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GESTÃO DO NÍVEL DE FELICIDADE INTERNA BRUTA DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO DO NORTE DE SANTA CATARINA

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Academic year: 2021

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GESTÃO DO NÍVEL DE FELICIDADE INTERNA BRUTA DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO DO NORTE

DE SANTA CATARINA

Lavinia Klein Dos Santos

Centro Universitário Avantis (UniAvan)

laviniaklein@hotmail.com André Gobbo

Centro Universitário Avantis (UniAvan)

andre.gobbo@avantis.edu.br RESUMO

O presente trabalho visa discutir o tema e mensurar o índice de Felicidade Interna Bruta (FIB) entre alunos do curso de graduação em Administração de uma Instituição de Ensino Superior, situada no Litoral Norte do Estado de Santa Catarina. Para alcançar tal intento foi desenvolvido, além da pesquisa bibliográfica, a aplicação de um questionário com 16 perguntas fechadas relacionadas ao tema principal no cotidiano dos alunos, dentro e fora da Instituição. De posse desse questionário, os alunos, de forma anônima e sigilosa, haverão de atribuir à cada questão com os seguintes conceitos: ‘nunca’, ‘às vezes’ e ‘sempre’. A análise dos dados quantitativos será realizada por meio da análise descritiva.

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1 INTRODUÇÃO

A Felicidade Interna Bruta (FIB) - tema central da presente pesquisa - teve seu marco de surgimento no ano de 1972, pelo governo de Butão, após perceber que bons indicadores de felicidade dentro do ambiente de trabalho podem influenciar diretamente nos ganhos financeiros. A partir de então passou-se a aplicar esse novo conceito que visa priorizar a felicidade, a saúde e o equilíbrio do seu povo por entenderem que tais fatores afetam diretamente a economia do país.

Até então, quando se falava na análise econômica de um país, a referência era apenas o Produto Interno Bruto (PIB), método utilizado desde a segunda guerra mundial que traz como significado a métrica correspondendo ao valor, em dólares, da produção econômica de cada nação. Ainda hoje, geralmente, as empresas usam esse parâmetro para comparação de mercado, sendo que entendem que quanto mais capital ela tiver, mais bem-sucedida é.

Frente o exposto, entende-se que o PIB é a base de medir as riquezas da maioria das nações, porém, dessa forma, as necessidades pessoais são deixadas de lado, focando somente no maior giro de dinheiro. Em contrapartida, ao se mensurar a FIB, parte-se da premissa de que se colocando o bem-estar da sociedade em primeiro plano há uma melhora constante em todos os pontos econômicos, sociais, culturais, educacionais, dentre outros aspectos.

Como acadêmica do curso de Administração antevejo que essa temática pode ser aplicada na gestão das empresas que prezam por princípios mais humanos do que meramente técnicos. Isso porque, ao adotarem políticas de gestão de pessoas que valorizem o ser humano em detrimento do apenas produzir e/ou comercializar, os funcionários passam a se sentirem mais valorizados aos olhos dos seus empregadores e, consequentemente, tendem a desempenhar melhor suas funções, pois estarão mais motivados e empáticos com as metas estabelecidas.

Essa nova métrica não tem a proposta de menosprezar os lucros financeiros, até porque são os ganhos que mantém uma empresa em funcionamento, mas sim manter os membros entrelaçados nas propostas da organização e que encontrem no ambiente de trabalho uma oportunidade de serem felizes com aquilo que fazem, independentemente do que façam.

A partir do momento em que o empregador tem a visão de que são os seus funcionários que movem seu negócio e estão ligados diretamente aos resultados, ele então estará ciente que a felicidade dessas pessoas deve ser a sua prioridade maior.

A FIB atualmente é aplicada nos mais diversos setores organizacionais, inclusive dentro de Instituições de Ensino Superior (IES) que, para muitos dos seus alunos, esse é o passo definitivo para o delineamento de um futuro mais promissor. Dessa forma, mensurar o nível de felicidade dos estudantes é uma ferramenta de apoio para a gestão universitária de modo que se possa antever possíveis problemas que interferem na permanência desses alunos na IES.

Do mesmo modo, percebe-se que a felicidade afeta diretamente a produção em todos os âmbitos, seja profissional ou pessoal, nos estudos e, certamente, na socialização do aluno com os seus pares no ambiente escolar. Com isso evidencia-se a relevância do presente estudo para a Gestão Universitária, vez que entendemos que a felicidade deve ser perseguida em todas as áreas da vida humana. Desse modo, a presente pesquisa busca responder a seguinte problemática: Qual é o índice de Felicidade Bruta dos acadêmicos de Administração de uma IES do litoral norte de Santa Catarina?

Para tanto, tem-se por objetivo principal mensurar o índice de Felicidade Interna Bruta (FIB) dos acadêmicos do curso de Administração da supradita instituição, fazendo um estudo correlacional entre os gêneros masculino e feminino, para que, após isso, se possa sugerir ações com vistas a elevar o comprometimento dos acadêmicos com a comunidade onde a IES está inserida, visando elevar a FIB interna.

