• Nenhum resultado encontrado

VIOLONCELO. Music Festival Ensemble. Elena Bashkirova PIANO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "VIOLONCELO. Music Festival Ensemble. Elena Bashkirova PIANO"

Copied!
32
0
0

Texto

(1)

2016

VIOLONCELO

Jean-Guihen Queyras

2016

Jerusalem Chamber

Music Festival Ensemble

PIANO

(2)

Qual o som

do compromisso

com a música?

O Credit Suisse também ouve atentamente, quando se trata de música clássica.

É por isso que somos, com muito orgulho, patrocinadores da Sociedade de Cultura Artística.

credit-suisse.com/sponsoring C M Y CM MY CY CMY K Letter_compromisso_145x210.pdf 1 3/12/2015 10:08:26 AM

(3)

O MINISTÉRIO DA CULTURA, O GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, A SECRETARIA DA CULTURA E A CULTURA ARTÍSTICA APRESENTAM

giocondabordon 3

programa 4

notassobreoprograma 6 Mônica Lucas

biografias 12

Qual o som

do compromisso

com a música?

O Credit Suisse também ouve atentamente, quando se trata de música clássica.

É por isso que somos, com muito orgulho, patrocinadores da Sociedade de Cultura Artística.

credit-suisse.com/sponsoring C M Y CM MY CY CMY K Letter_compromisso_145x210.pdf 1 3/12/2015 10:08:26 AM

2016

Jerusalem Chamber

Music Festival Ensemble

PIANO

Elena Bashkirova

patrocínio

realização apoio

(4)

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO — OSESP

DIRETORA MUSICAL E REGENTE TITULAR Marin Alsop REGENTE ASSOCIADO Celso Antunes

DIRETOR ARTÍSTICO Arthur Nestrovski

FUNDAÇÃO ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO — ORGANIZAÇÃO SOCIAL DE CULTURA

PRESIDENTE DE HONRA Fernando Henrique Cardoso

PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Fábio Colletti Barbosa VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Antonio Carlos Quintella

DIRETOR EXECUTIVO Marcelo Lopes SUPERINTENDENTE Fausto Augusto Marcucci Arruda MARKETING Carlos Harasawa diretor

EVENTOS Mauren Stieven supervisora, Gabrielle Coelho, Graziela Fernanda Gaeta Tognetti

APOIO A EVENTOS Felipe Lapa

DIVISÃO OPERACIONAL Analia Verônica Belli gerente

DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES Mônica Cássia Ferreira gerente, Cristiano Gesualdo, Fabiane de Oliveira Araújo,

Guilherme Vieira, Mariana de Almeida Neves, Regiane Sampaio Bezerra

DEPARTAMENTO TÉCNICO Karina del Papa gerente, Aline Gurgel Siqueira, Angela da Silva Sardinha, Bianca Pereira

dos Santos, Eliezio Ferreira de Araújo, Erik Klaus Lima Gomides, Gerson da Silva

ILUMINAÇÃO Edivaldo José da Silva, Gabriel Barone SONORIZAÇÃO Andre Vitor de Andrade, Fernando Vieira da Silva, Renato Faria Firmino

MONTAGEM Denilson Caroso Araújo, Edgar Paulo da Conceição, Emerson de Souza, Humberto Alves Coralino,

José Carlos Ferreira, Júlio César Barreto de Souza, Kaique Ramos França, Marcio Dionizio, Nizinho Deivid Zopelaro, Rodrigo Batista Ferreira, Rodrigo Stevanin, Sandro Silvestre

CONTROLADOR DE ACESSO Adailson de Andrade INDICADOR Reginaldo dos Santos Almeida encarregado

SOCIEDADE DE CULTURA ARTÍSTICA

DIRETORIA

PRESIDENTE Antonio Hermann D. Menezes de Azevedo VICE-PRESIDENTE Gioconda Bordon

DIRETORES Carlos Mendes Pinheiro Júnior, Fernando Lohmann, Gioconda Bordon, Ricardo Becker, Rodolfo

Villela Marino

SUPERINTENDENTE Frederico Lohmann

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

PRESIDENTE Fernando Carramaschi VICE-PRESIDENTE Roberto Crissiuma Mesquita

CONSELHEIROS Antonio Hermann D. Menezes de Azevedo, Carlos José Rauscher, Francisco Mesquita Neto,

Gérard Loeb, Henri Philippe Reichstul, Henrique Meirelles, Jayme Sverner, Marcelo Kayath, Milú Villela, Pedro Parente, Plínio José Marafon, Roberto Baumgart

CONSELHO CONSULTIVO

Alberto Jacobsberg, Alfredo Rizkallah, George Zausner, João Lara Mesquita, José Zaragoza, Mário Arthur Adler, Patrícia Moraes, Salim Taufic Schahin, Stefano Bridelli, Sylvia Pinho de Almeida, Thomas Michael Lanz

PROGRAMA DE SALA — EXPEDIENTE

COORDENAÇÃO EDITORIAL SUPERVISÃO GERAL EDIÇÃO

Gioconda Bordon Silvia Pedrosa Marta Garcia

PROJETO GRÁFICO EDITORAÇÃO ELETRÔNICA ASSESSORIA DE IMPRENSA

Paulo Humberto L. de Almeida Ludovico Desenho Gráfico Conteúdo Comunicação

realização

MINISTÉRIO DA CULTURA

(5)

Intimista, sofisticada, complexa. Essas são algumas das defini-ções habitualmente utilizadas para definir a música de câmara. Dentre as várias formações possíveis, o quarteto de cordas é, sem dúvida, o mais popular e para o qual os compositores em geral dedicam a maior parte de suas peças camerísticas. Há, porém, um número considerável de possiblidades menos convencionais, tal como a adotada em uma das obras que ouviremos nestes dois concertos: o quarteto formado por piano, violino, violoncelo e clarinete, de Paul Hindemith.

Durante os períodos clássico e romântico, os compositores es-creviam preferencialmente para quartetos de cordas e para quintetos em que mais um violino, às vezes uma viola ou o piano se juntavam às cordas. Do século XX em diante, os conjuntos passaram a se or-ganizar de forma mais livre, com o objetivo de alcançar uma com-binação de sons menos tradicional. Hoje, somam-se a esses grupos recursos variados que podem se transformar em elementos expressi-vos, segundo a intenção de seu autor: percussão, voz ou até registros de música eletrônica.

