Universo muay thai: um foco na vestimenta feminina

(1)

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE MODA

DABLIANNY ALVES DA CRUZ

UNIVERSO MUAY THAI – UM FOCO NA VESTIMENTA

FEMININA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

APUCARANA 2017

(2)

UNIVERSO MUAY THAI – UM FOCO NA VESTIMENTA

FEMININA

Trabalho de Conclusão de curso apresentado a disciplina trabalho de diplomação do curso superior de tecnologia de design de moda da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR como requisito parcial para obtenção do título de tecnólogo.

Orientadora: Tamissa Juliana Barreto Berton

Apucarana 2017

(3)

Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Câmpus Apucarana

CODEM – Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda

TERMO DE APROVAÇÃO

Título do Trabalho de Conclusão de Curso Nº 262 Universo Muay Thai: Um foco na vestimenta feminina

por

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi apresentado aos trinta dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezessete, às vinte e uma horas, como requisito parcial para a obtenção do título de Tecnólogo em Design de Moda, linha de pesquisa Processo de Desenvolvimento de Produto, do Curso Superior em Tecnologia em Design de Moda da UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná. O candidato foi arguido pela banca examinadora composta pelos professores abaixo assinados. Após deliberação, a banca examinadora considerou o trabalho aprovado.

_____________________________________________________________ PROFESSORA TAMISSA JULIANA BARRETO BERTON – ORIENTADORA

______________________________________________________________ PROFESSORA JOSIANY OENNING – EXAMINADORA

______________________________________________________________ PROFESSOR CELSO SUONO – EXAMINADOR

“A Folha de Aprovação assinada encontra-se na Coordenação do Curso”. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

PR

(4)

RESUMO

CRUZ, Dablianny Alves da; 2017. Trabalho de conclusão de curso (UNIVERSO MUAY THAI UM FOCO NA VESTIMENTA FEMININA.) – Graduação em Tecnologia de Design de Moda, Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Apucarana, 2017.

Com a intenção de praticar um esporte em que corpo e mente se fundem e trazem paz de espírito e um corpo estrutural, o Muay Thai tem recrutado muitas adeptas femininas para seu mundo. Essas mulheres buscam além da prática desse esporte, estar em evidência provando que não existe mais a velha história de sexo frágil, onde também vale lembrar que esse público além de vaidoso, gosta de conforto e modernidade. O mercado hoje não apresenta opções de vestimentas de Muay Thai específicas para mulheres, deixando a desejar na estética e modelagem.

(5)

ABSTRACT

CRUZ, Dablianny Alves da; 2017. Completion of course work (UNIVERSO MUAY THAI UM FOCO NA VESTIMENTA FEMININA.) – Diploma in Fashion Design Technology, Federal Technology University of Paraná. Apucarana, 2017

With the intention of practicing a sport in which body and mind merge and bring peace of mind and a structural body, Muay Thai has recruited many female adherents to its world. These women seek beyond the practice of this sport, to be in evidence proving that there is no longer the old story of fragile sex, where it is also worth remembering that this public, besides being vain, likes comfort and modernity. The market today does not feature women-specific Muay Thai clothing options, leaving nothing to be desired in aesthetics and modeling.

(6)

Sumário

1 INTRODUÇÃO ... 8 1.2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ... 8 1.3 OBJETIVOS ... 8 1.3.1 Objetivo geral: ... 8 1.3.2 Objetivos Específicos: ... 8 1.4 JUSTIFICATIVA ... 9 2 MUAY THAI ... 10

2.1 Breve Histórico do Muay Thai ... 10

2.2 O Muay Thai no Brasil ... 11

2.3 Regras do Muay Thay ... 11

2.4 Técnicas e Treinamento ... 13

2.5 Mulheres no Muay Thai ... 14

3 ERGONOMIA ... 16 3.2 Modelagem...16 4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ... .18 4.1 ESTUDO DE CASO...21 5. DIRECIONAMENTO MERCADOLÓGICO...23 5.1 EMPRESA...23 5.1.1 Nome da empresa ...23 5.1.2 Nome Fantasia... ...23 5.1.3 Porte...23 5.1.4 Conceito da marca ...23 5.1.5 Distribuição ...23

5.1.6 Concorrentes diretos e indiretos: ...23

5.1.7 Sistema de vendas e pontos de vendas...26

5.1.8 Preços Praticados...26

(7)

5.2 PÚBLICO-ALVO...27 5.3 PESQUISA DE TENDÊNCIA...28 5.3.1 Macrotendência ...29 5.3.1.1 Idiomatic...29 5.3.1.2 Tendência Esportiva...29 5.3.2 Microtendência ...29 5.3.2.1 Cores-Liberdade Narrativa ...29 5.4 DESENVOLVIMENTO DE PROJETO...31 5.4.1 Delimitação projetual ...31 5.4.2 Especificações do projeto...31 5.4.2.1 Conceito da Coleção ...31 5.4.2.2 Nome da Coleção...31 5.4.2.3 Referências da coleção ...31 5.4.2.4 Cores ...32 5.4.2.5 Materiais ...32

5.2.2.6 Formas e estruturas (Shapes) ...33

5.4.2.7 Tecnologias ...34 5.4.2.8 Mix da Coleção ...35 5.5 PAINEL SEMANTICO...35 5.6 CARTELAS DE ESTAMPAS ...35 6 GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS...36 6.1 FICHAS TECNICAS...56

6.2 PRANCHAS DOS LOOKS CONFECCIONADOS...91

6.3 LOOK BOOK...94

6.4 FOTOS PARA CATALOGO...96

(8)

8 1 INTRODUÇÃO

O muay thai tem ganhado várias adeptas nos últimos anos, cada vez mais mulheres estão buscando o esporte, tanto para aptidão física como para defesa pessoal, ou até mesmo à procura do reconhecimento e experiência em lutas de ringue, da mesma forma que os homens fazem.

