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DIRECTIVA-QUADRO DA ÁGUA INSTRUMENTO PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DAS ÁGUAS Outubro António Gonçalves Henriques 1

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(1)

POLÍTICA COMUNITÁRIA DA

POLÍTICA COMUNITÁRIA DA

ÁGUA

ÁGUA

ÁGUA

ÁGUA

António Gonçalves Henriques

António Gonçalves Henriques

(2)

António Gonçalves Henriques 2

Direito Comunitário da Água

Direito Comunitário da Água

Direito Comunitário da Água

Direito Comunitário da Água

CONTROLO NA FONTE 76/464/CEE - substâncias perigosas, e

respectivas Directivas-filhas 91/271/CEE - águas residuais urbanas,

alterada pela 98/15/CE 96/61/CE - prevenção e controlo

integrados da poluição (IPPC)

CONTROLO NO MEIO 75/440/CEE - águas superficiais para

produção de água potável 76/464/CEE - substâncias perigosas, e

respectivas Directivas-filhas(a) 78/659/CEE - águas piscícolas 79/869/CEE - amostragem e análises

das águas superficiais 79/923/CEE - águas conquícolas 80/68/CEE - águas subterrâneas 76/160/CEE - águas balneares 91/676/CEE - nitratos de origem

agrícola

(a) As Directivas-filhas da Directiva Directivas a ser

revogadas e integradas na DQA CONTROLO NA FONTE

76/464/CEE - substâncias perigosas, e respectivas Directivas-filhas 91/271/CEE - águas residuais urbanas,

alterada pela 98/15/CE 96/61/CE - prevenção e controlo

integrados da poluição (IPPC)

CONTROLO NO MEIO 75/440/CEE - águas superficiais para

produção de água potável 76/464/CEE - substâncias perigosas, e

respectivas Directivas-filhas(a) 78/659/CEE - águas piscícolas 79/869/CEE - amostragem e análises

das águas superficiais 79/923/CEE - águas conquícolas 80/68/CEE - águas subterrâneas 76/160/CEE - águas balneares 91/676/CEE - nitratos de origem

agrícola

(a) As Directivas-filhas da Directiva Directivas a ser revogadas e integradas na DQA António Gonçalves Henriques 2

(a) As Directivas-filhas da Directiva 76/464/CEE mantêm-se.

DIRECTIVA-QUADRO DA ÁGUA

OUTRA LEGISLAÇÃO RELACIONADA 79/409/CEE - aves selvagens

86/278/CEE - lamas das ETARs 91/414/CEE - pesticidas 92/43/CEE - habitats naturais

96/61/CE - prevenção e controlo integrados da poluição (IPPC) 96/82/CE - acidentes graves (Seveso)

97/11/CE - avaliação de impactes ambientais 98/8/CE – biocidas

98/83/CE - água destinada a consumo humano

2003/4/CE - acesso do público às informações sobre ambiente 2003/35/CE - participação do público nos procedimentos

ambientais

2004/35/CE - responsabilidade ambiental

(a) As Directivas-filhas da Directiva 76/464/CEE mantêm-se.

DIRECTIVA-QUADRO DA ÁGUA

OUTRA LEGISLAÇÃO RELACIONADA 79/409/CEE - aves selvagens

86/278/CEE - lamas das ETARs 91/414/CEE - pesticidas 92/43/CEE - habitats naturais

96/61/CE - prevenção e controlo integrados da poluição (IPPC) 96/82/CE - acidentes graves (Seveso)

97/11/CE - avaliação de impactes ambientais 98/8/CE – biocidas

98/83/CE - água destinada a consumo humano

2003/4/CE - acesso do público às informações sobre ambiente 2003/35/CE - participação do público nos procedimentos

ambientais

(3)

Direito Comunitário da Água

Direito Comunitário da Água

Direito Comunitário da Água

Direito Comunitário da Água

CONTROLO NA FONTE

76/464/CEE - substâncias perigosas, e

respectivas Directivas-filhas

91/271/CEE - águas residuais urbanas,

91/271/CEE - águas residuais urbanas,

alterada pela 98/15/CE

96/61/CE - prevenção e controlo integrados

da poluição (IPPC)

(4)

António Gonçalves Henriques 4

Directiva 76/464/CEE

Directiva 76/464/CEE

Directiva 76/464/CEE

Directiva 76/464/CEE

• A Directiva 76/464/CEE, relativa ao controlo da

poluição provocada pelas descargas nas águas de

certas substâncias perigosas, exige que os

Estados-membros controlem as emissões de substâncias

perigosas através de um processo de licenciamento

ou de autorização das descargas.

António Gonçalves

Henriques 4

• Através de sete Directivas-filhas, os

Estados-membros são obrigados a controlar as descargas de

dezoito substâncias individuais, com base em

valores-limite de emissão fixados a nível comunitário.

• Só são seleccionadas para controlo a nível

Comunitário as substâncias que são descarregadas

de forma generalizada nas águas do espaço

(5)

CONTROLO NA FONTE

76/464/CEE - substâncias perigosas, e

respectivas Directivas-filhas

91/271/CEE - águas residuais urbanas,

alterada pela 98/15/CE

96/61/CE - prevenção e controlo integrados

da poluição (IPPC)

da poluição (IPPC)

Directiva 82/176/CEE mercúrio dos sectores da electrólise dos cloretos alcalinos. Directiva 83/513/CEE. cádmio.

Directiva 84/156/CEE mercúrio dos sectores distintos dos da electrólise dos cloretos alcalinos. Directiva 84/491/CEE. hexacloro-ciclohexano.

(6)

António Gonçalves Henriques 6

Directiva 76/464/CEE (filhas)

Directiva 76/464/CEE (filhas)

Directiva 76/464/CEE (filhas)

Directiva 76/464/CEE (filhas)

Directiva 82/176/CEE, relativa aos valores-limite e objectivos de

qualidade para as descargas de mercúrio dos sectores da

electrólise dos cloretos alcalinos.

Directiva 83/513/CEE, relativa aos valores-limite e aos objectivos

de qualidade para as descargas de cádmio.

Directiva 84/156/CEE, relativa aos valores-limite e objectivos de

qualidade para as descargas de mercúrio dos sectores distintos

António Gonçalves

Henriques 6

qualidade para as descargas de mercúrio dos sectores distintos

dos da electrólise dos cloretos alcalinos.

Directiva 84/491/CEE, relativa aos valores-limite e objectivos de

qualidade para as descargas de hexacloro-ciclohexano.

