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ConstitucionalIITodaMatéria

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Academic year: 2021

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4 fev Provas:

12 março - prova 25 ptos individual aberta. 08 abril - estudo dirigido 10 ptos.

09 abril - prova 10 ptos em dupla.

28 maio - prova 25 ptos individual aberta. 10 junho - prova final 30 ptos. Fechada. 17 junho - especial.

Poder Judiciário. (art. 92 ao 126).

Funções essenciais à justiça.(art. 127 ao 135). Da Ordem Social (art. 136 em diante).

Emenda 62 mudou o art. 100 da CR. Panorama Geral:

art. 92 = 1)STF, 2)CNJ, 3)STJ, 4)Trib.+juizes Fed., 5)Trib.+juizes Trab., 6)Trib.+juizes eleitorais, 7)Trib.+juizes Militares, 8)Trib.+juizes dos Estados-DF-Territórios. (art.5, XXXVII, LIII) que tratam do princípio do juiz natural.

art. 93 ao 100 = Normas/princípios gerais, norteadores de todo o poder judiciário.

(art.93- Princípios do Estatuto da Magistratura; art.94- Quinto constitucional; art.95- Garantias dos Magistrados; art.96 e 97- Autonomia Administrativa; art.98- Criação de Juizados Especiais e de Paz; art.99 e 100 – Autonomia Financeira.

art.101 ao 103A =STF art. 103B = CNJ art.104 a 105 =STJ

art.106 a 110 = Trib.+juizes Fed art.111 a 117 = Trib.+juizes Trab art.118 ao 121 = Trib.+juizes eleitorais art.122 ao 124 = Trib.+juizes Militares

art.125 e 126 = Trib.+juizes dos Estados-DF-Territórios.

ARTIGO 92 - São órgãos do poder judiciário Todos abaixo exercem função jurisdicional. STF.

! !

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JUSTIÇA COMUM (federal / estadual) (STJ) - Federal (TRF)(Juizes federais) / Estadual (TJ)(juizes de direito).

! !

JUSTIÇA ESPECIALIZADA.(Federal) - trabalho (TST)(TRT)(juizes do trabalho), eleitoral (TSE)(TRE) (juizes de direito emprestados da justiça comum), militar(STM)(junta militar).

CNJ faz parte do poder judiciário mas não exerce função jurisdicional e sim função de fiscalização sobre o aspecto financeiro e administrativo de todos os órgãos do poder judiciário.

Par. 1 - O STF, o CNJ e os Tribunais superiores tem sede na capital federal. Par. 2 - O STF e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo territírio nacional. 5 fev

Art.93 - Estatuto da Magistratura Nacional. Todas as vezes que celebramos relações com o Estado, em relação ao trabalho, surge um estatuto. No caso dos juizes é o Estatuto da Magistratura. É um conjunto de normas que rege as relações do servidor para com o Estado.

- é uma lei complementar de iniciativa do STF.

No Art.61 o judiciário pode dar início ao processo legislativo.

Pertinência temática: O estatuto da magistratura diz respeito ao judiciário e é ele quem manda o estatuto para o congresso.

Dois caminhos para ser juiz:

Paragrafo I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação

Concurso público. Precisa ser bacharel em direito e 3 anos de experiência jurídica pós formado.

Não precisa ser em advocacia.

Fazer um concurso de provas e títulos. Para que haja lisura neste concurso é encessário que esteja presente representante da OAB. Em todas as fases.

São 5 fases :

1) prova objetiva de vários ramos do direito. 2) prova subjetiva (aberta de vários ramos).

3) prova subjetiva de sentença (julgar) é uma prova prática. 4) prova oral.

São provas eliminatórias.

5) prova de títulos. (classificatório).

Parágrafo II: promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento;

b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;

c) aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da jurisdição e pela freqüência e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento.

d) na apuração de antigüidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação;

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e) não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão;

O estado de MG politicamente, divide-se em municípios.

Judicialmente, MG é dividida em comarca pela Lei de Divisão e Organização Judiciária.

Existem as comarcas ruis e as melhores. Quando o juiz entra, ele entra como juiz substituto. Quando abre vaga ele passa para a primeira entrância da primeira instância; aí ele é juiz titular. Os juizes vão se deslocando nas entrância da primeira instância. Vai para a segunda entrância e depois a Entrância Especial (são três ao todo). Acabando as entrâncias ele vai para a segunda instância. Entrância é a classificação da comarca.

Para se chegar à segunda instância o juiz deve ou estar na Entrância Especial da primeira instância ou na entrância única da justiça federal ou do trabalho.

o disposto no inciso II diz respeito à Justiça Estadual em função das entrâncias. Art.94 - Quinto Constitucional.

Todos os tribunais da justiça comum tem o quinto constitucional exceto o STJ. Portanto os TRFederais (5) e os TJustiça (26 estados e 1 DF)

das justiças especializadas a única que tem quinto constitucional é a justiça do trabalho em todos os seus tribunais. (TST(1), TRT(vários)). Marcar em colorido no organograma da aula anterior.

STF. ! !

JUSTIÇA COMUM (federal / estadual) (STJ) - Federal (TRF)(Juizes federais) / Estadual (TJ)(juizes de direito).

! !

JUSTIÇA ESPECIALIZADA.(Federal) - trabalho (TST)(TRT)(juizes do trabalho), eleitoral (TSE)(TRE) (juizes de direito emprestados da justiça comum), militar(STM)(junta militar).

TTT = Tribunais que possuem o Quinto constitucional. 1/5 é a quinta parte de algo.

desenbargadores no TJ = 140 , 1/5 são 28 e sobram 112 de carreira. 28 = 14 da OAB

= 14 do MP. Const. II 11 fev 2010

Art. 93 - fala de princípios que regulam o Estatuto da Magistratura Nacional, que é lei Complementar, votada pelo Congresso Nacional. É iniciativa, ou seja, o começo do processo legislativo é no S.T.F (ver art.61 os 3 poderes podem propor leis).

