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As intervenções do fonoaudiólogo no âmbito educacional: Perspectivas para a educação infantil

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE FONOAUDIOLOGIA

CURSO DE FONOAUDIOLOGIA

SAMANTHA SENA E PINTO

AS INTERVENÇÕES DO FONOAUDIÓLOGO NO ÂMBITO

EDUCACIONAL: PERSPECTIVAS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

Salvador 2016

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AS INTERVENÇÕES DO FONOAUDIÓLOGO NO ÂMBITO

EDUCACIONAL: PERSPECTIVAS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

Trabalho de Conclusão do Curso de Fonoaudiologia apresentado como requisito para obtenção do grau de Bacharelado em Fonoaudiologia da Universidade Federal da Bahia.

Orientadora: Prof.ª Drª. Elaine Cristina de Oliveira.

Co-orientadora: Profª. Mayara Pinheiro de Souza.

Salvador 2016

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no espaço da educação infantil. Trata-se de estudo de revisão bibliográfica, realizado a partir da análise de publicações nas bases de dados Scielo, Capes e BVS no período de 2007 a 2015. Os descritores utilizados para a busca foram “Fonoaudiologia” e “Educação Infantil”. Foram encontrados 132 estudos e analisados com base em critérios de elegibilidade e selecionados um total de 7 estudos, nos quais foram desenvolvidas intervenções fonoaudiológica no espaço da educação infantil. Foram analisadas as seguintes categorias: ações, temas e aspectos metodológicos dos estudos como o público-alvo, a faixa etária das crianças e ano de publicação. As ações mais priorizadas foram as oficinas, já as temáticas: fonoaudiologia, saúde vocal e desenvolvimento da linguagem e fala. As intervenções foram realizadas prioritariamente com professores, seguidas crianças na faixa etárias de cinco e seis anos. A maioria dos estudos foi publicada em 2011. Assim torna-se essencial que mais intervenções fonoaudiológicas sejam realizadas na educação, especificamente na educação infantil, e que estes estudos sejam efetivamente publicados de forma a ampliar o olhar para as diversas possibilidades da atuação do fonoaudiólogo no espaço da educação infantil.

Palavras-chave: Fonoaudiologia. Educação Infantil. ABSTRACT

This study aimed to identify and characterize the main speech therapy actions in the space of early childhood education. This is a bibliographic review carried out from the analysis of publications in Scielo databases, Capes and BVS from 2007 to 2015. The descriptors used for the search were "Speech" and "Early Childhood Education". Were found 132 studies and after analysis based on the eligibility criteria, we selected a total of 7 studies in which speech therapy interventions were developed in the area of early childhood education. The following categories were analyzed: actions, topics and methodological aspects of the studys as the target audience, the age of children and year of publication. The most prioritized actions were the workshops, since the themes: speech and vocal health. The interventions were carried out primarily with teachers followed children in age group of five to six years. Most studies was published in 2011. So it is essential that more speech therapy interventions are carried out in education, specifically in early childhood education, and that these studies are actually published so that you can expand to look at the various possibilities of the speech therapy role in space of early childhood education.

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2 OBJETIVOS 6 2.1 OBJETIVOS GERAIS 6 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 6 3 METODOLOGIA 7 4 RESULTADOS 8 5 DISCUSSÃO 14 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 19 7 REFERÊNCIAS

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1 INTRODUÇÃO

A educação infantil é um nível de ensino que abrange crianças de zero a cinco anos e passou por diversas mudanças ao longo dos anos, tornando-se garantida a partir da constituição de 1988. Nesse período inicial, a educação infantil consistia em um trabalho focado no assistencialismo, que envolvia em suas práticas o cuidado com crianças a partir das necessidades básicas como alimentação, higiene e horário para dormir (BRASIL, 1988; RONCATO E LACERDA, 2005). Porém, quando foi promulgada a Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional em 1996, ampliou-se o papel da educação infantil, que deveria ter práticas voltadas principalmente ao desenvolvimento pleno da criança, por isso, atualmente, as escolas têm orientado suas práticas num currículo cujo enfoque é no ensino-aprendizagem dos conteúdos (BRASIL, 1996).

