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PRÊMIO NESTLÉ DE VALOR COMPARTILHADO.

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Academic year: 2021

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PRÊMIO NESTLÉ DE VALOR COMPARTILHADO.

TOMÉ-AÇU - PARÁ

OUTUBRO – 2017

1

. CATEGORIA

Desenvolvimento Rural

2. TITULO

“Agroflorestal Sustentável + Saneamento Básico”: Projeto socioambiental de geração de renda para vida saudável no bioma Amazônico.

ANEXOS DO PROJETO SOCIOAMBIENTAL:

1- HISTÓRICO DA COLONIZAÇÃO AGRÍCOLA EM TOMÉ-AÇU, PARÁ/BRASIL.

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ANEXO II- ERA DO “DIAMANTE NEGRO” EM TOMÉ-AÇU, PARÁ.

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ANEXO IV- DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA AGROFLORESTAL EM TOMÉ-AÇU, PARÁ. (DÉCADA DE 70)

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ANEXO V- PRIMEIRA AGROINDÚSTRIA DE POLPAS DE FRUTAS TROPICAIS DE TOMÉ-AÇU, PARÁ.

Pasteurização Controle de Qualidade Processamento

VI- INTEGRAÇÃO SÓCIO-CULTURAL, EDUCATIVAS E DESPORTIVAS DE TOMÉ-AÇU, PARÁ.

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2 – ATUAÇÕES PIONEIRAS DO PROJETO SOCIOAMBIETAL AGROFLORESTAL

ANEXO VII- COMUNIDADES DA AMAZÔNIA BRASILEIRA E BOLIVIANA (2001-2016).

ANEXO VIII- APRESENTAÇÃO DO PROJETO AGROFLORESTAL NA ONO-FAO DE GANA, ÁFRICA, 2016.

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ANEXO IX- COMUNIDADES DA REGIÃO DE ASHANTI GANA, ÁFRICA, 2016

ANEXO X - INTERCÂMBIO DA COMITIVA DE GANA AOS PROJETOS AGROFLORESTAIS NO PARÁ, BRASIL

(SANTA BÁRBARA, IGARAPÉ-AÇU, TOMÉ-AÇU-2017).

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3 - PROJETO “AGROFLORESTAL SUSTENTÁVEL + SANEAMENTO BÁSICO”, 2017

O projeto socioambiental pioneiro realizado nas comunidades, localizadas em regiões no Estado do Pará, Amapá, Amazonas, países como a Bolívia e a África, e o projeto “Agroflorestal Sustentável + Saneamento Básico”, tem o objetivo de atuar em novas comunidades com todas as tecnologias agroflorestais e de saneamento básico. Nas comunidades beneficiadas pelo projeto pioneiro, vai se implantar ações de saneamento básico, e assim contribuir na solução de uma das maiores carências da zona rural. O Saneamento Básico construído a partir da reutilização de pneus de baixo custo, essencial matéria prima de alta durabilidade, para construção de sanitários ecológicos através de duas tecnologias de saneamento descritas nos anexos XI e XII:

ANEXO XI -

SANITÁRIO ECOLÓGICO SECO

. Câmara de compostagem - Produção de adubo orgânico

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Sanitário Ecológico Seco, técnica de saneamento que não utiliza água para remover os dejetos, estes ficam armazenados em uma câmara onde passam por um processo biológico de compostagem e o produto final pode ser utilizado como adubo (SÁ, 2011). Os principais benefícios desta tecnologia estão caracterizados por não utilizar sistemas hídricos sanitários, não contaminar nem desperdiçar água, resultando na transformação dos dejetos em adubo orgânico. Os resíduos são utilizados como nutrientes e não há uso de água para diluir nem transportar os dejetos, assim não contaminando o solo, subsolo e nem os cursos de água (TEIXEIRA e MOTTA, 2008). A tecnologia do Sanitário Ecológico Seco, já é consagrada em diversos países do mundo como os Estados Unidos, Canadá, Suécia, Noruega, Nova Zelândia, Inglaterra e Austrália, que utilizam processos de sanitização dos dejetos humanos de forma reduzida, ou totalmente sem o uso de água para o transporte, armazenamento e tratamento destes resíduos (ALVES, 2009). Esta alternativa respeita o ciclo natural dos elementos, contribui para a redução do consumo de água, e evita a contaminação desta por dejetos humanos (SÁ, 2011). A implantação de Sanitário Ecológico Seco em áreas onde não existe coleta de esgoto, principalmente zonas rurais, se apresenta como uma alternativa simples, de baixo custo e que não agride o meio ambiente. Pode ser construído de forma simples adaptado para as comunidades de terra firme ou zonas rurais de alagadas temporárias da Amazônia. A construção segue as dimensões de 2m de largura e 2,5m de comprimento, paredes de madeira, coberto de telhas, palhas ou plástico resistente e piso cimentado. No centro da construção abre-se um fosso maior que o diâmetro de um pneu de caminhão, com a profundidade para acomodar três pneus abaixo do nível do solo para formação da câmara de compostagem, deixando sobre os pneus de caminhão, dois pneus pequenos acima do nível do piso nas áreas de terra firme. Finalizando os pneus devem ficar na posição horizontal, colados um sobre o outro, com fundo impermeabilizado, para evitar o contato dos dejetos humanos no lençol freático, e na borda do pneu, para conforto do usuário, deve ser acoplado um assento de sanitário. O modelo acima pode ser construído em zonas com alagamentos temporários, porém com a câmara de compostagem suspensa. O Sanitário Ecológico Seco, quando utilizado para as necessidades fisiológicas, logo depois deve ser depositado sobre os dejetos, 100 gramas de cinzas ou carvão triturado, que neutraliza os odores e funciona como descarga seca, sem utilizar de água. A compostagem, que segundo Kiehl (1985), é um processo biológico de transformação de matéria orgânica crua em húmus, que devido atingir altas

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temperaturas, assegura a destruição de patógenos podendo ser utilizada na fertilização principalmente em plantas frutíferas e florestais.