Pertinência Temática - é pertinente ao STF propor seu estatuto.

III - o acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á por antigüidade e merecimento, alternadamente, apurados na última ou única entrância;

IV - Previsão de cursos oficiais de preparação, aperfeiçoamento e promoção de magistrados, constituindo etapa obrigatória do processo de vitaliciamento a participação em curso oficial ou reconhecido por escola nacional de formação e aperfeiçoamento de magistrados;

V – Matéria de D. Administrativo.(remuneração dos membros da magistratura, art 37, X a XV principalmente o XI, art. 39, pr 4to e 8vo.).

O subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal e os subsídios dos demais magistrados serão fixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, não podendo a diferença entre uma e outra ser superior a dez por cento ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco por cento do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 4º;

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Art.39, IV - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.

§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

- Subsídio é remuneração de parcela única e não pode ser acrescentado mais nada. A diferença entre verba remuneratória com indenizatória. A verba remuneratória é a que o servidor recebe pelo trabalho prestado à administração pública (é sálário). A verba indenizatória é a paga ao servidor para cobrir custos extra, como viagens a trabalho, e deve ser prestado conta dessa verba recebida. Art. 37. XI – no Brasil ,existem tetos e subtetos em termos remuneratórios. Para moralizar o judiciário em termos de ganho. Hoje, qem ganha mais no judiciário é o Ministro do STF o âmbito federal, no âmbito estadua é o desembargador. Se um desembargador recebe um subsídio maior que um Ministro estará desrespeitando esse artigo, portanot é inconstitucional e terá que ser reduzido seu subsídio.

Art. 37. X – aumento de subsídio deve ser previsto em lei ordinária específica (que fale especificamente desse aumento).

VI – Matéria de D. Administrativo. (Regime Previdenciário de Caráter Contributivo (RPCC) - art. 40 CR – o regime de aposentadoria dos servidores públicos se aplica aos magistrados, mas não se aplica a cargos eletivos do executivo ou legislativo).

VII - o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo autorização do tribunal para morar em outro local diferente da comarca. O tribunal tem liberado para os magistrados morarem fora da comarca. VIII - o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa

VIIIA a remoção a pedido ou a permuta de magistrados de comarca de igual entrância atenderá, no que couber, ao disposto nas alíneas a , b , c e e do inciso II;

Art. 95 - Os juizes gozam das seguintes garantias:

O conteúdo do artigo 95 trata das garantias estendidas aos magistrados, as quais podemos acrecentar a garantia do juiz natural que é tratada no artigo 5to, 37, 53.

I - Vitaliciedade é a estabilidade dos membros da magistratura e se diferencia da estabilidade dos servidores públicos propriamente ditos (art. 41). Nos seguintes aspectos:

- a vitaliciedade com 2 anos de exercicio e a estabilidade com 3 anos.

A estabilidade pode ser quebrada por processo administrativo ou judicial. Ao passo que a vitaliciedade somente pode ser quebrada por decisão judicial transitada em julgado. A Estabilidade pode ser quebrada nas seguintes hipóteses:

a) Sentença judicial transitada em julgado (art. 41, pI,I). b) processo legislativo (art. 41, pI, II).

c) procedimento de avalizção periódica de desempenho (art. 41, pI, III).

d) ato normativo motivado especifique a atividade funcional, órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. (artigo 169, pIV).

Em outras palavras....Se o Estado estiver gastando mais do que pode com servidor público: - primeiro tem que diminuir em até 20% do total dos cargos comissionados e funções de confiança. - se não resolver, pode mandar embora quem ainda não adquiriu estabilidade.

- se não resolver o problema, pode quebrar a estabilidade de quem é estável. Isso é para fazer valer a lei de responsabilidade fiscal.

Após 2 anos no primeiro grau (estágio probatório), o juiz torna-se vitalício. Antes dos dois anos pode ser mandado embora por processo administrativo dentro do próprio tribunal pois ele ainda não tem a garantia. (art. 95,I). Quem é nomeado por quinto constitucional é vitalício a partir do dia da posse.

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II - Inamovibilidade - só por interesse público se retira um juiz da comarca. Esse interesse advem de uma redução do número de habitantes da comarca. Se o juiz não quiser ser removido, vota-se no TJ ou no CNJ (maioria absoluta) a sua saida. Na forma do artigo 93, VIII.

Portanto a inamovabilidade é relativa e não absoluta.

III - Irredutibilidade de subsídios - o que o juiz ganha não pode ser reduzido, mas tem excessões. O juiz ganha subsídio e este é irredutível, exceto 4 excessões:

1- se ao subsídio é incorpora verba indenizatória. (o juiz recebe uma verba a mais (indenizatória) e incorpora ao subsídio, e passa a ganhar mais do que os ministros do STF, seja em virtude de lei que não é correta, abono imprevisto, imposto que não paga, ele tem de deixar de ganhar essa verba. (ilegalidade, art.37, XI)

2 - se ao subsídio é incorporado aumento não previsto em lei ordinária específica. (e sim embutido em outra lei (ilegalidade, art.37, X)).

- subsídio que seja pago em outra parcela que não seja a única prevista por lei. (ilegalidade, art.39, p4)

- Para pagamento de imposto. (legalidade, art.153, p2) Const. II 12 fev 2010

Art.93,

VIIIA - remoção a pedido ou a permuta de magistrados de comarca de igual entrância. As condições são :

- entrâncias sejam iguais (de mesmo nível). - merecimento dos dois juizes (inciso II, a, b, c, e). Os dois requisitos devem ser cumulativos.

IX - todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação.

Sentença sem fundamentação é sentença nula, inexistênte. - relatório

- fundamentação. - decisório

O juiz tem de fundamentar a sentença por dois motivos:

- Fiscalização:se o juiz tem de julgar de acordo com a lei, a fundamentação é uma forma de fiscalizar o julgamento.

