• Nenhum resultado encontrado

O trabalho docente em escolas privadas para setores populares: Um objeto esquecido.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "O trabalho docente em escolas privadas para setores populares: Um objeto esquecido."

Copied!
9
0
0

Texto

(1)

1

Departamento de Educação

“O trabalho docente em escolas privadas para

setores populares:

Um objeto esquecido.”

Phillipi Assis e Erica Nascimento Orientadora: Isabel Lelis

Introdução

Este relatório tem o objetivo de apresentar a pesquisa desenvolvida entre agosto de 2011 e julho de 2012 pelo GEPPE - Grupo de Estudos e Pesquisas sobre o Professor e o Ensino, as opções tomadas em torno ao objeto de estudo, os caminhos metodológicos, os principais interlocutores teóricos, os primeiros achados.

A pesquisa dá continuidade à investigação feita entre 2008 e 2011 sobre o trabalho docente em escolas privadas destinadas a setores populares. Este tema nasceu da constatação de que entre as escolas da rede pública e as instituições privadas consideradas de excelência e destinadas às elites, encontra-se um grupo de instituições particulares que, não pertencendo a nenhuma dessas duas esferas, atende aos anseios de uma nova classe média que se propõe a investir na educação dos filhos como estratégia de manutenção/mobilidade do seu status social. A partir de entrevista realizada com o Presidente do Sindicato de Profissionais da rede provada do Rio de Janeiro (SINPRO-Rio), verificamos que a expansão da rede privada na zona norte e oeste da cidade nas últimas décadas provocou o nascimento das escolas em rede procuradas como alternativa à crise da escola pública. Para Wanderlei Quedo, uma parcela de profissionais tem nessas escolas sua única fonte de trabalho e renda.

“Essas escolas em geral são caracterizadas por investirem em sua imagem e em marketing empresarial, oferecerem aulas extras, baixas mensalidades (entre 100,00 e 470,00), muitas vezes oferecem desconto para as famílias que têm mais de um filho matriculado no colégio ou até mesmo bolsas de estudo e como grande atrativo focam na promoção dos seus resultados nas suas colocações nos vestibulares e Enem”. (IÓRIO, 2012, p.1).

(2)

2 Dada a relevância e originalidade da problemática das escolas em rede, inexplorada pela literatura educacional especializada, nossa opção foi a de estudar algumas das instituições que compõem a rede Águia (nome fictício) que conta com 14 estabelecimentos de ensino.

Algumas perguntas serviram de ponto de partida para a investigação: Quem são os professores também pertencentes dessa nova classe média? Qual o clima nessas instituições em termos da relação entre pares, relação com a coordenação e direção geral? Eles se sentem valorizados como docentes? Existe uma proposta para toda a rede ou cada escola tem autonomia didática e pedagógica? A questão central é pensar o trabalho do professor nessas instituições, isto é, a lógica que governa as práticas pedagógicas desenvolvidas em sala de aula, as condições de trabalho e de formação continuada dos professores.

Três serão as instituições estudadas: uma localizada na zona sul da cidade, uma segunda na zona norte e uma terceira na zona oeste.

Metodologia

Iniciamos a pesquisa, revisitando a literatura relacionada à formação e profissão docente. Do amplo mapeamento realizado junto aos periódicos e coletâneas algumas referências de análise nos pareceram férteis para nosso objeto: François Dubet com o tema da crise das instituições sociais, da escola especificamente, e a mudança da função social e do papel o professor; Telmo Caria com a análise sobre os modos como os professores constroem sua cultura profissional, com quem aprendem a ser professor; Bernadete Gatti e Elba Sá Barreto com o estado da arte sobre a formação e profissão docente no Brasil hoje, contribuição importante para um quadro mais amplo sobre as condições de trabalho docente dos professores da Educação Básica.

Alguns autores portugueses e franceses também foram selecionados, entre os quais se destacam: Antonio Nóvoa, João Formosinho, Rui Canário, Agnes Van Zanten, Claude Dubar, Claude Maroy, além dos conceitos de mal-estar, intensificação e complexificação do trabalho docente discutidos nos trabalhos de Dalila Andrade de Oliveira, Isabel Lelis et al. Trabalhamos também com conceito de nova classe média em Lamounier eBolivar, em Hilaine Yaccoub, em Marcelo Neri e Jessé de Carvalho.

