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Guia do. Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle. Parte 2

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Guia do

Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle

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1. Ferramentas para Acompanhamento do Aluno

O Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle, como outros ambientes, apresentam diversas opções para que as Equipes de Tutoria ou de Acompanhamento de um curso (Suporte Técnico ou Monitoria) possam gerar relatórios sobre a participação ou atuação de um ou mais alunos dentro de um curso. È possível, por exemplo, filtrar os dados armazenados pelo próprio ambiente para:

o Ver e analisar o acesso e a atuação de um aluno ou de todos os alunos de um curso; o Ver e analisar o acesso e a atuação em um dia específico ou em todos os dias de realização

de um curso;

o Ver e analisar o acesso ou atuação em uma atividade específica ou em todas as atividades do curso;

o Ver todas ou algumas ações realizadas pelos alunos, professores/tutores .

As principais ferramentas para geração de relatórios são: Relatórios e Perfil. Conheceremos as duas opções nos tópicos a seguir.

1.1 Ferramenta - Relatórios

Os Relatórios são ferramentas que possibilitam o acompanhamento do percurso dos alunos ao longo do curso. Os relatórios apresentam diversas opções para filtrar os dados armazenados pelo ambiente, em especial o acesso e a atuação dos alunos em um curso.

Os Relatórios podem ser acessados e gerados por meio da Caixa Administração, que se localiza no menu Lateral da Página Inicial do curso, como ilustra a imagem a seguir.

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Figura 1 – Acesso aos Relatórios - Caixa Administração.

Ao clicar no item Relatórios, o professor/tutor pode selecionar as seguintes opções para filtrar os dados e gerar relatórios, como ilustra a figura a seguir:

Figura 2 – Seleção de Filtros

Vejamos, então, no que consiste cada uma delas.

o Curso: esse filtro aparecerá apenas quando o professor estiver ministrando mais de um curso no ambiente virtual de aprendizagem. Permite a seleção do curso a ser analisado. o Participantes: permite selecionar um ou “todos os participantes” de um curso. É comum,

por exemplo, gerar um relatório com “todos os participantes” de um curso para se obter o perfil de acesso e de atuação dos alunos. Caso o professor/tutor deseje analisar o acesso ou a participação de um aluno em especial, deve selecionar apenas o nome do aluno.

o Dia: permite a seleção de uma data específica ou “todos os dias”.

o Atividades: permite a análise do acesso ou da atuação de um ou todos alunos em uma dada atividade (um fórum, por exemplo) ou em todas as atividades de um curso.

o Ações: permite a seleção das ações dos usuários (visualização, inclusão/exlusão/correção). Dessa forma, é possível analisar a atuação de um aluno específico em uma atividade

o Opções de Visualização: os dados selecionados podem ser apresentados na própria página ou fazer o download em formatos (pdf, ods ou excel).

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Observe o exemplo a seguir:

Figura 3 – Exemplo de Relatório

No exemplo apresentado na Figura 4, observe que foi selecionado o usuário Graça Moreira e os filtros: todos os dias; todas as atividades e todas as ações. È possível analisar todas as ações do usuário desde o início do curso.

O relatório traz:

o Hora: dia e horário de acesso;

o Endereço IP: que computador (na Internet) realizou o acesso;

o Nome completo: nome do aluno, do professor/ tutor ou de outro usuário registrado; o Ação: ação realizada;

o Informação: Tópico e recurso acessado.

1.2 – Ferramenta Relatório de Atividades – Perfil do

Aluno

O relatório individual do aluno pode ser acessado diretamente no Box Participantes, no link do perfil do aluno. Para visualizar o relatório de atividades, basta clicar no nome do aluno que se quer acompanhar. Observe o exemplo a seguir:

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Figura 4 – Relatório de Atividades – Perfil

No perfil do aluno, é possível ter acesso a diversas informações: à data do último acesso do aluno; às mensagens postadas pelo aluno nos fóruns do curso e aos Relatórios de atividades.

O aluno também tem a opção de acessar seu relatório. Ao clicar em seu próprio perfil, pode rever o que acessou no ambiente, os envios de suas mensagens, a quantidade de visitas que fez e sua participação nas atividades.

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Figura 5 – Relatório de Atividades – Opções

A seguir, apresentaremos exemplos de cada um dos relatórios gerados. Observe as diversas possibilidades de análise do acesso e da atuação dos alunos em um curso. Cada um apresenta especificidades que poderão contribuir para o acompanhamento dos alunos durante o curso.