A educação infantil, por ser o espaço no qual o aprendizado e a aquisição da linguagem se intensificam, deve se basear em práticas em que a interação e o discurso estejam presentes entre crianças e professores, fazendo com que a criança vivencie situações em que possa fazer formulações e argumentações e se expressar verbalmente, trazendo maiores possibilidades de desenvolvimento da sua linguagem. É neste cenário que a fonoaudiologia se insere, enquanto aliada ao professor auxiliando-o nas práticas que envolvam o discurso e contribuindo para a melhora da qualidade de vida da população escolar (RONCATO; LACERDA, 2005, MENDONÇA; LEMOS, 2011).

Tradicionalmente, a educação infantil tem sido assistida por uma área de conhecimento da fonoaudiologia: a fonoaudiologia educacional. Este é um campo de atuação do fonoaudiólogo em que são realizadas atividades com o objetivo de aprimorar e desenvolver um ambiente escolar saudável, visando a expansão do conhecimento por todos os atores que fazem parte da comunidade escolar, como professores, alunos e outros funcionários, como por exemplo, diretores e coordenadores. Segundo a resolução 309 do Conselho Federal de Fonoaudiologia, fazem parte das atribuições do fonoaudiólogo em ambiente escolar, criar estratégias ou ações educativas que englobem a promoção, prevenção e aprimoramento de vários aspectos fonoaudiológicos (como a linguagem, voz, audição, motricidade orofacial, dentre outros) que possam trazer bem estar e venham contribuir para a qualidade de vida de todos (CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA, 2005).

Observando a gama de possibilidades dessa prática dentro da instituição educacional a partir da resolução apresentada, não há um consenso nas práticas realizadas por este profissional. Desta maneira, entendendo a necessidade de compreender como o fonoaudiólogo

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atua no espaço escolar, especificamente na educação infantil e a escassez de pesquisas produzidas sobre a atuação fonoaudiológica no nessa área, este estudo tem como proposta identificar e caracterizar quais têm sido as principais ações do fonoaudiólogo no espaço da educação infantil.

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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVOS GERAIS

Este estudo tem como objetivo geral identificar e caracterizar as principais ações do fonoaudiólogo que têm sido realizadas no espaço da educação infantil.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Descrever as ações realizadas pelo fonoaudiólogo na educação infantil.

- Caracterizar as ações que o fonoaudiólogo desenvolve na educação infantil em relação ao tipo e a área temática.

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3 METODOLOGIA

Este estudo é uma revisão bibliográfica, no qual a busca de artigos foi realizada a partir dos periódicos e documentos eletrônicos nas bases de dados do SciELO (Scientific Electronic Library on Line), BVS (Biblioteca Virtual da Saúde) e Periódico Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), no período de abril e maio de 2016. Utilizou-se os seguintes descritores indexados tanto na base de dados Ciências da Saúde (DeCs) quanto no Thesaurus Brasileiro de educação: “Fonoaudiologia” e “Educação

Infantil”.

Foram incluídos apenas os artigos que descreviam ou caracterizavam ações fonoaudiológicas realizadas na educação infantil com autores fonoaudiólogos, voltadas para qualquer ator vinculado à educação infantil como, pais, educadores, gestores, crianças ou corpo técnico da escola; assim como aqueles publicados no período de 2007 a 2015, que estavam disponíveis na íntegra na versão on line e nos idiomas português, inglês e espanhol. E foram excluídos os estudos realizados com crianças em serviços de saúde ou clínica-escola, os repetidos em mais de uma base de dados ou duplicados.

Vale ressaltar que dentre os estudos excluídos, alguns foram descritos como sendo de “Avaliação”. Tratavam-se de pesquisas que apesar de terem sido realizadas na educação infantil, suas práticas não se constituíam por intervenções. Nestes estudos alguns aspectos fonoaudiológicos (por exemplo: respiração, ceceio, comportamento) eram avaliados, sem preocupação em trabalhar de forma a transformar tais aspectos em atividades que poderiam ser caracterizadas como intervenção.

Após a coleta, todos os títulos e resumos dos artigos encontrados foram lidos para inclusão de acordo com os critérios de elegibilidade. Em seguida, todos os artigos incluídos foram lidos na íntegra e, então, categorizados no Word® de acordo com:

(I) Os tipos de ações realizadas, como oficinas, programa de orientações, rodas de conversa;

(II) A temática abordada na ação realizada, como por exemplo: disfluência, surdez e saúde vocal;

(III) Aspectos metodológicos dos estudos, como o ano de publicação, o público alvo e as faixas etárias das crianças.

Os dados foram tabelados e foi realizada uma análise quantitativa descritiva para, em seguida, na discussão ser feita uma análise mais qualitativa dos dados, trazendo uma

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discussão das possibilidades do trabalho fonoaudiológico no âmbito da educação infantil no panorama atual.

