FINANÇAS EMPRESARIAIS
Marcus Quintella, D.Sc.
E-mail: marcus.quintella@fgv.br
Internet: www.marcusquintella.com.br
FINANÇAS EMPRESARIAIS
Marcus Quintella, D.Sc.
Bibliografia RecomendadaROSS, S. A., WESTERFIELD, R. W. e JAFFE, J. F., Administração Financeira: Corporate Finance, Editora Atlas, São Paulo, 1995;
BRIGHAM, E. F., GAPENSKY, L. C. e EHRHARDT, M. C., Administração Financeira: Teoria e Prática, Editora Atlas, São Paulo, 2001;
DAMODARAN A., Avaliação de Investimentos: Ferramentas e Técnicas para a Determinação do Valor de Qualquer Ativo, Qualitymark Editora, Rio de Janeiro, 1997;
YOUNG S. e O’BYRNE S., EVA e Gestão Baseada em Valor – Guia Prático para Implementação, Bookman Editora, Porto Alegre, 2003; EHRBAR, A., EVA - Valor Econômico Agregado: A Verdadeira Chave para a Criação de Riqueza, Qualitymark Editora, Rio de Janeiro, 1999; MARTIN, J. D. e PETTY, J. W., Gestão Baseada em Valor: a resposta das empresas à revolução dos acionistas, Qualitymark Editora, Rio de
Finanças Empresariais / Corporativas
ESTUDO DE TODAS AS QUESTÕES ENVOLVIDAS
NAS MOVIMENTAÇÕES DE RECURSOS
FINANCEIROS ENTRE OS AGENTES ECONÔMICOS
(empresas, indivíduos e governos)
Finanças Empresariais / Corporativas
ESTUDO DAS TÉCNICAS FINANCEIRAS QUE
AJUDAM AS EMPRESAS NA MONTAGEM DE UM
FLUXO DE CAIXA MAIOR DO QUE O VOLUME DE
Finanças Empresariais / Corporativas
UM DE SEUS PRINCIPAIS OBJETIVOS É
ENCONTRAR INVESTIMENTOS E/OU PROJETOS
QUE VALHAM MAIS PARA OS SEUS
PATROCINADORES DO QUE CUSTAM, OU SEJA,
PROJETOS QUE TENHAM UM VPL POSITIVO
FINANÇAS É UM PROCESSSO DECISÓRIO
Se não houver decisões a serem
tomadas, pode-se dizer que não há
PARA EXISTIR FINANÇAS
SÃO NECESSÁRIAS TRÊS CONDIÇÕES:
• HAVER UMA DECISÃO A SER TOMADA
• ESSA DECISÃO ENVOLVER DINHEIRO
• HAVER O OBJETIVO DE CRIAÇÃO DE RIQUEZA
Finanças Corporativas
LUCRO ≠
RIQUEZA
Fluxos de Caixa
Futuro
Medida Financeira
Receitas, Custos e
Despesas
Passado
Regime de Competência
Medida Contábil
Finanças Corporativas
RIQUEZA ≠
LUCRO
Um “lucro” adequado é aquele que garante
uma recompensa aos acionistas pelos
riscos assumidos e, além disso, permite o
crescimento da empresa.
Finanças Corporativas
O valor de qualquer ação, título de dívida
ou negócio é determinado pelas entradas
e saídas de caixa, descontadas a uma taxa
de desconto apropriada, que podem ser
esperadas durante o período de vida
remanesncente de um ativo.
Warren Buffet, Berkshire Hathaway Annual Report (1992)
CÁLCULO DE VALOR PELO FLUXO DE CAIXA LIVRE:
O ALICERCE DA GESTÃO BASEADA EM VALOR
FLUXOS DE CAIXA
LIVRES
FLUXO DE CAIXA
FLUXO DE CAIXA É UMA FORMA
REPRESENTATIVA DAS
PREVISÕES DAS ENTRADAS E
SAÍDAS DE RECURSOS
FINANCEIROS DE UM PROJETO,
EM CADA PERÍODO DE TEMPO
FLUXO DE CAIXA
O FLUXO DE CAIXA QUE IMPORTA
PARA OS INVESTIDORES DA
EMPRESA É AQUELE QUE ESTÁ LIVRE
E DISPONÍVEL PARA PROPORCIONAR
UM RETORNO SOBRE O CAPITAL DOS
INVESTIDORES
EM RESUMO, O FLUXO DE CAIXA
LIVRE É O MONTANTE QUE ESTÁ
DISPONÍVEL PARA OS INVESTIDORES
DA EMPRESA
ESTIMATIVA DO FLUXO DE CAIXA
A FASE MAIS IMPORTANTE DA
ANÁLISE DE UM PROJETO, E TAMBÉM
A MAIS DIFÍCIL, É A ESTIMATIVA DE
SEU FLUXO DE CAIXA
MUITAS VARIÁVEIS E PESSOAS ESTÃO
ENVOLVIDAS E AS PREVISÕES DE
CENÁRIOS PARA AS RECEITAS E
CUSTOS SÃO BASTANTE COMPLEXAS
FLUXO DE CAIXA
Deve-se projetar o Fluxo de Caixa
partir de premissas que
estabeleçam, por exemplo:
- evolução da participação da
empresa no mercado
- preços médios de venda
- custos dos produtos vendidos
- custos operacionais
- outros itens representativos
FLUXO DE CAIXA
A construção das premissas
constitui o ponto de partida a
elaboração de um fluxo de caixa
FLUXO DE CAIXA LIVRE DA EMPRESA
Ano 0 1 2 3 4 ... n Receita Bruta
(-) Tributos
(=) Receita Operacional Líquida (-) Custos Fixos
(-) Custos Variáveis (=) Lucro Bruto
(-) Despesas Diversas (-) Depreciação
(=) Lucro antes do IR: LAIR (+/-) IR / CSSL
(=) Lucro Líquido (+) Depreciação (+) Valor Residual (-) Investimentos
(+-) Variação do Capital de Giro (=) Fluxo de Caixa
FLUXO DE CAIXA DO ACIONISTA
Ano 0 1 2 3 4 ... n Receita Bruta
(-) Tributos Incidentes sobra a Receita Bruta (=) Receita Operacional Líquida
(-) Custos Fixos (-) Custos Variáveis (=) Lucro Bruto (-) Despesas (-) Depreciação
(=) Lucro antes dos Juros e do IR: LAJIR (-) Despesas Financeiras
(=) Lucro antes do IR: LAIR (-/+) IR / CSSL (=) Lucro Líquido (+) Depreciação (+) Valor Residual (-) Investimentos (+) Financiamentos (-) Amortizações do Principal (-/+) Variação do Capital de Giro
• Ao adquirir ATIVOS, o investidor tem a
expectativa de receber dividendos e uma
valorização de seu preço de mercado
AVALIAÇÃO DE ATIVOS: Conceitos Básicos
• O valor de um ATIVO é definido pelo valor
presente do fluxo de resultados futuros
esperados, descontados a uma taxa de retorno
exigida pelo investidor (k): FLUXO DE CAIXA
DESCONTADO (princípio matemático do VPL)
0 1 2 3 n F1 F2 F3 Fn (1+k)1 (1+k)2 (1+k)3 (1+k)n
F
0F
1F
2F
3F
n VPL= - F0 + + + + ... +Avaliação de Ativos: Exemplo Ilustrativo
Imagine que você seja um investidor do mercado financeiro e pretende investir nas ações da Columbia S.A., cuja cotação atual na bolsa é de R$ 25,57 por ação, mas com histórico de grande volatilidade.