Directiva 86/280/CEE, relativa aos valores-limite e objectivos de

qualidade para as descargas de certas substâncias da Lista I da

Directiva 76/464/CEE (tetracloreto de carbono, DDT e

pentaclorofenol), actualizada pela Directiva 88/347/CEE (aldrina,

dialdrina, endrina, isodrina, hexaclorobenzeno, hexaclorobutadieno

e clorofórmio) e pela Directiva 90/415/CEE (1,2-dicloroetano,

(7)

Directiva 91/271/CEE

Directiva 91/271/CEE

Directiva 91/271/CEE

Directiva 91/271/CEE

(Águas Residuais Urbanas)

• Visa a protecção das águas interiores e das águas

costeiras através da regulamentação da colecta e do

tratamento das águas residuais urbanas e de certas

descargas de águas residuais industriais contendo

produtos biodegradáveis (basicamente das indústrias

produtos biodegradáveis (basicamente das indústrias

agro-alimentares).

• Estabelece a obrigação de todas as aglomerações

populacionais com mais de 2000 e 10 000 unidades

equivalentes de população disporem de sistemas de

colecta e de tratamento secundário de águas residuais

(8)

António Gonçalves Henriques 8

Directiva 91/271/CEE

Directiva 91/271/CEE

Directiva 91/271/CEE

Directiva 91/271/CEE

(Águas Residuais Urbanas)

• É requerido um tratamento mais avançado para as

descargas em zonas designadas como “zonas sensíveis”

(águas sujeitas a processos de eutrofização ou em risco de

eutrofização).

• Para algumas águas marinhas admite-se que o tratamento

primário seja suficiente “zonas menos sensíveis”, desde

António Gonçalves

Henriques 8

primário seja suficiente “zonas menos sensíveis”, desde

que possa ser provado que a qualidade das águas não é

afectada significativamente pelas descargas de águas

residuais urbanas sujeitas a este tipo de tratamento. Os

prazos para serem satisfeitas as condições expressas na

Directiva variam entre 1998 e 2005, dependendo do

tamanho da população servida e das características das

águas. A partir de 1998 são proibidas as descargas nas

águas das lamas das estações de tratamento de águas

residuais.

(9)

Directiva 96/61/CE

Directiva 96/61/CE

Directiva 96/61/CE

Directiva 96/61/CE

(Prevenção e Controlo Integrados da Poluição)

Aplica-se às grandes instalações e visa controlar as emissões para

alcançar um elevado nível de protecção do ambiente. Esta

Directiva adopta dois conceitos inovadores: a “abordagem

integrada” e a “abordagem combinada”:

a “abordagem integrada” visa o controlo simultâneo das

emissões para o ar, a água e o solo, por aplicação das “melhores

técnicas disponíveis” (mtd), por forma a evitar as transferências de

poluição de uns meios para outros, e

a “abordagem combinada” visa o controlo simultâneo da poluição

nas fontes, através de valores-limite de emissão fixados com base

nas mtd, e no meio, através da fixação de normas de qualidade

ambiental, que têm de ser satisfeitas cumulativamente com os

(10)

António Gonçalves Henriques 10

Direito Comunitário da Água

Direito Comunitário da Água

Direito Comunitário da Água

Direito Comunitário da Água

CONTROLO NO MEIO

75/440/CEE - águas superficiais para produção de

água potável

76/464/CEE - substâncias perigosas, e respectivas

Directivas-filhas

António Gonçalves

Henriques 10

78/659/CEE - águas piscícolas

79/869/CEE - amostragem e análises das águas

superficiais

79/923/CEE - águas conquícolas

80/68/CEE - águas subterrâneas

76/160/CEE - águas balneares

(11)

Directivas 75/440/CEE e 79/869/CEE

Directivas 75/440/CEE e 79/869/CEE

Directivas 75/440/CEE e 79/869/CEE

Directivas 75/440/CEE e 79/869/CEE

Directiva 75/440/CEE (Águas Doces de Superfície

destinadas à Produção de Água para Consumo

Humano)

• Estabelece as normas de qualidade a que devem

satisfazer as águas doces de superfície, em função das

categorias de tratamento para potabilização. Quando

categorias de tratamento para potabilização. Quando

as normas de qualidade não forem satisfeitas, os

Estados-membros têm de implementar programas de

acção para melhorar a qualidade das águas.

Directiva 79/869/CEE (Métodos de Medição e de

Amostragem)

(12)

António Gonçalves Henriques 12

Directiva 76/160/CEE (Águas Balneares)

Directiva 76/160/CEE (Águas Balneares)

Directiva 76/160/CEE (Águas Balneares)

Directiva 76/160/CEE (Águas Balneares)

• A Directiva especifica as normas de qualidade a que

devem obedecer as águas balneares em termos dos

parâmetros físicos, químicos e microbiológicos, bem

como os respectivos valores paramétricos.

• Estabelece a obrigatoriedade de os Estados-membros

tomarem todas as medidas necessárias para

António Gonçalves

Henriques 12

tomarem todas as medidas necessárias para

assegurar o cumprimento das normas de qualidade da

água definidas.

• A Comissão Europeia publica um relatório anual sobre

a qualidade das águas balneares na Comunidade

(13)

Directiva 76/464/CEE

Directiva 76/464/CEE

Directiva 76/464/CEE

Directiva 76/464/CEE

• Além do controlo dessas dezoito substâncias, os

Estados-membros estão obrigados a controlar também

a poluição causada por outras substâncias perigosas

que não foram seleccionadas a nível Comunitário, mas

cujas emissões em certas águas são significativas.

• O controlo dessas substâncias é realizado por

aplicação de programas de redução da poluição,

aplicação de programas de redução da poluição,

designadamente através do licenciamento ou

autorização das descargas e do controlo dessas

substâncias no ambiente aquático, através da fixação

de normas de qualidade da água.

(14)

António Gonçalves Henriques 14

Decisão 77/795/CEE

Decisão 77/795/CEE

Decisão 77/795/CEE

Decisão 77/795/CEE

(Procedimento Comum de Troca de Informação)

• Estabelece um procedimento comum para a troca de

informação sobre a qualidade das águas doces da

União Europeia.

• Define a rede de estações de monitorização e o regime

de monitorização de diversos parâmetros.

António Gonçalves

Henriques 14

de monitorização de diversos parâmetros.

• A informação produzida pelos Estados-membros é

disponibilizada pela Comissão Europeia e publicada em

relatórios trienais.

(15)

Directiva 78/659/CEE (Águas Piscícolas)

Directiva 78/659/CEE (Águas Piscícolas)

Directiva 78/659/CEE (Águas Piscícolas)

Directiva 78/659/CEE (Águas Piscícolas)

• Visa a protecção das águas doces identificadas pelos

Estados-membros como águas piscícolas, através do

estabelecimento de normas de qualidade para as

águas salmonícolas (que suportam ou podem suportar

a vida de peixes de espécies como o salmão (Salmo

salar) e a truta (Salmo trutta)) e para as águas

ciprinícolas (que suportam a vida de peixes de

ciprinícolas (que suportam a vida de peixes de

espécies como o lúcio (Esox lucius), a perca (Perca

fluvatilis) e a enguia (Anguilla anguilla)).