4 RESULTADOS

Após a busca dos artigos nas bases de dados sobre a ação do fonoaudiólogo na educação infantil foram identificados 132 estudos que passaram pelos critérios de elegibilidade e foram dispostos conforme a Tabela 01.

Tabela 01: Processo de seleção de artigos/ teses nas bases de dados BVS, Portal Capes e Scielo. Descritores utilizados Base de dados Estudos encontrados Estudos incluídos Estudos excluídos Fonoaudiologia and Educação Infantil BVS 45 4 41 Scielo 5 2 3 Capes 82 1 81 Total 132 7 125

Dentre os 132 artigos identificados, apenas 7 foram incluídos na amostra por abordarem as intervenções fonoaudiológicas realizadas no ambiente da educação infantil, sendo que um era uma tese. Dos 125 excluídos, 10 eram estudos incompletos, 25 repetidos, 27 estudos eram de avaliação, 31 eram realizados em serviços de saúde/ clínica escola, 13 relacionados ao ensino fundamental e 19 incluídos na categoria “outros”1

, sendo que fizeram parte dos estudos excluídos todos os 5 estudos estrangeiros encontrados, escritos nas línguas inglesa e espanhola, por se encaixarem nos critérios de exclusão.

No Quadro 1 os estudos foram categorizados de acordo com: autores, ano de publicação, objetivo da ação, a faixa etária e o público alvo, tipo de atividade desenvolvida pelo fonoaudiólogo e temática da ação que foi abordada por cada estudo

1 Os estudos identificados como “outros” se referem a estudos que foram excluídos por motivos diversos. Dentre esses motivos por serem estudos que não citavam a educação infantil como ambiente da realização do estudo ou sem definição do ambiente e estudos em que os autores não eram fonoaudiólogos.

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Quadro 1: Estudos incluídos de acordo com as categorias analisadas. Categoria III Autor(es)/ Ano de Publicação Objetivo Categoria III Faixa etária/ Público

alvo

Categoria II

Tipo de atividade desenvolvida

Categoria I Temática da ação

MENDONÇA, J. E.; LEMOS, S. M. A/

2011

O estudo propõe verificar o conhecimento de educadores de uma

unidade de educação infantil de Belo Horizonte a respeito do desenvolvimento da comunicação humana e seus distúrbios em crianças e

as suas concepções sobre a atuação fonoaudiológica nessas instituições; verificar as relações entre o tempo de

formação, o tempo de trabalho na educação e o conhecimento das profissionais da educação a respeito dos

temas acima descritos e também descrever e discutir os achados de oficinas desenvolvidas em uma unidade de educação infantil buscando ampliar o

conhecimento de

professores/educadores sobre assuntos relacionados ao campo fonoaudiológico.

5 professoras, 3 educadoras, 4

estagiárias (funcionárias) e 172 crianças de 3 a 6 anos.

Diagnóstico Institucional, questionário sobre aquisição, desenvolvimento e distúrbios da comunicação humana para os professores, demanda dos mesmos, assim como capacitações e 17

oficinas as quais 9 de saúde vocal e 8 processamento auditivo para as crianças. Foram citadas algumas das

oficinas em que as atividades eram compostas por histórias, e outra tinha

os mesmos princípios da atividade lúdica “Cabra – cega”.

Desenvolvimento da linguagem, saúde vocal, disfluência, processamento

auditivo com crianças e fonoaudiologia.

Batista, L.M./ 2010

Investigar a efetividade de ações educativas em fonoaudiologia

direcionadas à promoção da comunicação saudável no ambiente

escolar.

Professores

Rodas de conversa ou entrevista em grupo (grupo focal), exposição dialogada, sobre a anatomia e fisiologia

do ouvido, debate grupal sobre a audição, dinâmica da “Cabra-cega” e do

telefone sem fio, “desenhos” (da evolução da escrita), dramatização com

instrumentos (cotonete, tampa de caneta, grampo de cabelo, caroço de feijão, MP3 com fone de ouvido, uma

Saúde vocal, audição, processamento auditivo,

hábitos orais deletérios, linguagem escrita (importância das histórias e

evolução da escrita) e fonoaudiologia.