- Embargos de Declaração: a fundamentação serve para que o advogado possa fazer embargos de declaração que é para saber o que o juiz realmente quis dizer na sentença. E também para que o advogado possa recorrer.

X - decisões administrativas dos tribunais devem ser motivadas (verdadeiras). As punitivas devem ser tomadas pela maioria absoluta de seus membros.

A diferença de motivo para motivação é: motivação é verdadeira e motivo é uma desculpa, geralmente é uma justificação mentirosa.

XI - nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das

atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigüidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno.

CAI NA PROVA. Tribunais com mais de 25 julgadores, poderá ser constituido órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de 25 membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antiguidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno.

O TJMG pleno são 140 desembargadores.

A condição para ter o órgão é ter + de 25 membros, todos com substituto ou seja 26 membos. No TJMG, a composição desse órgão é de 25 membros, sendo o resto 112 eleitos e 112 os mais antigos.

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XII - a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juízes em plantão permanente;

XIII - o número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda judicial e à respectiva população.

XIV - os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de mero expediente sem caráter decisório;

XV - a distribuição de processos será imediata, em todos os graus de jurisdição. Princípio da Eficiência.

Const. II 18 fev 2010

Princípios Orientadores da Lei Complementar (LOMAN = Lei de Organização da Magistratura Nacional) de iniciativa do STF - art. 93, 94 e 95 CR/88.

Art.95-

Parágrafo Único - aos juizes é vedado:

I - exercer, ainda que em, disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério. II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo.

III - dedicar-se à atividade polítco-partidária.

IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as excessões previstas em lei.

V - exercer advocacia no juizo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

Autonomia do Poder Judiciário:

Art. 2do. cR/88 - três poderes: executivo, legislativo e judiciário, independentes e harmônicos entre sí. Só é independente quem tem recursos financeiros.

O judiciário é independente pois tem um orçamento próprio, previsto na lei. este artigo 2do da CR/88 desdobra no art.96 e 99.

Art.96 - Autonomia Administrativa. Art.99 - Autonomia Financeira.

Art. 96 - compete privativamente (aqui só compete mesmo ao judiciário).

I – Este inciso refere-se à competência privativa de todos os tribunais do Brasil incluidos os Tribunais de Contas de EXERCER FUNÇÃO ADMINISTRATIVA (portanto atípicas) em relação aos seus órgãos.

II – Este inciso refere-se à competência privativa do STF, dos Tribunais Superiores, dos Tribunais de Justiça (no âmbito estadual) de PROPOR LEI (portanto função atípica) para iniciar o processo legislativo.

O assunto Pertinência Temática está disposto na Constituição, na seção VIII DO PROCESSO LEGISLATIVO e o artigo 61 diz que os Tribunais Superiores e o STF podem propor Leis Ordinárias e Leis Complementares.

Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

Pertinência Temática significa que o STF e os Tribunais Superiores só podem propor leis, ordinárias e complementares, sobre temas que sejam pertinentes ao judiciário. Portanto ,não é qualquer lei que esses órgãos poderão propor.

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A pertinência temática deixa claro que só podem propor leis complementares e ordinárias: pelo poder executivo, o presidente da República; pelo legislativo, qualquer membro ou comissão do senado ou do congresso; pelo judiciário, o STF e os Tribunais Superiores; pelo Ministério Público, o Procurador Geral da República (PGR), e o cidadão, nos termos da Constituição. Portanto, não é qualquer órgão que pode propor lei sobre qualquer tema. Cada um propõe leis sobre temas que pertençam a sí. Nos temas relacionados ao poder judiciário, em que são necessárias as leis, quem dá o ponta pé inicial para o processo legislativo é o STF e os Tribunais Superiores; se for matéria eleitoral é o Tribunal Superior Eleitoral; se for matéria trabalhista é o Tribunal Superior do Trabalho; se for matéria militar é o Superior Tribunal Militar; se for qualquer outra matéria, será o Superior Tribunal de Justiça; se for de interesse de toda a magistratura será o STF; se for interesse estadual será o Trinunal de Justiça.

Quem faz as leis é o Poder Legislativo. Suponhamos que o legislativo faça uma lei relacionada às matérias do artigo 96 inciso II, portanto relativa ao Poder Judiciário, sem ser provocado; essa lei será inconstitucional, pois a Constituição Federal diz que é de competência privativa do Poder Judiciário a propositura da lei.

PERTINÊNCIA TEMÁTICA é a atribuição dada pela Constituição, nos temas por ela previstos, ao Presidente da República, pelo executivo; aos membros e Comissões da Câmara dos Deputados, do Senado ou Congresso Nacional, pelo legislativo; ao STF e aos Tribunais Superiores, pelo judiciário; ao Procurador Geral da República, pelo Ministério Público e ao povo, para propor iniciatíva de leis Ordinárias e Complementares.

Art.96 - II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169:

Muitas das vezes, quando a lei é proposta, ocorre aumento de despesa e o artigo 169 da CR/88 é muito claro: se for aumentar gasto com servidor, com construção de prédio, tem de demonstrar receita correspondente, previsão de verba.

a) a alteração do número de membros dos tribunais inferiores; Os TSE´s fazem proposta de lei para aumentar o número de membros dos TRE´s. Isso geral aumento no orçamento e tem de ter dinheiro para isso. Quem aumenta o número de juízes do STJ é o STF. Quem aumenta o número de ministros do STF é o Congresso Nacional e nesse caso por emenda constitucional.

b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver.

c) a criação ou extinção dos tribunais inferiores; d) a alteração da organização e da divisão judiciárias;

Todos essas alíneas tem impacto financeiro, portanto aumentam despesas, e para isso devem ter previsão orçamentária.

III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a

competência da Justiça Eleitoral. Este inciso tem natureza jurisdicional e estabelece foro privilegiado e portanto, Função Típica.

