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Modulos3,4,e5

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Academic year: 2021

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(1)

Módulo 3

RISCO , RENDIBILIDADE E DECISÃO DE INVESTIMENTO

Avaliação de Projectos

de Investimento

(2)

2

• PREÇOS CONSTANTES vs

PREÇOS CORRENTES

– PODE-SE UTILIZAR A METODOLOGIA DE PREÇOS CONSTANTES, NO ANO ZERO – PREÇOS CORRENTES QUE

CONSIDERA O EFEITO DA INFLAÇÃO

AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

PREÇOS

(3)

• PREÇOS CONSTANTES vs

PREÇOS CORRENTES

• Na passagem dos preços constantes aos preços correntes, a base de incidência a inflacionar não deve ser o EBIT mas sim o

EBITDA, para evitar que as amortizações, que são fixas, sofram os efeitos da inflação.

AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

(4)

4  PARA ANALISAR-MOS A VIABILIDADE ECONÓMICA DUM PROJECTO TEMOS QUE REPORTAR TODOS OS CASH FLOWS A UM MESMO MOMENTO.

PARA UTILIZAR-MOS O CONCEITO DE VALOR ACTUAL TEREMOS QUE DETERMINAR A TAXA DE DESCONTO

AO INVESTIR NUM PROJECTO O INVESTIDOR IRÁ EXIGIR NO MÍNIMO A

REMUNERAÇÃO QUE OBTERIA CASO APLICASSE O SEU DINHEIRO NUM ACTIVO SEM RISCO (TAXA DE JURO DAS OBRIGAÇÕES DE TESOURO ( a 91d)); A ESSA TAXA É ACRESCENTADO UM PRÉMIO DE RISCO

Rn = Rf + PRÉMIO DE RISCO

R = tx desconto e Rf = taxa de juro sem risco

Implicitamente estamos a pensar nos mesmos termos do modelo CAPM:

• A taxa de juro sem risco obtêm-se no mercado;

• O prémio de risco pode ser baseado em dados empíricos – no nosso mercado entre os 6 e 8 %

• Consoante a percepção do investidor assim, se poderá assumir um factor maior ou menor para ajustar o prémio de risco.

AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

Taxa de Desconto

(5)

• TAXA DE DESCONTO A PREÇOS CORRENTES

– OS CASH FLOWS SÃO CALCULADOS COM INFLAÇÃO E UTILIZA-SE A TAXA DE JURO SEM RISCO NOMINAL

• TAXA DE DESCONTO A PREÇOS CONSTANTES

– NÃO TEM EM CONTA A INFLAÇÃO E

UTILIZA-SE UMA TAXA DE ACTUALIZAÇÃO REAL. TAXA DE JURO SEM RISCO REAL

  

1

/

1

1

)

(

real

r

i

r

t n AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

Taxa de Desconto

(6)

6

• TAXA DE DESCONTO E CAPM

– A TAXA DE DESCONTO PODE SER OBTIDA COM BASE NO CAPM (CAPITAL ASSET PRICING MODEL)

– DETERMINAR O PRÉMIO DE RISCO DO PROJECTO EM FUNÇÃO DO SEU NÍVEL DE RISCO ECONÓMICO DADO PELO SEU UNLEVERED BETA (BETA DO ACTIVO)

Onde designa o unlevered beta (beta do activo) ; a taxa de rendibilidade esperada no mercado, normalmente o rendimento de um índice bolsista; rf o rendimento

esperado para o activo sem risco, normalmente os BT´s

 

m f

u f n r E r r r     u

E

 

rm AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

Determinação do Beta do Activo ou Unlevered Beta

(7)

• BETA DO ACTIVO

– DEPOIS DE ESTIMADO O BETA DO CAPITAL PRÓPRIO TEMOS QUE DETERMINAR O UNLEVERED (BETA DO ACTIVO) ELIMINANDO DO LEVERED BETA (BETA DO CAPITAL PRÓPRIO) O RISCO

FINANCEIRO QUE RESULTA DA DÍVIDA EXISTENTE NA ESTRUTURA DE CAPITAIS DA EMPRESA:

Onde designa o unlevered beta, designa o levered beta (beta do

capital próprio) designa o beta da dívida (geralmente assume-se que é zero, i.é não existe risco de default), E representa o valor de mercado do capital próprio, D o valor de mercado do passivo

designa o valor da unlevered firm

e t designa a taxa de imposto sobre lucros

E D t D U U L

(

)(1 )

uL D

)

1

(

t

D

E

V

U

AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

Determinação do Beta do Activo ou Unlevered Beta

(8)

