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Capítulo 14
Derivadas Parciais
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Uma das ideias mais importantes em cálculo de funções com uma única variável é
À medida que damos zoom em torno de um ponto no gráfico de uma função diferenciável, esse gráfico vai se tornando indistinguível de sua reta tangente.
Podemos aproximar a função por uma função linear.
DERIVADAS PARCIAIS
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Desenvolveremos ideias semelhantes em três dimensões.
À medida que damos zoom em torno de um ponto na superfície que é o gráfico de uma função diferenciável de duas variáveis, essa superfície parece mais e mais com um plano (seu plano tangente).
Podemos aproximar a função, nas proximidades do ponto, por uma função linear de duas variáveis.
DERIVADAS PARCIAIS
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Estenderemos também a ideia de diferencial para as funções de duas ou mais variáveis. DERIVADAS PARCIAIS
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14.4
Planos Tangentes e
Aproximações Lineares
Nesta seção, nós aprenderemos como: Aproximar funções usando planos tangentes e
funções lineares.
DERIVADAS PARCIAIS
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PLANOS TANGENTES
Suponha que a superfície S tenha equação z = f(x, y), onde f tem derivadas parciais de primeira ordem contínuas.
Seja P(x0, y0, z0) um ponto em S.
Como na seção anterior, sejam C1e C2 curvas obtidas pela intersecção de S com os planos verticais y = y0e x = x0.
O ponto P pertence à intersecção de C1e C2.
PLANOS TANGENTES
Sejam T1e T2as retas tangentes às curvas
C1e C2no ponto P. PLANOS TANGENTES
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Então, o plano tangente à superfície S no ponto P é definido como o plano que contém as duas retas tangentes T1e T2.
PLANOS TANGENTES
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Veremos na Seção 14.6 que, se C é outra curva qualquer que esteja contida na
superfície S e que passe pelo ponto P, então sua reta tangente no ponto P também
pertence ao plano tangente. PLANOS TANGENTES
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Portanto, podemos pensar no plano tangente a S em P como o plano que contém todas as retas tangentes a curvas contidas em S que passam pelo ponto P.
O plano tangente em P é o plano que melhor aproxima a superfície S perto do ponto P.
PLANOS TANGENTES
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Sabemos da Equação 12.5.7 que qualquer plano passando pelo ponto P(x0, y0, z0) tem equação da forma
A(x – x0) + B(y – y0) + C(z – z0) = 0 PLANOS TANGENTES
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Dividindo essa equação por C e tomando a = –A/C e b = –B/C, podemos escrevê-la como
z – z0= a(x – x0) + b(y – y0)
PLANOS TANGENTES Equação 1
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Se a Equação 1 representa o plano tangente em P, sua intersecção com o plano y = y0 precisa ser a reta T1.
PLANOS TANGENTES
Impondo y = y0na Equação 1, obtemos z – z0= a(x – x0)
y = y0
que reconhecemos como a equação da reta (na forma de ponto, inclinação) com inclinação a.
PLANOS TANGENTES
Mas da Seção 14.3 sabemos que a inclinação de T1é fx(x0, y0).
Assim, a = fx(x0, y0). PLANOS TANGENTES
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Da mesma forma, tomando x = x0na Equação 1, obtemos:
z – z0= b(y – y0)
que precisa representar a reta tangente T2.
Portanto, b = fy(x0, y0). PLANOS TANGENTES
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Suponha que f tenha derivadas parciais contínuas.
Uma equação do plano tangente à superfície z = f(x, y) no ponto P(x0, y0, z0) é dada por:
z – z0= fx(x0, y0)(x – x0) + fy(x0, y0)(y – y0)
PLANOS TANGENTES Equação 2
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Determine o plano tangente ao paraboloide elípticoz = 2x2+ y2no ponto(1, 1, 3).
Seja f(x, y) = 2x2+ y2. Então,
fx(x, y) = 4x fy(x, y) = 2y
fx(1, 1) = 4 fy(1, 1) = 2
PLANOS TANGENTES EXEMPLO 1
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Portanto, por (2), temos a equação do plano tangente em (1, 1, 3)
z – 3 = 4(x – 1) + 2(y – 1) ou
z = 4x + 2y – 3
PLANOS TANGENTES EXEMPLO 1
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A figura mostra o paraboloide elíptico e seu plano tangente em (1, 1, 3) que encontramos no Exemplo 1.
PLANOS TANGENTES
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Na parte (b) e (c) fazemos um zoom em torno do ponto (1, 1, 3), diminuindo o domínio da função f(x, y) = 2x2+ y2.
PLANOS TANGENTES
Observe que, quanto mais ampliamos a região próxima ao ponto,
mais plano parece o gráfico da superfície e mais se parece com o plano tangente.