O finalzinho deste inciso é interessante. Se sou um candidato e cometo um crime eleitoral, a competência passa a ser do TRE e não do TJ. Se um juiz de direito comete um crime de natureza comum, é julgado pelo TJ. Se ele comete um crime de natureza eleitoral, na função de juiz eleitoral, é julgado pelo TRE.

O Poder Judiciário tem função atípica para manter sua independência, sua autonomia em relação aos outros dois poderes. Além da função atípica ele também precisa ter a independência financeira.

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Const. II 19 fev 2010

O Estado tem uma atividade financeira. Tem uma receita e uma despesa. Elementos da atividade financeira: Lei 4320.

artigos 163 a 169 da CR/88. a) Orçamento (planejamento) b) Receita.

c) Despesa. d) Crédito.

O orçamento do Estado (povo, governo e território e soberania) é para o governo que são os 3 poderes.

A União tributa o povo. O bolo tributário alimenta os 3 poderes.

Todos os anos os 3 poderes se reunem com uma equipe de técnicos e fazem um PORJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS. Este projeto é de iniciativa do Executivo.

O projeto é enviado para o Congresso e quando aprovado vira LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS.

O orçamento é feito depois que a LDO for aprovada. Cada poder vai fazer seu Projeto de Lei Orçamentária e envia para o Executivo. Ele consolida (transforma todos os projetos num só) e o presidente sanciona a Lei Orçamentária Geral.

Artigo 99 - Ao poder judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira. Emenda 62 de 11 de Novembro 2009 mudou o artigo 100. Agora é a lei do calote. Const. II 25 fev 2010

STF | |

Justiça comum Justiça especial

STJ STM -- TSE -- TST | | TJ --- TRF | | | Juiz Federal. Juiz de direito.

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF Competências - artigo 102.

I - Originária (processar e julgar no âmbito Federal) - é a competência originária que dá inicio à

ação, é o início de tudo. É a primeira instância.

É função precípua do STF processar e julgar as Ações Diretas de Inconstitucionalidades (ADI ou ADIN) método concentrado (direto), genéricas, interventivas e por omissão, Ações Declaratórias de Constitucionalidade, Medidas cautelares de Ação Direta de Inconstitucionalidade, com o intuito de garantir a prevalência das normas constitucionais no Ordenamento Jurídico.

Processar e julgar os itens elencados no artigo 102, I.

II - Ordinária (julgar) – é a instância recursal direta. Julga os recursos originados nos Tribunais

Superiores.

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- Crimes Políticos.

- Habeas Corpus, Habeas Data, Mandado de Segurança e de Injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão.

- Quando presentes três requisitos: 1) Julgados pelo STJ, STM, TSE, TST.

2) Quando a decisão tiver sido originária, ou seja, os tribunais não podem ter reformado ou mantido qualquer decisão anterior.

3) Quando a decisão tiver sido denegatória (tanto as de cdecisão de mérito quanto as decisões que extinguem o processo sem julgamento de mérito).

III - Extraordinária (julgar) – é a instância recursal indireta. Faz valer o controle indireto de

inconstitucionalidade pelo método difuso. Faz o controle da Constituição.

É a mais importante competência recursal do STF, sua possibilidade de julgar, mediate recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: 1) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal.

2) julgar válida lei de governo local contestado em face da Constituição. 3) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

Ações de Inconstitucionalidade pelo método difuso (indireto), pois a ação que alega a

inconstitucionalidade se inicia no Forum de Betim, se perde, vai para o TJ, depois vai para o STJ e por último vai para o STF. É a segunda instância pelo método Indireto. Faz um controle sobre a Constituição.

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ Competências - artigo 105.

I - Originária (processar e julgar no âmbito estadual e federal) - é a competência que dá inicio à

ação, é o início de tudo.

O STJ deve processar e julgar originariamente os casos em que os direitos fundamentais de altas autoridades da República, que não estejam sob a jurisdição do STF, estiverem sob ameaça ou concreta violação, ou quando estas autoridades estiverem violando os direitos fundamentais dos cidadãos.

II - Ordinária (julgar no âmbito estadual e federal) - é a competência recursal direta.

III - Especial (julgar no âmbito estadual e federal). É um controle de lei federal de competência do

TRF (federal). Julga por via indireta.

Para conseguir esse recurso especial, deve ter havido uma decisão do TJ que esteja lesando uma Lei Federal, caso contrário não sobe para o STJ. Faz um controle sobre lei federal de competência do TRF (federal). Julga por via indireta.

Compete ao STJ julgar, em recurso especial:

1) o Habeas Corpus e os Mandados de Segurança decididos em única ou última instância pelos TRF ´s ou pelos TJ´s, quando a decisão for denegatória.

2) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e de outro, Município ou pessoa domiciliada ou residente no país.

3) As causas decididas, em única ou última instância, pelos TRF´s ou pelos TJ´s quando a decisão recorrida:

a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhe vigência.

b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal.

c) dar à lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuido outro tribunal, sendo que a divergência entre julgados do mesmo tribunal não enseja recurso.

Os recursos de Juizados Especiais são julgados por turmas de juizes de primeiro grau, porém se tal decisão ferir a Constituição Federal podemos entrar com recurso extraordinário no STF, chamado Agravo de Instrumento, diretamente sem passar por TJ ou STJ pois trata-se de controle de inconstitucionalidade.

Competência Originária

- todos os tribunais tem competência originária para apreciar determinadas matérias. - significa dizer que é naquele tribunal que inicia o processo, que alí é o início de tudo.

Aqui no Brasil existe o princípio do duplo grau de jurisdição. Significa que todas as vezes que alguém tem seu interesse contrariado numa decisão de primeira instância (forum), esse alguém recorre para uma segunda instância (tribunal de justiça). O processo é o mesmo porém ele é examinado na

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segunda instância através de recurso a um tribunal. O tribunal efetua o reexame e de acordo com a decisão o processo pode até ir ao STJ e por fim ao STF. Só se processa uma vez, os reexames posteriores são chamados de julgamento.

