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Caracteristicas fenologicas do babacu em tres unidades de solos do Piaui.

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Academic year: 2021

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(1)

S.·

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecwiria - EMBRAPA

c, Vinculada ao Ministerio da Agricultura

•'-" .... \ .. unidadC. de Excc.'Ui;i.lO de Pesquisa de Ambito Estadual de Teresina

~. UEPAE de Teresina

,,' Av. Duque de Caxia •...5650 - Bairro Bueno,,,,Aires . Caixa Postal 01

; . 64.000 - Tereslna-Pl.

PESQUISA

EM

ANDAMENTO

CARACTERfsTICAS FENOL6GICAS DO BABA~U EM TREs UNIDADES DE SOLOS DO

PIAU!

Euginio Celso Emirito Ara~jol

Antonio Mariano de Campos Mendes2

- -. - 3

Jose Mar10 Ferro Frazao

Francisco Elias Ribeir04

o

bapa~u (Orbignya spp.), considerado 0 maior recurso oleife

ro nativo do mundo, ocupa 0 primeiro lugar no valor da produ~iodos

extrati~os vegetais brasileiros, excetuando-se a madeira, envolve~

do cerca de 2 milh~es de pessoas, direta ou ~ndiretamente, na sua

explora~io somente nos estados do Maranhio, Piaui e Goias.

Atualmente aproveita-se quase que.exclusivamente a amindoa,

querepresenta, em midia, apenas 7% do peso do fruto. Entretanto,

as fra~~es restantes (epicarpo, mesocarpo e endocarpo) representam

um grande potencial para a produ~io de ~arvio, amido, alcool, alca

trio e gas combustivel.

Apesar de sua grande importancia atual e perspectivas futuras,

o baba~u nunca foi alvo de·- estudos agronomicos sistematicos, c:ie9'~

nhecendo-se ate hoje os seus aspectos basicos, dentre os quais, 0

seu comport4lU.1tiftOfenologico.

1

Eng.-Agr. Bolsista da EMBRAPA/Unidade de Exeau~ao de Pesquisa de

Ambito Estadual de Teresina (UEPAE de Teresina), Cx. Postal 01,

2CEP 64.000 - Teresina-Piaui.

3Eng.-Agr. Consultor IICA/EMBRAPA-UEPAE de Teresina.

4Eng.-Agr. EMBRAPA/UEPAE de Teresina.

(2)

Neste sentido, estao sendo conduzidos na area da EMBRAPA/ Uni

dade de Execu~ao de i?esquis: de Ambito Estadual de Teresina (UEPAE

de Teresina), estudos dos aspectos feno15gicos do baba~u (Orbignya

phalerata Martius.)* em tres unidades de solos representativos da

ocorrencia de baba~uais no Estado do Piau!, quais s~jam: Aluvial

Eutr5fico, Lit5lico Eutr5fico e Plintossolo Eutr5fico, cujas carse

teriza~oes sac apresentadas na Tabela 1.

Em c8;da unidade de solo foram selecionadas 16 palmeiras bai

xas, 16 midias e 16 altas, perfazendo 48 por .unidade e 144 no to

tal. Considerou~s~ a altura como sendo a distincia da base (junto

ao solo) ao ponto de inser~ao do "olho" ou "flecha"

ainda fechadas), As palmeiras foram estratificadas

classes de altura: baixas - 3,53 a 4,93m; midias

-alt3s - 8,03 a 9,75m.

Em segui nda f"ez-se 0 inven tari0 de todas as pillmeiras com 1i~

peza da copa, contagem de folhas verdes e secas, espatas, cachos

velhos masculinos e femininos, cachos da safra atual, ,.•.dthll4iJndo-se

tambemrodiimetro

a

altura do peito (DAP).

Estao sendo feitas observa~oes {,eno15gicas quinzenais de as

pectos tais como: emissao, seca e queda -de folhas; emissao de esp.!

tas, antese e sexo das inflorescencias; estado feno15gico das in

florescencias masculinas e femininas; forma~ao, desenvolvimento,

fe

matura~ao e queda dos frutos, bem como coleta de cachos velhos

mininos e cocos c~!dos para avalia~ao da produtividade.

