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Boletim. Federal. Manual de Procedimentos. IPI - Cancelamento de nota fiscal. ICMS - IPI e Outros. 3.1 Cancelamento de nota fiscal 1.

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI - Cancelamento de nota fiscal

1. INTRODUÇÃO

O cancelamento de notas fiscais, que poderá ocorrer por diversos motivos (erro no seu preen-chimento, inutilização etc.), deverá ser feito antes da saída do produto do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial, observando-se as re-gras previstas no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto no 4.544/2002, e em outros

dispositi-vos legais, as quais serão objeto de análise neste texto.

2. MANUTENÇÃO DAS VIAS NO TALONÁRIO

Por ocasião do cancelamento da nota fiscal, deverão ser conserva-das toconserva-das as suas vias no bloco (emissão manual) ou na sanfona de formulários contínuos (emis-são por processamento eletrô-nico de dados), com declaração dos motivos que determinaram o cancelamento e referência, se for o caso, ao novo documento emitido em sua substituição.

(RIPI/2002, art. 330)

3. EMISSÃO POR SISTEMA ELETRÔNICO DE PROCESSAMENTO DE DADOS

O formulário de nota fiscal somente será con-siderado documento fiscal após a sua numeração pelo sistema eletrônico de processamento de da-dos.

(RIPI/2002, arts. 317 e 356; Manual de Orientação do Con-vênio ICMS no 57/1995, item 28.1)

3.1 Cancelamento de nota fiscal

Caso haja necessidade de cancelamento de nota fiscal após a numeração do formulário pelo sistema, deverão ser adotados os procedimentos descritos no item 2, ou seja, todas as vias da nota fiscal deverão ser mantidas na sanfona de formu-lários contínuos, com declaração dos motivos de-terminantes do cancelamento e referência ao novo documento fiscal emitido, se for o caso.

(RIPI/2002, art. 330)

3.2 Cancelamento de formulários

Caso haja a necessidade do cancelamento do formulário antes de este se transformar em documento fiscal (antes da sua numeração pelo sis-tema) ou mesmo após a sua numeração pelo sistema, no caso de haver problemas de impressão, as suas vias deverão ser enfeixadas em grupos uniformes de até 200 jogos, em ordem numérica se-quencial, e permanecer em poder do estabeleci-mento emitente pelo prazo de 5 anos contados do encerramento do exercício de apuração em que ocorreu o fato.

(Convênio ICMS no 57/1995, Cláusula décima quarta, V;

Manual de Orientação, itens 28.2 e 28.3)

4. NOTA FISCAL ELETRÔNICA (NF-E)

Após a concessão de Autorização de Uso da NF-e, o emitente poderá solicitar o seu can-celamento, por meio da Internet, em prazo não superior a 168 horas, contado do momento em

Por ocasião do cancelamento da nota fiscal, deverão ser conservadas todas as suas vias no bloco (emissão manual) ou na sanfona de formulários contínuos

(emissão por processamento eletrônico de dados)

(2)

que foi concedida a respectiva Autorização de Uso da NF-e, e desde que não tenha ocorrido a circulação da mercadoria ou a prestação de serviço.

O cancelamento da NF-e somente poderá ser efetuado mediante Pedido de Cancelamento de NF-e, cujo leiaute foi estabelecido no Manual de Integração da Nota Fiscal Eletrônica versão 3.0 (disponível no site www.fazenda.gov.br/confaz), transmitido pelo emitente à administração tribu-tária que o autorizou.

A cientificação do resultado do Pedido de Cancelamento de NF-e será feita mediante pro-tocolo, disponibilizado ao emitente por meio da Internet, contendo, conforme o caso, a chave de acesso, o número da NF-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela administração tributária e o número do protocolo, que pode ser autenticado mediante assinatura digital, gerada com certificação digital da administração tribu-tária, ou outro mecanismo de confirmação de re-cebimento.

(Ajuste Sinief no 7/2005, Cláusulas décima segunda

e décima terceira; Ato Cotepe/ICMS no 33/2008, art. 1o;

Manual de Integração da Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, versão 3.0)

5. CRÉDITO DO IPI

No caso de cancelamento de nota fiscal já escriturada com lançamento de débito do IPI no livro Registro de Saídas (modelo 2), é permitido ao estabelecimento industrial ou equiparado a industrial creditar-se do valor do IPI lançado a débito.

Assim, o valor do imposto será lançado a cré-dito diretamente no livro Registro de Apuração do IPI (modelo 8), no quadro “Demonstrativo de Créditos”, item 005 - “Outros Créditos”, com ano-tação do motivo na coluna “Observações”.