- portanto o processo inicia e termina no tribunal em primeira instância e é julgado em segunda instância no próprio tribunal.

- a competeência originária do STF, por exemplo, é exercida da seguinte forma: o STF é dividido em duas turmas de 5 ministros e um presidente com voto de decisão. Quando uma turma decide origináriamente o processo, o recurso originário é encaminhado para a segunda turma e tem de ser esgotado aqui no STF mesmo pois não há mais nenhum outro tribunal acima. Hans Kelsen disse que “toda norma busca sua fundamentação de validade numa norma que lhe é superior

hierarquicamente”. Então toda norma busca sua fundamentação de validade na Constituição Federal. A própria Constituição advém do poder originário da Assembléia Nacional Constituinte. Quem dá fundamentação de validade à Constituição é a soberania popular.

Competência Ordinária

- efetua o julgamento do recurso ordinário em segunda instância diretamente, ou seja, a sentença foi dada em primeira instância originária.

- todas as vezes que a ação é de competência originária dos Tribunais Superiores seus recursos devem ser ordinários ao STF pois, em não havendo tal possibilidade, feriria o princípio do duplo grau de jurisdição.

Competência Extraordinária - Faz controle sobre a Constituição.

- Efetua o julgamento do recurso extraordinário em segunda instância indiretamente, ou seja, o processo passou por mais de dois tribunais.

Art.102, III – Compete ao STF julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única (juizado especial) ou última instância (a causa começa no Fórum de Betim, vai para o TJ, depois para o STJ e depois para oSTF), quando a decisão recorrida: c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição. (trata-se de lei ou ato municipal, do poder legislativo, ou

executivo, que lesa a Constituição – CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE). d) julgar válida

lei local contestada em face de lei federal (trata-se de lei municipal que lesa lei federal) Competência Especial

- faz controle sobre Lei Federal

- Art.105, III – Compete ao STJ julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única (vara estadual ou vara Federal) ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida: b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal (trata-se de Ato Administrativo municipal, tanto do

executivo quanto do legislativo que lesa Lei Federal - CONTROLE DE LEGALIDADE); Quando

existe um ato administrativo que lesa lei federal não se pode impetrar recurso diretamente no STF e sim no STJ.

- Se a causa é de matéria constitucional não é necessário se esgotar essa via, e vai-se diretamente ao STF pulando o STJ.

- Se a decisão do TJ vetar o recurso ordinário de sentença de juiz de direito, faz-se recurso especial ao STJ.

- Se decisão do TRF vetar recurso ordinário de Juiz Federal, faz-se recurso especial ao STJ. - Se a decisão do TJ ferir tanto lei Federal quanto a Constituição, faz-se os dois recursos juntos, o especial e o extraordinário para o STJ. O STJ vendo que tem um recurso especial eles nem olham o extraordinário e enviam para o STF. Caso perca no STJ, o recurso extraordinário já estará no STJ. const. II 26 fev 2010

Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

I - processar e julgar, originariamente: b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente- Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;

c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os

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membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;

Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal.

I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;

Infrações penais comuns desconexas = STF processa e julga originariamente : - Presidente da República, o Vice-Presidente- Presidente,

- os membros do Congresso Nacional, - Ministros de Estado

- Procurador-Geral da República;

Infrações penais comuns e crimes de responsabilidade desconexos = STF processa e julga originariamente :

- Ministros de Estado

- Comandantes das Forças Armadas

- membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União - chefes de missão diplomática de caráter permanente;

Crimes de Responsabilidade conexos = Senado Federal processa e julga:

- Presidente e o Vice-Presidente da República - Ministros de Estado

- Comandantes das Forças Armadas.

Como trabalham juntos, supõe-se haver conexão e são julgados no senado Federal.

A questão do Habeas Corpus do artigo 102, I, d diz que devemos saber quem é a autoridade coatora para determinar o local do recurso originário. Este local será o STF, quando o coator é o Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, o Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;

Const. II 4 mar 2010

Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.

Quando se processa um particular por dano, o patrimônio do particular é alienado. Não pode

acontecer o mesmo com o patrimônio do Estado pois este é impenhorável e inalienável. Não se pode penhorar dinheiro do Estado pois ele tem uma destinação específica, como saúde, educação,

transporte, etc. quando o Estado deve dinheiro a alguém existem dois caminhos para receber tal dinheiro:

1) Precatório (ordem cronológica)(não é fracionado)

2) RPV (requisição de pequeno valor). (não há ordem cronológica e recebe no máximo em 90 dias). Temos como Estado a União (1), os estados (26), o D.F (1) e os 0unicípios (5585). Eles têm um cofre e quem cuida desse cofre é a Fazenda Pública ou Erário.

Entre essas várias pessoas jurídicas, que compõem o Estado, existe uma variação de poder econômico. À cada uma dessas entidades será feito um requisitório no valor mínimo de 1 benefício previdenciário que está em torno de R$ 3600,00, estabelecido em lei e um valor máximo de acordo com a capacidade financeira de cada ente federado.

Na hora do pagamento do precatório existe uma ordem cronológica, para fazer valer o princípio da imparcialidade, impessoalidade. Tem a fila de precatórios normais, que não goza de prioridade, fila de precatórios de natureza alimentícia, que goza de prioridade sobre a fila normal, e a fila de pessoas com mais de 60 anos de idade ou com doenças graves que tem prioridade total.

Em Minas o valor máximo do RPV é de R$ 14.000,00. Passou desse valor recebe em precatórios.

A regra é que precatório não pode ser fracionado mas existe apenas uma excessão: Se uma

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mais de 60 anos ou doente, portanto com prioridade máxima, ela pode receber 3 x R$ 14.000,00 (valor da RPV do estado) = R$ 42.000,00 e os R$ 58.000,00 restantes em precatórios pela fila dos alimentos.

Natureza alimentícia diz respeito a valores que provém de pensão, benefício previdenciário, etc. A prioridade é um direito personalíssimo e se a pessoa vender esse direito, sai da fila de prioridade e entra na fila normal de recebimento.