A Tabela 2 mostra os resultados obtidos do inventario,

observa-se que nas tres unidades pedogeniticas selecionadas, 0

mere midio de folhas verdes, de cachos femininos da safra

bem como 0 numero deespatas aumentam das palmeiras do estrato bai

xo ao .~to.0 diimetro

a

altura do peito (DAP) apresenta compart~

mento contrario, ou seja, decresce com 0 aumento da altura da esti

pe. A razao se-~ual - relac;ao cachostn-tr~.tulino:cachos feminino s

-i um par-imetro indicador da maior ou menor tendencia para a prod~

~ao, sendo esta (produc;ao) tanto maior quanta rnenor aquela razao.

No caso presente constata-se que esta razao i inversamente propoE

*Em recente cornunica~ao ao XXXVI Congresso Nacional de Botinica

(Brasil, Curitiba, PR - 20 a 26.01.85) Anderson, Balick

&

Pinhei

(3)

--cional

a

altura

das p:almeiras, s~~~;o que estas

ao iniciarem

a fase

de flora9so

apresentam,

de maneira

geral,

inflorescencias

exclusi

vamente

masculinas

e, com 0 incremento

em seu desenvolvimento,

pa~

sam a apresentar

infloresced~~as

femininas

em quantidades"

varia

veis

ou nso

apresenta-las,

0 que

caracteriza

a palmeira

improduti

va. Em

rela9so

a

razao

sexual

media

por

cada

unidade

de solo,

0

Aluvial

apresentou

0 melhor

rndice

(2,4:1),

sendo

pequena

a

dife

ren 9a en treo

Lit

0'1 i co (4 ,7: 1) e 0 P 1in t0ssolo

(4 :1) •

De uma maneira

geral

e, especialm~~te

em rela980

a

quantidade

me di a de f0 Ihas verde s (15,2;

14,.S:':.,e

;'):2'~1,"PuS-

\Ol:BluvJaa.;"~j'tto£i:cQ'

e.•

p.l~

tossol0,

respectivamente),

espatas

(1,6;

1,4 e 0,9)

e DAP

(42,1;

34,5

e 33,3)

por

cada

unidade

de solo,

verifica-se

que

0

baba9u

a

presenta

melhor

desempenho

no solo Aluvia1,

vindo

em seguida

0

)..!'

to1ico

e por

~ltimo

0 PIA~tosso10.

No

que se refere

a

fo1ia98o,

com uma media

de 4 meses

de

obser

va9ao,

tem-se

constatado

que

a sua intensidade

e baixa

com uma

me

dia de 0,68

folhanova

lan9ada

por mes

e 0,05

fo1ha

seca

carda

por

(4)

TABEJA 1. ~aracteriza~ao de tres unidades de solos da UEPAE de Teresina, representativas da ocorrencia

ba~9a1s no' Estad0d0p'1aU1.•.1

Unirlade

cle 8010

Profundi dade

Tipo,de·~

---horizon Valor Valor

te A Ca++ Mg++ K+ Na+ S Al+++ H+ T

(soma) (soma) Valor V (Sat.de bases) % P assi

miie:

vel ppm Aluv;!il Eu trail-co LitaJi.co Et:trofico

.

Po

LI"l'" PHnto lSO

~ 1\..EutrOfi +oJ Q) co ell

•.

ctl FONTE: s:: '.-l ell Q) •••• ClI E-4 Q) "0 ~ ~ ~

•.

r-l -.:t

-

~ ~ 4 Muito ra so Media casca lhenta, pe dregosa e rochosa Media e are nosa media Chemoze 10,2 mico

Melo Filho et al., Levantamento Detalhado dos Solos da Area da UEPAE de Teresina, PI. Rio de Janeiro

(5)

TABELA

2. Resultados de inventario efetuado em 144 pa1meiras em tres diferentes unidades de solos da UEPAE de

Teresina, representativas da ocorrencia de baba~u (Orbignya pha1erata MartiusJ no Estado do Piaui.