• À semelhança da Directiva 75/440/CEE, quando as

normas de qualidade não forem satisfeitas os

(16)

Estados-António Gonçalves Henriques 16

Directiva 79/923/CEE (Águas Conquícolas)

Directiva 79/923/CEE (Águas Conquícolas)

Directiva 79/923/CEE (Águas Conquícolas)

Directiva 79/923/CEE (Águas Conquícolas)

• Visa a protecção das águas costeiras e

salobras identificadas pelos Estados-membros

como águas conquícolas (que suportam a vida

de bivalves e moluscos gastrópodes), através

do estabelecimento de normas de qualidade

para das águas.

António Gonçalves

Henriques 16

para das águas.

• À semelhança do estabelecido nas Directivas

75/440/CEE e 78/659/CEE, quando as normas

de qualidade não forem satisfeitas, os

Estados-membros têm de implementar programas de

acção para melhorar a qualidade das águas.

• São fixados também critérios para a

monitorização, designadamente relativos à

frequência e condições de amostragem.

(17)

Directiva 80/68/CE (Águas Subterrâneas)

Directiva 80/68/CE (Águas Subterrâneas)

Directiva 80/68/CE (Águas Subterrâneas)

Directiva 80/68/CE (Águas Subterrâneas)

Visa controlar as descargas directas e indirectas de certas

substâncias nas águas subterrâneas, através do

estabelecimento da proibição ou da obrigatoriedade de

licenciamento ou autorização prévia das descargas directas bem

como da deposição de resíduos que contenham essas

substâncias.

Para determinadas substâncias ou grupos de substâncias

identificadas numa Lista I são proibidas as descargas directas

identificadas numa Lista I são proibidas as descargas directas

nas águas subterrâneas.

Para outras substâncias, identificadas numa Lista II, é obrigatória

a autorização prévia ou o licenciamento das descargas,

mediante a investigação dos respectivos efeitos.

(18)

Estados-António Gonçalves Henriques 18

Directiva 91/676/CEE

Directiva 91/676/CEE

Directiva 91/676/CEE

Directiva 91/676/CEE

(Nitratos de Origem Agrícola)

• Estabelece a obrigação de reduzir e prevenir a

poluição provocada por nitratos provenientes das

actividades agrícolas (i.e. fertilizantes químicos e

excreta de pecuária) para salvaguardar as origens de

água para a produção de água potável e para

António Gonçalves

Henriques 18

água para a produção de água potável e para

proteger as águas interiores e as águas marinhas da

eutrofização.

• Os Estados-membros estabelecem, pelo menos, um

código de boas práticas agrícolas a nível nacional,

contendo as medidas destinadas a controlar a

poluição provocada por nitratos. Essas medidas são

divulgadas em todo o território dos Estados-membros,

mas não têm caracter obrigatório.

(19)

Directiva 80/778/CEE (rev 98/83/CE)

Directiva 80/778/CEE (rev 98/83/CE)

Directiva 80/778/CEE (rev 98/83/CE)

Directiva 80/778/CEE (rev 98/83/CE)

(Águas para Consumo Humano)

• Visa salvaguardar a saúde humana através da fixação

de normas de qualidade da água destinada ao

consumo humano.

• Estabelece a obrigação de monitorizar a qualidade da

água para consumo humano e adoptar as medidas

água para consumo humano e adoptar as medidas

requeridas para assegurar o cumprimento das normas

de qualidade da água.

• Especifica os parâmetros e os valores paramétricos

que têm de ser observados, as condições e a

(20)

António Gonçalves Henriques 20

Outras Directivas

Outras Directivas

Outras Directivas

Outras Directivas

• Directivas relativas a produtos e preparações químicas – em

particular as Directivas 91/414/CEE (Pesticidas) e 98/8/CE

(Biocidas) –,

• Directiva 96/82/CEE (Seveso II), relativa ao controlo dos

acidentes graves envolvendo substâncias perigosas,

• Directivas relativas à Conservação da Natureza – Directiva

79/409/CEE, relativa às aves selvagens e Directiva 92/43/CEE,

António Gonçalves

Henriques 20

79/409/CEE, relativa às aves selvagens e Directiva 92/43/CEE,

relativa aos habitats naturais –,

• Directiva 85/337/CEE, alterada pela Directiva 97/11/CE,

relativa à avaliação de impactes ambientais.

• 2003/4/CE - acesso do público às informações sobre ambiente

• 2003/35/CE - participação do público nos procedimentos

ambientais

(21)

DIRECTIVA

DIRECTIVA--QUADRO DA ÁGUA

QUADRO DA ÁGUA

NOVOS PARADIGMAS E

NOVOS PARADIGMAS E

DESAFIOS PARA A GESTÃO

DESAFIOS PARA A GESTÃO

DESAFIOS PARA A GESTÃO

DESAFIOS PARA A GESTÃO

SUSTENTÁVEL DAS ÁGUAS

SUSTENTÁVEL DAS ÁGUAS

(22)

António Gonçalves Henriques 22

ASPECTOS PRINCIPAIS

ASPECTOS PRINCIPAIS

ASPECTOS PRINCIPAIS

ASPECTOS PRINCIPAIS

• A aplicação do princípio geral de que todas as águas

da Comunidade constituem um património natural de

grande valor que tem de ser objecto de um elevado

nível de protecção, independentemente dos usos

actuais ou potenciais dessas mesmas águas.

• Esse elevado nível de protecção é materializado pela

António Gonçalves

Henriques 22

• Esse elevado nível de protecção é materializado pela

aplicação dos princípios da não deterioração e da

melhoria do estado de qualidade das águas,

utilizando como conceito instrumental, para as águas

de superfície, a estrutura e o funcionamento dos

ecossistemas aquáticos, integrando as componentes

hidromorfológicas, físico-químicas e bióticas.

(23)

ASPECTOS PRINCIPAIS

ASPECTOS PRINCIPAIS

ASPECTOS PRINCIPAIS

ASPECTOS PRINCIPAIS

• Para as águas subterrâneas, a aplicação

generalizada do princípio da prevenção e controlo da

introdução de poluentes resultantes das actividades

humanas, em particular das que envolvem o uso e a

transformação do solo.

