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PP_Parente_Caracterização Gravimétrica dos Resíduos Sólidos Urbanos de Sinop-MT.pdf.

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT

PHAMELA ADELYNA PARENTE

CARACTERIZAÇÃO GRAVIMÉTRICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

URBANOS DE SINOP-MT.

SINOP

2016/1

(2)

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT

PHAMELA ADELYNA PARENTE

CARACTERIZAÇÃO GRAVIMÉTRICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

URBANOS DE SINOP-MT.

Projeto de Pesquisa apresentado à Banca Examinadora do Curso de Engenharia Civil – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop-MT, como pré-requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.

Prof. Orientador: Me.Júlio César Beltrame Benatti

SINOP

2016/1

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Resolução Conama no 358... 16

Tabela 2 - Fatores que influenciam a composição do RSU ... 20

Tabela 4 - Quantidade de RSU gerado no Brasil ... 22

Tabela 5 - Coleta e geração de RSU no Estado do Mato Grosso ... 22

Tabela 6 - Descrição das Categorias a serem utilizadas nos ensaios de caracterização gravimétrica. ... 25

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LISTA DE EQUAÇÕES

Equação 1 ... 26 Equação 2 ... 27

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Caracterização e classificação de resíduos ... 15 Figura 2 - Disposição final de resíduos em Sinop-MT ... 23

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LISTA DE ABREVIATURAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

ABRELPE – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública Resíduos Especiais

ANVISA – Agencia Nacional de Vigilância Sanitária

CEMPRE – Compromisso Empresarial para a Reciclagem CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear

CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental COMLURB – Companhia Municipal de Limpeza Urbana

CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística MMA – Ministério do Meio Ambiente

NBR – Norma Brasileira Regulamentadora

NUCASE – Núcleo Sudeste de Capacitação e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental

ONU – Organização das Nações Unidas

PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos

PLAMSAB – Planos Municipais de Saneamento Básico RSD – Resíduos Sólidos Domésticos

RSU – Resíduos Sólidos Urbanos

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1. Título: Caracterização Gravimétrica dos Resíduos Sólidos Urbanos de

Sinop–MT

2. Tema: Engenharias

3. Delimitação do Tema: Resíduos Sólidos Urbanos 4. Proponente(s): Phamela Adelyna Parente

5. Orientador(a): Prof. Me. Júlio César Beltrame Benatti

7. Estabelecimento de Ensino: Universidade do Estado de Mato Grosso 8. Público Alvo: Alunos e docentes da UNEMAT, público externo.

9. Localização: UNEMAT – Universidade do Estado de Mato Grosso,

Avenida dos Ingás, n° 3001, Jardim Imperial, Sinop, MT, CEP 78.550-000

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SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS ... III LISTA DE EQUAÇÕES ... IV LISTA DE FIGURAS ... V LISTA DE ABREVIATURAS ... VI DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ... VII

1 INTRODUÇÃO ... 9 2 PROBLEMATIZAÇÃO ... 10 3 JUSTIFICATIVA ... 11 4 OBJETIVOS ... 12 4.1 OBJETIVO GERAL ... 12 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 12 5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 13

5.1 RESÍDUOS SÓLIDOS – DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO ... 13

5.2 GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ... 17

5.3 MÉTODOS DE DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ... 18

5.3.1 Depósito A Céu Aberto ... 18

5.3.2 Aterro Controlado ... 18

5.3.3 Aterro Sanitário ... 18

5.4 CARACTERIZAÇÃO DOS RSU ... 19

5.4.1 Características Físicas e Químicas ... 19

5.4.2 Caracterização Gravimétrica do RSU ... 20

5.5 GERENCIAMENTO DOS RSU EM SINOP, MT ... 22

6 METODOLOGIA ... 24

6.1 CLASSIFICAÇÃO E COLETA DE DADOS ... 24

6.2 CARACTERIZAÇÃO DAS AMOSTRAS ... 25

6.2.1 Ensaio de Caracterização Gravimétrica ... 25

6.2.2 Teor de Umidade ... 26

6.2.3 Teor de Sólidos Voláteis ... 27

6.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS ... 27

7 CRONOGRAMA ... 28

(9)

1 INTRODUÇÃO

O acelerado crescimento demográfico, o surgimento de novas tecnologias e o próprio modelo de produção e consumo, acarretam mudanças nos hábitos da população e, consequentemente, um aumento no volume e diversificação dos resíduos gerados. O dilema é atual e progressivo em vários países, e se agrava pela desordenada concentração populacional nos centros urbanos, motivadas pela produção de bens e serviços (PESSIN, 2007; QUISSINI, 2007).