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Justifica-se a realização desse estudo pelo fato de percebermos que ao longo dos anos a humanidade está cada vez mais carente de atenção aos sentimentos pessoais, infeliz por assim dizer, por muitas vezes serem vistos pelos seus gestores e/ou superiores como meros ‘robôs’ que produzem riquezas. A isso é possível dizer que nas escolas de Administração:

Até agora demos preferência à infinita acumulação, que vem depois do compartilhamento da riqueza e do prazer dos bens conquistados. Nas escolas de negócios do mundo todo é ensinado somente como adquirir cada vez mais bens e mais poder, como subir na hierarquia empresarial (DE MASI, 2011, p. 87).

Frente o exposto, não se pode apenas pensar no que poderia ser feito e sim, buscar agir com relação ao que se propaga nos resultados de tantas pesquisas de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Desse modo, a presente pesquisa também é justificada pelo ineditismo em se identificar o nível de Felicidade Interna Bruta (FIB) dos acadêmicos do curso de Administração da IES em estudo, com o intuito de analisar os dados obtidos e contribuir para a gestão do curso de modo que essa também perceba a importância da presente temática que pode contribuir de forma direta e positiva nos resultados futuros do curso em estudo.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A presente pesquisa tem como tema principal a Felicidade Interna Bruta (FIB), a qual nessa seção será abordada com base em seu histórico, surgimento, importância e abrangência conforme os principais conceitos dos autores dedicados ao tema.

2.1 SIGNIFICADO DE FELICIDADE EM DIFERENTES OLHARES

Primeiramente, destaca-se que Cortella (2017) traz um duplo sentido da palavra Felix em latim, que, segundo ele, significa feliz e fertilidade. Ou seja, para referido autor, a felicidade é fértil, não cessa, sempre tem continuidade. A felicidade, além de ser algo contínuo, é dividido em momentos, mais especificamente ‘episódio de vibração da vida’

Por seu turno, Masi (2011) descreve uma pessoa feliz como sendo aquela que possui coisas boas e belas, mostrando que existem diversas formas de cultivá-la e alcançá-la, além de dar ênfase à empatia com o próximo. Conforme ele, aquele que faz outras pessoas felizes é de fato feliz por completo.

Para Karnal (2016), a felicidade é associada à possibilidade de escolhas, sendo que se não houvesse escolhas não haveria a infelicidade. Também descreve uma métrica de quão feliz se pode ser comparado a outras pessoas, ou seja, só se sabe se é feliz se for comparado a quem não é.

Do mesmo modo, Zandoná (2012) acredita que temos a possibilidade de escolhas e elas nos definirão, porém, referido autor não acredita que se pode ser feliz em momentos pré-determinados e nem do nada, e sim depende de uma construção gradativa. Para ele, todos têm potencial de serem felizes e conforme a mente amadurece o indivíduo consegue eliminar ilusões que causam a infelicidade.

2.2 FELICIDADE INTERNA BRUTA - FIB

De acordo com Arruda (2009), a proposta da FIB é reorientar a atividade econômica de modo que foque não somente na questão financeira, mas também na satisfação das necessidades de toda e cada pessoa que compõe a sociedade. Ademais a FIB não investiga

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apenas a influência do dinheiro na vida das pessoas mas, além disso, como sua carência e o endividamento afetam o padrão e a qualidade de vida.

Desse modo, Thinley (2007) afirma que para que se vislumbre uma sociedade ‘boa e decente’ o índice FIB é uma abordagem inerente às necessidades humanas, tanto materiais como espirituais. Contudo, o desenvolvimento deve ser percebido como um processo que permite maximizar a felicidade, ao invés de somente o crescimento econômico, pois se reconhece que o indivíduo tem necessidades materiais, espirituais e emocionais (BHUTAN, 2016).

De acordo com Arruda (2009), a satisfação e o bem-estar possuem o mesmo valor quanto o dinheiro tem para o sucesso de uma sociedade. Por isso é que governos e empresas começam a medir a FIB das pessoas por meio do emprego de um novo instrumento com vistas a traçar políticas públicas e administrativas.

Numa breve retrospectiva constata-se que, em 1972, o então rei do Butão, Jigme Singye Wangchuck, criou uma fórmula para medir o bem-estar de seus 600 mil súditos, e dessa forma nascia a FIB. Essa ação foi o marco zero do que viria a ser chamado de iniciativa

Gross National Happiness, ou Felicidade Interna Bruta (FIB) (ARRUDA, 2009).

Autores defendem a tese de que o surgimento da FIB também interfere no crescimento econômico dos países que o aplicam, tendo-se como exemplo principal o Butão, onde após a segunda guerra mundial, por exemplo, os números aumentaram a estimativa do produto total do país. Nos anos seguintes são discretamente superiores a US$ 32 milhões correntes, tendo evoluído para US$ 115 milhões na virada para os anos 60 (ROSSETTI, 2008).