A pianista Elena Bashkirova dirige um renomado evento de-dicado a esse tipo de música, o Jerusalem Chamber Music Festival Ensemble, que agrega os mais notáveis instrumentistas da atualidade para apresentar tanto o repertório clássico como obras encomendadas aos mais importantes compositores contemporâneos.

Bashkirova integrou nossa Temporada em 2008, liderando um conjunto formado pelo violoncelista e maestro Michael Sanderling, hoje titular da Filarmônica de Dresden, pela violinista Latica Honda--Rosenberg e pelo violista Gérard Caussé.

É um prazer tê-la de volta ao lado de músicos tão competentes quanto os que a acompanharam naquela ocasião, oito anos atrás.

Bom concerto a todos!

Variações da Música de Câmara

Gioconda Bordon gioconda@culturaartistica.com.br

(6)

SÉRIE BRANCA

Sala São Paulo, 18 de junho, sábado, 21h

Ludwig van Beethoven

(1770-1827)

Trio para clarinete, violoncelo e piano

em si bemol maior op. 11 — Gassenhauer

c. 20´

I. Allegro con brio

II. Adagio con espressione

III. Tema (con variazioni) Pria ch’io l’impegno: Allegretto

Paul Hindemith

(1895-1963)

Quarteto para piano, violino,

clarinete

e

violoncelo

c.

24’

I. Mässig bewegt [moderadamente movido] II. Sehr langsam [muito lento]

III. Mässig bewegt — Lebhaft [moderadamente movido — animado]

intervalo

Jerusalem Chamber Music Festival Ensemble

Elena Bashkirova

PIANO

Os concertos do Jerusalem Chamber Music Festival Ensemble serão precedidos por uma edição especial do Momento Musical. A palestra comandada pelo jornalista Irineu Franco Perpetuo acon-tecerá às 19h30 na sala de concertos e receberá a pianista Elena Bashkirova que compartilhará com o público suas experiências e poderá comentar sobre o repertório das apresentações.

O conteúdo editorial dos programas da Temporada 2016 encontra-se disponível em nosso site uma semana antes dos respectivos concertos.

SÉRIE AZUL

(7)

Programação sujeita a alterações. facebook.com/culturartistica Instagram: @culturaartistica www.culturaartistica.com.br

Béla Bartók

(1881-1945)

Contrastes para clarinete, violino

e piano SZ 111

c. 18’

I. Verbunkos: moderato ben ritmico [dança militar] II. Piheno”: Lento [descanso]

III. Sebes: Allegro vivace [dança rápida]

Franz Schubert

(1797-1828)

Trio para violino, violoncelo

e piano D 898 op. 99

c. 41’

I. Allegro moderato II. Andante un poco mosso III. Scherzo. Allegro IV. Rondo. Allegro vivace

(8)

Mônica Lucas

Notas sobre o programa

O Jerusalem Chamber Music Festival Ensemble é constituído por piano, clarinete, violino e violoncelo. Com essa formação instru-mental, o grupo interpreta peças que incluem todos os músicos do grupo (no caso da peça de Hindemith), além de obras que utilizam diferentes combinações em trio, sempre envolvendo o piano, que ora é acompanhado por clarinete e violoncelo (Beethoven), ora por clarinete e violino (Bartók), ora por violino e violoncelo (Schubert). Dentre essas quatro possibilidades, a única combinação considerada “tradicional” no repertório camerístico, sendo, com isso, provida de extenso repertório, é a última — o trio com piano, violino e violoncelo —, consolidada já no século XVIII por Haydn, Mozart e Beethoven, e muito explorada durante todo o século XIX. As três primeiras possibilidades, entretan-to, permitem o acesso a um universo de obras que, a despeito da alta qualidade musical, são pouco ouvidas em salas de concerto. Trata-se de um repertório seleto, em sua maior parte composto sob medida para conjuntos ou instrumentistas específicos, e que, por isso, revelam um diálogo direto entre o compositor e seus intérpretes. Esse aspecto torna este recital especialmente interessante no delineamento da série produzida pela Cultura Artística em 2016.

O Trio para clarinete, violoncelo e piano em si bemol maior op.

11 — Gassenhauer, de Beethoven, tem formação semelhante à do trio

com piano e cordas. Entretanto, diferentemente do trio com violino e violoncelo — instrumentos da mesma família e cujo timbre tende a se fundir —, o trio com clarinete e violoncelo favorece a preserva-ção da identidade sonora dos instrumentos, gerando uma textura mais colorida. No fim do século XVIII, o clarinete era um instrumento relativamente novo, que havia chamado a atenção de compositores em Viena a partir da notável produção de Mozart, em especial o Concerto

para clarinete K 622, de 1791. Apenas seis anos separam esse concerto

(9)

Beethoven instalou-se em Viena em 1792, e não chegou a co-nhecer Mozart, tendo sido discípulo de Haydn. Sua reputação como pianista e compositor logo se instalou nos círculos letrados de Viena. Entre 1795 e 1800, Beethoven produziu treze sonatas para piano (in-cluindo a Patética), os primeiros seis quartetos de cordas (op. 18) e sua

Primeira Sinfonia. Entre as inúmeras obras camerísticas surgidas nesse

espaço de tempo, incluem-se três peças em que figura o clarinete: o presente trio para piano e cordas (op. 11), um quinteto para sopros e piano (op. 16) e um septeto para sopros e cordas (op. 20). Essas peças re-sultaram de sua associação com o clarinetista Joseph Bähr (1770-1819).