Os relatórios da empresa estimam uma distribuição de dividendos, para os próximos cinco anos, em torno de R$ 2,80 por ação, e uma valorização de 15% daqui a cinco anos.
Estime a taxa de retorno que você exigiria para investir nas ações da Columbia S.A. e, a partir dessa taxa, determine a atratividade do investimento.
Ano 0 1 2 3 4 5 Investimento -25,57
Fluxo de Dividendos 2,80 2,80 2,80 2,80 2,80
Venda da Ação 29,41
Fluxo de Caixa Previsto -25,57 2,80 2,80 2,80 2,80 32,21
Para k = 16% a.a. ⇒⇒⇒⇒VPL = - 2,40 ⇒⇒⇒⇒VPL < 0
Para k = 12% a.a. ⇒⇒⇒⇒VPL = 1,21 ⇒⇒⇒⇒VPL > 0
Rendimento atual do capital do investidor: 8% a.a. Taxa de retorno exigida pelo investidor
Avaliação de Ativos: Exemplo Ilustrativo
Imagine que você seja um investidor do mercado imobiliário e pretende comprar um apartamento em Copacabana, no Rio de Janeiro, no valor de R$ 300.000,00. Uma pesquisa de mercado revelou que o aluguel médio para a região do apartamento em questão é de R$1.400,00 (R$16.800,00 anuais) e as expectativas de valorização do valor do imóvel para o futuro são de
aproximadamente 5% ao ano.
Estime a taxa de retorno que você exigiria para comprar o apartamento em questão, para fins de investimento, e determine a atratividade deste projeto.
Ano 0 1 2 3 4 5 Investimento - 300,0
Fluxo de Aluguéis 16,8 16,8 16,8 16,8 16,8 Venda do Imóvel 380,0 Fluxo de Caixa Previsto - 300,0 16,8 16,8 16,8 16,8 396,8
Para k = 12% a.a. ⇒⇒⇒⇒ VPL = - 23.818 ⇒⇒⇒⇒VPL < 0
Para k = 15% a.a. ⇒⇒⇒⇒ VPL = - 54.757 ⇒⇒⇒⇒VPL < 0
Rendimento atual do capital do investidor: 8% a.a. Taxa de retorno exigida pelo investidor
para aplicar na Columbia: k = 8% + ∆∆∆∆%
INDICADOR ECONÔMICO
RELEVANTE EM FINANÇAS:
Valor Presente Líquido
VPL
O VPL é o valor no presente (t = 0) que
equivale a um fluxo de caixa de um
projeto, calculado a uma determinada
taxa de juros de desconto (k)
VALOR PRESENTE LÍQUIDO
(
Net Presente Value – NPV)
VPL > 0 PROJETO VIÁVEL
0 1 2 3 n
VPL= - F
0+ F
1/(1+k)
1+ F
2/(1+k)
2+ F
3/(1+k)
3+...+ F
n/(1+k)
nF
0F
1F
2F
3F
nExemplo de Fluxo de Caixa
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Receitas Operacionais 350.000 367.500 385.875 405.169 425.427 446.699 (-) Impostos e Taxas -17.500 -18.375 -19.294 -20.258 -21.271 -22.335 (-) Custos -122.500 -128.625 -135.056 -141.809 -148.900 -156.344 (-) Depreciação -70.000 -70.000 -70.000 -70.000 -70.000 0 (=) LAJIR 140.000 150.500 161.525 173.101 185.256 268.019 (-) Juros -45.000 -45.000 -45.000 -33.750 -22.500 -11.250 (=) LAIR 95.000 105.500 116.525 139.351 162.756 256.769 (+/-) Imposto de Renda -28.500 -31.650 -34.958 -41.805 -48.827 -77.031 (=) Lucro Líquido 66.500 73.850 81.568 97.546 113.929 179.738 (+) Depreciação 70.000 70.000 70.000 70.000 70.000 0 (+) Valor Residual 70.000 (-) Amortização 0 0 -75.000 -75.000 -75.000 -75.000 (+) Empréstimo 300.000 (-) Investimentos -500.000 (=) Fluxo de Caixa -200.000 136.500 143.850 76.568 92.546 108.929 174.738 VPL (20% a.a.) 204.882 TIR (% a.a.) 58,21% VPL = - 200.000 + 136.500/(1,20)1+ 143.850/(1,20)2+ 76.568/(1,20)3 + + 92.546/(1,20)4+ 108.929/(1,20)5+ 174.738/(1,20)6 = 204.882 k = 20% a.a.
VALOR PRESENTE LÍQUIDO
Ano Fluxo de Caixa Líquido
0 -4.500 1 2.000 2 2.500 3 3.000
TMA = 15% a.a.
VPL = - 4.500 + + + = 1.102
2.000 2.500 3.000
(1,15)
1(1,15)
2(1,15)
3 3.000 2.500 1.102 2.000 0 1 2 3 0 1 2 3 4.500⇔
⇔
⇔
⇔
Custo do Capital Próprio
Estimativa da
Taxa Mínima de Atratividade
TMA
Taxa Requerida de Retorno (%) Risco 0
Risco - Retorno
NO MOMENTO DA ANÁLISE DE UM
PROJETO DE INVESTIMENTO, ESPERA-SE
QUE O FLUXO DE BENEFÍCIOS FUTUROS,
MENSURADOS EM VALORES MONETÁRIOS
DE HOJE, SEJA SUFICIENTE PARA COBRIR
A MELHOR OPÇÃO JÁ EXISTENTE PARA O
CAPITAL, LEVANDO-SE EM CONTA OS
RISCOS ASSOCIADOS
A determinação da TMA “ideal”
gera controvérsias e dúvidas e
muitas vezes são utilizadas taxas
de desconto arbitradas ou
consensuais
A TMA apresenta um alto grau de
SUBJETIVIDADE
TMA (k)
=
Taxa de Retorno Básica
+
Recompensa pelo Risco
Uma taxa de retorno exigida pode
ser considerada como uma TMA
Custo do Capital Próprio
(Estimativa da TMA)
CAPM
CAPITAL ASSET PRICING MODEL
Modelo de Precificação
de Ativos Financeiros
CAPM
R = R
f
+ (R
m
- R
f
) . β
β
β
β
R = taxa de retorno exigida*
R
f= taxa de retorno livre de risco
R
m-R
f= prêmio de risco de mercado**
β
β
β
β = risco sistemático / mercado
* R = TMA do capital próprio (k0ou ke)** O prêmio de risco de mercado é a taxa de retorno acima da taxa livre de risco que um investidor poderia obter em uma carteira de ativos bem diversificada
O BETA representa o risco
sistemático ou de mercado e
representa a medida de
sensibilidade de oscilação da
rentabilidade do ativo em
relação ao mercado.