A partir de um estudo de caso em uma fábrica de vestimentas direcionadas a esse público, visto que a mesma produz o mesmo produto para outras 4 grandes empresas do ramo, notou-se uma determinada escassez de artefatos direcionados à pratica desse esporte e principalmente voltado à mulher. Foi detectado que a mesma modelagem usada na confecção do shorts para a prática do muay thai para o público masculino e o feminino é o mesmo, assim, acredita-se ser necessário um estudo aprofundado para a criação de vestimenta feminina para a prática da luta.

1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

Como os conceitos de modelagem podem auxiliar no desenvolvimento de produtos de moda direcionados às praticantes de muay thai?

1.2 OBJETIVOS 1.2.1 Objetivo geral:

Desenvolver produtos de moda diferenciado para mulheres praticantes de muay thai.

1.2.2 Objetivos Específicos:

 Pesquisar a história do muay thai.

 Estudar a modelagem e sua relação com a prática esportiva.

 Fazer análise comparativa de produtos femininos e masculinos.

 Identificar necessidades especificas das roupas específicas para a prática da luta.

 Elaborar uma coleção de produtos para muay thay com modelagens que sejam adequadas para mulheres que praticam o muay thai.

(9)

9 1.3 JUSTIFICATIVA

Ao longo dos tempos as mulheres vêm se tornando consumidoras muito ativas e presentes no segmento de artes marciais. A necessidade de atender a este mercado exigente e diferenciado, faz repensar os conceitos antes utilizados e apresentar algo tradicional, mas que atenda às necessidades femininas, pois além de demonstrarem força e igualdade de gênero, elas também precisam de uma vestimenta que se adeque ao seu corpo e movimentos.

A ergonomia visa proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente, seu objetivo é elaborar, mediante a contribuição de diversas disciplinas científicas que a compõem, um corpo de conhecimentos que, dentro de uma perspectiva de aplicação, deve resultar em uma melhor adaptação ao homem dos meios tecnológicos e dos ambientes de trabalho e de vida (IEA).

Atualmente apesar de tudo que já foi conquistado, a área de figth wear deixa a desejar com peças que não apresentam uma modelagem feminina para o conforto desse público. Mesmo sendo considerada uma prática esportiva agressiva, as mulheres adentraram há algum tempo nesse esporte ultrapassando algumas barreiras de desigualdade. Logo se percebe que por ser um público exigente e meticuloso, necessita de uma roupa que se adeque aos seus movimentos e ao seu corpo.

(10)

10 2 MUAY THAI

2.1 Breve Histórico do Muay Thai

O muay thai é conhecido no Brasil também como boxe tailandês ou thai boxing, surgiu há cerca de 2 mil anos na Tailândia.

Essa arte marcial foi se desenvolvendo ao longo dos tempos começando no século XVII onde ganhou ênfase no reinado de Naresuan conhecido como “O Grande” que na sua juventude apreendeu a arte dos birmaneses, e depois ensinou para seu povo dividindo o treinamento em duas partes: o krabee krabong uma luta com arma e o muay thai que utiliza apenas golpes e bloqueios.

Assim o significado muay significa mãos e thai livres e assim foi se desenvolvendo, mas ainda não havia categorias ou regras, somente após a segunda guerra mundial Asan Jua Jaksurasha impôs regras como por exemplo golpes nos órgãos e técnicas letais não eram permitidos, deixando apenas golpes com joelhos e cotovelos. (ROCHE, 2006)

Alves (2011) cita que não era possível usar qualquer tipo de proteção, a não serem algumas improvisadas como tiras de cânhamo e cascas de coco para proteger as genitais, além das lutas só acabarem quando um lutador ficasse desacordado, tivesse uma lesão grave ou morresse.

Em 1920, quando as regras do boxe inglês foram incorporadas pelo muay thai, foi possível o uso das luvas de boxe, a divisão por rounds e a inclusão de arbitro central e juízes laterais. Por volta dos anos 90´s o muay thay espalhou-se pelo mundo e foi ganhando vários adeptos ao mostrar-espalhou-se dinâmico através das lutas de “vale tudo”, onde várias lutas são misturadas. Atualmente além da Tailândia o muay thai, também é muito praticado em países como Holanda, Inglaterra, França, Japão, Coréia do Sul, Estados Unidos, inclusive no Brasil (ROCHE, 2006).

(11)

11 2.2 O Muay Thai no Brasil

Segundo Roche (2006, p.10) o Muay Thai chegou ao Brasil “por volta de 1979 com Nélio Naja, que reuniu um grupo de atletas de tae-kwon-do, interessados em treinar e divulgar o esporte no país”.

Durante a década de 80 o muay thai se expandiu e além de ter a primeira associação do esporte, teve o primeiro interestadual no Rio de Janeiro, onde disputaram atletas do Rio e de Curitiba. A partir disto foram se formando professores e nascendo novas equipes regionais. Entre os anos de 1994 a 1998 houve migrações de professores de muay thai para outros tipos de lutas como o jiu jitsu e MMA, o que enfraqueceu a procura pela modalidade, mas por volta do ano 2000 voltou com força, ficando conhecida como a melhor luta em pé do país. (ALVES, 2011).

2.3 Regras do Muay Thay

Como qualquer esporte o muay thai possui regras especificas para que nenhum competidor saia lesado, desse modo o conhecimento das regras é essencial para que se possa compreender o que pode usar ou não na pratica do esporte.

Assim como em todos os campeonatos de lutas, o de muay thai também é dividido por rounds, e o tempo de cada um, é contabilizado de acordo com a divisão de classes demonstrado pelos quadros 1 e 2 com informações fornecidas pela CBMT (Confederação Brasileira de Muay Thai). Existem dois quadros de regras, uma infantil dividida pelas classes, infantil, juvenil e júnior de acordo com a idade e a tabela adulto, dividida por classes a,b,c,d de acordo com a quantidade de lutas.