(RIPI/2002, art. 178, I)

6. SAÍDA FICTA

O art. 35, VI, do RIPI/2002 considera ocorrido o fato gerador do imposto no 4o dia da data da

emissão da nota fiscal quanto aos produtos que até o dia anterior (3o dia da data da emissão) não

tenham deixado o estabelecimento industrial ou equiparado a industrial.

De acordo com o Parecer Normativo CST no

216/1973, no caso de circunstância superve-niente que frustre a saída real dos produtos em relação aos quais já tenha ocorrido o fato gera-dor (após o 4o dia da emissão da nota fiscal), o

documento fiscal deverá ser cancelado.

Nessa hipótese, caso a nota fiscal não tenha sido escriturada no livro Registro de Saídas (mo-delo 2), bastará o seu simples cancelamento. Caso já tenha sido escriturada, o valor do débito do IPI poderá ser estornado, por meio do seu lançamento a crédito, diretamente no livro Regis-tro de Apuração do IPI (modelo 8), no quadro “Demonstrativo de Créditos”, item 005 - “Outros Créditos”, com anotação do motivo na coluna “Observações”.

(RIPI/2002, arts. 35, VI, e 178, I; Parecer Normativo CST no 216/1973)

7. UTILIZAÇÃO DE VIAS EXTRAS

Conforme descrito no item 2, todas as vias da nota fiscal cancelada deverão ser conserva-das no bloco ou na sanfona. Contudo, de acor-do com o Ato Declaratório (Normativo) CST no

5/1975, caso o contribuinte utilize, para seu con-trole, vias adicionais às exigidas pela legislação, a conservação destas no bloco ou na sanfona não será obrigatória.

(RIPI/2002, art. 349; Ato Declaratório (Normativo) CST no 5/1975)

8. EXEMPLOS

Nos subitens adiante, apresentamos exem-plos de nota fiscal cancelada, considerando que o cancelamento ocorreu após sua escrituração no livro Registro de Saídas e do lançamento do crédito respectivo no livro Registro de Apuração do IPI.

(3)

8.1 Nota fiscal cancelada

NOTA FISCAL

Nº 010.155

EMITENTE

X SAÍDA ENTRADA LOGOTIPO

Alpha Ind. e Com. Ltda. Av. São Manuel, 150 Palmas Fone/fax: 0000-0000 Centro TO CEP: 10000-000 1ª VIA DESTINATÁRIO/ CNPJ REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Venda CFOP 6.101

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA EMISSÃO

00.00.00

DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL

Beta Comercial Ltda.

CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO 20.05.2009 ENDEREÇO Rua Botucatu, 1.000 BAIRRO/DISTRITO Centro CEP 20000-000 DATA DA SAÍDA/ENTRADA MUNICÍPIO Ilhéus FONE/FAX 1234-5678 UF BA

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

FATURA

DADOS DO PRODUTO

ALÍQUOTAS CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

CLASSIFICAÇÃO FISCAL

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO

VALOR

TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI Espelho retrovisor 7009.10.00 000 Un. 40 25,00 1.000,00 - 15% 150,00

CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS

-VALOR DO ICMS

-BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO

-VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO

-VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 1.000,00 VALOR DO FRETE

-VALOR DO SEGURO

-OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS

-VALOR TOTAL DO IPI 150,00

VALOR TOTAL DA NOTA 1.150,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE

Remetente 2. DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

Nota fiscal cancelada em 22.05.2009, devido à desistência da compra.

RESERVADO AO FISCO

N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

010.155 DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N° 010.155

(4)

8.2 Escrituração do crédito do IPI

LIVRO REGISTRO DE APURAÇÃO DO IPI

DEMONSTRATIVO DE CRÉDITOS

001 - POR ENTRADAS DO MERCADO NACIONAL ____________________________________________________________________________ 002 - POR ENTRADAS DO MERCADO EXTERNO _____________________________________________________________________________ 003 - POR SAÍDAS PARA O MERCADO EXTERNO ____________________________________________________________________________ 004 - ESTORNOS DE DÉBITOS :

005 - OUTROS CRÉDITOS:

(1) Cancelamento de nota fiscal 150,00

006 - SUBTOTAL

007 - SALDO CREDOR NO PERÍODO ANTERIOR 008 - TOTAL

OBSERVAÇÕES:

(1) Crédito relativo ao cancelamento da nota fiscal nº 010.155, de 20.05.2009.

Estadual

ICMS - Exportação direta e indireta

1. INTRODUÇÃO

As empresas em geral podem exportar seus pro-dutos independentemente do ramo de atividade em que atuam. Para realizar este tipo de operação, um dos prerrequisitos é o cadastro no Registro de Exportado-res e ImportadoExportado-res (REI) da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Este cadastro é feito assim que o contribuinte realiza a primeira exportação, através de qualquer ponto conectado ao Sistema Integrado de Comér-cio Exterior (Siscomex), o qual permite o processa-mento dos registros das operações de importação e exportação.

