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TEORIAEPRATICACAMBIAL1-2010

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TEORIA E PRATICA CAMBIAL

PROF. / MS. NELSON ALONSO JUNIOR http://sites.google.com/site/njr2010

/

(2)

1.História da Moeda, Funções da Moeda Definição de Câmbio e Comércio Internacional. Moedas Conversíveis.

2. Sistema Financeiro Nacional, O Mercado de Câmbio e seus Agentes

(C.M.N., BACEN, Bancos Intermediários e Corretores de Câmbio). Sistema cambial vigente no Brasil. RMCCI – Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais.

3. Áreas de estudo: Definição e formação da Taxa de Câmbio. Paridade e Arbitragem.

4.O Mercado de Câmbio no Brasil e suas modalidades: Mercado Primário e Secundário. Tipos de mercados de taxas de câmbio (Administradas,

Flutuantes, Bandas Cambiais. Prazos de liquidação das operações (à vista ou pronto, Futuro e a Termo). Formas de entrega da moeda estrangeira ( Manual e Sacado). Legalidade e ilegalidade (Oficial e Paralelo).

(3)

5.O Contrato de Câmbio na Exportação: momento da contratação do câmbio, liquidação do contrato de câmbio; alteração, cancelamento e baixa do contrato de câmbio. Posição de câmbio: nivelada, comprada e vendida. Acompanhamento das operações.

Adiantamento de Contrato de Cambio (ACC) e Adiantamento de Contrato de Exportação (ACE).

6.O Contrato de câmbio na Importação: momento em que é devido o pagamento,

contagem de prazos, credores externos. Câmbio Simplificado. Outras Operações de Transferências internacionais (Cartão de Crédito Internacional; Transporte Internacional de passageiros, bagagem ou cargas; seguro de transporte. Contas em moeda

estrangeira no país e de residentes no exterior.

7.Pagamentos Internacionais – Riscos nas operações de Comércio Internacional.

8.Pagamentos Internacionais: modalidades. Pagamento Antecipado; Remessa sem saque; Cobrança Documentária, Cobrança documentária “Limpa” e outras garantias utilizadas no comércio internacional.

9.Crédito Documentário (Carta de Crédito). Definição, personagens envolvidos; cláusulas obrigatórias e acessórias; análise e cuidados especiais; situações possíveis no

cumprimento (embarque e recebimento); discrepâncias; responsabilidade dos bancos envolvidos na operação. Tipos de carta de crédito (Irrevogável, Restrita, Transferível, Rotativa, com Red Clause). Outras garantias internacionais: Standby Letter of Credit, Bid

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10.A ALADI e o Convênio de Créditos Recíprocos. Composição do Bloco Econômico, vantagens e desvantagens.

11.Financiamento de exportação. Modalidades: Suppliers e Buyers Credit. Taxas de juros internacionais. Adiantamento as exportações (ACC e ACE).

12. BNDES/EXIM - Pré-embarque, Pré-embarque Especial e Pós-embarque.

13. Proex (Financiamento e Equalização). Securitização de crédito de exportação. 14. O desequilíbrio no Balanço de Pagamentos. Controles de câmbio e o

protecionismo econômico/cambial.

15. Capitais Estrangeiros: por que os capitais se movimentam? Classificação de capitais estrangeiros (compensatório ou autônomo). Capitais de Risco à curto prazo (Bolsa de Valores, Fundos de Investimento). Capitais de Risco à Longo Prazo (IED – Investimento Estrangeiro Direto). Consequências das grandes movimentações financeiras.

16. Financiamentos à Importação e suas modalidades. Organismos internacionais de fomento e financiamento. Factoring Internacional.

(5)

História da Moeda, Funções da Moeda

• Os primeiros tipos de moeda começaram a ser estipulados. Geralmente, para estabelecer algum padrão monetário, os comerciantes costumavam utilizar algum tipo de mercadoria de grande procura.

• Na Grécia Antiga, o boi (que era chamado pekus) foi utilizado como referência nas trocas comerciais. Uma outra mercadoria comumente utilizada foi o sal, que foi usado como moeda entre os romanos e etíopes.