(12)

12

Quadro 1: Quadro de Regras para maiores de idade

CLASSES NÚMERO DE LUTAS NÚMERO DE ROUNDS DURAÇÃO DE CADA ROUND EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS Classe A A partir de 10

lutas 3 3 minutos Luvas

Classe B De sete a

nove lutas 3 2 minutos Luvas e capacete

Classe C De quatro a

seis lutas 3 1,5 minutos

Luvas, caneleira e capacete Classe D Até três lutas 3 1 minuto Luvas, caneleira

e capacete

Fonte: CBMUAY THAI (2017)

Quadro 2: Quadro de Regras Menores de Idade

CLASSES IDADE NÚMERO DE

ROUNDS DURAÇÃO DE CADA ROUND EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS Classe

Infantil 12 a 13 anos 2 1 minuto

Luvas, caneleira, capacete, atadura, protetor

bucal e coquilha Classe

Juvenil 14 e 15 anos 3 1 minuto

bucal e coquilha

Classe Júnior 16 e 17 anos 3 1 minuto

bucal e coquilha

Fonte: CBMUAY THAI (2017)

Os períodos em que os competidores param não são contabilizados como tempo de combate, e no final de cada round é dado um tempo de descanso de dois minutos para os lutadores limparem suas feridas e recuperarem as suas forças.

Existem alguns equipamentos que fazem parte do ringue e são de extrema importância para a luta, são elas, duas garrafas de água potável e duas latas de spray, duas toalhas e duas tigelas de água, mesas e cadeiras para os juízes, o sino de alarme, relógios, folhas de pontuação, um conjunto de indicadores redondos, sinais ou placas, dois pares de luvas de boxe de

(13)

13

substituição e dois conjuntos de calções de substituição, uma maca e tesoura afiada (ALVES, 2011).

As luvas para a competição têm que ser certificadas pelo WMC (World Muay Thai Council)

Para as luvas utilizadas em competição, a porção de couro não tem de ser mais pesado do que a metade (1/2) do peso total da luva e almofadas internas da luva deve pesar pelo menos uma metade (1/2) do peso total. Não é permitido para alterar a forma de pastilhas internas da luva ou para esfregar almofadas internas da luva espalhando-os da forma original. (WMC)

As ataduras devem ter 5 cm de largura e não passar de 6 metros, também não pode ser tão macia e os curativos usados devem ser fornecidos pela equipe que promove o campeonato.

2.4 Técnicas e Treinamento

O muay thai ficou então conhecido por suas combinações de golpes sendo considerada a luta em pé mais completa que existe, suas técnicas se caracterizam pelo uso dos punhos, cotovelos, joelhos, chutes entre outros (ROCHA 2013), podendo assim dizer que é uma atividade que utiliza diferentes partes do corpo, tanto para o ataque quanto para a defesa, o praticante não aprende só dar golpes como também recebê-los.

Para um bom desempenho na luta, Alves (2011) define que antes de começar a usar a força o lutador tem que dominar as técnicas em movimentos lentos, para que os golpes sejam perfeitos e coordenados, pois todos os golpes têm como objetivo ferir e derrubar o oponente.

Os movimentos básicos segundo Roche são:

Direto é um soco com a mão de trás que tem por finalidade ataque. Jab é um soco com a mão da frente, que tem por finalidade derrubar ou marcar distância. Cruzado, soco a média distância, cruza a guarda do adversário lateralmente buscando o queixo. Upper soco a média distância, de baixo para cima, buscando o queixo do adversário. Joelhada, mais eficaz na curta distância, utiliza o joelho para se golpear, e pode ser lançado em todas as direções (ROCHE 2006,p.11).

Para Alves (2011) o muay thai é considerado a arte das 8 armas, pois os golpes são deferidos com os dois pés, dois punhos, dois joelhos e dois cotovelos (cotovelos são permitidos somente na Tailândia).

Mortatti (2013, p.3) explica que “as aulas ou treinamentos de muay thai são iniciados com um aquecimento de 15 a 30 minutos, composto de

(14)

14

alongamentos específicos e ginástica calistênica, que é a prática de exercícios físicos utilizando apenas o peso do próprio corpo para testar a sua resistência e adquirir músculos, seguidos de chutes, socos, joelhadas, cotoveladas, exercícios com sacos de pancada e com sparing”, e diz ainda que o custo energético de uma luta é de aproximadamente 13,94 Kcal/min, o que chama a atenção para as mulheres que começam a praticar a luta com o intuito de praticar alguma modalidade e ainda perder peso.

2.5 Mulheres no Muay Thai

As mulheres vêm ganhando credibilidade em muitos espaços que antes somente os homens tinham liberdade, no muay thai não foi diferente.

Inicialmente na Tailândia as mulheres não podiam sequer entrar em um local em que homens estivessem praticando o muay thai, pois eles acreditavam que elas trariam má sorte aos lutadores (MOLIERO;TELLES, 2010).

No Brasil, (MOLIERO;TELLES, 2010) diz ainda que a precursora do muay thay, foi Antonieta Lopes Ribeiro, que começou a treinar no estado do Rio de Janeiro em 1983, ano que o esporte passou a ser praticado também por outras mulheres, mas ainda eram poucas e Antonieta tinha que treinar também com homens. O que mostra que o esporte já teve uma boa aceitação pelas mulheres bem no começo, observando que surgiu no Brasil em 1979 (ALVES,2011). De acordo com o WMC, há algumas regras para uma competição entre mulheres:

 As lutadoras devem usar trajes semelhantes aos dos lutadores do sexo masculino, shorts e camisetas que podem ser com manga longa ou manga curta.

 As atletas devem cuidadosamente amarrar o cabelo, sem deixar os fios soltos, que podem interferir no concurso. Acessórios para o cabelo podem ser de borracha ou feitos de tecido elástico. Bandanas devem ser de um tamanho adequado e não deve conter metal ou plástico rígido.