A habilitação do precatório deve ser feita até o dia 1 de Julho de cada ano para que o Estado possa se planejar para pagar ao longo do ano seguinte, cronologicamente.

A preferência decorrente da prioridade é personalíssima e portanto apenas a pessoa que a possui pode gozar dela. Se o precatório preferencial é vendido para terceiro, ele passa a não mais gozar da preferência e vai para a fila comum. E quem compra o precatório deve peticionar à justiça a mudança de titularidade. Só assim o precatório será pago ao terceiro. O precatório é um título de crédito. Quem condena o Estado ao pagamento é o poder judiciário e quem paga o precatório ou rpv é o próprio judiciário. É por isso que o Estado deposita na conta do judiciário a verba para pagar os precatórios. Quem determina a ordem de pagamento de acordo com as prioridades é o presidente do tribunal responsável. Se é uma dívida do estado de MG quem vai pagar é o presidente do TJ de MG, se for dívida trabalhista quem vai pagar é o presidente do TRT de MG de acordo com os créditos disponibilizados. Se o presidente não cumprir a fila comete crime de responsabilidade. Foi por isso que o “juiz lalau” ficou milionário, metendo a mão no precatório.

Constit. II 5 mar 2010

par. 15. Emenda constitucional.

par. 16. Das entidades federadas a que mais tem grana é a união e ela pode pegar as obrigações de precarórios e pagar e ai passará a ser credora deles e sendo assim pode refinanciar as dívidas dos estados D.F e Municípios.

par. 15 - fala do regime especial. É para dar um calote de 15 anos. Ver 39:00

O calote fala que quem quiser vender o precatório por menos vai entrar na frente dos outros. 50% vai para a fila e os outros 50% vão para leilão (quem mais abrir mão do valor vai receber).

Quem tem precatório pra receber do estado sabe que vai entrar no regime especial com prazo de 15 anos.

A União aplica o artigo 100 e os demais entes aplica o regime especial. matéria de prova

art. 2do. Art. 92 ao 100

art. 101 e 104 composição do supremo.

Comp. Originária, extraordinária, especial, ordinária do STF e STJ. Constituc. 11 mar 2010

Composição :

STF sua composição está no artigo 101. STJ sua composição está no artigo 104

Seção IV - DOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS E DOS JUÍZES FEDERAIS Art. 106 – Composição da Justiça Federal

Art. 107 – Composição do TRF´s. Art. 108 – Competência dos TRFs.

Art. 109 – Competência dos Juizes Federais.

O tribunal superior da Justiça Federal é o STJ. A justiça federal tem os Tribunias Regionais Federais (art. 107 e 108 - competência) e os Juizes Federais (art. 109 - competência).

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Os TRF´s no Brasil são 5 dispostos em 5 regiões compostas por um grupo de estados federados. 1ra região: MG, DF ok, GO, MT, PA, AM, AC, RR, RO, AP, BA, TO.

2da região : RJok, E.S 3ra região: SP ok, MS. 4ta região: PR, SC, RS ok.

5ta região: PE ok, SE, PI, RN, AL, MA, CE, PB. ok = local onde fica o tribunal.

Art. 106. São órgãos da Justiça Federal: I - os Tribunais Regionais Federais; II - os Juízes Federais.

Cada estado é uma sessão judiciária.

Art. 110 - Cada Estado, bem como o Distrito Federal, constituirá uma seção judiciária, que terá por sede a respectiva capital, e varas localizadas segundo o estabelecido em lei.

Parágrafo único. Nos Territórios Federais, a jurisdição e as atribuições cometidas aos juízes federais caberão aos juízes da Justiça local, na forma da lei.

Explicação par. Unico 110 : em toda jurisdição que não tenha juiz federal ou juiz do trabalho quem vai fazer as vezes de sses juizes éo juiz de direito que é o juiz da justiça estadual.

Artigo 107 .

§ 1º A lei disciplinará a remoção ou a permuta de juízes dos Tribunais Regionais Federais e determinará sua jurisdição e sede.

§ 2º Os Tribunais Regionais Federais instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.

§ 3º Os Tribunais Regionais Federais poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do

processo.

Explicação par. 2do. Art.107 - É matéria nova inserida na Constituição pela emenda 45/2004. Os Tribunais Regionais Federais instalarão a JUSTIÇA ITINERANTE com audiências e demais funções nos limites territoriais da jurisdição.

Um Juiz da Seção judiciária de Minas Gerais pode trabalhar em qualquer região de Minas. Como não é possível ele estar em todos os recantos de Minas ao mesmo tempo. A Seção judiciária de Minas Gerais é dividida em circunscrições e cada circunscrição é composta de várias varas e em cada vara tem um juiz. Em cada circunscrição o juiz exerce a competência federal. Um juiz federal tem

jurisdição em todo o país, tanto é que é permitida a permuta conforme o artigo 1ro. Só que ele exerce tal jurisdição numa determinada base territorial viável e isso é a circunscrição que é onde o juiz vai exercer a competência e a jurisdição dele. As vezes, a circunscrição de um juiz federal pega 30 municípios e isso é demais, e também fica difícil o jurisdicionado acessar o juiz, pela questão da distância. Então o juiz cria uma estrutura judicial temporária e desloca essa estrutura de um local para outro dentro de sua circunscrição para atender as necessidades e ficar mais perto do jurisdicionado. Portanto o juiz vai até o jurisdicionado ao invés de fazer com que o jurisdicionado vá ao juiz. Esse é o intuito. Isso acontece também coma justiça do trabalho.

Circunscrição é onde o juiz exerce a jurisdição e a competência dele. Cada circunscrição tem várias varas. Circunscrição é limite territorial.

Justiça do Trabalho - art. 111, 112 e 115 (fala o mesmo que o art. 107)

Seção V - DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DO TRABALHO

Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho: I - o Tribunal Superior do Trabalho;

II - os Tribunais Regionais do Trabalho; III - Juizes do Trabalho.