Por não serem exigidos valor e quantidade mínima, o exportador tem várias razões para ampliar suas ope-rações no mercado externo, como, por exemplo, melho-rias financeiras, redução de custos, vantagens tributá-rias, entre outras.

Neste procedimento, enfocaremos a tributação e as formalidades que os contribuintes deverão adotar para atender à legislação vigente, nas operações de exporta-ção direta ou indireta.

2. EXPORTAÇÃO DIRETA

Entende-se por exportação direta aquela em que o contribuinte interessado em comercializar seus produtos no mercado internacional efetue a operação diretamen-te com o destinatário localizado em outro país.

A utilização de um agente comercial pelo remetente não deixa de caracterizar a operação como exportação direta.

2.1 Tratamento tributário

As operações com mercadorias, ainda que produ-tos primários e produprodu-tos industrializados e semielabora-dos, e as prestações de serviços destinadas ao exterior estão amparadas pela não-incidência do ICMS.

(RICMS-PB/1997, arts. 4o, II, e 624)

2.2 Emissão da nota fiscal e sua escrituração

As Notas Fiscais, modelos 1 ou 1-A, serão emitidas e escrituradas no livro Registro de Saídas e no livro Registro de Apuração do ICMS, conforme legislação em vigor.

É imprescindível a indicação do dispositivo legal que ampara a não-incidência do ICMS, no campo “In-formações Complementares” do documento fiscal.

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2.2.1 Exemplo

Demonstraremos a seguir a forma de emissão do documento fiscal e sua escrituração no livro Registro de Saí-das, relativo à empresa “XYZ Importadora e Exportadora Ltda.”.

A operação em questão é de venda de camisas masculinas, adquiridas no mercado interno, destinadas à empresa “ABC International”, localizada nos Estados Unidos, a um valor de R$ 20,00 a unidade.

NOTA FISCAL NOTA FISCAL Nº 000.013 EMITENTE x SAÍDA ENTRADA LOGOTIPO NOME/RAZÃO SOCIAL: XYZ Importadora e Exportadora Ltda. ENDEREÇO MUNICÍPIO FONE/FAX BAIRRO/DISTRITO UF PB CEP 1ª VIA DESTINATÁRIO/ DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL ABC International CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO 04.05.2009

ENDEREÇO BAIRRO/DISTRITO CEP DATA DA SAÍDA/ENTRADA

04.05.2009

MUNICÍPIO

Flórida – Estados Unidos

FONE/FAX UF INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

FATURA

DADOS DO PRODUTO

ALÍQUOTAS CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

CLASSIFICAÇÃO FISCAL

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO

VALOR

TOTAL ICMS IPI VALOR

DO IPI

Camisas masculinas 6105.10.00 041 pc 100 20,00 2.000,00

CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

2.000,00

VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA

2.000,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE

2. DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

“Não-incidência do ICMS, RICMS-PB/1997, art. 4º, II” RESERVADO AO FISCO

N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

000.013

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº 000.013

CNPJ REMETENTE

NATUREZA DA OPERAÇÃO

Venda de merc. adq. terc. ao exterior

CFOP

7.102

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA EMISSÃO

00.00.00

Nota

Todos os demais campos da nota fiscal deverão ser preenchidos de acordo com a legislação em vigor, haja vista que este modelo é ilustrativo. E, em relação ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o contribuinte deverá consultar a legislação específica.

(6)

LIVRO REGISTRO DE SAÍDAS

3. EXPORTAÇÃO INDIRETA

A exportação indireta é aquela em que o contri-buinte, por algum motivo, não tem possibilidade de ex-portar sua mercadoria e a faz por meio de:

a) empresa comercial exportadora, inclusive

tra-ding company;

b) outro estabelecimento da mesma empresa; c) armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro.

Podemos entender por comercial exportadora a

trading company (empresa inscrita no Cadastro de

Ex-portadores e ImEx-portadores da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, In-dústria e Comércio Exterior) e as demais empresas que são inscritas no Siscomex, autorizadas à exportação.

Neste tipo de operação, é imprescindível que haja a comprovação da efetivação da exportação da mercado-ria através do Memorando de Exportação.

(RICMS-PB/1997, arts. 4o, § 1o, 625 e 628) 3.1 Tratamento tributário

Assim como no caso da exportação direta, a indireta também está amparada pela não-incidência do ICMS, mesmo que a mercadoria siga para um outro estabele-cimento (comercial exportador, por exemplo) antes de a exportação ser efetivada.