O BETA mede a volatilidade de
um ativo em relação a um ativo
médio, que possui, por
BETA
β
β
β
β = 1 ⇒
⇒
⇒
⇒
ação X tende a variar na mesma
proporção do mercado
β
β
β
β < 1 ⇒
⇒
⇒
⇒
ação X tende a variar
percentualmente menos
que o mercado
β
β
β
β > 1 ⇒
⇒
⇒
⇒
ação X tende a variar
percentualmente mais
que o mercado
Mês
Ibovespa
Ação B
Abril
1,50%
1,62%
Maio
1,21%
1,47%
Junho
1,70%
2,05%
Julho
0,80%
0,84%
Agosto
-0,55%
-0,67%
Setembro
0,95%
1,00%
Outubro
1,20%
1,16%
Cálculo do BETA da Ação B
(para uma janela de 7 meses) RENTABILIDADE M ENSAL
E1
E1
Determinação do Coeficiente BETA
y = 1,167x - 0,0007 R2 = 0,9842 -1,00% -0,50% 0,00% 0,50% 1,00% 1,50% 2,00% 2,50% -1,00% -0,50% 0,00% 0,50% 1,00% 1,50% 2,00%
IBOVESPA
A
çã
o
B
BETA = 1,167 A ç ã o E 1M ês
Ibovesp a
Ação C
Abril
1,15%
2,03%
M aio
2,34%
5,60%
Jun ho
0,87%
0,11%
Julho
0,55%
0,06%
Ag osto
1,89%
6,20%
S etem b ro
3,11%
5,57%
O u tub ro
1,45%
1,66%
Cálculo d o BET A da Ação C
(para um a janela de 7 m eses) R ENT ABILIDADE M ENSAL
E2
E2
Determinação do Coeficiente BETA
y = 2,6343x - 0,0124 R2 = 0,7637 0,00% 1,00% 2,00% 3,00% 4,00% 5,00% 6,00% 7,00% 8,00% 0,00% 0,50% 1,00% 1,50% 2,00% 2,50% 3,00% 3,50%
IBOVESPA
A
çã
o
C
BETA = 2,6343 E 2BETA
Rentabilidade
Esperada
da Ação Y
Rentabilidade
do Mercado
β
β
β
β
=2
20%
10%
Quanto maior for o BETA, mais elevado se apresenta o risco da ação e, ao mesmo tempo, maior seu valor esperado:
BETA
Rentabilidade
Esperada
da Ação W
Rentabilidade
do Mercado
β ββ β=0.55%
10%
Quanto menor for o BETA, menos elevado se apresenta o risco da ação e, ao mesmo tempo, menor seu valor esperado:
INVESTIMENTO DEFENSIVO Taxa Requerida de Retorno (%) Risco
β
β
β
β
0Risco - Retorno
Aplicação do CAPM: Exemplo Ilustrativo
Um projeto tem o seguinte fluxo de caixa previsto, em
US$.10
3, para uma estrutura de 100% de capital próprio.
O beta estimado é de 1,5, a rentabilidade do mercado é de
16% e a taxa sem risco é de 7%. Calcule o VPL do projeto:
F
0F
1F
2F
3-500 +240 +360 +450
Solução
CAPM: k
0= R
F+ ββββ (R
M- R
F) = 7% + 1,5 (16% - 7%)
k
0= 20,5% (TMA)
VPL = - 500 + 240 / (1,205) + 360 / (1,205)
2+ 450 / (1,205)
3VPL = 204,29
sem alavancagem financeira
CAPITAL PRÓPRIO = 100%
ESTRUTURAS DE CAPITAL
com alavancagem financeira
CAPITAL PRÓPRIO = X%
CAPITAL DE TERCEIROS = Y%
CAPITAL TOTAL = X% + Y% = 100%
ACIONISTA: 100% CAP. PRÓPRIO
ACIONISTA: X% CAP. PRÓPRIO
Y% CAP. TERCEIROS
CÁLCULO DO VPL
Tipo de Fluxo de Caixa do Projeto Taxa de Desconto
k
0
k
e
K
e
> K
0
TMA
e
> TMA
0
Fluxo de Caixa SEM Dívida: 100% capital próprio
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receitas Operacionais 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 (-) Impostos e Taxas -100.000 -100.000 -100.000 -100.000 -100.000 (-) Custos Variáveis -300.000 -300.000 -300.000 -300.000 -300.000 (-) Custos Fixos -200.000 -200.000 -200.000 -200.000 -200.000 (-) Despesas Comerciais -100.000 -100.000 -100.000 -100.000 -100.000 (-) Depreciação -87.500 -87.500 -87.500 -87.500 0 (=) LAJIR 212.500 212.500 212.500 212.500 300.000 (-) Despesas Financeiras 0 0 0 0 0 (=) LAIR 212.500 212.500 212.500 212.500 300.000 (+/-) Imposto de Renda -63.750 -63.750 -63.750 -63.750 -90.000 (=) Lucro Líquido 148.750 148.750 148.750 148.750 210.000 (+) Depreciação 87.500 87.500 87.500 87.500 0 (-) Valor Residual 52.500 (-) Investimentos -500.000 (+) Empréstimo 0 (-) Amortizações 0 0 0 0 0 (-/+) Capital de Giro -60.000 60.000 (=) Fluxo de Caixa -560.000 236.250 236.250 236.250 236.250 322.500 TMA 12% VPL 340.569 TIR (% a.a.) 33,43%
Payback Desc. (anos) 3,0
Fluxo de Caixa COM Dívida: 60% capital de terceiros
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receitas Operacionais 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 (-) Impostos e Taxas -100.000 -100.000 -100.000 -100.000 -100.000 (-) Custos Variáveis -300.000 -300.000 -300.000 -300.000 -300.000 (-) Custos Fixos -200.000 -200.000 -200.000 -200.000 -200.000 (-) Despesas Comerciais -100.000 -100.000 -100.000 -100.000 -100.000 (-) Depreciação -87.500 -87.500 -87.500 -87.500 0 (=) LAJIR 212.500 212.500 212.500 212.500 300.000 (-) Despesas Financeiras -24.000 -24.000 -24.000 -16.000 -8.000 (=) LAIR 188.500 188.500 188.500 196.500 292.000 (+/-) Imposto de Renda -56.550 -56.550 -56.550 -58.950 -87.600 (=) Lucro Líquido 131.950 131.950 131.950 137.550 204.400 (+) Depreciação 87.500 87.500 87.500 87.500 0 (-) Valor Residual 52.500 (-) Investimentos -500.000 (+) Empréstimo 300.000 (-) Amortizações 0 0 -100.000 -100.000 -100.000 (-/+) Capital de Giro -60.000 60.000 (=) Fluxo de Caixa -260.000 219.450 219.450 119.450 125.050 216.900 TMA 15% VPL 354.638 TIR (% a.a.) 69,86%
Payback Desc. (anos) 1,4
= ke
ESTIMATIVAS DOS CUSTOS DO
CAPITAL PRÓPRIO (TMA),
SEM E COM ALAVANCAGEM
CAPM
R = R
f
+ (R
m
- R
f
) . β
β
β
β
AS DESPESAS FINANCEIRAS DOS
FINANCIAMENTOS EMPRESARIAIS
PODEM SER DEDUZIDOS DA BASE
TRIBUTÁVEL, PARA O CÁLCULO DO
IMPOSTO DE RENDA
k
d= k’
d. (1 – IR)
AS TAXAS DE JUROS DAS DÍVIDAS
EMPRESARIAIS PODEM SER
DETERMINADAS POR PESQUISA DE
MERCADO OU DADOS INTERNOS DAS
EMPRESAS
Despesas Financeiras e IR: Exemplo Ilustrativo
Suponha um empréstimo de R$100 mil, com vencimento em um ano, com uma taxa de juros bruta de 10% a.a. Determine a taxa de juros que representa o custo da dívida em questão, considerando-se uma alíquota de 30% para o IR
Solução
Custo bruto da Dívida: k’d= 10% a.a.
Como a amortização do principal da dívida não tem influência no lucro tributável, apenas os juros são dedutíveis para o IR, conforme segue:
kd= k’d. (1 – IR) kd= 10% . (1 – 0,30)
kd= 7% a.a.