No município de Sinop-MT, o cenário não se altera, julgando pelos dados apresentados pela prefeitura do município em 2014, onde o crescimento comercial atingiu cerca de 150% nos últimos 10 anos, tornando-se um dos municípios brasileiros com maior desenvolvimento econômico (SINOP, 2014).

Segundo Schneider (2001) apud Frankberg et al. (2003), a geração de resíduos associada a um gerenciamento falho dissemina problemas ambientais, como a possível contaminação dos solos, das águas superficiais e subterrâneas. O relatório IPCC/ONU de 2007, afirma que 5% do total das emissões de gás metano (um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa), é proveniente da degradação da matéria orgânica do lixo, reforçando a ideia de que é necessário investir em métodos eficazes de tratamento e gerenciamento de resíduos sólidos, que minimizem a poluição devido à eliminação do gás metano e, também, a proliferação de vetores nocivos à saúde pública e ao equilíbrio ambiental (FILHO, 2005; CETESB 2006).

A caracterização gravimétrica dos resíduos sólidos urbanos resume-se na determinação fracionária e percentual dos componentes do lixo gerado, estabelecendo análises quantitativas e qualitativas, que posteriormente, serão utilizadas a favor de um planejamento adequado e eficaz ao gerenciamento dos resíduos sólidos. O levantamento destes dados é o primeiro passo para a implementação das exigências do Plano Municipal de Saneamento Básico, decretados pela Lei nº 11.445/2007, que estabelece diretrizes nacionais. Essencialmente, o conhecimento acerca da composição gravimétrica do Município de Sinop, oferecerá suporte para a aplicação de métodos de tratamento, de coleta e disposição final dos resíduos sólidos gerados pelo município.

(10)

2 PROBLEMATIZAÇÃO

A disposição inadequada e falta de tratamento dos resíduos gerados pela população, são as principais causas da contaminação e esgotamento dos recursos naturais, o que torna estes rejeitos um risco potencial à saúde pública e ao equilíbrio ambiental (POLAZ & TEIXEIRA, 2009).

Um sistema de gerenciamento eficaz busca amenizar os impactos negativos provocados por este consumo inconsciente. Entretanto, é necessário que se conheçam a origem, composição e as características das fontes geradoras. As análises servirão como subsídio para o planejamento de todo o sistema de gestão (MONTEIRO et al., 2001).

Em 2014, foi elaborado o diagnóstico dos resíduos sólidos de Sinop-MT, com objetivo de estabelecer as diretrizes e metas para elaboração do plano municipal de saneamento básico da cidade, sob as exigências definidas na Lei Nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007 da Política Federal de Saneamento Básico. Segundo o prognostico, os resíduos do município são coletados por uma empresa terceirizada e despejados no lixão municipal. Assim, não há controle sobre a quantidade ou propriedade do resíduo gerado. A composição gravimétrica do município foi apontada como uma ação a ser implementada, já que o levantamento dos resíduos gerados foi embasado apenas em dados bibliográficos de estudos gravimétricos desenvolvidos em municípios de mesmo porte, ou de renda similar (REÚSA ,2014).

(11)

3 JUSTIFICATIVA

Segundo os dados do IBGE (2013), e tomando como base as estatísticas do panorama da ABRELPE (2012), os 123.634 habitantes do município de Sinop têm potencial para gerar aproximadamente 84,87 ton/dia de matéria orgânica e 42,05 ton/dia de materiais recicláveis. Cerca 149,00 toneladas de resíduos que poderiam ser compostados e reciclados, são simplesmente despejados e compactados no lixão municipal, contaminando o solo e as águas superficiais da cidade (REÚSA, 2014).

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (BRASIL, 2010), decretou que todos os lixões do país deveriam ser extintos até agosto de 2014, e que a responsabilidade estava incumbida ao poder público municipal. Entretanto, as análises dos sistemas de resíduos sólidos de Sinop apresentaram fraquezas que dificultavam a aplicação das diretrizes do plano de gerenciamento, dentre elas: A disposição inadequada dos resíduos, a ausência de um programa de coleta seletiva, e a inexistência de dados que quantifiquem os resíduos gerados no município (REÚSA, 2014).

