processo de reorganização societária, sempre divulgado ao mercado através de “Fatos relevantes”. Os principais eventos ocorridos em 2009 e 2010 podem ser assim sumarizados:

(f.1) Em 30 de abril e 5 de maio de 2009, as Assembleias Gerais e Extraordinárias (“AGE”) da Braskem e Petroquímica Triunfo S.A. (“Triunfo”), respectivamente, aprovaram a incorporação da Triunfo pela Companhia. O acervo líquido incorporado, avaliado a valor contábil, montava R$ 117.990. Foram emitidas 13.387.157 ações preferenciais classe “A” da Braskem e entregues aos acionistas da Triunfo. A relação de troca foi definida em 0,210428051882238 ação da Braskem para cada ação da Triunfo. Essa aquisição representa uma “combinação de negócios”, conforme estabelecido no Pronunciamento Técnico CPC 15 e IFRS 3 e os efeitos estão

apresentados na Nota 5.

(f.2) Em 22 de janeiro de 2010, foi anunciada a conclusão das negociações que vieram a resultar na aquisição, pela Companhia, da Quattor Participações S.A. (“Quattor”) ( Nota 1.f2.iv), por meio de um Acordo de Investimento celebrado, naquela data, entre a Odebrecht, Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS

(“Petrobras”), Braskem e Unipar – União de Indústrias Petroquímicas S.A. (“Unipar”). O acordo permitiu à Petrobras consolidar seus principais ativos petroquímicos na Braskem, sendo mantida como empresa privada de capital aberto ampliando sua capacidade de competir globalmente.

Ainda como decorrência do Acordo de Investimento, a Braskem tem o direito de preferência para participar como sócia dos projetos do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro – COMPERJ e do Complexo Petroquímico de Suape, no Estado de Pernambuco.

O Acordo de Investimento foi remetido à apreciação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE. A Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Seae) divulgou parecer em que recomendou que essa aquisição fosse aprovada sem restrições pelo CADE. A Secretaria do Direito Econômico (SDE) emitiu parecer acompanhando a recomendação da Seae de aprovação da operação sem restrições. Tais recomendações foram acolhidas pela Procuradoria do CADE em parecer emitido em 11 de fevereiro e no dia 23 de fevereiro de 2011, essa operação foi aprovada por unanimidade por este órgão. Em 30 de setembro de 2010, todos os passos do referido Acordo de Investimentos foram implementados e são os seguintes:

(i) Em dezembro de 2009, foi criada a holding BRK Investimentos Petroquímicos S.A. (“BRK”), onde foi concentrada a totalidade das ações ordinárias de emissão da Braskem então pertencentes à Odebrecht e Petrobras.

(ii) Em abril de 2010, a Odebrecht e a Petrobras concluíram o aumento do capital da BRK em R$ 3.500.000, via integralização de novas ações em dinheiro.

(iii) Em 14 de abril de 2010, o Conselho de Administração homologou o aumento do capital da Companhia que foi realizado sob a forma de subscrição privada e que resultou na integralização de 243.206.530 ações ordinárias e 16.697.781 ações preferenciais classe “A”, ao valor unitário de R$ 14,40, perfazendo um total de R$ 3.742.622. Desse montante, R$ 2.378.742 foram destinados à conta do Capital Social e R$ 1.363.880 para conta de reserva de capital (Nota 26(a)).

(15)

(iv) Em 27 de abril de 2010, a Companhia divulgou, através de Fato Relevante, a aquisição, junto à Unipar, de ações representativas de 60% do capital votante e total da Quattor, mediante o pagamento à vista de R$ 659.454. Em 30 de abril de 2010, a Quattor detinha as seguintes participações:

(v) Em 10 de maio de 2010, a Companhia comunicou ao mercado a aquisição, junto à Unipar, da totalidade das ações da Unipar Comercial e Distribuidora (“Unipar Comercial”) e de ações representativas de 33,33% do capital total da Polibutenos S.A. Indústrias Químicas (“Polibutenos”) mediante pagamento à vista de R$ 27.104 e R$ 22.362, respectivamente.

Em 31 de maio de 2010, a Companhia adquiriu junto à Chevron Oronite do Brasil (“Chevron”), ações representativas de 33,33% do capital total da Polibutenos pelo valor de R$ 22.482. Com as aquisições junto à Unipar e Chevron, a Braskem passou a deter, de forma direta e indireta, 100% do capital da Polibutenos.