(6)

MOEDAS CONVERSÍVEIS

Mesmo trazendo maior mobilidade para o

empreendimento de transações comerciais, a

moeda não é usada em todas as economias do

mundo. Diversas sociedades e regiões preservam

o uso da troca em sua economia. De forma geral,

os produtores inseridos neste tipo de economia

utilizam dos excedentes de sua produção para

estabelecerem alguma forma de escambo. Ao

longo do tempo, a diversificação dos produtos

dificultou a realização desse tipo de troca natural.

(7)

• Dólar americano.

• Libra Esterlina.

• Iene

• Franco Suíço.

• Coroa Sueca.

• Coroa Dinamarquesa.

• Euro.

(8)

MOEDAS INCONVERSÍVEIS

• Real.

• Guarani.

• Rupia.

(9)

Aula 2 -Sistema Financeiro Nacional

CMN – Conselho Monetário Nacional – Orgão normativo, sendo o responsável pela fixação das diretrizes da política monetária, creditícia e cambial do páis.

Principais atores: Presidente do Banco Central, Presidente da CVM, Secretários do Tesouro Nacional Diretores de política monetaria

(10)

BACEN – Banco Central do Brasil

É a entidade criada para atuar como órgão executivo central do sistema financeiro, cabendo-lhe cumprir as disposições que regulam o funcionamento do sistema e as normas expedidos pela Comissão Monetária Internacional.

(11)

CVM – Comissão de valores Mobiliários

Foi criada pela Lei 6.385, com o intuito de regular e fiscalizar o mercado de capitais, especialmente no que se refere a sociedade de capital aberto.

(12)

Principais ações

-Emissão e distribuição de valores mobiliarios.

- A negociação e a intermediação no mercado.

- Organização, o funcionamento da bolsa de

valores.

(13)

Política Cambial

Baseada fundamentalmente na administração da taxa de cambio e no controle das operações cambiais.

Exemplo: as exportações excesso de moedas estrangeiras

(14)

SISTEMA DO MERCADO DE CAMBIO

No Brasil não podem ser praticadas livremente e devem ser encaminhadas um banco autorizado a operar cambio.

Autorizados a operar cambio: bancos multiplos com carteira comercial , bancos comerciais, bancos de investimentos.

(15)

CORRETOR DE CAMBIO

É o intermediário nas operações de cambio , isto é funciona como contato entre o cliente e a instituição financeira.

Só trabalham no mercado de taxas livres (dólar comercial), não atuando no mercado de taxas flutuantes (dólat turismo).

(16)
(17)

Política Cambial

• Caracteriza-se pela administração da taxa de câmbio com a finalidade de equilibrar o mercado externo mantendo equalizado o poder de compra do país em relação aos demais que ele mantêm relações comerciais.

Por que controlar o câmbio?

Exemplo: suponha que um par de calçados custe R$10,00 no mercado interno e a taxa de câmbio seja (1,0),ou seja R$1,00 =US$1,00. Suponha que a inflação interna anual seja de 100% e que seja repassada par o par de calçados. Então este passará a custar RS$20,00. Se a taxa de câmbio permanecer a mesma, significa que o preço passará pra US$ 20,00. Isto significa perder competitividade.

(18)

ARBITRAGEM

É uma operação que consiste unicamente na

troca de uma moeda por outra.

(19)

TIPOS DE ARBITRAGEM

ARBITRAGEM SIMPLES –

No Brasil, os bancos que operam câmbio mantem um percentual elevado de seus saldos em New York.

Quotação em New York $ 1,00 = E 0,90. Quotação Frankfurt $ 1,00= E 0,80.

Especulador troca $1.000.000, por E 900.000,00, em Frankfurt E 900.000 por dólares que lhe proporciona um ganho de 1.125.000,00

(20)

ARBITRAGEM COMPOSTA

Ela é efetuada mediante a utilização de mais de duas praças de cambio.

New York Frankfurt Zurique

US$ Euro US$ Euro US$ Euro

(21)

PARIDADE

A taxa de equilibrio é aquela que igauala o

poder aquisitivo de duas moedas. Ex.

Com um dólar americanos compramos a mesma

quantidade

de

mercadorias

que

(22)

• AULA 4 – MERCADO DE CAMBIO NO BRASIL E

SUAS MODALIDADES.

(23)

CAMBIO MANUAL (DÓLAR TURISMO/

TRAVELLERS CHECKS)

Operações de compra e venda, em balcão, do dólar turismo e dos travellers para pessoas fisicas e jurídicas que irão deixar o país.