A caracterização dos resíduos sólidos de Sinop é o ponto de partida para o planejamento de todo o sistema de gerenciamento. Os dados quantitativos e qualitativos analisados no processo servirão como subsídio para a futura implementação da coleta seletiva e viabilização da reciclagem no município. Sobretudo, o conhecimento sobre a composição desses resíduos será o suporte para o dimensionamento das instalações de um possível aterro sanitário.

(12)

4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

Este trabalho tem como objetivo geral a caracterização gravimétrica do RSU gerado no município de Sinop – MT, pela população das classes A, B e Comercial.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

i. Classificar os bairros de Sinop, MT em razão da classe social;

ii. Coletar amostras de RSU nos pontos de geração, de forma aleatória, em bairros de classe A, B e Comercial;

iii. Caracterizar as amostras de RSU coletadas, quanto à sua composição gravimétrica;

iv. Obter o teor de umidade das amostras de RSU coletadas;

v. Obter o teor de sólidos voláteis da matéria orgânica das amostras coletadas;

vi. Estimar a geração per capta de RSU por bairro estudado e por classe; vii. Estimar a produção total de RSU.

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5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

5.1 RESÍDUOS SÓLIDOS – DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

Segundo a NBR 10004 - Resíduos sólidos – Classificação (ABNT, 2004), aplica-se a seguinte definição para resíduos sólidos:

Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.

Os resíduos sólidos são definidos como materiais heterogêneos, oriundos das atividades de produção, transformação e consumo humano. Todavia, uma fração deste material remanescente, ainda pode ser reutilizada como matéria prima para um novo produto ou processo, gerando, neste caso, proteção à saúde pública e economia de recursos naturais (Monteiro et al.,2001). O termo Lixo é a designação genérica dada a parcela destes resíduos julgada como indesejável, inútil ou descartável, logo, todo lixo é um resíduo sólido, mas nem todo resíduo sólido é lixo (SILVA, P. S.; ALMEIDA 2010).

Segundo Bisinoti (2002), em razão disparidade encontrada nos constituintes dos resíduos sólidos, pode-se identificar materiais orgânicos, patogênicos e de grande risco contaminante, tanto para os seres vivos como para o ambiente. Dentre os principais métodos de classificação, os mais usuais estão relacionados a sua origem, arranjo químico, aspectos físicos e aos riscos de poluição do ambiente (CEMPRE, 2010).

Tendo em vista as preocupações socioambientais, a ABNT elaborou uma comissão de estudo especial temporário, com objetivo de revisar a NBR 10004:1987 - Resíduos sólidos – Classificação. Esta norma classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para que possam ser gerenciados adequadamente. ABNT (2002) estabelece que:

A classificação de resíduos sólidos envolve a identificação do processo que lhes deu origem, de seus constituintes e características, e a comparação destes constituintes com listagens de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido. A identificação dos constituintes a serem avaliados na caracterização do resíduo deve ser criteriosa e estabelecida de acordo com as matérias-primas, os insumos e o processo que lhe deu origem.

(14)

A norma de classificação dos resíduos sólidos recebe subsídio de outras três normas: A NBR 10.007 (ABNT, 2004), que rege as condições de amostragem dos resíduos; NBR 10.005 (ABNT, 2004), tem objetivo de fixar os procedimentos necessários para realização do ensaio de lixiviado; e a NBR 10.006 (ABNT, 2004) que atribui os requisitos para obtenção de extrato solubilizado.

Os dados obtidos no ensaio de lixiviado devem ser comparados com os limites máximos instituído pela listagem F da ABNT NBR 10004. Os resíduos que atingem uma concentração acima do limite máximo instituído, estão contaminados, e consequentemente são classificados como perigosos. Os resíduos que apresentarem valores abaixo do limite estabelecido pela norma, são intitulados como não perigosos, e deverão ser submetidos ao ensaio de solubilização (NBR 10.006 – ABNT, 2004). A Figura 1 apresenta o fluxograma de caracterização do resíduo sólido, de acordo com ABNT (2004).

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Figura 1 - Caracterização e classificação de resíduos Fonte: ABNT, NBR 10004 (2004).

As classes e sua descrição são apresentadas abaixo.

 Resíduo Classe I – Perigosos: São resíduos que possuem propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas, que apresentam risco à saúde pública e/ou ao meio ambiente. Caracterizados por deter de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e/ou patogenicidade;

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 Resíduo Classe IIA – Não Inertes: São todos os resíduos que não se encaixam na classe anterior, ou na classe dos inertes. E podem ser biodegradáveis, combustíveis, ou solúveis em água;

 Resíduo Classe IIB – Inertes: Conforme ABNT NBR 10006, são todos os resíduos que quando amostrados e postos em contato dinâmico e estático com água destilada, não possuírem nenhum dos seus constituintes solubilizados.

O Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), propõe na resolução nº 005/93 a subdivisão dos resíduos sólidos em grupos:

 Grupo A: Resíduos que podem apresentar agentes biológicos virulentos e infectuosos. Exemplo: Material laboratorial, utensílios de coleta sanguínea, tecidos, carcaças entre outros;

 Grupo B: Resíduos que por determinadas peculiaridades químicas são considerados um risco potencial à saúde pública ou ao ambiente, por suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Exemplos: reagente químicos, drogas farmacêuticas, rejeitos sob concentrações de metais pesados). Possui ainda uma subdivisão conforme o estado físico da matéria, e a frequência de riscos, mostrado na Tabela 1, a seguir.

Tabela 1 - Resolução Conama n. 358

Subgrupo Características de periculosidade

B1 Resíduos contendo substâncias químicas de risco, que estejam no estado sólido.

B2 Resíduos contendo substâncias químicas de risco, que estejam no estado líquido. B3 Resíduos contendo substâncias químicas sem risco, que estejam no estado

sólido.

B4 Resíduos contendo substâncias químicas sem risco, que estejam no estado líquido.

Fonte: Adaptado de Conama (2005)

 Grupo C: Resíduos radiativos, ou que estejam contaminados por materiais radiológicos. Suas condições são impostas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

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 Grupo D: Resíduos que não expõe a saúde humana ou ambiental, a nenhum dos riscos citados anteriormente.

Grupo E: Materiais com potencial cortante, como vidros e lâminas.

5.2 GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

A transformação da matéria e a produção de resíduos fazem parte integrante da vida e da atividade humana. Nos primórdios, quando o crescimento demográfico e populacional não preocupavam, as primeiras fontes residuais estavam ligadas ao início das atividades agrícolas, a fabricação de ferramentas e armas, e ao próprio uso e desuso da produção (BIDONE E POVINELLI,2010).

A situação atual mostra um cenário desequilibrado, onde o desordenado crescimento populacional sob a agitação cotidiana dos dias modernos, estimulam a produção e o consumo de bens descartáveis, consequentemente, avolumam a geração de embalagens e rejeitos.

O primeiro inventário brasileiro de emissões gases de efeito estufa, realizado pela CETESB, faz uma análise da taxa de resíduos sólidos gerados no ano de 1994, fundamentada nos censos 1991 e 1996 (IBGE). A pesquisa, chegou ao número de 59 mil toneladas por dia, com composição variável de acordo com a região, e uma taxa de geração de RSD variando entre a 0,4 e 0,7 kg/hab/dia.

A ABRELPE (2014) elaborou um panorama dos resíduos sólidos no Brasil. A avaliação mostra que o país gera em torno de 230 mil toneladas de resíduos por dia, e que o consumo diário médio por brasileiro é de cerca 0,5 Kg/hab.dia, variando de acordo com as características da população, e chegando a estatística 0,963 Kg/hab.dia nos grandes centros urbanos (CONCEIÇÃO E FILHO, 2011).

Encarando as consequências sociais, econômicas e ambientais do manejo de resíduos sólidos, que não dispunham de planejamento técnico adequado, a Lei nº 12.305/10 instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), onde atribui a responsabilidade pela coleta, tratamento e disposição do RSU às prefeituras.

Apesar da responsabilidade incumbida aos municípios, é notório o descaso do poder público na gestão dos resíduos sólidos, que ainda utilizam os depósitos a céu aberto como a principal destinação destes resíduos no Brasil, formando os chamados lixões. A falta de empenho na gestão, compromete o meio ambiente, o amparo à saúde pública, os recursos naturais, e favorece a propagação de doenças;

(18)

além da estética visual e do mau cheiro (MUCELIN; BELLINI, 2008; citado por LIMA, 2012).

5.3 MÉTODOS DE DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

5.3.1 Depósito a Céu Aberto

A designação de lixão é dada às localidades que recebem inadequadamente os resíduos sólidos sem que se tomem as medidas cabíveis para o equilíbrio ambiental e sanitário (CELERE et al, 2007). No Brasil, segundo ABRELPE (2014), 58,4% do total de RSU gerado ainda é disposto em lixões.