 Devem usar um protetor de seio, um genital e um protetor de abdômen. Podem usar seus protetores pessoais ou aqueles fornecidos pelos organizadores, que sejam aprovados pelo Conselho Executivo do WMC.

 Para pesagem as roupas não podem ter nenhum efeito sobre seu peso e somente funcionários do sexo feminino podem acompanhar, e a sala deve ser completamente fechada.

(15)

15  Para a competição feminina, as lutas devem consistir de cinco rounds de dois minutos cada, com um intervalo de descanso de dois minutos entre os rounds.

 As lutadoras devem ser do sexo feminino comprovada em registro, caso haja dúvida uma análise de gênero pode ser realizada, se necessário por um check-up médico. Árbitro e os juízes em competições femininas devem ser mulheres, mas em casos excepcionais, podem ser do sexo masculino. No restante aplicam-se as mesmas regras do Muay Thai tanto para homens quanto para mulheres, como demonstrado anteriormente.

Observa-se que atualmente as mulheres buscam no muay thai uma forma de fuga do stress do dia a dia, ou querem superar seus limites e ter autoconhecimento. O muay thai segundo Roche (2006) faz existir a união entre o corpo e a mente, onde os atletas de auto nível quando lutam se mostram confiantes e ainda cita alguns benefícios da luta:

Benefícios físicos: desenvolver coordenação motora; melhora da psicomotricidade; desenvolvimento cardiovascular; aumento da massa magra muscular. Benefícios psicológicos: diminui tensões psíquicas; desenvolve o raciocínio e autocontrole; autoconfiança; combate o stress. Benefícios morais: disciplina; respeito; humildade; saber lidar com vitorias e derrotas. Visto isso nota-se que a arte marcial cuida realmente do corpo e mente, como citado acima (ROCHE,2006, p.12).

Para que corpo e mente esteja em total sintonia, além de alimentação balanceada e treinos periódicos, é necessário que a roupa usada seja também algo confortável, e que sua estrutura não atrapalhe os golpes. Dessa forma, a modelagem associada a ergonomia, que é um quesito essencial na construção da roupa. A ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução de problemas surgidos desse relacionamento. (Montmollin,1990)

(16)

16 3 Ergonomia

A ergonomia é responsável por estudar e entender a necessidade do ser humano, desenvolver soluções e regras, que aplicadas estabelecem melhoria a condição de vida e trabalho, Ilda define:

Ergonomia é a disciplina científica, que estuda as interações entre os seres humanos e outros elementos do sistema, e a profissão que aplica teorias, princípios, dados e métodos, a projetos que visem aperfeiçoar o bem estar humano e o desempenho global do sistema. (IIDA, 2005, p.2).

Ferreira; Martin, (2013) definem, “a qualidade do produto, desde a perspectiva da ergonomia está relacionada a vários fatores, que tem como objetivo satisfazer as necessidades humanas”. Os fatores básicos da ergonomia são a segurança, o conforto e a funcionalidade, pois de que adianta o cliente comprar o produto e não se sentir bem o usando. A ergonomia não foca somente em trabalho, ela também é eficaz em diversos tipos de produtos, Ferreira; Martin, (2013) diz ainda que apesar dos produtos serem desenvolvidos industrialmente a partir de uma tabela de medida, através de pesquisa do perfil do público alvo com o intuito de abranger a maior parte de da média, o alcance se torna um pouco restrito. As peças que seguem o perfil ergonômico visando melhorar o bem estar de seus clientes têm grande chance de se instalar no mercado e ficar, pois o seu diferencial é o conforto e funcionalidade de um produto.

A antropometria é o ramo das ciências humanas que estuda as medidas do corpo, particularmente o tamanho e a forma. Os corpos humanos sofrem alterações durante a vida, tanto em diâmetro quanto em alongamento, isso é no tamanho, forma e peso. Silveira (2008) diz que as diferenças entre o sexo feminino e masculino já é notório desde o nascimento, os meninos nascem 0,6 cm mais compridos e 0,2 kg mais pesados, m a s a p r e s e n t a m c r e s c i m e n t o s e m e l h a n t e a t é o s 9 a n o s , após as meninas crescem aceleradamente dos 11 aos 13 anos e, os meninos, 2 anos mais tarde, dos 12,5 a 15,5 anos (IIDA, 2005).

Silveira (2008) ainda diz que, na fase adulta os contornos do corpo masculino e feminino são significativamente diferentes. Os homens apresentam os ombros mais largos, tórax maior com clavículas mais longas

(17)

17

e bacia relativamente estreita. A cabeça é maior, os braços mais longos e os pés e mãos são maiores. As mulheres tem ombros relativamente estreitos e tórax menor e mais arredondado, com o quadril mais largo. A altura dos homens é maior. Os homens tem mais músculos e as mulheres, mais gordura, por isso, suas formas são arredondadas, concentrando-se no quadril, superfície lateral e frontal das coxas, nádegas, parte frontal do abdômen e nas glândulas mamárias. Sendo assim para uma roupa vestir bem, ela tem que conter modelagem e medidas corretas destinadas aos seus respectivos usuários de acordo com suas necessidades.

3.1 Modelagem

As indústrias do vestuário contam com a modelagem na construção dos produtos, que é responsável pela interpretação e a reprodução do mesmo. Ao ser desenvolvido pelo designer, quem concebe o produto e representa para melhor visualização, passa para o modelista interpretar o desenho e fazer o molde de acordo com as partes da peça, de acordo com uma tabela de medidas padrão.

Atualmente, as indústrias e, principalmente, os profissionais que trabalham com modelagem devem ficar atentos a relação corpo-roupa-função, pois a correria do dia a dia exige cada vez mais do homem e as roupas devem acompanhar este ritmo, elas devem ser confortáveis, leves e funcionais, sem, no entanto, deixar de lado o design. O modelista deve estar atento aos mínimos detalhes e utilizar de forma correta a tabela de medidas, buscando a construção de moldes e peças que satisfaçam as necessidades de seu público (Carvalho, 2011 p. 09).