O Trio op. 11 surgiu a partir de uma encomenda de Bähr, que solicitou a Beethoven um tema com variações em trio, para clarinete acompanhado de piano e violoncelo. O gênero do tema e variações era um dos favoritos entre virtuoses, no fim do séc. XVIII. Nele, uma melodia bem conhecida do público era acompanhada por variações — escritas ou improvisadas — de crescente dificuldade, ideais para a exibição da habilidade instrumental do intérprete. Beethoven entre-gou ao clarinetista um trio em três movimentos, que incluía, como andamento final, o requisitado tema com variações. O trio, como um todo, apresenta um diálogo equilibrado entre todos os instrumentos, e o interesse das variações reside na engenhosidade e no refinamento composicional. Por não oferecer suficiente destaque ao clarinete, a peça não chamou a atenção de Bähr, que só veio a estreá-la em 1800, três anos após sua composição.

O tema escolhido por Beethoven para as variações do último movimento do op. 11 é o terzetto ‘Pria che l’impegno’ da ópera L’ amor

marinaro, ossia il corsaro, da autoria de Joseph Weigl, composta no

mesmo ano que o trio (1797) e extremamente bem recebida em Viena. A popularidade do tema conferiu ao op. 11 o epíteto Gassenhauer (“melodia das ruas”). O famoso terzetto foi, ainda, assunto de uma controvérsia entre Beethoven e o pianista Daniel Steibelt (1800). Na noite da première do Trio op. 11 — com Bähr ao clarinete e o próprio Beethoven ao piano — Steibelt improvisou, em resposta, uma série de variações virtuosísticas sobre a célebre melodia. Beethoven teria então tomado a parte de violoncelo de um quinteto de Steibelt, e, po-sicionando-a de ponta-cabeça sobre a estante do piano, teria realizado variações sobre ela, granjeando, com isso, eterna inimizade do colega.

(10)

Ciente das limitações editoriais geradas pela combinação ins-trumental inusitada do op. 11, Beethoven acrescentou, na publicação (1798), uma parte alternativa de violino, em substituição à do clarinete.

Alunos de Beethoven, Ferdinand Ries e o Arquiduque Rudolf, além de seguidores do mestre, como Anton Eberl e Adalbert Gyrowetz, também se dedicaram à composição de trios com clarinete, violoncelo e piano, fornecendo boas obras inspiradas no modelo beethoveniano — peças, infelizmente, pouco conhecidas de intérpretes e ouvintes da atualidade.

O gênero do quarteto para clarinete, piano, violino e violon-celo não apresenta exemplos anteriores à peça de Paul Hindemith. A obra, finalizada em 1939, resulta da associação entre o compositor e músicos integrantes da Orquestra Sinfônica de Boston. A première se deu em Nova York, em 1940, e ficou a cargo de Victor Polatschek (clarinete), Richard Burgin (violino), Jean Bedetti (violoncelo) e Jesús Maria Sanromá (piano).

Em 1927, Hindemith assumira a posição de professor de com-posição na Musikhochschule (Academia de Música) de Berlim, que já na época era uma instituição extremamente respeitada. Contudo, a partir de 1933, sua obra, assim como ele próprio, passaram a ser alvo de ataques diretos de Joseph Goebbels, que recém assumira o Minis-tério da Propaganda do III Reich. A despeito da proteção de Wilhelm Furtwängler, então regente da Orquestra Filarmônica de Berlim, Hindemith acabou, em 1937, renunciando a seu posto. Nesse ano, ele iniciou uma série de viagens aos EUA, que culminaram com sua instalação na América entre 1940 e 1953, ano em que ele voltou a se fixar na Europa. Nos EUA, Hindemith dedicou-se à regência, à compo-sição musical e a uma obra teórica, Unterweisung im Tonsatz (Ensino da Composição). Muitas das obras surgidas no contexto de transição entre a Europa e os EUA são dedicadas a instrumentos de sopro. Elas nasceram a partir da constatação, por Hindemith, da escassez de lite-ratura musical para esses instrumentos. Dentre as composições dessa época que incluem o clarinete, contam-se, da pena de Hindemith, um quinteto para clarinete e cordas (1923, revisto e publicado em 1955), uma sonata para clarinete e piano (1938) e o presente quarteto para clarinete, violino, violoncelo e piano (1939).

(11)

O quarteto dialoga com a tradição clássica, seja na forma geral e na estrutura interna dos movimentos, seja ao utilizar a técnica seis-centista do contraponto, combinando-a com uma paleta tonal esten-dida que marca as melhores obras da maturidade de Hindemith. Vale lembrar que o compositor foi um dos mais importantes defensores do neoclassicismo na música no séc. XX.

Contrastes, de Béla Bartók, relaciona-se de vários modos ao

quarteto de Hindemith. As duas peças foram compostas no mesmo ano (1939). Além disso, ambas dialogam, de certa maneira, com a textura do trio com piano e cordas, seja pelo acréscimo de um ins-trumento (Hindemith), seja pela substituição da corda grave pelo clarinete (Bartók). Contrastes foi encomendada a Bartók por dois instrumentistas lendários: o clarinetista Benny Goodman (a quem Hindemith também dedicaria um concerto, em 1947) e o violinista Joseph Szigeti. A peça constitui um desafio à altura desses músicos. Benny Goodman expressou seu susto, ao receber o manuscrito, afir-mando que a partitura possuía tantas notas que se assemelhava um papel cheio de manchas.

A encomenda original solicitava uma peça em dois movimentos, com duração total de até 7 minutos, de modo a caber em um único disco de gramofone, cuja capacidade não ultrapassava 4 minutos em cada lado. Essa primeira versão da obra, intitulada Rhapsody, foi es-treada em 1939 no Carnegie Hall de Nova York. Subsequentemente, Bartók adicionou aos dois movimentos rápidos um terceiro, lento, e renomeou a peça, adotando o título Contrastes, devido à oposição entre os andamentos rápidos e o lento. Essa nova versão também foi estreada no Carnegie Hall, em 1940, dessa vez com o próprio Bartók ao piano. Contrastes foi gravada no mesmo ano pelo selo Columbia Records. Essa gravação histórica, a cargo desses três intérpretes ma-gistrais, foi relançada em 1991 pelo selo Hungaroton, que também a disponibilizou na internet.