Deve-se lembrar que a FIB não substitui o PIB, mas o complementa de maneira imprescindível (ARRUDA, 2009). Ao analisar que não somente a parte econômica, mas também a própria organização da sociedade afeta na felicidade humana, abriu-se a oportunidade para o surgimento de um sistema que passa a visar a felicidade em primeiro plano e não simplesmente a acumulação de capital.

Nessa perspectiva, segundo Bhutan (2016), quando se busca automaticamente atender à necessidade humana, a empatia em ajudar o próximo é aumentada gerando uma ‘corrente de felicidade’ naquela comunidade. Em uma empresa, incluindo-se aí a gestão de instituições de ensino superior, esse processo reflete positivamente nos resultados internos e externos, isso porque sabe-se que pessoas felizes trabalham melhor e possibilitam que as metas da empresa sejam atingidas, ou seja, deve-se investir na promoção da felicidade tanto quanto nos resultados finais que se objetivam quando implantados a missão e visão de uma organização.

Nesse novo modelo de gestão, o objetivo maior não é capital financeiro e sim o quão importante o dinheiro é para a sociedade e o quanto a falta dele afeta na realidade social. Logo, “O FIB permite investigar o papel do dinheiro no desenvolvimento da sociedade e como sua carência e o endividamento afetam o padrão e a qualidade de vida” (ARRUDA, 2009, p. 54).

2.3 FELICIDADE NO ÂMBITO PROFISSIONAL

Padrões e qualidade de vida se baseiam também no alto nível de tempo dedicado às funções no âmbito profissional, sendo que, conforme Rodriguez (2005), as escolhas feitas na vida são como se fosse um casamento, pois irão permanecer com elas lado a lado e se dedicará a maior parte da vida a elas. Frente o exposto, entende-se que o tempo aplicado no emprego, carreira ou atividades alternativas refletirão na qualidade de vida do ser humano.

Com a afirmativa do supradito autor, pode-se entender que a vida profissional e pessoal estão entrelaçadas e nela o fator sentimental está em alta. Se grande parte da

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qualidade de vida está relacionada com a área profissional, vale frisar a importância de uma boa gestão, sendo que, a liderança, ao estar ciente que pessoas felizes produzem mais que as infelizes, deve então ser flexível e dedicar-se ao estado de felicidades dos seus colaboradores (RODRIGUEZ, 2005).

Nesse sentido, observa-se a relevância da empatia entre empregado e empregador. Ao mostrarem solidariedade com os sentimentos alheios são retribuídos com gestos positivos e assim tem mais probabilidade de se tornarem pessoas completas, como assevera De Masi (2011, p. 12): “[...] a verdadeira definição de felicidade é quando o homem pode ajudar e tornar feliz o maior número de pessoas que conseguir”.

Se pessoas conseguem obter a felicidade ao transmitir o bem ao próximo, ser feliz então se transforma em um ciclo. Sobre tal entendimento Losier (2007) frisa que existe a lei da atração a qual, indiferentemente da crença, está agindo nesse exato momento na vida de cada um e se as atitudes tomadas são positivas essas então retornam a si e vice-versa.

Quando o assunto é no âmbito profissional, é comum os supervisores deixarem a felicidade da sua equipe de lado para focarem somente nos lucros. Conforme Tevah (2008), a desmotivação no trabalho por diversos fatores egoístas é de 79%, sendo que essa porcentagem afeta diretamente nos resultados financiais. Assim, referido autor chega à conclusão que não existe mais o tempo que o sucesso pessoal depende exclusivamente da pessoa. Conforme ele, na atualidade o resultado dos outros também é nosso. Sendo assim, o papel dos líderes contemporâneos é despertar o melhor em cada funcionário, fazer que deem seu máximo, assim como incentivar sua equipe a alcançar os objetivos de modo colaborativo.

Nessa perspectiva, Hunter (2004) mostra a importância de uma boa liderança nas organizações ao afirmar que um dos maiores erros das empresas é querer gerenciar sua equipe, sendo que na verdade a única forma de ter influência positiva é liderando. A parte da gerência fica para as coisas materiais.

Do mesmo modo, Shinyashiki (1997) também aborda a importância dos colaboradores da empresa ao explicar que os ganhos financeiros não são o verdadeiro significado de lucro. Para ele, uma das definições é a lealdade dos funcionários; pois muitos estão destruindo a si mesmos e a todos pela frente para atingir as metas pessoais e esquecem o quão importante é o papel das pessoas nesse trajeto da vida. Contudo, a felicidade é o maior segredo para se obter o sucesso na gestão das organizações de modo geral.