O valor dos juros a serem pagos ao banco será de R$10 mil, em função da taxa de juros de 10% a.a., mas a empresa deixará de pagar 30%
desse valor ao IR, graças ao benefício fiscal concedido pela legislação em vigor. Assim sendo, o custo do capital de terceiros
Tipos de Beta:
BETA DESALAVANCADO β
β
β
β
U
(sem endividamento)
(sem endividamento)
(sem endividamento)
(sem endividamento)
BETA ALAVANCADO β
β
β
β
L
(com endividamento)
(com endividamento)
(com endividamento)
(com endividamento)
β βββU= desalavancado (unleverage) ββββL= alavancado (leverage)
BETA ALAVANCADO
Como o custo de capital de uma empresa com dívidas
precisa ser superior ao custo de capital de uma
empresa sem dívidas, a Fórmula de Hamada calcula o
BETA alavancado, para ser utilizado no modelo CAPM
β
β
β
β
L
= β
β
β
β
U
. [ 1 + (1 - IR) . D/E ]
E = proporção do capital próprio D = proporção do capital de terceiros
ESTIMATIVAS DOS CUSTOS DO CAPITAL
PRÓPRIO (TMA), SEM E COM
ALAVANCAGEM
CAPM
sem alavancagem financeira
k
0
= R
f
+ (R
m
- R
f
) . β
β
β
β
U
com alavancagem financeira
k
e
= R
f
+ (R
m
- R
f
) . β
β
β
β
L
Aplicação do CAPM: Exemplo Ilustrativo
O Grupo Imperial, que tradicionalmente utiliza capital de terceiros,
apresentou um beta de 1,82, para os últimos 36 meses de
análise do comportamento de suas ações no mercado de
capitais (estrutura de capital do Grupo Imperial: 60% capital
próprio). Sabendo-se que o Grupo Imperial espera uma
rentabilidade da carteira de mercado de 18% ao ano e sua taxa
livre de risco está estimada em 8% ao ano, determine a taxa de
retorno que seus acionistas devem exigir num novo projeto que
consumirá 100% de capital próprio:
Solução k = RF+ ββββ (RM- RF)
Com alavancagem: ke= 8% + 1,82 (18% - 8%) = 26,2% Desalavancando o Beta: ββββU= ββββL/ [ 1 + (1 - IR) . D/E ]
β ββ
βU= 1,82 / [1 + (1 - 0,30) . 40/60] = 1,24
Sem alavancagem: k0= 8% + 1,24 (18% - 8%) = 20,4% k0= TMA Cap Próprio= 20,4% ao ano (sem dívidas)
OUTRA FORMA DE ESTIMATIVA DO CUSTO DO
CAPITAL PRÓPRIO
(Proposição II de Modigliani e Miller)
O risco do capital próprio cresce com o aumento do endividamento:
k
e= k
0+ D/E . (1 – IR) . (k
0– k
d)
onde: ke= retorno esperado do capital próprio quando a empresa tem dívidas;
k0 = retorno esperado do capital próprio de uma empresa sem dívidas;
kd = taxa de juros do endividamento;
D/E = relação capital de terceiros / capital próprio; IR = alíquota do Imposto de Renda.
k
0= TMA
CAP PROP= CAPM
SEM DÍVIDASk
e= TMA
CAP PROP= CAPM
COM DÍVIDASObs: aplicação no fluxo de caixa do acionista
Custo de Capital: Exemplo Ilustrativo
A Universal Mining Co sempre financiou a maioria de seus projetos com capital próprio. O Beta desalavancado das ações da Universal gira em torno de 1,4, a sua taxa livre de risco é de 8% e o retorno esperado do mercado de 15%. A Universal deseja buscar capital de terceiros para um novo projeto, numa proporção financiada da dívida de 40%. O custo esperado da dívida é de 12%, antes do Imposto de Renda, cuja alíquota é de 34%. Determine os custos de capital da Universal, ou seja, os custos de capital próprio, com e sem alavancagem.
Solução
k
0= R
f+ (R
m- R
f) . ββββ
U(CAPM sem dívida)
k
0= 8% + 1,4 . (15%-8%) ∴
∴
∴
∴ k
0= 17,8%
k
e= k
0+ D/E . (1 – IR) . (k
0– k
d)
RESUMO
ESTRUTURA DE ESTIMATIVA DA TMA
CAPITAL DO CAPITAL PRÓPRIO
SEM DÍVIDA
k
0= R
f+ (R
m- R
f) . ββββ
UCOM DÍVIDA β
β
β
β
L= ββββ
U×
×
×
× [ 1 + (1 - IR) ×
×
×
× D/E ]
k
e= R
f+ (R
m- R
f) . ββββ
L ouk
e= k
0+ D/E . (1 – IR) . (k
0– k
d)
Estimativa da TMA do Capital Próprio: Exemplo Ilustrativo Faça um quadro para a análise da evolução do risco medido pelo coeficiente BETA e das taxas de retornos exigidas para o capital próprio, em função da mudança da estrutura de capital da empresa Líder S.A..
Considere que a Líder S.A. apresenta um BETA histórico
desalavancado de 1,10, alíquota de IR é igual a 30%, taxa livre de risco de 8% a.a. e taxa esperada da carteira de mercado de 16% a.a.
Custo do Coeficiente
Capital de
Fórmula de
Modigliani
Terceiros
Hamada
e Miller
100%
0%
-
1,10
16,80%
16,80%
80%
20%
10,0%
1,29
18,34%
17,99%
60%
40%
10,8%
1,61
20,91%
19,60%
40%
60%
12,5%
2,26
26,04%
21,32%
20%
80%
13,4%
4,18
41,44%
26,32%
0%
100%
-
-
-
-Estrutura de Capital
TMA Capital Próprio (k
s)
ALAVANCAGEM FINANCEIRA:
Benefícios e Riscos
O USO DA ALAVANCAGEM FINANCEIRA
NORMALMENTE AUMENTA OS RETORNOS
ESPERADOS DOS ACIONISTAS, MAS, AO
MESMO TEMPO, AUMENTA SEU RISCO
Fluxo de Caixa SEM Dívida: 100% capital próprio
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receitas Operacionais 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 (-) Impostos e Taxas -100.000 -100.000 -100.000 -100.000 -100.000 (-) Custos Variáveis -300.000 -300.000 -300.000 -300.000 -300.000 (-) Custos Fixos -200.000 -200.000 -200.000 -200.000 -200.000 (-) Despesas Comerciais -100.000 -100.000 -100.000 -100.000 -100.000 (-) Depreciação -87.500 -87.500 -87.500 -87.500 0 (=) LAJIR 212.500 212.500 212.500 212.500 300.000 (-) Despesas Financeiras 0 0 0 0 0 (=) LAIR 212.500 212.500 212.500 212.500 300.000 (+/-) Imposto de Renda -63.750 -63.750 -63.750 -63.750 -90.000 (=) Lucro Líquido 148.750 148.750 148.750 148.750 210.000 (+) Depreciação 87.500 87.500 87.500 87.500 0 (-) Valor Residual 52.500 (-) Investimentos -500.000 (+) Empréstimo 0 (-) Amortizações 0 0 0 0 0 (-/+) Capital de Giro -60.000 60.000 (=) Fluxo de Caixa -560.000 236.250 236.250 236.250 236.250 322.500 TMA 12% VPL 340.569 TIR (% a.a.) 33,43%
Payback Desc. (anos) 3,0
= k0
Fluxo de Caixa COM Dívida: 60% capital de terceiros
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receitas Operacionais 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 (-) Impostos e Taxas -100.000 -100.000 -100.000 -100.000 -100.000 (-) Custos Variáveis -300.000 -300.000 -300.000 -300.000 -300.000 (-) Custos Fixos -200.000 -200.000 -200.000 -200.000 -200.000 (-) Despesas Comerciais -100.000 -100.000 -100.000 -100.000 -100.000 (-) Depreciação -87.500 -87.500 -87.500 -87.500 0 (=) LAJIR 212.500 212.500 212.500 212.500 300.000 (-) Despesas Financeiras -24.000 -24.000 -24.000 -16.000 -8.000 (=) LAIR 188.500 188.500 188.500 196.500 292.000 (+/-) Imposto de Renda -56.550 -56.550 -56.550 -58.950 -87.600 (=) Lucro Líquido 131.950 131.950 131.950 137.550 204.400 (+) Depreciação 87.500 87.500 87.500 87.500 0 (-) Valor Residual 52.500 (-) Investimentos -500.000 (+) Empréstimo 300.000 (-) Amortizações 0 0 -100.000 -100.000 -100.000 (-/+) Capital de Giro -60.000 60.000 (=) Fluxo de Caixa -260.000 219.450 219.450 119.450 125.050 216.900 TMA 15% VPL 354.638 TIR (% a.a.) 69,86%
Payback Desc. (anos) 1,4
Análise de Projeto: Exemplo Ilustrativo
ANÁLISE COMPARATIVA
SEM DÍVIDA
COM DÍVIDA
TMA (% a.a.)
