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Análise do sistema de limpeza urbana na cidade de João Pessoa.

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(1)

ANÁLISE DO SISTETA DE LIMPEZA URBANA NA CIDADE DE

JOÃO PESSOA

(2)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

CURSO DE MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL

ANALISE DO SISTEMA DE LIMPEZA URBANA

NA CIDADE DE JOÃO PESSOA

1HMV0 F É L I X VO N A S C I M E N T O

CAMPINA G R A N D E - P B

1984

(3)

INALDO FÉLIX DO NASCIMENTO

ANÁLISE DO SISTE1A DE LIMPEZA. URBANA

NA CIDADE DE JOÃO PESSOA

V-Í66zAtação aptizòzntada ao Cu.A. 6 0 d e P ó 6 - G r a d u a ç ã o em Enge.nha fiía CZvZZ da UnZvzn.6Ídadz Fe. dzxat da VafiaZba, em cumpfii mznto ao zxZgznc-iaò pah.a ob_ tenção do gnau. dz WzhtAz.

Á R E A D E CONCENTRAÇÃO: RECURSOS HÍDRICOS - ENGENHARIA

SANITÁRIA E A M B I E N T A L .

ORIENTADOR: P R O F

0 SALOMÃO ANSELMO SILVA

CAMPINA GRANDE-PB

1984

(4)
(5)

I I I

ANÁLISE DO SISTEPIA DE LIMPEZA URBANA

NA CIDADE DE JOÃO PESSOA

INALDO FÉLIX DO NASCIMENTO

DISSERTAÇÃO APROVADA EM:

F L Á V I O L U I Z P I C C O L I Componente da Banca BERNADETE F E I T O S A C A V A L C A N T I Componente da Banca CAMPINA GRANDE-PB

1984

(6)

HOMENAGEM PÓSTUMA

í meu pai, que í>e £oi pn.ematu_ fiamtntz, minha eteina òaudade

(7)

V

à minha mau, in.mãoò e cunha do&, pelo i n c e n t i v o e apoio òempfic demontitfiadob, òcm o& quaiò não òcfiia poòòlvei a finalização dcòte. t i a b a l h o .

(8)

V I

à minha còpoòa Pe.nha. z aoò ^ i l h o t ,

Clnxiòtian, Enicka e Lafiiòòa, pzla

compfizznòão, daninho e o

(9)

V I I

AGRADECIMENTOS

O a u t o r a g r a d e c e :

Ao seu o r i e n t a d o r e c o l e g a P r o f . Ph.D. Salomão An6&l

mo Silva, p e l a atenção, i n c e n t i v o e amizade, na o r i e n

tacão d e s t e t r a b a l h o .

A sua c o - o r i e n t a d o r a P r o f

a

M.Sc. BeJinadeXe. Vzlto&a Ca

valcantí, p e l o auxílio, colaboração e especialmente

p e l a s v a l i o s a s sugestões.

Ao P r o f . M.Sc. Míc-ôo Antônio SobhoJuia Souto, pelo apoio

e i n t e r e s s e demonstrados d u r a n t e a elaboração d e s t e

t r a b a l h o .

Ao P r o f . M.Sc. Oman EmiA Alvanzz, p e l a assistência

p r e s t a d a n e s t e t r a b a l h o .

à a n a l i s t a de Sistema Zenexde Mede-cfro-á

do. BAJ.ÍO Lyn.a,

i n t e g r a n t e do g r u p o de p e s q u i s a o p e r a c i o n a l do C e n t r o

de Processamento de Dados do C e n t r o de Ciências e Tec

n o l o g i a da U.F.Pb., p e l o auxílio e colaboração.

(10)

V I I I

a g r a d e c i m e n t o p e l a colaboração e i n c e n t i v o , sem os

q u a i s s e r i a mais difícil chegar ao f i m d e s t a caminha

da.

As S e c r e t a r i a s de Serviços Urbanos, T r a n s p o r t e s eCforas

e de Administração do município de João Pessoa, p e l a s

f a c i l i d a d e s p r o p o r c i o n a d a s d u r a n t e a c o l e t a de dados

d e s t e t r a b a l h o .

A t o d o s a q u e l e s que, d i r e t a ou i n d i r e t a m e n t e , c o n t r i

buíram p a r a a execução d e s t e t r a b a l h o .

(11)

IX

ANÁLISE DO SISTEMA DE LIMPEZA URBANA

NA CIDADE DE JOÃO PESSOA

INALDO FÉLIX DO NASCIMENTO

DISSERTAÇÃO APROVADA EM:

Componente. da Banza

BERNADETE F E I T O S A C A V A L C A N T I

Componente da Banca

CAMPINA GRANDE-PB

(12)

ABSTRACT

The m a i n o b j e c t i v e o f t h i s t h e s i s i s n o t o n l y t o

show an a n a l y s i s o f t h e u r b a n c l e a n n e s s systems o f t h e

named João Pessoa b u t a l s o t o i n f o r m i t s p o p u l a t i o n a b o u t

t h e c o s t s i n v o l v e d i n t h e c l e a n n e s s s e r v i c e and a b o u t t h e

t r i b u t a r y income n e c e s s a r y t o t h e c i t y m a i n t e n a n c e .

The s t u d y i s c o n c e r n e d t o m a t t e r s o f S a n i t a r y

E n g i n e e r i n g , e q u i p m e n t m a i n t e n a n c e , p e r s o n n e l c o s t s and

o p e r a t i o n a l r e s e a r c h and an e s t i m a t i o n o f t h e g r o w t h o f t h e

u r b a n c l e a n n e s s s e r v i c e s .

I n t h e end o f t h i s t h e s i s i t i s s u g g e r t e d a

r e - s t r u c t u r a t i o n on t h e u r b a n c l e a n n e s s i n o r d e r t o m i n i m i z e

t h e e x i s t i n g d e f i c i t due t o t h e garbage c o l l e c t i o n s e r v i c e .

(13)

X I

R E S T O

O p r i n c i p a l o b j e t i v o d e s t a dissertação ê a p r e s e n t a r

não somente uma análise do s i s t e m a de l i m p e z a u r b a n a da c i

dade de João Pessoa, mas também e s c l a r e c e r ã população s q

b r e o c u s t o d e c o r r e n t e do serviço de l i m p e z a e da r e c e i t a

tributária, d e s t i n a d a â manutenção da c i d a d e .

0 e s t u d o e n v o l v e a s s u n t o s l i g a d o s a saneamento, manu

tenção de equipamento, c u s t o de p e s s o a l , p e s q u i s a

operacio-n a l e previsão de c r e s c i m e operacio-n t o de serviços operacio-na l i m p e z a urbaoperacio-na.

No f i n a l d e s t e t r a b a l h o sugere-se,de i m e d i a t o , uma

reestruturação na Limpeza U r b a n a , v i s a n d o m i n i m i z a r o défi

c i t e x i s t e n t e em decorrência da c o l e t a de l i x o .

(14)

Í N D I C E

INTRODUÇÃO 1

1. O LIXO COMO PROBLEMA NA SAÚDE DA COMUNIDADE 5

1.1. Considerações G e r a i s 5

1.2. Classificação dos Resíduos Sólidos 7

1.3. Doenças R e l a c i o n a d a s com o L i x o 9

2. SISTEMA DE COLETA E TRANSPORTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS. 12

2.1. A c o n d i c i o n a m e n t o de L i x o 12

2.2. Sistema de C o l e t a 13

2.3. T r a n s p o r t e U t i l i z a d o s na Limpeza Urbana 14

2.4. T i p o s de T r a t a m e n t o dos Resíduos Sólidos 16

2.5. Importância do Sistema de C o l e t a e T r a n s p o r t e na

Limpeza Urbana 27

3. ACONDICIONAMENTO, COLETA, TRANSPORTE E DESTINO FINAL

DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE JOÃO PESSOA 3 0

3.1. S e c r e t a r i a de Serviços Urbanos 30

3.1.1. Organograma 30

3.2. A c o n d i c i o n a m e n t o de L i x o 38

3.3. C o l e t a dos Resíduos Sólidos 38

3.4. T r a t a m e n t o F i n a l do L i x o de L o g r a d o u r o , D o m i c i l i a r

e Acumulado da Cidade de João Pessoa 39.