Para essa construção de molde, o modelista conta com técnicas que o auxilia: a modelagem plana (bidimensional) e a moulage (tridimensional).

Independentemente do método de modelagem utilizado é necessário trabalhar com as medidas do corpo humano, o modelista tem que estar atento não só com as medidas, mas também com os movimentos do corpo, Carvalho (2011) cita ainda que “mesmo o corpo humano apresentando assimetria, o modelista deve considerar as medidas como igual”, por isso é necessário que tenha em mãos um padrão de medidas referente ao seu público alvo, determinado no quadro 3.

(18)

18

Quadro 3 - Quadro padrão de medidas das mulheres brasileiras.

Tamanhos 36 38 40 42 44 46 48 Busto 80 84 88 92 96 100 104 Cintura 60 64 68 72 76 80 84 Quadril 88 92 96 100 104 108 112 Centro Costas 39 40 41 41 41,5 41,5 42 Gancho 25 25,5 26 26,5 27 27,5 28

Fonte: Duarte e Saggese (p. 28, 2010)

Apesar da tabela de medidas acima ser baseada nas medidas do corpo da mulher brasileira, para uma boa modelagem tem que se basear nas medidas do público alvo, definido por Heirich (2007, p.28) “considerando o público que a empresa trabalha, esta vai determinar uma tabela de medidas padrão, que utilizará para confeccionar suas peças”, que acontecerá por meio de pesquisa para defini-la, nesse caso o público são mulheres praticantes de muay thai, que praticam ou não outras modalidades e que não possui um padrão de corpo.

Para que um produto satisfaça as necessidades humanas e funcione bem na sua interação com o usuário, devem apresentar: qualidade técnicas (funcionamento e eficácia na execução das funções do produto, facilidade de manutenção, limpeza e manuseio, praticidade); qualidades ergonômicas (compatibilidade de movimentos, adaptação antropométrica, fornecimento de informações, conforto e segurança); qualidades estéticas (combinação de formas, cores, materiais e textura, produto visualmente agradável) (OLIVEIRA apud GONÇALVES e LOPES, 2007, p.02).

O sucesso de um produto de vestuário ocorrerá se além de todos esses fatores, forem associados também, os valores ergonômicos, contribuindo assim, para que o vestuário amplie e some os conceitos de conforto e estética, apontando assim a importância da ergonomia para um bom trabalho (FERREIRA; MARTINS, 2013).

(19)

19 4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Essa pesquisa tem característica exploratória que segundo Gil, (2007) tem o objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, já que envolve levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas que tiveram experiências com o problema e análises de exemplos que estimulem a compreensão.

Nesse estudo aplica-se a pesquisa bibliográfica, que conta com materiais como livros, artigos científicos e documentos para realiza-la, Oliveira (1997, p. 119) “explica que essa pesquisa tem por finalidade conhecer as diferentes formas de contribuição cientifica que se realizarem sobre determinado assunto ou fenômeno”.

Para (Goode e Hatt,1979) o estudo de caso é um meio de organizar os dados, preservando do objeto estudado o seu caráter unitário. O estudo de caso é uma modalidade de pesquisa, sinalizando a dificuldade de tal tarefa, pela diversidade de entendimentos do seu significado e consequentes aplicações em muitas áreas de conhecimento.

Nesta pesquisa, observou-se a modelagem do shorts de muay thai, sendo que foi neste artigo que detectou-se uma modelagem única para ambos os sexos. A empresa de artigos para artes marciais em questão está situada na cidade de Apucarana, Paraná, onde além da sua marca própria produz também para outras 4 marcas renomadas do mercado de artes marciais.

O estudo de caso contou com o acompanhamento de uma supervisora comercial da empresa que explicou cada processo de produção da peça. Na empresa foi então observado a modelagem no programa CAD, depois como que é feito a grade para corte de acordo com cada pedido, seguindo pelo risco e corte, logo após é separado e levado para linha de produção que irá costurar, quando o produto está pronto vai para expedição, finalizando assim seu processo de produção.

A abordagem da pesquisa foi qualitativa, que Oliveira (1997) descreve como a complexidade de uma determinada hipótese ou problema e apresenta contribuições no processo de mudança, criação, ou formação de opiniões de determinado grupo.

Também é definida por Boaventura (2007) como investigação qualitativa como fonte direta de dados no ambiente natural, constituindo-se o pesquisador

(20)

20

no instrumento principal. Para poder obter dados concretos, a abordagem qualitativa ajudará para que o contato direto com o objeto de estudo seja mais amplo, fornecendo assim respostas de causa e efeito, para que os dados obtidos fossem mais precisos e completos, que será feita através de observação em academias de muay thai na cidade de Apucarana. Os dados levantados a partir dos métodos aplicados “deverão constituir-se numa hipótese, que será a resposta para o problema formulado, devendo conter todos os pontos do levantamento, confirmando a existência do objeto da pesquisa, o fenômeno” (OLIVEIRA, 1997).

4.1 Estudo de Caso

Nesse estudo de caso foi observada a modelagem dos shorts (Figura 1), além de sua produção e do produto finalizado (Figura 2). Neste processo, identificou-se que não existe uma modelagem especifica para o público feminino, são utilizados os mesmo moldes para o desenvolvimento de todos os shorts, apenas o que diferencia um do outro são as cores (para feminino se usa tecidos com tons em rosa).

Figura 1: Modelagem shorts de muay thai. Fonte: Empresa observada

A figura 1 mostra a modelagem observada na empresa em questão, que utiliza a mesma modelagem tanto para feminino quanto para o masculino. A modelagem contém em sua graduação os tamanhos pp,p,m,g,gg e exg e é composta por cós, perna e revel.

(21)

21

Figura 2: Competidora utilizando o shorts fabricado pela empresa. Fonte: Instagram (Cedida pela competidora)

A figura 2 é um shorts para muay thai feminino produzido com a mesma modelagem do masculino e pode se observar que a competidora teve que erguer o shorts a fim que a barra não causasse atrito entre as pernas, facilitando assim os golpes de perna.

