Riscobiologico.org
Dra Cristiane Rapparini
São Paulo – SP – Setembro 2011
IV Seminário Hospitais Saudáveis – SHS
Dispositivos de Segurança
Avanços e dificuldades
Avanços e dificuldades na implementação dos dispositivos
de segurança e sua importância na prevenção dos acidentes
Disclosure
(CFM nº1.595/00 de 18/5/2000 e ANVISA nº120/2000 de 30/11/2000)
Projeto Riscobiologico.org
O Projeto Riscobiologico.org participa de eventos promovidos por empresas (BD, BBraun, Biodina, AstraZeneca, etc.) e recebe patrocínio da BD. Os recursos
recebidos pelo Projeto são integralmente revertidos para o próprio Projeto, não havendo pagamentos aos palestrantes.
A inclusão de fotos de produtos de diferentes empresas nesta apresentação tem o objetivo educativo de mostrar exemplos de produtos disponíveis no mercado e não significa que sejam endossados pelo Projeto Riscobiologico.org.
Rede de participação voluntária
“O cenário da acidentalidade no Brasil
aponta números muito preocupantes:
em média são 43 trabalhadores/dia que não
mais retornaram ao trabalho devido a
“O custo Brasil com os eventos decorrentes dos riscos
ambientais do trabalho é da ordem de
R$ 56,8 bilhões
, sendo que
R$ 14,2 bilhões representa a
despesa direta da Previdência Social
com pagamento de
benefícios acidentários e aposentadorias especiais.
O restante (cerca de R$
42,6 bilhões
) é o somatório de
despesas com
reabilitação física
(assistência e tratamentos
médicos),
reabilitação profissional e o custo indireto das
conseqüências
, entre outros.”
2007
659.523
2008 755.980
2009 723.452
Saúde/serviços sociais Construção Metalurgia Agropecuária 2007 47.768 (7,2%) 37.394 15.089 28.893 2008 53.669 (7,1%) 52.830 14.980 29.710 2009 57.606 (8,0%) 54.142 9.984 27.750
TRANSMISSÃO
Oral-fecal
Via respiratória (gotículas ou aérea)
Por contato
Por via sangüínea
HIV
Hepatite B
Hepatite C
(60 diferentes agentes infecciosos)
Published case reports were found for a total of 60 pathogens or species: 26 viruses, 18 bacteria/rickettsia, 13 parasites, and 3 yeasts.
OMS – 2 a 3 milhões de acidentes percutâneos com agulhas
contaminadas por material biológico / ano
2.000.000 exposição HBV, 900.000 HCV, 170.000 HIV
OMS (2000)
66.000 HBV
16.000 HCV
1.000 HIV
OMS (2000)
1.000 HIV
Carga de Doenças: No estimado de trabalhadores Prev da infecção na população Ocorrência de acidentesRisco de transmissão
Profilaxias pós-exposição
World Health Organization, 2002 Prüss-Üstün et al., 2003
Sistemas de Vigilância
106 casos comprovados
238 casos prováveis
Em 30 anos de epidemia
OMS (2000)
1.000 HIV
Carga de Doenças: No estimado de trabalhadores Prev da infecção na população Ocorrência de acidentesRisco de transmissão
Profilaxias pós-exposição
World Health Organization, 2002 Prüss-Üstün et al., 2003
Sistemas de Vigilância
106 casos comprovados
238 casos prováveis
Em 30 anos de epidemia
HPA CfI et al. 03/2005 Ed; 1-39
No Data = No Problem
No Data = No Problem
Janine Jagger International Healthcare Worker Safety Center University of Virginia
HIV Ocupacional