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Art. 111 – Composição da Justiça do Trabalho.

Art. 111 A – Composição do Tribunal Superior do Trabalho.

Art. 112 – Justiça do Trabalho exercida por Juizes Estaduais (de direito). Art. 114 – Competência da Justiça do Trabalho.

Art. 115 – Composição dos Tribunais Regionais do Trabalho. Seção VIII - DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS

Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

§ 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

§ 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.

§ 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.

§ 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a

competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.

§ 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes militares.

§ 6º O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo.

§ 7º O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.

Art. 126. Para dirimir conflitos fundiários, o Tribunal de Justiça proporá a criação de varas especializadas, com competência exclusiva para questões agrárias.

Parágrafo único. Sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicional, o juiz far-se-á presente no local do litígio.

Os tribunais que tem justiça descentralizada são os trf,s trt,s e Justiça estadual. Constit. II 18 mar 2010

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (art.103B).

Vimos que o judiciário sofre um controle interno (auto controle) - corregedoria (art.74). Tem um controle externo (70 a 75)que é do CN auxiliado pelo TCU.

O controle do CNJ é novo mas não exclui os existentes. Portanto veio para agregar. CNJ

Tem 15 membros, sendo 9 provenientes da magistratura, 6 não são magistrados. dos 9:

- 3 são do STF - 1por determinação do CF o presidente do stf é o presidente do CNJ. Os outros 2 o STF indica e aindicação recai sobre magistrados da justiça do Estado, sendo 1 do primeira instância (juiz de direito) e outro da segunda instância (desmbargador)

3 são do STJ - 1 deles é um ministro do STJ e dois são da justiça federal, sendo 1 juiz federal e outro desenbargador federal.

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3 são do TST - 1 deles é ministro do próprio TST e dois são da justiça do trabalho, sendo 1 juiz do trabalho e outro desmbargador do trabalho.

Todos tem mandato de 2 anos podendo ser reconduzidos por mais 2 anos. 6 que não são magistrados.

2 advogados indicados pela OA8.

2 cidadãos indicados pelo parlamento sendo 1 da câmara e 1 do senado. 2 o PGR indica 1 membro do MP federal e 1 membro escolhido do MP estadual.

os 14 membros são nomeados pelo presidente da república com maioria absoluta do senado federal. Constit. II 25 mar 2010

O presidente do STF é o presidente do CNJ.

1 corregedor é um ministro do STJ ele corrige e cuida dos princípios administrativos:(LIMPE) Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade, Eficiência. Controla todos os órgãos do judiciário. Nomeia juizes para auxiliá-lo na administração da justiça.

Art. 103 B.

O CNJ não tem função jurisdicional. Não atua em grau de recurso.

CNJ tem sede em Brasília qualquer pessoa pode reclamar no CNJ mas é muito longe para o

acessarmos. Mas a CR88 fala que todos podem reclamar lá. Serão criadas ouvidorias em todo o pais e serão o ouvido do CNJ. E essas ouvidorias enviam as reclamações para Brasília.

O presidente da OAB, o PGR não participam do CNJ mas ficam oficiando (ao lado), que significa: provocá-lo em sua função institucional.

O CNJ pode agir de ofício diferentemente da postura inerte da justiça. Se ele não agir independentemente de provocação qualquer pessoa ou o presidente da OAB ou o PGR.

par. 3ro. Se o STJ, TST não indicar no prazo estipulado o STF vai lá e escolhe os que estes órgãos escolheria. Ver Art.5to da emenda 45 (reforma do poder judiciário) fala dos prazos. (findo o mandato 30 dias para a indicação)

par. 5to. O minstro do STJ quando assume no CNJ fica tempo integral dedicado ao cargo de corregedor do CNJ e não mais do STJ.

par. 7mo. Criação das ouvidorias de justiça.

par.4to.A competência do CNJ é apenas administrativo-financeiro. Não tem competência jurisdicional. I - Zelar pela autonomia do poder judiciário significa que o juiz não pode baixar a cabeça para o poder executivo. Juiz tb não pode dar palpite político.

II - observar o artigo 37 que é um link para os princípios constitucionais ligados à administração pública.

- Quando o ato é válido é porque é um ato jurídico perfeito. - ver 32:00

III - o CNJ não é corporativista.

IV - acionar o MP nos casos de crime contra a dm. Pública ou abuso de autoridade. V - rever processos disciplinares de juizes a menos de um ano.

VI - elaborar relatório semestral estatístico das sentenças prolatadas.

VII - elaborar elatório anual propondo providências a serem tomadas sobre a situação do poder judiciário, e remeter para o congresso nacional.

COMPOSIÇÃO DO CNMP

A estrutura é similar à estrutura do CNJ. Art. 130A - composição é de 14 membros. ver as diferenças que vão cair na prova.

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Constit. II 26 mar 2010

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO.

Composição: 14 membros.

8 são membros do MP e 6 não são. Sendo 4 de Carreira do MP da União e 3 dos Estados. 2 advogados indicados pela OAB.

2 cidadãos indicados pela câmara e pelo senado. 2 juizes indicados 1 pelo STF e outro pelo STJ. Presidente é o PGR.

Os B votam para eleger o corregedor.

Art. 128 . MP da União (militar, trabalhos, DF e territírios, Federal) chefão é o PGR. o presidente da OAB Federal vai oficiar o CNMP.

Chefão do MP dos estados é o Procurador Geral de Justiça. procuradores de Justiça (segunda instância).

Promotoria de Justiça (1ra instância). FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA:

Para que o poder judiciário possa funcionar bem é necessário: - MP (órgão do Estado)

- Advocacia Pública (órgão do Estado). - Defensoria Pública. (órgão do Estado).

- Advocacia (profissão) - OAB (autarquia). art.133 CR88 - o juiz fala a língua dele e a parte fala a sua. O advogado fala as duas línguas, a do cliente e a do juiz.