3.4.1. D e s t i n o F i n a l do L i x o H o s p i t a l a r 40

3.4.2. D e s t i n o F i n a l do L i x o I n d u s t r i a l 40

4. PREVISÃO DE CRESCIMENTO DE SERVIÇO DA LIMPEZA URBANA 42

4.1. Introdução 42

4.2. Projeção p e l o Método da Curva Logística 43

4.3. Projeção p e l o Método das Componentes 44

4.4. Projeção de C r e s c i m e n t o A n u a l , F o r n e c i d o p e l o IBGE 44

4.5. Conclusão do Método a s e r U t i l i z a d o 44

4.6. Discussão dos R e s u l t a d o s 45

4.7. Análise dos R e s u l t a d o s da T a b e l a 4.3 46

4.8. Dados Necessários p a r a Dimensionamento da F r o t a de

(15)

5 . METODOLOGIA 5 1

5 . 1 . S e c r e t a r i a s do Município e IBGE 5 1

5 . 2 . Resíduos Sólidos 5 1

5 . 3 . Custo de Pessoal 52

5 . 4 . Previsão de Crescimento de Serviço 52

5 . 5 . Custo dos Equipamentos 53

5 . 6 . Análise dos Custos com Equipamentos 56

5 . 7 . Análise do Sistema de C o l e t a de L i x o 56

6 . RESULTADOS 58

6 . 1 . Custo de Pessoal 58

6 . 2 . Custos p o r Quilómetro Rodado 59

7 . ANÁLISE DE TRAJETO DE COLETA DE LIXO 6 2

7 . 1 . Considerações G e r a i s 62

7 . 2 . C o l e t a de L i x o 6 4

7 . 3 . T r a j e t o 6 5

7 . 4 . Sugestões 68

8 . DESTINO FINAL DO LIXO PROPOSTO PARA JOÃO PESSOA 73

8 . 1 . Considerações G e r a i s 73

8 . 2 . Método do A t e r r o Sanitário 73

8 . 3 . Implantação de A t e r r o Sanitário 7 5

8 . 4 . Vantagens

7 8

8 . 5 . Desvantagens

7 9

8 . 6 . Método de A t e r r o s Sanitários 79

8 . 6 . 1 . Método de Rampa

7 9

8 . 6 . 2 . Método da T r i n c h e i r a

80-8 . 6 . 3 . Método de Ãrea 80-81

9. DISCUSSÃO

8 3

1 0 . CONCLUSÃO

8 9

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9 1

(16)

Í N D I C E D E A N E X O S

ANEXO 1 93

Tabela 01 - Produção da Varrição p o r G a r i 94

Tabela 02 - Resumo da C o l e t a de Resíduos Sólido de João

Pessoa de 1982 95

Tabela 03 - D e m o n s t r a t i v o dos S e t o r e s de Limpeza com

Areas e Ruas A t e n d i d a s e não A t e n d i d a s p e l o

Serviço de C o l e t a de L i x o , Números de t e r r e

nos e Prédios e a Previsão Orçamentária da

Taxa de Limpeza a s e r a r r e c a d a d a s em 1982.. 96

Tabela 0 4 - D e s t i n o F i n a l do L i x o H o s p i t a l a r de João Pes

soa-Pb 9 7

Tabela 05 - Resíduo I n d u s t r i a l e D e s t i n o F i n a l 98

T a b e l a 06 - Relatório Diário 99

Tabela 07 - Despesas A d m i n i s t r a t i v a s de Maio de 1982... 102

Tabela 08 - Custo de P e s s o a l do DELUR em Maio de 1982.. 103

Tabela 09 - Número de S e r v i d o r e s , F a l t a s , Custos com De

p e n d e n t e s , do DELUR em Maio de 1982 104

T a b e l a 10 - Dados médios que servirão p a r a os cálculos

dos c u s t o s p o r quilómetro rodado e h o r a s t r a

b a l h a d a s dos equipamentos da l i m p e z a u r b a n a 105

Tabela 10.1 V a l o r e s das Obrigações Reajustáveis do Te

s o u r o N a c i o n a l - ORTN 10 6

Tabela 10.2 Custo Médio de L u b r i f i c a n t e em ORTN dos veí

c u l o s do DELUR em 1982 107

T a b e l a 11 - Custo Médio da Manutenção em ORTN dos veícu

l o s do DELUR em 1982 108

Tabela 12 - Custo de Lubrificação em ORTN das Camione

t a s do DELUR em 1982 109

Tabela 13 - Custo de Manutenção em ORTN das Camionetas

do DELUR em 1982 110

Tabela 14 - Custo de L u b r i f i c a n t e em ORTN do T r a t o r ( T I )

(17)

T a b e l a 15 - Custo de Manutenção em ORTN dos T r a t o r e s

( T I ) do DELUR em Maio de 1982 112

Tabela 16 - Custo Médio do Quilómetro Rodado em ORTN dos

Veículos do DELUR 113

Tabela 17 - Custo Médio do Quilómetro Rodado em ORTN das

Camionetas do DELUR em Maio de 1982 114

Tabela 18 - Custo Médio p o r h o r a em ORTN dos T r a t o r e s

que fazem a C o l e t a de L i x o 115

Tabela 19 - Cálculo Médio T o t a l dos C u s t o s com E q u i p a

mentos da Limpeza 116

Tabela 20 - Custo de Equipamentos A l u g a d o s p e l o D e p a r t a

mento de Limpeza Urbana em Maio de 1982.... 117

Tabela 21 - Custo O p e r a c i o n a l da Limpeza Urbana em Maio

de 1982 118

ANEXO I I 119

A. Taxa de Limpeza Urbana 120

ANEXO I I I 123

Curva Logística 124

(18)

I N T R O D U Ç Ã O

O serviço de l i m p e z a u r b a n a se enquadra e n t r e as a t i

v i d a d e s prioritárias, no c o n t e x t o da i n f r a - e s t r u t u r a da

área m e t r o p o l i t a n a .

E v i d e n t e m e n t e , a saúde da comunidade não depende so

mente da importância que tem um bom s i s t e m a de a b a s t e c i m e n

t o d'água, de um c o m p l e t o serviço de e s g o t o . É de i g u a l im

portãncia um serviço de l i m p e z a que v i s e l i m i t a r e c o n t r o

l a r t o d o s os f a t o r e s do meio físico, m e n t a l e s o c i a l do ho

mem, que i s o l a n d o os a g e n t e s p o l u i d o r e s do meio a m b i e n t e ,

c o n t r i b u i , i n e q u i v o c a m e n t e , p a r a a f a s t a r c e r t a s doenças, en

t r e e l a s , algumas de caráter epidêmico.

Os i n s e t o s n o c i v o s ã saúde, i n f e s t a m os l o c a i s onde

se d e p o s i t a l i x o . Os t e r r e n o s b a l d i o s , os q u i n t a i s r e s i d e n

c i a i s , as r u a s mal c u i d a d a s , são sempre atrações p a r a a p r e

sença de i n s e t o s . Em g e r a l , a s u g e i r a a t e n t a c o n t r a a c i v i .

lização u r b a n a .

Nada mais d e p r i m e n t e do que uma c i d a d e com r u a s e p r a

ças s u j a s e mal c h e i r o s a s . Não só a t e n t a c o n t r a a saúde,

(19)

como também i n f l u i n e g a t i v a m e n t e aos o l h o s de quem a v i s i

t a .

Apesar da v a r i e d a d e de circunstâncias que. c o n t r i b u e m

p a r a o bem e s t a r s o c i a l , predomina uma concepção fundamen

t a l no que t a n g e a i n f r a e s t r u t u r a de uma c i d a d e , e n t r e e l a s ,

de v i t a l importância p a r a o homem, um bom serviço de sanea

mento básico, i n c l u i n d o - s e os c u i d a d o s com o l i x o , em t o d o s

as suas f o r m a s .

Obviamente, t o d o serviço público r e q u e r os c u i d a d o s

de uma organização capaz de a t e n d e r seus princípios, p a r a

bem s e r v i r ã c o l e t i v i d a d e . Como o p r o b l e m a do l i x o não f o

ge ã r e g r a , em t o d a as p r i n c i p a i s c i d a d e s do B r a s i l tem um

órgão de l i m p e z a u r b a n a , quase sempre s u b o r d i n a d o às Secre

t a r i a s de Serviços Urbanos.

Em João Pessoa, contamos com o D e p a r t a m e n t o de Limpe

za Urbana - DELUR, que a t u a sob os d i t a m e s da s e c r e t a r i a

com a denominação acima r e f e r e n c i a d a (SESUR), a quem é su

b o r d i n a d o .

Na c o n j u n t u r a a t u a l , é um p r o c e s s o f a l h o , p o r não

p o s s u i r a u t o n o m i a própria e d e c r e s c e r em prestígio p e r a n t e

a comunidade.

O serviço de c o l e t a vem c a i n d o cada vez mais nas p r i n

c i p a i s c i d a d e s , não só no B r a s i l , mas também nos países on

de a c r i s e p r e d o m i n a n t e são os d e r i v a d o s de petróleo.

(20)

3

de um a p a r e l h o a d m i n i s t r a t i v o , com a u t o n o m i a p o l i t i c a e

f

i

n a n c e i r a , d e s c e n t r a l i z a d o da s e c r e t a r i a m u n i c i p a l que, p o r

sua n a t u r e z a , impede o DELUR de c o n t a r com os m e i o s necessjá

r i o s p a r a o f i e l cumprimento de sua f i n a l i d a d e , com imposi.

ções a d m i n i s t r a t i v a s , p r i v a n d o o DELUR de s e r , economicamen

t e , a u t o - s u f i c i e n t e .

Ê difícil e n c o n t r a r em serviço público, um município

que p u b l i q u e d i s c r i m i n a d a m e n t e seus c u s t o s de l i m p e z a u r b a

na. As empresas p r i v a d a s , também, recusam-se a p u b l i c a r ,

conforme comunicação da CETESB, d i z e n d o que a ausência des_

ses dados d i f i c u l t a t r a b a l h o d e s t a n a t u r e z a e que no B r a s i l

não e x i s t e m b i b l i o g r a f i a s , a não s e r de procedências e s t r a n

g e i r a s que r e l a t a m , em mínimos d e t a l h e s , a l g u n s c u s t o s em l i m

peza urbana ( c o l e t a e t r a t a m e n t o f i n a l de resíduos sólidos),

os q u a i s não se assemelham com a r e a l i d a d e n a c i o n a l .

