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Os recursos naturais e o ambiente na história da ciência económica. Sustentabilidade fraca e forte

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Academic year: 2021

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(1)

Os recursos naturais e o ambiente na história

da ciência económica

(2)

ECONOMIA

Estudo da forma como as pessoas fazem

escolhas em condições de escassez e das

consequências dessas escolhas para a

sociedade.

RECURSOS NATURAIS

São aqueles recursos que não podem ser

produzidos pelo Homem.

(3)

ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS

Descreve os princípios segundo os quais se

realiza a extracção dos recursos que, após

transformação, vão originar os bens

económicos.

Afectação inter-temporal dos recursos naturais

renováveis e não renováveis.

(4)

ECONOMIA DO AMBIENTE

Descreve as modalidades segundo as quais

podem ser geridos os desperdícios, poluições ou

nocividades provocados pelas actividades

económicas.

Regulação das actividades poluentes

Avaliação das amenidades ambientais.

(5)

1)

Os Fisiocratas (Sec. XVII-XVIII)

A terra é a base da riqueza.

Ex: François Quesnay (1694-1774)

(6)

2)

Os Clássicos (Séc. XVIII-XIX)

Uma questão central: o que determina o nível de

vida e o crescimento económico de um país?

Os recursos naturais vistos como a principal

determinante da riqueza

(7)

2)

Os Clássicos (Ex.)

Thomas Malthus (1766-1834) e David Ricardo

(1772-1823)

Efeito do crescimento populacional sobre a oferta fixa da

terra.

Stuart Mill (1806-1873) e William Jevons (1835-1882)

O progresso económico face à depleção dos recursos

(8)

3)

Os Neoclássicos

Negligência das questões relacionadas com o

crescimento demográfico e a escassez dos

recursos

.

Entre 1870 e 1970 a maioria dos economistas acreditava

que era possível garantir indefinidamente o crescimento

(9)

3)

Os Neoclássicos (Ex.)

Harold Hotteling (1895-1973)

Economia dos recursos não renováveis

Alfred Marshall (1842-1924) e Arthur Pigou

(1877-1959)

(10)

Difusão de novas ideologias ambientalistas

Até meados do séc. XX, os problemas ambientais

eram localizados, afectando apenas um pequeno

número de pessoas mas, desde os anos sessenta,

a poluição ambiental intensificou-se e começou a

ter efeitos em larga escala.

(11)

Ecos do livro Silent Spring, escrito pela

bióloga Rachel Carson (1962);

Emergência da questão anti-nuclear no final

dos anos sessenta que constituiu a base

para o aparecimento de movimentos e

organizações ambientalistas poderosos, tais

como a Greenpeace, os quais captaram o

interesse da opinião pública;

Publicação em 1972 do relatório The Limits

(12)

Recursos Renováveis

Recursos

naturais

que

podem

fornecer

indefinidamente

inputs

a

um

sistema

económico (animais e vegetais; ar, água,

camada de ozono).

Recursos Não Renováveis ou Esgotáveis

Recursos com um stock finito (conhecido ou

não) ou uma oferta finita (recursos minerais

energéticos e não energéticos)

(13)

Identificados Não descobertos Provados

Medidos Avaliados Prováveis

Sítios conhecidos Sítios desconhecidos Economicamente exploráveis RESERVAS Economicamente não exploráveis

(14)

Sustentabilidade e desenvolvimento sustentável

são expressões que entraram no discurso político

e académico e no vocabulário de todos os dias a

partir da Conferência das Nações Unidas sobre o

Meio Ambiente e o Desenvolvimento – Cimeira do

Rio, organizada em 1992 pelas Nações Unidas.

Mas o que significa exactamente

Sustentabilidade ou Desenvolvimento

Sustentável?

(15)
(16)

1972: Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente Humano foi o primeiro grande evento onde se abordou a questão da sustentabilidade a nível global;

1983: As Nações Unidas convocam a Comissão Mundial sobre Ambiente e Desenvolvimento (WCED), presidida pelo primeiro ministro norueguês Gro Harlem Brundtland. Composta por representantes de países desenvolvidos e em desenvolvimento, a Comissão resultou da preocupação com a

deterioração acelerada do meio ambiente humano e dos recursos naturais e com as suas consequências para o desenvolvimento económico e social.

1987: A WCED publica Our Common Future (ou Relatório Brundtland) que faz um diagnóstico dramático da situação do ambiente. O relatório popularizou a definição mais comumente usada de desenvolvimento sustentável

1992: Cimeira do Rio que lançou as bases para a institucionalização global do desenvolvimento sustentável – Declaração do Rio e Agenda 21.