De acordo com as práticas contábeis adotadas para a elaboração destas demonstrações financeiras (Nota 2), as aquisições da Quattor e Unipar Comercial representam “combinações de negócios”, conforme estabelecido no Pronunciamento Técnico CPC 15, e os efeitos estão apresentados na (Nota 5).

(*) Companhia aberta Quattor 94,10% 99,32% 65,98% Quattor Petroquímica (*) 5,90% Quattor Química Polibutenos Riopol BNDESPAR 25,00% 9,02% 33,33% Acionistas não controladores 0,68%

(16)

(vi) Em 18 de junho de 2010, a AGE da Braskem aprovou a incorporação de ações da Quattor que eram detidas pela Petrobras e que representavam 40% do capital total e votante daquela controlada. O acervo líquido incorporado foi avaliado a valor contábil, em 31 de março de 2010 e montava a R$ 199.356. Desse valor, R$ 164.744 foram destinados à conta do capital social e R$ 34.612 para conta de reserva de capital. Nesta operação foram emitidas 18.000.087 ações ordinárias considerando a relação de troca de 0,18855863182 ação da Braskem para cada ação da Quattor, conforme apurado em laudos de avaliação econômica das empresas elaborados por perito independente (Nota 26(a)). Com esta incorporação de ações, a Braskem passou a deter 100% do capital votante e total da Quattor. Essa operação em conjunto com a descrita no item (iv) acima, representa uma “combinação de negócios”, conforme estabelecido no Pronunciamento Técnico CPC 15, e os efeitos estão apresentados na (Nota 5).

(vii) Em 24 de junho de 2010, a AGE da Quattor aprovou o aumento do capital social, no montante de R$ 4.014.128, sem emissão de novas ações. O aumento de capital foi realizado com adiantamentos para futuro aumento de capital concedidos pela Braskem. Adicionalmente, em 29 de junho de 2010, a AGE da Quattor aprovou a redução do seu capital social em R$ 2.578.372, sem cancelamento de ações e com a restituição à Braskem, sua única acionista, da totalidade dos investimentos na Rio Polímeros S.A. (“Riopol”) e Quattor Petroquímica.

(viii) Em 7 de janeiro de 2008, o BNDES Participações S.A, - BNDESPAR (“BNDESPAR”) adquiriu ações da Riopol equivalentes a 25% do seu capital total, tendo garantida a opção de venda das mesmas para a Unipar e Petrobras, em quantidades equivalente a 60% e 40% do total aquirido, respectivamente. Essa opção era exercível até junho de 2013.

Em 9 de agosto de 2010, o BNDESPAR exerceu a opção de venda das ações e a Braskem adquiriu 190.784.674 ações ordinárias e 30 ações preferenciais da Riopol, pelo valor de R$ 209.951. Com essa aquisição, que corresponde a 15% do capital total da Riopol, a Braskem passou a deter, de forma direta e indireta, 90% do capital total daquela controlada.

O valor dessa compra será pago em 3 parcelas, com correção pela TJLP (Nota 16), da seguinte forma: a. Primeira parcela, com vencimento em 11/06/2015, no valor correspondente a 15% do total; b. Segunda parcela, com vencimento em 11/06/2016, no valor correspondente a 35% do total; c. Terceira parcela, com vencimento em 11/06/2017, no valor correspondente a 50% do total. Ainda por conta da opção de venda exercida pelo BNDESPAR, a Petrobras adquiriu ações do capital da Riopol e que representam 10% do seu capital total.

(ix) Em 30 de agosto de 2010, a AGE da Braskem aprovou a incorporação das ações da Riopol, convertendo-a em subsidiáriconvertendo-a integrconvertendo-al dconvertendo-a Compconvertendo-anhiconvertendo-a. O convertendo-acervo líquido incorporconvertendo-ado foi convertendo-avconvertendo-aliconvertendo-ado convertendo-ao vconvertendo-alor contábil em 31 de março de 2010, data base da operação, e montava R$ 103.087. Desse valor, R$ 22.285 foram destinados à conta do capital social e R$ 80.802 para a conta de reserva de capital. Nesta operação foram emitidas 2.434.890 ações preferenciais classe “A” considerando a relação de troca de 0,010064743789 ação da Braskem para cada ação da Riopol, conforme apurado em laudos de avaliação econômica das empresas elaborados por perito independente (Nota 26 (a)).