PLANOS TANGENTES
Aqui reforçamos essa impressão dando zoom em torno de (1, 1) no mapa de contorno da função f(x, y) = 2x2+ y2. PLANOS TANGENTES
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Observe que, quanto mais ampliamos, mais as curvas de nível parecem retas igualmente espaçadas, o que caracteriza uma região plana.
PLANOS TANGENTES
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APROXIMAÇÃO LINEAR
No Exemplo 1 achamos que a equação do plano tangente ao gráfico da função
f(x, y) = 2x2+ y2no ponto (1, 1, 3) é: z = 4x + 2y – 3
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Portanto, em vista da evidência visual nas duas figuras anteriores, a função linear de duas variáveis
L(x, y) = 4x + 2y – 3
é uma boa aproximação de f (x, y) quando (x, y) está próximo de (1, 1).
APROXIMAÇÃO LINEAR
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APROXIMAÇÃO LINEAR & LINEARIZAÇÃO
A função L é chamada linearização de f em (1, 1).
A aproximação
f(x, y) 4x + 2y – 3 é denominada aproximação linear ou aproximação pelo plano tangente de f em (1, 1).
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Por exemplo, no ponto (1,1, 0,95), a aproximação linear fornece
f(1,1, 0,95)
4(1,1) + 2(0,95) – 3 = 3,3
que está bastante próximo do valor verdadeiro de f (1,1, 0,95) = 2(1,1)² + (0,95)² = 3,3225.
APROXIMAÇÃO LINEAR
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Se, entretanto, tomarmos um ponto longe de (1, 1), como (2, 3), não teremos mais uma boa aproximação.
De fato, L(2, 3) = 11, ao passo que f (2, 3) = 17.
APROXIMAÇÃO LINEAR
Em geral, sabemos de (2) que uma equação do plano tangente ao gráfico de uma função f de duas variáveis que tem derivadas parciais contínuas em um ponto (a, b, f (a, b)) é
z = f(a, b) + fx(a, b)(x – a) + fy(a, b)(y – b)
APROXIMAÇÃO LINEAR LINEARIZAÇÃO Equação 3
A função linear cujo gráfico é esse plano tangente, a saber,
L(x, y) = f(a, b) + fx(a, b)(x – a) + fy(a, b)(y – b)
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A aproximação
f(x, y) f(a, b) + fx(a, b)(x – a) + fy(a, b)(y – b) é chamada aproximação linear ou
aproximação pelo plano tangente de f em (a, b).
APROXIMAÇÃO LINEAR Equação 4
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Definimos o plano tangente para as
superfícies z = f(x, y), onde f tem derivadas parciais de primeira ordem contínuas.
O que acontece sefxe fynão são contínuas?
APROXIMAÇÃO LINEAR
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A figuraapresenta uma tal função.
Sua equação é:
APROXIMAÇÃO LINEAR
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Podemos verificar (veja o Exercício 46) que suas derivadas parciais existem na origem e são fx(0, 0) = 0 e fy(0, 0) = 0.
Mas, fxe fynão são contínuas. APROXIMAÇÃO LINEAR
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A aproximação linear seria
f(x, y) 0.
Porém, f(x, y) = ½para todos os pontos da retay = x.
APROXIMAÇÃO LINEAR
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Portanto, uma função de duas variáveis pode se comportar muito mal, mesmo se suas derivadas parciais existirem.
Para evitar esse comportamento, introduzimos a ideia de função diferenciável de duas variáveis.
APROXIMAÇÃO LINEAR
Lembremo-nos de que para uma função de uma variável, y = f(x), se x varia de a para a + x, definimos o incremento de y como
y = f(a + x) – f(a) APROXIMAÇÃO LINEAR
No Capítulo 3, no Volume I, mostramos que, se f é diferenciável em a, então
y = f’(a)x + x onde 0 quando x 0
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Considere agora uma função de duas variáveis, z = f(x, y).
Suponha que x varie de a para a + x e y varie de b para b + x.
Então, o incremento correspondente de z é
z = f(a + x, b + y) – f(a, b)
APROXIMAÇÃO LINEAR
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Portanto, o incremento z representa a variação de valor de f quando (x, y) varia de (a, b) para (a + x, b + y).
Por analogia a (5), definimos a diferenciabilidade de uma função de duas variáveis como segue.
APROXIMAÇÃO LINEAR
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Se z = f(x, y), então f é diferenciável em (a, b) se z ser expresso na forma
z = fx(a, b) x + fy(a, b) y + 1 x + 2 y
onde 1 e 2 0 quando (x, y) (0, 0).
APROXIMAÇÃO LINEAR Definição 7
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A Definição 7 diz que uma função diferenciável é aquela para a qual a aproximação linear (4) é uma boa aproximação quando (x, y) está próximo de (a, b).