2.4 IMPORTÂNCIA DA FELICIDADE PARA OS ESTUDOS

Luz Filho (2002) dá ênfase no primeiro passo para quem ingressa no ensino superior: a escolha do curso. Conforme ele, cerca de 40% dos estudantes abandonam o curso no primeiro ano o que faz com que as instituições de ensino superior (IES) operem com apenas 50% da sua capacidade de alunos já que os jovens não sabem qual melhor caminho a seguir e nem qual curso escolher. Muitos dos alunos acabam se precipitando por pressão familiar, o

status ou o retorno financeiro, porém, quando ingressam no ensino superior se decepcionam,

sendo que grande porcentagem dos acadêmicos se tivesse nova escolha não optariam pelo mesmo curso.

Corroborando com o acima exposto, uma pesquisa de Sardenber e Pastore (1997) demonstra que a cada cem vestibulandos apenas cinco sabem o que querem, outros sabem vagamente ou nada. Retomando aos estudos de Luz Filho (2002), é notório que existe uma tendência de preferências na hora da escolha da profissão por visão superficial de ser mais fácil ou por status; como exemplo cita que cerca de 70% dos estudantes de IES acabam por não enxergar as dificuldades e o mercado saturado, o que, inevitavelmente lhes causa a insatisfação.

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Sob esse prisma, os alunos podem não chegar à conclusão dos estudos da graduação por estarem insatisfeitos com a escolha do curso; e mesmo após a conclusão muitos saem desanimados ficando estagnados pela falta de oportunidades de trabalho por um mercado muito saturado. Nesse sentido, entende-se ser premente que as IES tenham programas que eduquem esses jovens para escolherem o curso que lhe faz feliz e satisfeito, para que, consequentemente, possa se manter persistente no objetivo de vida.

Ademais, pessoas felizes se tornam motivadas, tanto para melhor decidir seu caminho quanto se manter fixo nos objetivos. Quando a motivação não existe dará espaço ao medo e com ele vem a insegurança e a insatisfação persiste. Todos podem ser motivados, porém de forma diferente, baseados nos seus princípios. As pessoas criam metas por não gostarem de estarem estagnadas na vida e assim sempre vão querer algo a mais e motivos para se motivarem e persistirem (MENEGATTI, 2004).

Frente o exposto, entendemos que a persistência, após o enfrentamento de diversos obstáculos, faz com que o ser humano descubra talentos próprios que não acreditava possuir.

3 METODOLOGIA

De acordo com Andrade (2001), o composto de métodos ou caminhos a serem percorridos na pesquisa científica é a metodologia. De forma geral, o método é uma ordem que deve ser imposta a diferentes processos que são necessários para atingir o resultado esperado. Nesse sentido, a pretensão da presente pesquisa é sugerir ações reparadoras e reflexivas para a Gestão Universitária do curso de Administração da IES em estudo. Desse modo, optou-se por uma abordagem mista, vez que se utiliza de métodos tanto quantitativos, quanto qualitativos.

De acordo com Richardson (2011) o método quantitativo é utilizado quando se deseja ter um melhor entendimento do comportamento dos diversos fatores e elementos que influenciam sobre um fenômeno determinado. De outro forma, o método qualitativo pode ser justificado por se tratar de uma adequada forma de entendimento da natureza de um fenômeno social. Preliminarmente, para que se alcancem os objetivos estabelecidos, realizou-se uma pesquisa bibliográfica a fim de evidenciar a relevância do tema para a realidade vivida na contemporaneidade.

Por conseguinte, seguindo as palavras de Beuren (2012, p. 118) “[...] população ou universo da pesquisa é a totalidade de elementos distintos que possui certa paridade nas características definidas para determinado estudo”. Desse modo, os participantes da pesquisa em questão foram os acadêmicos do curso de Administração de uma IES, localizada no litoral norte catarinense.

Após aprovação do instrumento e da proposta da pesquisa pelo Comitê de Ética da própria IES, os questionários foram disponibilizados aos acadêmicosno dia 27 de março de 2019, após a leitura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Do total de 360 alunos matriculados no curso, a coleta presencial nas salas de aula com preenchimento de modo imediato, atingiu 337 respondentes. Dos participantes, 175 identificaram-se como sendo do gênero feminino e 162 do masculino. No Quadro abaixo apresentam-se os dados do universo e da população pesquisada.

Número total de alunos Número de entrevistados Porcentagem dos entrevistados Entrevistados do gênero masculino Entrevistados do gênero feminino 360 337 93,6% 162 48% 175 51,9%

Quadro 1: Tamanho da amostragem Fonte: Dados primários, 2019

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O questionário, disposto no Apêndice A, foi adaptado pela pesquisadora com base nos principais assuntos relacionados à FIB, contendo 16 perguntas fechadas onde os estudantes puderam optar pelas respostas: nunca, às vezes ou sempre, conforme a frequência que exerce a atividade da questão.

Para Gil (2010), após a coleta de dados o próximo passo é o de análise e interpretação. Estes dois conceitos estão relacionados de forma muito próxima, apesar de terem seus conceitos distintos entre si.

Contudo, a metodologia utilizada para análise dos dados caracteriza-se como descritiva, pois, conforme afirma Beuren (2012), todo estudo que envolver dados quantitativos, independentemente de suas questões, hipóteses ou pressupostos elaborados, demandam esse tipo de análise.