O travellers checks possui vantagens caso seja extraviado ou roubado no exterior possui a garatia de reembolso.

(24)

Tipos de Taxa de Câmbio ou Regime Cambial

• Fixa

A autoridade monetária fixa o preço da moeda nacional em relação a uma (cesta) de moeda estrangeira. Nesse caso, a autoridade monetária troca moeda nacional por estrangeira ou vice-versa para estabilizar o valor da taxa de câmbio

Exemplo: O BACEN fixa a taxa de câmbio em (2,80). Suponha que por algum motivo aumente a procura por Dólar(para simplificar) pressionando o valor da taxa de câmbio. Nesse caso o BACEN intervem no mercado vendendo Dólar para segurar o valor da taxa de câmbio em (2,80). Se houver um aumento na oferta de Dólar no mercado, também por um motivo qualquer? Nesse caso o BACEN entra no mercado comprando Dólar.

(25)

Tipos de Taxa de Câmbio ou Regime Cambial

• Flexível ou Flutuante

A

autoridade

monetária

“não

tem

compromisso” algum para apontar uma

determinada taxa de câmbio. Todas as

flutuações na demanda e oferta de moeda

estrangeira acomodam-se por meio de

alteração do preço da moeda nacional em

relação à moeda estrangeira.

(26)

Tipos de Taxa de Câmbio ou Regime Cambial

 Flutuação Limpa: O BACEN não intervêm

de modo algum no mercado cambial

 Flutuação

suja

(taxa

de

câmbio

administrada): o BACEN intervêm quando

o valor da taxa de câmbio estabelecida

pelo mercado compromete a política

econômica.

(27)

Tipos de Taxa de Câmbio ou Regime Cambial

• Banda Cambial

Regime cambial em que a autoridade

monetária estipula um intervalo para o valor

da taxa de câmbio e, dentro desse intervalo ele

se compromete a realizar operações de câmbio

par garantir que a taxa de câmbio permaneça

dentro do intervalo.

Exemplo:

2,50 2,80

(28)

Taxa Real de Câmbio

e = E x (P*/P)

onde: E é a taxa nominal de

câmbio, P* são os preços internacionais e P são

os preços internos.

Da mesma forma que a taxa nominal de Câmbio

a taxa real também pode sofrer alterações a

depender do regime cambial.

(29)

TAXA DE CÂMBIO COMERCIAL

Estabelece o pârametro para as operações oficiais de compra e venda de moeda no comercio exterior

(30)

TAXA DE CÂMBIO PARA REPASSE E COBERTURA

• Estabelece o parametro para operações de repasse dos bancos ao BACEN, quando não encontram aplicações para eventuais excessos na posição comprada ou de cobertura quando não encontram compradores para eventuais excessos.

(31)

TAXA DE CAMBIO INTERBANCÁRIO

Estabelece o parametro para as operações de compra evenda de moeda entre os bancos no segmento comercial para entrega em 48 horas.

(32)

TAXA DE CAMBIO DE MERCADO DE CABO

Estabelece o parametro de compra e venda que será utilizado para transferencia direta de e para o

(33)

Taxa Real de Câmbio

Exemplo:

Imagine que o regime cambial seja de taxa de câmbio fixa e o BACEN adote a política de fixar a taxa real de câmbio. O que deveria fazer o BACEN se houvesse um aumento de 10% nos preços internacionais e coincidentemente os preços internos também subissem 10% ? Nesse caso, o BACEN não precisaria modificar o valor da taxa de câmbio nominal. Imagine agora que os preços internacionais subam 20% e os preços internos permaneçam os mesmos. Nesse caso o BACEN deveria diminuir a taxa nominal de câmbio em 20%.

(34)

DÓLAR PARALELO

São realizadas operações por pessoas não

autorizadas.

Portanto,

legalmente

são

consideradas ilegitimas.

Suas principais fontes são:

1 – subfaturamento da exportação.

2 – Superfaturamento da importação.

(35)

CAMBIO PORTUGUÊS

É uma operação irregular que consiste no

seguinte: determinada mercadoria só pode ser

exportada

legalmente

a

um

preço

“X”(U$100).As autoridades não tem a

informação que houve uma redução para

US$80. O exportador remete a mercadoria e

manda ordem de pagamento de US$ 20 pelo

mercado paralelo.