Em outras palavras, o plano tangente aproxima bem o gráfico de f perto do ponto de tangência.
APROXIMAÇÃO LINEAR
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Algumas vezes é difícil usar a Definição 7 diretamente para verificar a
diferenciabilidade da função, mas o próximo teorema nos dá uma condição
suficientemente conveniente para a diferenciabilidade.
APROXIMAÇÃO LINEAR
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Se as derivadas parciaisfxe fyexistirem perto do ponto (a, b) e forem contínuas em (a, b), então f é diferenciável em (a, b).
APROXIMAÇÃO LINEAR Teorema 8
Mostre que f(x, y) = xexyé diferenciável em
(1, 0) e determine sua linearização ali.
Em seguida, use a linearização para aproximar f(1,1, –0,1).
APROXIMAÇÃO LINEAR EXEMPLO 2
As derivadas parciais são fx(x, y) = exy+ xyexy f
y(x, y) = x2exy
fx(1, 0) = 1 fy(1, 0) = 1
Ambas fxe fysão funções contínuas.
Portanto, pelo Teorema 8, f é diferenciável.
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A linearização é dada por:
L(x, y) = f(1, 0) + fx(1, 0)(x – 1) + fy(1, 0)(y – 0) = 1 + 1(x – 1) + 1 .y
= x + y
APROXIMAÇÃO LINEAR EXEMPLO 2
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A aproximação linear correspondente é xexy x + y
Portanto,
f(1,1, – 0,1) 1,1 – 0,1 = 1 Compare esse valor com o valor real de
f (1,1, 0,1) = 1,1e–0,11 0,98542
APROXIMAÇÃO LINEAR EXEMPLO 2
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No início da Seção 14.3 discutimos o humidex (temperatura aparente) I como uma função
da temperatura real T da umidade relativa H
APROXIMAÇÃO LINEAR EXEMPLO 3
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Fornecemos a seguinte tabela de valores:
APROXIMAÇÃO LINEAR EXEMPLO 3
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Determine uma aproximação linear para o humidex I = f(T, H) quando T está próximo de 30 ºC e H está próximo de 60%.
Use essa estimativa do humidex quando a temperatura estiver a 31 ºC e a umidade relativa for 62%.
APROXIMAÇÃO LINEAR EXEMPLO 3
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Lemos na tabela que f (30, 60) = 38.
Na Seção 14.3 usamos os valores tabelados para estimar fT(30, 60) 1,75 e fH(30, 60) 0,3.
APROXIMAÇÃO LINEAR EXEMPLO 3
Assim, a aproximação linear é:
f(T, H) f(30, 60) + fT(30, 60)(T – 30) + fH(30, 60)(H – 60)
38 + 1,75(T – 30) + 0,3(H – 60)
APROXIMAÇÃO LINEAR EXEMPLO 3
Em particular,
f(31, 62) 38 + 1,75(1) + 0,3(2) = 40,35
Portanto, quando T = 31 ºC e H = 62%, o humidex é
I 40,4°C
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DIFERENCIAIS Equação 9
Para uma função de uma única variável, y = f (x), definimos a diferencial dx como uma variável independente; ou seja, dx pode valer qualquer número real.
A diferencial de y é definida como dy = f’(x) dx Veja a Seção 3.10, no Volume I.
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A figura mostra as relações entre o incremento y e a diferencial dy: DIFERENCIAIS
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y representa a variação de altura da curva y = f(x).
dy representa a variação de altura da reta tangente quando x varia da quantidade dx = x.
DIFERENCIAIS
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Para uma função de duas variáveis, z = f(x, y), definimos as diferenciais dx e dy como variáveis independentes;
Ou seja, podem ter qualquer valor.
DIFERENCIAIS
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DIFERENCIAL TOTAL Equação 10
Então, a diferencial dz, também chamada diferencial total, é definida por
Compare com a Equação 9.
Algumas vezes a notação df é usada no lugar de dz.
( , )
( , )
x yz
z
dz
f x y dx
f x y dy
dx
dy
x
y
w
w
w
w
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Se tomamos dx = x = x – a e dy = y = y – b na Equação 10, então a diferencial de z é
dz = fx(a, b)(x – a) + fy(a, b)(y – b)
E assim, com a notação de diferencial, a aproximação linear (4) pode ser escrita como
f(x, y) f(a, b) + dz DIFERENCIAIS
Essa figura é a versão tridimensional da figura anterior.
DIFERENCIAIS
Ela mostra a interpretação geométrica da diferencial dz e do incrementoz.
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dz representa a variação na altura do plano tangente.
DIFERENCIAIS
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z representa a variação da altura da superfície z = f(x, y) quando (x, y) varia de (a, b) para (a + x, b + y).