8

• ESTIMAÇÃO DO BETA DO CAPITAL PRÓPRIO

– O UNLEVERED BETA NÃO PODE SER ESTIMADO DIRECTAMENTE

DAS TAXAS DE RENDIBILIDADE DAS ACÇÕES, POIS AS EMPRESAS TÊM DÍVIDA NA SUA ESTRUTURA DE CAPITAIS. O BETA DO

CAPITAL PRÓPRIO É ESTIMADO A PARTIR DE UMA SÉRIE HISTÓRICA DE TAXAS DE RENDIBILIDADE DAS ACÇÕES DA

EMPRESA NO CASO DE PROJECTOS DE EXPANSÃO INSERIDOS EM EMPRESAS JÁ EXISTENTES. NO CASO DE PROJECTOS DE

INOVAÇÃO OU DE PROJECTO RAIZ DEVE-SE UTILIZAR O BETA DO CAPITAL PRÓPRIO MÉDIO DO SECTOR DE ACTIVIDADE EM QUE O PROJECTO SE INSERE. O BETA DO CAPITAL PRÓPRIO DA

EMPRESA j É DADO POR:

Onde designa a taxa de rendibilidade das acções da empresa j e a taxa de rendibilidade de mercado (índice de acções). Utiliza-se uma série histórica de 2 anos de rendibilidades diárias.

CASH-FLOW.xls ) ( ) ( m m j j r Var r r Cov   j r m r AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

Determinação do Beta do Activo ou Unlevered Beta

11-11-2009

(9)

O modelo de mercado Significado do Beta (β)

• βi = Cov (Ri, Rm) / Var (Rm)

• O coeficiente (beta) traduz a sensibilidade do valor de um título em relação às variações do mercado. • Numa carteira diversificada, o grau de risco de um

activo, quando considerado parte de uma carteira diversificada, não depende da sua própria variância mas da co-variância entre os seus rendimentos Ri e os do mercado Rm

Beta = 1, o titulo apresenta uma evolução idêntica á do mercado – risco

semelhante

Beta >1 , o título apresenta oscilações mais fortes do que o mercado – o

seu risco será mais elevado do que o risco médio do mercado

Beta <1 , o contrário do anterior – o risco é inferior ao risco do mercado

AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

Determinação do Beta do Activo ou Unlevered Beta

(10)

Módulo 4

RISCO , RENDIBILIDADE E DECISÃO DE FINANCIAMENTO

Avaliação de Projectos

de Investimento

(11)

• FONTES DE

FINANCIAMENTO DE

MÉDIO E LONGO

PRAZO

AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE

INVESTIMENTO

(12)

12

1. ATRAVÉS DE AUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO

Aumentos de Capital Social

Entradas de dinheiro ou em espécie Incorporação de reservas

Conversão de créditos sobre a sociedade

Subscrição de novas acções ou quotas em numerário Entrega de activos fixos

Entrega de activos circulantes

Segundo Barros(1999), o aumento do montante de capital social para financiar um projecto não deve exceder 15% a 20% do capital próprio da empresa nem 40 % do valor do projecto a financiar

Prestações suplementares Autofinanciamento

Reservas especiais (subsídios a fundo perdido)

AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

Financiamento

(13)

2. ATRAVÉS DE CAPITAL DE RISCO -PRIVATE EQUITY MARKET

• SCR ou FCR tem por objectivo participar temporariamente no capital das empresas, com a finalidade de participar no seu desenvolvimento e obter mais valias na alienação posterior das suas participações, permitindo a angariação de capitais próprios por empresas demasiado pequenas para abordar o mercado primário de acções. Não liderando o negócio, actuam como conselheiros de gestão potenciando as capacidades existentes com contributos tais como:

– Planeamento financeiro e optimização da natureza e custo das fontes de financiamento

– Preparação para acesso ao mercado de capitais – Estratégia empresarial

– Estratégias de marketing

– Implementação de sistemas de informação

AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

(14)

14 3. ATRAVÉS DE BUSINESS ANGELS

Investidores de Capital de Risco informais 4. ATRAVÉS DE PROJECT FINANCE

– É uma forma de financiamento e organização de projectos de investimento em que os activos e cash-flows do novo projecto são segregados das restantes actividades da empresa A

diferença em relação ao financiamento bancário reside no facto do risco envolvido ser o do

projecto e não da entidade mutuária, estando portanto em causa de que forma é que o cash-flow gerado pelo projecto permitirá cumprir o serviço da dívida

AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

Financiamento

(15)

5. ATRAVÉS DE CAPITAIS ALHEIOS ESTÁVEIS INTERNOS

Suprimentos

Empréstimos bancários de médio prazo Leasing

È um contrato em que se acorda que o locador proporciona ao locatário a utilização de um

bem imóvel ou móvel por um período de tempo pré-fixado e mediante o pagamento de uma renda, de termos fixos ou variáveis

AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

(16)

16

Franchising

• Colaboração entre duas empresas distintas mas ligadas por contrato segundo o qual a franchisadora concede à franchisada

mediante pagamento de uma certa quantia, o direito de explorar, em determinadas

condições, certos bens, uma marca ou uma formula comercial, assegurando-lhe, em tudo, cooperação e serviços regulares destinados a facilitar a exploração do negócio

AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

Financiamento

(17)

Módulo 5 - RISCO

Avaliação de Projectos

de Investimento

(18)