(RICMS-PB/1997, arts. 4o, II, § 1o, e 624) 3.2 Memorando de Exportação

Como foi citado, o Memorando de Exportação é a comprovação de que a mercadoria realmente foi

portada, e deve ser emitido pelo estabelecimento ex-portador até o último dia do mês subsequente ao da efetivação do embarque, em 3 vias, com a seguinte destinação:

a) 1a via: será encaminhada para o remetente,

jun-tamente com a cópia do Conhecimento de Em-barque e do comprovante de exportação emiti-do pelo órgão competente;

b) 2a via: será anexada à 1a via da nota fiscal ou

sua cópia reprográfica, para exibição ao Fisco no estabelecimento exportador;

c) 3a via: será encaminhada à repartição fiscal de

seu domicílio, pelo exportador.

Este documento terá as seguintes indicações: a) denominação: “Memorando de Exportação”; b) número de ordem e número da via;

c) data da emissão;

d) nome, endereço e números de inscrição, esta-dual e no CNPJ, do estabelecimento emitente; e) nome, endereço e números de inscrição,

esta-dual e no CNPJ, do estabelecimento remetente da mercadoria;

f) série, número e data da nota fiscal do estabele-cimento remetente da mercadoria;

g) número do Despacho de Exportação, data de seu ato final e número do Registro de Exporta-ção por estado produtor/fabricante;

h) número e data do Conhecimento de Embarque; i) discriminação do produto exportado;

j) país de destino da mercadoria;

k) data e assinatura do representante legal da em-presa emitente;

l) identificação individualizada do estado produ-tor/fabricante no Registro de Exportação. O Registro de Exportação, citado na letra “g”, é o registro eletrônico das informações de natureza

(7)

co-mercial, financeira, cambial e fiscal que caracterizam a operação de exportação de uma mercadoria.

Para a confecção do Memorando de Exportação, é exigida a Autorização para Impressão de Documen-tos Fiscais (AIDF), sendo obrigatória sua indicação no documento, bem como os dados do estabelecimento impressor.

(RICMS-PB/1997, art. 628)

3.2.1 Saídas para feiras, exposições e consignação do exterior

Nas saídas para feiras, exposições e consignação, o Memorando de Exportação somente será emitido após a efetiva contratação cambial.

O prazo para a emissão deste documento é até o últi-mo dia do mês subsequente ao da contratação cambial.

(RICMS-PB/1997, art. 629)

3.2.2 Modelo do formulário

MEMORANDO - EXPORTAÇÃO

MEMORANDO EXPORTAÇÃO No __________ ____ via

EXPORTADOR RAZÃO SOCIAL: ENDEREÇO:

INSC. ESTADUAL: CNPJ:

DADOS DA EXPORTAÇÃO

NOTA FISCAL No MOD. SÉRIE: DATA:

DESPACHO DE EXPORTAÇÃO No DATA:

REGISTRO DE EXPORTAÇÃO No DATA:

CONHECIMENTO DE EMBARQUE No DATA:

ESTADO PRODUTOR/FABRICANTE: PAÍS DE DESTINO DA MERCADORIA:

DISCRIMINAÇÃO DOS PRODUTOS EXPORTADOS

QUANT. UNID. DESCRIÇÃO VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL

REMETENTE COM FIM ESPECÍFICO DE EXPORTAÇÃO RAZÃO SOCIAL:

ENDEREÇO:

INSC. ESTADUAL: CNPJ:

DADOS DOS DOCUMENTOS FISCAIS DE REMESSA

NOTA FISCAL No MOD. SÉRIE DATA

DADOS DOS CONHECIMENTOS DE TRANSPORTE

No DO CONHECIMENTO MOD. SÉRIE DATA

DADOS DO TRANSPORTADOR RAZÃO SOCIAL:

ENDEREÇO:

INSC. ESTADUAL: CNPJ:

REPRESENTANTE LEGAL DO EXPORTADOR/RESPONSÁVEL

NOME DATA DA EMISSÃO ASSINATURA

(Convênio ICMS no 107/2001)

3.3 Emissão da nota fiscal e sua escrituração

A nota fiscal emitida pelo remetente deverá conter no campo “Informações Complementares” a expressão “Re-messa com o fim específico de exportação” e o dispositi-vo legal que determina a não-incidência do imposto, além dos demais requisitos previstos pela legislação em vigor.

Já na nota fiscal emitida pelo destinatário, deverão ser indicados no campo “Informações Complementa-res” o número, a série e a data da nota fiscal emitida pelo remetente.

(8)

3.3.1 Exemplo

Neste outro exemplo, demonstraremos uma operação em que a empresa “XYZ Importadora e Exportadora Ltda.” vende para a empresa “TEC Comercial Exportadora Ltda.”. Esta, por sua vez, exportará a mesma merca-doria para a empresa “ABC International”, localizada nos Estados Unidos.

