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OS CAMINHOS DA PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA EM GESTÃO DEMOCRÁTICA: UM ESTUDO SOBRE AS REVISTAS NOVA ESCOLA E EDUCAÇÃO & SOCIEDADE

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OS CAMINHOS DA PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA EM GESTÃO DEMOCRÁTICA: UM ESTUDO SOBRE AS REVISTAS NOVA ESCOLA E EDUCAÇÃO & SOCIEDADE

LUCIANE WEBER BAIA HEES Núcleo de Estudos e Pesquisas: Política e Gestão da Educação - Mestranda Orientadora: Profa. Dra. Raquel Pereira Chainho Gandini.

O interesse de profissionais e estudiosos da educação brasileira sobre o tema “gestão da educação” cresceu consideravelmente nas últimas décadas, principalmente quando se trata dos os processos de gestão democrática1.

Esta é uma forma de encontrar meios para a formação do cidadão. Educar para a cidadania é um dos assuntos que tem centralizado as discussões sobre os valores inerentes a essa formação.

A consolidação de uma gestão escolar de cunho democrático-participativo requer competências, respaldada na correta fundamentação dos valores que fazem parte da vivência de professores e gestores.

A preocupação com a melhoria da qualidade da Educação levantou a necessidade de descentralização e democratização da gestão escolar e, conseqüentemente, participação tornou-se um conceito nuclear. Neste sentido aponta Lück,

O entendimento do conceito de gestão já pressupõe, em si, a idéia de participação, isto é, do trabalho associado de pessoas analisando situações, decidindo sobre seu encaminhamento e agir sobre elas em conjunto. ( LÜCK , 19 99 , p. 15 )

A gestão democrática implica na efetivação de novos processos de organização e gestão baseados em uma dinâmica que favoreça os processos coletivos e participativos de decisão. Nesse contexto, a participação é um dos aspectos fundamentais a serem discutidos pelos sujeitos envolvidos no cotidiano escolar.

A gestão democrática, segundo Lück (2000, p.11-33), é uma prática social e processo de aprendizado que viabiliza a possibilidade de efetiva participação e aprendizagem da democracia. A democratização se faz na prática, partindo de exemplos, modelos, atos e posturas que se dá dentro das relações de urbanidade entre os membros escolares. Uma gestão não democrática ocorre quando o líder assume uma postura autocrática e não discute com o grupo as decisões e rumos que podem ser tomados. Democracia refere-se à “forma de governo” ou “governo da maioria”; portanto as relações no ambiente escolar, demonstrariam esta realidade. Saviani afirma que:

Numa democracia, ninguém deve ser educado para obedecer, mas sim para colaborar e respeitar os direitos alheios. [...] No afã de evitar o autoritarismo, [...] corremos o risco de cair no excesso de liberdade, que pode levar ao desrespeito e à confusão entre os conceitos de autoridade e autoritarismo. (SAVIANI, 1997, p.45.)

Na gestão não democrática encontram-se ações autoritária e nesta situação, não democrática a escola se torna um lugar onde a construção do conhecimento é arbitrária e cabe a poucos a decisão sobre como fazê-lo. As soluções dos problemas ficam nas mãos de poucos que decidem muitas vezes contribuindo para interesses pessoais e não coletivos. Nesta gestão não democrática existe o controle, o poder na mão do administrador, não existe a liberdade de expressão e ação conjunta, o que no passado já caracterizou uma sociedade alienada e passiva, obedecendo a uma relação vertical, de cima para baixo

Segundo Lück (2000, p.5) um diretor de escola é um gestor da dinâmica social, um organizador e orquestrador de atores, um articulador da diversidade para dar-lhe unidade e consistência, na construção do ambiente educacional e promoção segura da formação de seus alunos. Para tanto, em seu trabalho, presta atenção a cada evento, circunstância e ato,

1

Ação de administrar, dirigir, trazer junto ou andar com. (Antônio HOUAISS; Mauro de Salles VILLAR; Francisco Manoel de Mello FRANCO. Dicionário Houaiss da língua portuguesa, p. 1449).