5.3.2 Aterro Controlado

O aterro controlado surge com o objetivo de amenizar os efeitos dos depósitos a céu aberto. O lixo coletado é disposto sobre o solo, e após a conclusão de cada jornada de trabalho, é coberto por uma camada de argila. Embora não seja a solução adequada, o modelo é compatível para cidades de pequeno porte, que não dispõe de compactadores ou recursos para a construção de um aterro sanitário (BIDONE E POVINELLI, 2010). Entretanto, neste tipo de disposição, não há nenhum controle sobre os gases e líquidos lixiviados gerados.

5.3.3 Aterro Sanitário

O aterro sanitário é a forma mais econômica e ambientalmente correta para a disposição de resíduos, entretanto, apenas 27,68% dos resíduos coletados no país recebem esta destinação (BRASIL, 2010). Os aterros sanitários são dimensionados de acordo com normas específicas de engenharia e de operação, desenvolvidas de forma a evitar possíveis danos, e a favorecer a biodegradação. Antes da disposição do RSU, o solo recebe drenagem pluvial e impermeabilização, impedindo a contaminação das águas do lençol freático. No fundo do aterro, é posicionado o sistema de drenagem e tratamento de lixiviado, bloqueando o contato solo chorume. O confinamento do resíduo é feito na menor área e volume possíveis, e ao fim da jornada de trabalho, ou em períodos mais frequentes, os resíduos recebem cobrimentos por camadas de argila compactada. A técnica conta ainda com a queima dos gases gerados durante a degradação da matéria orgânica. (BIDONE E POVINELLI, 2010; FILHO, 2005; LANZA,2009).

(19)

5.4 CARACTERIZAÇÃO DOS RSU

Conhecer os constituintes dos resíduos sólidos é o primeiro passo para subsidiar um bom gerenciamento e fomentar a viabilidade de políticas públicas de redução e reutilização dos resíduos. Segundo ABNT (2004), a caracterização do RSU é feita a partir da coleta de uma amostra, que será analisada de acordo com suas propriedades químicas, físicas e biológicas.

5.4.1 Características Físicas e Químicas

Denominada de física ou qualitativa, a composição apresenta as frações dos materiais que constituem os resíduos sólidos, costumeiramente subdivididas em materiais orgânicos, papel, papelão, trapos, vidro, couro, plásticos entre outros (BIDONE E POVINELLI, 2010)

Ainda de acordo com os autores, a composição química está ligada aos elementos orgânicos, à formação de macro e micronutrientes, às concentrações de sólidos totais, fixos e voláteis, e principalmente às estimativas de carbono, nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, sódio.

Pradini (1995) apresenta algumas das características químicas e físicas dos RSU:

a. Compressividade: é capacidade de redução do volume dos resíduos sob a ação de compactadores;

b. Geração per capta: Massa de resíduos produzidos por um habitante em um dia (kg/Hab.dia);

c. Peso específico: Peso do resíduo em relação ao volume ocupado;

d. Teor de umidade: Quantidade de água armazenada pelos resíduos. Este fator é alterado conforme as estações do ano, e as precipitações.

e. Poder calorífico: Quantidade de calor produzida por um material que sofre combustão;

f. Potencial de hidrogênio (pH): Indica o quão ácido ou alcalino é o resíduo; g. Teor de matéria orgânica: Determinação e segregação de cada constituinte

da matéria orgânica (cinzas, gorduras, macro e micronutrientes, resíduos minerais entre outros);

h. Relação carbono/nitrogênio (C/N): Determina o estágio de decomposição que se encontra a matéria orgânica em seu depósito final.

(20)

5.4.2 Caracterização Gravimétrica do RSU

As características e os percentuais de produção dos resíduos sólidos, variam em função das peculiaridades culturais, regionais e climáticas. Ocorrendo dentro de um mesmo município, e se tornando mais evidente entre bairros de diferentes classes sociais (NUCASE, 2007).

Segundo a COMLURB (2009), as características do RSU variam de cidade para cidade e também em função de diversos fatores como o tamanho do município, atividade principal, hábitos da população, nível educacional e renda. Assim, a caracterização do RSU se apresenta como uma ferramenta essencial para se definir o que fazer com os mesmos, desde a coleta até o seu destino final, bem como para dimensionar a quantidade de RSU produzido em cada área e gerar dados que definirão metas e modelos de gestão.

Segundo Soares (2011), o conhecimento da composição gravimétrica permite uma avaliação preliminar da degradabilidade, do poder de contaminação ambiental, das possibilidades de reutilização, reciclagem, valorização energética e orgânica dos resíduos sólidos urbanos. Sendo, portanto, de grande importância na definição das tecnologias mais adequadas ao tratamento e disposição final dos resíduos.