106 casos comprovados 238 casos prováveis Brasil 2 casos EUA 57 casos 139 casos França 13 casos 31 casos Espanha 5 casos 0 casos Itália 5 casos Alemanha 5 casos 33 casos Bélgica 0 casos 3 casos Reino Unido 5 casos 14 casos Dinamarca 0 casos 1 caso Suiça 2 casos 1 caso Holanda 0 casos 2 casos Austrália 6 casos 0 casos África 5 casos 1 casos Canada 1 casos 2 casos Argentina 1 caso 0 casos México 0 casos 9 casos Israel 0 casos 1 caso Trinidade & Tobago 0 casos 1 caso 57 casos 140 casosHIV Ocupacional
106 casos comprovados 238 casos prováveis Brasil 2 casos EUA 57 casos 139 casos França 13 casos 31 casos Espanha 5 casos 0 casos Itália 5 casos Alemanha 5 casos 33 casos Bélgica 0 casos 3 casos Reino Unido 5 casos 14 casos Dinamarca 0 casos 1 caso Suiça 2 casos 1 caso Holanda 0 casos 2 casos Austrália 6 casos 0 casos África 5 casos 1 casos Canada 1 casos 2 casos Argentina 1 caso 0 casos México 0 casos 9 casos Israel 0 casos 1 caso Trinidade & Tobago 0 casos 1 caso 57 casos 140 casosHIV Ocupacional
106 casos comprovados 238 casos prováveis Brasil 2 casos EUA 57 casos 139 casos França 13 casos 31 casos Espanha 5 casos 0 casos Itália 5 casos Alemanha 5 casos 33 casos Bélgica 0 casos 3 casos Reino Unido 5 casos 14 casos Dinamarca 0 casos 1 caso Suiça 2 casos 1 caso Holanda 0 casos 2 casos Austrália 6 casos 0 casos África 5 casos 1 casos Canada 1 casos 2 casos Argentina 1 caso 0 casos México 0 casos 9 casos Israel 0 casos 1 caso Trinidade & Tobago 0 casos 1 caso 57 casos 140 casosDistribuição percentual dos casos de hepatite B segundo provável fonte/mecanismo de infecção por ano de
Distribuição percentual dos casos de hepatite C segundo provável fonte/mecanismo de infecção
Acidentes notificados: Vacinação x Ocupação
Município do Rio de Janeiro – 1997 a 2007*.
Acidentes notificados: Vacinação x Ocupação
Município do Rio de Janeiro – 1997 a 2007*.
C ENF 0% HIG/LIMPEZA < 45% LABORAT < 70%
SO PARA HEPATITE B
jan/98 - RS, 26 anos, fem,
equipe de limpeza,
manuseio de lixo, fonte desconhecida, fez
ARV, sem informação sobre vacinação para
hepatite B
SO PARA HEPATITES B e C
mar/98 - AAC, 22 anos, fem,
equipe de limpeza
,
manuseio de lixo, fonte desconhecida, não fez
ARV, não vacinada para hepatite B
Hepatite C aguda – SP
Hepatite C aguda em profissional de saúde exposto a sangue de paciente portadora de cirrose hepática por HCV
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SÃO PAULO
ESF, 43 anos, masculino, casado, auxiliar de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva, procedente de São José do Rio Preto
Sofreu acidente perfurocortante com agulha oca de paciente-fonte portadora de cirrose hepática pelo HCV (classificação C de Child-Pugh), internada por
descompensação com ascite e síndrome hepato-renal
SMS-RJ – Janeiro 1997
SINABIO – CRT/SES-SP – 1999
PSBio – Projeto Riscobiologico.org – 2002 Repat – EERP/USP – 2003
Portaria MS 777/2004 – SINAN-NET
Norma Regulamentadora – NR-32 – 2005
Protocolo de exp a material biológico – SAS/MS - 2006
Art. 1º Regulamentar a notificação compulsória de
agravos à saúde do trabalhador - acidentes e doenças relacionados ao trabalho - em rede de serviços sentinela específica.
§ 1° São agravos de notificação compulsória,
para efeitos desta portaria:
Acidente com Exposição a Material Biológico
Portaria MS nº 777 de 28/04/2004
NOVO: Revogou 777/2004 - Portaria Nº 104, 25/01/2011
Acidentes com materiais biológicos, por ano, segundo
regiões do Brasil, 2006 a outubro de 2010.