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considerando-os globalmente, de modo interativo e dinâmico. Tal atitude garante a possibilidade de que “pense grande e aja no pequeno”, isto é, que em suas ações localizadas tenha em mente o conjunto todo da escola e seu papel educacional, não apenas imediato, mas de repercussão no futuro, em acordo com visão estratégica e com amplas políticas educacionais. Implica ter uma visão da escola inserida em sua comunidade, a médio e longo prazo, com horizontes largos. (Klink, 19932).

Entendendo esta amplitude de atuação da gestão escolar é que consideramos a função deste gestor educacional muito mais ampla que a função do administrador. É possível concluir que as mudanças nos processos educacionais, só serão efetivadas quando houver mudanças nas relações sociais.

O assunto da democratização da gestão escolar é discutido no Brasil há algum tempo com a intenção de melhorar a qualidade da educação, de cooperar e ajudar a implantar a democracia e oferecer condições para que o país supere o tradicionalismo baseado no corporativismo.

A Lei de Diretrizes e Bases (L.D.B.) nº 9394/96 tem muita importância para a concretização destes ideais. Vários de seus artigos demonstram esta preocupação com a educação mais abrangente, que desenvolva a autonomia. Na L.D.B. declara-se que a educação não é obrigação apenas da escola, mas uma responsabilidade de todos.

No Artigo 1º da Lei nº 9394/96 ( L.D.B.) a educação é definida como processo formativo que se desenvolve na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e manifestações culturais. Se a educação é responsabilidade de todos, todos devem participar deste processo. Pode ser de forma direta ou indireta, mas todos têm direitos e também responsabilidades a desempenhar.

A gestão democrática da educação pública no Brasil foi incorporada na lei a partir da Constituição Federal (CF) de 1988, assim, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei n. 9.394/96. Esta proposta aparece na situação da transição democrática e indagações acerca das práticas de gestão escolar quando se lutava pela construção de uma nova escola. Uma escola que estivesse aberta à participação de todos, comprometida com interesses sociais.

A Constituição Federal de 1988 dispõe no artigo nº 205 que a educação, junto como Estado e com a família, visa entre outros aspectos à cidadania:

A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Entendemos que cidadania e democracia são aspectos relacionados uma vez que o direito dos indivíduos se manifestarem individual e coletivamente é o verdadeiro sentido da democracia. O artigo 206, item VI, afirma “a gestão democrática do ensino público em forma de lei” Se os sistemas de ensino são descentralizados3 cabe a cada estado e ou município definir como irá ocorrer está democratização.

A diretriz da Emenda Constitucional nº. 14 e a LDB - Lei nº. 9394/96 é a descentralização administrativa, o que gera total condição para uma gestão participativa. Explicita que a gestão democrática será feita "na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino". A gestão democrática aparece relacionada à "participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola" e à "participação da comunidade escolar local em conselhos escolares ou equivalentes".

Mediante a prática participativa, é possível superar o exercício do poder individual característico da não democracia e promover a construção do poder da competência, centrado na unidade escolar.

A gestão participativa é normalmente entendida como uma forma regular e significante de envolvimento dos funcionários de uma organização no seu processo decisório. (XAVIER; AMARAL; MARRA, 1994, p.15).

2

KLINK, Amir. Planejamento educacional. Curitiba, 1993. Palestra proferida na PUC-PR.

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A ação participativa, segundo Luck (1996, p.37), deve ser orientada pela promoção solidária da participação de todos da comunidade escolar, na construção da escola como organização dinâmica e competente, participando das decisões, respeitando os princípios e filosofia da escola e aceitando as diferenças de opiniões. E buscar formar cidadãos que conforme Gandini (1995, p.241) sejam “autônomos o suficiente para o exercício e a luta de e por seus direitos políticos”.

Para Rothan (2004, p.105) “as revistas podem ser utilizadas como instrumentos para o estabelecimento e manutenção de liderança política, científica e cultural.”

Em busca destas referências, buscamos analisar a publicação de artigos sobre a gestão democrática em duas revistas com enfoque diferentes, mas ambas voltadas para a educação: a revista Nova Escola da Editora Abril e a revista Educação e Sociedade do Centro de Estudos Educação & Sociedade (CEDES).