12%
15%
VPL (R$)
340.569
354.638
TIR (% a.a.)
33,43%
69,86%
Payback Descontados (anos)
3,0
1,4
IL
1,6
2,4
k (% a.a.)
O USO DO VPL E A
O USO DO VPL E A
O USO DO VPL E A
O USO DO VPL E A
AN
AN
AN
ANÁ
Á
Á
ÁLISE DE
LISE DE
LISE DE
LISE DE
SENSIBILIDADE
SENSIBILIDADE
SENSIBILIDADE
SENSIBILIDADE
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
testar a variação de um
componente do fluxo de caixa,
mantendo-se os demais constantes
PREÇO DE VENDA
QUANTIDADE
CUSTO FIXO
INVESTIMENTO
ETC
Quando a variação de um componente
alterar significativamente a indicação de
viabilidade do projeto, pode-se dizer que
existe sensibilidade àquele componente
Análise de Sensibiliddae: Exemplo Ilustrativo
kD PU Q CV CF Desp VR
8% 20 40.000 6 210.000 110.000 75.000
Estudo de viabilidade de um projeto de investimento de $500.000, com uma linha de financiamento disponível de 60% do
investimento, carência de 2 anos, com pagamento de juros, e SAC em 3 anos, a uma taxa de juros de 8% ao ano. Os dados para a elaboração do fluxo de caixa encontram-se na tabela abaixo. A TMA do capital próprio alavancado foi definida em 15% ao ano.
Ano
SD
A
J
0
-300.000
0
0
1
-300.000
0
-24.000
2
-300.000
0
-24.000
3
-200.000 -100.000 -24.000
4
-100.000 -100.000 -16.000
5
0
-100.000
-8.000
Análise de Sensibilidade: Exemplo Ilustrativo
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receitas Operacionais 800.000 800.000 800.000 800.000 800.000 (-) Impostos e Taxas -80.000 -80.000 -80.000 -80.000 -80.000 (-) Custos Variáveis -240.000 -240.000 -240.000 -240.000 -240.000 (-) Custos Fixos -210.000 -210.000 -210.000 -210.000 -210.000 (-) Despesas Comerciais -110.000 -110.000 -110.000 -110.000 -110.000 (-) Depreciação -87.500 -87.500 -87.500 -87.500 0 (=) LAJIR 72.500 72.500 72.500 72.500 160.000 (-) Despesas Financeiras -24.000 -24.000 -24.000 -16.000 -8.000 (=) LAIR 48.500 48.500 48.500 56.500 152.000 (+/-) Imposto de Renda -14.550 -14.550 -14.550 -16.950 -45.600 (=) Lucro Líquido 33.950 33.950 33.950 39.550 106.400 (+) Depreciação 87.500 87.500 87.500 87.500 0 (-) Valor Residual 52.500 (-) Investimentos -500.000 (+) Empréstimo 300.000 (-) Amortizações 0 0 -100.000 -100.000 -100.000 (=) Fluxo de Caixa -200.000 121.450 121.450 21.450 27.050 58.900 TMA 15% VPL 56.296 Análise de Sensibilidade -60 -40 -20 0 20 40 60 80 100 5% 10% 15% 20% 25% V P L (1 5% a .a .) kD* = 17,5% MARGEM DE SEGURANÇA kD= 8%
VALOR ECONÔMICO AGREGADO
Economic Value Added
-
EVA
EVAis registered trademark of Stern Stewart & Co.
Outros nomes:
LUCRO ECONÔMICO
LUCRO RESIDUAL
RIQUEZA
Economic Value Added
- EVA
O EVA é a recompensa dos
investimentos realizados em
projetos que apresentam retorno
O EVA
PODE SER UTILIZADO PARA SE
AVALIAR NO PRESENTE O DESEMPENHO
FINANCEIRO PASSADO, EVIDENCIANDO SE
HOUVE OU NÃO AGREGAÇÃO DE VALOR AO
NEGÓCIO, NO PERÍODO ANALISADO
Economic Value Added
-
EVA
O EVA
TAMBÉM PODE ORIENTAR TODAS
AS DECISÕES DE INVESTIMENTO QUE
AFETARÃO O FUTURO
O EVA
É UMA MEDIDA DE LUCRATIVIDADE
O conceito do EVA foi idealizado por Modigliani
e Miller e introduzido nas finanças corporativas
no início da década de 80
O EVA promoveu uma desconstrução parcial
de demonstrativos contábeis, para
reconstruí-los sob a ótica da análise
econômica de investimentos
Para o cálculo do EVA são necessários ajustes
contábeis, de forma que os dados contábeis
Análise de resultados passados
Política de remuneração variável
Elaboração de orçamentos
Avaliação de projetos de investimentos
Economic Value Added - EVA
APLICAÇÕES MAIS FREQÜENTES:
A partir da década de 90, grandes empresas
começaram a utilizar o EVA, tais como:
COCA-COLA
AT&T
AMBEV
ANDRADE GUTIERREZ
AÇOS VILLARES
ALCOA
AVEIAS QUAKER
Cálculo do EVA
Visão Operacional
(++++) Lucro Operacional Líquido após Impostos
(Net Operating Profit After Taxes - NOPAT)
(−−−−) Custo Total do Capital Empregado
(====) Valor Econômico Agregado (EVA)
NOPAT
Custo do
Capital
EVA
EVA
EVA
EVA
BALANÇO PATRIMONIAL
PASSIVO CIRCULANTE (PC)
Fornecedores
Salários e encargos sociais
Empréstimos e financiamentos
PASSIVO EXIGÍVEL
LONGO PRAZO (ELP)
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL)
Capital
Reservas
Lucros acumulados
ATIVO CIRCULANTE (AC)
Disponibilidades
Valores a receber
Restituições
Estoques
ATIVO REALIZÁVEL
A LONGO PRAZO (RLP)
ATIVO PERMANENTE (AP)
Investimento
Imobilizado
Diferido
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO - DRE
resultado das operações durante um período de tempo
NOPAT
Net Operating Profit After Taxes
Lucro Operacional Líquido após os Impostos
NOPAT exclui despesas financeiras, ou seja, os
juros dos financiamentos, bem como as receitas
e as despesas não operacionais*
* O EVA inclui todos os dados contidos nas demonstrações financeiras, mas ajustados segundo os critérios das finanças, principalmente no que diz respeito
à alteração do regime de competência
NOPAT é o lucro total gerado por uma operação
NOPAT é igual às receitas menos as despesas
operacionais menos os impostos
CAPITAL
capital de giro (ativo circulante menos
passivo circulante) + imobilizado
líquido (preço de custo dos ativos
menos depreciação acumulada) +
outros ativos operacionais
CUSTO DO CAPITAL
CAPITAL × CMPC
Custo do Capital da Empresa
CUSTO MÉDIO PONDERADO DO CAPITAL
CMPC
WEIGHTED AVERAGE COST OF CAPITAL
WACC
CUSTO MÉDIO PONDERADO DO CAPITAL
CMPC
O CMPC é a taxa de juros que reflete
o custo médio ponderado dos
capitais que financiam as atividades
da empresa, ou seja, os capitais
próprio e de terceiros
40% CAPITAL PRÓPRIO 60% CAPITAL TERCEIROS BANCO i % a.a. TMA % a.a. ACIONISTA 14% a.a. 21% a.a. (1 – IR) 9,8% a.a.Custo Médio Ponderado do Capital – CMPC
CUSTO DO CAPITAL PRÓPRIO: 0,40 × 21% a.a. = 8,4% a.a. CUSTO DO CAPITAL DE TERCEIROS: 0,60 × 9,8% = 5,9% a.a.