Defensoria Píblica: art. 134 a base da defensoria é do artigo 5, LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos.

Alexandre de Freitas Câmara (processo civil).

A defensoria pública peca no seguinte aspecto: pensa que só dá assitência judicial e na verdade é judiciária, ou seja, total.

A primeira onda do direito processual é a justiça gratuita (defensoria pública). A segunda onda é permitir defesa de direito alheio em nome de outros (ação popular, difreitos difusos). A terceira onda é a emenda 45, é saber se a justiça está atendendo às necessidaees do jurisdicionado.

Const. II 15 abr 2010

Das Funções Essencias à Justiça: Cláusulas pétreas intrínsecas.

são 4 funções para ajustiça funcionar a contento. mP, advocacia pública, defensoria e advocacia.

Art.127 ao 130A - MP - se da União é o Procurador da República. Se dos estados, se segunda intância è o Procurador de Justiça. Se da primeira instância é Promotor de Justiça.

Art. 131 ao 132 - advocacia Pública - do Estado é o Procurador do Estado. Da União se divide em federal (Advocacia Geral da União - Advogado Público da União) e Fazenda Pública (Procuradoria Geral da Fazenda Pública - Procurador Geral da Fazenda).

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art. 133 - Advocacia - procurador.

Art. 134 e 135 - Defensoria Pública - Defensor Público

Para que o judiciário funcione bem tem de haver todas essas funções.

Os direitos Metaindividuais cuidam do direito de todos coletivamente - MP. É o que ajuiza as ações penais públicas incondicionadas.

Art. 127 - Do Ministério Público.

direitos difusos - É incumbido da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

Parag. 1ro. são princípios institucionais do MP:

a) a unidade, a indivisibilidade, independência funcional e a doutrina traz o princípio do promotor natural que é aquele que diz que o promotor que vai encaminahr a ação é definido por lei.

Ver art.81 CDC e colocar na apostila definição de direitos metaindividuais, difusos e homogêneos. Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.

Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:

I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;

II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;

III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.

Constit. II 16 abr 2010 Tel Amaro88898399 comparar art.127 com o 99.

Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,

incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

§ 1o São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

§ 2o Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no artigo 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.

§ 3o O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

§ 4o Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária

anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 3o.

§ 5o Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com os limites estipulados na forma do § 3o, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.

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§ 6o Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais.

Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.

§ 1o Os Tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

§ 2o O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros Tribunais interessados, compete:

I – no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos Tribunais;

II – no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos Tribunais.

§ 3o Se os órgãos referidos no § 2o não encaminharem as respectivas propostas orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 1o deste artigo.

§ 4o Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo forem encaminhadas em desacordo com os limites estipulados na forma do § 1o, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.

§ 5o Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais.

Art. 128. O Ministério Público abrange:

I – o Ministério Público da União, que compreende: a) o Ministério Público Federal;

b) o Ministério Público do Trabalho; c) o Ministério Público Militar;

d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; II – os Ministérios Públicos dos Estados.

§ 1o O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

§ 2o A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.

§ 3o Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma recondução.

§ 4o Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva. § 5o Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

I – as seguintes garantias:

a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa;

II – as seguintes vedações:

a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;

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b) exercer a advocacia;

c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;

d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério; e) exercer atividade político-partidária;

f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei.

§ 6o Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V.

Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

I – vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do Tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

II – inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do artigo 93, VIII;

III – irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos artigos 37, X e XI, 39, § 4o, 150, II, 153, III, e 153, § 2o, I.

Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

I – exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério; II – receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

III – dedicar-se à atividade político-partidária;

IV – receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;

V – exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

art.128. Par. 1ro.

e) MP do tribunal de contas da União. Par. 2do. O MP dos estados:

tem também o MP do tribunal de contas dos Estados. Comparar o 128 com o 95.

Constitucional II 22 abr 2010

Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

I – promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

II – zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

III – promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

IV – promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

V – defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

VI – expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;

VII – exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

VIII – requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;

IX – exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

§ 1o A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Constituição e na lei.

§ 2o As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira, que deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo autorização do chefe da instituição.

(20)

§ 3o O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação.

§ 4o Aplica-se ao Ministério Público, no que couber, o disposto no art. 93. § 5o A distribuição de processos no Ministério Público será imediata.

DOS ÍNDIOS

Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.

§ 1º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.

§ 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes. § 3º O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei.

§ 4º As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis.

§ 5º É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, ad referendum do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.

§ 6º São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por objeto a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes, ressalvado relevante interesse público da União, segundo o que dispuser lei complementar, não gerando a nulidade e a extinção direito a indenização ou a ações contra a União, salvo, na forma da lei, quanto às benfeitorias derivadas da ocupação de boa-fé.

§ 7º Não se aplica às terras indígenas o disposto no art. 174, §§ 3º e 4º.

Art. 232. Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo. Const. II 23 abr 2010

DA ORDEM SOCIAL DOS DIREITOS SOCIAIS.

Art. 6to. Trata dos direitos sociais: Educação, Saúde, Trabalho, Moradia, lazer, Segurança, Previdência Social, Proteção à maternidade e à infância, assistência aos desamparados, na forma dessa Constituição.

Nos termos dessa constituição significa que esses 10 assuntos tem sua base principiológica na CR88.

O trabalho está no art.7mo e o restante está nos Art. 193 ao 232. Do 193 ao 204 = Seguridade é um gênero q tem 3 espécies: Saúde, assitência e previdência social.

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Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

Parágrafo único. Compete ao poder público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

I - universalidade da cobertura e do atendimento;

II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; V - eqüidade na forma de participação no custeio; VI - diversidade da base de financiamento;

VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

b) a receita ou o faturamento; c) o lucro;

II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; III – sobre a receita de concursos de prognósticos;

IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

§ 1º As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.

§ 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

§ 3º A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o poder público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. § 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.

§ 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

§ 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b .

§ 7º São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.

§ 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei

§ 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão-de-obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho.

Referências

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