Embora Contrastes tenha sido composta no mesmo ano que o quarteto de Hindemith, as diferenças estilísticas são notáveis. Enquanto Hindemith recupera elementos da tradição contrapontística e da músi-ca barromúsi-ca, Bartók (ele também exímio contrapontista), lança mão de técnicas estendidas, como a scordatura, e utiliza como material básico

(12)

danças húngaras e romenas, explorando ritmos gregos e búlgaros, tra-tados com uma técnica personalíssima.

O primeiro movimento, Verbunkos (música para recruta mili-tar), é baseado em uma canção húngara. Tem o ritmo bem medido e é rico em ornamentos melódicos. Piheno” (descanso) é livre e idílico, contrastando fortemente com os movimentos externos. O movimento final, Sebes (dança rápida), é frenético e requer, em seu início, um violino em scordatura (a corda mais aguda é abaixada e a corda mais grave é elevada, ambas em um semitom). Com isso, para interpretar

Contrastes, o violinista necessita de dois instrumentos. O clarinetista

também necessita de instrumentos em si bemol e lá para enfrentar a escrita, que passa por modos exóticos.

Contrastes é uma peça extremamente exigente do ponto de

vis-ta técnico, não apenas devido às escalas e intervalos não usuais e aos ritmos complexos nas partes individuais, mas também por conta dos ritmos cruzados entre as partes, que dificultam o entrosamento entre os músicos nesta peça atraente e sedutora.

Franz Schubert compôs seus dois trios para piano e cordas, em si bemol maior (op. 99, D 898) e em mi bemol maior (op. 100, D 929) no fim de sua breve vida. Trata-se de obras de altíssima qualidade, e é surpreendente notar que a sua única incursão anterior nesse gênero tenha sido um movimento de sonata, datado de cerca de 15 anos antes (D28, de 1812).

Ao contrário do op. 100, cuja história se encontra bem docu-mentada, o op. 99 é enigmático: não se dispõe do manuscrito, e pre-sume-se, embora sem comprovação definitiva, que seja anterior ao op. 100. A data geralmente aceita para sua composição é o fim de 1827 ou início de 1828. Na mesma época dos trios, surgiu ainda uma peça em movimento único, Notturno (op. 148, D 897), concebida inicialmente para servir como o movimento lento ao Trio op. 99.

É possível conjeturar que dois eventos, ocorridos em 1827, te-nham contribuído para que Schubert se dedicasse subitamente à escrita de trios com piano e cordas. O primeiro foi a morte de Beethoven, ocorrida em 26 de março daquele ano. A admiração de Schubert por

(13)

Mônica Lucas é docente de História da Música e chefe do Departamento de Música da ECA-USP. Beethoven é bem conhecida, e é possível imaginar que o imenso suces-so de Beethoven na composição de trios, consuces-solidando a tradição inicia-da por Haydn e Mozart, tenha de certa forma desencorajado Schubert a compor obras do gênero. Estudiosos apontam estreitas semelhanças entre os trios de Schubert e o Trio Arquiduque op. 97, de Beethoven (que Schubert certamente ouviu). Andamentos similares, a tonalidade idêntica e a semelhança entre os temas principais (ambos triádicos) levam-nos a supor de que os trios op. 99 e op. 100 possam constituir uma espécie de homenagem póstuma de Schubert ao compositor de Bonn. O segundo fator que possivelmente contribuiu para o surgimento dos op. 99 e 100 foi a criação, em 1827, de um conjunto musical, integra-do pelo violinista Ignaz Schuppanzigh e pelo violoncelista Joseph Linke — dois conhecidos amigos e intérpretes de Beethoven — além de um jovem amigo de Schubert, o pianista Carl Maria von Bocklet. Embora o ensemble tenha tido curta duração (Schuppanzigh morreu em 1830), ele representou o primeiro trio de piano “profissional” documentado na história da música. Bocklet, Schuppanzigh e Linke provavelmente apresentaram o Trio op. 99 em uma Schubertiade, recital de música de câmara dedicado às obras do mestre, ocorrida no salão da residência de Joseph von Spaun, em 1828, na presença de 50 convidados.

O Trio op. 99 deriva seu material melódico de dois Lieder, am-bos da pena de Schubert. No primeiro movimento, Schubert emprega

Des Sängers Habe (1825). O texto da canção, que determina a

atmos-fera do movimento, diz: “despedaça minha fortuna e toma minhas possessões; deixa apenas minha cítara, e permanecerei alegre e rico”. No último movimento, Schubert cita a canção Skolie (1815), cujo texto também define o caráter da peça: “alegremo-nos, na manhã de maio, com a vida da flor, antes que seu perfume desvaneça”.

Indiscutivelmente, os dois trios para piano e cordas de Schubert constituem obras primas absolutas do gênero. Diante da primeira publicação do Trio op. 99, ocorrida em 1836, o compositor Robert Schumann teria exclamado: “uma mirada no trio, para que a miserável agitação humana recrudesça e o mundo volte a brilhar com frescor”.

(14)

Jerusalem Chamber Music Festival Ensemble

Criado em 1998 pela pianista Elena Bashkirova, o Jerusalem Chamber Music Festival reúne anualmente, durante o mês de setembro, os mais des-tacados intérpretes da atualidade, em diversas formações.

Além dos compositores fundamentais do repertório erudito, Elena Bashkirova inclui em sua programação peças especialmente compostas por autores contemporâneos para o Festival. Por encomenda do Festival e da Fundação Koussevitzky, na edição de 2015, por exemplo, o compositor jor-daniano naturalizado alemão Saed Haddad estreou sua obra Stabat Mater, para orquestra de câmara e soprano.

Nascido como fruto dos encontros musicais que acontecem no Fes-tival, o Jerusalem Chamber Music Festival Ensemble apresenta em São Paulo um programa composto por trios e quartetos para piano, violoncelo, violino e clarinete.

A violinista romena Mihaela Martin tem em seu currículo um nú-mero significativo de prêmios importantes, tais como os obtidos nos con-cursos de Montreal, Bruxelas e Indianápolis, nos Estados Unidos. Aos 19 anos, ficou em segundo lugar na Competição Tchaikóvski. É integrante do Quarteto Michelangelo, fundado em 2002, professora na Universidade de Música de Colônia, na Alemanha, e na Escola de Música de Genebra. Seu violino é um Guadagnini de 1748.