Paralelo a este processo de revisão bibliográfica, revisitamos também nossos materiais utilizados em campo. Avaliamos e reestruturamos os questionários aplicados aos professores e

(3)

3 construímos roteiros de observação e entrevistas que serão usadas junto aos professores e equipe pedagógica da escola.

O início do trabalho de campo se deu com a entrevista com o diretor geral, proprietário da rede de escolas, Águia. Esta entrevista foi fundamental como primeiro contato com a rede. Esse momento permitiu que apreendêssemos a história da escola, as condições que permitiram que cada nova instituição fosse aberta a partir dos anos 70, a proposta político-pedagógica, a lógica de funcionamento do ponto de vista didático-pedagógico. Trata-se de uma empresa que vende desde os manuais pedagógicos até os uniformes dos alunos e das professoras do primeiro segmento No momento atual, estamos iniciando o trabalho de campo, através de entrevistas com professores e coordenação da primeira escola inaugurada na zona norte da cidade.

Como dado que merece ser trazido, duas dissertações de Mestrado foram defendidas no primeiro semestre sobre o tema da nova classe média e seus processos de escolarização: a pesquisa sobre socialização profissional de professores em uma escola da rede, desenvolvida por Angela Iorio e a pesquisa sobre escolha de escola por famílias da nova classe média, realizada por Marluce Carvalho. Esses dois trabalhos foram muito importantes para o desenvolvimento da pesquisa pelos resultados em termos dos dados levantados.

Entendendo a Nova Classe Média

Hilaine Yaccoub desenvolveu uma pesquisa a partir do conceito de nova classe média estabelecendo uma análise focada no poder de compra e consumo que esta camada social possui. Segundo essa autora, essa camada não partilha do acervo de capital cultural que a classe média tem como característico.

É como se pertencessem a outra categoria, uma “camada popular emergente” ou uma “ classe batalhadora” (Souza, 2010). Seus integrantes vivenciaram um aumento de renda devido ao trabalho duro, à ética do esforço. Apesar de terem maior acesso ao consumo de produtos prestigiosos, os membros dessa nova classe não possuem os hábitos da classe média e se esforçam para adquirir outros capitais que os distingam enquanto grupo.

Essa camada teve um aumento do seu poder de consumo, e acesso a determinados bens como casa própria, carro, moto, celular, computador, símbolos de status das camadas médias e

(4)

4 altas. Investe na educação de seus filhos acreditando em uma escolarização mais longa, na garantia da entrada no mercado de trabalho, e, portanto, na melhoria das condições de vida.

Mapeando a rede em questão...

Para caracterizar o campo de pesquisa, vamos nos valer dos dados de Iório (2012) que realizou sua pesquisa em uma escola situada na Taquara. Segundo a autora, as atividades das escolas em rede Águia se iniciaram em um colégio na zona norte do Rio na década de 60. À medida que crescia em público e espaço físico, o grupo proprietário passou a adquirir escolas de pequeno porte (familiares) que entravam em falência, situadas no entorno e em outros bairros. Já nos anos 80 e 90, com uma rede em processo de consolidação, construiu sua imagem a partir de serviços prestados ao público local, como por exemplo oferecendo bolsas de estudo.

Segundo Iório,

“A rede hoje conta com uma superestrutura de suporte, pois nada é terceirizado, assim a própria rede criou diversos setores de apoio responsáveis por manter um padrão de qualidade e fazer a manutenção de bens e serviços, como: diretoria de ensino e orientação pedagógica, central de manutenção para instalações e equipamentos, departamento de compras, centro administrativo, departamento de comunicação e marketing, superintendência, serviço de atendimento aos responsáveis e um centro de desenvolvimento tecnológico”.

Trata-se de um esquema empresarial que importa metodologias, materiais e sistemas educativos. Orientada por grupos educacionais1 de destaque no cenário atual, a rede terceiriza de apostilas à softwares, além de consultorias empresariais na área. No que tange o trabalho do professor, cabe a ele seguir os “manuais pedagógicos” providos por esses grupos.

Seguir estes manuais é mais do que necessário nesse contexto, pois para manter a unidade na rede, a direção das escolas, os proprietários optaram pela padronização de conteúdos, estratégias de avaliação e metodologias. Todo o processo é orientado da mesma forma, vivenciado ao mesmo tempo, por exemplo, nos casos dos testes e provas.