(36)

PARTICIPANTES DO MERCADO CAMBIAL

• Exportadores.

• Tomadores de empréstimos externos. • Turistas procedentes do exterior.

• Comerciantes de serviços (empresas de navegação). • Investidores estrangeiros

(37)

BANCOS

No Brasil as operações são ilegitimas se não forem realizadas por bancos autorizados pelo Banco Central.

-Mesas de operação onde os dealers dispõe de equipamentos de comunicação facil e rapida.

O bom operador é aquele que possui raciocinio rapido, intuição Feeling e bastante experiencia

(38)
(39)

Segundo Cavalcanti (1995), o contrato de cambio na exportação é um instrumento legal e oficial, padronizado pelo BACEN, no qual se identificam as características completas da operação, tendo o exportador o compromisso de entregar a moeda estrangeira ao comprador (banco) no prazo pactuado, e este a obrigação de efetuar o pagamento ao vendedor em moeda nacional, ajustado através da precificação da taxa de cambio livremente pactuada entre as partes.

(40)

OBRIGAÇÕES DO VENDEDOR

A) Entregar ao comprador (banco), quando por este exigido, os documentos comprobatórios de embarque da mercadoria ou declaração do exportador no prazo pactuado; e

B)Efetuar a entrega da moedaestrangeira estrangeira no vencimento da obrigação no exterior.

(41)

CONTRATAÇÃO DO CAMBIO

A contratação do câmbio poderá ocorrer prévia ou posteriormente ao embarque da mercadoria:

_ com prévia contratação do cambio- o exportador ao seu critério, contrata o cambio com um banco, antes do embarque da mercadoria(a contratação do câmbio significa a fixação da taxa cambial. Normalmente, isso ocorre quando o exportador pretende obter adiantamento sobre o contrato de câmbio

(42)

_ com prévia contratação parcial do câmbio – o exportador , a seu critério, contrata parte do câmbio previamente ao embarque e parte posteriormente, de forma a permitir uma melhor remuneração pela moeda estrangeira.

(43)

- Com posterior contratação total ou parcial de

cambio, quando o exportador não precisar de recursos financeiros para produzir a mercadoria, pois dispõe de recursos próprios , contratará o câmbio em até 180 dias.

(44)

COMPROVAÇÃO DO INGRESSO DA RECEITA DE

EXPORTAÇÃO

Ocorre por meio da liquidação simultanea do contrato simplificado de transferencias financeiras para constituição de disponibilidade no exterior.

(45)

a) Fusão, cisão ou incorporação de empresas e

em outros casos de sucessão contratual,

conforme legislação em vigor.

(46)

c) Empresas do mesmo grupo economico, assim consi-deradas a empresa controladora e suas controladas, bem como as empresas que sejam controladas pela mesma controladora.

(47)

D) Exportações financiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Economico Social.

E) Exportações indenizadas pelo Fundo de Garantia a Exportação.

(48)

PRAZOS DE CONTRATAÇÃO DO CAMBIO

A) Até o ultimo dia útil do 12 mês subsequente ao do embarque da mercadoria ou da prestação de serviços , nas operações não sujeitas a Registro de Crédito, independentemente do prazo previsto nas cambiais e da data do efetivo recebimento da moeda estrangeira no exterior.

(49)

b) 30 dias a partir da data indicada no respectivo Registro de Crédito, nas operações financiadas, inclusive com recursos próprios do exportador.

(50)

PRORROGAÇÃO

Pode ser desde que as partes concordem com o prazo de embarque e liquidação pode ser efetuada desde que obedecidos os prazos máximos admitidos para este fim.

(51)

LIQUIDAÇÃO

O contrato de cambio a criterio das partes pode ser prorrogado desde que o prazo, acrescido ao já decorrido, não ultrapasse ao ultimo 12 mês subsequente ao do embarque da mercadoria ou da prestação de serviços.

(52)

AO EXPORTADOR COMPETE:

a)Manifestação de concordancia do importador

com o pagamento de juros devidos pelo

período da prorrogação;

b)Saques emitidos, para o principal e para os

juros, em substituição aos saques primitivos,

quando necessários para assegurar no exterior

a eficácia do protesto ou inicio da ação

judicial.

(53)

CANCELAMENTO

FASE PRE EMBARQUE –

Nesta fase, o contrato de câmbio pode ser cancelado, por consenso das partes intervenientes, indepen-dente do valor da operação.

