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CORREIO DA PARAÍBA (PB) CORREIO TRABALHISTA Tribunal Superior do Trabalho :27:58

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Programas nacionais têm novos gestores

O desembargador Edvaldo de Andrade e o juiz Francisco de Assis Barbosa Júnior vão atuar como gestores Regionais do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem na Paraíba.

Os magistrados foram designados pelo presidente do Tribunal do Trabalho da Paraíba (13º Região), desembargador Wolney de Macedo Cordeiro, por meio de Ato, no qual também foram designados os juízes André Wilson Avellar de Aquino e Adriano Mesquita Dantas, para atuarem como gestores do Programa Nacional de Prevenção a Acidentes do Trabalho-Trabalho Seguro.

O Ato TRT GPN° 042/2019, publicado em janeiro último, que designa os novos Gestores Regionais dos Programas Trabalho Seguro e de Combate ao Trabalho Infantil, faz cessar os efeitos dos Atos TRT GP N° 056/2017 e 182/2017.

Trabalho Seguro. A Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho é uma iniciativa do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho, em parceria com diversas instituições públicas e privadas, visando à formulação e execução de projetos e ações nacionais voltados à prevenção de acidentes de trabalho e ao fortalecimento da Política Nacional de Segurança e desse modo, o principal objetivo do programa é contribuir para a diminuição do número de acidentes de trabalho registrados no Brasil nos últimos anos.

O Programa volta-se a promover a articulação entre instituições públicas federais, estaduais e municipais e aproximar-se aos atores da sociedade civil, tais como empregados, empregadores, sindicatos,

Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs), instituições de pesquisa e ensino, promovendo a conscientização da importância do tema e contribuindo para o desenvolvimento de uma cultura de prevenção de acidentes de trabalho.

Trabalho Infantil. A Justiça do Trabalho está engajada na luta pela erradicação do trabalho infantil, buscando cumprir o compromisso assumido pelo Brasil diante da comunidade internacional, de extinguir as piores formas de trabalho infantil até 2020, e quaisquer formas até 2025.

A erradicação do trabalho infantil deve constituir propósito prioritário da humanidade. Somente quando garantido um desenvolvimento equilibrado e sadio na fase de sua formação básica, o indivíduo poderá assumir, no futuro, um lugar decente e digno na sociedade.

A Justiça do Trabalho reservam-se deveres e compromissos importantes nesse cenário. Daí a iniciativa do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho de criar a Comissão para Erradicação do Trabalho Infantil da Justiça do Trabalho, em 2012.

Atuação

Desembargador e juízes responderaão pelos programas Trabalho Seguro e Combate ao Trabalho Infantil.

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CORREIO DA PARAÍBA (PB)

CORREIO TRABALHISTA

Tribunal Superior do Trabalho

2019-03-05 06:24:32

Decisão do TRT isenta Município

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TURMA CONCLUIU QUE PREFEITURA NÃO FOI BENEFICIÁRIA DIRETA DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

"O dono da obra que contrata empresa privada, mediante licitação, para execução de uma obra, não responde solidária ou subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas contraídas pelo empreiteiro, salvo sendo o dono da obra uma empresa construtora ou incorp oradora". É o que define a Orientação

Jurisprudencial 191 do TST, mas que não se aplica ao processo 0001159-64.2017.5.13.0011 em que a Prefeitura de Quixaba é recorrente.

O município foi condenado, em primeira instância, de forma subsidiária a pagar ao trabalhador, valores relativos a títulos, salários em atraso, férias, entre outros. Inconformado, recorreu alegando que

contratou a empresa Soconstroi e Comércio LTDA., para realizar uma obra de construção, tendo tal pacto características puramente civis com natureza temporária e que não ensejam qualquer tipo de responsabilidade, seja solidária ou subsidiária, pelas obrigações trabalhistas devidas aos seus empregados.

Por obra. A prefeitura atestou que houve, na hipótese, um contrato por obra certa e não de terceirização, não podendo se aplicar ao caso o que diz o enunciado da súmula 331 do TST: "se a prestadora de serviços não efetuar o pagamento dos créditos salariais devidos ao trabalhador, a responsabilidade deve ser transferida à tomadora de serviços, responsável subsidiária". Diz que, sendo "dono da obra" não lhe pode ser imputada a responsabilidade subsidiária, pelo que pediu a reforma da sentença.