Por conta dessa incorporação de ações, a controlada Quattor Petroquímica, que detinha o equivalente a 9,02% do capital da Riopol, recebeu ações da Braskem. Nas demonstrações financeiras consolidadas, essas ações, que resultam em participação recíproca, são tratadas como “ações em tesouraria” (Nota 26(a)).

(17)

(x) Em 1 de setembro de 2010, a AGE da Quattor aprovou a incorporação das empresas abaixo mencionadas. Os acervos líquidos das empresas incorporadas foram avaliados ao valor contábil, em 30 de junho de 2010 (data base da operação).

a. Quattor Química S.A (“Quattor Química”)

Na data da incorporação, o capital social da Quattor Química estava distribuído entre a Quattor, com 94,11% e a Quattor Petroquímica, com 5,89%. A relação de troca de ações da Quattor Química por ações da Quattor foi estabelecida com base nos patrimônios líquidos contábeis em 30 de junho de 2010, data base da operação, o que gerou um aumento de capital de R$ 58.231, com a emissão de 7.538.949 ações ordinárias que foram entregues à Quattor Petroquímica.

b. Polibutenos

Na data da incorporação, o capital da Polibutenos estava distribuído entre a Quattor, com 33,33% e a Braskem, com 66,67%. A relação de troca de ações da Polibutenos por ações da Quattor foi estabelecida com base nos patrimônios líquidos contábeis em 30 de junho de 2010, data base da operação, o que gerou um aumento de capital de R$ 13.032, com a emissão de 1.687.179 ações ordinárias que foram entregues à Braskem.

c. Mauá Resinas S.A. (“Mauá Resinas”) e Norfolk Distribuidora Ltda (“Norfolk”)

Na data da incorporação, a Mauá Resinas e a Norfolk eram subsidiárias integrais da Quattor, razão porque não houve aumento de capital e emissão de ações na incorporadora.

(xi) Em 26 de maio de 2010, a Companhia encaminhou à CVM, o pedido de registro de oferta pública (“OPA”) para aquisição de 7.688 ações ordinárias e 1.542.006 ações preferenciais da Quattor Petroquímica S.A. (“Quattor Petroquímica”) detidas pelos seus acionistas minoritários em razão da mudança de controle daquela controlada. As ações objeto da OPA correspondiam a 0,68% do capital total da Quattor Petroquímica. Em 28 de outubro de 2010, o colegiado da CVM aprovou a OPA.

A OPA foi encerrada e liquidada no dia 16 de dezembro de 2010. O total de ações adquiridas na OPA foi de 224.968, ações permanecendo 1.324.726 ações preferenciais pertencentes aos acionistas não

controladores. Essa quantidade remanescente de ações, avaliadas ao valor contábil de 31 de março de 2010, resultou em aumento de capital na Braskem no valor de R$ 4.270 e foram subscrito e integralizado pelos acionistas da Quattor Petroquímica. Nesta operação foram emitidas 398.175 ações preferenciais classe “A” considerando a relação de troca de 0,300571316385725 ação da Braskem para cada ação da Quattor Petroquímica, conforme apurado em laudos de avaliação econômica das empresas elaborados por perito independente. (Nota 26.a)

Essa operação foi aprovada pelas AGE´s da Braskem e da controlada Quattor Petroquímica em 27 de dezembro de 2010, de acordo com a divulgação em fato relevante de 7 de dezembro de 2010. A CVM, através de ofício datado de 3 de fevereiro de 2011, aprovou o cancelamento de registro para negociações em bolsa da controlada Quattor Petroquímica, solicitado pela Companhia em 28 de janeiro de 2011.

(18)

Em 31 de dezembro de 2010, após a incorporação das ações dos acionistas não controladores da controlada Quattor Petroquímica, item (xi) acima , a participação da Braskem nas empresas adquiridas, está demonstrada no organograma abaixo:

(f.3) Em 1 de fevereiro de 2010, a Braskem comunicou ao mercado que sua controlada Braskem América, Inc. (“Braskem America”) celebrou, naquela data, contrato de compra e venda de ações com a Sunoco Inc., empresa petrolífera norte-americana, por meio do qual foi adquirida a totalidade das ações representativas do capital votante e total da Sunoco Chemicals, Inc. (“Sunoco Chemicals”) pelo valor de US$ 350 milhões,

correspondentes a aproximadamente R$ 620.000. A Sunoco Chemicals possui capacidade instalada anual de 950 mil toneladas de polipropileno distribuídas em 3 plantas localizadas nos estados da Pensilvânia, Virginia Ocidental e Texas.