Rothen (2004, p.103) afirma que para Robert Darnton o estudo de uma revista está inserido no que considera “história do livro”

Até se poderia chamar de história social e cultural da comunicação impressa, se não fosse um nome tão comprido, pois sua finalidade é entender como as idéias eram transmitidas por vias impressas e como o contato com a palavra impressa afetou o pensamento e comportamento da humanidade nos últimos quinhentos anos (DARNTON, 1990, p. 109). Sobre o e s tudo c om r ev i s tas Catani (1996) afirma que existe a

...necessidade de sistematizar informações sobre as revistas e desenvolver trabalhos a partir da imprensa periódica norteando-se por duas diretrizes: 1) estabelecer uma história serial e repertórios analíticos das revistas, registrando seu ciclo de vida, recorrências temáticas e 2) realizar um estudo “interno” das revistas que daria a dimensão do funcionamento e estruturação do campo educacional (CATANI, 1996, p.117-118).

Com esta intenção, analisamos 21 anos de publicação de cada uma destas revistas. O per íodo es c olhido p ara es ta anális e foi de jane iro de 1988, quando a ges tão de moc rátic a d a ed uc aç ão públic a no Br as il foi inc or por ada à lei na Co ns tit uiç ão Feder al ( CF) de 1988, até junho de 20 09.

Verificamos alguns aspectos das revistas Nova Escola e Educação & Sociedade que foram submetidos à análise numérica e foram obtidos os seguintes resultados:

1. De 1988 até junho de 2009 foram encontrados 11 artigos na revista Nova Escola que abordam o tema da gestão democrática.

2. De 1988 até junho de 2009 foram encontrados 10 artigos na revista Educação & Sociedade que abordam o tema da gestão democrática.

3. Mulheres brasileiras assinam a maior parte dos artigos analisados na revista Nova Escola e na revista Educação e Sociedade.

4. Instituições as quais estão ligados os autores na revista Nova Escola: Editora Abril; Governo;Educação Básica Municipal.

5. Instituições a quais estão ligados os autores na revista Educação & Sociedade: Universidades Federais e Estaduais.

6. Quanto à qualificação profissional a revista Educação & Sociedade deixa claro, e se preocupa com este aspecto, pois a maioria é composta por doutores relacionados a universidades federais e estaduais.

7. Quanto à qualificação profissional a revista Nova Escola não apresenta e não dispõe desta informação.

Ao analisar os artigos e temas da revista Nova Escola, nos deparamos com uma situação que levantou a necessidade de algumas considerações. A revista tem sido um veículo de circulação utilizada pelo governo, que conforme mencionamos no decorrer do trabalho estabeleceu uma assinatura coletiva para os professores com meio de capacitação e informação para os responsáveis de formar os alunos na educação básica. E ao verificar os artigos, percebemos na pesquisa que 90% dos mesmos são sugestões de como o professor pode em sua ação democrática tornar a escola melhor, o ensino mais eficaz, uma escola de qualidade. Neste momento podemos perceber que a responsabilidade do Estado é transferida

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para os professores, diretores que deverão através da aplicabilidade da gestão democrática “salvar” a escola, “salvar” a educação. Não estamos afirmando que a gestão democrática não traz bons resultados, nem que não seja um mecanismo de aperfeiçoamento, mas dificilmente uma ação isolada que tornará melhor a qualidade da educação brasileira. A revista só aponta aspectos positivos e histórias de sucesso, onde as dificuldades da rotina pedagógica e educacional desaparecem como mágica e todos, pais, professores, diretores, alunos, participam das decisões e da resolução de problemas na escola e tudo fica bem.

É importante lembrar que cada escola tem sua própria situação, que cada comunidade tem problemas diferentes e pessoas com histórias e visões diferentes. A revista Nova Escola tem grande tiragem e circulação, mas a representação que a mesma divulga não se aplica a todas as situações. Além de divulgar que o professor é capaz de superar e lutar sem muitas dificuldades existe uma ideologia que é propagada. É muito cômodo transferir a responsabilidade de uma suposta gestão de sucesso para o professorado ou para o diretor que está na escola, mas o Estado também faz parte deste processo, desta participação. A autonomia é muito bem vinda, mas os recursos são necessários. A mesma revista delineia uma representação do ideal e se oferece para dar subsídios para alcançar-lo. Como se fossem manuais, que buscam legitimar uma idéia que divulga a possibilidade de sucesso pela dedicação, mas não é só isto. Tem muitas outras implicações na atuação da gestão democrática que podem ser uma sugestão para estudos futuros. Todos querem o pleno desenvolvimento do país, mas ao divulgar uma forte ideologia a revista Nova Escola toma para si a responsabilidade de tornar o Brasil um povo educado, forte, e um povo rico, pois sabe produzir e prosperar. (CIVITA, 1987).