O sueco Frans Helmerson, também integrante do Quarteto Miche-langelo, ganhou, em 1971, a Competição Cassado, de Florença, um dos principais prêmios concedidos a violoncelistas. Além de tocar ao lado de grandes orquestras, frequenta habitualmente os festivais de Verbier, Ravinia e Jerusalém. Faz parte do corpo docente dos conservatórios de Colônia e Madri, e também atua como professor convidado na Academia de Música Hanns Eisler, em Berlim.

Chen Halevi é um dos mais versáteis clarinetistas de sua geração. Desde sua estreia com a Orquestra Filarmônica de Israel, aos 15 anos, trabalha ao lado das principais orquestras europeias e americanas e com destacados conjuntos de câmara, como os Solistas de Moscou e as orques-tras de câmara de Heilbronn e de Jerusalém. Halevi é membro do grupo Winds Unlimited, formado por seis instrumentistas que se dedicam exclu-sivamente ao repertório de sopros. É reconhecido internacionalmente por apresentar peças dos principais compositores da atualidade, como Magnus Lindberg e Osvaldo Golijov.

(15)

Saiba mais

O CD duplo intonations, gravado ao vivo no Pátio de Vidro do Museu Judaico, em Berlim, foi lançado em 2015 com peças de Richard Strauss, Karol Szymanowski, Rudi Stephan, David Coleman e Max Reger.

VINCENT BUCHARD

DIVULGAÇÃO

MARCO BORGGREVE Mihaela Martin

Frans Helmerson

(16)

Elena Bashkirova

Filha do famoso pianista Dimitri Bashkirov — de quem foi aluna no Conservatório Tchaikóvski —, Elena Bashkirova nasceu em Moscou, em 1958. Desde o início da carreira, dedica especial atenção à música de câmara em suas mais diversas formações (quintetos, trios ou duos), apresentando-se sempre ao lado de intérpretes de grande prestí-gio, tais como Gidon Kremer, Renaud Capuçon e Gérard Caussé. Ain-da no âmbito dos recitais, exerce também a ativiAin-dade de pianista acom-panhadora de cantores do calibre de Anna Netrebko e Robert Holl.

Seu trabalho com as grandes orquestras é igualmente relevante: Bashkirova atua regularmente como solista das Filarmônicas de Ham-burgo, de Munique e de Dresden. Trabalha também com a Orques-tra de Paris e com as OrquesOrques-tras Nacionais da Espanha e de Monte Carlo. Apresenta-se com grandes maestros, dentre os quais se destacam Semyon Bychkov, Lawrence Foster, Karl-Heinz Steffens, Ivor Bolton e Daniel Barenboim, seu marido e pai de seus dois filhos.

O repertório de Elena Bashkirova tem amplitude e maturidade artística. Sem deixar de lado os nomes fundamentais da música eru-dita dos períodos clássico e romântico, como solista ou camerista a pianista contempla, em suas apresentações, os principais compositores do século XX, assim como os autores presentes no cenário atual da música erudita.

Em 1998, Elena fundou o Jerusalem Chamber Music Festival, que se tornou um dos eventos culturais mais importantes de Israel. O Festival reúne artistas de diversas partes da Europa e mobiliza um pú-blico fiel e apaixonado. Desde 2012, a série Intonations — um novo braço do tradicional evento — acontece no Museu Judaico, em Berlim.

Elena Bashkirova mantém o posto de diretora artística do Festival desde sua criação. Nas turnês internacionais os músicos agrupam-se em diversas formações: octetos, sextetos, quintetos ou trios. Seus compro-missos musicais não se restringem a Jerusalém ou Berlim, mas esten-dem-se às mais conceituadas salas de concerto de cidades como Nova York, Chicago, Londres, Viena, Salzburgo, Buenos Aires e São Paulo.

(17)

Saiba mais

O mais recente álbum solo de Elena Bashkirova, lançado em 2015, é dedicado a duas peças de Tchaikóvski: As estações

op. 37, e Children’s album op. 39.

(18)

patrocinadoresmaster

2016

patrocinadoresouro

(19)

apoio patrocinadoresprata patrocinadoresbronze realização MINISTÉRIO DA CULTURA

(20)

MECENAS

Adolpho Leirner

Álvaro Luiz Fleury Malheiros Ana Lucia e Sergio Comolatti Ana Maria Igel e Mario Higino Leonel Ane Katrine e Rodolfo Villela Marino Anna Helena Americano de Araújo Antonio Corrêa Meyer Antonio Hermann D. M. Azevedo Arsenio Negro Jr.

Beatriz Baumgart Tadini Carmo e Jovelino Mineiro Claudio Thomaz Lobo Sonder Cristian Baumgart Stroczynski Cristina Baumgart Daniel Feffer Denise Pauli Pavarina Flávio e Sylvia Pinho de Almeida Frédéric de Mariz

Gioconda Bordon Giovanni Guido Cerri Hélio Seibel

Henri Slezynger e Dora Rosset Israel Vainboim

Jacques Caradec Jean Claude Ramirez João e Odila Rabello Jorge José Proushan z”l

Jorge Sidney e Nadia Atalla José Carlos Evangelista José E. Queiroz Guimarães José Luiz e Sandra Setúbal José Roberto Opice Karin Baumgart Srougi Lázaro de Mello Brandão Marcelo Kayath

Marcos Baumgart Stroczynski Marcos Braga Rosalino Marisa e Jan Eichbaum Michael e Alina Perlman Milú Villela

Minidi Pedroso Nelson Nery Junior Olavo Setúbal Jr. Orlandia Otto Baumgart Paulo Bruna

AMIGOS DA CULTURA ARTÍSTICA

Agradecemos a todos que contribuem para tornar realidade os espetáculos e projetos educativos promovidos pela Cultura Artística.