(22)

22 5. DIRECIONAMENTO MERCADOLÓGICO

5.1 EMPRESA

5.1.1 Nome da empresa

D.A Cruz Indústria e Comércio de Confecções MEI. É uma empresa especializada na fabricação de roupas fight wear femininas. Sua titulação MEI (Microempreendedor individual) é dada devido ao faturamento ser de R$ 60.000,00 anual.

5.1.2 Nome fantasia

Nome fantasia é o nome de fachada ou marca empresarial, ou seja o nome popular da empresa, que serve para divulgação visando melhor aproveitamento da marca e da estratégia de marketing e vendas, a empresa em questão terá como nome fantasia Lotus Fight Wear, no simbolismo budista, o significado mais importante da flor de lótus é pureza do corpo e da mente, sendo esse o conceito também da marca.

Figura 3: Logo da marca Lotus Fonte: a autora (2017)

(23)

23 5.1.3 Porte

Baseado nos critérios do SEBRAE a D.A Cruz Indústria de Confecções MEI, se enquadra como uma empresa de porte micro, onde pode ter até 19 empregados.

5.1.4 Conceito da marca

A Lotus é uma marca com o segmento fight wear de roupas femininas, com modelagens e recortes diferenciados, unindo conforto e flexibilidade.

5.1.5 Distribuição

As distribuições das roupas serão feitas a partir de loja virtual, com disposição de uma plataforma de diálogo disponível através de chat, via

Whatsapp e redes sociais.

5.1.6 Concorrentes diretos e indiretos

Para se ter uma vantagem competitiva em um negócio, deve conhecer os pontos fracos e fortes dos concorrentes e suas ações prováveis, ou seja requer a identificação e entendimento dos produtos dos mesmos.

Após uma análise mercadológica, foi identificado como concorrentes diretos a Everlast e a Pretorian, marcas que atuam há algum tempo no mercado com segmento fight wear. Ambas marcas sinalizam em vendas por e-commerce peças femininas e/ou unissex, mas não apresentam diferenças nelas a não ser cor e tamanho.

(24)

24

FIGURA 4: SHORTS DA MARCA EVERLAST FONTE: PINTEREST (2017)

FIGURA 5: SHORTS DA MARCA PRETORIAN FONTE:PINTEREST (2017)

(25)

25 5.1.7 Sistema de vendas e pontos de vendas

A distribuição será pronta entrega, com seis coleções anuais, sendo comercializadas somente em loja virtual e enviada via correios.

5.1.8 Preços praticados

Os preços praticados variam entre R$ 50,00 e R$ 150,00 de acordo com o produto.

5.1.9 Marketing e promoções

A divulgação da marca será feita através de anúncios em revistas, rádios, em programas de TV e eventos voltados ao público alvo, além de mídias sociais como Facebook, Instagran e blogs.

Os clientes terão também a opção de se cadastrar nas lojas virtual para receber periodicamente lançamentos promoções, descontos e informações sobre a marca.

(26)

26 5.2 Público-alvo

FIGURA 6: PUBLICO ALVO

FONTE: PINTEREST (2017)

O público da marca é o feminino, com faixa etária de 18 a 25 anos, classe social B, solteiras e independentes financeiramente, com renda mensal acima de um salário mínimo, geralmente curtem festivais de músicas, gostam de sair para pubs e encontrar amigos além de viagens, conciliam seus treinos, vida social e trabalho, gostam de conforto e originalidade tanto para o dia a dia quanto para seus treinos, geralmente são bem resolvidas e determinadas ao seu estilo.

(27)

27 5.3 PESQUISA DE TENDÊNCIA

5.3.1 Macrotendência

5.3.1.1 Idiomatic

É a tendência que diz que cada vez mais valorizaremos as singularidades de cada comunidade. O global celebrará as culturas locais e se inspirará nas comunidades, em seus símbolos, costumes e hábitos. É como se estivéssemos prestes a viver uma nova onda culturalista exatamente pela possibilidade de exploração das idiossincrasias e excentricidades. O local será trazido para o global.

Figura 7: Tendência Idiomatic Fonte: Use Fashion (2017)

5.3.1.2 Tendência Esportiva

A preocupação do brasileiro com o corpo e a estética cresce a cada dia, alavancando o sucesso do mercado fitness no país. Atualmente, o Brasil é o segundo que mais possui academias, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, e em 2016, o crescimento desse segmento foi de 22%, representando 1,9% do PIB nacional.

Os quase 8 milhões de alunos matriculados nas mais de 30 mil academias existentes no país mostram também uma grande oportunidade de mercado: a

(28)

28

moda fitness e esportiva. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria do esporte, existem cerca de sete mil lojas especializadas nesse setor, além de 14 mil que vendem algum ítem do tipo, resultando em um faturamento anual de R$ 4,73 bilhões. (SEBRAE-2017)

Figura 8: Tendência Esportiva Fonte: SEBRAE (2017)

5.3.2 Microtendência

5.3.2.1 Cores-Liberdade Narrativa

O desejo de livre expressão vem sendo um ponto marcante nas últimas temporadas, alavancado pela atitude ativista, especialmente dos jovens. Esse comportamento faz emergir as mais variadas narrativas criativas, sem haver entre elas uma lógica ou um sentido único. Vintage, romântico, ativista... o que existe em comum entre essas expressões é o desejo de não se conformar com definições, rótulos, estereótipos. A cartela de cores reflete esse culto à espontaneidade, com uma multiplicidade de tons vibrantes que tanto podem trabalhar a ironia quanto carregar uma lembrança familiar. (Use Fashion-2017)

(29)

29

Figura 9: Tendência Liberdade Narrativa Fonte: Use Fashion (2017)

(30)

30 5.4 DESENVOLVIMENTO DE PROJETO

5.4.1 Delimitação projetual

O trabalho visa gerar opções de vestimentas de Muay thai para o conforto do público alvo.