A nota e o livro fiscal, relativos à remessa com fim específico de exportação, serão preenchidos como segue: NOTA FISCAL NOTA FISCAL Nº 000.017 EMITENTE x SAÍDA ENTRADA LOGOTIPO NOME/RAZÃO SOCIAL: XYZ Importadora e Exportadora Ltda. ENDEREÇO MUNICÍPIO FONE/FAX BAIRRO/DISTRITO UF PB CEP 1ª VIA DESTINATÁRIO/ DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL

TEC Comercial Exportadora Ltda.

CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO

04.05.2009

ENDEREÇO BAIRRO/DISTRITO CEP DATA DA SAÍDA/ENTRADA

04.05.2009

MUNICÍPIO FONE/FAX UF

PB

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

FATURA

DADOS DO PRODUTO

ALÍQUOTAS CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

CLASSIFICAÇÃO FISCAL

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO

VALOR

TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI

Camisas masculinas 6105.10.00 041 pc 100 18,00 1.800,00

CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

1.800,00

VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA

1.800,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE

2. DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

“Não-incidência do ICMS, RICMS-PB/1997, art. 4º, II e § 1º” “Remessa com fim específico de exportação”

RESERVADO AO FISCO

N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

000.017

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº 000.017

CNPJ REMETENTE

NATUREZA DA OPERAÇÃO

Rem. merc. com fim espec. exportação

CFOP

5.502

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA EMISSÃO 00.00.00

Nota

Todos os demais campos da nota fiscal deverão ser preenchidos de acordo com a legislação em vigor, haja vista que este modelo é ilustrativo. E, em relação ao IPI, o contribuinte deverá consultar a legislação específica.

(9)

LIVRO FISCAL

Neste segundo modelo, as notas e os livros fiscais, relativos à exportação, serão preenchidos como segue: NOTA FISCAL NOTA FISCAL Nº 000.062 EMITENTE x SAÍDA ENTRADA LOGOTIPO NOME/RAZÃO SOCIAL: TEC Comercial Exportadora Ltda. ENDEREÇO MUNICÍPIO FONE/FAX BAIRRO/DISTRITO UF PB CEP 1ª VIA DESTINATÁRIO/ DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL ABC International CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO 29.05.2009

ENDEREÇO BAIRRO/DISTRITO CEP DATA DA SAÍDA/ENTRADA

29.05.2009

MUNICÍPIO

Flórida – Estados Unidos

FONE/FAX UF INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

FATURA

DADOS DO PRODUTO

ALÍQUOTAS CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

CLASSIFICAÇÃO FISCAL

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO

VALOR

TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI

Camisas masculinas 6105.10.00 041 pc 100 25,00 2.500,00

CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

2.500,00

VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA

2.500,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE

2. DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES “Não-incidência do ICMS, RICMS-PB/1997, art. 4º, II”

NF nº 000.017, de 04.05.2009, emitida pela empresa XYZ Importadora e Exportadora Ltda.

RESERVADO AO FISCO

N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

000.062

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº 000.062

CNPJ REMETENTE

NATUREZA DA OPERAÇÃO

Venda de merc. adq. terc.

CFOP

7.501

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA EMISSÃO 00.00.00

Nota

Todos os demais campos da nota fiscal deverão ser preenchidos de acordo com a legislação em vigor, haja vista que este modelo é ilustrativo. E, em relação ao IPI, o contribuinte deverá consultar a legislação específica.

(10)

LIVRO FISCAL

3.3.2 Obrigação acessória

O remetente da mercadoria deverá entregar à re-partição fiscal de seu domicílio, ao final de cada pe-ríodo de apuração, um arquivo magnético cujo leiaute se encontra no RICMS-PB/1997, Anexo 6. A critério do Fisco, este arquivo poderá ser substituído por lis-tagens.

(RICMS-PB/1997, art. 626, parágrafo único)

4. OPERAÇÕES DESTINADAS A EMBARCAÇÕES OU AERONAVES DE BANDEIRA ESTRANGEIRA

A legislação equipara à exportação a saída de produtos industrializados destinados a embarcações ou aeronaves de bandeira estrangeira quando apor-tadas no País.

Estes produtos devem ser consumidos pelos tri-pulantes ou passageiros ou, então, usados na própria aeronave ou embarcação. Para tanto, alguns requisi-tos devem ser observados:

a) o Conselho do Comércio Exterior (Concex) es-tabelecerá as normas que deverão ser segui-das, sendo a operação amparada pela Guia de Exportação, e na nota fiscal, no campo “Natureza da Operação”, constará a expres-são “Fornecimento para consumo ou uso de embarcações e aeronaves de bandeira es-trangeira”;

b) o adquirente deverá estar sediado no exterior; c) o pagamento em moeda estrangeira conver-sível deverá ser efetuado de modo direto, mediante fechamento do câmbio em banco devidamente autorizado, ou indireto, a débito da conta de custeio mantida pelo agente ou

representante do armador adquirente do pro-duto.