Este modelo de análise preocupa-se em estudar o que é, sendo assim, descobrir as características de um fenômeno. Desse modo, utiliza-se de técnicas estatísticas a fim de dar suporte às conclusões da pesquisadora.

Em sequência à análise realizada faz-se a interpretação dos dados coletados, buscando-se conceder um sentido mais amplo a eles, sendo possível, dessa forma, obter-se o resultado desejado mediante uma ligação com conhecimentos derivados de teoria.

4 RESULTADOS

Para que fosse possível responder à questão: “Qual é o índice de Felicidade Bruta dos acadêmicos de Administração de uma Instituição de Ensino Superior (IES) do interior norte de Santa Catarina?”, preliminarmente elaborada, foi aplicado um questionário a um universo de 360 alunos matriculados no curso de Administração, em 2019/01. Do total, registrou-se a participação de 337 estudantes; 162 do gênero masculino e 175 do feminino. Os resultados da pesquisa estão expressos no Quadro 2.

Nunca Às vezes Sempre

Questão Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total

1- Você se considera

uma pessoa feliz? 1 1 2 0,5% 72 79 151 44,8% 89 95 184 54,5%

2- Pensa na felicidade

do próximo? 3 0 3 0,8% 69 68 137 40,6% 90 107 197 58,4%

3- Trabalha com o que

gosta? 15 13 28 8,3% 67 77 144 42,7% 80 85 165 48,9% 4- É reconhecido por suas qualidades? 7 4 11 3,2% 88 111 199 59% 67 60 127 37,6% 5- Tem o hábito de elogiar as qualidades do próximo? 1 2 3 0,8% 73 83 156 46,2% 88 90 178 52,8% 6- Admira sua aparência? 6 5 11 3,2% 82 93 175 51,9% 74 77 151 44,8% 7- Respeita as diferenças? 0 0 0 0% 51 42 93 27,5% 111 133 244 72,4% 8- Orgulha-se do

caminho que traçou até

agora? 5 2 7 2% 62 55 117 34,7% 95 118 213 63,2%

9- Gosta do curso que

faz? 3 1 4 1,1% 54 65 119 35,3% 105 109 214 63,5%

10- Vê

amigos/familiares escolhendo profissões apenas por status?

16 18 34 10% 91 99 190 56,3% 55 58 113 33,5% 11- É satisfeito com a qualidade de ensino da IES? 4 5 9 2,6% 69 82 151 44,8% 89 88 177 52,5% 12- Acredita que a qualidade do ensino e toda parte de assistência da IES influencia no índice de felicidade dos

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alunos?

13- Problemas externos

afetam nos seus

estudos/trabalho? 2 3 5 1,4% 98 94 192 56,9% 62 78 140 41,5%

14- Pessoas felizes

estudam/trabalham

melhor? 0 1 1 0,2% 44 48 92 27,2% 117 126 243 72,1%

15- O mundo é melhor

com pessoas felizes? 1 1 2 0,5% 40 36 76 22,5% 121 138 259 76,8%

16- Acha relevante aplicar o tema felicidade no curso de graduação em Administração de empresas? 1 2 3 0,8% 53 49 102 30,2% 108 124 232 68,8%

Quadro 2: Resultados da Pesquisa Fonte: Dados primários, 2019

Ao analisar individualmente cada questão respondida, inicialmente pode-se afirmar há um equilíbrio entre os acadêmicos que se consideram pessoas felizes “sempre” e “às vezes”. Desse modo, pode-se dizer que é cabível o acadêmico não se sentir plenamente feliz, seja pelas dificuldades da vida acadêmica, pela descoberta de um novo mundo que exige responsabilidades que até então talvez não lhes fossem necessárias; porém, de acordo com Karnal (2016), a felicidade é dividida em momentos, mais especificamente ‘episódio de vibração da vida’, não podendo-se ser completamente feliz.

Quando questionados se pensam na felicidade do próximo percebe-se o mesmo equilíbrio; ou seja, quase metade dos entrevistados não pensa na felicidade do próximo o tempo todo, sendo que muitas vezes a própria felicidade pode estar em preocupar-se com o outro, em demonstrar afeto e perceber a felicidade do próximo como parte da sua própria felicidade, o que desencadearia uma corrente do bem, de bem-estar, e sucessivamente de felicidade, conforme afirmado por De Masi (2011). A noção de que aquele que faz outras pessoas felizes é de fato feliz por completo, parece não ser relevada por parte expressiva dos pesquisados.

Adiante, as respostas dos acadêmicos mostraram-se divididas entre “às vezes” e “sempre” quando questionados se trabalham com o que gostam. Tal constatação nos leva a entender melhor o que Karnal (2016) se refere ao afirmar que a felicidade é associada à possibilidade de escolhas. Conforme a maioria das respostas, esses estudantes tiveram a chance de escolher com o que trabalhar, porém atualmente se dizem parcial ou completamente felizes.