Região 2006 2007 2008 2009 2010 Total Norte 0 408 632 810 624 2.474 Nordeste 0 888 2.348 3.425 2.567 9.228 Sudeste 345 11.274 14.049 17.882 11.817 55.367 Sul 310 2.200 3.765 4.047 3.294 13.616 Centro - Oeste 14 449 813 1.652 1.761 4.689 Total 669 15.219 21.607 27.816 20.063 85.374
SINABIO – Sistema de Notificação de Acidentes Biológicos
em Profissionais da Saúde
1999 até 2006 –
14.096
acidentes
Com a implantação do SINAN no período de janeiro de
2007 a junho de 2010 foram notificados
33.856
acidentes.
Notificações ↑ 140%
Municípios notificantes ↑ 100%
Acidentes de Trabalho com Material Biológico
Estado de São Paulo, 2011.
Apresentado por Manoela Souza Costa: Rio de Janeiro, novembro de 2010.
QUEM ?
COMO ?
QUANDO ?
OBJETO ?
16%
Apresentado por Manoela Souza Costa: Rio de Janeiro, novembro de 2010.
6,7%
Apresentado por Manoela Souza Costa: Rio de Janeiro, novembro de 2010.
15,3%
Coleta de sangue
26,6%
Descarte
Acidentes notificados: Categoria ocupacional.
Município do Rio de Janeiro – 1997 a 2007*.
ENFERMAGEM NIVEL MEDIO 38% MEDICO 17% ESTAGIARIO OU ESTUDANTE 14% EQUIPE DE LIMPEZA 13% ENFERMEIRO 6% AREA DE LABORATORIO 5% OUTRA 4% ODONTOLOGO 3%
Acidentes notificados: Categoria ocupacional.
Município do Rio de Janeiro – 1997 a 2007*.
ENFERMAGEM NIVEL MEDIO 38% MEDICO 17% ESTAGIARIO OU ESTUDANTE 14% EQUIPE DE LIMPEZA 13% ENFERMEIRO 6% AREA DE LABORATORIO 5% OUTRA 4% ODONTOLOGO 3%
Punção venosa percutânea 372 6,7 Acesso IV - venoso periférico 693 12,5
Injeção intramuscular 232 4,2
Injeção SC, ID ou testes cutâneos 496 9,1
Sutura 323 5,8
Cirurgias em geral, inclui partos/exclui sutura 329 5,9 Punção digital (ex. glicemia capilar) 733 13,2
Punção venosa percutânea 372 6,7 Acesso IV - venoso periférico 693 12,5
Injeção intramuscular 232 4,2
Injeção SC, ID ou testes cutâneos 496 9,1
Sutura 323 5,8
Cirurgias em geral, inclui partos/exclui sutura 329 5,9 Punção digital (ex. glicemia capilar) 733 13,2
Acidentes percutâneos
Acidentes de Trabalho com Material Biológico
Estado de São Paulo, 2011.
Aux Tec Enf 52,0% Estudantes 6,3%
Médicos 10,8% Auxiliares de limpeza 5,7% Enfermeiros 6,7% Coletor de lixo 1,8%
Acidentes de Trabalho com Material Biológico
Estado de São Paulo, 2011.
Aux Tec Enf 52,0% Estudantes 6,3%
Médicos 10,8% Auxiliares de limpeza 5,7% Enfermeiros 6,7% Coletor de lixo 1,8%
Acidentes de Trabalho com Material Biológico
Estado de São Paulo, 2011.
Acidentes de Trabalho com Material Biológico
Estado de São Paulo, 2011.
Acidentes de Trabalho com Material Biológico
Município de São Paulo, 2005-2009.
Acidentes de Trabalho com Material Biológico
Município de São Paulo, 2005-2009.
Acidentes de Trabalho com Material Biológico
Município de São Paulo, 2005-2009.
Acidentes de Trabalho com Material Biológico
Município de São Paulo, 2005-2009.