Os fatores que influenciam na origem e composição do RSU são: Número de habitantes, área relativa de produção, variações sazonais, condições climáticas, hábitos e costumes da população, nível educacional, poder aquisitivo, tipo de equipamento de coleta, segregação na origem, sistematização da origem, disciplina e controle dos pontos produtores e pelas leis e regulamentações específicas (LIMA, 1995). O autor ressalta ainda que a renda é o fator que mais influencia na quantidade e qualidade do RSU.

A Tabela 2 apresenta os principais fatores que influenciam na composição dos resíduos sólidos urbanos.

Tabela 2 - Fatores que influenciam a composição do RSU

Fatores que influenciam as características dos resíduos

Fatores Influência

Climáticos

Chuvas • Aumento do teor de umidade

Outono • Aumento do teor de folhas

(21)

“...continuação”

Tabela 2 - Fatores que influenciam a composição do RSU

Fatores Influência

Climáticos

Verão Aumento do teor de embalagens de bebidas (latas, vidros e plásticos rígidos) Épocas Especiais

Carnaval Aumento do teor de embalagens de bebidas (latas, vidros e plásticos rígidos). Natal / ano novo / páscoa Aumento de embalagens (papel/papelão,

plásticos maleáveis e metais), aumento de matéria orgânica. Dia dos pais / mães Aumento de embalagens (papel/papelão e

plásticos maleáveis e metais.

Férias escolares Esvaziamento de áreas da cidade em locais não turísticos, aumento populacional em locais

turísticos. Demográficos

População urbana Quanto maior a população urbana, maior a geração per capita

Socioeconômicos

Nível cultural Quanto maior o nível cultural, maior a incidência de materiais recicláveis e menor a

incidência de matéria orgânica Nível educacional Quanto maior o nível educacional, menor a

incidência de matéria orgânica Poder aquisitivo Quanto maior o poder aquisitivo, maior a

incidência de materiais recicláveis e menor a incidência de matéria orgânica Poder aquisitivo (no mês) Maior consumo de supérfluos perto do

recebimento do salário (fim e início do mês) Poder aquisitivo (na semana) Maior consumo de supérfluos no fim de semana

Desenvolvimento tecnológico Introdução de materiais cada vez mais leves, reduzindo o valor do peso específico aparente

dos resíduos Lançamento de novos produtos Aumento de embalagens

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A composição gravimétrica média dos RSU no Brasil é apresentada na Tabela 3 (ABRELPE, 2014). A Tabela 4 mostra a quantidade média do Estado de mato Grosso (ABRELPE, 2014).

Tabela 3 - Quantidade de RSU gerado no Brasil

Regiões 2013 2014

Norte RSU Gerado (t/dia)/

Índice (Kg/hab/dia) População Total

RSU Gerado (t/dia) Índice (Kg/hab/dia) Norte 15.169 / 0,892 17.261.983 15.413 0,893 Nordeste 53.465 / 0,958 56.186.190 55.177 0,982 Centro-Oeste 16.636 / 1,110 15.219.608 16.948 1,114 Sudeste 102.088 / 1,209 85.115.623 105.431 1,239 Sul 21.922 / 0,761 29.016.114 22.328 0,770 BRASIL 209.280 / 1,041 202.799.518 215.297 1,062 Fonte: Adaptado de ABRELPE (2014)

Tabela 4 - Coleta e Geração de RSU no Estado do Mato Grosso

População Total (t/dia) RSU Coletado RSU Gerado (t/dia)

2013 2014 (Kg/hab/dia) (t/dia) 2013 2014

3.182.113 3.224.357 0,846 0,853 2.691 2.750 3.118 3.175 Fonte: Adaptado de ABRELPE (2014)

Na média de geração de resíduos do Brasil apresentada na Tabela 3 (ABRELPE, 2014), o centro-oeste exibe o segundo menor índice entre as 5 regiões brasileiras, ficando atrás apenas da região norte, representando 7,9% da totalidade do pais. Segundo os dados da Tabela 4 (ABRELPE, 2014), o estado de Mato Grosso gerava 3.175 toneladas por dia naquele ano, onde 13,4% destes resíduos gerados não foram coletados. A média per capta do estado alcançou o índice de 0,853 kg/hab/dia.