É obrigação do exportador:

a) Devolução do adiantamento recebido por conta da venda de moeda estrangeira ao banco;

(54)

b) O pagamento dos juros pactuados até a data do respectivo cancelamento.

c) O pagamento da variação cambial incorrido no período.

d) O desembolso do encargo financeiro devido ao Banco Central.

e) As multas contratuais devidas a instituição financeiras.

f) O Imposto sobre Operações financeiras –IOF, além de outras despesas.

(55)

FASE PÓS-EMBARQUE

O cancelamento do contrato de câmbio pode ser

efetuado por consenso das partes ate 360 dias

da data do embarque da mercadoria ou da

prestação do serviço.

Não se exime do exportador da

responsabi-lidade pela comprovação do ingresso da

receita da exportação devida.

(56)

BAIXA NO CONTRATO DE CAMBIO

Deve ser processada antes do embarque da mercado-ria, até a data do vencimento, nos casos em que não for possivel, por falta de consenso das partes , a prorrogação ou cancelamento, desde que o banco efetue o protesto do contrato contra o exportador.

(57)

Após o embarque da mercadoria ou da prestação de serviço, a baixa deve ser efetivada até 360 dias da data do embarque, independente de o exportador ter iniciado ação judicial de cobrança contrato o importador no exterior.

(58)

Cabe registrar que o encargo financeiro não se aplica a baixa de valor ou igual ou inferior a U$$ 5mil ou seu equivalente em outra moeda, desde que, cumulativamente, não represente mais de 10% do valor contrato de cambio.

(59)

POSIÇÃO ESPECIAL

O contrato de cambio de exportação só pode ser transferido para posição especial por consenso das partes, ou seja, exportador, banco, corretor, se houver somente após o embarque da mercadoria, por alguma razão, não tenha ocorrido o pagamento pelo importador no prazo previamente pactuado, também quando o seu cancelamento não for possivel.

(60)

Não é admitida a posição especial quando:

a) O valor do adiantamento concedido ao exportador, bem como os valores relativos a diferença da taxa de cambio e encargos não sejam restituidos ao banco, ressalvados os casos de concordata ou falência do vendedor da moeda estrangeira.

(61)

b) O exportador brasileiro e o importador no exterior tenham uma relação de vínculo, na condição de entidades controladora e controlada.

(62)

CONTRATO DE CAMBIO TRAVADO

Tambem conhecido como “Trava de Câmbio”, é uma operação que ocorre quando o exportador efetua um contrato de câmbio na exportação para liquidação futura com determinada instituição financeira autorizada a operação futura com determinada instituição financeira autorizada a operar cambio pelo BACEN, porém não receberá o adiantamento correspondente ao valor em moeda nacional, que permenece aplicado

(63)

LIQUIDAÇÃO DO CONTRATO DE CAMBIO

Quando a entrega de documentos para negociação, por parte do exportador ao banco, for amparado em carta de crédito, em boa ordem, sem discrepancia, significa que o banco c onsiderará cumprida a obrigação ao exportador.

(64)

COMERCIAL PAPERS

São titulos emitidos por grandes empresas, colocados no mercado monetário com o objetivo de captar recursos financeiros (funding). Tem grande utilização nos Estados Unidos por parte de empresas altamente conceituadas, com o objetivo de captar recursos sem ter anecessidade de recorrer a bancos.

(65)

VANTAGENS

A) Flexibilidade

B) Livre determinação de prazo.

C) Taxa de juros maior do que a doscertificados

de depósitos.

D) Diversificação de papéis (grande número de

empresas emissoras de papéis).

(66)

DESVANTAGENS

A) Inexistencia de liquidez no curto prazo. B) Alto Risco.

(67)

CARACTERÍSTICAS DOS COMMERCIAL

PAPERS

a)É um titulo de crédito ao portador de natureza cambial .

b) Promessa incondicional de pagamento.

c) Deve comportar pagamento a termo diferido. d) Não comporta um depósito de garantia.

e) Não deve exigir coobrigação. f) Não comporta garantia real.

(68)

CERTIFICATE OF DEPOSIT

Documento emitido por uma instituição financeira atestando haver recebido depósitos de um investidor, por certo período e a determinada taxa de juros.

(69)

CARACTERÍSTICAS

A) Negociavel.