A operação foi concluída em 1 de abril de 2010 com o pagamento integral das ações adquiridas. Naquela mesma data, a empresa adquirida teve sua razão social alterada para Braskem PP Americas, Inc (“PP Americas”). De acordo com as práticas contábeis adotadas para a elaboração destas demonstrações financeiras (Nota 2), essa aquisição representa uma “combinação de negócios”, conforme estabelecido no Pronunciamento Técnico CPC 15 e IFRS 3, e os efeitos estão apresentados na (Nota 5).

Quattor Participações S.A. BRASKEM 96,96% UNIPAR Comercial e Distribuidora 100,00% Quattor Petroquímica S.A.

Rio Polímeros S.A.

100,00% 100,00%

3,04% 0,144%

(19)

(f.4) Em 1 de junho de 2010, a Braskem aprovou a cisão da sua controlada Varient Distribuidora de Resinas Ltda (“Varient”) e a incorporação da parte cindida por uma nova controlada denominada Alcacer Distribuidora de Resinas Ltda (“Alcacer”). Naquela mesma data, foram concluídas as negociações para a venda dessas duas controladas pelo valor total de R$ 12.700 (Nota 13.b).

(f.5) Em novembro de 2009, a Braskem e o Grupo IDESA Sociedad Anónima de Capital Variable (“IDESA”), tradicional empresa petroquímica do México, anunciaram que foram vencedoras de um processo licitatório no México para implementação de um projeto petroquímico a partir do etano, na região de Veracruz, por meio de contrato de fornecimento, pela PEMEX-Gás, de 66.000 barris/dia deste insumo por 20 anos. Como resultado da licitação, a Braskem e a IDESA firmaram um Memorando de Entendimento e concretizaram, em 23 de fevereiro de 2010, um contrato definitivo que se compõe de:

(i) um compromisso de investimento por parte da Braskem-IDESA na construção de um cracker de etano para produzir 1 milhão de toneladas por ano de eteno; e

(ii) na construção de 3 plantas de polietileno para a produção de, aproximadamente, um milhão de toneladas por ano. O projeto foi denominado Etileno XXI e o investimento previsto é de US$ 2,5 bilhões com prazo esperado de conclusão das obras e partida das unidades para janeiro de 2015.

A razão social dessa nova sociedade é Braskem Idesa, Sociedad Anónima Promotora de Inversión (“Braskem Idesa”). O capital social subscrito e integralizado dessa controlada, em 25 de maio de 2010, era de Mex$ 76.592 mil (equivalente a aproximadamente R$ 11.303), composto por 6.300 ações, das quais 65% pertencem à

Braskem e 35% pertencem à Etileno XXI, Sociedad Anónima de Capital Variable. Adicionalmente, em 30 de setembro de 2010, as acionistas fizeram uma nova capitalização na Braskem Idesa no montante de Mex$ 433.788 mil (equivalente a aproximadamente R$ 58.345), com a emissão de 35.680 ações, passando o capital social subscrito e integralizado para Mex$ 510.380 mil (equivalente a aproximadamente R$ 69.648), composto por 41.980 ações.

(f.6) Em 17 de dezembro de 2010, a AGE da Braskem aprovou a incorporação da Companhia Alagoas Industrial - Cinal (“Cinal”) pela Companhia, tendo como base seu patrimônio líquido contábil de 30 de setembro de 2010, no montante de R$ 27.834, nos termos e condições estabelecidos no protocolo e justificação, datado de 29 de novembro de 2010, sem qualquer alteração no valor do capital social da Companhia, em razão da Companhia ser a única acionista da Cinal.

(g

)

Em 31 de dezembro de 2010, o capital circulante líquido da Braskem (controladora) é negativo em R$ 1.352.639. Por outro lado, o capital circulante liquido consolidado é positivo em R$ 316.811. Como a gestão do capital circulante leva em conta os números consolidados uma vez que a Companhia conta com mecanismos para movimentar recursos entre as empresas de forma eficiente, sem prejudicar o atendimento dos

compromissos de cada uma das entidades que compõe as demonstrações consolidadas, qualquer análise do capital circulante individualizada não refletirá a real liquidez do conjunto. Adicionalmente, a Companhia conta com uma linha de crédito rotativo (“revolving”) de US$ 350 milhões que pode ser utilizada permanentemente durante 3 anos, o que permitiu reduzir o valor do caixa mantido pela Braskem.