Cada município dispõe de D e c r e t o - l e i r e g u l a m e n t a n d o

a cobrança da t a x a de c o l e t a , d i f e r e n c i a n d o de município pa

r a município e que a m a i o r i a d e l e s tem como base a área de

construção de imóvel e u n i d a d e f i s c a l padrão; o u t r o s adotam

a cobrança da t a x a p e l o volume de l i x o c o l e t a d o .

0 p r e s e n t e t r a b a l h o , ANALISE VO SISTEMA VE LIMPEZA UR

BANA NA C1VAVE VE JOÃO PESSOA, o f e r e c e os cálculos que s e r

virão p a r a c o n s c i e n t i z a r o poder público m u n i c i p a l , v i s a n d o

a n a l i s a r e m i n i m i z a r o déficit e x i s t e n t e na c o l e t a de l i x o

e a p r e s e n t a sugestões, previsão de c r e s c i m e n t o de serviços,

propõe a t e r r o sanitário como d e s t i n o f i n a l do l i x o p a r a o

município, i n c l u s i v e f a z uma análise do r o t e i r o da c o l e t a ,

(21)

4

conclusões cora i d e i a s benéficas p a r a a administração m u n i c i

p a i , no s e n t i d o de r e d u z i r os c u s t o s o p e r a c i o n a i s e e s t a b e

l e c e r condições p a r a o DELUR r e e s t r u t u r a r a l i m p e z a u r b a n a .

(22)

1. O LIXO COMO PROBLEMA NA SAÚDE DA COMUNIDADE

1.1. C O N S I D E R A Ç Õ E S GERAIS

No i n i c i o da década de 1950 começou, com mais ênfase

no B r a s i l , o d e s e n v o l v i m e n t o i n d u s t r i a l . Os costumes da po

pulação f o r a m sendo a l t e r a d o s com relação ao padrão de v i

da de cada cidadão. A n t e s d e s t e c r e s c i m e n t o t u d o e r a m a n t i

do sobre o c o n t r o l e da n a t u r e z a . U l t i m a m e n t e , os resíduos

sólidos vêm aparecendo com m a i o r frequência em t e r r e n o s bal_

d i o s das c i d a d e s , em v i r t u d e dos aumentos dos combustíveis,

implantação de c o n j u n t o s r e s i d e n c i a i s mau e s t r u t u r a d o s , e

o grande espaço h o j e ocupado, na sua m a i o r i a , não possue

i n f r a - e s t r u t u r a capaz de a t e n d e r as n e c e s s i d a d e s da comuni

dade.

O serviço de l i m p e z a pública, não só no N o r d e s t e

co-mo em o u t r a s c i d a d e s b r a s i l e i r a s em g e r a l , ê precário, p o r

não s a t i s f a z e r os padrões e x i g i d o s de saneamento

" eòteò benviçoò devem &eA otiganizadoò e eòttiutu nadoò, com unidade de planejamento eòtatiòtico, lelaçõeò públicas e educação t>anitãn.ia". OLIVEI

RA (1969:471)

(23)

6

Esse t r a b a l h o r e q u e r p e s s o a l t r e i n a d o e c o m p e t e n t e .

0 l i x o está c o r r e l a c i o n a d o com a saúde da comunidade

até quando não p o s s u i r um s i s t e m a de t r a t a m e n t o e f i c i e n t e .

0 l i x o é d e f i n i d o como sendo t o d o s os r e j e i t o s abandonados

p e l o s s e r e s humanos e a n i m a i s no meio onde v i v e m . As c i

dades, de um modo g e r a l , possuem seus s i s t e m a s de l i m p e z a

urbana m a n t i d o s p o r órgãos públicos, a u t a r q u i a de econo

mia m i s t a , sob c o n t r a t o , com t e r c e i r o s , c o n t a n t o que sejam

bem e s t r u t u r a d o s .

P r e v i a m e n t e , o município deverá r e a l i z a r um e s t u d o

d e t a l h a d o do t i p o de serviço que venha a e x e c u t a r , a f i m de

s a t i s f a z e r as condições f i n a n c e i r a s da c i d a d e . 0 e s t u d o en

volverá:

- expansão da c i d a d e ;

- t i p o s e c a p a c i d a d e dos equipamentos a a d q u i r i r ;

- t i p o s de c o l e t a s ( c o m i c i l i a r , l o g r a d o u r o , e s p e c i a l ) ;

- distância ao t r a t a m e n t o f i n a l ;

- t i p o s de p a v i m e n t o s e x i s t e n t e s , e t c .

Ê i m p o r t a n t e que s e j a f e i t o um p l a n e j a m e n t o , p e l o me

nos, até o f i n a l do mandato de cada p r e f e i t o .

(24)

7

1.2, CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

Os Departamentos de Limpeza Urbana e o u t r o s órgãos

g o v e r n a m e n t a i s , c l a s s i f i c a m os resíduos sólidos nos s e g u i n

t e s termos:

- l i x o d o m i c i l i a r ;

- l i x o de l o g r a d o u r o ;

- l i x o c o m e r c i a l ;

- l i x o i n d u s t r i a l ;

- l i x o e s p e c i a l .

0 l i x o d o m i c i l i a r se r e f e r e aos m a t e r i a i s inúteis

pro-d u z i pro-d o s p e l a s resipro-dências.

0 l i x o de l o g r a d o u r o ( l i x o público), ê p r o v e n i e n t e

das varrições de r u a s , capinações, l i m p e z a de j a r d i n s , e t c .

L i x o c o m e r c i a l é p r o d u z i d o nos c e n t r o s u r b a n o s onde

se concentram l o j a s , bancos e c o m e r c i a n t e s em g e r a l .

L i x o i n d u s t r i a l é o s u b - p r o d u t o das a t i v i d a d e s i n

d u s t r i a i s .

L i x o e s p e c i a l é a q u e l e c r i a d o nos h o s p i t a i s , clíni

c a s , l i m p e z a de q u i n t a i s , a n i m a i s m o r t o s , r a d i o t i v o s , e t c .

De posse de uma a m o s t r a r e p r e s e n t a t i v a c o l h i d a em

uma c i d a d e , ou em um b a i r r o , d e t e r m i n a - s e o padrão de v i d a

da comunidade. B a s t a d i z e r que nas c i d a d e s onde a a m o s t r a

(25)

8

c o n t i v e r uma m a i o r q u a n t i d a d e de p a p e l , plástico, l a t a s e

embalagens, são v i s t a s como c i d a d e s ou b a i r r o s d e s e n v o l v i

dos. P o r t a n t o , a quantificação dos resíduos sólidos está

em função de inúmeros f a t o r e s :

- padrão de v i d a da população;

- c l i m a ;

- característica da c i d a d e ;

- económico;

- social»

No exemplo a b a i x o está a composição física e média

do l i x o da c i d a d e do R i o de J a n e i r o .

TABELA 1.1

Composição do l i x o no município do R i o de J a n e i r o

(% em peso)

COMPONENTES

1 9 7 0

p a p e l , papelão

m e t a l , l a t a

plástico, c o u r o

pano, e s t o p a

madeira

3 6 , 2 4,2 2,6 2,8 1,9 3,1 1,2 1 7 , 3 3 0 , 5

v i d r o

louça, osso

matéria orgânica

m a t e r i a l não-identifiçados

FONTE: DLU - Sursan

(26)

9

A composição física ou química do l i x o é de g r a n d e

importância na seleção de equipamento p a r a um p l a n e j a m e n t o

de s i s t e m a de l i m p e z a u r b a n a .

1.3, DOENÇAS RELACIONADAS COM 0 LIXO

Os resíduos sólidos, quando não passam p o r um t r a t a

mento r i g o r o s o , colocam em p e r i g o e c o n t a g i a m o meio ambien

t e . Essa contaminação pode s e r p o r v i a d i r e t a e i n d i r e t a .

(Ver F i g . 1)

"via dineta homem

/ moscas . J y L I X O artrópodes -—* mosquitos baratas

i

roedores f o n t e ph.imah.ia viat> i n d i r e t a s suZnos \

F i g . 1 . Representa as v i a s de acesso de a g e n t e p a t o

gênicos p a r a o homem, p r o p i c i a d a s p e l o l i x o .

A Cigana 7 acima reprementada e indicada para oò resíduos que não recebem thatamento, e x i s t i n do nesse meio nicho ecológico capaz de manter a sobrevivência uma s e r i e de organismos, enquan to outros o fazem maio acentuadamente em d e t e r

minada f a s e s de sua metamorfose". ROCHA (1982:6)

Os mais i m p o r t a n t e s dos s e r e s v i v o s que f r e q u e n t a m o

l i x o e provocam ações epidemiológicas, são c l a s s i f i c a d o s

como se segue:

(27)

10

a) ARTRÓPODES

I n s e t o s que têm o l i x o como o seu h a b i t a t . D e n t r e

os artrópodes c o n t a - s e a mosca d o m e s t i c a que tem o hábito

de u t i l i z a r a matéria orgânica p a r a s o b r e v i v e r e p r o c r i a r .