5.4.2 Especificações do projeto 6.4.2.1 Conceitos da Coleção

A coleção buscará referencias no berço do Muay thai, a Tailândia, elementos como: seus templos, estruturas e cores, e pureza do corpo e mente, já que o país é conhecido também por seu credo religioso e espiritualidade.

5.4.2.2 Nome da Coleção

A coleção de verão 2017/18 da marca Lotus Fight Wear será denominada:

Templos Tailandeses

5.4.2.3 Referências da coleção

Templos Tailandeses, Tailândia, muay thai.

FIGURA 10: PAINEL DE REFERENCIAS FONTE: Pinterest (adaptado pela autora)

(31)

31

As cores da coleção verão 2017/18, foram inspiradas na Tailândia, mais precisamente no Templo Wat Benjamaborphit, as cores são, branco, laranja, vermelho e dourado. As cores azul, vermelho e branco fica por conta da bandeira da Tailândia, que por sinal é muito usada na representividade do país em eventos e campeonatos de muay thai. O preto representa a força da mulher com poder, elegância e formalidade além de respeito. A coleção usou toda a referência necessária para apresentar peças funcionais, que une conforto e estética.

FIGURA 11: CARTELA DE CORES FONTE: A AUTORA (2017)

5.4.2.5 Materiais

A coleção conta com peças que utilizarão tecidos como cetim charmusse e o tecido Aurora, ambos sublimáticos, tendo uma variação em alguns looks com a combinação de outros tecidos como tecido telado e dryfit e mesclados com suplex e elastano.

(32)

32

FIGURA 12: CARTELA DE MATERIAIS FONTE: A AUTORA (2017)

5.4.2.6 Formas e estruturas (Shapes)

A coleção foi composta por dois shapes: Triângulo e ampulheta. Essas formas foram selecionadas pois melhor se adapta ao corpo de uma mulher que pratica a luta além de outros exercícios.

(33)

33

FIGURA 13: SILHUETAS FONTE: BRIDETOBRIDE (2017)

5.4.2.7 Tecnologias

As tecnologias utilizadas para esta coleção foram: Corel Draw para os desenhos técnicos e estilizados, programa de modelagem CAD, impressora e prensa sublimática, bordadeira, máquinas reta, pespontadeira, flex summer, overloque para a confecção das peças e o corte foi feito em máquina automatizada.

(34)

34 5.4.2.8 Mix da Coleção

5.5 Painel Semantico

FIGURA 14: PAINEL SEMANTICO FONTE: ADAPTADO PELA AUTORA (2017)

(35)

35 5.6 CARTELA DE ESTAMPAS

Toda coleção foi baseada na Tailândia, mais precisamente em seus templos, a religião sempre fez parte do dia a dia dos tailandeses, cerca de 95% da população é praticante do budista, que é a religião oficial do país e tem como base os ensinamentos do Buda, o budismo é considerado não só uma religião, mas também uma filosofia. As estampas foram retiradas e descontruídas do templo budista, e contém muitas formas e cores, além da junção das cores da bandeira da Tailândia

FIGURA 15: CARTELA DE ESTAMPAS FONTE: ADAPTADA PELA AUTORA (2017)

(36)

36 6 GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS

FIGURA 16 –LOOK 1 FONTE: A AUTORA (2017)

(37)

37

FIGURA 17 –LOOK 2 FONTE: A AUTORA (2017)

(38)

38

FIGURA18-LOOK3 FONTE: A AUTORA (2017)

(39)

39

FIGURA19-LOOK4 FONTE:A AUTORA (2017)

(40)

40

(41)

41

(42)

42

FIGURA22-LOOK7 FONTE: A AUTORA(2017)

(43)

43

(44)

44

(45)

45

FIGURA25-LOOK 10 FONTE: A AUTORA (2017)

(46)

46

FIGURA 26 – LOOK 11 FONTE: A AUTORA (2017)

(47)

47

(48)

48

(49)

49

(50)

50

(51)

51

(52)

52

(53)

53

(54)

54

(55)

55

(56)

56 7.1 Looks escolhidos

FIGURA 36: LOOK ESCOLHIDO 01 FONTE: A AUTORA (2017)

(57)

57

(58)

58

(59)

59 7.2 Fichas técnicas

(60)

(61)

(62)

(63)

(64)

(65)

(66)

(67)

(68)

(69)

(70)

(71)

(72)

(73)

(74)

(75)

(76)

(77)

(78)

(79)

(80)

(81)

(82)

(83)

(84)

(85)

(86)

(87)

(88)

(89)

(90)

(91)

91 7.3 Pranchas dos looks confeccionados

FIGURA 40 PRANCHA 01 FONTE: A AUTORA (2017)

(92)

92

(93)

93

(94)

94 7.4 Look Book

FIGURA 74 LOOK BOOK 01 FONTE: A AUTORA (2017)

(95)

95

(96)

96

7.4 FOTOS PARA CATALOGO

FIGURA 78 FOTOS PARA CATALOGO FONTE: REGINA ZINATTO

(97)

97

(98)

98

(99)

99

(100)

100 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho teve o intuito de desenvolver peças de moda para o segmento de fight wear de modo que as mulheres se sintam confortável com sua vestimenta na hora de lutar. Foram seguidas todas etapas de produção para que fosse alcançado esse objetivo. Os resultados obtidos são satisfatórios já que foi fornecido duas peças para uma lutadora local, que utilizou algumas vezes as peças em seus treinos e deu um feedback muito gratificante. Segundo a lutadora, as peças são confortáveis e não prendem seu corpo proporcionando movimentos rápidos e precisos, ainda segundo ela não precisou de ajustes. Uma conclusão mais exata seria dada após o inserimento das peças no mercado, onde teríamos retornos dos clientes.