Relatório de Outline

Apresenta a relação de tópicos e o detalhamento dos recursos e atividades do curso. Indica o número de visitas aos recursos e a data e o horário do último acesso

Figura 6 – Relatório de Atividades - Outline

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Apresenta a relação de tópicos e o detalhamento dos recursos atividades do curso. Indica o número de visitas aos recursos e a participação nas atividades, bem como a data e o horário do último acesso.

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Logs de Hoje

Apresenta o gráfico da quantidade e os horários de acessos realizados no dia.

Figura 8 – Relatório de Atividades – Log do Dia

Todos os acessos

Apresenta o gráfico detalhado da quantidade e os horários de acessos realizados desde o início do curso até a data corrente.

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Figura 9 – Relatório de Atividades – Todos os acessos

Mensagens nos Fóruns

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Figura 10 – Relatório de Atividades – Mensagens do Fórum

Ao selecionar essa opção, o professor/tutor tem acesso a todas as mensagens e tópicos dos fóruns postados pelo aluno. Essa opção é muito interessante para a análise das participações e

contribuições dos alunos nos fóruns, permitindo as ações de acompanhamento e avaliação.

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Na opção mensagens, são apresentados os dados: nome do aluno, data e hora da postagem, título do Fórum, Título da Mensagem e texto completo.

Participantes

Cabe lembrar que o Box Participantes também apresenta a listagem de todos os participantes de um curso e as datas e os horários do último acesso. Note que as informações permitem o

acompanhamento geral da turma indicando o intervalo de tempo do último acesso até a data e o horário da emissão do relatório.

Figura 12 – Participantes

Dica: Esse relatório é bastante usado para identificar os alunos não participantes. Usualmente, o serviço de Acompanhamento envia uma mensagem aos alunos que não acessam o ambiente virtual há mais de uma semana, como nos casos dos alunos 4,5,6 e 7 do exemplo.

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2. Atividades Colaborativas

As atividades no Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle, como já abordadas nos Guias Parte 1 e Parte 2, podem ser de diferentes tipos e permitem diversas formas de autoria e produção, a saber: individual, em grupos ou colaborativas. É importante considerar o tipo de autoria que cada atividade permite para o planejamento das atividades do curso e a carga de dedicação dos alunos a um curso.

Autoria Atividade Proposição e Feedback

Comentários

colaborativa Wiki Todos os participantes Todos os participantes Blog Glossário Base de dados Professor e Participantes Todos os participantes individual em grupos Chat Fórum

Professor troca de idéias

individual

Lição Tarefa Escolha

Professor ---

Figura 13 – Quadro de atividades

As atividades com possibilidade de autoria colaborativa, cada vez mais presentes em ambientes virtuais, são voltadas para a construção colaborativa de conhecimentos. Ou seja, uma informação dada pode estar em constante construção com a ajuda de outras pessoas, independente de essa pessoa ser o professor ou o aluno. O importante nessa atividade é a troca de conhecimento.

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Um professor/tutor pode iniciar um texto em um Wiki, por exemplo, e ter esse material totalmente reconstruído por seus alunos. A escrita de um texto colaborativo funde as contribuições individuais em um só texto. O que difere um wiki de outras atividades é a possibilidade de autoria colaborativa. Em um Fórum, por exemplo, o professor/tutor posta uma mensagem inicial, que pode ser comentada pelos demais participantes. Os participantes, porém, não podem alterar a mensagem inicial, apenas comentá-la.

As atividades de produção individual costumam ser associadas a atividades realizadas pelos alunos e podem ser avaliadas quantitativamente e/ou qualitativamente pelo professor/tutor (Lição ou Tarefas) ou pelo próprio ambiente (questionários). Nesses casos, o professor é o autor da proposição inicial.

Dica: O professor/tutor pode considerar as características das diferentes ferramentas do Moodle para propor em seu curso, de acordo com seu objetivo pedagógico, um conjunto de atividades que permitam a produção individual, em grupos ou colaborativa.

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2.1 Wiki

No Moodle, o Wiki é uma ferramenta poderosa para o trabalho colaborativo. Um grupo inteiro pode, por exemplo, editar um documento e assim criar um texto feito em conjunto com a turma toda.

Criar um Wiki é relativamente simples. A maior parte do trabalho envolvido no uso de wikis relaciona-se à sua utilização.

Para criar um wiki, deve-se:

o Clicar em “Ativar edição” na página principal do curso; o Escolher “Wiki” no menu “Adicionar atividade”.

Figura 14 – Opções na criação de um Wiki

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Nome do campo Finalidade

Nome: Nome do Wiki tal como será visto pelos alunos.

Sumário: Descrição dos objetivos e conteúdos do Wiki.

Tipo: Existem alguns tipos de wiki que podem ser configurados de acordo com a participação planejadas para os alunos.