5.5 GERENCIAMENTO DOS RSU EM SINOP, MT

As ações de manejo dos resíduos, são de competência da prefeitura de Sinop, sobre as atribuições das secretarias de obra, saúde, e meio ambiente. Atualmente, o serviço de coleta de resíduos da cidade, é realizado por uma empresa terceirizada pela administração municipal (REÚSA, 2014).

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A coleta detém de toda área urbana, e de algumas chácaras nas imediações da cidade, o material recolhido, é diretamente encaminhado ao lixão municipal, localizado a aproximadamente 10 Km do centro da cidade, na estrada de Jacinta S/N, Zona Rural. Sem qualquer fiscalização, ou estrutura triagem/tratamento, a manutenção consiste exclusivamente na compactação do despejo por um trator esteira. Consequentemente, não há nenhum dado que quantifique o volume e peso do RSU gerado pelo município (REÚSA, 2014).

Figura 2 - Disposição final de resíduos em Sinop-MT

Fonte: Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (2014)

A Lei nº 11.445/2007 propõe a elaboração de metas e diretrizes, que orientem as ações do Poder Executivo a criação dos planos municipais de saneamento básico (PLAMSAB). Uma versão preliminar, o PLAMSAB de Sinop, criado pela REÚSA (2014), baseou-se em análises gravimétricas de distritos de mesmo porte, e de renda per capita similar, ou seja, próximo dos 123.634 habitantes (IBGE, 2013). A pesquisa recebeu este embasamento, pela ausência de dados que quantifiquem os resíduos sólidos gerados, e a falha foi indicada como uma ação a ser implementada no munícipio.

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6 METODOLOGIA

6.1 CLASSIFICAÇÃO E COLETA DE DADOS

Com base na forte influência exercida pelo fator poder aquisitivo, sobre as características dos resíduos sólidos, as coletas serão divididas conforme as classes sociais apresentadas pela Tabela 5.

Tabela 5 - Renda familiar de acordo com a classe social

Classe Rendas

A 20 salários mínimos ou mais

B 10 a 20 salários mínimos

C 5 a 10 salários mínimos

D 5 salários mínimos ou menos

COMERCIAL/INDUSTRIAL Classe comercial/Industrial Fonte: Adaptado de Benatti (2014)

Esta pesquisa busca analisar os dados coletados e caracterizar os resíduos sólidos gerados pelas classes A, B e comercial/industrial do município de Sinop, e conta com a colaboração da acadêmica Jessika dos santos Haubert, que em seu projeto de pesquisa avaliará os resíduos das classes C e D.

Para a distribuição uniforme da coleta, serão selecionados dois bairros para cada classe, subdivididas de acordo com os dados obtidos pelo estudo socioeconômico do IBGE, 2010. Em cada bairro serão elegidas cinco eventuais residências, que não receberão nenhum informativo a respeito da pesquisa, como medida de precaução a preservação dos dados. As amostras serão coletadas antes da passagem do serviço de coleta municipal.

Para verificar a sazonalidade, as amostras serão coletadas nos seguintes dias:

i. 1ª semana do mês: segunda feira e quinta feira; j. 3ª semana do mês: segunda feira e quinta feira.

(25)

6.2 CARACTERIZAÇÃO DAS AMOSTRAS

Após a coleta, as amostras serão encaminhadas ao local de pesquisa, onde serão caracterizadas gravimetricamente, de acordo com a NBR 10.004/2004, eliminando apenas o processo do quarteamento, visto que todo o resíduo coletado será analisado.

6.2.1 Ensaio de Caracterização Gravimétrica

Para o ensaio de caracterização gravimétrica, cada uma das amostras será aberta (retirada do saco de lixo) e posteriormente separada em diferentes categorias, conforme apresentado na Tabela 6, abaixo.

Tabela 5 – Descrição das Categorias a serem utilizadas nos ensaios de caracterização gravimétrica.

Categoria

Descrição

Matéria Orgânica

Restos de comida, excremento de animais, resíduos vegetais.

Papel

Papéis, revistas, jornais.

Papelão

Papelão ondulado, papel cartão, embalagens de ovo de papelão.

Plástico Duro

Embalagens plásticas rígidas, plásticos rígidos em geral.

Plástico Mole

Sacolas Plásticas, sacos de lixos, copos plásticos, embalagens de plásticos filmes.

Metal

Metais ferrosos e não ferrosos.

Vidro

Embalagem de bebidas, comida, vidros planos, vidros em geral.

Tetra Pack

Embalagem tipo longa vida.

Resíduo de Construção Civil

Resíduo de construção, demolição e reforma, como: tijolo, concreto, areia, solo.