Paulo Proushan

Regis Edouard Alain Dubrule Roberto Baumgart Rosa Maria de Andrade Nery Ursula Baumgart 6 Mecenas Anônimos

MANTENEDORES

Alexandre e Silvia Fix Antonio Ailton Caseiro Antonio Kanji

Cleide e Luiz Rodrigues Corvo Edy Gomes Cassemiro Erwin e Marie Kaufmann Fernando Eckhardt Luzio Francisco Humberto de Abreu Maffei Henri Philippe Reichstul Lea Regina Caffaro Terra Livio De Vivo

Marcelo Pereira Lopes de Medeiros Maria Zilda Oliveira de Araújo Mario Arthur Adler Michael Haradom Neli Aparecida de Faria Nelson Pereira dos Reis Regina e Gerald Reiss Ricard Takeshi Akagawa Ruy e Celia Korbivcher Ruy Souza e Silva e Fátima Zorzato Silvia e Fernando Carramaschi Stela e Jayme Blay Tamas Makray Thomas Frank Tichauer

Valeria e Antonio Carlos Barbosa de Oliveira Wolfgang Knapp

3 Mantenedores Anônimos

BENFEITORES

Abram e Clarice Topczewski Alberto Whitaker Alfredo Rizkallah Andrea Sandro Calabi

Antonio Carlos Marcondes Machado Arnaldo Malheiros

Bruno Alois Nowak Calçados Casa Eurico Carla e Jaime Pinsky Carlos Chagas Rodrigues Carlos P. Rauscher Claudia Annunziata G. Musto Claudio Alberto Cury Claudio e Selma Cernea Dario Chebel Labaki Neto Dario e Regina Guarita Edith Ranzini Eduardo Secchi Munhoz Eduardo Simplicio da Silva Edward Launberg

Elias e Elizabeth Rocha Barros Elisa Wolynec

Evangelina Lobato Uchoa Fernando de Azevedo Corrêa Francisco J. de Oliveira Jr. Francisco Montano Filho Gerard Loeb

Gustavo e Cida Reis Teixeira Heinz Jorg Gruber Henrique Lindenberg Neto Humberto de Andrade Soares Isaac Popoutchi

Israel Sancovski Issei e Marcia Abe Izabel Sobral Jayme Sverner José e Priscila Goldenberg José Thales S. Rebouças Junia Borges Botelho Katalin Borger Leo Kupfer

Lúcia Lohmann e Nemer Rahal Luiz Diederichsen Villares Luiz Franco Brandão Luiz Henrique Martins Castro Luiz Marcello M. de Azevedo Filho Malú Pereira de Almeida Marco Tullio Bottino Marcos de Mattos Pimenta Maria Adelaide Amaral Maria Bonomi

Maria Helena Peres Oliveira Maria Teresa Igel Marta D. Grostein

(21)

MV Pratini de Moraes Nelson Vieira Barreira Oscar Lafer

Oswaldo Henrique Silveira Patricia de Moraes Paula e Hitoshi Castro Paulo Cezar Aragão Paulo Guilherme Leser Paulo Roberto Pereira da Costa Percival Lafer

Raphael Pereira Crizantho Renata e Sergio Simon Ricardo Bohn Gonçalves Roberto e Luizila Calvo Rosa Maria Graziano Ruben Halaban Sergio Luiz Macera Thyrso Martins

Ulysses de Paula Eduardo Jr. Vavy Pacheco Borges Vivian Abdalla Hannud Walter Ceneviva Wilma Kövesi (i. m.)

11 Benfeitores Anônimos

APOIADORES Alberto M.R. Barros Neto Alessandro e Dora Ventura Aluízio Guimarães Cupertino Ana Elisa e Eugenio Staub Filho Ana Maria Malik

Anna Veronica Mautner Arnoldo Wald Beatriz e Numa Valle Beatriz Garcez Lohmann Blue Travel Agência de Viagens Carlos Mendes Pinheiro Junior Carmen Guarini

Cássio Augusto Macedo da Silva Charles e Sandra Cambur Ciça Callegari e Luiz Eugenio Mello Daniela e Frederico Carramaschi Edson Eidi Kumagai

Eduardo e Rafaela Queiros Eliana Regina Marques Zlochevsky Elizabete e Mauro Guiotoku Eric Alexander Klug Flavio e M. Lucia de Oliveira Francisco, Mariana e Gabriela Turra Galícia Empreend. e Participações Ltda Geraldo Medeiros-Neto

Guilherme Ary Plonski

Gustavo Henrique Machado de Carvalho Helio e Livia Elkis

Horacio Mario Kleinman

Para mais informações, ligue para (11) 3256 0223, escreva para

amigos@culturaartistica.com.br ou visite

www.culturaartistica.com.br/amigos

Lista atualizada em 2 de junho de 2016

Irente Kantor João Baptista Raimo Jr. José Carlos Dias José Francisco Kerr Saraiva José Rubens Pirani Lilia Katri Moritz Schwarcz Luci Banks Leite Lucila Pires Evangelista Luiz Roberto de Andrade Novaes Luiz Schwarcz

M. Luiza Santari M. Porto Marcello D. Bronstein Marcos Pires Campos

Maria da Graça e Mario Luiz Rocco Maria Ines Galli

Maria Joaquina Marques Dias

Maria Tereza e Rodolfo Antonio de Lara Campos Marilene Melo

Mario Roberto Rizkallah Mathias Eggers Gorab Mauro André Mendes Finatti Omar Fernandes Aly Patrícia Upton e Nelson Ascher Paulo Emilio Pinto

Paulo Mordehachvili Pedro Spyridion Yannoulis Plinio J. Marafon Raquel Szterling Nelken Raul Antonio Correa da Silva

Relacionarte Marketing e Produções Culturais Regina Celidonio e Luiz Fernando Caiuby L. da Silva Ricardo Hering

Roberto Falzoni Teli Penteado Cardoso Walter Jacob Curi 24 Apoiadores Anônimos

(22)

Adolpho Leirner Affonso Celso Pastore Agência Estado Aggrego Consultores Airton Bobrow Alexandre e Silvia Fix Alfredo Egydio Setúbal Alfredo Rizkallah

Álvaro Luís Fleury Malheiros Ana Maria Levy Villela Igel Antonio Carlos Barbosa de Oliveira Antonio Carlos de Araújo Cintra Antonio Corrêa Meyer

Arnaldo Malheiros Arsenio Negro Jr.