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toalha pequena de rosto e um óleo Johnson para bebê), debate sobre situações (fala, alimentação, hábitos orais deletérios), dinâmica com garrafa

PET eBexiga relacionadas com a respiração; fotos de situações

ilustrativas sobre saúde vocal (hidratação, alimentação, tabagismo,

etilismo, entre outras); exercícios de aquecimento e desaquecimento vocal, folder informativo e figuras ilustrativas

sobre os assuntos discutidos.

FARIAS, C.C; COSTA; A.C; SANTOS, R.M./

2013

Verificar se o uso do software “Pedro no Parque de Diversões” auxilia o desenvolvimento da habilidade da criança pensar sobre os sons da língua e,

consequentemente, se proporciona a mudança da hipótese de escrita.

Crianças de 4 anos e 1 mês e 5 anos e 11

meses de idade

Atividades lúdicas para estimular a consciência fonológica, presentes em

um software com vários jogos e realizadas individualmente por cada

criança com intermédio do fonoaudiólogo. Linguagem escrita NASCIMENTO, E.N; PASCHOAL, S.R.G; SEBASTIÃO, L.T; FERREIRA, N. DE P./ 2013

Descrever ação intersetorial de prevenção de acidentes infantis e desvelar opiniões de professores e de

alunos no cenário educacional sobre acidentes infantis.

Crianças de 5 e 6 anos

Roda de conversa com as crianças, narração de história dos três porquinhos através de maquete como cenário com ações dos personagens que

causam acidentes a eles mesmos; oficina com desenhos; um livro feito de

cartolina com a versão da história e ações para evitar os acidentes; reconto da história e um painel produzido pelas

crianças.

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PENTEADO, R.Z; CAMARGO A. M. D. DE; RODRIGUES, C. F; SILVA, C. R DA; ROSSI, D; SILVA, J. T. C; GONZALES, P; SILVA, S. L. DE S. G./

2007

Analisar o processo educativo de um Grupo de Vivência de Voz com crianças

de uma escola de educação infantil.

Professores/ educadores, funcionários e Crianças

de 6 anos

Vivência de voz através de oficinas de cartazes, aquecimento vocal a partir de

atividades lúdicas como a respiração através de bexiga, língua-de-sogra; fonema /z/ através de fantoche de abelha com palitos de picolé, vibração

de lábios e língua realizados de forma lúdica, teatro, água, maçã e roda de conversa sobre voz e fonoaudiologia.

Para os professores/educadores e funcionários em que foi realizada uma vivência de voz em sala separada com temas relacionados a saúde vocal dos mesmos, que também contribuíram fornecendo informações relacionadas

às crianças.

Saúde vocal, fonoaudiologia.

SANTOS, L.M. DE;FRICHE; A. A. DE L;

LEMOS, S.M.A./ 2011

Verificar o conhecimento dos professores acerca do desenvolvimento de fala de crianças de 4 e 5 anos de duas

escolas públicas da educação infantil, levantado a partir de uma ação de promoção da saúde; caracterizar o desenvolvimento de fala dos alunos observados pelos professores quanto

à adequação pré e

pós-instrumentalização; avaliar a estratégia utilizada e analisar a aceitação dos

professores frente às atividades propostas pré e pós-instrumentalização. Professores que ensinam crianças 4 a 5 anos Capacitar os professores a reconhecerem através de mapas de fala, palestras (exposição dialogada) e

folder informativo, crianças que apresentam alterações e questionário sobre desenvolvimento da linguagem e distúrbios da comunicação antes e após atividade e a avaliação dos professores

sobre a atividade realizada

Desenvolvimento da linguagem normal, distúrbios da comunicação, medidas de prevenção e promoção (quando encaminhar ao fonoaudiólogo, como estimular a fala ). CARLINO, F.C; DENARI, F.E; COSTA, M. DA P.R DA./

Elaborar e avaliar um Programa de Orientação Fonoaudiológica para Professores da Educação Infantil,

Professores

Questionário para analisar os conhecimentos dos professores sobre vários aspectos fonoaudiológicos, antes

Disfluência (como lidar com a gagueira em sala de aula),

(13)

2011 analisando comparativamente os conhecimentos sobre os aspectos fonoaudiológicos dos participantes em

dois momentos: previamente ao desenvolvimento do programa de

orientação fonoaudiológica e imediatamente após, além de analisar a

percepção dos participantes sobre o programa, no que se refere aos

seguintes aspectos: dúvidas, expectativas, carga horária, linguagem utilizada durante as palestras, materiais

gráficos e sugestões.