ANEXO XII- SANITÁTRIO ECOLÓGICO TANQUE EVAPOTRANSPIRAÇÃO.

Sanitário Ecológico Tanque Evapotranspiração, implantação é indicado para áreas com abastecimento de água, trata-se de um sistema conhecida popularmente como “fossa de bananeiras”, para tratamento de água negra da descarga de sanitários convencionais. Os resíduos humanos passam numa fossa impermeabilizada com estrutura de pneus reutilizados e a água que sai rica em nutrientes, é absorvida pelas raízes das plantas (Vieira, 2010). A evapotranspiração das plantas completa o ciclo limpeza da agua, sem gerar poluição do solo, das águas superficiais e lençol freático. A implantação do Tanque de evapotranspiração pode ser realizada através de escavação de um fosso de metro de profundidade, considerando-se dois metros quadrados por pessoa, com as paredes e o fundo impermeabilizados por uma manta de geomembrana. No centro do fosso alinhar os pneus verticalmente, preenchendo-se os espaços com restos de construção, para decantação dos resíduos sólidos e a movimentação dos líquidos de fermentação anaeróbica. Sobre a camada dos pneus, cobrir com camada grossa e fina de carvão e brita respectivamente, mais uma camada de areia e sobre a mesma, uma camada de terra vegetal rica em matéria orgânica para desenvolvimento do sistema radicular das culturas, primordial no processo da evapotranspiração e reciclagem da

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água. A tecnologia do Sanitário Ecológico Tanque Evapotranspiração, foi idealizada pelo americano Watson e adaptada as nossas realidade por permacultores brasileiros, reutilizando pneus na construção de fossas sépticas.

JUSTIFICATIVA

A divulgação do projeto Agroflorestal Sustentável + Saneamento Básico no prêmio Nestlé de valor compartilhado 2017, tem o propósito de afirmar que estabelecer um sistema produtivo eficaz não é suficiente, mas sim complementar o elo de uma vida equilibrada e saudável. O saneamento básico nas comunidades promoverá bem estar coletivo de Saúde, devido redução das doenças transmitidas pela água, responsáveis pelo aumento da taxa de mortalidade infantil, afetando as comunidades rurais e segundo o Censo 2010, 25% de sua população vivem em extrema pobreza. A situação de esgotamento sanitário no Brasil é crítica, segundo o PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios/2014, apenas 5,1% dos domicílios estão ligados á rede de esgotos e 2,7% utilizam fossas sépticas adequadas. Os demais domicílios 68,7% depositam os dejetos em fossas rudimentares ou lançam sobre o solo a céu aberto ou diretamente em cursos de águas, contaminado rios e lençol freático. O saneamento básico atua na proteção dos recursos hídricos, contribui no controle do mosquito Aedes aegypti, causador de epidemias da Dengue, Chikungunya e Zika vírus, devido redução de pneus descartados nas Cidades beneficiando as populações rurais da Amazônia.

LITERATURA CONSULTADA:

- AMATUZI, B., BOTEGO, J. & CELANTE, L.S. Implementação de banheiro seco como proposta de saneamento ecológico. TCC. Medianeira, PR, 2013. 61p.

- BENJAMIN, A.M. Bacia de evapotranspiração: tratamento de efluentes domésticos e de produção de alimentos. UFLA. Lavras, MG, 2013. 50p.

- HOMMA, Alfredo Kingo Oyama. A imigração japonesa na Amazônia: sua contribuição ao desenvolvimento agrícola. Belém: Embrapa Amazônia Oriental: Fiepa, 2007. 217p.

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- HOMMA, Alfredo Kingo Oyama; FERREIRA, A.S.; FREITAS, M.C.S.; FRAXE, T.J.P. (Orgs.). Imigração japonesa na Amazônia: contribuição na

agricultura e vínculo com o desenvolvimento regional. Manaus: EDUA, 2011. 450p.

URL: www.integracao.gov.br

- YAMADA, Masaaki. Japanese immigrant agroforestry in the Brazilian Amazon: a case study of sustainable rural development in the tropics. 1999. Tese (Doutorado)- University of Florida, Gainesville.

- YAMADA, Masaaki. Uma breve história de desenvolvimento agroflorestal nikkei na Amazônia: O caso da colônia de Tomé-Açu, PA, em R. Porro ed,

Alternativa Agroflorestal na Amazônia em Transformação. EMBRAPA Informação Tecnologia, Brasília, DF, 2009. p.691-704.

- YAMADA, Masaaki and OSAQUI, Hortência Maria Lisboa. The role of

homegardens for agroforestry development: Lessons from Tomé-Açu, a Japanese-Brazilian settlement in the Amazon, in B.M. Kumar and P.K.R. Nair eds, Tropical Homegardens - A Time-Tested Example of Sustainable

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