E l a s t r a n s p o r t a m , em suas p a t a s , a g e n t e s patogênicos p a r a

o u t r a f o n t e , podendo s e r em a l i m e n t o s , na água, com p o s s i

b i l i d a d e de e n t r a r em c o n t a t o com o s e r humano. A mosca do

mestiça pode s e r p o r t a d o r a de vírus e bactéria i n t e s t i n a i s ,

a s a b e r : e s c h e r i c h i a c o l i , s a l m o n e l l a t y p h i , s a l m o n e l l a en

t e r i t i d i s , s h i g e l l a ( s ) e o u t r a s . E l a também pode c a r r e g a r ,

em suas patas, d i v e r s o s protozoários, t a i s como: entamoeba

h i s t o l y t i c a , entamoeba c o l i , g i a r d i a l a m b i a , t r i c h o m o n a s

sp (no a p a r e l h o b u c a l ) .

No caso p a r t i c u l a r da b a r a t a doméstica e l a pode s e r

responsável p o r uma série de v e t o r e s como: vírus de p o l i q

m e l i t e , bactêrdas i n t e s t i n a i s e i n d i r e t a m e n t e de cólera, t i

f o , amebíase, giardíase.

b) RATOS

Nos lixões e x i s t e m várias espécies de mamíferos r o e

d o r e s , os q u a i s t r a n s m i t e m inúmeras doenças que estão a

s e g u i r : p e s t e bubónica ( p e s t e n e g r a ) , t i f o m u r i n o , salmone

l o s e s ( g a s t r e n t e r i t e ) , e s p i r o q u e t o s e ( l e p t o s p i r o s e ) , f e b r e

de H a v e r h i l l , t r i q u i n o s e , r i q u e t i o s e v e s i c u l a r ( c a t a p o r a ) ,

m i n i n g i t e linfocitãria, t o x o p l a s m o s e , b r u c e l o s e , t u l a r e m i a

(28)

1 1

a r d i o s e , b r o c o p n e u m o n i a , f e b r e m a c u l o s a .

C) AVES

Urubus ( c o r a g y p s a t r a t u s ) é um t r a n s m i s s o r da t o x o

p l a s m o s e .

d) SUÍNOS

Os p o r c o s que f r e q u e n t a m os lixões podem l e v a r ao

s e r humano doenças como a t r i q u i n o s e e a t o x o p l a s m o s e .

CONTROLE

O c o n t r o l e das moscas, b a r a t a s , u r u b u s e suínos, que

têm o l i x o como seu m e i o de sobrevivência, em g e r a l é o

saneamento básico. E x e m p l i f i c a n d o m e l h o r : s a n e a r os cen

t r o s u r b a n o s e a zona r u r a l , a c o n d i c i o n a r e t r a t a r os resí

duos sólidos, p r o t e g e r os a l i m e n t o s , e, p o r f i m , f a z e r ma

nutenção na c a i x a de g o r d u r a e r a l o s , e s t e s últimos m u i t o

f r e q u e n t a d o s p e l a s b a r a t a s . Os r a t o s , p o r sua v e z , são com

b a t i d o s através da desratização, envenenamento de ação rã

p i d a e l e n t a , r a t o e i r a , inundação com água, f o g o , c o n s t r u

ção â p r o v a de r o e d o r e s .

Os resíduos sólidos, de a c o r d o com a P o r t a r i a 053 de

março de 1979, do Ministério do I n t e r i o r , deverão s o f r e r

um t r a t a m e n t o sanitário, a f i m de m a n t e r a h i g i e n e e o bem

(29)

2, SISTEMA DE COLETA E TRANSPORTE

DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

2.1. ACONDICIONAMENTO DE L I X O

Os resíduos sólidos o r i g i n a d o s nas residências, l o

g r a d o u r o s , órgãos públicos, indústrias, comércio, h o s p i

t a i s e t c , têm como a c o n d i c i o n a m e n t o os mais v a r i a d o s

t

i

pos de r e c i p i e n t e s , dependendo da padronização do m u n i c i

p i o . São e l e s :

- sacos plásticos: t o r n a - s e a c o l e t a prática, higiê

n i c a e e f i c i e n t e , não tem r e t o r n o como a c o n t e c e

com os o u t r o s r e c i p i e n t e s ;

- r e c i p i e n t e de pneus (sem t a m p a ) : m u i t o usado na

região do n o r d e s t e . Não chega a a g r a d a r o g a r i

porque m u i t a s das vezes o diâmetro i n t e r n o é supe

r i o r ao da saída dos resíduos d i f i c u l t a n d o a saída

do conteúdo;

- c o n t a i n e r : é d e i x a d o nos h o s p i t a i s , clínicas e t c ,

p a r a s e r e s v a z i a d o p o r veículos e s p e c i a i s ;

(30)

13

- caçambas estacionárias: são d e i x a d a s em p o n t o s es

tratégicos da c i d a d e p a r a r e c e b e r o l i x o de v a r r i ,

ção ( l o g r a d o u r o ) .

São poucas as. cidades que a dotam um s i s t e m a rígido de

padronização de r e c i p i e n t e s .

2-2. SISTEMA DE COLETA

As c i d a d e s são d i v i d i d a s em zonas e s e t o r e s de c o l e

t a de l i x o . Os veículos da c o l e t a de l i x o seguem um r o t e i .

r o e l a b o r a d o p a r a cada s e t o r com início e término da c o l e

t a , c o n t a n t o que o s e t o r o t i m i z a d o t e n h a resíduos s u f i q i

e n t e s p a r a encher um veículo.

E x i s t e m a l g u n s p o n t o s i m p o r t a n t e s no s i s t e m a de c o l e

t a de l i x o :

a) Frequência de c o l e t a .

Com excessão dos c e n t r o s das c i d a d e s , a c o l e t a pas_

sou a s e r a l t e r n a d a em v i r t u d e dos aumentos dos d e r i v a d o s

de petróleo. Os resíduos não suportam mais do que 48

ho-ras, t e n d o em v i s t a a fermentação s e r a c e l e r a d a p o r está em

c o n t a t o com o a r , p r i n c i p a l m e n t e os que estão s i t u a d o s em

c l i m a quente e úmido.

(31)

14

b) Horário de c o l e t a

Na m a i o r i a das c i d a d e s a c o l e t a de l i x o r e s i d e n c i a l

é r e a l i z a d a p e l a manhã e a c o m e r c i a l ã n o i t e , f i c a n d o os

resíduos h o s p i t a l a r e s , i n d u s t r i a i s , l o g r a d o u r o s , e t c em

q u a l q u e r horário da manhã ou da t a r d e ,

c) Funcionários na c o l e t a

0 número de funcionários ( m o t o r i s t a e a j u d a n t e s ) es

tá r e l a c i o n a d o com o t i p o de c o l e t a : p a r a a c o l e t a domi.

c i l i a r é necessário apenas q u a t r o a j u d a n t e s ; na c o l e t a es

p e c i a l v a r i a de um até c i n c o s e r v i d o r e s p a r a cada veículo.

2.3. TRANSPORTE U T I L I Z A D O S NA L I M P E Z A URBANA

baú ( p r e f e i t u r a )

p o l i g u i n d a s t e

t r a t o r

gar-wood

kuka

c o l e c o m

sucção

0 veículo compactador gar-wood ê o mais e f i c i e n t e

VEÍCULOS c o n v e n c i o n a i s

COLETORES

DE LIXO

(32)

1 5

dos a p r e s e n t a d o s até h o j e , l o g o r e q u e r um pequeno esforço

dos c o l e t o r e s ( a j u d a n t e s ) , t e n d o em v i s t a de o c a r r e g a m e n

-t o dár-se p e l a -t r a z e i r a a uma a l -t u r a de 0,90 m. No compac

t a d o r kuka, o c a r r e g a m e n t o também se dá p e l a t r a z e i r a . Esse

veículo dispõe de um tambor a compactação. O e s v a z i a m e n t o

é f e i t o no s e n t i d o contrário. Os c u s t o s são p r a t i c a m e n t e

i g u a i s aos dos gar-woods. Já o compactador c o l e c o m possue

uma j a n e l a em cada l a t e r a l , e n t r e os pneus do veículo,- a a l

t u r a de c a r r e g a m e n t o é de 1,50 m, e x i g i n d o m a i o r e s e s f o r

ços p a r a os s e r v i d o r e s da c o l e t a que com o p a s s a r do tempo

começam a s o f r e r de p r o b l e m a s ergonômetro, e t c .

O c o l e t o r t i p o baú, ou p r e f e i t u r a , é m u i t o u t i l i z a d o

nos b a i r r o s , onde não e x i s t e pavimentação, da mesma forma

é usado o t r a t o r , apesar de serem mais f r e q u e n t e s nas c i d a

des de pequeno p o r t e . São equipamentos de c a p a c i d a d e s r e d u

z i d a s , t o r n a n d o - s e i m p r o d u t i v o d u r a n t e sua operação. O

p o l i g u i n d a s t e é o responsável p e l a c o l e t a das caçambas es

tacionárias e x i s t e n t e s em vários p o n t o s da c i d a d e .

t

O veículo com sucção tem p o r f i n a l i d a d e c o l e t a r os

resíduos de varrição d e i x a d o s p e l o s g a r i s na s a r j e t a s ; os

resíduos em t e r r e n o s b a l d i o s e o u t r o s que não e s t e j a m acon

d i c i o n a d o s .