(20)

2 Sumário das principais práticas contábeis

As principais práticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas práticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados.

2.1 Base de preparação

As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir o "custo atribuído" de máquinas e equipamentos na data de transição para CPCs e IFRS, conforme emitido pelo International Accounting Standards Board (“IASB”), e o valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda e ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) mantidos para negociação.

A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das suas práticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior grau de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadas na Nota 3.

a) Demonstrações financeiras consolidadas

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e de acordo com os Padrões Internacionais de Demonstrações Financeiras (International

Financial Reporting Standards (IFRS) emitidos pelo IASB.

Estas são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas de acordo com CPCs e IFRS pela Companhia. As principais diferenças entre as práticas contábeis adotadas anteriormente no Brasil (“BR GAAP”) e CPCs e IFRS, incluindo as reconciliações do patrimônio líquido, do resultado do exercício e da demonstração do resultado abrangente estão descritas na Nota 4.

b) Demonstrações financeiras individuais

As demonstrações financeiras individuais da controladora foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, emitidas pelo CPC e estão sendo publicadas juntas com as demonstrações financeiras consolidadas. As práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas demonstrações financeiras individuais diferem do IFRS apenas pela avaliação dos investimentos em controladas e coligadas pelo método de equivalência patrimonial, enquanto conforme IFRS seria custo ou valor justo.

2.2 Demonstrações financeiras consolidadas

As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas.

(a) Controladas

Controladas são todas as entidades (inclusive entidades de propósito específico) cujas políticas financeiras e operacionais são determinadas pela Companhia de forma permanente e nas quais normalmente há uma

(21)

participação acionária de mais da metade dos direitos de voto. A existência e o efeito de potenciais direitos de voto, que são exercíveis ou conversíveis, são levados em consideração ao avaliar se a Companhia controla outra entidade. As controladas são integralmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia e deixam de ser consolidadas a partir da data em que o controle cessa.

O método de compra é usado para contabilizar a aquisição de controladas pela Companhia. A contraprestação transferida para a aquisição de uma controlada é o valor justo dos ativos transferidos, passivos incorridos e instrumentos patrimoniais emitidos pela Companhia. Os ativos identificáveis adquiridos, as contingências e os passivos assumidos em uma combinação de negócios são inicialmente mensurados pelo seu valor justo na data de aquisição, independentemente da proporção de qualquer participação minoritária. O excedente do custo de aquisição que ultrapassar o valor justo da participação da Companhia nos ativos líquidos identificáveis

adquiridos é registrado como ágio. Se o custo da aquisição for menor do que o valor justo dos ativos líquidos da controlada adquirida, a diferença, após refeitos todos os cálculos e confirmada a compra vantajosa, é

reconhecida diretamente na demonstração do resultado. Os custos relacionados com aquisição de controladas são contabilizados no resultado do exercício quando incorridos. Esta também é uma prática contábil nas demonstrações financeiras individuais, de acordo com o CPC 15.

A Companhia adota como prática, nas demonstrações financeiras individuais, constituir provisões para perdas nos investimentos em sociedades controladas sobre o patrimônio líquido negativo (passivo a descoberto) dessas sociedades, as quais são classificadas no passivo não circulante, em contrapartida do resultado com

“participações em sociedades controladas e coligadas”.

As operações entre as controladas e a Companhia, bem como os saldos, os ganhos e as perdas não realizados nessas operações, foram eliminados. Quando necessário, as práticas contábeis das controladas foram ajustadas para assegurar consistência com as práticas contábeis adotadas pela Companhia.

(b) Controladas em conjunto

São aquelas entidades cujas atividades são controladas em conjunto pela Companhia e por um ou mais sócios, mediante acordos de acionistas. Controle conjunto é o compartilhamento do controle, contratualmente

estabelecido, sobre uma atividade econômica e que existe somente quando as decisões estratégicas, financeiras e operacionais relativas à atividade exigirem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle. A consolidação é feita utilizando-se o método proporcional (Nota 2.2(d)).

(c) Demonstrações financeiras individuais

Nas demonstrações financeiras individuais as controladas e controladas em conjunto são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial.

Os ajustes efetuados para adoção às normas internacionais de contabilidade, de acordo com o CPC 37 (R1) e IFRS 1, foram aplicadas tanto nas demonstrações financeiras consolidadas quanto nas demonstrações financeiras individuais de forma a obter o mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora.