(RICMS-PB/1997, art. 4o, §§ 6o e 7o)

5. OBRIGATORIEDADE DE RECOLHIMENTO DO IMPOSTO

Na hipótese de não-efetivação da exportação, o remetente da mercadoria ficará obrigado ao recolhi-mento do ICMS, sujeitando-se, inclusive, a possíveis acréscimos legais:

a) depois de decorrido o prazo de 180 dias, con-tado da saída da mercadoria do seu estabele-cimento, ou então o prazo de 90 dias, tratan-do-se de produtos primários;

b) em razão de perda da mercadoria, qualquer que seja a causa;

c) em virtude de reintrodução da mercadoria no mercado interno.

A critério do Fisco, os prazos indicados na letra “a” poderão ser prorrogados por uma única vez por igual período.

Ficarão sujeitas ao recolhimento do imposto, nas hipóteses citadas, as remessas de mercadoria, com o fim específico de exportação, destinadas a armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro. Para a libera-ção da mercadoria, os depositários exigirão o com-provante do pagamento.

Não será exigido recolhimento do imposto nos ca-sos de devolução e, também, nos caca-sos em que os contribuintes tiverem o imposto recolhido pelo adqui-rente ao estado de origem da mercadoria.

(11)

5.1 Responsabilidade solidária

Geralmente, nas hipóteses em que houver reco-lhimento do imposto, quem deverá fazê-lo é o contri-buinte que estiver realizando a operação. No entan-to, a legislação atribui ao entreposto aduaneiro ou a qualquer pessoa a responsabilidade solidária, quan-do promoverem:

a) a saída de mercadoria para o exterior sem do-cumento fiscal correspondente;

b) a saída de mercadoria estrangeira com des-tino ao mercado interno, sem a documenta-ção fiscal correspondente ou com destino a estabelecimento de titular diverso daquele que houver importado, arrematado ou ad-quirido em licitação promovida pelo Poder Público;

c) a reintrodução no mercado interno de merca-doria depositada para o fim específico de ex-portação;

d) a entrega de mercadorias ou bens importados do exterior sem comprovação do recolhimento do imposto.

(RICMS-PB/1997, art. 39, I)

6. MANUTENÇÃO DOS CRÉDITOS

O contribuinte que realizar exportação de suas mercadorias adquiridas de terceiros ou por ele pro-duzidas poderá manter o crédito do ICMS em sua escrita fiscal, por determinação expressa da legis-lação.

(RICMS-PB/1997, art. 87, I)

7. ROTEIRO PRÁTICO PARA EXPORTAÇÃO

IOB Setorial

ESTADUAL

Setor ambiental - ICMS - Operações

com pilhas e baterias

As pilhas e as baterias usadas podem ser pre-judiciais à saúde e ao meio ambiente em razão de sua composição química, principalmente por causa dos elementos chumbo, cádmio e mercúrio. As pilhas

e baterias, quando descartadas em lixões e aterros sanitários, libertam componentes tóxicos que conta-minam o solo, cursos d’água e lençóis freáticos, afe-tando tanto a flora como a fauna das regiões circunvi-zinhas e o homem, através da cadeia alimentar.

As pilhas e baterias, nacionais e importadas, usa-das ou inservíveis, recebiusa-das pelos estabelecimentos comerciais ou em rede de assistência técnica autori-zada, deverão ser, em sua totalidade, encaminhadas

(12)

IOB Perguntas e Respostas

IPI - Compensação de débito do sujeito passivo com crédito de terceiros

1) O sujeito passivo poderá compensar débitos próprios com crédito de terceiros?

A legislação veda a compensação de débitos do sujeito passivo, relativos a tributo administrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), com créditos de terceiros.

A vedação não se aplica ao débito consolida-do no âmbito consolida-do Programa de Recuperação Fiscal

(Refis) ou do parcelamento a ele alternativo, bem como aos pedidos de compensação formalizados perante a RFB até 04.04.2000.

(Instrução Normativa RFB no 900/2008, art. 56)

IPI - Venda para entrega futura - Nota fiscal de simples faturamento

2) Na operação de venda para entrega futura, é obrigatória a emissão da nota fiscal de simples fatu-ramento?

para destinação ambientalmente adequada, de res-ponsabilidade do fabricante ou importador.