59,1% 5,1%
Hospital municipal indenizará faxineira
a vítima de acidente biológico
“Na Justiça do Trabalho de Minas é possível observar a
grande incidência de ações trabalhistas envolvendo
empregados vítimas de acidentes biológicos.
A faxineira foi vítima de acidente de trabalho em duas
ocasiões, decorrente de perfurações por agulhas contendo
material contaminado. Os acidentes ocorreram no hospital
público onde a trabalhadora prestava serviços e lhe
Hospital municipal indenizará faxineira
a vítima de acidente biológico
“Isso porque, durante longo período, ela teve que se
submeter a uma bateria de exames laboratoriais para
detectar uma possível contaminação com o vírus da Aids e
outras doenças, fato que despertou na faxineira um
sentimento de angústia.
Diante desse quadro, a magistrada decidiu que o
hospital
reclamado e a empresa prestadora de serviços devem
responder
pelos transtornos causados à trabalhadora.”
no passado (2010), o gari de Campo Grande (MS), OSC, se iu quando recolhia lixo no HGEK. Ele conta que no meio dos íduos comuns do hospital particular havia seringas usadas. o que eu bati a mão, eu já senti. Na hora que eu tirei a luva,
vi o furo saindo sangue”, lembrou o gari. Depois do ferimento, gari fez exames. O resultado: ele tinha hepatite B e sífilis. O
ri pede na Justiça que o hospital pague uma indenização de ase R$ 1,7 milhão.”
Auxiliar de limpeza contrai vírus HIV
por omissão de hospital
“Hospital de Porto Alegre foi condenado a pagar uma reparação moral de R$ 350 mil a uma auxiliar de limpeza, que se contaminou pelo vírus do HIV, a partir de um acidente perfunctório - ocorrido em 19 de dezembro de 2001 - ocasionado por seringa e agulha
descartadas irregularmente num saco plástico deixado num "balde branco" que continha lixo comum que a trabalhadora recolhera. A decisão é da 8ª Turma do TRT-4.
Auxiliar de limpeza contrai vírus HIV
por omissão de hospital
“Hospital de Porto Alegre foi condenado a pagar uma reparação moral de R$ 350 mil a uma auxiliar de limpeza, que se contaminou pelo vírus do HIV, a partir de um acidente perfunctório - ocorrido em 19 de dezembro de 2001 - ocasionado por seringa e agulha
descartadas irregularmente num saco plástico deixado num "balde branco" que continha lixo comum que a trabalhadora recolhera. A decisão é da 8ª Turma do TRT-4.
Os exames imediatos comprovaram que ela não era
portadora do referido vírus no momento do acidente, vindo a apresentar os marcadores virais posteriormente e contaminar
Auxiliar de limpeza contrai vírus HIV
por omissão de hospital
“Sentença proferida na 30ª Vara do Trabalho de Porto Alegre reconheceu o nexo causal entre a contaminação pelo HIV e o acidente sofrido, com a condenação da CELSP (mantenedora do hospital) a pagar reparação por danos morais no valor de R$ 350 mil.
A magistrada Maria Telesca concluiu que o acidente foi
"consequência da conduta praticada e eventual omissão da empregadora em atender às regras de segurança no trabalho, inclusive na fiscalização do uso dos equipamentos de proteção por ela entregues ao trabalhador, ou mesmo diante da ausência de treinamento específico à reclamante para lidar com tais situações".”
Risco of infecção
Impacto emocional
Custos médicos
Custos pessoais
Aspectos legais
Profissional da equipe de enfermagem
São Paulo
Exposição a fonte sabidamente HIV+
Suicídio
A FACE HUMANA
DOS NÚMEROS...
“Morrer em 10 anos” x “Tornar-se
parte da
solução”
“Se fosse possível, mudaria tudo o que
aconteceu ?”
HIV + HCV Ocupacional
Lisa Black
e Needlestick Safety and Prevention Act
November 6, 2000
Ministério Público do Trabalho
Às catorze horas do dia seis do mês de março de dois mil e um, na Procuradoria Regional do Trabalho da 15ª Região, com
sede na Avenida Marechal Carmona, 686, Vila João Jorge, Campinas/SP, ...