Além dos t r a n s p o r t e s acima c i t a d o s , as c a r r e t a s tam

bém f i g u r a m nas p a i s a g e n s das g r a n d e s c i d a d e s . Os c u s t o s

o p e r a c i o n a i s aumentam na medida em que a distância do p o n t o f i

(33)

16

i n c e r a d o r e t c . ) , i d a e v o l t a , s e j a s u p e r i o r a 30 Km, en

tão se f a z necessário a construção de uma estação de t r a n s

ferência de resíduos. Nas metrópoles, as estações possuem

compactadores, enquanto nas c i d a d e s de p o r t e médio, as i n s

talações desses compactadores tornam-se inviáveis, d e v i d o

os a l t o s c u s t o s de manutenção. As estações de transferên

c i a s recebem t o d o s os resíduos c o l e t a d o s em t o d o seu r a i o

de ação, d a i são t r a n s p o r t a d o s p o r caminhões t i p o c a r r e t a

para seu d e s t i n o f i n a l , d i m i n u i n d o os c u s t o s o p e r a c i o n a i s

da f r o t a .

2 A , TIPOS DE TRATAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

As grandes c i d a d e s dispõem de p l a n e j a m e n t o de l i m p e

za u r b a n a e t r a t a m e n t o f i n a l do l i x o . Os resíduos c o l e t a

dos, t r a n s p o r t a d o s e d e p o i s t r a t a d o s s a n i t a r i a m e n t e l i v r a n

do a comunidade de doenças, conforme explicações a n t e r i q

r e s .

Há inúmeras técnicas de t r a t a m e n t o de resíduos, a

saber:

a t e r r o sanitário; trituração; incineração; pirólise;

compôstagem com o b i o r a p i d , e t c .

a) A t e r r o sanitário

(34)

17

tários p r o p o s t o s p a r a a c i d a d e em e s t u d o ,

b) Trituração

T r i t u r a r os resíduos s i g n i f i c a homogeneizar, e não

de s e r um p r o c e s s o a u x i l i a r p a r a os a t e r r o s s a n i t a

o f e r e c e n d o v a n t a g e n s em d e t e r m i n a d o s a s p e c t o s :

- o comportamento do l i x o t r i t u r a d o no a t e r r o s a n i

tário é completamente d i f e r e n t e d a q u e l e que é c o l e

t a d o e lançado d i r e t a m e n t e no a t e r r o ;

- o resíduo t r i t u r a d o e p o s t o no a t e r r o sem compac

t a r não a p r e s e n t a nenhuma inconveniência â p o p u l a

ção. Reduz a r r a s t a m e n t o de papéis p e l o v e n t o , e v i

t a incêndio, e l i m i n a a proliferação de artrópodes

e r o e d o r e s . Não p r o d u z mau c h e i r o ;

- a compactação do l i x o t r i t u r a d o é mais s i m p l e s que

a do l i x o comum;

- o a t e r r o passa a t e r uma c a p a c i d a d e m a i o r de r e s i s

tência.

1

As desvantagens sempre ocorrem em q u a l q u e r s i s t e m a de

t r a t a m e n t o . Para os t r i t u r a d o s tem-se: problemas de manu

tenção de equipamento; problema de p o e i r a na instalação;

reposição de peças, no caso de o equipamento f o r i m p o r t a d o .

A n t e s de p a s s a r p e l o t r i t u r a d o r os resíduos s o f r e m

1. American P u b l i c Works A s s o c i a t i o n . T r a t a m i e n t o de l o s resíduos urba_ nos. M a d r i d , I n s t i t u t o de Estúdios de A d m i n i s t r a c i o n , 1976. p. 586.

d e i x a

r i o s ,

(35)

18

uma r e c i c l a g e m dos m a t e r i a i s r e a p r o v e i t a d o s , t a i s como: f e r

r o ; papelões; plásticos; e t c .

A classificação pode s e r f e i t a manualmente ou, de p r e

f e r e n c i a , mecanicamente.

c) Incineração

A incineração tem como o b j e t i v o r e d u z i r os resíduos

combustíveis e i n e r t e s .

Um dos f a t o r e s i m p o r t a n t e s da incineração ê a r e c u p e

ração da t e m p e r a t u r a r e s u l t a n t e da combustão dos resíduos

nas indústrias, quando se tem mercado.

V a n t a g e n s :

- p a r a as c i d a d e s g r a n d e s onde o espaço ê l i m i t a d o

não podendo i m p l a n t a r a t e r r o s , e t c ;

- c u s t o o p e r a c i o n a l dos veículos da c o l e t a d i m i n u i

quando o i n c i n e r a d o r e s t i v e r l o c a l i z a d o em p o n t o

estratégico da c i d a d e ;

- r e a p r o v e i t a m e n t o do c a l o r e m a t e r i a i s r e c i c l a d o s ;

- não haver interrupção q u a n t o âs condições m e t e o r o

lógicas;

- q u a l q u e r t i p o de resíduos ê i n c i n e r a d o com exces

são do r a d i o a t i v o ;

- p o s s i b i l i t a o p e r a r d u r a n t e as 24 h o r a s .

Desvantagens

- n e c e s s i t a de um g r a n d e i n v e s t i m e n t o ;

2. A s s o c i a t i o n Générale des Hygiénister e t T e c h n i c i e n s M u n i c i p a u x . Téc n i c a s de h i g i e n e u r b a n a . I n s t i t u t o de A d m i n i s t r a c i o n L o c a l . M a d r i d

(36)

19

- a localização é i m p o r t a n t e p a r a a população;

- a preocupação da comunidade com relação a c o n t a m i

nação do a r que r e q u e r equipamento a d i c i o n a l p a r a

seu c o n t r o l e ;

- os c u s t o s de f u n c i o n a m e n t o são a l t o s , em v i r t u d e

do consumo de e n e r g i a , emprego de mão-de-obra, de

manutenção e s p e c i a l i z a d a ;

- não é um método c o m p l e t o de eliminação, r e s t a n d o ,

a i n d a , os m a t e r i a i s i n e r t e s ( t i j o l o s , pedras, e t c . )

e as c i n z a s , os q u a i s terão o u t r o d e s t i n o que é o

a t e r r o sanitário.

No mercado e x i s t e m vários t i p o s de i n c i n e r a d o r e s com

c a p a c i d a d e e n t r e 30 e 1.300 t / d i a , a m a i o r i a i m p o r t a d o s .

A e s c o l h a de i n c i n e r a d o r p a r a d e t e r m i n a d a c i d a d e é

b a s t a n t e i m p o r t a n t e que se faça uma previsão de c r e s c i m e n

t o dos resíduos, t e n d o em v i s t a que com o p a s s a r do tempo

o i n c i n e r a d o r , mesmo operando as 24 h o r a s , não dê vencimen

t o aos resíduos c o l e t a d o s , d e v i d o a expansão demográfica.

Os i n c i n e r a d o r e s modernos possuem g e r a d o r e s de vapo

r e s que vão a u x i l i a r o r e s f r i a m e n t o dos gases de combustão.

Havendo i n t e r e s s e em v a p o r t o d o s i r i a m l u c r a r , o município

p e l a implantação e as indústrias porque passariam a dispor de

e n e r g i a mais económica.

(37)

20

d) Pirólise

O s i s t e m a de t r a t a m e n t o p e l a pirólise r e c e n t e m e n t e

p e s q u i s a d a , t r a t a - s e da

"decomposição térmica de matéria orgânica, na aa sência ou insuficiência de oxigénio transforman do o material p i r o l i z a d o em três grupos de prõ dutosi gases, composto por hidrogénio, metano~ e monóxido de carbono; combustível l i q u i d o , com posto por hidrocarbonetos, álcoois e ácidos or gânicos de elevada densidade e baixo t e o r de e~n x o f r e ; um resíduo constituído por carbono quas~ê puro [char] e ainda por v i d r o , metais e outros materiais i n e r t e [ e s c o r i a ) " . P I N T O ( 1 9 7 7 : 2 2 8 )

A f i n a l i d a d e da p e s q u i s a s o b r e pirólise que está sen

do f e i t a nos Estados U n i d o s , é de t r a n s f o r m a r o l i x o em

uma forma densa e energética, podendo s e r armazenada, t r a n s

portável, que s e j a l i q u i d a ou gasosa. T a l v e z no f u t u r o es

se p r o c e s s o se t o r n e e f i c i e n t e , com c a p a c i d a d e de r e a p r o v e i

t a r a e n e r g i a c o n t i d a no l i x o .

e) Compôstagem com o b i o r a p i d

Dos métodos c i t a d o s e s t e é o m a i s e f i c i e n t e , é um

t i p o de t r a t a m e n t o que dá condições de r e a p r o v e i t a r os r e

s l d u o s sólidos orgânicos u r b a n o s t r a n s f o r m a n d o - o s em adu

bos orgânicos p o r um p r o c e s s o de fermentação aeróbia. O ob

j e t i v o é c o n s e g u i r uma

"bio-estabilização completa permitindo colocar

ã disposição dos a g r i c u l t o r e s um produto orgâni

co humifiçado realmente assimilável e n u t r i t l vo".

(38)

2 1

"48 hoh.a.ò zstojizlizado, e s t a b i l i z a d o e dispzn òando afimazznamznto".3

O p r o c e s s o b i o r a p i d p e r t e n c e ã S o r a i n C h e c c h i n i , Roma,

Itália.