Ao serem questionados se são reconhecidos por suas qualidades mais da metade dos alunos assinalaram “às vezes”, o que de fato é desestimulante para o aperfeiçoamento pessoal e contribui para a sua baixo-autoestima; indo ao encontro com o De Masi (2011) revela que a empatia pelo próximo, os elogios, a importância, fazem toda diferença para um ser humano ser feliz.

Na sequência - ainda interligando com a questão anterior, porém com resultados mais positivos - os acadêmicos foram questionados se têm o hábito de elogiar as qualidades do próximo. Nessa questão, os resultados mostraram que a maioria, mesmo não sendo reconhecido constantemente pelas pessoas, ainda possui o hábito de elogiar as qualidades do próximo apontando “às vezes” e “sempre”.

Quando questionados com que frequência admiram a própria aparência, percebeu-se que a maioria assinalou “às vezes”. Tal constatação corrobora com os escritos de Cortella (2017) o qual afirma que é impossível ser feliz todos os dias, para ele a felicidade é feita de momentos; da mesma forma ocorre com a admiração da própria aparência, sendo que não é sempre que a pessoa vai se admirar, contudo, é nessas horas que a empatia e os elogios recebidos do próximo fazem toda diferença. Ainda sobre essa questão, não se pode deixar

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passar despercebido a pequena porcentagem que respondeu “nunca”, pois situações assim são sempre alertas para possíveis casos de depressão, o que carece de maior necessidade do apoio externo.

Outro fator questionado aos acadêmicos teve referência ao respeito às diferenças, vez que se entende que essa é uma questão de muita importância na sociedade contemporânea, já que o preconceito e ideais racistas, misóginos dentre outros, ganham cada vez maior adesão, o que acaba por comprometer o índice de Felicidade Interna Bruta (FIB) que abrange conceitos de respeito e amor ao próximo sem distinção de raça ou cores. Nessa questão verificou que 27,5% respondeu ‘às vezes’, o que conforme Zandoná (2012), deixa evidente que uma parcela significativa dos futuros gestores que está sendo formado pela IES não tem a percepção de que quanto mais amor e respeito ao próximo, mais fácil será possível de atingirem o estado da felicidade.

Os acadêmicos questionados, em sua maioria, responderam que ‘sempre’ sentem orgulho do caminho que traçaram até o momento atual e que gostam do curso de Administração, por eles escolhidos; o que corrobora com o entendimento de Karnal (2016) que acredita que o poder da escolha traz a felicidade.

Ademais, percebeu-se que amigos e familiares possuem grande influência no fator felicidade. Sobre esse questionamento a maioria dos alunos assinalou a alternativa ‘às vezes’, ou seja, confessam que já viram pessoas próximas escolherem sua profissão apenas pelo status. Essas pessoas, que por mais que tenham o poder da escolha não optaram em fazer o que realmente gostam, possivelmente, não serão felizes por completo, vez que a felicidade é construída de forma gradativa, isto é, pela junção das coisas que lhe trazem satisfação (ZANDONÁ, 2012).

Quando questionados se estão satisfeitos com a qualidade de ensino-aprendizagem oportunizada pela IES em estudo, 52,5% dos respondentes manifestaram-se de forma positiva e os demais estão divididos entre as alternativas ‘às vezes’ e ‘nunca’. Com isso evidencia-se que a satisfação com o processo de ensino-aprendizado é de extrema importância para a Gestão Universitária visto que, esse é o primeiro passo direcionado à profissão que o estudante exercerá.

Na questão seguinte, mais da metade respondeu que ‘sempre’ acredita que a qualidade do ensino e toda assistência da IES influencia no índice de felicidade dos alunos. Tais resultados ratificam os resultados do questionamento anterior, pois nos leva a entender que nessa etapa de grande importância, após uma decisão sobre a profissão escolhida, é necessário que a gestão da IES dê todo suporte que os alunos necessitam, conferindo-lhe, conforme Cortella (2017), vibração à vida e às escolhas. Com isso, evidencia-se que nesse momento em que o aluno divide seu tempo e dedicação aos estudos na graduação superior, deverá desfrutar de momentos felizes autoafirmando sua decisão inicial ao ingressar.

Por conseguinte, os acadêmicos pesquisados, em sua maioria, revelam que os problemas externos afetam nos seus estudos e trabalho. Tal situação é enfatizada por De Masi (2011) que acredita que uma pessoa feliz é aquela que possui coisas boas e belas, se possui pontos negativos, estes podem afetar toda beleza do restante.

Também questionamos se as pessoas felizes estudam e/ou trabalham melhor. Nessa questão os estudantes responderam em sua maioria afirmativamente, corroborando com os resultados da resposta anterior que identificou que quando tudo está bem os pesquisados conseguem enxergar o lado positivo das situações vivenciadas.