Para incentivar e facilitar a circulação dessas mer-cadorias, foi publicado o Convênio ICMS no 27/2005,

que beneficia o contribuinte com isenção do ICMS, obedecidos determinados requisitos. Este benefício fiscal foi incorporado na legislação paraibana, no RICMS-PB/1997, art. 5o, LXXIII.

Assim sendo, são isentas do ICMS as saídas de pilhas e baterias usadas, após o esgotamento ener-gético, que contenham em sua composição chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos e que tenham como objetivo sua reutilização, reciclagem, tratamen-to ou disposição final ambientalmente adequada.

Para a fruição deste benefício, o contribuinte pa-raibano deverá:

a) emitir, diariamente, nota fiscal para documen-tar o recebimento de pilhas e baterias, quan-do o remetente não for contribuinte obrigaquan-do

à emissão de documento fiscal, consignando no campo “Informações Complementares” a seguinte expressão: “Produtos usados isentos do ICMS, coletados de consumidores finais - Convênio ICMS no 27/2005”;

b) emitir nota fiscal para documentar a remessa dos produtos coletados aos respectivos fabri-cantes ou importadores ou a terceiros repas-sadores, consignando no campo “Informa-ções Complementares” a seguinte expressão: “Produtos usados isentos do ICMS nos termos do Convênio ICMS no 27/2005”.

Nestas operações, a legislação concede manutenção integral do crédito, ou seja, dispensa o estorno de crédito nas saídas das mercadorias realizadas sob o amparo da isenção do ICMS, conforme discorremos no texto.

(Convênio ICMS no 27/2005; Ajuste Sinief no 12/2004;

Reso-lução Conama no 401/2008; RICMS-PB/1997, arts. 5o, LXXIII, e

87, XXV; site http://www.ambientebrasil.com.br/composer)

(13)

Na operação de venda para entrega futura, a emissão da nota fiscal de simples faturamento é fa-cultativa. Contudo, será obrigatória a emissão dessa nota fiscal se o contribuinte optar pelo destaque do IPI devido.

(RIPI/2002, arts. 333, VII, e 336)

IPI - Quebra de estoque

3) O que se entende por quebra de estoque?

Entende-se por quebra a redução quantitativa do estoque do produto industrializado por motivo de acidente, deterioração ou defeito, devidamente com-provados, que o inutilize ou torne impróprio para con-sumo.

(Parecer Normativo CST no 351/1971)

IPI - Estabelecimento industrial

4) Qual o conceito de estabelecimento industrial?

Estabelecimento industrial é aquele que pratica qualquer operação que modifique a natureza, o fun-cionamento, o acabamento, a apresentação ou a fina-lidade do produto ou o que aperfeiçoe para consumo e de que resulte produto tributado, ainda que de alí-quota zero ou isento.

As modalidades de industrialização são as se-guintes:

a) transformação - operação que, exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários, importe na obtenção de espécie nova;

b) beneficiamento - operação que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilização, o acaba-mento ou a aparência do produto;

c) montagem - operação que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal;

d) acondicionamento ou reacondicionamento - operação que importe em alterar a apre-sentação do produto pela colocação de em-balagem, ainda que em substituição da ori-ginal, salvo quando a embalagem colocada se destinar apenas ao transporte da merca-doria; e

e) renovação ou recondicionamento - operação que, exercida sobre produto usado ou parte

remanescente de produto deteriorado ou inuti-lizado, o renove ou restaure para utilização.

(RIPI/2002, arts. 4o e 8o)

IPI - Importação - Alíquota aplicável

5) A alíquota aplicada na revenda de produtos im-portados é a mesma utilizada na importação?

Sim. A alíquota do IPI é a mesma a ser utilizada pelo importador no desembaraço aduaneiro e na re-venda desses produtos, de acordo com sua classifi-cação fiscal (NCM), prevista na Tabela de Incidência do IPI, aprovada pelo Decreto no 6.006/2006,

ressal-vada a alteração na legislação ocorrida após a impor-tação. Assim, se na importação a alíquota utilizada for 10%, por exemplo, na revenda também será aplicada 10%. Se após a importação essa alíquota for alterada para mais ou para menos na revenda, o importador utilizará a alíquota vigente no momento da saída da mercadoria, quando ocorre o fato gerador do IPI.

(RIPI/2002, arts. 34, II, e 130; TIPI/2006)

PB/ICMS - Substituição tributária - Bebidas quentes

6) Quais os produtos que estão sujeitos à substi-tuição tributária de bebidas quentes com base no De-creto no 30.258/2009?