(22)

(d) Participações em controladas, controladas em conjunto e entidades de propósito especifico

As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas de acordo com os procedimentos de consolidação previstos no pronunciamento CPC 36 e IAS 27 e abrangem as demonstrações financeiras da Companhia e suas controladas, controladas em conjunto e entidades de propósito específicos, nas quais mantém controle acionário ou controle das atividades, direta e indiretamente, como a seguir apresentado:

Participação no capital total - %

Sede (País) 2010 2009 01/01/2009

Controladas diretas e indiretas

Braskem America Inc. (“Braskem America”) EUA 100,00 100,00 100,00

Braskem Chile Limitada (“IPQ Chile”) Chile 100,00 100,00 100,00

Braskem Distribuidora Ltda.(“Braskem Distribuidora”) Brasil 100,00 100,00 100,00

Braskem Europe B.V. (“Braskem Europa”) Holanda 100,00 100,00 100,00

Braskem Finance Limited (“Braskem Finance”) Ilhas Cayman 100,00 100,00 100,00

Braskem Idesa, Sociedade Anónima Promotora de Inversión (“Braskem

Idesa”) México 65,00

Braskem Incorporated (“Braskem Inc”) Ilhas Cayman 100,00 100,00 100,00

Braskem Importação e Exportação Ltda. (“Braskem Importação”) Brasil 100,00 100,00 100,00 Braskem México, S de RL de CV (“Braskem México”) (i) México 100,00

Braskem Participações S.A. (“Braskem Participações”) Brasil 100,00 100,00 100,00

Braskem Petroquímica S.A. (“IPQ Argentina”) Argentina 100,00 100,00 100,00

Braskem Petroquímica Chile Limitada (“Braskem Chile”) Chile 100,00 100,00 100,00

Braskem PP Americas Inc (“PP Americas”) (ii) EUA 100,00

Companhia Alagoas Industrial - CINAL (“CINAL”) (iii) Brasil 100,00 100,00

Copesul International Trading INC. (“CITI”) (iv) British Virgin Islands 100,00

Lantana Trading Co. Inc. (“Lantana”) Bahamas 100,00 100,00 100,00

Ideom Tecnologia Ltda. (“Ideom”) Brasil 100,00 100,00 100,00

IQ Soluções & Químicas S.A.(“Quantiq”) Brasil 100,00 100,00 100,00

Ipiranga Química Armazéns Gerais Ltda. (“IQAG”) Brasil 100,00 100,00 100,00

ISATEC–Pesquisa, Desenv. e Análises Quím.Ltda. (“ISATEC”) Brasil 100,00 100,00 100,00

Natal Trading (iv) British Virgin Islands 100,00

Politeno Empreendimentos Ltda. (“Politeno Empreendimentos”) Brasil 100,00 100,00 100,00

Varient Distribuidora de Resinas Ltda (“Varient”) (v) Brasil 100,00

Quattor Participações S.A. (“Quattor”) (vi) Brasil 100,00

Quattor Petroquímica S.A. (“Quattor Petroquímica”) (vi) Brasil 100,00

Rio Polímeros S.A. (“Riopol”) (vi) Brasil 100,00

Norfolk Trading S.A. (“Norfolk Trading”) (vi) Uruguai 100,00

Commom Industries Ltd. (“Commom”) (vi) British Virgin Islands 100,00 Unipar Comercial e Distribuidora S.A. (“Unipar Comercial”) (vi) Brasil 100,00

Controladas em conjunto (vii)

Refinaria de Petróleo Rio-Grandense S.A. (“RPR”) Brasil 33,20 33,20 33,20

Polietilenos de America S.A.(“POLIMERICA”) Venezuela 49,99 49,99

Polipropileno Del Sur S.A.(“PROPILSUR”) Venezuela 49,99 49,99

Entidade de Propósito Específico (“EPE”)

Fundo de Investimento Multimercado Crédito Privado Sol (“FIQ Sol”) (viii) Brasil 100,00 100,00 100,00 (i) Empresa constituída em setembro de 2010.

(ii) Empresa adquirida em abril de 2010. (Nota 1.f.3)

(iii) Controlada incorporada pela Companhia em dezembro de 2010. (Nota 1.f.6) (iv) Controladas incorporadas pela Braskem Inc. em dezembro de 2009.