• A progressiva redução das descargas, emissões e

• A progressiva redução das descargas, emissões e

perdas de substâncias perigosas para a saúde

humana e para os ecossistemas aquáticos, e a

eliminação das descargas, emissões e perdas das

substâncias perigosas seleccionadas prioritariamente

em função do risco respectivo, contribuindo para

(24)

António Gonçalves Henriques 24

ASPECTOS PRINCIPAIS

ASPECTOS PRINCIPAIS

ASPECTOS PRINCIPAIS

ASPECTOS PRINCIPAIS

• A gestão integrada de todas as águas interiores, de

superfície e subterrâneas, estuarinas e costeiras, com

base nas unidades naturais que as bacias

hidrográficas constituem, independentemente das

fronteiras administrativas e políticas.

• A progressiva implementação de uma política de

António Gonçalves

Henriques 24

• A progressiva implementação de uma política de

preços da água, por forma a assegurar a eficiência e

a sustentabilidade dos usos da água e a protecção

dos recursos hídricos.

(25)

FINALIDADES (Artº 1º)

FINALIDADES (Artº 1º)

FINALIDADES (Artº 1º)

FINALIDADES (Artº 1º)

Águas de superfície interiores, de transição e

costeiras e águas subterrâneas:

– prevenir a deterioração e proteger e melhorar o estado

dos ecossistemas aquáticos e dos ecossistemas terrestres e

zonas húmidas deles directamente dependentes;

– promover o uso sustentável da água com base na protecção

a longo prazo dos recursos;

a longo prazo dos recursos;

– proteger e melhorar o ambiente aquático através de medidas

específicas para reduzir as descargas, emissões e perdas

de substâncias prioritárias e para a cessação ou

eliminação progressiva das descargas, emissões e

perdas das substâncias perigosas prioritárias;

(26)

António Gonçalves Henriques 26

FINALIDADES (Artº 1º)

FINALIDADES (Artº 1º)

FINALIDADES (Artº 1º)

FINALIDADES (Artº 1º)

e, desta forma, contribuir para:

– o aprovisionamento de água superficial e subterrânea de boa

qualidade na quantidade necessária para os usos

sustentáveis, equilibrados e equitativos;

– uma redução significativa da poluição das águas

subterrâneas;

– a protecção das águas territoriais e marinhas;

António Gonçalves

Henriques 26

– a protecção das águas territoriais e marinhas;

– alcançar os objectivos dos acordos internacionais relevantes,

incluindo os que visam a prevenção e a eliminação da

(27)

PROCESSO DE CO

PROCESSO DE CO--DECISÃO

DECISÃO

PROCESSO DE CO

PROCESSO DE CO--DECISÃO

DECISÃO

1ª LEITURA PARLAMENTO EUROPEU Março 1999 2ª LEITURA PARLAMENTO EUROPEU POSIÇÃO COMUM CONSELHO Outubro 1999 PROPOSTA DA COMISSÃO Fevereiro 1997 TRATADO DE AMSTERDÃO (1 de Maio de 1999) Artº 251 3 meses PARLAMENTO EUROPEU 16 Fevereiro 2000 CONCILIAÇÃO 28 Junho 2000 3 meses 6 + 2 semanas 6 + 2 semanas POSIÇÃO COMUM CONSELHO 27 Abril 2000

(28)

António Gonçalves Henriques 28

ESTRUTURA DA DIRECTIVA

ESTRUTURA DA DIRECTIVA

ESTRUTURA DA DIRECTIVA

ESTRUTURA DA DIRECTIVA

Finalidades Artigo 1º Análises de Regiões Hidrográficas Artigo 5º Registo de Áreas de Protecção Artigo 6º Objectivos Artigo 4º Monitorização Aspectos Administrativos Artigo 3º António Gonçalves Henriques 28 Monitorização Artigo 6º Programas de Medidas Artigo 11º Águas para Captação

de Água Potável Artigo 7º Estratégia contra a poluição Artigo 16º Abordagem Combinada Artigo 10º Águas Subterrâneas Artigo 17º Preços da Água Artigo 8º Planos de Gestão de Bacias Hidrográficas Artigo 13º Relatórios Artigo 15º Participação do Público Artigo 14º Artigo 3º

(29)

Integração na DQA

Integração na DQA

Integração na DQA

Integração na DQA

Controlo na fonte Controlo no meio

76/464/CEE - substâncias perigosas, e respectivas Directivas-filhas 91/271/CEE - águas residuais urbanas 96/61/ CE - prevenção e controlo integrados

da poluição (IPPC)

75/440/CEE - águas superficiais para produção de água potável 76/464/CEE - substâncias perigosas, e

respectivas Directivas-filhas(a) 78/659/CEE - águas piscícolas

79/869/CEE - amostragem e análises das águas superficiais

79/923/CEE - águas conquícolas 80/68/CEE - águas subterrâneas 76/160/CEE - águas balneares

91/676/CEE - nitratos de origem agrícola 98/83/CEE água destinada a consumo

humano Directivas a ser revogadas e integradas na Directiva-Quadro da Água humano (a) As Directivas-filhas da Directiva 76/464/CEE mantêm-se. DIRECTIVA-QUADRO DA ÁGUA

(30)

António Gonçalves Henriques 30

ESTRUTURA DA DIRECTIVA

ESTRUTURA DA DIRECTIVA

ESTRUTURA DA DIRECTIVA

ESTRUTURA DA DIRECTIVA

Finalidades Artigo 1º Análises de Regiões Hidrográficas Artigo 5º Registo de Áreas de Protecção Artigo 6º Objectivos Artigo 4º Monitorização Aspectos Administrativos Artigo 3º António Gonçalves Henriques 30 Monitorização Artigo 6º Programas de Medidas Artigo 11º Águas para Captação

de Água Potável Artigo 7º Estratégia contra a poluição Artigo 16º Abordagem Combinada Artigo 10º Águas Subterrâneas Artigo 17º Preços da Água Artigo 8º Planos de Gestão de Bacias Hidrográficas Artigo 13º Relatórios Artigo 15º Participação do Público Artigo 14º Artigo 3º

(31)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

• Águas de superfície:

– prevenir a deterioração do estado de todas as

águas;

– proteger, melhorar e restaurar todas as águas para

alcançar um bom estado, no prazo de 15 anos;

– proteger, melhorar e restaurar todos os meios

– proteger, melhorar e restaurar todos os meios

hídricos artificiais e fortemente modificados para

alcançar um bom potencial ecológico e um

bom estado químico, no prazo de 15 anos;

(32)

António Gonçalves Henriques 32

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

RIOS LAGOS ÁGUASDE

TRANSIÇÃO

ÁGUASCOS TEIRAS

ELEM ENTOS DE QUA LIDADE BIOLÓGICOS

Flora aquática Flora aquática Flora aquática Flora aquática

Elementos de qualidade utilizados na definição do

“estado ecológico”.