A seguir, apenas 76,8% da amostra pesquisada afirma que o mundo é melhor com pessoas felizes. Tal constatação nos preocupa quanto aos demais que não veem dessa forma nos levando a estabelecer mais uma conexão com as palavras de De Masi (2011) o qual afirma que a empatia e o amor ao próximo é a melhor resposta para a felicidade nesse quesito.

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A maioria dos acadêmicos também respondeu ‘sempre’ sobre achar relevante aplicar o tema felicidade no curso de graduação em Administração. Tal resultado evidencia a importância e/ou certa carência de conhecimentos sobre o tema em estudo. A maioria que se considera feliz teve respostas negativas no decorrer do questionário dando a entender que de fato não tem domínio sobre o assunto ‘felicidade’ que abrange todos os setores da sua vida.

5 CONCLUSÕES

O afã de consumo preenche o vazio do humano na sua esfera privada ao mesmo tempo em que o Produto Interno Bruto (PIB) dá uma ideia equivocada do que é progresso. Essa realidade, fez com que o homem se tornasse o pior inimigo do homem que, pelo progresso tecnológico, se afirma como um novo deus sobre a Terra.

Em meio às complexas e ubíquas transformações que afetam essa sociedade 4.0, refletir sobre a ‘felicidade’ em todos os contextos em que estamos inseridos deve configurar como o objetivo principal das Instituição de Ensino Superior (IES). Estabelecer um Plano de Trabalho transdisciplinar na Gestão Universitária deve ser um dos meios para viabilizar tal meta, por meio da qual se poderá fomentar essas reflexões e debates entre toda a comunidade acadêmica, gerando pesquisas que possam contribuir para que cada ser humano encontre o seu caminho para ser e viver de forma muito mais feliz.

Neste contexto, somos sabedores que não há uma fórmula mágica para que possam ser mais felizes, muito menos um manual que indique o passo-a-passo, sendo que cada um pode ser feliz a sua maneira e com as suas próprias limitações.

Nesse sentido é que IES, devem incorporar aos seus currículos, de todos os seus cursos, o tema Felicidade de modo que, dessa forma, possam desenvolver competências sociocomportamentais em seus docentes e discentes por meio do exercício ao autoconhecimento, do afeto, do cuidado, da solidariedade e do respeito às diferenças para que, com isso, possam lidar com situações adversas do dia a dia.

Convém advertir que a disciplina sobre ‘Felicidade’ é o curso mais popular nas universidades americanas Yale e Harvard, duas das universidades de maior prestígio no mundo. No Brasil tem-se conhecimento que a Universidade de Brasília já possui uma iniciativa semelhante. Contudo, entendemos que cabe à Gestão das IES se inspirarem nessas experiências baseando em encontros dialogados, atividades individuais e em grupo, leituras e construção coletiva de textos e outras vivências (ACHOR, 2012).

Em resposta à pergunta-problema já explicitada no início desse estudo conclui-se que o nível de felicidade bruta dos acadêmicos pode ser considerado mediano, tendo em vista que grande porcentagem das respostas estiveram relacionadas com ‘às vezes’, porém o preocupante são os resultados onde os acadêmicos responderam que ‘nunca’ são felizes, ou que ‘nunca’ conseguem admirar sua aparência e que não são reconhecidos socialmente por suas qualidades. À primeira vista os escores apresentados podem representar uma parcela irrelevante de estudantes que tiveram esse tipo de resposta, porém já é um alerta da necessidade de se aplicar o tema felicidade nas instituições de ensino, assim como em outras áreas da vida.

Ainda sobre os entrevistados, muitas das pessoas que responderam que são felizes ao mesmo tempo disseram que não trabalham com o que gostam, ou que não se admiram e até mesmo que não pensam na felicidade do próximo, levando-nos a entender que o significado de felicidade é extremamente relativo, de pessoa para pessoa.

Mediante a tais considerações, ao destacar a frase de John Dewey o qual entendia que “Educar significa enriquecer as coisas de significado”, De Masi (2011, p. 87) enfatiza a importância de se ensinar à humanidade contemporânea a dar sentido às muitas coisas que já

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possui, ao invés de gastar energia para obter novos bens, ao mesmo passo em que não desfrutou até o fim daqueles que já estão à sua disposição. A isso convém ressaltar que:

Até agora demos preferência à infinita acumulação, que vem depois do compartilhamento da riqueza e do prazer dos bens conquistados. Nas escolas de negócios do mundo todo é ensinado somente como adquirir cada vez mais bens e mais poder, como subir na hierarquia empresarial, como acumular para investir. As revistas de moda, dirigidas tanto a homens como a mulheres, são um contínuo estímulo ao desperdício, ao colecionismo inútil, à ostentação do luxo (DE MASI, 2011, p. 87, grifos nossos).

Com esse entendimento, pode-se afirmar que a cultura a que estamos submetidos nutre obsessivamente expectativas poucos realistas, vez que os conselhos se concentram exatamente no que ‘não temos’, nos bombardeando com a necessidade de ter tudo o tempo todo, contudo, o mundo não se cansa de indicar que o caminho para a felicidade é resumido em mais e mais; ou seja, compre mais, tenha mais, seja mais (MANSON, 2017).