O CMPC considera o custo do capital de
terceiros e do capital próprio, segundo a
composição do capital do projeto:
CMPC = (1 - IR)
xk
d
xD + k
e
xE
onde:
k
e= custo do capital próprio, em %;
E = proporção do capital próprio;
k
d= custo do capital de terceiros, em %;
D = proporção do capital de terceiros;
IR = alíquota do Imposto de Renda.
CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL
Cálculo do Custo do Capital: Exemplo Ilustrativo
Grupo Atlântico - Ano 2001
Capital Próprio ke= 8% + 1,5(20%-8%) 26% a.a. Dívida após IR kd(1 - IR) = 15%(1- 0,30) 10,5% a.a. Cap. Próprio / Capital 30% Dívida / Capital 70%
Custo do Cap. Próprio Ponderado 7,8% a.a. + Custo da Dívida Ponderado 7,4% a.a. CMPC = 15,2% a.a.
×
×
×
×
×
×
×
×
=
=
=
=
=
=
=
=
Cálculo do CMPC: Exemplo Ilustrativo
Balanço Patrimonial em 31/12/XX
Os capitais da empresa têm os seguintes custos:
k
e= 14 % a.a.
k
d= 10 % a.a. (bruto)
Alíquota do I.R. = 30 %
k
d= 10 % × (1 - 0,30) = 7 % a.a. (líquido)
CMPC = [(600/1.600) × 7%)] + [(1.000/1.600) × 14%] = 11,38%
37,5% 62,5%
CMPC = 11,38 % a.a.
Ativo Operacional Líquido
$1.600 Capital de Terceiros
$600
Capital Próprio
$1.000
TOTAL
$1.600 TOTAL
$1.600
ATIVO
PASSIVO
Aplicação do CMPC: Exemplo Ilustrativo
O projeto de mineração da Rocky Mountain Mining Co utilizará
endividamento de longo prazo e financiamento de capital ordinário. A Rocky Mountain identificou títulos semelhantes regularmente
negociados em mercados ativos. Qual é o CMPC do projeto proposto? - Taxa de juros livre de risco: 6%
- Beta alavancado do capital ordinário: 1,25 - Retorno esperado da carteira de mercado: 14,4% - Custo da dívida esperado (antes do IR): 10% - Proporção financiada da dívida: 60%
- Aliquota do IR: 34%
Solução
CAPM: R = R
f+ (R
m- R
f) . ββββ ∴
∴
∴ R = 6 + 1,25 . (14,4% - 6%) = 16,5%
∴
CMPC = (1- 0,34) . 0,60 . 10% + 0,40 . 16,5% = 10,56%
Cálculo do EVA
Visão Operacional
NOPAT = R$ 150.000
Capital Total = R$ 1.000.000
CMPC = 12%
Custo do Capital = R$ 120.000
EVA
= R$ 30.000
Estrutura de Capital Ótima: Exemplo Ilustrativo
Fluxo de Caixa no Ano 1 $50 Crescimento perpétuo 4,0% a.a. Taxa Livre de Risco 7,00% a.a. Retorno da Carteira de Mercado 14,50% a.a. Beta Desalavancado 0,900 Alíquota do IR 34%
D / (D+E) Beta Equity (kCusto do
E) Custo Líquido da Dívida (kD) WACC Valor da Empresa 0% 0,900 13,75% - 13,75% $513 10% 0,966 14,25% 4,17% 13,24% $541 20% 1,049 14,86% 4,76% 12,84% $565 30% 1,155 15,66% 4,91% 12,43% $593 40% 1,296 16,72% 5,53% 12,24% $607 50% 1,494 18,21% 7,08% 12,64% $579 60% 1,791 20,43% 7,70% 12,79% $569 70% 2,286 24,15% 7,75% 12,67% $577 80% 3,276 31,57% 9,83% 14,18% $491
Estrutura de Capital Ótima: Exemplo Ilustrativo
ALAVANCAGEM E CRIAÇÃO DE VALOR
$0 $100 $200 $300 $400 $500 $600 $700 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% Percentual de Endividamento VALOR DA EMPRESA 0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16% 18% WACC
Valor da Empresa WACC
ROE e Criação de Valor: Exemplo Ilustrativo
CIRCULANTE 700 CIRCULANTE 500
Contas a Pagar 200
Compensações de Despesas Diferidas 200
REALIZÁVEL DE LONGO PRAZO 200 Porção da Dívida de Longo Prazo 100
EXIGÍVEL DE LONGO PRAZO 1.750 PERMANENTE 2.100 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 750
ATIVO TOTAL 3.000 PASSIVO TOTAL 3.000 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO Receita 1.875 Custos dos Produtos Vendidos (1.200) Lucro Bruto 675
Despesas Operacionais (298)
Lucro Operacional 377
Despesas Financeiras (204)
Lucro Antes do IR - LAIR 173
Provisão de Imposto de Renda (61)
Lucro Líquido 113 DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS - DRE
ROE e Criação de Valor: Exemplo Ilustrativo
Custo do Capital Próprio: kE= 13,20% Custo Líquido da Dívida: kD= 6,5%
Alíquota do IR = 35%
Estrutura de Capital: D = 75% e E= 25%
WACC = 8,18%
ROE e Criação de Valor: Exemplo Ilustrativo Cálculo simples, sem ajustes contábeis
Return on Equity: ROE = LL / PL ROE = 113 / 750 = 0,1507 ⇒⇒⇒⇒ROE = 15,07%
CAPITAL INVESTIDO = CAPITAL FINANCEIRO TOTAL CAPITAL = ATIVOS – PASSIVOS NÃO FINANCEIROS
CAPITAL = $3.000 – $400 = $2.600
Criação de Valor: EVA = NOPAT – CAPITAL ×××× WACC NOPAT = LUCRO OPERACIONAL APÓS OS IMPOSTOS
NOPAT = $377 ×××× (1 – 0,35) = $245 EVA = $245 – $2.600 ×××× 0,0818 = $32
ROE e Criação de Valor: Exemplo Ilustrativo
Suponha uma redução nas despesas operacionais, sem investimentos, apenas por meio de medidas gerenciais e operacionais eficientes
Uma redução de 15% nas Despesas Operacionais, faz o ROE passar de 15,07% para 18,93%
Return on Equity: ROE = LL / PL ROE = $142 / $750 = 0,1893 ⇒⇒⇒⇒ROE = 18,93%
Receita 1.875
Custos dos Produtos Vendidos (1.200)
Lucro Bruto 675
Despesas Operacionais (254)