António Gonçalves

Henriques 32

Invertebrados bentónicos Invertebrados bentónicos Invertebrados bentónicos Invertebrados bentónicos

Peixes Peixes Peixes -

ELEM ENTOS DE QUA LIDADE HIDROMORFOLÓGICOS

Regime hidro lógico Regime hidro lógico Regime de marés Regime de marés Condições morfológicas Condições morfológicas Condições morfológicas Condições morfológicas Continuidade do rio

ELEM ENT OS DE QUA LIDADE FÍSICO-QUÍMICOS

Condições gerais Condições gerais Condições gerais Condições gerais Poluentes específicos Poluentes específicos Poluentes específicos Poluentes específicos

(33)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

Elementos de qualidade e parâmetros da classificação do “estado ecológico”.

CATEGORIA DE MASSA DE Á GUA ELEM ENTO DE QUALIDA DE

BIOLÓGICA RIOS LA GOS ÁGUAS DE

TRANSIÇÃO

ÁGUAS COSTEIRAS Fitoplâncton

Abundância x x x x

Bio massa n.a. x x x

Co mposição taxonó mica x x x x

Frequência e intensidade de “blooms” de algas

x x x x

Macrófitos e fitobentos

Co mposição taxonó mica x x n.a. n.a.

Abundância x x n.a. n.a.

(34)

António Gonçalves Henriques 34

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

Elementos de qualidade e parâmetros da classificação do “estado ecológico”.

CATEGORIA DE MASSA DE Á GUA ELEM ENTO DE QUALIDA DE

BIOLÓGICA RIOS LA GOS ÁGUAS DE

TRANSIÇÃO

ÁGUAS COSTEIRAS Invertebrados bentónicos

Co mposição taxonó mica x x x x

António Gonçalves

Henriques 34

Abundância x x x x

Ra zão espécies sensíveis/tolerantes x x n.a. n.a.

Níve l de diversidade x x x x

Presença de espécies sensíveis n.a. n.a. x x

Peixes

Co mposição taxonó mica x x x n.a.

Abundância x x x n.a.

Presença de espécies sensíveis x x n.a. n.a.

Estrutura etária x n.a. n.a. n.a.

(35)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

Elementos de qualidade e parâmetros da classificação do “estado ecológico”.

CAT EGORIA DE MASSA DE Á GUA ELEM ENTO DE QUALIDA DE

HIDROM ORFOLÓGICA RIOS LA GOS ÁGUAS DE TRANSIÇÃO

ÁGUAS COSTEIRAS Regime hidro lógico

Caudais x x n.a. n.a.

Condições de escoamento x x n.a. n.a. Condições de escoamento x x n.a. n.a.

Níve l n.a. x n.a. n.a.

Tempo de residência n.a. x n.a. n.a. Ligações às águas subterrâneas x x n.a. n.a.

Regime de marés Direcção/velocidade das correntes

dominantes

(36)

António Gonçalves Henriques 36

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

Elementos de qualidade e parâmetros da classificação do “estado ecológico”.

CATEGORIA DE MASSA DE Á GUA ELEM ENTO DE QUALIDA DE

FÍSICO-QUÍM ICA RIOS LA GOS ÁGUAS DE TRANSIÇÃO ÁGUAS COSTEIRAS Condições morfológicas Profundidade/variação da profundidade x x x x António Gonçalves Henriques 36

La rgura do le ito x n.a. n.a. n.a. Veloc idade de escoamento x n.a. n.a. n.a. Estrutura e substrato do leito x x x x Estrutura/Estado de conservação da zona

ripária

x n.a. n.a. n.a. Estrutura/ Estado das margens n.a. x n.a. n.a. Estrutura/ Estado das zonas interma ria is n.a. n.a. x x

(37)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

Elementos de qualidade e parâmetros da classificação do “estado ecológico”

CAT EGORIA DE MASSA DE Á GUA ELEM ENTO DE QUALIDA DE

FÍSICO-QUÍM ICA RIOS LA GOS ÁGUAS DE TRANSIÇÃO ÁGUAS COSTEIRAS Temperatura x x x x Ba lanço de oxigénio x x x x Ba lanço de oxigénio x x x x pH x x n.a. n.a. Salinidade x x x x

Capacidade de neutralização de ácidos x x n.a. n.a. Teor e m nutrientes x x x x

Transparência n.a. x x x

(38)

António Gonçalves Henriques 38

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

Definição geral das classificações do estado ecológico.

Estado ecológico Efeitos da actividade humana (a) Definição geral

Excelente mínimos Ele mentos de qualidade biológica específicos do tipo de massa de água correspondem aos valores em condições não perturbadas

Bo m lige iros Ele mentos de qualidade biológica específicos do tipo de massa de água diferem ligeira mente dos valores em condições não perturbadas

António Gonçalves

Henriques 38

condições não perturbadas

Ra zoável fortes Ele mentos de qualidade biológica específicos do tipo de massa de água difere m moderada mente dos valores em condições não perturbadas

Medíocre graves Ele mentos de qualidade biológica específicos do tipo de massa de água difere m consideravelmente dos valores em condições não perturbadas

Mau mu ito graves Ele mentos de qualidade biológica específicos do tipo de massa de água difere m muito consideravelmente dos valores em condições não perturbadas

(a) Efeitos provocados nos elementos de qualidade biológica, hidro morfológica e físico-química (adaptado de Nixon et al., 1996)

(39)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

• Águas subterrâneas:

– prevenir ou limitar a introdução de poluentes e

prevenir a deterioração do estado de todas as

águas subterrâneas;

– proteger, melhorar e restaurar todas as águas

subterrâneas e garantir o equilíbrio entre a

subterrâneas e garantir o equilíbrio entre a

captação e a recarga das águas subterrâneas para

alcançar um bom estado, no prazo de 15 anos;

– inverter qualquer tendência significativa

(40)

António Gonçalves Henriques 40

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

• Áreas de protecção:

– cumprimento de todas as normas e objectivos, no

prazo de 15 anos.