1 Estes grupos educacionais surgem no início do século XXI, inicialmente como uma instituição de ensino

superior e alavancam sua estrutura com a compra de diversas instituições de ensino que decretavam falência, ampliando assim sua atuação no mercado educacional e vendendo seu sistema de ensino para diversas instituições privadas. (Oliveira, R., 2009)

(5)

5

Sobre os docentes

Alguns elementos foram considerados para analisar a identidade das professoras pesquisadas. Através das entrevistas desenvolvidas com oito professoras da quinta série, Iório (2012) nos mostra que todas possuem formação superior, concluídas em sua maioria em instituições privadas de ensino. Apenas uma das professoras concluiu o curso de licenciatura em uma universidade pública. Todas elas realizaram sua escolarização básica em instituições públicas.

Quanto à origem familiar percebemos que a maioria dos pais dessas professoras possui a educação básica como máximo grau de escolaridade e ocupam cargos de nível médio, como: rodoviário, bancário, garçom, corretor de imóveis, escriturário, funcionário público, zelador e pedreiro. As mães ocupam cargos como, professora dos anos iniciais do ensino fundamental, doméstica, bancária, boleira, costureira e três são do lar.

Na análise de Iório, a opção pela profissão docente revela uma ligeira mobilidade social em relação à origem socioeconômico dos seus pais, tanto na perspectiva da formação escolar, como no tipo de atividade profissional que exercem. Assim todas as professoras estudadas, hoje, se inserem no grupo da nova classe média, ou seja, têm a mesma origem social de seus alunos.

Quanto à trajetória profissional, o ingresso na profissão iniciou-se em pequenas escolas familiares, do subúrbio carioca, logo após a formação. A mudança de escola se deu em função dos baixos salários e da aspiração por condições melhores de trabalho. Grande parte das professoras entrevistadas possui mais de dez anos de magistério. Sete professoras trabalham apenas nesta rede privada de ensino, duas em dois turnos nesta mesma unidade. Uma em dois turnos, pela manhã em outro colégio desta mesma rede e uma ultima numa escola estadual. O magistério ocupa, deste modo, a vida dessas professoras, que, majoritariamente, aderiram à docência como seu único meio de trabalho.

Iório traz informações sobre o salário bruto das professoras nesta rede privada, que é de R$ 918,00 (novecentos e dezoito reais),um pouco acima do piso salarial para a carga horária de 4 horas e 30 minutos de trabalho. Como mostra a tabela do SINPRO-Rio (Tabela 1):

(6)

6 Tabela 1:

PISO SALARIAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA

A partir de 1º de abril de 2011 - Reajuste de 6,75%

Carga Horária Salário Mensal Salário base + repouso

4 horas R$ 783,81 R$ 671,83 + R$ 111,98

4 horas e meia R$ 881,78 R$ 755,81 + R$ 125,97

5 horas R$ 979,77 R$ 839,79 + R$ 139,98

Hora/Aula R$ 8,71 R$ 7,46 + R$ 1,25

Fonte: Tabela do Piso Salarial da Educação Básica, SINPRO-Rio, RJ. Ano: 2011.

Apesar de reconhecerem que os rendimentos obtidos estão na média do mercado, Iório destaca na fala dessas professoras, a insatisfação com o salário recebido. Em vários momentos, as professoras exteriorizam a impossibilidade de realizar alguns de seus projetos, se mostram insatisfeitas no que diz respeito aos limites de consumo e emprego de seus rendimentos em atividades de lazer e/ ou cultura. Iório (2012) traz a fala de uma professora sobre esse assunto:

“O que nos assusta é a falta de valorização que a profissão vem recebendo por parte da sociedade caótica que temos vivido. Os baixos salários, a falta de prestígio [...]. Creio que muita coisa deve ser repensada, mudada, para que a instituição escolar saia dessa passividade”.

Além da questão salarial, que é motivo de insatisfação profissional, foram observados também dispositivos de regulação e intensificação de seu trabalho através de métodos de ensino e materiais pedagógicos assumidos pela direção. Todos os professores são obrigados a usar esses materiais o que torna o trabalho rotineiro. Nesse quadro, inexistem espaços de interação entre pares e tempos para formação continuada.