(70)

PRE-EXPORT

Operação de financiamento contratada por um banco brasileiro com um banqueiro no exterior com lastro em contratos de câmbio de exportação.

Os banqueiros brasileiros destinam esses recursos para financiar exportadores.

(71)

SUPPLIER’S CREDIT

É um financiamento concedido diretamente ao importador pelo exportador, que receberá o pagamento a prazo.

(72)

BUYER’S CREDIT

É um financiamento concedido a um importador normalmente por um banco no exterior que efetuará o pagamento a vista ao exportador, ou um financiamento de um banco no exterior a um banco no país que repassará ao importador.

(73)

EURODÓLARES

São dólares mantidos sob a forma de depósitos

a prazo em bancos fora dos Estados Unidos,

principalmente na Europa, que poderão ser

emprestados nessa moeda, gerando o

merca-do de euro crédito em dólares, permitinmerca-do

que a carteira de investimentos seja realizada

numa moeda forte e com credibilidade.

(74)

AMERICAN DEPOSITARY RECEIPT

São certificados emitidos por bancos americanos lastreados em ações de empresas brasileiras, negociados no mercado financeiro dos Estados Unidos.

(75)

FORFAITING

É uma operação financeira destinada a

flexi-bilizar o fluxo de mercadorias entre o

exportador (produtor) e o importador

(consumidor) no cenario internacional. Este

mecanismo permite ao exportador receber a

vista o valor da venda de determinado título

que aceitou em pagamento de uma

mercadoria ou serviço, cujo risco da operação

é repassado ao comprador.

(76)

CONTRATO DE CÂMBIO

• O objetivo principal do contrato de câmbio é a compra e venda de moeda estrangeira, cuja entrega da moeda corresponde a liquidação do cambio.

(77)

TIPOS DE CONTRATO DE CÂMBIO

Compra : Através deste tipo de contrato são

efetuadas todas as operações de câmbio de

exportação mercadorias ou serviços.

(78)

VENDA:

DESTINA-SE À CONTRATAÇÃO DE CÂMBIO DE

IMPORTAÇÃO DE MERCADORIAS DE ACORDO COM O PRAZO PAGAMENTO.

A)Prazo de pagamento ate 360 dias, não sujeito ao registro no Banco Central do Brasil

(79)

• Tipo 3 –

• Destina-se a contratação de câmbio de natureza

financeira referente a transferencias de recursos para o exterior.

(80)

TIPO 4 –

Destina-se a contratação de câmbio de natureza financeira referente a transferências de recursos para o exterior e importações financiadas sujeitas a registro no Banco Central

(81)

TIPO 5 – Compra

Destina-se as operações de cambio efetuadas entre as instituições financeiras autorizadas a operar em

câmbio, bem como arbitragens com banqueiros internacionais.

(82)

TIPO 6 – Vendas:

destina-se à contratação de câmbio entre as instituições financeiras autorizadas

(83)

TIPO 7 – COMPRA:

Destina-se as alterações de contrato de cambio de compras, ou seja tipo 01 e 03.

(84)

TIPO 8 VENDA:

Destina-se as alterações de contrato de cambio de venda, ou seja tipos 01 e 02

(85)

POSIÇÃO DE CÂMBIO

Representa o resultado entre as operações de compra e de venda de moeda estrangeira, acrescidas ou

diminuídas da posição do dia anterior.

Essas operações são realizadas pelos estabelecimentos autorizados as operar em câmbio pelo BACEN, com exceção das sociedades corretoras , sociedade de crédito, as quais devem observar a regulamentação especifica.

(86)

A posição do câmbio de uma instituição pode assumir os seguintes resultados:

a) nivelada: quando o total de compras é igual ao total de vendas;

b) Comprada: quando o total de compras é superior ao total de vendas

c) Vendida: quando o total de compras é inferior ao total de vendas.

d) Por moeda: manutenção da posição comprada ou

vendida em moeda conversível diferente do que a do dólar norte-americano

(87)

POSIÇÃO VENDIDA

Objetiva, inicialmente, o desencaixe de moeda estrangeira, gerando para o banco o chamado custo da posição vendida ou seja, o efeito de uma depreciação na taxa de câmbio mais o custo do emprétimo da moeda estrangeira necessário para suportar a posição.