18

ANÁLISE DE RISCO

AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE

INVESTIMENTO

(19)

• Opções Reais

– Tipos de OR

• Opção de vender o projecto

• Opção de abandonar o projecto • Opção de expandir o projecto

• Opção de adiar a realização do projecto

– Avaliação de OR

• Valor da opção = Valor do Projecto com a Opção Valor do Projecto sem a

Opção

AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

(20)

20

• OBJECTIVO

• Determinar o que pode levar o

empreendimento a fracassar. Se

soubermos podemos decidir se vale ou

não a pena tentar eliminar ou reduzir a

incerteza;

• Incerteza – significa que o número de

coisas que podem acontecer é superior ao

numero das que efectivamente ocorrem;

• O que se pretende é conhecer os sinais de

perigo, antecipando medidas, acções, etc.

AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE

INVESTIMENTO

Analise de Risco

(21)

• Análise de Risco

– Para lidarmos com incertezas foram

desenvolvidas um conjunto de metodologias

• Análise de sensibilidade • Análise de cenários

• Análise de break-even

1. Análise de Sensibilidade

permite determinar o impacto no valor de um critério de avaliação do projecto (VAL) de uma alteração numa ou em duas variáveis do

projecto

AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

(22)

22

1.1. As variáveis de carácter incerto – Preço de venda;

– Quantidades vendidas:

– Custo das matérias-primas; – Custos com o pessoal;

– Valor do investimento em capital fixo; – Taxa de desconto.

1.2. Atribuir um novo valor a essa variável

1.3. Recalcular o valor do critério de avaliação 1.4. Analisar o impacto da alteração no valor do

critério de avaliação

AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

Analise de Risco

(23)

• 1 – Análise de Sensibilidade

• Passa por identificar um conjunto de variáveis críticas; • O objectivo é determinar qual a variável mais perigosa. • ..\cenários_3_4.xlsx

Amplitude

Impacto no

(VAL,TIR,Payback) Variávei

s Pess. Esper. Optim. Pess. Esper. Optim.

V1 P1 E1 O1 Xp1 Xe1 Xo1

V2 P2 E2 O2 Xp2 Xe2 Xo2

V3 P3 E3 O3 Xp3 Xe3 Xo3

Por esta análise deverá tirar-se uma conclusão, no sentido de saber, se um investimento em tempo ou dinheiro poderá ou não eliminar uma parte da incerteza, antes de a empresa investir.

Qual a variável que apresenta maior amplitude ao nível do critério de avaliação? AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

Analise de Risco

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24

• 1- Analise de sensibilidade – Prós e Contras

• Limita-se a expressar os fluxos de tesouraria em função de variáveis chave;

• Obriga os gestores a identificar as variáveis relevantes, indicando onde a informação adicional pode ser mais útil;

• Um inconveniente da análise de sensibilidade prende-se com os resultados prende-sempre ambíguos – o que

significa optimista e pessimista?

• Outro problema que se põe relativamente a esta metodologia tem a ver com a interdependência das variáveis. As variáveis a estudar devem ser

INDEPENDENTES.

– Quota de mercado / Dimensão do mercado

– Inflação / aumento de preços / aumento de custos

Maus exemplos

AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

Analise de Risco

(25)

2. Análise de Cenários

– permite avaliar o impacte no VAL, gerado por uma variação conjunta de determinadas variáveis

1. Identificar as variáveis determinantes

2. Para essas variáveis definir cenários (pelo menos um optimista e um pessimista)

3. Analisar o impacte desses cenários no valor do critério de avaliação do projecto

..\cenários_3_4.xlsx

AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

(26)

26

• 2 – Exame do projecto segundo cenários

diferentes

• Abandonando a perspectiva optimista ou

pessimista;

• Analise do projecto a partir de diferentes

combinações das variáveis chave;

• A combinação das variáveis é feita de forma

consistente, em que qualquer dos cenários

deverá ter ALGUMA PROBABILIDADE de

acontecer;

AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

Analise de Risco

(27)

Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 Variáveis: Nível de Preços 10 11 12 Quota de mercado 3% 2% 2% Preço Combustíveis 95 100 110 Resultados: VAL X0 X1 X2 TIR Y0 Y1 Y2 Payback Z0 Z1 Z2 Permite-nos identificar qual a combinação de variáveis que nos pode ser mais desfavorável

AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

(28)

28

• 3. Análise de BreaK-Even

– Permite determinar o valor que uma variável tem que assumir tal que o projecto atinja o ponto de indiferença relativamente à sua viabilidade, VAL=0

– Break-Even das vendas - determinar a quantidade a vender tal que o VAL=0

– CAE- Custo Anual Equivalente – ..\cenários_3_4.xlsx

)

1

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t

cv

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Q

AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

Analise de Risco

(29)

 

t Vendas CVar Vendas t CFix t Amort CAE V             1 ) 1 ( * *

• Para projectos de serviços (vendas

em valor)

AVALIAÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

Referências

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