Como dado significativo verificou-se que o contexto vivido por estas professoras engendra a adesão à lógica de trabalho, vista como necessária à consecução da multiplicidade das tarefas exigidas. Esse grupo de professoras não foi aprovado em concursos públicos para o magistério, não participa da vida sindical e não têm acesso à produção acadêmica das universidades.

Nesse sentido é interessante perceber em uma entrevista feita com o diretor Geral e fundador da rede de escolas investigada, que o fato de seu corpo docente dedicar-se e adaptar-se tão bem as regras da instituição têm outra conotação. Para o diretor geral, os professores “vestem a camisa da empresa”.

(7)

7 Uma chave de interpretação para a falta de reação das professores diante dos pacotes pedagógicos que lhes são impostos pode estar na tentativa de evitarem conflitos em contexto de constante rankeamento e concorrência.

Para Iório (2012), os professores sentem necessidade de vestir a camisa. Não são poucas as tarefas desempenhadas. Necessitam dar conta de demandas presenciais e online, das correções de cadernos de aula e de casa, dos manuais de exercícios, dos projetos desenvolvidos e, além disso, são fiscalizadas constantemente pela equipe técnica no cumprimento de prazos e na execução do cronograma estabelecido pelo manual. Mas neste ritmo sobraria tempo e autonomia para a possibilidade de criação?

Durante o processo de revisão bibliográfica, encontramos em Caria (2000) o conceito de subordinação, categoria que nos possibilitaria entender o processo cujo estas professoras estão submetidas. O contexto em que trabalham exerce sobre elas um processo de constante controle, seja ideológico, seja em relação aos meios e fins de suas estratégias

Este é um exemplo do que entendemos por intensificação do trabalho docente (HARGREAVES, 1998; MAROY, 2006; OLIVEIRA & ASSUNÇÃO, 2009), fruto do rigor e das constantes cobranças da gestão. Tal processo culmina na degradação do trabalho não só em termos da qualidade da atividade docente, mas também em relação à qualidade do serviço que é produzido. “Confrontados com a falta de tempo, os trabalhadores limitam a atividade em suas dimensões centrais, que seriam manter o controle da turma e responder aos dispositivos regulatórios.” (Oliveira e Assunção, 2009, p. 366).

A satisfação presente no trabalho que realizam

Em que pesem alguns dos desafios enfrentados por esse grupo, as dificuldades vividos na rotina profissional, a insatisfação com o baixo nível dos salários, e as regulações constantes, as professoras se declaram satisfeitas ou muito satisfeitas com o contexto em que exercem sua profissão.

Essa satisfação vem problematizar a questão do mal estar docente tão presente na literatura educacional.

Para Iório (2012), as professoras, neste caso, parecem não enxergar como condição de subordinação a situação em que se encontram. Pelo contrário, vêem no regulamento e na

(8)

8 utilização do material pedagógico padronizado um alívio em relação à demanda de criação de novas técnicas para atenderem a demanda do novo perfil de alunos.

Outro fator de satisfação presente nas falas das entrevistadas está relacionado aos momentos de lazer oferecidos pela instituição. São proporcionados aos funcionários momentos de confraternização e lazer coletivo seja entre pares ou abertos à participação das famílias dos funcionários.

Conclusão

A partir do que foi analisado e estudado, algumas questões surgem de maneira forte. A primeira delas diz respeito à satisfação dos docentes com o trabalho que realizam, situada na contramão da literatura nacional produzida sobre mal estar docente e as categorias de intensificação e complexificação, presentes no trabalho dos professores.

Novas perguntas deverão orientar o estudo daqui por diante: estão de fato satisfeitos os professores dessa rede, ou esta é uma situação específica do estabelecimento pesquisado? É satisfação profissional ou constituição de uma habitus profissional pouco autônomo?

Os próximos passos do GEPPE consistirão na entrada integral nessas instituições. Uma vez vivenciado esse processo, iniciaremos a aplicação de questionários em outras escolas da rede, a realização de entrevistas com docentes de outras realidades, sempre tendo o suporte da bibliografia para as questões novas que surgirem. Buscaremos assim, construir novas análises sobre esse objeto silenciado.

Referências bibliográficas

CANÁRIO, R.. (Org.). Formação e situações de trabalho. Porto: Porto, 1997. _______. Formação e desenvolvimento profissional dos professores. Conferência: “Desenvolvimento Profissional de Professores para a Qualidade e para a Equidade da Aprendizagem ao Longo da Vida”. Portugal, Lisboa: Presidência Portuguesa do Conselho da União Européia, 2007, p. 133-148.