Diversos

Produtos como borracha, espumas, material misto, com mais de uma categoria, latas de tinta, sapatos, lâmpadas, pilhas.

Tecido

Roupas, panos em geral.

Perigosos

Resíduo de banheiro: papel Higiênico usado.

(26)

“...continuação”

Tabela 6 - Descrição das Categorias a serem utilizadas nos ensaios de caracterização gravimétrica.

Categoria Descrição

Resíduo de Construção Civil

Resíduo de construção, demolição e reforma, como: tijolo, concreto, areia, solo.

Poda Resíduo vegetal separado em saco plástico exclusivo. Fonte: Adaptado de Benatti (2014).

A separação será manual, após o RSU ser distribuído sobre uma mesa. Cada uma das frações será, assim que coletada, depositada em um balde. Após a separação, obtém-se a massa de cada uma das categorias. A composição gravimétrica da amostra de RSU será o porcentual, em relação à massa total da amostra, de cada uma das categorias.

6.2.2 Teor de Umidade

Para a definição do teor de umidade da amostra de resíduo, serão coletadas 3 amostras, com aproximadamente 0,2 kg. Recolhidas logo após a abertura dos sacos.

Após a separação as amostras serão cortadas, dispostas em bandejas e conduzidas a estufa, onde serão mantidas sob temperatura de 50 ºC, até que a massa se torne constante, a temperatura é ideal para a secagem, visto que não induzirá a queima da matéria orgânica. Devidamente secas, as amostras são retiradas da estufa, e pesadas mais um vez.

Define-se teor de umidade como a relação entre o peso da água e peso dos sólidos, no entanto, no estudo da mecânica dos resíduos esta definição pode causar problemas (SOARES, 2011 cita IZZO, 2008). O conflito entre as definições, incumbiu a geotecnia ambiental, mais precisamente a mecânica dos resíduos, de designa-lo: Umidade sob base úmida. Calculado pela Equação 1.

Equação 1

Em que:

Teor de umidade em base úmida; = massa em base úmida;

(27)

= massa final (resíduo seco em estufa).

6.2.3 Teor de Sólidos Voláteis

A determinação do teor de sólidos voláteis é realizada através dos ensaios propostos por LANGE et al. (2003). Utilizando um processador de alimentos, a amostra é triturada, até obter granulometria menor que 0,84 mm, com equivalência à peneira 20.

O ensaio consiste em acondicionar 5 g da amostra em capsulas de porcelana, e aloca-los para a calcinação em mufla, sob temperatura de 550ºC, durante 2 horas. A amostra deve permanecer na mufla por mais uma hora, para conservação do resultado. Posteriormente será resfriada em um dessecador e encaminhada a pesagem em uma balança analítica. O teor de sólidos voláteis é obtido através da Equação 2.

Equação 2

Em que:

Teor de sólidos voláteis.

= massa em base seca. = massa final.

6.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS

O cálculo da geração per capta de cada residência analisada, será realizado da seguinte maneira: A quantidade de resíduo total coletado (em quilogramas), dividido pelo número de moradores da unidade (previamente obtido por pesquisa quantitativa).

A geração total dos resíduos utilizará os dados médios de geração per capta de cada bairro, e o número de habitantes dos mesmo colhidos em IBGE (2015).

A composição média dos RSU no município será elaborada a partir de uma média ponderada, para cada categoria, utilizando-se como fator de ponderação a distribuição dos bairros por classe definida no início do trabalho, e o número de habitantes de cada uma das classes, obtidos em IBGE (2015).

(28)

7 CRONOGRAMA

A Tabela 7 apresenta o cronograma de atividades da pesquisa.

Atividade

2016

07 08 09 10 11 12

Revisão Bibliográfica Definição dos bairros em função da classe social

Escolha dos bairros e coleta das amostras Realização dos ensaios de caracterização gravimétrica Realização dos ensaios de teor de umidade Realização dos ensaios de teor de sólidos Análise dos Resultados Redação da monografia Revisão e entrega oficial do trabalho Apresentação do trabalho em banca

(29)

8 REFERÊNCIAS

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Sólidos – NBR 10.005/2004.

______, 2004. Procedimento para a Obtenção de Extrato Solubilizado de

Resíduos Sólidos – NBR 10.006/2004.

______, 2004. Amostragem de Resíduos Sólidos – NBR 10.007/2004.

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Implantação e Operação – NBR 13.896/1997.

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Referências

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