• águas para a captação de água para consumo humano;

António Gonçalves

Henriques 40

• águas para a protecção de espécies aquáticas com

interesse económico;

• águas para recreio, incluindo as águas balneares;

• zonas vulneráveis da Directiva 91/676/CEE;

• áreas sensíveis da Directiva 91/271/CEE;

• áreas para a protecção de habitats e de espécies,

(41)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

• Meios hídricos artificiais e fortemente

modificados:

– As modificações das características hidromorfológicas dos

meios hídricos teria um efeito negativo adverso sobre:

• o ambiente, em geral;

• a navegação, incluindo as infra-estruturas portuárias, e o

recreio;

recreio;

• as finalidades para as quais a água é armazenada,

designadamente o abastecimento doméstico, a produção

de energia e a rega;

• a regularização fluvial, protecção contra cheias e

drenagem;

(42)

António Gonçalves Henriques 42

DERROGAÇÕES DOS OBJECTIVOS

DERROGAÇÕES DOS OBJECTIVOS

DERROGAÇÕES DOS OBJECTIVOS

DERROGAÇÕES DOS OBJECTIVOS

• Extensão dos prazos (2

××××

6 anos);

• Objectivos menos exigentes;

• Deterioração temporária (cheias, secas,

acidentes);

• Novas alterações das características

António Gonçalves

Henriques 42

• Novas alterações das características

físicas ou novas actividades de

(43)

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA

«Bacia hidrográfica»: a área terrestre a partir da qual todas as

águas fluem, através de uma sequência de ribeiros, rios e

eventualmente lagos para o mar, desembocando numa única

foz, estuário ou delta. (Artigo 2º, 13)

«Região hidrográfica»: a área de terra e de mar constituída por uma

ou mais bacias hidrográficas vizinhas e pelas águas

subterrâneas e costeiras que lhes estão associadas, definida nos

subterrâneas e costeiras que lhes estão associadas, definida nos

termos do nº 1 do artigo 3º como a principal unidade para a

gestão das bacias hidrográficas. (Artigo 2º, 15)

«Águas de superfície»: as águas interiores, com excepção das

águas subterrâneas, das águas de transição e das águas

costeiras, excepto no que se refere ao estado químico; este

(44)

António Gonçalves Henriques 44

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA

«Aquífero»: uma ou mais camadas subterrâneas de rocha ou outros

estratos geológicos suficientemente porosos e permeáveis para

permitirem um fluxo significativo de águas subterrâneas ou a

captação de quantidades significativas de águas subterrâneas.

(Artigo 2º, 11).

«Águas de transição»: massas de águas de superfície na

proximidade da foz dos rios, que têm um carácter parcialmente

António Gonçalves

Henriques 44

proximidade da foz dos rios, que têm um carácter parcialmente

salgado em resultado da proximidade de águas costeiras, mas

que são significativamente influenciadas por cursos de água

doce. (Artigo 2º, 6)

«Águas costeiras»: as águas de superfície que se encontram entre

terra e uma linha cujos pontos se encontram a uma distância de

uma milha náutica, na direcção do mar, a partir do ponto mais

próximo da linha de base a de delimitação das águas territoriais,

estendendo-se, quando aplicável, até ao limite exterior das

(45)

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA

«Massa de águas de superfície»: uma massa distinta e significativa

de águas de superfície, como por exemplo um lago, uma

albufeira, um ribeiro, rio ou canal, um troço de ribeiro, rio ou

canal, águas de transição ou uma faixa de águas costeiras.

(Artigo 2º, 7)

«Massa de águas subterrâneas»: um meio de águas subterrâneas

delimitado que faz parte de um ou mais aquíferos. (Artigo 2º, 12)

delimitado que faz parte de um ou mais aquíferos. (Artigo 2º, 12)

(46)

António Gonçalves Henriques 46

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA

Artigo 3º (1):

Os Estados-Membros identificarão as bacias hidrográficas que se

encontram no seu território e, para efeitos da presente directiva,

incluirão cada uma delas numa região hidrográfica.

As bacias hidrográficas de pequena dimensão podem ser

combinadas com bacias de maior dimensão ou, quando

aplicável, associadas a outras bacias de pequena dimensão para

António Gonçalves

Henriques 46

aplicável, associadas a outras bacias de pequena dimensão para

formar uma única região hidrográfica.

Nos casos em que uma massa de águas subterrâneas não

corresponda rigorosamente a uma determinada bacia

hidrográfica, essas águas subterrâneas serão identificadas e

incluídas na região hidrográfica mais próxima ou mais indicada.

As águas costeiras serão identificadas e incluídas na região ou

(47)

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA HIDROGRÁFICA

Artigo 3º (3):

Os Estados-Membros garantirão que uma bacia hidrográfica que

abranja o território de mais de um Estado-Membro seja incluída

numa região hidrográfica internacional. A pedido dos

Estados-Membros interessados, a Comissão actuará para facilitar essa

inclusão numa região hidrográfica internacional.

(48)

António Gonçalves Henriques 48

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA

HIDROGRÁFICA

HIDROGRÁFICA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA

HIDROGRÁFICA

HIDROGRÁFICA

António Gonçalves

(49)

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA

HIDROGRÁFICA

HIDROGRÁFICA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA

HIDROGRÁFICA

HIDROGRÁFICA

(50)

António Gonçalves Henriques 50

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA

HIDROGRÁFICA

HIDROGRÁFICA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA

HIDROGRÁFICA

HIDROGRÁFICA

António Gonçalves

(51)

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA

HIDROGRÁFICA

HIDROGRÁFICA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA

HIDROGRÁFICA

HIDROGRÁFICA

(52)

António Gonçalves Henriques 52

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA

HIDROGRÁFICA

HIDROGRÁFICA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA

DELIMITAÇÃO DAS REGIÕES DE BACIA

HIDROGRÁFICA

HIDROGRÁFICA

António Gonçalves

(53)

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

«Massa de águas de superfície»: uma massa distinta e significativa

de águas de superfície, como por exemplo um lago, uma

albufeira, um ribeiro, rio ou canal, um troço de ribeiro, rio ou

canal, águas de transição ou uma faixa de águas costeiras.

(Artigo 2º, 7)

As massas de água são definidas por características geográficas e

hidromorfológicas homogéneas.

hidromorfológicas homogéneas.

Uma massa de água não deve conter elementos que se

sobreponham a outras massas de água nem conter elementos

não contíguos.

Uma massa de água de superfície deve ser de uma única categoria:

rio, lago, água de transição ou água costeira.

(54)

António Gonçalves Henriques 54

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

António Gonçalves

(55)

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

(56)

António Gonçalves Henriques 56

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

António Gonçalves

(57)

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

(58)

António Gonçalves Henriques 58

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

António Gonçalves

(59)

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

(60)

António Gonçalves Henriques 60

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

António Gonçalves

(61)

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

(62)

António Gonçalves Henriques 62

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

António Gonçalves

(63)

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

(64)

António Gonçalves Henriques 64

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

António Gonçalves

(65)

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

(66)

António Gonçalves Henriques 66

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

«Massa de água artificial»: uma massa de água criada pela

actividade humana.

«Massa de água fortemente modificada»: uma massa de água que,

em resultado de alterações físicas derivadas da actividade

humana, adquiriu um carácter substancialmente diferente, e que

é designada pelo Estado-Membro nos termos do anexo II.