Tal situação é visível no Brasil contemporâneo onde “Trocamos as cores da realidade, sombrias, pelo colorido artificial das aparências. Fingimos não perceber as ameaças concretas do dia a dia, para suportar o fardo de continuar sendo robôs” (SOUZA, 2004, p. 58) e, dessa maneira, como ‘gado marcado’ rumo ao abate, esquecemo-nos de imbricar o amor à ‘ordem e progresso’ o que faz com que, inclusive por meio do sistema educacional prescrito que aí está, compactuemos com essa sociedade injusta, alienada por uma ‘elite intelectual’ que está a serviço dos interesses da ‘elite do dinheiro’ a qual monopoliza os recursos que deveriam ser de todos.

Essas reflexões corroboram com o dito por Barros Filho e Pompeu (2014) os quais concordam que muito pouco do que ensinamos na escola é sobre o mundo que vivemos, no entanto, raramente estimulamos nossos alunos a relacionarem estes assuntos diversos com suas próprias trajetórias específicas.

Vê-se deste modo que um novo tipo de educação revolucionária e de valores partilhados implica o “[...] reforço dos valores sociais de modo que ajudem os indivíduos a se apropriarem de convicções equilibradas e informadas acerca do valor social da ciência e da tecnologia” (BAZZO; PEREIRA; BAZZO, 2016, p. 151) assumindo-se na educação superior um caráter filosófico, recaindo sobre os professores a responsabilidade de promoverem a mudança desse quadro de modo que formem cidadãos com mais discernimento para influenciarem nas diretrizes da sociedade, bem como para produzirem meios que solucionem os problemas atuais e globais que afligem a humanidade.

Para isso, entendemos que deve o educador posicionar-se ideológica, política e epistemologicamente em relação à ciência e à tecnologia, em contraponto à ‘neutralidade científica’ a qual transforma a escola em um espaço de formação de seres passivos que concordam com as mazelas da sociedade atual acreditando que seu sucesso profissional depende única e exclusivamente de oportunidades e competências.

Em função de tais considerações, é que entendemos que um dos grandes projetos na agenda humana desse novo século será encontrar a chave para a felicidade, afinal, esse é o único propósito da vida que deve ser considerado como um projeto coletivo. No entanto, sem planejamento governamental, recursos econômicos e pesquisa científica, ninguém a atingirá. Ademais, para que se alcance a felicidade real é imperioso desacelerar em busca de sensações prazerosas, ou seja, fazer justamente o contrário do que o rolo compressor capitalista nos impõe a entender que a felicidade é sinônimo de prazer.

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ACHOR, S. O Jeito Harvard de Ser Feliz - o Curso Mais Concorrido de Uma Das Melhores Universidades do Mundo. Editora: Saraiva. Ano: 2012.

BARROS FILHO, Clóvis de; POMPEU, Júlio. A filosofia explica grandes questões da

humanidade. 2. ed. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2014.

BARROS FILHO, Clóvis de; KARNAL, Leandro. Felicidade ou morte. 13. ed. Campinas: Papirus 7 Mares, 2016.

BAZZO, Walter Antonio; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale; BAZZO, Jilvania Lima dos Santos. Conversando sobre educação tecnológica. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2016. BEUREN, Ilse Maria (Org.). Como Elaborar Trabalhos Monográficos em Contabilidade: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

CORTELLA, Mario Sérgio. Viver em paz para morrer em paz: e você não existisse, que falta faria? São Paulo: Planeta Brasil, 2017.

DE MASI, Domenico. O futuro chegou: modelos de vida para uma sociedade desorientada. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2014. Tradução de: Marcelo Costa Sievers.

______. A felicidade. São Paulo: Editora Globo, 2011.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Atlas S.a., 2010.

HUNTER, James C. O monge e o executivo: uma história sobre a essência da liderança. Rio de Janeiro: Sextante, 2004. Tradução de: Maria da Conceição Fornos de Magalhães.

LOSIER, Michael J. A lei da atração: o segredo colocado em prática. 12. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007. Tradução de: Janaína Senna.

MANSON, Mark. A sutil arte de ligar o f*da-se. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2017. Tradução de Joana Faro.

MENEGATTI, J. E. Desperte seu potencial emocional. Florianópolis: [S.n.], 2004. RODRIGUEZ, Edson. Conseguindo resultados através de pessoas: seu sucesso depende dos outros. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 20. ed. São Paulo: Atlas S.a., 2008. SHINYASHIKI, Roberto T. O sucesso é ser feliz. São Paulo: Gente, 1997.

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TEVAH, Eduardo. A arte de fazer as pessoas experimentarem seu máximo. 10. ed. Porto Alegre: Pallotti, 2008.

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ZANDONÁ, Adriano. Construindo a felicidade: reflexões sobre questões cotidianas. 7. ed. São Paulo: Canção Nova, 2012.

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