Nos resultados da pesquisa observamos que foram publicados poucos artigos no decorrer dos 21 anos analisados. Na revista Nova Escola, com uma produção de dez números por ano, apenas onze artigos tratam de gestão democrática. No que diz respeito à revista Educação & Sociedade que publica quatro números por ano, dez artigos foram selecionados.

Quando ao enfoque dado tema constatamos que a revista Nova escola tem certa constância em indicar procedimentos, práticas para uma gestão democrática com o objetivo de melhorar a educação. Já a revista Educação & Sociedade, apresenta e discute os assuntos com mais propriedade, apontando neste tipo de gestão suas relações com a avaliação, com o projeto pedagógico e a autonomia. Discute também as questões financeiras e como organizar o sistema democrático de acordo com a LDB, suas dificuldades, limites e perspectivas. Vários autores vinculados à área acadêmica participam da produção dos artigos da revista Educação & Sociedade, são doutores e docentes de Universidades, mas não encontramos nenhum artigo cujo autor fosse vinculado ao governo, ou escrito por alguém relacionado à Educação Básica.

Esta pesquisa tem a pretensão de levantar questionamentos sobre a produção de artigos sobre o tema gestão democrática e analisar a quantidade e enfoque dos temas que foram produzidos no recorte de tempo proposto. Espera-se que este breve estudo seja apenas um suporte a mais para pesquisadores na área de gestão oferecendo uma visão do que foi produzido sobre o assunto por duas revistas de tiragem e alcance nacional, e que possa servir para futuros levantamentos bibliográficos e outros estudos mais profundos e abrangentes.

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REFERÊNCIAS

BRASIL, MEC - Conselho Escolar, gestão democrática da educação e escolha do diretor; Secretaria de Educação Básica, caderno 05; 2007.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 1988.

CATANI, Denice Bárbara. A Imprensa periódica educacional: as revistas de ensino e o estudo do campo educacional. Educação e Filosofia. n. 10, v. 20, p. 115-130, jul/dez, 1996.

DARNTON, Robert. O beijo de Lamourette: mídia, cultura e revolução, São Paulo: Companhia das letras, 1995

GANDINI, Raquel Pereira Chainho. Intelectuais, Estado e Educação: Revista Brasileira de estudos Pedagógicos, 1944-1952. Campinas: Editora da UNICAMP, 1995.

KLINK, Amir. Planejamento educacional. Curitiba, 1993. Palestra proferida na PUC-PR. KRAWCZYK, Nora. A gestão escolar: Um campo minado... Análise das propostas de 11 municípios brasileiros. Educação & Sociedade. vol.20 n.67 Campinas: Agosto, 1999.

LÜCK, Heloísa, FREITAS, Kátia Siqueira de, GIRLING, Robert, KEITH, Sherry. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Em Aberto, Brasília, v. 17, n. 72, p. 177-186, fev./jun. 2000.

LÜCK, H. Ação integrada: administração, supervisão e orientação educacional. 14ª ed. Petrópolis: Vozes, 1999.

_______________. Gestão educacional: estratégia para a ação global e coletiva no ensino. In: FINGER, Almeri. Educação: caminhos e perspectivas. Curitiba: Champagnat, 1996. REVISTA Educação & Sociedade. Campinas: Janeiro de 1988 a junho de 2009.

REVISTA Nova Escola. São Paulo: Editora Abril S.A., janeiro de 1988 a junho de 2009.

ROTHEN, José Carlos. Funcionário intelectual do Estado: um estudo de epistemologia política do Conselho Federal de Educação. 270 p. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Metodista de Piracicaba. (2004)

SAVIANI, G. História das Idéias Pedagógicas. São Paulo: Editora Ática, 1996.

XAVIER, A.; AMARAL, J. MARRA. Gestão escolar. Brasília: Instituto de Pesquisa e Aplicação, 1994.

Referências

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