António Gonçalves

(67)

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

Os Estados-Membros poderão designar como artificial ou

fortemente modificada uma massa de águas de superfície,

quando:

a) A introdução de alterações nas características hidromorfológicas

dessa massa que seria necessária para atingir um bom estado

ecológico se revestiria de efeitos adversos significativos sobre:

i) o ambiente em geral,

i) o ambiente em geral,

ii) a navegação, incluindo os equipamentos portuários, ou as

actividades de recreio,

iii) actividades para as quais a água seja armazenada, como o

abastecimento de água potável, produção de energia ou

irrigação,

(68)

António Gonçalves Henriques 68

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

b) Os objectivos benéficos prosseguidos pelas características

artificiais ou modificadas da massa de água não possam, por

motivos de exequibilidade técnica ou de custos

desproporcionados, ser razoavelmente atingidos por outros

meios que representem uma melhor opção ambiental.

Essa designação e os seus fundamentos serão especificamente

mencionados nos planos de gestão de bacia hidrográfica

António Gonçalves

Henriques 68

mencionados nos planos de gestão de bacia hidrográfica

exigidos nos termos do artigo 13.o e revistos de seis em seis

anos.

(69)

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

(70)

António Gonçalves Henriques 70

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

Definição de massas de água de superfície:

Categoria

Tipo

Características geográficas ou hidromorfológicas.

Pressões das actividades humanas.

Áreas protegidas

António Gonçalves

(71)

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

(72)

António Gonçalves Henriques 72

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

DELIMITAÇÃO DAS MASSAS DE ÁGUA

António Gonçalves

(73)

CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA

CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA

CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA

CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA

i) Para cada tipo de massa de águas de superfície

serão estabelecidas condições hidromorfológicas e

físico-químicas específicas que representem os

valores dos elementos de qualidade hidromorfológica

e físico-química especificados para esse tipo de

massa de águas de superfície num estado ecológico

massa de águas de superfície num estado ecológico

excelente.

As condições biológicas de referência específicas do

tipo serão estabelecidas com base nos valores dos

elementos de qualidade biológica especificados para

o tipo de massa de águas de superfície em causa

(74)

António Gonçalves Henriques 74

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

RIOS LAGOS ÁGUASDE

TRANSIÇÃO

ÁGUASCOS TEIRAS

ELEM ENTOS DE QUA LIDADE BIOLÓGICOS

Flora aquática Flora aquática Flora aquática Flora aquática

Elementos de qualidade utilizados na definição do

“estado ecológico”.

António Gonçalves

Henriques 74

Invertebrados bentónicos Invertebrados bentónicos Invertebrados bentónicos Invertebrados bentónicos

Peixes Peixes Peixes -

ELEM ENTOS DE QUA LIDADE HIDROMORFOLÓGICOS

Regime hidro lógico Regime hidro lógico Regime de marés Regime de marés Condições morfológicas Condições morfológicas Condições morfológicas Condições morfológicas Continuidade do rio

ELEM ENT OS DE QUA LIDADE FÍSICO-QUÍMICOS

Condições gerais Condições gerais Condições gerais Condições gerais Poluentes específicos Poluentes específicos Poluentes específicos Poluentes específicos

(75)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

Elementos de qualidade e parâmetros da classificação do “estado ecológico”.

CATEGORIA DE MASSA DE Á GUA ELEM ENTO DE QUALIDA DE

BIOLÓGICA RIOS LA GOS ÁGUAS DE

TRANSIÇÃO

ÁGUAS COSTEIRAS Fitoplâncton

Abundância x x x x

Bio massa n.a. x x x

Co mposição taxonó mica x x x x

Frequência e intensidade de “blooms” de algas

x x x x

Macrófitos e fitobentos

Co mposição taxonó mica x x n.a. n.a.

Abundância x x n.a. n.a.

(76)

António Gonçalves Henriques 76

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

Elementos de qualidade e parâmetros da classificação do “estado ecológico”.

CATEGORIA DE MASSA DE Á GUA ELEM ENTO DE QUALIDA DE

BIOLÓGICA RIOS LA GOS ÁGUAS DE

TRANSIÇÃO

ÁGUAS COSTEIRAS Invertebrados bentónicos

Co mposição taxonó mica x x x x

António Gonçalves

Henriques 76

Abundância x x x x

Ra zão espécies sensíveis/tolerantes x x n.a. n.a.

Níve l de diversidade x x x x

Presença de espécies sensíveis n.a. n.a. x x

Peixes

Co mposição taxonó mica x x x n.a.

Abundância x x x n.a.

Presença de espécies sensíveis x x n.a. n.a.

Estrutura etária x n.a. n.a. n.a.

(77)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

Elementos de qualidade e parâmetros da classificação do “estado ecológico”.

CAT EGORIA DE MASSA DE Á GUA ELEM ENTO DE QUALIDA DE

HIDROM ORFOLÓGICA RIOS LA GOS ÁGUAS DE TRANSIÇÃO

ÁGUAS COSTEIRAS Regime hidro lógico

Caudais x x n.a. n.a.

Condições de escoamento x x n.a. n.a. Condições de escoamento x x n.a. n.a.

Níve l n.a. x n.a. n.a.

Tempo de residência n.a. x n.a. n.a. Ligações às águas subterrâneas x x n.a. n.a.

Regime de marés Direcção/velocidade das correntes

dominantes

(78)

António Gonçalves Henriques 78

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

Elementos de qualidade e parâmetros da classificação do “estado ecológico”.

CATEGORIA DE MASSA DE Á GUA ELEM ENTO DE QUALIDA DE

FÍSICO-QUÍM ICA RIOS LA GOS ÁGUAS DE TRANSIÇÃO ÁGUAS COSTEIRAS Condições morfológicas Profundidade/variação da profundidade x x x x António Gonçalves Henriques 78

La rgura do le ito x n.a. n.a. n.a. Veloc idade de escoamento x n.a. n.a. n.a. Estrutura e substrato do leito x x x x Estrutura/Estado de conservação da zona

ripária

x n.a. n.a. n.a. Estrutura/ Estado das margens n.a. x n.a. n.a. Estrutura/ Estado das zonas interma ria is n.a. n.a. x x

(79)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

Elementos de qualidade e parâmetros da classificação do “estado ecológico”

CAT EGORIA DE MASSA DE Á GUA ELEM ENTO DE QUALIDA DE

FÍSICO-QUÍM ICA RIOS LA GOS ÁGUAS DE TRANSIÇÃO ÁGUAS COSTEIRAS Temperatura x x x x Ba lanço de oxigénio x x x x Ba lanço de oxigénio x x x x pH x x n.a. n.a. Salinidade x x x x

Capacidade de neutralização de ácidos x x n.a. n.a. Teor e m nutrientes x x x x

Transparência n.a. x x x

(80)

António Gonçalves Henriques 80

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

OBJECTIVOS (Artº 4º)

Definição geral das classificações do estado ecológico.