DIFERENCIAIS
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a. Se z = f(x, y) = x2+ 3xy – y2, determine
a diferencial dz.
b. Se x varia de 2 a 2,05 e y varia de 3 a 2,96, compare os valores de z e dz.
DIFERENCIAIS EXEMPLO 4
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Da Definição 10 vem
(2
3 )
(3
2 )
z
z
dz
dx
dy
x
y
x
y dx
x
y dy
w
w
w
w
DIFERENCIAIS EXEMPLO 4 a© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.
Tomando x = 2, dx = x = 0,05, y = 3, dy = y = –0,04, obtemos dz = [2(2) + 3(3)]0,05 + [3(2) – 2(3)](–0,04) = 0,65 DIFERENCIAIS EXEMPLO 4 b
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O incremento de z é: z = f(2,05, 2,96) – f(2, 3)
= [(2,05)2+ 3(2,05)(2,96) – (2,96)2]
– [22+ 3(2)(3) – 32]
= 0,6449
Observe que z dz, mas dz é mais simples de calcular.
DIFERENCIAIS EXEMPLO 4 b
No Exemplo 4, dz está próximo de z porque o plano tangente é uma boa
aproximação da superfície z = x2+ 3xy – y2
perto do ponto (2, 3, 13). DIFERENCIAIS
Foram feitas medidas do raio da base e da altura de um cone circular reto e obtivemos 10 cm e 25 cm, respectivamente, com possível erro nessas medidas de, no máximo, 0,1 cm.
Utilize a diferencial para estimar o erro máximo cometido no cálculo do volume do cone.
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O volume V do cone com raio da base r e altura h é V = Sr2 h / 3. Logo, a diferencial de V é 2 2 3 3
S
S
w w w w V V rh r dV dr dh dr dh r h DIFERENCIAIS EXEMPLO 5© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.
Como cada erro é de, no máximo, 0,1 cm, temos
|r| 0,1 |h| 0,1
DIFERENCIAIS EXEMPLO 5
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Para achar o erro máximo no volume, tomamos o maior erro nas medidas de r e de h.
Portanto, tomamos dr = 0,1 e dh = 0,1 para r = 10, h = 25.
Isso dá
Assim, o erro máximo cometido no cálculo do volume é de cerca de 20Scm³ 63 cm³.
DIFERENCIAIS EXEMPLO 5
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FUNÇÕES DE TRÊS OU MAIS VARIÁVEIS
Aproximações lineares, diferenciabilidade e diferenciais podem ser definidas de maneira análoga para as funções de mais que duas variáveis.
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Uma função diferenciável é definida por uma expressão semelhante àquela da Definição 7.
Para essas funções a aproximação linear é f(x, y, z) f(a, b, c) + fx(a, b, c)(x – a)
+ fy(a, b, c)(y – b) + fz(a, b, c)(z – c)
A linearização L(x, y, z) é o lado direito dessa expressão.
FUNÇÕES DE TRÊS OU MAIS VARIÁVEIS
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Se w = f(x, y, z), então o incremento de w é
w = f(x + x, y + y, z + z) – f(x, y, z)
A diferencial dw é definida em termos das diferenciais dx, dy e dz das variáveis independentes por
w
w
w
dw
dx
dy
dz
x
y
z
w
w
w
w
w
w
FUNÇÕES DE TRÊS OU MAIS VARIÁVEIS
FUNÇÕES DE VARIÁVEIS MÚLTIPLAS EXEMPLO 6 As dimensões de uma caixa retangular são medidas como 75 cm, 60 cm e 40 cm, e cada medida foi feita com precisão de 0,2 cm.
Use diferenciais para estimar o maior erro possível quando calculamos o volume da caixa usando essas medidas.
Se as dimensões da caixa são x, y e z, seu volume é V = xyz e
w
w
w
w
w
w
V
V
V
dV
dx
dy
dz
x
y
z
yz dx xz dy xy dz
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Foi-nos dado que
|x| 0,2, |y| 0,2, |z| 0,2
Para determinar o maior erro no volume, usamos dx = 0,2, dy = 0,2, dz = 0,2
em conjunto com
x = 75, y = 60, z = 40
FUNÇÕES DE VARIÁVEIS MÚLTIPLAS EXEMPLO 6
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Então, V dV
= (60)(40)(0,2) + (75)(60)(0,2) + (75)(60)(0,2) = 1980
FUNÇÕES DE VARIÁVEIS MÚLTIPLAS EXEMPLO 6
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Portanto, um erro de apenas 0,2 cm nas medidas de cada dimensão pode nos levar a um erro da ordem de 1.980 cm³ no cálculo do volume!
Isso pode parecer um erro muito grande, mas, na verdade, é um erro de apenas cerca de 1% do volume da caixa.