A presente audiência tem como objetivo discutir a possibilidade de conciliação nos autos judiciais...
Para pôr fim ao presente processo 2198/2000, em trâmite pela 8ª Vara do Trabalho de Campinas, a Universidade se compromete a cumprir as obrigações abaixo assumidas, nos prazos assinalados...
NQUÉRITO CIVIL PÚBLICO MPT-08145-06/00 NTERESSADO: PRT-15ª REGIÃO
OBJETO: MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO
Ministério Público do Trabalho
No prazo de um ano: Elaborar e implementar PPRA Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais, na forma da NR9, incluindo avaliação e implementação de medidas relativas à ergonomia e riscos mecânicos, com cronograma contemplando o estabelecimento de prioridades, metas de avaliação, controle dos riscos ambientais e respectivos prazos de
implementação, priorizando medidas de proteção coletiva (proteção de máquinas, sistemas locais de ventilação exaustora, enclausuramento de fontes de ruído, medidas de engenharia para proteção contra ocorrências de acidentes com materiais perfurantes e/ou cortantes contaminados com
material biológico e de proteção contra projeção de fluídos biológicos contaminados), com laudo ambiental quantitativo e qualitativo (agentes
Eliminação do risco
Ex. Evitar injeções desnecessárias, trocar via de administração de medicamentos, etc.
Medidas de engenharia
Ex. Artigos com dispositivos de segurança, etc.
Medidas administrativas
Ex. Comitês de Prevenção de Acidentes, Plano de Controle, Alocação de recursos, etc.
Mudanças nas práticas de trabalho
Ex. Não reencapar agulhas, coletor próximo do local do procedimento, etc.
Equipamentos de proteção individual
Ex. Luvas, óculos, capotes, máscaras, etc.
Most effective
Least effective
Nomenclature
Safety devices (SD)
Safety-engeneered devices (SED)
Needle safety devices (NSD)
Needle protection devices (NPD)
The impact of U.S. policies to protect
HCWs from bloodborne pathogens
The impact of U.S. policies to protect
HCWs from bloodborne pathogens
Coleta de Sangue
- 59% Escalpe- 23% Cateter IV - 53% Seringas
- 22%
The impact of U.S. policies to protect
HCWs from bloodborne pathogens
Increase in Sharps Injuries in Surgical Settings
Versus Nonsurgical Settings after Passage of
Needlestick Legislation
Injury rates in surgical versus nonsurgical hospital settings in the United States before and after the Needlestick Safety and Prevention Act of 2000. Data are from the Exposure Prevention Information Network (EPINet), International Healthcare Worker Safety Center, University of Virginia Health System. *Ratio of injury rates: 0.68 (95% CI 0.66 to 0.71); p 0.0001. **Ratio of injury rates: 1.065 (95% CI 1.013 to 1.119); p 0.05. Cirurgias 6,5% Não cirúrgicos 31,6%
arison of SED use and NSIs rates between the 1990 and
2000 surveys by at-risk procedure
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
Portaria MTE n.° 939, de 18 de novembro de 2008
(DOU de 19/11/08 – Seção 1 – pág. 238)
Os empregadores devem promover a substituição dos
materiais perfurocortantes por outros com dispositivo de
segurança no prazo máximo de vinte e quatro meses a partir da data de publicação desta Portaria.
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
Portaria MTE n.° 939, de 18 de novembro de 2008(DOU de 19/11/08 – Seção 1 – pág. 238)
Os empregadores devem promover a substituição dos
materiais perfurocortantes por outros com dispositivo de
segurança no prazo máximo de vinte e quatro meses a partir da data de publicação desta Portaria.