Estado ecológico Efeitos da actividade humana (a) Definição geral

Excelente mínimos Ele mentos de qualidade biológica específicos do tipo de massa de água correspondem aos valores em condições não perturbadas

Bo m lige iros Ele mentos de qualidade biológica específicos do tipo de massa de água diferem ligeira mente dos valores em condições não perturbadas

António Gonçalves

Henriques 80

condições não perturbadas

Ra zoável fortes Ele mentos de qualidade biológica específicos do tipo de massa de água difere m moderada mente dos valores em condições não perturbadas

Medíocre graves Ele mentos de qualidade biológica específicos do tipo de massa de água difere m consideravelmente dos valores em condições não perturbadas

Mau mu ito graves Ele mentos de qualidade biológica específicos do tipo de massa de água difere m muito consideravelmente dos valores em condições não perturbadas

(a) Efeitos provocados nos elementos de qualidade biológica, hidro morfológica e físico-química (adaptado de Nixon et al., 1996)

(81)

ii) Ao aplicar o procedimento previsto a massas de água

artificiais ou fortemente modificadas, as referências

ao estado ecológico excelente serão entendidas

como referências ao máximo potencial ecológico. Os

valores do máximo potencial ecológico de uma massa

de água serão revistos de seis em seis anos.

CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA

CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA

CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA

CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA

(82)

António Gonçalves Henriques 82

iii) As condições específicas do tipo podem ter como

base as condições no terreno, ser baseadas numa

modelização ou ser derivadas utilizando uma

combinação destes métodos.

Sempre que não seja possível utilizar estes métodos,

os Estados-Membros poderão recorrer ao parecer de

CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA

CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA

CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA

CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA

António Gonçalves Henriques 82

os Estados-Membros poderão recorrer ao parecer de

peritos para estabelecer essas condições.

Ao definir o estado ecológico excelente em relação às

concentrações de poluentes sintéticos específicos, os

limites de detecção a fixar são os que puderem ser

alcançados de acordo com as técnicas disponíveis no

momento do estabelecimento das condições

(83)

iv) No que se refere às condições biológicas de

referência específicas com base nas condições no

terreno, os Estados-Membros deverão desenvolver

uma rede de referência para cada tipo de massa de

águas de superfície. A rede conterá um número

suficiente de sítios de estatuto excelente, de forma a

CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA

CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA

CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA

CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA

suficiente de sítios de estatuto excelente, de forma a

facultar um nível de confiança suficiente quanto aos

valores relativos às condições de referência, dada a

variabilidade dos valores dos elementos de qualidade

correspondentes ao estado ecológico excelente para

esse tipo de massa de águas de superfície e a

(84)

António Gonçalves Henriques 84

v) As condições biológicas de referência específicas do

tipo baseadas na modelização podem ser derivadas

utilizando modelos preditivos ou métodos

retrospectivos. Estes métodos farão uso de dados

históricos, paleológicos e de quaisquer outros

disponíveis e deverão facultar um nível de confiança

CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA

CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA

CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA

CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA

António Gonçalves Henriques 84

disponíveis e deverão facultar um nível de confiança

suficiente quanto aos valores relativos às condições

de referência, de forma a garantir que as condições

assim derivadas sejam coerentes e válidas para cada

um dos tipos de massa de águas de superfície.

(85)

ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

Análises a realizar até 2004 (Artigo 5º):

• caracterização das bacias hidrográficas, visando a

definição das diferentes categorias e tipos de

massas de água, incluindo a designação das

massas de água artificiais e fortemente

modificadas, e do estabelecimento das condições

modificadas, e do estabelecimento das condições

de referência para os vários tipos de massas de

águas identificadas;

(86)

António Gonçalves Henriques 86

ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

• caracterização das pressões humanas sobre as

águas de superfície e subterrâneas,

designadamente:

– estimativas das captações e das retenções de

água;

– estimativas da poluição tópica e difusa, em

António Gonçalves

Henriques 86

– estimativas da poluição tópica e difusa, em

particular da poluição susceptível de afectar a

qualidade das origens de água destinadas à

produção de água para consumo humano, das

águas balneares, das águas piscícolas e

conquícolas; e

– a análise de outras influências antrópicas sobre

(87)

ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

Identificação das pressões

Os Estados-Membros recolherão e manterão informações sobre o

tipo e a magnitude das pressões antropogénicas significativas a

que as massas de águas de superfície de cada região

hidrográfica podem estar sujeitas, em especial:

Identificação e avaliação dos casos significativos de poluição

proveniente de fontes tópicas, causada em especial por

substâncias constantes do anexo VIII provenientes de

instalações e actividades urbanas, industriais, agrícolas e outras,

com base, nomeadamente, em informações recolhidas nos

termos:

i) da Directiva 91/271/CEE (águas residuais urbanas),

ii) da Directiva 96/61/CE (IPPC),

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António Gonçalves Henriques 88

ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

Identificação e avaliação dos casos significativos de poluição

proveniente de fontes difusas, causada em especial por

substâncias constantes do anexo VIII provenientes de

instalações e actividades urbanas, industriais, agrícolas e outras,

com base, nomeadamente, em informações recolhidas nos

termos:

i) da Directiva 91/676/CEE (nitratos),

ii) da Directiva 91/414/CEE (pesticidas),

António Gonçalves

Henriques 88

ii) da Directiva 91/414/CEE (pesticidas),

iii) da Directiva 98/8/CE (biocidas),

e para efeitos do plano inicial de gestão de bacia hidrográfica:

iv) das Directivas 75/440/CEE, 76/160/CEE, 76/464/CEE, 78/659/CEE

e 79/923/CEE.

Identificação e avaliação das captações de água significativas

destinadas a utilizações urbanas, industriais, agrícolas e outras,

incluindo variações sazonais e procura anual total, e das perdas

de água nos sistemas de distribuição;

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ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

ANÁLISES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

Identificação e avaliação do impacto dos casos significativos de

regulação dos cursos de água, incluindo transferências e desvios

de água, sobre as características gerais de escoamento e os

balanços hídricos;

Identificação das alterações morfológicas significativas das

massas de água;

Identificação e avaliação de outros impactos antropogénicos

significativos sobre o estado das águas de superfície; e

Avaliação dos padrões de utilização dos solos, incluindo

identificação das principais zonas urbanas, industriais e

Referências

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