(101)

101 REFERÊNCIAS

ALVES, Luiz. Muay Thai: Boxê tailandês: Historia filosofia, fundamentos,

técnicas de competição. São Paulo; On line, 2011.

AMSTEL, Frederick Van. Afinal, o que é usabilidade? 2005 Disponível em: http://acessodigital.net/art_fred_o_que_e_usabilidade.html acesso em: 17/06/2017

BOAVENTURA , Edivaldo M. Metodologia da Pesquisa: Monografia,

Dissertação, Tese. São Paulo.2007

BRIDETOBRIDE: DISPONIVEL EM: http://www.bridetobride.com.br/tipo-fisico-x-vestido-de-noiva/ ACESSO EM:14/09/2017

CARVALHO, Maria Helena Ribeiro de. Ergonomia e modelagem: a função

da modelista perante o corpo, 2011.

CBMT- Conselho Brasileiro de Muay Thai disponível em: http://www.cbmuaythai.com.br/ acesso em: 17/03/2017

DUARTE, Sonia; Saggese, Sylvia. MIB: Modelagem Industrial Brasileira 2010 RIO DE JANEIRO EVERLAST: https://www.shoptime.com.br/produto/128876044/shorts-esportivo- everlast-muay-thai?WT.srch=1&cor=Branco%20%2F%20Roxo&epar=bp_pl_00_go_md_geral _1p&gclid=Cj0KCQjw0ejNBRCYARIsACEBhDOj23as5TEwMIlr1Emo9PeK8Cm Zrx9ZijTRe1h6OF7oilyoEpb8oXgaAu6LEALw_wcB&opn=GOOGLEXML&sellerI d=00776574000660

FERNANDES, Vera, et al. “Mulheres em combate: representações de

feminilidade em lutadoras de boxe e MMA. “Revista da Educação

Fisica/UEM 26.3 (2015)

FERREIRA, Veridianna Cristina Teodoro; MARTINS, Suzana Barreto O PAPEL

DA ERGONOMIA NA MODA COMO CONTRAPONTO AO FAST FASHION.

2013 Disponível em: http://www.coloquiomoda.com.br/anais/anais/10-Coloquio- de-Moda_2014/ARTIGOS-DE-GT/GT10-MODA-SUSTENTABILIDADE-E- INCLUSAO-SOCIAL/GT-10-O-papel-da-ergonomia-como-contraponto-ao-Fast-fashion.pdf acesso em: 19/03/2017

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.______. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

(102)

102

GOMES FILHO, João. ERGONOMIA DO PRODUTO Disponível em:

joaogomes.com.br/ergonomia/ergonomia_design_do_produto.pdf acesso em: 15/04/2017

GOODE WJ, Hatt PK. Métodos em pesquisa social. 5a ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional;1979:422.

HEINRICH,Daiane Pletsch. Modelagem: Uma ferramenta competitiva para a

indústria de moda. Porto Alegre: SEBRAE/RS: Feevale, 2007.

IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção São Paulo: Edgard Blucher, 2001. lIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgar Blucher Ltda., 2005

MARCONI, Marina de Andrade. LAKATOS,Eva Maria. Fundamentos da

Metodologia Científica. São Paulo; Atlas 7 edição 2010

MARCONI, Marina de Andrade. LAKATOS,Eva Maria. Fundamentos da

Metodologia Científica. São Paulo;Atlas. 7 edição 2009

Montmollin, M. D. (1990). A ergonomia. Lisboa: Instituto Piaget.

MOLINERO, Miriam, Cristina Stilben, and Silvio Telles. 2010 "MULHER &

MUAY THAI: UM RELATO DE UMA DAS PIONEIRAS NO RIO DE JANEIRO."

MORTATTI, Arnaldo Luis, et al. "Efeitos da simulação de combates de muay

thai na composição corporal e em indicadores gerais de manifestação de força." Conexões 11.1 (2013): 218-234.

OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de Metodologia Científica. São Paulo: Pioneira, 1997.

PESCADOR, Lilian Daros. Apostila_draping Disponível em:

https://wiki.ifsc.edu.br/mediawiki/images/b/b7/Apostila_draping.pdf acesso em: 15/04/2017

PRETORIAN http://static1.netshoes.net/Produtos/short-pretorian-muay-thai-op-art/38/D36-0154-338/D36-0154-338_detalhe1.jpg?resize=254:*

ROCHA, Ênio, et al.2013 ”Análise cinemática do chute circular no muay

thai em praticantes iniciantes da modalidade.” Acesso em 29/04/2017

ROCHE, Renata Cristine. PERFIL DO PRATICANTE DA MODALIDADE DE

MUAY THAI. 2006 Disponível em:

http://tcconline.utp.br/wp- content/uploads//2013/12/PERFIL-DO-PRATICANTE-DA-MODALIDADE-DE-MUAY-THAI.pdf acesso em: 23/07/2016

(103)

103

SEBRAE MERCADOS: Disponível em:

(http://www.sebraemercados.com.br/moda-fitness-mercado-em-ascensao-no-brasil acesso em 06/09/2017

SEBRAE : Disponível em:

http://www.sebrae-sc.com.br/leis/default.asp?vcdtexto=4154 acesso em 23/07/2017

SILVEIRA,Icléia. Modapalavra. p.17. 2003. Disponivel

<http://www.ceart.udesc.br/modapalavra/edicao8/arquivos/modapalavra_livro_2 .pdf> acesso em: 16/05/2017

SILVEIRA, Icléia. Usabilidade do vestuário: fatores técnicos/funcionais.

Modaplavra. E-periódico. Ano, v. 2, p. 21-39, 2008.acesso em: 19/04/2017

VIANNA, Heraldo Marelim. "Metodologia da observação." Pesquisa em (2003).

USE FASHION: Disponível em: http://store.usefashion.com/biblioteca/ acesso

em 06/09/2017

WMC – World Muay Thai Council. Disponível em: http://www.wmcmuaythai.org/ acesso em: 16/04/2016