(v) Empresa criada em setembro de 2009 a partir da cisão da Quantiq e vendida em junho de 2010. (Nota 1.f.4) (vi) Empresas adquiridas em abril de 2010. (Nota 1.f.2)

(vii) Investimentos consolidados proporcionalmente, de acordo com a CPC 18. (viii) Fundo consolidado em atendimento a CPC 36 (R1).

(23)

A participação dos acionistas não controladores no patrimônio líquido e no resultado da controlada Braskem Idesa foi apresentada separadamente no balanço patrimonial e no resultado do exercício consolidados.

(e) Conciliação do patrimônio líquido e do resultado do exercício entre a controladora e o consolidado

2.3 Apresentação de informações por segmentos

As informações por segmentos operacionais são apresentadas de modo consistente com o relatório interno fornecido para o principal tomador de decisões operacionais. O principal tomador de decisões operacionais, responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais, é o Diretor Presidente.

2.4 Conversão de moeda estrangeira

(a) Moeda funcional e moeda de apresentação

A moeda funcional e de apresentação da Companhia é o Real, definida de acordo com o CPC 02 (R2) e IAS 21.

(b) Transações e saldos

As transações em moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais oriundos da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, de ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado do exercício, exceto quando diferidos no patrimônio líquido como operações de hedge de fluxo de caixa qualificadas.

As variações cambiais sobre ativos e passivos financeiros são classificadas como “receitas financeiras” e “despesas financeiras”, respectivamente.

As alterações no valor justo dos títulos monetários em moeda estrangeira, classificados como disponíveis para venda, são separadas entre as variações cambiais do custo amortizado que são reconhecidas no resultado, e as demais variações no valor contábil do título, reconhecidas no patrimônio líquido como outros resultados abrangentes.

2010 2009 2010 2009

Controladora 10.439.099 4.978.644 1.895.309 398.491

Ações da Braskem de propriedade de controlada (48.892)

Participação de acionistas não controladores em controladas 18.079 (5.824)

Consolidado 10.408.286 4.978.644 1.889.485 398.491

(24)

(c) Controladas e controladas em conjunto no exterior

Algumas controladas, direta ou indiretamente, possuem moeda funcional diferente da Companhia, a saber: (a) Propilsur e Polimerica, sediadas na Venezuela, para as quais a moeda funcional é o Dólar Norte-americano, por tratar-se de companhia em fase de construção em que os aportes de capital e os principais fornecedores de equipamentos são baseados nessa moeda, (b) Braskem Idesa, sediada no México, para a qual a moeda funcional é o Peso Mexicano, e (c) PP Americas, sediada nos Estados Unidos, para a qual a moeda funcional é o Dólar Norte-americano.

As demonstrações financeiras destas controladas são convertidas para a moeda de apresentação da Companhia, com base nos termos apresentados no CPC 02 (R2) e no IAS 21, que estabelece, entre outros assuntos, as seguintes regras de conversão:

 Os ativos e passivos de cada balanço patrimonial apresentado são convertidos com base na taxa de câmbio de fechamento do final de cada exercício;

 O patrimônio líquido inicial de um exercício corresponde ao patrimônio líquido final do exercício anterior conforme convertido à época. As mutações do patrimônio inicial durante o exercício são convertidas pelas taxas em vigor nas respectivas datas de ocorrências; e

 As contas apresentadas nas demonstrações do resultado são convertidas com base na taxa de câmbio em vigor nas datas das transações ou, por razões práticas, por uma taxa média apurada para os exercícios, desde que a diferença entre essas taxas não seja significativa.

 Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como um componente separado no patrimônio líquido, na rubrica “ajustes de conversão de moeda estrangeira” em outros resultados abrangentes.

Quando uma operação no exterior é parcialmente alienada ou vendida, as diferenças de câmbio que foram registradas no patrimônio são reconhecidas na demonstração do resultado como parte de ganho ou perda sobre a venda.

2.5 Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários e aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, com vencimentos de até três meses, ou menos, deduzidos das utilizações de contas garantidas. São prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.

2.6 Instrumentos financeiros

Entende-se por instrumento financeiro qualquer contrato que produza um ativo financeiro para uma entidade e um passivo financeiro ou título patrimonial para uma outra entidade.

2.6.1 - Classificação

A Companhia classifica seus ativos financeiros conforme as categorias abaixo relacionadas. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração da Companhia determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial.

Referências

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