Em contrapartida o banco aufwere o lucro do empréstimo no mercado nacional

(88)

POSIÇÃO COMPRADA

O efeito é inverso ao da posição vendida. Especula-se com uma eventual da taxa de cambio, faz-se estoque em moeda estrangeira contra o desencaixe de moeda nacional.

(89)

POSIÇÃO DE MOEDA

A posição vendida ou comprada é apurada diariamente de forma automática, englobando todas as moedas transacionadas pela instituição financeira.

(90)

LIMITES DE POSIÇÃO

Segundo os limites estabelecidos pelo Bacen, não há limites de posição de cambio comprada ou vendida dos bancos e caixas econômicas autorizadas a operar no mercado de cambio.

Para os demais integrantes do sistema financeira, a posição de câmbio comprada esta limitada a US$ 05 milhão e a posição vendida limitada a zero.

(91)

CAMBIO SIMPLIFICADO SIMULTANEO

A comprovação do ingresso no país das receitas de exportação pode se dar pela liquidação de contrato de câmbio de exportação, com liquidação simultanea de contrato simplificado observar os seguintes procedimentos:

(92)

b) A taxa de cambio deve ser a mesma em ambos os contratos de câmbio.

c) Os contratos de câmbio são gerados já liquidados, de forma automática.

d) O valor em moeda nacional deve transitar a crédito e a débito em conta corrente do exportador

e) Não há recepção de ordem de pagamento do exterior tampouco emissão de ordem de pagamento ao exterior

(93)

É importante ressaltar que tais contratos não são passiveis de alteração, cancelamento, baixa ou contabilização na posição especial, sendo vedado qualquer tipo de adiantamento.

(94)

CAMBIO SIMPLIFICADO NÃO SIMULTANEO

As operações de cambio podem ser conduzidas através da contratação de câmbio simplificado não simultâneo decorrentes de vendas de mercadorias e de serviços ao exterior, por pessoa física ou jurídica, observando-se os seguintes procedimentos:

(95)

a) Não há limite de valor para as operações quando tais operações forem conduzidas por banco autorizados a operar no mercado de cambio. Porém a instituição financeira deve informar no SISBACEN, o nome do pagador no exterior nas operações acima de US$ 20 mil ou equivalente em outras moedas.

(96)

As operações realizadas através desse mecanismo sujeitam-se ao limite de U$$ 20 mil, ou seu equivalente em outras moedas, quando conduzidas por sociedade de crédito, financiamento e investimento, sociedades corretoras de câmbio ou de títulos e valores mobiliários, autorizados a operar cambio .

(97)

Os ingressos de valores decorrentes das vendas de mercadorias e serviços ao exterior previstas no item “b” podem também ser conduzidos mediante utilização de cartão de crédito internacional emitido no exterior ou por meio de vale postal internacional.

(98)

CONTRATO DE CÂMBIO

O contrato de câmbio é um instrumento particular, bilateral, no

qual um vendedor se compromete a entregar certa quantidade de moeda estrangeira, sob determinadas condições (taxa de câmbio, prazo, forma de entrega, prazo para liquidação, etc.) a um comprador, recebendo em contrapartida o equivalente em moeda nacional.

Ele tem por objeto a compra e venda de moeda estrangeira (divisas).

(99)
(100)

MODALIDADES DE

PAGAMENTO

(101)

PAGAMENTO OU RECEBIMENTO ANTECIPADO

Contratação tenha ocorrido antes do embarque da mercadoria. Essa antecipação pode ser efetuada pelo importador ou por qualquer pessoa juridica no exterior, inclusive por instituições financeiras.

(102)

REMESSA SEM SAQUE

Modalidade de pagamento que deve ser utilizado quando o exportador tiver total e irrestrita confiança no importador e no país deste, pois os documentos originais são remetidos diretamente ao importador, possibilitando assim o desembaraço da mercadoria na alfandega , para posteriormente o importador fazer a remessa de divisas através do seu banco

(103)

COBRANÇA DOCUMENTÁRIA

É a modalidade de pagamento em que o exportador, após o embarque da mercadoria, emite uma letra de cambio também denominada “saque” ou “cambial”, que será entregue ao Banco remetente (Remitting Bank) brasileiro juntamente com os demais documentos originais de embarque , os quais serão remetidos imediatamente ao Banco cobrador (Collecting Bank) no exterior.