Os produtos sujeitos à substituição tributária com base no Decreto no 30.258/2009 são:

a) 22.05 - Vermutes e outros vinhos de uvas fres-cas aromatizados por plantas ou substâncias aromáticas;

b) 2205.10.00 - Em recipientes de capacidade não superior a 2 litros;

c) 2205.90.00 - Outros;

d) 22.08 - Álcool etílico não desnaturado, com um teor alcoólico em volume inferior a 80% vol.; aguardentes, licores e outras bebidas espirituo-sas (alcoólicas);

e) 2208.20.00 - Aguardentes de vinho ou de ba-gaço de uvas;

f) 2208.30 - Uísques;

g) 2208.30.10 - Com um teor alcoólico, em vo-lume, superior a 50% vol., em recipientes de capacidade superior ou igual a 50 litros; h) 2208.30.20 - Em embalagens de capacidade

inferior ou igual a 2 litros; i) 2208.30.90 - Outros;

(14)

j) 2208.40.00 - Rum e outras aguardentes prove-nientes da destilação, após fermentação, de produtos da cana-de-açúcar;

k) 2208.50.00 - Gim e genebra; l) 2208.60.00 - Vodca;

m) 2208.70.00 - Licores; n) 2208.90.00 - Outros.

Está excluída desta regra a aguardente de cana e de melaço.

(Decreto no 30.258/2009)

ISS/João Pessoa - Denúncia espontânea - Fiscalização

7) Poderá o contribuinte do Município de João Pessoa apresentar denúncia espontânea após a fiscalização?

Não, pois conforme o § 1o do art. 55 da Lei

Com-plementar no 53/2008, não se considera espontânea a

denúncia apresentada após o início de qualquer pro-cedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.

(Lei Complementar no 53/2008, art. 55, § 1o)

ISS/João Pessoa - Bens móveis - Incidência do imposto

8) Há previsão de incidência do ISS na locação de bens móveis?

Não. A locação de bens móveis está fora do cam-po de tributação do ISS, tendo em vista a vedação do item 3.01 da Lei Complementar no 116/2003.

(Lei Complementar no 116/2003)

(15)

ICMS - IPI e Outros

Eletrônico IOB

ICMS

PMPF - Gasolina C,

diesel

, GLP,

querosene de aviação, AEHC e gás natural

- Valores em vigor a partir de 1

o

.06.2009

Por meio do Ato Cotepe/PMPF no 10/2009, foi

di-vulgado o preço médio ponderado a consumidor final (PMPF) de gasolina C, diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), querosene de aviação, álcool etílico hidratado combustível (AEHC) e gás natural, para as Unidades da Federação indicadas no referido Ato Cotepe, com apli-cação a partir de 1o.06.2009.

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Substituição tributária - Protocolos

firmados entre os Estados de Alagoas

e de São Paulo - Aplicação pelo Estado

de Alagoas a partir de 1

o

.07.2009

Por meio do Despacho SE no 130/2009, o

Se-cretário Executivo do Confaz tornou público que o

Estado de Alagoas somente aplicará as disposi-ções dos Protocolos ICMS a seguir relacionados, firmados com o Estado de São Paulo, a partir de 1o.07.2009:

a) no 104/2008, que dispõe sobre a

substitui-ção tributária nas operações com materiais de construção, acabamento, bricolagem ou adorno; e

b) no 106/2008, que dispõe sobre a

substitui-ção tributária nas operações com cosméti-cos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador.

Notas

(1) De acordo com a Cláusula nona do Protocolo ICMS no 104/2008 e

com a Cláusula décima do Protocolo ICMS no 106/2008, as suas

disposi-ções originalmente produziriam efeitos a partir de 1o.01.2009.

(2) A aplicação das disposições dos Protocolos ICMS relaciona-dos neste ato já havia sido prorrogada pelo Estado de Alagoas para 1o.02.2009 (Despacho SE no 108/2008), para 1o.03.2009 (Despacho SE

no 8/2009), para 1o.04.2009 (Despacho SE no 20/2009), para 1o.05.2009

(Despacho SE no 43/2009), e posteriormente para 1o.06.2009 (Despacho

SE no 101/2009).

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IOB

Atualiza Federal

IOB

Atualiza Estadual

TRIBUTOS ESTADUAIS

Atualização do valor da Unidade Fiscal

de Referência - UFIR/PB

A Portaria GSER no 60/2009, atualiza o valor da

Unidade Fiscal de Referência do Estado da Paraíba

(UFR/PB) de R$ 28,35 para R$ 28,49, com base na variação mensal do Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA), a partir de 1o.06.2009.

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(16)

TRIBUTOS MUNICIPAIS

Fixação do valor da Unidade Fiscal de Referência - UFIR/JP

A Portaria Serem no 22/2009, fixa o valor da Unidade Fiscal de Referência (UFIR/JP) em R$ 20,32, a partir

de 1o.06.2009.

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IOB

Atualiza Municipal (João Pessoa)

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