Lucro Operacional 421
Despesas Financeiras (204)
Lucro Antes do IR - LAIR 218
Provisão de Imposto de Renda (76)
Lucro Líquido 142 DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS - DRE
ROE e Criação de Valor: Exemplo Ilustrativo CAPITAL INVESTIDO = CAPITAL FINANCEIRO TOTAL
CAPITAL = ATIVOS – PASSIVOS NÃO FINANCEIROS CAPITAL = $3.000 – $400 = $2.600
Criação de Valor: EVA = NOPAT – CAPITAL ×××× WACC NOPAT = LUCRO OPERACIONAL APÓS OS IMPOSTOS
NOPAT = $421 ×××× (1 – 0,35) = $274 EVA = $274 – $2.600 ×××× 0,0818 = $61 (92% maior) Uma redução de 15% nas Despesas Operacionais,
ROE e Criação de Valor: Exemplo Ilustrativo
Suponha uma redução de 7,5% nos investimentos de capital próprio, apenas por meio de medidas eficientes, com redução de estoques e melhorias no departamento de cobrança da empresa
Estrutura de Capital: D = 76,43% e E= 23,57% ⇒⇒⇒⇒WACC = 8,08%
CAPITAL INVESTIDO = CAPITAL FINANCEIRO TOTAL CAPITAL = ATIVOS – PASSIVOS NÃO FINANCEIROS
CAPITAL = $2.944 – $400 = $2.544
Return on Equity: ROE = 113 / 694 ROE = $113 / $694 = 0,1628 ⇒⇒⇒⇒ROE = 16,28%
Uma redução de 7,5% nos investimentos, faz o ROE passar de 15,07% para 16,28%
CIRCULANTE 644 CIRCULANTE 500
Contas a Pagar 200 Compensações de Despesas Diferidas 200
REALIZÁVEL DE LONGO PRAZO 200 Porção da Dívida de Longo Prazo 100
EXIGÍVEL DE LONGO PRAZO 1.750
PERMANENTE 2.100
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 694
ATIVO TOTAL 2.944 PASSIVO TOTAL 2.944
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
ROE e Criação de Valor: Exemplo Ilustrativo Criação de Valor: EVA = NOPAT – CAPITAL ×××× WACC NOPAT = LUCRO OPERACIONAL APÓS OS IMPOSTOS
NOPAT = $377 ×××× (1 – 0,35) = $245 EVA = $245 – $2.544 ×××× 0,0808 = $39 (23% maior)
Uma redução de 7,5% nos Investimentos, CRIA VALOR, pois o EVA passa de $32 para $39
EVA na Decisões Operacionais : Exemplo Ilustrativo Um investimento pode DIMINUIR o ROE,
mas AUMENTAR o EVA
Negócios Novo Resultados Após Existentes Investimento Novo Investimento
NOPAT $ 230 $ 170 $ 400 Capital $1,000 $ 850 $1,850 ROE 23 % 20 % 22 % Custo de Capital % 15 % 15 % 15 % Custo de Capital $ 150 $ 128 $ 278 EVA $ 80 $ 43 $ 123
VALOR DE MERCADO AGREGADO
VALOR
DE
MERCADO
Capital
Próprio e de
Terceiros
MVA
MVA
MVA
MVA
Market Value Added
-
MVA
O MVA corresponde à diferença entre o
valor de mercado de uma empresa* e o
valor de seu capital total investido
Market Value Added
-
MVA
O MVA equivale ao valor presente
de todos os EVA futuros estimados
MVA =
EVA
t
(1 + r)
t
n t=1Os investidores têm expectativas
em relação ao desempenho
futuro da empresa
Avaliação pelo Fluxo de Caixa Livre Ano 0 1 2 3 4 5 NOPAT 400 400 400 400 400 (+) Depreciação 200 200 200 200 200 (-) Investimento -1000 (=)Fluxo de Caixa -1000 600 600 600 600 600 VPL (10% a.a.) 1.274 Ano 0 1 2 3 4 5 NOPAT 400 400 400 400 400 Capital Total* 1.000 800 600 400 200
Custo Capital (10% a.a.) 100 80 60 40 20
EVA 300 320 340 360 380
VPL (10% a.a.) = MVA 1.274
* Capital Total = Investimentos em Ativos Fixos - Depreciação Acumulada
Avaliação pelo EVA
EVA, MVA
e Fluxo de Caixa Livre
VALOR x COTAÇÃO DE MERCADO
•
VALOR = preço justo, baseado em
modelos matemáticos teóricos
•
COTAÇÃO = preço de mercado
•
CUSTO = preço que o comprador paga
por um ativo
Avaliação de Ações: Versão Preço Justo
MODELO DE GORDON
P
0
= D
1
/ (k - g)
onde: P0= preço justo; Pm= preço de mercado
D = dividendo projetado para t=1; g = crescimento geométrico perpétuo;
r* = D
1
/P
m
+ g
Aplicação do Modelo de Gordon: Exemplo Ilustrativo
Admita que seja prevista uma distribuição anual de
dividendos de R$0,40 por ação, indefinidamente. Determine
o valor teórico dessa ação, caso os investidores definam
em 16% ao ano a taxa mínima exigida de rentabilidade, e
avalie a atratividade para uma cotação de mercado de
R$2,10 por ação.
Solução
P
0= 0,40 / 0,16 = 2,50 ∴
∴
∴ P
∴
0= R$2,50 / ação
P
0= R$2,50 > P
m= R$2,10 →
→
→
→ recomendação de compra
Aplicação do Modelo de Gordon: Exemplo Ilustrativo
Uma empresa apresenta um fluxo corrente de rendimentos
de R$0,22. Os analistas acreditam num crescimento estável
dessa empresa na faixa de 4% ao ano. O preço de mercado
dessa ação está fixado em R$2,50. Avaliar a atratividade do
preço de mercado da ação para uma taxa requerida de
retorno de 15% ao ano.
Solução
P
0= 0,22 / (0,15 - 0,04) = 2,00 ∴
∴
∴
∴ P
0= R$2,00 / ação
Aplicação do Modelo de Gordon: Exemplo Ilustrativo
Suponha uma ação que esteja cotada a R$42,00, com
promessa de distribuição de dividendos anuais de R$4,00
por ação e crescimento estimado em 2% ao ano. Calcule a
taxa de retorno prevista desta ação e avalie a sua
atratividade, caso os investidores exijam uma taxa de
retorno de 12% ao ano.