e após o programa de orientação fonoaudiológica, depois foram realizadas palestras de 20 min por dia,

uma semana para cada temática e depois foram analisadas a percepção

dos professores sobre a atividade desenvolvida como as dúvidas, expectativas, sobre a linguagem utilizada nas palestras, sugestões e

duração das atividades e sobre o questionário.

surdo), desenvolvimento normal da fala e linguagem,

preservação da voz, fonoaudiologia (conhecendo

(14)

Os estudos incluídos foram analisados de maneira quantitativa descritiva. Os tipos de ações realizadas pelos estudos (categoria I), assim como os temas abordados (categoria II) foram bastante variados e se constituíram, em sua maioria, por oficinas, nas quais se destacam a temática da fonoaudiologia, da saúde vocal e do desenvolvimento da linguagem e da fala (Quadro 02).

Quadro 02: Descrição quantitativa dos artigos de acordo com a categoria (I) – tipo de atividade desenvolvida pelo fonoaudiólogo; e categoria (II) - temática abordada na ação realizada.

Tipo de ação: Temas abordados

Oficinas 5 Fonoaudiologia 5

Roda de conversa 4 Saúde Vocal 4

Palestras 2 Desenvolvimento da linguagem e fala 4

Teatro 2 Linguagem Escrita 2

História 2 Disfluência 2

Diagnóstico Institucional 1 Surdez 2

Diagnóstico Situacional 1 Processamento auditivo 2

Importância das histórias 2

Prevenção de acidentes 1

Hábitos orais deletérios 1

Alimentação 1

Preservação auditiva 1

Legenda: Nº: Número de ocorrência

Quanto a categoria III - aspectos metodológicos -, o professor foi o principal alvo das intervenções nos estudos (5), seguido das crianças (4), com ambos - professores e crianças (2) e apenas com os funcionários (2). Já em relação a faixa etária das crianças, nota-se que existe uma prevalência nas faixas etárias de cinco e seis anos (3), mas também houveram estudos com a idade de 4 anos (2) e de três anos (1). Para finalizar, o ano de publicação dos estudos se concentrou no ano de 2011 (3), sendo que em 2007 e 2010, encontramos apenas 1 estudo em cada ano.

Quanto às temáticas abordadas, cinco estavam relacionados com a fonoaudiologia (CARLINO, DENARI, COSTA, 2011; PENTEDO ET AL., 2007; BATISTA, 2010; MENDONÇA E LEMOS, 2011 e NASCIMENTO, 2013) e quatro com saúde vocal (PENTEDO ET AL., 2007; BATISTA, 2010; MENDONÇA E LEMOS, 2011 e NASCIMENTO, 2013). Dos 12 temas encontrados relacionados à intervenção, apenas dois

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dos estudos abordaram os temas processamento auditivo (BATISTA, 2010 E MENDONÇA E LEMOS, 2011), dois abordaram o tema da disfluência (MENDONÇA E LEMOS, 2011 e CARLINO, DENARI, COSTA, 2011), dois trataram da importância das histórias (Batista, 2010 e Mendonça e Lemos, 2011) e dois o tema da linguagem escrita (Batista, 2010 e Farias, Costa, Santos, 2013). Com apenas uma ocorrência, foram encontrados os temas como hábitos deletérios, alimentação e preservação auditiva presentes no estudo de Batista (2010) e prevenção de acidentes encontrados no estudo de Nascimento et al., (2013).

5 DISCUSSÃO

A relação da fonoaudiologia com a educação nasceu junto com a própria fonoaudiologia e dura até os dias atuais. Especialmente na educação infantil, a atuação do fonoaudiólogo tem sido mais recente. Possivelmente, porque o investimento nesta fase do ensino pelas políticas públicas educacionais também é recente, começando a ter maior notoriedade, a partir do incentivo público promovido pela Política Nacional de Educação Infantil (PNEI) e MEC em2006. (Mathias e Paula, 2009)

O primeiro fato que chama atenção nos dados, diz respeito a quantidade de estudos encontrados que tratam de intervenção fonoaudiológica no contexto da educação infantil, apenas 7. Foi possível notar com o levantamento bibliográfico que a maior parte dos estudos encontrados com os descritores selecionados (fonoaudiologia e educação infantil) tem caráter avaliativo e, na maioria das vezes, clínico.