Desde 1992: realizou-se uma série de importantes conferências

internacionais sobre desenvolvimento sustentável, incluindo a Cimeira da Terra+5, em1997, em Nova York e a Cimeira Mundial de 2002 sobre

(17)

Propriedade de qualquer

sistema cujo desempenho

pode ser mantido ao longo do

tempo

Frequentemente estas expressões são

usadas como sinónimos

Medida em que o

desenvolvimento pode ter

sustentabilidade

Sustentabilidade

(18)

Desenvolvimento que permite a satisafação

das necessidades das gerações atuais sem

comprometer a capacidade de satisfação das

necessidades das gerações futuras (WCED,

1987).

Gestão dos recursos existentes de forma a

que a qualidade de vida média que

garantimos a nós próprios possa ser

potencialmente partilhada pelas futuras

gerações (Asheim, 1994)

(19)

Contudo, o desenvolvimento

sustentável

requer

ainda

que

os

recursos

sejam

usados

a

um

ritmo

que

permita a sua reposição e

que os desperdícios sejam

produzidos a uma taxa que

permita a sua assimilação

pelo ambiente.

Trata-se de uma situação

ideal à qual podemos

aspirar mas que é quase

impossível de obter.

(20)

Comprometimento com Comprometimento com Comprometimento com Comprometimento com a equidade e a justiça a equidade e a justiça a equidade e a justiça a equidade e a justiça

Quando houver ameaça de danos graves ou irreversíveis, a ausência de certeza científica absoluta não será utilizada

como razão para o adiamento de medidas economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental”. (Princípio 15 da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento)

O desenvolvimento sustentável incorpora a integração, a compreensão e a ação nas complexas interconexões que se

estabelecem entre o ambiente, a economia e a sociedade.

Deve ser dada prioridade à melhoria das condições de vida dos mais pobres do mundo; as decisões devem ter em conta os direitos das futuras gerações

Princípio da precaução Princípio da precauçãoPrincípio da precaução Princípio da precaução

Interdependência entre

Interdependência entre

Interdependência entre

Interdependência entre

3 pilares: Ambiente,

3 pilares: Ambiente,

3 pilares: Ambiente,

3 pilares: Ambiente,

Economia e Sociedade

Economia e Sociedade

Economia e Sociedade

Economia e Sociedade

(21)

Sociedade

Ambiente

Viável

Economia

Equitativo Suportável

Sustentável

(22)
(23)

Sustentabilidade económica

É

a

capacidade

de

uma

economia

manter

indefinidamente um certo nível de produção.

Sustentabilidade social

Corresponde à capacidade de um sistema social

tal

como

um

país,

uma

família

ou

uma

organização funcionar a um certo nível de

bem-estar social indefinidamente

Sustentabilidade ambiental

É a capacidade de o ambiente manter um

determinado nível de qualidade ambiental e

suportar uma certa taxa de extração de recursos

naturais indefenidamente.

(24)

A sustentabilidade pode ser medida pelo valor

do stock de capital total, uma vez que este

representa o valor actualizado do consumo

futuro que dele poderá ser gerado.

A sustentabilidade requer níveis de

stock

de

capital não decrescentes ao longo do tempo,

pelo que os indicadores de sustentabilidade

podem ser baseados quer no valor dos activos

totais de cada período, quer na sua variação ao

(25)

Dentro da avaliação do stock de capital total,

distinguem-se habitualmente três tipos de

activos com diferentes características: o capital

construído ou fíico, o capital natural e o capital

humano

Sustentabilidade

fraca

Sustentabilidade

Sustentabilidade

Sustentabilidade

Sustentabilidade

forte

forte

forte

forte

(26)
(27)

A biosfera contém o

sistema humano, o

qual, por sua vez,

inclui os sistemas

social e económico

..

Quanto mais degradado estiver o ambiente, menor a

capacidade do sistema social para fornecer bens

públicos e menor a produção alcançada pelo sistema

económico.

(28)

Mais recentemente tornou-se claro que o bem-estar está intimamente ligado à qualidade do meio ambiente e que as actividades económicas desenvolvidas, quer as de produção quer as de consumo, apresentam efeitos ambientais muitas vezes nefastos, alguns dos quais serão suportados pelas gerações futuras.

A destruição ou degradação dos ecossistemas pode, por seu turno, por em causa a sobrevivência do próprio sistema económico que usa o ambiente como fonte de recursos.

(29)

Amenidades positivas (+)

R P C (+) U

RNR RR

(-) (-) (+) h>y h>y h<y (-) Amenidades negativas W (-) r A W<A W>A (Pearce e Turner, 1990)

(30)

A - Assimilação no ambiente C – Consumo h – taxa de extração P - Produção r - reciclagem R – Recursos

RNR – Recursos não renováveis RR – Recursos renováveis

U – Utilidade

W – Desperdícios

(31)

Multidimensionalidade

Irreversibilidade

Equidade intrageracional e intergeracional

Incerteza

Referências

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