Aurora Bebidas e Alimentos Finos Banco Pine

Banco Safra Bicbanco

Bruno Alois Nowak Calçados Casa Eurico Camargo Correa

Camilla Telles Ferreira Santos Carlos Nehring Netto CCE

Center Norte Cláudio e Rose Sonder

Cleõmenes Mário Dias Baptista (i.m.)

Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração Daniela Cerri Seibel e Helio Seibel

Dario Chebel Labaki Neto Dora Rosset

Editora Pinsky Ltda. Elias Victor Nigri Elisa Wolynec EMS

Erwin e Marie Kaufmann

Eurofarma

Fabio de Campos Lilla Fanny Ribenboin Fix Fernando Eckhardt Luzio Fernando Lohmann

Fernão Carlos Botelho Bracher Festival de Salzburgo

Flávio e Sylvia Pinho de Almeida Francisca Nelida Ostrowicz Francisco H. de Abreu Maffei Frédéric de Mariz

Frederico Lohmann

Fundação Filantrópica Arymax Gerard Loeb

Gioconda Bordon Giovanni Guido Cerri Heinz J. Gruber Helga Verena Maffei Henri Philippe Reichstul Henri Slezynger Henrique Meirelles Idort/SP Israel Vainboim Jacques Caradec Jairo Cupertino Jayme Bobrow Jayme Sverner

Joaquim de Alcântara Machado de Oliveira Jorge Diamant

José Carlos e Lucila Evangelista José E. Queiroz Guimarães José Ephim Mindlin Jose Luiz Egydio Setúbal José M. Martinez Zaragoza José Roberto Mendonça de Barros José Roberto Opice

Jovelino Carvalho Mineiro Filho PRINCIPAIS DOADORES (R$ 5.000,00 ou mais)

Agradecemos a todos que têm contribuído, de diversas maneiras, para o esforço de construção do novo Teatro Cultura Artística.

(23)

Katalin Borger

Lea Regina Caffaro Terra Leo Madeiras

Livio De Vivo Luís Stuhlberger

Luiz Diederichsen Villares Luiz Gonzaga Marinho Brandão Luiz Rodrigues Corvo

Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados Mahle Metal Leve

Maria Adelaide Amaral Maria Alice Setúbal Maria Bonomi

Maria Helena de Albuquerque Lins Marina Lafer

Mário Arthur Adler Marisa e Jan Eichbaum Martha Diederichsen Stickel Michael e Alina Perlman Milú Villela

Minidi Pedroso Moshe Sendacz Natura

Neli Aparecida de Faria Nelson Reis

Nelson Vieira Barreira Oi Futuro

Oswaldo Henrique Silveira

Otto Baumgart Indústria e Comércio Paulo Bruna

Paulo Setúbal Neto Pedro Herz Pedro Pullen Parente Pinheiro Neto Advogados Polierg Tubos e Conexões Polimold Industrial S.A. Porto Seguro

Raphael Pereira Crizantho Ricard Takeshi Akagawa Ricardo Egydio Setúbal Ricardo Feltre Ricardo Ramenzoni Richard Barczinski Roberto Baumgart Roberto Egydio Setúbal Roberto e Luizila Calvo Ruth Lahoz Mendonça de Barros Ruy e Celia Korbivcher

Salim Taufic Schahin Samy Katz

Sandor e Mariane Szego Santander

São José Construções e Comércio (Construtora São José) Silvia Dias Alcântara Machado

Stela e Jayme Blay Suzano

Tamas Makray

Gostaríamos de agradecer também as doações de mais de 200 empresas e indivíduos que contribuíram com até R$ 5.000,00. Lamentamos não poder, por limitação de espaço, citá-los nominalmente.

Theodoro Jorge Flank Thomas Kunze Thyrso Martins Unigel

Ursula Baumgart Vale

Vavy Pacheco Borges Vitor Maiorino Netto Vivian Abdalla Hannud

Volkswagen do Brasil Ind. de Veículos Automotores Ltda. Wolfgang Knapp

Yara Baumgart 3 Doadores Anônimos

(24)

U M A O B R A - P R I M A

AL. CAMPINAS, 150 BELA VISTA SÃO PAULO . SP MAKSOUD.COM O MAKSOUD PLAZA apoia a Temporada 2016

da Cultura Artística

(25)

PARA NÓS,

INVESTIR

EM CULTURA

É INVESTIR

EM UM MUNDO

MUITO MAIS

ORIGINAL.

O dinheiro não move o mundo, mas o que você faz de original com ele transforma muitas coisas. É por isso que o Banco Original patrocina a cultura e incentiva todos os seus clientes a criarem uma nova relação com suas finanças. Descubra um jeito novo de cuidar do seu dinheiro.

Você é original. Esse banco é seu. www.original.com.br

(26)

QUEM CONHECE,

CONHECE BDO

Uma das Big 5

Líder no middle market

21 escritórios no Brasil

Audit | Tax | Advisory

www.facebook.com/bdobrazil www.twitter.com/bdobrazil www.instagram.com/bdo_brazil www.bdobrazil.com.br www

(27)

ARTES VISUAIS, MÚSICA,

DANÇA, TEATRO, CINEMA.

O MELHOR DA CULTURA

VOCÊ ENCONTRA DE GRAÇA

NO ITAÚ CULTURAL.

Realização

avenida paulista 149 são paulo fone +55 11 2168 1777/itaucultural

Rael | foto: Chris Rufatto

Espaço Olavo Setubal | foto: Edouard Fraipont

Exposição Sergio Camargo: Luz e Matéria | foto: André Seiti Evento || Entre || Arte e Acesso | foto: Ivson Miranda Ilú Obá de Min | foto: Ivson Miranda

QUEM CONHECE,

CONHECE BDO

Uma das Big 5

Líder no middle market

21 escritórios no Brasil

Audit | Tax | Advisory

www.facebook.com/bdobrazil www.twitter.com/bdobrazil www.instagram.com/bdo_brazil www.bdobrazil.com.br www

(28)
(29)
(30)

#viveremaravilhoso Foto por @gleesonpaulino iguatemi50anos.com.br

Ser livre para se arriscar e descobrir um novo caminho.