Apesar da profissão do fonoaudiólogo ter passado por algumas modificações ao longo do tempo desde o seu surgimento dentro do espaço educacional, bem como as perspectivas de como exercia sua atuação em bases profundamente medicalizantes, inerentes ao modelo médico hegemônico que no século XX dominava sua atuação, inicialmente, com enfoque patológico associados ao tratamento de distúrbios da comunicação e passando a ter um cunho preventivo no qual exercia atribuições de orientação, assessoria e consultoria, foi somente a partir da década de 90, que os fonoaudiólogos passaram a repensar suas práticas dentro de uma perspectiva voltada para a promoção de saúde (BERBERIAN, 2000; PENTEADO E SERVILHA, 2004).

Observa-se um número ainda pequeno de publicações de intervenções fonoaudiológicas na educação e isso interfere na forma como a profissão é vista por outros profissionais, pautando a imagem do fonoaudiólogo como um profissional voltado para

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O fato de ainda serem realizadas ações fonoaudiológicas focadas na prevenção de doenças na educação, traz uma ideia de como essa perspectiva voltada para um modelo clínico ainda faz parte dos conceitos de muitos fonoaudiólogos que possuem características de uma atuação na patologia e com foco no tratamento, em detrimento de uma prática mais condizente com o espaço educacional, direcionada para ações integrativas que visem o bem estar coletivo e ligada a promoção de saúde (SEBASTIÃO E BUCCINI, 2006).

Quanto ao tipo de ação, observou-se que as oficinas e as rodas de conversa foram as mais frequentes. Os estudos de Penteado et al. (2007) e de Batista (2010) destacam-se como os estudos que tiveram mais de dois tipos de ações realizadas. O primeiro foi realizado com crianças e caracterizou-se pela realização de ações bastante diversificadas como oficinas, rodas de conversa e teatro sobre a temática saúde vocal. No segundo estudo de Batista (2010) foram realizadas ações idênticas com os professores, utilizando-se ainda de diversos objetos (MP3, toalha, tampa de caneta, caroço de feijão, cotonetes, grampo de cabelo, entre outros) relacionados aos prejuízos e preservação da audição, com o objetivo de refletirem sobre o uso de determinados objetos nocivos para a saúde auditiva.

As oficinas nos estudos selecionados, geralmente, eram seguidas por rodas de conversa relacionadas às diversas temáticas presentes, demonstrando que estas ações podem ser realizadas de forma conjunta, tendo a vantagem de enriquecer uma intervenção, oportunizando a construção de atividades interativas que permitem o aprofundamento do que será trabalhado como temática.

Esta forma de intervenção traz muitos benefícios às crianças, por terem a oportunidade de vivenciar essas atividades, facilitando a compreensão para diversos temas; assim como realizado no estudo de Penteado et. al (2007) em que elas também puderam estar presentes em várias oficinas e rodas de conversa.

Quanto às ações propostas, nota-se que a maioria dos estudos não apontam como essas ações foram escolhidas. Ou seja, os estudos não explicitam qual o ponto de partida que determinou a escolha da proposta, se foi, por exemplo, por uma demanda da creche ou escola.

O diagnóstico situacional2 é um procedimento/ação importante que tem como objetivo determinar os nós críticos de um problema de saúde/educação e que auxilia na construção de

2

Ressalta-se que este tipo de diagnóstico não deve ser considerado como sinônimo de diagnóstico institucional. O diagnóstico institucional tem como objetivo principal numa instituição educacional identificar e caracterizar os problemas de aprendizagem (e outros problemas fonoaudiológicos), “tendo em vista a construção de estratégias pedagógicas para a superação e melhorias no processo de ensino–aprendizagem” (RESOLUÇÃO CFFa nº 387, de 18 de setembro de 2010).

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estratégias de ações que podem ajudar a resolver o problema (Batista, 2010; Lima et.al 2014). Deve ser construído de forma conjunta e é essencial para que o fonoaudiólogo realize suas ações de acordo com as reais necessidades da instituição (ou do distrito educacional ou de saúde). A exclusão desse tipo de ação sugere uma falta de preocupação com as prioridades das instituições.

Isso reflete uma visão da atuação verticalizada de muitos profissionais da saúde, que muitas vezes não abrem espaço para que o professor também expresse a sua opinião e em conjunto possam decidir de forma mais acertada quais ações podem atender melhor às necessidades de uma determinada instituição.