Em sua petição inicial, o trabalhador alegou que foi contratado pela empresa Soconstroi para trabalhar em benefício do município de Quixaba na função de encanador, deixando de receber, no curso do contrato, alguns títulos salariais, entre os quais, as verbas rescisórias. A empresa, que não compareceu a audiência, foi considerada revel, sendo aplicada a confissão ficta com relação à m até ria fática.

Atividades. Ao analisar o objeto do contrato, o relator do processo, desembargador Thiago de Oliveira Andrade, verificou que houve, na verdade, uma empreitada para a construção no município de Quixaba. "Embora no contrato conste o termo prestação de serviços", resta claro que a relação entre os

promovidos envolve, tão-somente, a relação de obra, que não se confunde, em absoluto, com a terceirização dos serviços, tida assim, como o contrato cujo objeto tem por finalidade a execução de atividade-fim ou atividades--meio do tomador".

Para o magistrado," incide, na hipótese, o entendimento sedimentado na Orientação Jurisprudencial 191 do TST, no sentido de que, diante da inexistência de previsão legal, o contrato de empreitada entre o dono da obra e o empreiteiro não enseja responsabilidade solidária ou subsidiária nas obrigações trabalhistas contraídas pelo empreiteiro, salvo sendo o dono da obra uma empresa construtora ou incorporadora", disse

"É verdade que ao contratar uma empresa para prestar serviços terceirizados, a Administração Pública deve ter cuidado com a escolha, contratando empresa idônea para a realização dos serviços e fiscalizar o seu cumprimento, sob pena de ser responsabilizada pela culpa", disse o relator, afirmando que essa não é a hipótese dos autos, pois envolve a contratação de uma empresa privada, mediante licitação, para execução de obra específica.

Responsabilidade Solidária. Segundo o magistrado, o ente público não foi beneficiário direto da prestação dos serviços do reclamante, uma vez que contratou uma empresa para construção, sendo essa, a executora da obra. "Diante do exposto, considerando que o recorrente configura-se como dono

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O voto foi acompanhado pela Segunda Turma de Julgamento do TRT. Idoneidade

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CORREIO DA PARAÍBA (PB)

CORREIO TRABALHISTA

Tribunal Superior do Trabalho

2019-03-05 06:21:36

FRASE

Não há como fazer incidir a Súmula 331 do TST, por não se tratar de terceirização. Thiago Andrade. Desembargador do TRT-PB.

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Empresa deve devolver descontos feitos sem autorização de trabalhadora

Por não ter autorização, uma empresa foi condenada a devolver a uma ex-empregada os valores que descontava do seu salário para custear um seguro de vida. A decisão é da 7ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região.

5 de março de 2019, 8h11

De acordo com o processo, a trabalhadora atuou como vendedora da empresa e teve valores descontados para o pagamento do seguro de vida durante todo o seu contrato de trabalho.

Ao analisar o processo, a juíza Ana Carolina Crespo, da 3ª Vara do Trabalho de Pelotas, explicou que podem ser válidos os descontos que impliquem em benefícios ao trabalhador ou a seus dependentes, como o seguro de vida, mas ressaltou que isso depende da autorização do próprio trabalhador, o que não foi demonstrado no caso.

Além disso, a juíza observou que as testemunhas ouvidas comprovaram que o pagamento do seguro de vida era obrigatório para os empregados desde a admissão na empresa. Na sentença, a juíza julgou que os descontos foram ilegais e decidiu que os valores deveriam ser devolvidos para a ex-empregada. A empresa recorreu argumentando que os descontos foram legítimos porque iriam se reverter em favor da própria trabalhadora. Contudo, os desembargadores da 7ª Turma mantiveram o entendimento da juíza do primeiro grau e decidiram que a prática foi ilegal devido à ausência de autorização expressa. A relatora do acórdão, desembargadora Denise Pacheco, afirmou que os descontos contrariam o artigo 462 da CLT, que proíbe o desconto nos salários do empregado, exceto quando resultar de

adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo. A desembargadora também avaliou que a prática da empresa contrariou o entendimento firmado na súmula 342 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que ao analisar a possibilidade desse tipo de desconto observa que é necessária "a autorização prévia e por escrito do empregado".

Com esses fundamentos, o acórdão manteve a condenação e determinou que a empresa devolva à trabalhadora os valores descontados. Também participaram do julgamento os desembargadores João Pedro Silvestrin e Wilson Carvalho Dias. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRT-4.

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JORNAL O GLOBO (RJ)

CAPA

CAPAS

2019-03-05 06:52:43

(7)
(8)

CORREIO BRAZILIENSE (DF)

CAPA

CAPAS

2019-03-05 06:51:32

Referências

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