Aprender a amar, a não amar e, quando menos se espera, se apaixonar outra vez. Porque um coração presente pode transformar qualquer momento em eternidade.

E só existe um segredo para uma vida bem vivida:

acreditar que

o melhor momento

é agora!

(31)

A - Z DISTÂNCIA MAPA

Cabaña Villegas

Alicia Moreau de Justo 1050 (Puerto Madero)

Desnível

Defensa 855 ( San Telmo)

Don Julio

Guatemala 4691, esq. Gurruchaga (Palermo

El Obero

Agustín R. Caffarena 64 (la Boca)

El Pobre Luis

Arribeños 2393, esq. Blanco Encalada (Belgrano)

La Brigada (San Telmo)

7169 km 7164 km 7165 km 7164 km 7168 km Viejo) Barney Greengrass

541 Amsterdam Ave(Upper West Si...

Carnegie Deli

854 7th Ave.(Midtown West)

Katz’sDelicatessen

205 E. Houston St.(Lower East Side)

Mile End

97A Hoyt St. (Brooklyn)

Russ and Daughters

179 E. Houston St. (lower East Side) 7680.8 km 7677.3 km 7684.6 km 7686.7 km 7684.6 km MAPA A - Z D I S TÂ N C I A A - Z 10 Greek Street

10 Greek Street (Soho)

Anchor & Hope

36 The Cut (Southwark)

Fox & Anchor

115 Charterhouse Street (Clerkenwell)

Great Queen Street

32 Great Queen Street (Covent Gard...

Hereford Rood

3 Hereford Road (Westbourne Grove) 9484.4 km 9487.8 km 9487.5 km 9487.3 km 9489.2 km Abri 92, rue du Faubourg-Poissonnière (10... Bigarrade

106, rue Nollet (17ème)

Chatomat

6, rue Victor Letalle (20ème)

Chez L’Ami Jean

27, rue Malar (7ème)

Frenchie

5-6, rue du Nil (2ème) 9393.0 km 9390.3km 9393.2 km 9393.9km 9394.9 km MAPA A - Z DISTÂNCIA Hix

Cabaña Villegas Barney Greengrass

Hereford Road Frenchie

MAPA

A - Z DISTÂNCIA

coleção

paladar

viagens gastronômicas

SEU DESTINO É COMER BEM.

As melhores dicas de restaurantes, bares, feiras e mercados de Nova York, Londres, Paris e Buenos Aires agora na sua mão. Tudo com o conhecimento,

a experiência e a credibilidade da equipe Paladar do Estadão.

Próximos destinos

Itália São Paulo Espanha

Paladar

Buenos Aires Londres

Paris Nova York

TESTAMOS O MELHOR DA GASTRONOMIA

DE CADA DESTINO

PARA FAZER ESSE APLICATIVO.

(Sim, nós temos o emprego dos sonhos.)

C M Y CM MY CY CMY K

an_app paladar_14,5x21cm_com sangria.pdf 1 11/03/15 18:53

#viveremaravilhoso Foto por @gleesonpaulino iguatemi50anos.com.br

Ser livre para se arriscar e descobrir um novo caminho.

Aprender a amar, a não amar e, quando menos se espera, se apaixonar outra vez. Porque um coração presente pode transformar qualquer momento em eternidade.

E só existe um segredo para uma vida bem vivida:

acreditar que

o melhor momento

é agora!

(32)

2016

Orquestra Filarmônica de Viena

Valery Gergiev

Orquestra da Academia Nacional Santa Cecilia

Sir Antonio Pappano

Beatrice Rana

Quatuor Ebène

Jean-Guihen Queyras

Jerusalem Chamber Music Festival Ensemble

Elena Bashkirova

Leif Ove Andsnes

Trondheim Soloists

Øyvind Gimse

Tine Thing Helseth

Orquestra Filarmônica de Hamburgo

Kent Nagano

Gautier Capuçon

Mihoko Fujimura

Orquestra Tonhalle de Zurique

Lionel Bringuier

Nelson Freire

Orquestra Gulbenkian

Lawrence Foster

Antonio Meneses

8 E 9 DE MARÇO REGÊNCIA 7 E 8 DE MAIO REGÊNCIA PIANO 17 E 18 DE MAIO 4 E 5 DE JUNHO VIOLONCELO 18 E 19 DE JUNHO PIANO 23 E 24 DE AGOSTO PIANO 10 E 11 DE SETEMBRO DIREÇÃO ARTÍSTICA TROMPETE 26 E 27 DE SETEMBRO REGÊNCIA VIOLONCELO MEZZOSOPRANO 16 E 18 DE OUTUBRO REGÊNCIA PIANO 7 E 8 DE NOVEMBRO REGÊNCIA VIOLONCELO

Referências

Documentos relacionados

Albuquerque e Marcovaldi (1982) indicam o estuário do rio Mamanguape, no Estado da Paraíba, como sendo o principal local de concentração da espécie no litoral nordeste do Brasil,

Assim como o senhor pecado inclinava o nosso coração para pecar, agora, pela graça, o Senhor Deus inclina o nosso coração para obedecer.. 18 Vocês foram libertados do pecado

evidências de eficácia profilática; lítio, antipsicóticos típicos, CBZ, valproato e antipsicóticos atípicos são eficazes no tratamento da mania aguda; CBZ, valproato e

Painel de controle (detalhes do painel Fig. Botão de controle da temperatura do Forno 6. Quadro de apoio 10. Arremate do gabinete Fig. 2.3 Display Aviso Alarme Tecla Luz do Forno

10.2.1.2 Termo de compromisso (Anexo II) devidamente preenchido e assinado, onde consta a Declaração de disponibilidade de 32 horas mensais para o

1.17 Não serão válidos para fins de participação nessa promoção: (i) notas e/ou cupons fiscais e/ou comprovantes de compras, bem como comprovantes de pagamentos com cartões CAIXA

fornecidos são suficientemente claros e precisos para permitir a apresentação de documentos e propostas, não cabendo ao licitante o direito a qualquer reclamação

Dispõe sobre o resultado dos recursos interpostos quantos às notas preliminares da prova objetiva, resultado dos recursos interpostos quanto às notas preliminares