Nos estudos analisados o diagnóstico institucional se constituiu como uma prática fonoaudiológica, e esteve presente apenas no estudo de Mendonça e Lemos (2011). Nesse estudo o diagnóstico institucional foi realizado como etapa inicial das atividades desenvolvidas na da creche. Já no estudo de Batista (2010), com Diagnóstico Situacional, objetivando inicialmente analisar a situação da escola, conhecendo a rotina, as demandas e garantindo que os profissionais da educação também tivessem direito a participação no que seria realizado a partir de opiniões e/ou sugestões das intervenções.

Percebeu-se a importância do diagnóstico institucional no estudo de Mendonça e Lemos (2011), que trabalharam o tema de voz, considerando o pedido feito pelas profissionais da creche, que perceberam a importância do tema em suas práticas, diante do grande barulho produzido pelas crianças e em consequência terem que se esforçar para elevar mais ainda o tom de voz na tentativa de serem escutadas. A partir do momento em que o fonoaudiólogo percebe que há uma demanda envolvida, considerando o pedido de ajuda do professor, se obtém um trabalho muito mais efetivo.

Pode-se observar também que os estudos que se concentravam em saúde vocal, tinham como público alvo preferencial os professores e foram desenvolvidos por meio de oficinas.

Já o tema Fonoaudiologia foi abordado em rodas de conversas, em palestras ou através de questionários nos quais as crianças, professores, educadores e funcionários foram instigados a falar sobre o que sabiam a respeito do fonoaudiólogo, a atuação deste na educação e se consideravam importante a parceria do fonoaudiólogo com o professor, bem como sobre encaminhamentos.

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Os estudos de cinco autores relacionados com o tema fonoaudiologia concluíram que os professores/educadoras e demais profissionais da educação não sabem sobre o que o fonoaudiólogo faz, pensam a atuação de forma preventiva, mas percebem a importância da parceria com o fonoaudiólogo a partir das atividades realizadas. Porém, no estudo de Batista (2010), alguns professores associaram a atuação do fonoaudiólogo com a voz, talvez pelo fato de os autores preferirem este tema em suas intervenções.

A ideia de que os profissionais de educação pouco conhecem sobre a fonoaudiologia, já era esperada e cabe aos fonoaudiólogos esclarecerem o seu papel dentro do espaço educacional, trazendo as perspectivas de ações embasadas na promoção de saúde, desassociando-as de uma atuação focada na patologia ou em atividades baseada na clínica, concepção que segundo os estudos realizados por Batista (2010); Carlino, Denari, Costa (2011); Mendonça e Lemos (2011) é a que comumente se percebe nos profissionais da educação sobre a atuação do fonoaudiólogo no espaço escolar.

Já o tema Fonoaudiologia foi abordado em rodas de conversas, em palestras ou através de questionários nos quais as crianças, professores, educadores e funcionários foram instigados a falar sobre o que sabiam a respeito do fonoaudiólogo, a atuação deste na educação e se consideravam importante a parceria do fonoaudiólogo com o professor, bem como sobre encaminhamentos.

A maioria dos autores que abordaram o desenvolvimento da linguagem e da fala desenvolveram esse tema a partir de palestras, questionários, oficinas e rodas de conversa. Ressalta-se a grande importância do referido tema para esta fase de ensino.

Quanto ao público alvo observa-se que a maior parte das ações foram direcionadas principalmente para os professores, totalizando cinco trabalhos: Penteado et al. (2007); Batista (2010); Carlino, Denari, Costa (2011); Mendonça e Lemos (2011); Santos, Friche e Lemos (2011). As intervenções desenvolvidas com este público, tinham como foco expandir o conhecimento dos professores, compartilhar experiências, promover capacitações e fazê-los refletirem sobre suas práticas em diversos aspectos relacionados com a própria saúde e das crianças através de oficinas, palestras e rodas de conversa sobre temas como: o desenvolvimento normal da linguagem e fala, a importância das narrativas para as crianças, a saúde auditiva, o processamento auditivo, como reconhecer crianças com atraso no desenvolvimento de fala, como lidar com a disfluência e surdez em sala de aula, bem como sobre a saúde vocal do professor.

Foi constatado neste estudo que os professores/educadores se constituem como o público alvo mais bem explorado nas intervenções pelos fonoaudiólogos na educação. Este

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fato pode ter relação com a idéia de que o professor é, depois da família, a pessoa mais próxima da criança e tendo um grande poder de influenciá-las devido ao constante contato no ambiente educacional, o que coloca este profissional como um ator em potencial para que as ações possam ter continuidade (Roncato e Lacerda, 2007).