Portaria MTE n.° 1.748, de 30 de agosto de 2011 (DOU de 31/08/11 – Seção 1 – pág. 143)
O empregador deve elaborar e implantar o Plano de
Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais
Portaria MTE n.° 1.748, de 30 de agosto de 2011
(DOU de 31/08/11 – Seção 1 – pág. 143)
Art. 1º O subitem 32.2.4.16 da Norma Regulamentadora n.º 32 passa a vigorar com a seguinte redação:
“32.2.4.16 O empregador deve elaborar e implementar
Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfurocortantes, conforme as diretrizes... no Anexo III...
32.2.4.16.1 As empresas que produzem ou comercializam materiais perfurocortantes devem disponibilizar, para os trabalhadores dos serviços de saúde, capacitação sobre a correta utilização do dispositivo de segurança”.
PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE ACIDENTES COM
MATERIAIS PERFUROCORTANTES
1.3 Materiais perfurocortantes são aqueles utilizados na assistência à saúde que têm ponta ou gume, ou
que possam perfurar ou cortar.
Portaria MTE n.° 1.748, de 30 de agosto de 2011
(DOU de 31/08/11 – Seção 1 – pág. 143)
PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE ACIDENTES COM
MATERIAIS PERFUROCORTANTES
1.4 O dispositivo de segurança é um item integrado a um conjunto do qual faça parte o elemento perfurocortante ou uma tecnologia capaz de reduzir o risco de acidente, seja qual for o mecanismo de ativação do mesmo.
Portaria MTE n.° 1.748, de 30 de agosto de 2011
(DOU de 31/08/11 – Seção 1 – pág. 143)
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
Portaria MTE n.° 1.748, de 30 de agosto de 2011
(DOU de 31/08/11 – Seção 1 – pág. 143)
Medidas de controle para a prevenção de acidentes
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
Portaria MTE n.° 1.748, de 30 de agosto de 2011
(DOU de 31/08/11 – Seção 1 – pág. 143)
a) substituir o uso de agulhas e outros perfurocortantes
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
Portaria MTE n.° 1.748, de 30 de agosto de 2011
(DOU de 31/08/11 – Seção 1 – pág. 143)
a) substituir o uso de agulhas e outros perfurocortantes
quando for tecnicamente possível;
b) adotar controles de engenharia no ambiente (por exemplo,
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
Portaria MTE n.° 1.748, de 30 de agosto de 2011
(DOU de 31/08/11 – Seção 1 – pág. 143)
a) substituir o uso de agulhas e outros perfurocortantes
quando for tecnicamente possível;
b) adotar controles de engenharia no ambiente (por exemplo,
coletores de descarte);
c) adotar o uso de material perfurocortante com dispositivo
de segurança, quando existente, disponível e tecnicamente possível; e
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
Portaria MTE n.° 1.748, de 30 de agosto de 2011
(DOU de 31/08/11 – Seção 1 – pág. 143)
a) substituir o uso de agulhas e outros perfurocortantes
quando for tecnicamente possível;
b) adotar controles de engenharia no ambiente (por exemplo,
coletores de descarte);
c) adotar o uso de material perfurocortante com dispositivo
de segurança, quando existente, disponível e tecnicamente possível; e
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
Portaria MTE n.° 939, de 18 de novembro de 2008
(DOU de 19/11/08 – Seção 1 – pág. 238)
Os empregadores devem promover a substituição dos
materiais perfurocortantes por outros com dispositivo de
segurança no prazo máximo de vinte e quatro meses a partir da data de publicação desta Portaria.
Portaria MTE n.° 1.748, de 30 de agosto de 2011
(DOU de 31/08/11 – Seção 1 – pág. 143)
O empregador deve elaborar e implantar o Plano de
Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais
A nova portaria (MTE 1748/2011):
(1) mantém a obrigatoriedade dos dispositivos de
segurança, mas com alguns
condicionantes
(eles
existirem, estarem disponíveis no mercado ou
serem tecnicamente viáveis)
(2) torna obrigatória a implantação do
plano de
prevenção
, que antes não era exigido.