O p r o c e d i m e n t o p a r a a fabricação do composto se cons

t i t u e de duas operações:

- a p r i m e i r a ê a fermentação a c e l e r a d a através do

b i o r a p i d ;

- a segunda é f e i t a a descontaminação do composto

p o r um equipamento ao l a d o do b i o r a p i d .

A p r i n c i p a l vantagem do b i o r a p i d ê a decomposição rã

p i d a da matéria orgânica o que não a c o n t e c e com os p r o c e s

sos de compôstagem t r a d i c i o n a i s , onde a t e m p e r a t u r a só che

ga a se e l e v a r por intermédio do m e t a b o l i s m o m i c r o b i a n o que

a a l t e r a com a m i s t u r a da matéria orgânica, t o r n a n d o - a i r

r e g u l a r em p o n t o s d i f e r e n t e s da massa, não e x i s t i n d o con

t r o l e de c a l o r .

O composto p r o d u z i d o contém:

- pouca umidade;

- n u t r i e n t e s m i n e r a i s ;

- a t e m p e r a t u r a d u r a n t e o p r o c e s s o está e n t r e 80 e

90°C.

3. Vega Sotava S/A. Compostagem, c i e n t i f i c a m e n t e a c e l e r a d a , da ma t i r i a orgânica c o n t i d a no l i x o d o m i c i l i a r . São P a u l o , 1980. p. 09.

(39)

22

A r e f e r i d a t e m p e r a t u r a e l i m i n a os germes patogêni

c o s , o v o s , l a r v a s dos i n s e t o s , c o n f o r m e t a b e l a n9 36 ex

traída de um t r a b a l h o da U n i v e r s i d a d e da Califórnia que com

prova a eficiência do p r o c e s s o .

O método ou métodos a s e r u t i l i z a d o v a i depender das

condições f i n a n c e i r a s de cada município, do seu meio ambi

e n t e e do poder a q u i s i t i v o da população. O município terá

que d e s e n v o l v e r um e s t u d o programado v i s a n d o as c a r a c t e

rísticas q u a l i t a t i v a s e q u a n t i t a t i v a s do l i x o , áreas

dispo-níveis para a t e r r o s sanitários e o consumo de composto o r

gânico p e l o s órgãos públicos, h o r t i g r a n j e i r o s , f l o r t i c u l t o

r e s . Concluído o l e v a n t a m e n t o , o d e p a r t a m e n t o de l i m p e z a

urbana escolherá o método ou métodos a s e r i m p l a n t a d o , de

acordo com as condições f i n a n c e i r a s do município.

(40)

R ç n d u o s Sol i d o s domí c i .1 iare» C o n p o s t o _«_para X n u r l ca de raçuo C l a 3 s l H c a d o r p o r ar p a p e l + plástico + ooircv

T i l

, ,

fl orgânico g r o s s e i r o + p a p e l + v i d r o 1 I.l::o d I r o t o da r u a HOMOGENEÍZADon m a t e r i a l com n r n i u i . l o i n f l t r l n n e n o r n,ttc 30 min M a t e r i a l com p r n n u l o m o t r l a o n t r e 13 o 60 ">"i P e r . e i r . -.0' C i O ara

TTi

r e j e l t " p n r a I n ' : lnn"Pi((*r P e n e i r u j ) 15

min

" T T T "

:v •:. orgânico pj -AO

Fig. 2 ESQUEMA DO TRATAMENTO DO LIXO NA USINA SORAIN CECCHINI

Fonte: VEGA SOTAVE S/A

(41)

ENTRADA 110 EGA L i x o I n j o t o r

i

Saída de g a s e s

" A

A

Ao p u r i -f i c a d o r

A

A

A ^notação

Translação

•^I^W,

P i c o S u p e r i o r P i s o I n f e r i o r Rotação

A

A

A

ROTOR Translação camai-a dc f£s dessecação w Câmara de a q u e c i m e n t o r e g u l a d o r d a alimentação ' 1 1 P o n t o s de tomada d e t e m p e r a t u r a . t r a n s p o r t a d o r a ^ Cj P o n t o s de tomada de u m i d a d e r e l a t i v a d o a r . / \ B i c o s p u l v e r i z a d o r e s

Fig. 3 ESQUEMA DE BIORÁPIDO

(42)

Fonte: VEGA SOTAVE S/A

(43)

26

T A B L E 36

THERMAL DEATH POINTS OF SOME COMMON PATHOGENS AND PARASITES

Organism

S a l m o n e l l a t y p h o s a : No g r o w t h beyond 46°C; d e a t h w i t h i n

t h i r t y m i n u t e s a t 55° t o 60°C. (58)

S a l m o n e l l a spp.: Death w i t h i n one h o u r a t 55°C; d e a t h

w i t h i n 15 t o 20 m i n u t e s a t 60°C. (58)

S h i g e l l a spp.: Death w i t h i n one h o u r a t 55°C. (58)

E s c h e r i c h i a c o l i : Most d i e w i t h i n one h o u r a t 55°C, and

w i t h i n 15 t o 20 m i n u t e s a t 60°C. (58)

Endamoeba h i s t o l y t i c a c y s t s : Thermal d e a t h p o i n t i s 6 8°C.

(59)

T a e n i a s a g i n a t a : Death w i t h i n f i v e m i n u t e s a t 71°C. (59)

T r i c h i n e l l a s p i r a l i s l a r v a e : I n f e c t i v i t y r e d u c e d as a

r e s u l t o f one h o u r e x p o s u r e a t

50°C: t h e r m a l d e a t h p o i n t i s

62-72°C. (59)

N e c a t o r a m e r i c a n u s : Death w i t h i n 50 m i n u t e s a t 45°C. (59)

B r a c e l l a a b o r t u s o r s u i s : Death w i t h i n t h r e e m i n u t e s a t

65°C. (59)

M i c r o c o c c u s puogenes v a r . a u r e u s : Death w i t h i n 10 m i n u t e s

a t 50°C. (22)

S t r e p t o c o c c u s pyogenes: Death w i t h i n 10 m i n u t e s a t 54°C.

(22)

M y c o b a c t e r i u m t u b e r c u l o s i s v a r . h o m i n i s : Death w i t h i n 15 t o

20 m i n u t e s a t 6 6°C;

o r momentary

h e a t i n g a t 6 7°C.

(22)

C o r y n e b a c t e r i u m d i p t h e r i a e : Death w i t h i n 45 m i n u t e s a t

55°C. (22)

(44)

27 2.5. I M P O R T Â N C I A D O S I S T E M A D E C O L E T A E T R A N S P O R T E N A L I M P E Z A U R B A N A A l i m p e z a u r b a n a é a p r i n c i p a l preocupação d o s g o v e r n a n t e s m u n i c i p a i s . A conservação d o s l o g r a d o u r o s , r u a s , serviços a l t e r n a d o s d e c o l e t a de l i x o têem q u e a p r e s e n t a r um a s p e c t o higiénico.

A manutenção d e uma c i d a d e p o r um órgão de l i m p e z a é deixá-la l i v r e d e r e j e i t o s p a r a :

- "pn.e.ve.nZn doança.6 e. Zncomodoé à òaúde., o& úttZmoò ne.òultante.ò di poe,Zn.a no& olhoò, ouvido, nafiZz e gang anta;

- ptie.vo.nZfi danoò a ve.Zcu&06 cauòadoò pon. Zmpe.dZmo.nto ao tn.a^ego como galhoò de, ãfivofie., obje.to& me.talZ COÒ donta.nte.ii, e.tc.;

- pn.omove.n a 6e.gun.anca de. tn.ale.go, e.xe.mpto: poe.Zn.a, que. pode cauòan de.finapage.rn, ^olha& e. capZm i,e.co& podem cauòafi Znce,ndZoi>;

- me.thon.afL a apafiíncZa de. uma comunZdadz;

- pn.zve.nZn. o zntupZmznto do òZòtzma de. dne.nage.rn de.

- 4

agua pluvZaZ&".

Nas v i a s públicas e n c o n t r a m - s e uma h e t e r o g e n e i d a d e d e

resíduos, o s q u a i s c o l e t a d o s p e l o s g a r i s de v a r r i ç õ e s , o n

4 . F . , A n t o n i o N . Magalhães e L u í s , Alvaro C a t a n h e d e . Limpeza u r b a n a . C a d e r n o s F E E M A , Rio d e J a n e i r o , 15 de outubro d e 1 9 7 9 . p . 6 .

(45)

28

de a m a i o r i a d e s s e s resíduos são lançados n a s r u a s p o r f a l t a de conscientização ã população p e l o município. T o d o s e s s e s resíduos, de um modo g e r a l , ( l o g r a d o u r o s , r e s i d e n c i a i s , e s p e c i a i s ) devem s e r c o l e t a d o s p o r veículos e s p e c i a i s e t r a n s p o r t a d o s p a r a o t r a t a m e n t o f i n a l . 0 D e p a r t a m e n t o de l i m p e z a u r b a n a deverá p o s s u i r veículo d e r e s e r v a p a r a não i n t e r r o m p e r a c o l e t a .