Novernbrc/84 a fevereiro/85.

Unidade

de solo

Numero de fo1has Numero de cachos Numero de cachos

ve1hos da safra atua1

Numero O.A.P.

Razao C1asse

A B C D Espatas (cm) sexual

de Verdes F1echas

Masculino Feminino Mascu! • Feminino ~

altura

(B+O)

Me Me Me Me Me

Me

Me Me

dia s dr-a s dia s dr-a s dr-a s dr-a s ITa s df'a s

..

U"\ co

-

.u OJ (/) •. Litolico co l=l

-.-I

(/) OJ ~ OJ 8 OJ "C Baixas Medias A1tas Media d,S. unidade Baixas Medias A1tas Media da unidade 12,5 + 3,8 2,2 + 0,8 1,2 + 1,8· 0,1 0,2

o,a

0,0 0,1

!

0,2 0,1 + 0,3 44,9*

!

7,8 14,7

!

2,9 2,1 ! 0,8 3,1 ! 1,9 0,7 + 1,3 0,0 0,0 0,5 tOt9

!,$

£

1,6 46,3 ! 6,4 18,4! 4,8 2,4 ! 0,7 7,2 ! 4,3 2,1 ! 1,9 0,0 0,0 1,2 ! 1,1 3,1 ! 1,5 35,0 ! 3,2 15,2! 3,0 2,2 ! 0,1 3,3 ! 3,1 1,0 ! 1,0 0,0 0,0 0,6 ! 0,5 1,5 ! 1,5 42,1 ! 6,1 14,3 + 1,8 2,7 + 0,5 1,1 + 2,1 0,0

*.

0,0 0,0 0,0 0,1 + 0,3 0,2 + 0,5 43,1* + 5,0

-

-

-

--14,9 ! 2,6 2,9 !. 6,4 5,6

!

~,10,6 ! 1,1 0,0 0,0 0,2 ! 0,4 1,9 ! 1,4 32,8 ! 7,7 14 ,4 +

.L,

8 3,

a

! 0, 5 10,0 ! 3,22, 1 ! 1,2 0,

a

0,

a

0,I ! 0,6 2, 1 ! 1,2 27, 6 ! 4, 1 14,5! 0,3 2,9 ! 0,1 5,6 !4,1~0,9

!

1,1 0,0 0,0 0,3 ! 0,3 1,4 ! 1,0 34,5

!

7,9 6:1 2,6g1 2,2:1

2,4:1

Ibl . 7:1 3,6:1 4,7:1 Baixas 11,1 ! 2,1 2,5 ! 0,5 0,4 ! 0,7 0,0 + 0,0 0,0 0,0 0,1 ! 0,2 0,2

!

0,8 41,1* ! 4,8 : Plintosso Medias 12,4! 2,8 2,7 ! 0,6 4,3! 4,1 0,3

!

0,5 0,0 0,0 0,4! 0,6 1,1

!

1,5 30,7 ! 6,5 ~ 10 A1tas 12,7 ! 2,7 2,8! 0,4 6,2! 2,8 1,1 ! 1,1 0,0 0,0 0,8! 0,5 1,4! 1,2 28,2

!

4,1 •. Media da ~ unidade 12,1 ! 0,8 2,7 ! 0,1 3,6 ! 2,9 0,5 ! 0,5 0,0 0,0 0,4 ! 0,3 0,9 ! 0,6 33,3

!

6,8 ~ -M-:e:-d~i-a-G-e-r-a-1---1-3-,-9-±-1-,-6-2-,-6-;f:-0;"',-4-4-,3-±-1-,-1-0-,-8'-±-0-,-3-0-,-0-0-,-o-0-,-4-±-0-,1-1-~-3-±-0-,-4-3-6-!<-6---±-4-,-8-3-,6-;1

*Diametro

a

altura do peito (OAP), com bainhas. s. desvio padrao

4g1 6,1:1 3,3:1 4:1

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