Plano de prevenção de riscos de acidentes
com materiais perfurocortantes
Portaria MTE n.° 1.748, de 30 de agosto de 2011
Comissão gestora multidisciplinar
Análise dos acidentes ocorridos e das situações de risco Estabelecimento de prioridades
Medidas de controle para a prevenção de acidentes
Seleção dos perfurocortantes com dispositivo de segurança Capacitação dos trabalhadores
Cronograma de implementação Monitoramento do plano
Multidisciplinar
Avaliação inicial
Prioridade – Cenários
Processo contínuo de revisão
ANTES DURANTE DEPOIS
Plano de prevenção de riscos de acidentes
com materiais perfurocortantes
Portaria MTE n.° 1.748, de 30 de agosto de 2011
Comissão gestora multidisciplinar
empregador deve constituir uma comissão gestora
multidisciplinar, que tem como objetivo reduzir os riscos de acidentes com materiais perfurocortantes
elaboração, implementação e atualização de plano de
prevenção
Membros: empregador/direção, SESMT (NR4), CIPA (NR5),
Plano de prevenção de riscos de acidentes
com materiais perfurocortantes
Portaria MTE n.° 1.748, de 30 de agosto de 2011
Incident Management
- Incidents, accidents, calamities, near misses
- Direct corrective actions: first aid, decontamination - Reporting & [trend] analysis
Preventive measures
1 serious accident 30 first aids
100 incidents
600 unsafe situations (near misses) 2000 active search for deviations
Plano de prevenção de riscos de acidentes
com materiais perfurocortantes
Portaria MTE n.° 1.748, de 30 de agosto de 2011
Estabelecimento de prioridades
acidentes com maior probabilidade de transmissão de
patógenos veiculados pelo sangue
frequência de ocorrência de acidentes com um
perfurocortante específico
procedimentos de limpeza, descontaminação ou descarte que
contribuem para uma elevada ocorrência de acidentes
número de trabalhadores expostos às situações de risco de
Fatores de Risco – HIV após exposição
Fator de risco Razão de chances (OR)* IC 95%
Lesão profunda 16.1 6.1 - 44.6
Sangue visível no dispositivo 5.2 1.8 - 17.7
Procedimento com 5.1 1.9 - 14.8
agulha previamente em veia ou artéria do paciente
Doença terminal no 6.4 2.2 - 18.9
paciente-fonte
Plano de prevenção de riscos de acidentes
com materiais perfurocortantes
Portaria MTE n.° 1.748, de 30 de agosto de 2011
Seleção dos dispositivos de segurança
definição dos materiais perfurocortantes prioritários para
substituição
definição de critérios para a seleção e obtenção de produtos
para a avaliação
planejamento dos testes para substituição em áreas
selecionadas no serviço de saúde
análise do desempenho da substituição do produto a partir
Plano de prevenção de riscos de acidentes
com materiais perfurocortantes
Portaria MTE n.° 1.748, de 30 de agosto de 2011
Capacitação dos trabalhadores
Na implementação do plano, os trabalhadores devem ser
capacitados antes da adoção de qualquer medida de controle e de forma continuada para a prevenção de acidentes com perfurocortantes.
A capacitação deve ser comprovada por meio de documentos
que informem a data, o horário, a carga horária, o conteúdo ministrado, o nome e a formação ou capacitação profissional do instrutor e dos trabalhadores envolvidos.
Plano de prevenção de riscos de acidentes
com materiais perfurocortantes
Portaria MTE n.° 1.748, de 30 de agosto de 2011
Avaliação da eficácia do plano
O plano deve ser avaliado a cada ano, no mínimo
sempre que se produza uma mudança nas condições
de trabalho
quando a análise das situações de risco e dos
DIFICULDADES
-
Má qualidade dos materiais testados;
-Treinamento de todos os funcionários;
-
Poucas opções de substituição de materiais;
-Repasse dos custos às fontes pagadoras.
Workbook for Designing,
Implementing, and Evaluating a
Sharps Injury Prevention Program
It takes a team to
eliminate
sharps injuries.
www.riscobiologico.org
www.fundacentro.gov.br
Lisa Black – Apresentação – Univ Virginia – Nov 2011