A varrição pode s e r m a n u a l e mecânica. A varrição m a n u a l é r e a l i z a d a p e l o s g a r i s com s u a s v a s s o u r a s , e n x a d a s , pás, c a r r i n h o s , e t c , q u e c o l e t a m o s resíduos d a s v i a s pú b l i c a s e t r a n s p o r t a m âs caçambas estacionárias, a s q u a i s são c o l e t a d a s e t r a n s p o r t a d a s p o r caminhões p o l i g u i n d a s t e . E s t e s i s t e m a de varrição é a m p l a m e n t e u t i l i z a d o em t o d a s as c i d a d e s . A varrição m e c a n i z a d a é a c e i t a n a s g r a n d e s me trópoles. As máquinas, q u a n d o estão em operação, v a r r e m , c o l e t a m e t r a n s p o r t a m o s resíduos. E l a s f o r a m d i m e n s i o n a -das p a r a v a r r e r e m a p e n a s a s s a r j e t a s . Há d o i s t i p o s de v a r r e d e i r a s mecânicas: - e s c o v a s - vácuo As de e s c o v a s aumentam de r e n d i m e n t o em s a r j e t a s r e g u i a r e s , a s de vácuos p o s s u e m a v a n t a g e m de a s p i r a r t o d o s os resíduos, e v i t a n d o de c e r t o modo a poluição n o s manan c i a i s . As m e l h o r e s máquinas chegam a p e r c o r r e r u n s 4 0 Km em 8 h o r a s de t r a b a l h o com uma v e l o c i d a d e de 5 Km horário.

(46)

29

O s i s t e m a de c o l e t a p a r a s e r e f i c i e n t e t e m q u e s e r diário, o u a l t e r n a d o , e q u e t e n h a s e u s d i a s e horários f i x a d o s . Cada t i p o de c o l e t a e x i s t e um veículo p a d r o n i z a d o com o b j e t i v o de f o r n e c e r a o s h a b i t a n t e s segurança e c o n f o r t o . Uma r u a l i m p a é q u a n d o está l i v r e de resíduos. O u t r o s p r o b l e m a s e n f r e n t a d o s p e l o s municípios são o s f a t o r e s : - c l i m a ; - hábitos d a população; - pavimentação d a s r u a s ; - económicos e s o c i a i s . Uma c i d a d e l i m p a t o r n a - s e a t r a e n t e , s e u s imóveis v a l o r i z a m - s e e a população p a s s a a g o z a r de c o m p l e t o bem - e s t a r físico, m e n t a l e s o c i a l .

(47)

3. ACONDICIONAMENTO, COLETA, TRANSPORTE E

DESTINO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE

JOÃO PESSOA

3.1. S E C R E T A R I A D E S E R V I Ç O S U R B A N O S 3 . 1 . 1 . O r g a n o g r a m a C o s t u m a - s e c h a m a r a S e c r e t a r i a de Serviços U r b a n o s a e s p i n h a d o r s a l do município, i s t o p o r q u e c a b e a e l a e x e c u t a r a m a i o r i a d a s t a r e f a s de s u a c i d a d e . F a c e a c o m p l e x i d a de de s u a s a t i v i d a d e s , t o r n o u - s e necessário a criação de d_i visões e s p e c i a l i z a d a s . O D e p a r t a m e n t o de L i m p e z a U r b a n a (DELUR) é um de s e u s d e p a r t a m e n t o s . P a r a u n i f o r m i z a r a e s t r u t u r a a d m i n i s t r a t i v a do DELUR, f a z - s e necessário o b e d e c e r a um o r g a n o g r a m a c a p a z de a t e n d e r s a t i s f a t o r i a m e n t e ao órgão e s u a s r e s p e c t i v a s divisões. 0 O r g a n o g r a m a o f i c i a l d o DELUR, não a t e n d e às n e c e s s i d a d e s do D e p a r t a m e n t o , f a c e a concentração de a t i v i d a d e s a que se propõe, e s t a n d o d e f a s a d o e d i f i c u l t a n d o a ação admi_

(48)

3 1

n i s t r a t i v a , em decorrência d e não adaptação d e s u a s d i v e r s a s divisões. O o r g a n o g r a m a q u e s e está s i t u a n d o é o o f i c i a i , em v i s t a d e o p o d e r l e g i s l a t i v o a i n d a não h a v e r apro-v a d o o u t r o m a i s a d e q u a d o .

P o r o u t r o l a d o , o u t r o o r g a n o g r a m a s u r g i u , o d e n 9 02, q u e a p e s a r d e m e l h o r e s t u d a d o , não c o n t r i b u i d e f o r m a c o m p l e t a e nem a t e n d e aos padrões n o r m a i s d e c r e s c i m e n t o d o D e p a r t a m e n t o , q u e embora h a j a m e l h o r distribuição d o s d i v e r s o s s e t o r e s d e a t i v i d a d e s , não c o n f i g u r a a r e a l i d a d e d o DELUR. A aplicação d e s s e o r g a n o g r a m a está a d e s e j a r , embora a administração e s t e j a l h e o b e d e c e n d o , p o r s e r o o f i c i a l .

Um t e r c e i r o o r g a n o g r a m a , o d e n? 0 3 , s u r g i u d e f o r m a m a i s a d e q u a d a e s u a aplicação s e t o r n a necessária, f a c e

s u a m a i o r f l e x i b i l i d a d e d e t r a b a l h o . E n q u a n t o n o s e g u n d o a p r e s e n t a uma divisão, no t e r c e i r o e x p r e s s a três, com me l h o r p r o g r e s s o , d e n t r o d a e s t r u t u r a f u n c i o n a l e o r g a n i z a c i o n a l . E s t e o r g a n o g r a m a m e r e c e s e r a p r o v a d o e p o s t o em prã t i c a p e l o DELUR. 3.2. A C O N D I C I O N A M E N T O D E L I X O A c i d a d e em e s t u d o s e d e s e n v o l v e p a r a o n o r t e e p a r a o s u l , f i c a n d o um g r a n d e espaço v a z i o d e n t r o da área u r b a 2 n a . A a r e a u r b a n a e d e 6 5 , 1 km p a r a uma população d e 3 3 7 . 7 6 1 h a b i t a n t e s ( c e n s o d e 1 9 8 0 ) . A c h a - s e d i v i d i d a em d u a s z o n a s , A e B, p e l o D e p a r t a m e n t o d e l i m p e z a u r b a n a a s q u a i s s e compõem d e 15 s e t o r e s d e c o l e t a d e l i x o .

(49)

32 O R G A N O G R A M A N? 01 S E C . S E R V . URB. S E S U R A S S . ADM. 1 T E G R E D . A S S . ADM. 1 T E G R E D . S. AO. GERAL S E A G E S . E X . C O M . S E C O M DER S E R V . PUB. D E S E P DEPARTAMENTO P A I S A G Í S T I C O D E PAI DEPARTARTAMENTO DE L . URBANO D E L U R DIVISÃO DE T R A N S I T O E V I G I L Â N C I A AD. TRANSITO DE TRANSITO S.VIGILANCIA SEVIG. D I V I S Ã O DE MERC. MATA-DOURO AD. MERCADOS MERCADOS ADMINISTRA-ÇÃO DE MATADOURO DIVISÃO DOS C E M I T É R I O S D I C E M AD.CEMITÉRIO DIV. PAROUES E JARDINS . D I P A J SEÇÃO MANUTEN-ÇAC S E N A N S. R E C R E A Ç Ã O E L A Z E R S E R E L S. S E M E N T E I R A E FITO S A N I -TÁRIA

DIV. VAR. CAPIN. COL. D E S T . F I N A L D I V A C S. VARRIÇÃO E CAPINAÇÃO S . C O L E T A E O E S DO LIXO S E C O I F o n t e : DELUR

(50)

33 O R G A N O G R A M A N2 0 2 D E P A R T A M E N T O D E L I M P E Z A U R B A N A — DE L U R -S E T O R D E E -S T U D O E P R O G . DE A T I V I D A D E S E T O R D E P O R T A R I A C O N T R O L E DE P E S S O A L D I V I S Ã O DE V A R R I Ç Ã O , C A P I N A Ç Ã O C O L E T A E D E S T I N A Ç Ã O DE L I X O S. D E VAR. CAPIN. S E V A C . S E T O R DE F I S C A L I Z A -Ç Á O . - F I S C A S E T O R D E C O L E T A DE L I X O . S E C U L -S E T O R D E L A V A G E M L U B . E B O R R A C H A R I A S E T O R D E V A Z A D O U R O — V A Z A D -F o n t e : DELUR

(51)

34 O R G A N O G R A M A N * 0 3 D E P A R T A M E N T O D E L I M P E Z A U R B A N A D E L U R -S E T O R DE P O R T A R I A E C O N T R O L E P E S S O -A L D I V I S Ã O DE V A R R I Ç Ã O C A P I N A Ç Ã O E C O L E T A D I V I S Ã O DE A S S I S T Ê N C I A S O C I A L D I V I S Ã O E S T . P R O G R A M A Ç Ã O E F I S C A L I Z . S E T O R DE V A R R I Ç Ã O E C A P I N A Ç Ã O S E T O R DE_ M A N U T E N Ç Ã O S E T O R DE C O L E T A S E T O R DE E S T U D O S E P R O G R A M A Ç Ã O S E T O R DE R E S T A U R A N T E S E T O R DE S E R V I Ç O S O C I A L S E T O R DE F I S C A L I Z A Ç Ã O S E T O R DE V A Z A D O U R O F o n t e D E L U R

(52)