Solução
r* = (4 / 42) + 0,02 = 0,0952 ∴
∴
∴
∴ r* = 9,52% a.a.
r*= 9,52 a.a. < k = 12% a.a. →
→
→ recomendação de venda
→
P
0= 4,00 / (0,12 - 0,02) = 40,00 ∴
∴
∴ P
∴
0= R$40,00 / ação
P
0= R$40,00 < P
m= R$42,00 →
→
→
→ recomendação de venda
FLUXO DE CAIXA DESCONTADO
(Avaliação de Empresas)
O caixa prevalece sobre o lucro
nas avaliações das empresas,
porque somente com caixa existe
a possibilidade de se remunerar os
acionistas, bancos, fornecedores e
funcionários
O FC das operações (FC livre) é
apresentado da seguinte forma:
vendas brutas
(-) impostos
(=) vendas líquidas
(-) custo das mercadorias vendidas
(=) lucro bruto
(-) gastos operacionais diversos
(=) lucro operacional
(-) IR e CS
(+) depreciação
(+/-) capital de giro operacional
(-)investimentos
(=) FC operacional ou FC livre
FLUXO DE CAIXA DESCONTADO
• A partir do FC operacional
projetado, deve-se calcular o VPL
• O VPL de uma empresa é o valor
atual de seu Fluxo de Caixa
projetado, descontado a uma certa
taxa de juros (CMPC)
FLUXO DE CAIXA DESCONTADO
• O valor da empresa é obtido
descontando-se o FC operacional ao
CMPC;
• O FC operacional é antes dos
pagamentos da dívida e, portanto, não
sofre os efeitos da alavancagem;
• O CMPC pode se alterar à medida que a
alavancagem da empresa venha
também a se alterar.
TAXA DE DESCONTO PARA AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
Fluxo de Caixa Descontado: k = WACC
ACHAR O VPL DO FLUXO DE CAIXA DO EMPRESA AO
CUSTO MÉDIO PONDERADO DO CAPITAL
VISA ANALISAR A VIABILIDADE OU VALOR DA
EMPRESA, INDEPENDENTEMENTE DE SUA
ESTRUTURA DE CAPITAL
O VALOR DA EMPRESA NÃO DEPENDE DA SUA
ESTRUTURA DE CAPITAL
EMPRESA: SEM CONSIDERAR A
ESTRUTURA DE CAPITAL
CÁLCULO DO VPL / Fluxo de Caixa Descontado
Fluxo de Caixa da Empresa Taxa de Desconto
k
WACC
FLUXO DE CAIXA DA EMPRESA
Ano 0 1 2 3 4 ... n Receita Bruta
(-) Impostos
(=) Receita Operacional Líquida (-) Custos Fixos
(-) Custos Variáveis (=) Lucro Bruto (-) Despesas (-) Depreciação
(=) Lucro antes do IR: LAIR (+/-) IR / CSSL
(=) Lucro Líquido (+) Depreciação (+) Valor Residual (-) Investimentos
(+-) Variação do Capital de Giro (=) Fluxo de Caixa
Fluxo de Caixa da Empresa:
SEM ESTRUTURA DE CAPITAL
Ano 0
Ano 1
Ano 2
Ano 3
Ano 4
Ano 5
Receitas Operacionais
24.000.000 24.000.000 24.000.000 24.000.000 24.000.000
(-) Impostos e Taxas-3.600.000 -3.600.000 -3.600.000 -3.600.000 -3.600.000
Custos Variáveis-1.400.000 -1.400.000 -1.400.000 -1.400.000 -1.400.000
Custos Fixos200.000
200.000
200.000
200.000
200.000
Despesas Adm50.000
50.000
50.000
50.000
50.000
(-) Depreciação-5.000.000 -5.000.000 -5.000.000 -5.000.000 -5.000.000
(=) LAIR14.250.000 14.250.000 14.250.000 14.250.000 14.250.000
(+/-) Imp.Renda-4.275.000 -4.275.000 -4.275.000 -4.275.000 -4.275.000
(=) Lucro Líquido9.975.000 9.975.000 9.975.000 9.975.000 9.975.000
(+) Depreciação5.000.000 5.000.000 5.000.000 5.000.000 5.000.000
(+) Valor Residual1.750.000
(-) Investimentos-25.000.000
(=) Fluxo de Caixa-25.000.000 14.975.000 14.975.000 14.975.000 14.975.000 16.725.000
WACC
18%
VPL
22.594.327
AVALIAÇÃO DA FORD MOTOR COMPANY (Retirado do livro do Damodaran) Receitas verificadas em 1992 = $100.132 milhões
Expectativas de crescimento das receitas: 1993 = 10%
1994 = 8%
1995 a 1997 = 6% a.a. 1998 em diante = 5% a.a.
Custos dos produtos vendidos (CPV) em 1992 = 86% das receitas Expectativas para o CPV:
1993 = 86% das receitas
1994 em diante = 85% das receitas Capital de giro em 1992 = $76.955 milhões
Expectativas: 50% das receitas adicionais = 50% . (Rt– Rt-1) Investimentos em 1992 = $5.236 milhões
Depreciações em 1992 = $5.000 milhões
Expectativas para os investimentos e depreciações: 1993 a 1997 = crescimento de 6% a.a.
Beta do PL da Ford em 1992 = 1,20 Custo bruto da dívida = 8,50%
Valor de mercado da dívida em 1992 = $100.000 milhões Patrimônio líquido em 1992 = $24.500 milhões
Custo do PL em 1992 = 13,60% Quantidade de ações da Ford = 490.000
AVALIAÇÃO DA FORD MOTOR COMPANY (Retirado do livro do Damodaran)
Cálculo do CMPC
PL / (Dívida + PL) = 24.500 / 124.500 = 0,1968 (19,68%)
Dívida / (Dívida + PL) = 100.000 / 124.500 = 0,8032 (80,32%)
Custo Bruto da Dívida = 8,50%
IR = 38%
Custo do PL = 13,60%
CMPC = 0,1968 . 13,60% + 0,8032 . (1 – 0,36) . 8,50% =
0,70458880
CMPC = 7,05% a.a.
AVALIAÇÃO DA FORD MOTOR COMPANY (Retirado do livro do Damodaran)
Cálculo do Valor Residual da Empresa
FC líquido perpétuo = $6.243 milhões/ano (98 em diante)
Taxa de desconto = 9,09% a.a.
Taxa de crescimento = 5% a.a.
Valor presente da perpetuidade (1997):
Modelo de Gordon: P
0= D
1/ (k – g)
P
0= 6.243 / (0,0909 – 0,05) = 152.641
AVALIAÇÃO DA FORD MOTOR COMPANY (Retirado do livro do Damodaran)
Valor da empresa = $123.253 milhões
Valor de mercado da dívida = $100.000 milhões Valor de mercado do PL = $23.253 milhões Valor do PL por ação = $47,46
1993 1994 1995 1996 1997 Receitas 110.145 118.957 126.094 133.660 141.679 (-) CPV -94.725 -101.113 -107.180 -113.611 -120.428 (-) Depreciação -5.300 -5.618 -5.955 -6.312 -6.691 (=) LAJIR (EBIT) 10.120 12.226 12.959 13.737 14.561 (+/-) IR (36%) -3.643 -4.401 -4.665 -4.945 -5.242 (+) Depreciação 5.300 5.618 5.955 6.312 6.691 (+) Valor Residual 152.641 (-) Investimentos -5.550 -5.883 -6.236 -6.610 -7.007 (-) Capital de Giro -5.007 -4.406 -3.569 -3.783 -4.010
(=) Fluxo de Caixa da Empresa 1.220 3.153 4.444 4.711 157.634
CMPC = 7,05% a.a. 7,05% VPL 123.253