(104)

Exportador Importador

CARTA DE CRÉDITO - Letter of

Credit

A carta de crédito, também conhecida por crédito documentário, é a modalidade de pagamento mais difundida no comércio internacional, pois oferece maiores garantias, tanto para o exportador como para o importador. É um instrumento emitido por um banco (o banco emitente), a pedido de um cliente (o tomador do crédito). De conformidade com instruções deste, o banco compromete-se a efetuar um pagamento a um terceiro (o beneficiário), contra entrega de documentos estipulados, desde que os termos e condições do crédito sejam cumpridos.

Banco do Importador Abre a LC

(105)

• Por termos e condições do crédito, entende-se a concretização da operação de acordo com o combinado, especialmente no que diz respeito aos seguintes itens: valor do crédito, beneficiário e endereço, prazo de validade para embarque da mercadoria, prazo de validade para negociação do crédito, porto de embarque e de destino, discriminação da mercadoria, quantidades, embalagens, permissão ou não para embarques parciais e para transbordo, conhecimento de embarque, faturas, certificados, etc.

(106)

• 11 ª aula –

(107)

• FINANCIAMENTOS À EXPORTAÇÃO

• OBJETIVO

• “Reconhecer as características dos principais

• financiamentos à exportação.”

(108)

ADIANTAMENTO SOBRE CONTRATO DE

CAMBIO - ACC

Consiste na antecipação parcial ou total dos

valores em moeda nacional equivalente a

quantia em moeda estrangeira comprada a

termo, pelo banco. É a antecipação do preço

da moeda estrangeira que o Banco Negociador

das divisas concede ao exportador.

(109)

ADIANTAMENTO SOBRE CAMBIAIS

ENTREGUES - ACE

A contratação do cambio é efetuada após o embarque da mercadoria, e o contravalor em moeda nacional é destinado para financiar a comercialização do produto que esta sendo exportado.

(110)
(111)

BNDES-exim

(112)

BNDES – EXIM – PRÉ EMBARQUE ESPECIAL

Financiamento destinado as empresas exportadoras, na fase pré embarque de mercadorias ao exterior, constituidas sob as leis brasileiras e que tenham sede e administração no País com exceção das Trading Companies e empresas comerciais exportadoras.

(113)

BNDES – EXIM PRÉ EMBARQUE

É um financiamento com funding do BNDES, cujos recursos são captados no mercado internacional, com o objetivo de viabilizar as exportações na fase de pré-embarque de produtos manufaturados nacionais, especialmente bens de capital com longo ciclo de fabricações para fazer frente aos custos de produção.

(114)

BNDES – EXIM PÓS-EMBARQUE

É o financiamento gerenciado pelo BNDES destinado a viabilizar a comercialização de bens e de serviço nop exterior, através do refinanciamento – supplier’s

credit – mediante o desconto de titulos de credito ou

atraves de cessão dos direitos creditórios (cartas de credito) cujos prazos de pagamentos sejam superior a 120 dias.

(115)

FUNDO DE GARANTIA PARA A PROMOÇÃO

DA COMPETITIVIDADE - FGPC

Tem como objetivo prover recursos financeiros para garantir o risco de crédito em operações realizadas pelo BNDES através dos seus agentes, (instituições financeiras credenciadas), para implantação, expansão, modernização ou relocalização de empreendimentos que visem o fortalecimento da competitividade.

(116)

PRÉ-PAGAMENTO

Financiamento a exportação em moeda

estrangeira efetuado antes do embarque da

mercadoria, cuja origem dos recursos é

proveniente da captação efetuada pela

empresa brasileira junto a uma instituição

financeira do exterior que necessita de

adiantamento de recursos para fabricação dos

produtos a serem exportados, tendo por base

contratos de exportação.

(117)

PROGRAMA

DE

FINANCIAMENTO

DE

EXPORTAÇÕES -- PROEX

• Financiamento realizado com recursos

provenientes do Tesouro Nacional ao

exportador de produtos e serviços brasileiros,

sendo efetuado exclusivamentepor intermédio

do Banco do Brasil.

(118)

• 14ª AULA

• DESIQUILIBRIO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS

E PROTECIONISMO ECONÔMICO/CAMBIAL

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• 15ª AULA

• CAPITAIS ESTRANGEIROS, CLASSIFICAÇÃO DOS

CAPITAIS ESTRANGEIROS, CAPITAIS DE RISCO

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Referências

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