35

TABELA 3 . 1

DEMONSTRATIVO DO NÚMERO DE TERRENOS E PRÉDIOS EXISTENTES EM CADA SETOR

SETOR ZONA RESIDENCIAL NÚMERO DE NÚMERO DE TERRENOS PRÉDIOS ZONA - "A" 1 Tambaú e M a n a i r a 1 0 7 2 1 3909 2 Tambaú e Cabo B r a n c o 4305 2039 3 C o n j u n t o M i r a m a r e João A g r i p i n o 642 1732 4 C o n j u n t o C a s t e l o B r a n c o I , I I , I I I , C o n j . d o s P r o f e s s o r e s e d o s Bancários 5313 5203 5 T o r r e 328 4 8 1 1 6 Expedicionário e T a m b a u z i n h o 677 2166 7 B a i r r o d o s E s t a d o s e C o n j . Pe d r o Gondim e V e r d e Mar 1157 3043 8 M a n d a c a r u e C o n j u n t o 13 d e M a i o e Boa V i s t a 1172 4999 TOTAL 24315 27902 ZONA "B" 9 C e n t r o R e s i d e n c i a l e R o g e r 394 4220 10 C e n t r o Com. Cordão E n c a r n a d o e V a r a d o u r o 2 4 8 1 1 1 6 3 4 1 1 J a g u a r i b e 332 4175 12 R a n g e l e C r i s t o R e d e n t o r e G e i s e l e C o n j u n t o José A m e r i c o 5736 10157 13 C r u z d a s A r m a s 5 7 1 5694 14 B a i r r o d o s N o v a i s , C i d a d e d o s Funcionários, J . P l a n a l t o 1958 10290 15 C o n j . C o s t a e S i l v a e Ernâni Sátiro 2328 3684 TOTAL 13800 4 9 8 5 4 TOTAL GERAL 3 8 1 1 5 77758

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36 Na z o n a A d a c i d a d e e n c o n t r a - s e uma c o m u n i d a d e com um p o d e r a q u i s i t i v o m a i o r d o q u e o d a z o n a B ( V e r T a b e l a 3 . 1 ) . A c o l e t a da z o n a A f a z - s e n a s terças, q u i n t a s - f e i r a s e n o s sábados e, a d a z o n a B, n a s s e g u n d a s , q u a r t a s e s e x t a s - f e i r a s . E x i s t i n d o q u a l q u e r d i f i c u l d a d e n o s i s t e m a , a c o l e t a s e p r o l o n g a até a o s d o m i n g o s .

Os resíduos sólidos d a c i d a d e estão c l a s s i f i c a d o s em d o m i c i l i a r , a c u m u l a d o e l o g r a d o u r o . 0 resíduo a c u m u l a d o , a i n da não d e f i n i d o , é a q u e l e lançado em t e r r e n o b a l d i o p e l a população. I s t o não a c o n t e c e n d o , c o n s t a t a - s e eficiência no s i s t e m a d e c o l e t a .

0 l i x o d o m i c i l i a r é a c o n d i c i o n a d o , em s u a m a i o r i a , em r e c i p i e n t e s de p n e u s e n o s s a c o s plásticos q u e têm uma boa aceitação p e l a c o m u n i d a d e . 0 s i s t e m a d e c o l e t a i m p l a n t a d o na c i d a d e p e l o DELUR não e s p e c i f i c a em s e u s a r t i g o s , a m a n e i r a m a i s higiénica d e a c o n d i c i o n a r o s resíduos sóli_ d o s .

Na varrição, q u e é m a n u a l , o g a r i u t i l i z a o c a r r i n h o de m ã o s i m p l e s p a r a c o l e t a r o s resíduos d a s v i a s públicas

e lançá-los n a s c a i x a s estacionárias i n s t a l a d a s em p o n t o s estratégicos d o município. 0 carro-de-mão não t e m a c e i t a ção n a s g r a n d e s e m p r e s a s de l i m p e z a u r b a n a , t e n d o em v i s t a p o s s u i r c a p a c i d a d e r e d u z i d a e s e r anti-higiênico.

A varrição é r e a l i z a d a d i a r i a m e n t e n a s p r i n c i p a i s r u a s d a c i d a d e c h e g a n d o até a s e r d a d a d u a s a três varrições na mesma r u a , f i c a n d o a l g u m a s v i a s sem manutenção. Compa

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MESES

F i g . 5 QUANTIFICAÇÃO DO LIXO DE LOGRADOURO, DOMICILIAR E ACUMULADO DA CIDADE DE JOÃO PESSOA EM 1982.

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r a n d o a produção d e varrição com a s p e s q u i s a s já r e a l i z a d a s p o d e - s e c o m p r o v a r c o n f o r m e T a b e l a 0 1 , q u e o r e n d i m e n t o da varrição p o r g a r i na c i d a d e , não s a t i s f a z . Na T a b e l a 02 r e p r e s e n t a a quantificação d o s resíduos em 1982 q u e p e r m a n e c e u p r a t i c a m e n t e i n a l t e r a d a d u r a n t e t o do o a n o , o q u a l está r e p r e s e n t a d o através d a F i g . 5. 3.3. C O L E T A D O S R E S Í D U O S S Ó L I D O S A c o l e t a de l i x o d o m i c i l i a r n o s b a i r r o s ê r e a l i z a d a em d i a s a l t e r n a d o s , a p e n a s o s s e t o r e s 9 e 10 são d i a r i a m e n t e , p o r s e c o n s i d e r a r o c e n t r o da c i d a d e . Com o c r e s c i m e n t o d a c i d a d e p a r a o n o r d e s t e e s u d e s t e , v a i f i c a n d o d e n t r o da área u r b a n a um espaço v a z i o q u e será o c u p a d o com o de c o r r e r d o t e m p o . Os c o n j u n t o s r e s i d e n c i a i s i m p l a n t a d o s es tão d i s t a n c i a d o s do d e s t i n o f i n a l d o l i x o , a u m e n t a n d o o s c u s t o s o p e r a c i o n a i s d o s e q u i p a m e n t o s . O l i x o do l o g r a d o u r o c o l e t a d o p e l o g a r i d a varrição e a c o n d i c i o n a d o em c a i x a c o l e t o r a é t r a n s p o r t a d o p o r veículo p o l i g u i n d a s t e . A T a b e l a 03 p r e s e n t e no A n e x o I , s e r e f e r e aos s e t o r e s d e c o l e t a de l i x o , d i s c r i m i n a n d o a s áreas p o r s e t o r , r u a s a t e n d i d a s p e l a c o l e t a , r u a s não a t e n d i d a s , d i s tância d o s p o n t o s i n i c i a l e f i n a l ao v a z a d o u r o e a p r e v i são d a r e c e i t a de 1 9 8 2 .

O DELUR não p o s s u i veículos s u f i c i e n t e s p a r a a t e n d e r a população, t o d o s estão com s u a v i d a útil e s g o t a d a ( c i n c o

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a n o s ) , q u a n d o um itinerário não ê c u m p r i d o , haverá uma a l teração no s i s t e m a d e c o l e t a , t o r n a n d o - a d e f i c i e n t e . Os veí c u l o s u t i l i z a d o s na l i m p e z a u r b a n a são d o s t i p o s : g a r - w o o d , k u k a , b aú ( p r e f e i t u r a ) , caçamba a b e r t a , p o l i g u i n d a s t e , c a minhões c o n v e n c i o n a i s e c o n t a n d o , a i n d a , com e q u i p a m e n t o s a l u g a d o s . As consequências s u r g i d a s com deficiência d a c q l e t a estão no lançamento d e resíduos p e l a c o m u n i d a d e em t e r r e n o d e s o c u p a d o , c o m p r o m e t e n d o o DELUR na r e f e r i d a l i m p e z a q u e terá d e removê-los com e n c h e d e i r a s e caçambas, a u m e n t a n d o s e u s c u s t o s d e l i m p e z a .

3.4, T R A T A M E N T O F I N A L D O L I X O D E L O G R A D O U R O , D O M I C I L I A R E

A C U M U L A D O D A C I D A D E D E J O Ã O P E S S O A

O d e s t i n o f i n a l d a d o s a o s resíduos sólidos d a c i d a d e em e s t u d o é f e i t o a céu a b e r t o em uma região d e mangue, d o a da p e l a m a r i n h a . F i c a l o c a l i z a d a ao n o r t e d o município d e n o m i n a d o V a r a d o u r o d o B a i x o R o g e r . Todo l i x o c o l e t a d o é t r a n s p o r t a d o e d e s c a r r e g a d o n e s t e l o c a l q u e , com auxílio de um t r a t o r D-4, e s p a l h a e f a z a compactação a o mesmo t e m po.

O l i x o não ê p e r i o d i c a m e n t e c o b e r t o p o r uma camada de s o l o , está s e n d o o p e r a d o como v a z a d o u r o . E s s e t i p o de destinação f i n a l está p r o i b i d o d e s d e 30 d e março de 1 9 7 9 ,

( P o r t a r i a n? 0 5 3 , d o M i n i s t r o d e E s t a d o d o I n t e r i o r , q u e o e x t i n g u e p a r a c o m u n i d a d e com m a i s d e 50.000 h a b i t a n t e s ) . D i z q u e 8 0 % d e s s a c o m u n i d a d e d e v e t e r um s i s t e m a d e d e s t i

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