No que se refere as intervenções realizadas com o público alvo infantil, nota-se que esteve presente em 4 estudos pelos autores Penteado et al. (2007); Mendonça e Lemos (2011); Farias; Costa; Santos (2013) e Nascimento et al, (2013) e foram compostas por oficina (cartazes, desenhos, jogos e dinâmicas), rodas de conversa, teatro, conto e reconto de histórias.

Outros atores das creches e escolas como pais, funcionários, gestores e a comunidade, também poderiam participar das intervenções fonoaudiológicas, mas foram excluídos dos estudos.

Dos autores que propuseram estudos com as crianças, a maioria preferiu as faixas etárias dos 5 e 6 anos, excluindo crianças com faixa etária inferior aos 3 anos, mesmo nos dois estudos ocorridos em creches por Carlino, Denari e Costa (2011) e por Mendonça e Lemos (2011). No primeiro as ações foram realizadas com os professores, já o segundo foi o único estudo que incluiu crianças na faixa etária de 3 anos.

As crianças na faixa etária de até os 3 anos, especificamente as que possuem até 2 anos de idade e que infelizmente foram excluídas dos estudos, estão na fase de aquisição e desenvolvimento da linguagem, poderiam ser beneficiadas com as intervenções, contribuindo para maximizar a sua cognição, estimular a sua interação e fala, assim como o desenvolvimento da linguagem. Considerando, sobretudo, os autores que propuseram intervenções em creches, nota-se que faltou uma atenção maior para com as crianças nesta faixa etária (0 a 3 anos) em que as crianças estão na fase de intensa ampliação da linguagem como construção e ordenação de frases mais complexas. (Mousinho et al. 2008).

Quanto ao ano de publicação dos estudos observa-se que 6 dos 7 estudos encontrados foram publicados a partir do ano de 2010, apenas 1 foi publicado em 2007 (Penteado et al.). Este panorama pode ser interpretado pelo fato de os fonoaudiólogos estarem com a atenção mais voltada para a promoção de saúde, advindas de leis criadas a partir de resoluções do Conselho Federal de Fonoaudiologia e de uma nova concepção de que os centros educacionais como creches e escolas também devem contribuir para a saúde de todos os envolvidos no espaço educacional, assim como uma maior expansão dos programas de saúde, como o Programa Saúde na Escola (PSE), podem ter contribuído para que este profissional direcionasse sua atenção para este campo de atuação (Batista, 2010; CFFA, 2005).

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir dos estudos analisados, pode-se constatar que há diversas formas para se atuar no campo educacional através de uma proposta direcionada a promoção da saúde, composta de atividades lúdicas, como as vivências, as oficinas, o teatro para as crianças com adoção de práticas diversificadas mais eficientes em sala de aula.

A maioria dos estudos estava relacionada com os temas fonoaudiologia (5), saúde vocal (4) e (4) desenvolvimento da linguagem e fala. O professor foi o público alvo preferencial encontrado neste estudo referente a cinco dos sete estudos realizados. As faixas etárias mais prevalentes foram cinco e seis anos de idade, que correspondia a três dos quatro estudos com crianças, não houve a realização de uma intervenção com as crianças de até os dois anos.

Assim, torna-se fundamental que tais ações e estratégias sejam realizadas de forma ampla, também direcionadas aos professores da Educação Infantil, visando o ambiente educacional como um todo e que as intervenções realizadas possam ser incorporadas por esses profissionais de forma contínua no dia a dia dentro da perspectiva de promoção da saúde na escola.

As ações realizadas pelos autores no presente estudo trazem um olhar para as diversas possibilidades que podem ser desenvolvidas pelo fonoaudiólogo na educação infantil, assim como apontam um passo para que sejam construídas ações efetivas voltadas para a promoção da saúde, que visem contribuir para o bem estar coletivo dos diversos atores envolvidos nesta fase de ensino.

Cabe ressaltar a importância desse estudo para esclarecer as perspectivas da atuação fonoaudiológica na educação infantil, visando potencializar as ações educativas em saúde, não apenas as crianças e professores, mas a todos que de alguma forma estão envolvidos no âmbito educacional e dos benefícios que as ações podem gerar em suas vidas.

Assim, torna-se essencial que mais trabalhos sobre as intervenções do fonoaudiólogo na educação sejam realizados e publicados, especificamente na educação infantil, ampliando-se o olhar para o quanto o fonoaudiólogo tem a acrescentar com sua atuação na educação infantil.

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7 REFERÊNCIAS

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