CARIA, T. H.. A Cultura Profissional dos Professores: o uso do conhecimento em contexto de trabalho na conjuntura da Reforma Educativa dos anos 90. Lisboa, Portugal: Fundação Calouste Gulbenkian, 2000.

CARVALHO, M. Escolha de escola pelas camadas populares e nova classe

(9)

9 CUNHA, L. A.. Contribuição para a análise das interferências mercadológicas nos

currículos escolares. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 16, n. 48, set./dez.

2011.

GATTI, Bernadete A. (Coord.) e BARRETO, Elba S. de S. Professores do Brasil: Impasses e Desafios. Brasília: UNESCO, 2009.

HARGREAVES, A.. Os Professores em Tempos de Mudança: O Trabalho e a Cultura dos Professores na Idade Pós-moderna. Portugal: Mc Graw-Hill, 1998.

IÓRIO, A. C. F. Escola, mercado educacional? A precarização do trabalho docente

numa escola privada de rede do subúrbio carioca. In: IX Seminario Internacional de la RED

ESTRADO, 2012, Santiago do Chile. Políticas Educativas para América Latina: Praxis Docente y Transformácion Social, 2012.

IÓRIO, A. C. F. Sala de professores de uma escola privada do subúrbio carioca:

Espaço de socialização profissional? Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2012.

NERI, M. C. A classe média brasileira: o lado brilhante dos pobres. (coord.) Rio de janeiro, RJ: FGV/CPS, 2010.

OLIVEIRA, D. A. e ASSUNÇÃO, A. Á. Intensificação do trabalho e saúde dos

professores. Educação & Sociedade, Campinas, v. 30, n.107, p. 349-372, maio/ago. 2009.

Disponível em: <http://www.cedes.unicamp.br>. Acesso em: 20 nov. 2011.

SOUZA, A. de e LAMOUNIER, B.. A Classe Média Brasileira: Ambições, valores e projetos de sociedade. Rio de Janeiro: Elsevier; Brasília, DF: CNI, 2010.

SOUZA, J. de. Os Batalhadores Brasileiros: Nova classe média ou classe trabalhadora? Belo Horizonte, MG: UFMG, 2010.

VAN ZANTEN, A. Efeitos da Concorrência sobre a Atividade dos

Estabelecimentos Escolares. Cadernos de Pesquisa, v 35, n. 126, 9. 565-593, 2005.

YACCOUB, H. A chamada “Nova Classe Média”. Cultura material, inclusão e

distinção social. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 17, n. 36, p. 197-231, jul./dez.

Referências

Documentos relacionados

Os estudos originais encontrados entre janeiro de 2007 e dezembro de 2017 foram selecionados de acordo com os seguintes critérios de inclusão: obtenção de valores de

9º, §1º da Lei nº 12.513/2011, as atividades dos servidores ativos nos cursos não poderão prejudicar a carga horária regular de atuação e o atendimento do plano de metas do

Pode-se observar na Tabela 3 que, na ausência de irrigação, os coqueiros provenientes de mudas com sete meses de idade apr sentaram uma emissão foliar, nos 12 primeiros meses apds

A seleção portuguesa feminina de andebol de sub-20 perdeu hoje 21-20 com a Hungria, na terceira jornada do Grupo C do Mundial da categoria, a decorrer em Koprivnica, na

Atualmente o predomínio dessas linguagens verbais e não verbais, ancorados nos gêneros, faz necessário introduzir o gênero capa de revista nas aulas de Língua Portuguesa, pois,

Nessa situação temos claramente a relação de tecnovívio apresentado por Dubatti (2012) operando, visto que nessa experiência ambos os atores tra- çam um diálogo que não se dá

Depois que o timer noturno estiver regulado, a unidade controlará a temperatura selecionada para evitar o resfriamento ou o aquecimento excessivo durante o funcionamento.. Botões

תוחמתה יסרוק תיזחב יאשונ יללוכה , – עדיה תוריתע תוכרעמ תסדנה ,תודמול תוכרעמ :וגכ ,הנכותה תסדנה לש ,הנכות תיפ ע יטנדוטסה ידדומתמ וב כסמ טקיורפ