Imprimir o nome do wiki em cada página:

Formato das páginas do wiki.

Permitir arquivos binários: É importante pontuar que arquivos binários são imagens, áudio, vídeo e outros, exceto textos. Se o professor pretende que os alunos possam anexar imagens, deve escolher a opção “sim”.

Opções de administração dos participantes:

Quando o aluno tem o privilégio de editar páginas, e também podem:

● Permitir 'remover páginas', possibilitando-lhes a remoção de páginas sem utilidade;

● Permitir 'destacar páginas';

● Permitir 'reverter mudanças em massa', permitindo desfazer todas as alterações efetuadas pelo autor em caso de erro.

Os tipos de wiki que podem ser criados dependem da proposta pedagógica no planejamento do curso. É possível:

o Criar um único wiki que somente o professor/tutor pode editar e que os alunos podem visualizar, mas não alterar (opção sem grupos);

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o Permitir que cada grupo de alunos tenha um wiki que somente o professor pode editar, mas que os outros grupos não possam ver (opção grupos separados);

o Permitir que cada grupo tenha um wiki que somente o professor pode editar, mas que outros grupos possam ver (opção grupos visíveis).

Feitas as primeiras escolhas, é necessário que mais algumas configurações sejam realizadas, conforme veremos a seguir:

Figura 15 – Wiki -Tipos de Grupos

Nome do Campo Descrição do campo.

Nome da Página: Inicie o wiki com um nome para a página inicial. Escolher Página inicial: Selecionar a opção para construção da página

inicial usando o editor de textos prédefinido no ambiente Moodle ou em HTML.

Tipo de Grupo: Selecionar a opção de wiki a ser criada de

acordo com o planejamento do para o curso. Visível para Alunos: Selecionar se o wiki estará ou não visível aos

alunos.

Criado o wiki, você e os demais participantes podem começar a trabalhar na criação do conteúdo.

2.2.1 COMO EDITAR CONTEÚDOS E NAVEGAR EM UM WIKI

Para editar ou adicionar novos conteúdos, como imagens e tabelas, basta usar o espaço de edição de textos do próprio ambiente.

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Para navegar no wiki, existem quatro entradas, na parte superior da tela de edição, a saber: Visualizar, Editar, Links e Histórico.

o Visualizar: modo de visualização das páginas do wiki. o Editar: permite a edição de textos..

o Links: mostra as páginas que têm pontos de ligação com sua página, ou seja, as páginas com links (wikis).

o Histórico: apresenta todas as ações realizadas pelos participantes e a descrição de detalhes da construção do Wiki. O colaborador tem três formas de atuação:

o Navegar: permite visualizar cada versão da página;

o Recuperar: permite a recuperação de uma versão antiga de uma página. Uma vez salva a mudança, esta passa a ser a mais nova versão da página;

o Dif.: mostra as diferenças entre duas versões consecutivas da página, sendo que acréscimos apresentam o símbolo +, enquanto trechos eliminados apresentam o símbolo -.

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2.2 Blog

No Moodle, podemos criar um blog pessoal, que poderá ser compartilhado por todos os participantes. Para acessar essa ferramenta, basta clicar no seu perfil, escolher a aba “Blog” e selecionar a opção “Acrescentar novo texto”, destacado em vermelho na imagem que se segue.

Figura 17 – Acréscimos de um texto no Blog.

Ao selecionar a opção "Acrescentar novo texto", aparecerá um formulário no qual se deverá digitar título, conteúdo e demais informações sobre o texto a ser publicado, inclusive as tags (palavras-chave ou etiquetas) que irão categorizar o texto.

Deve-se ainda definir qual o nível de visibilidade que o blog terá, podendo ser totalmente público, disponível apenas para usuários cadastrados ou disponível apenas para o próprio autor (rascunho).

Figura 18 – Redação de um texto no Blog.

Dada a simplicidade dessa ferramenta, os alunos podem utilizar-se dela para produzir textos que posteriormente possam usar para produção de trabalhos mais elaborados.

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2.4 Lição

A Lição é uma atividade que articula a apresentação de conteúdos com possibilidade de avaliação ligada ao tema em estudo. Dessa forma, difere dos demais recursos e ferramentas do ambiente Moodle.

A lição constitui-se de certo número de páginas separadas por uma barra de navegação ou tópicos exibidos no menu lateral. Cada página proporciona a criação de uma questão que requer uma alternativa correta. A lição permite que o professor crie estratégias de aprendizagem baseadas em pressupostos. Por exemplo, para o aluno ir para a questão 2, ele tem de ter passado ou acertado a questão 1. Dependendo da resposta escolhida pelo estudante, ele prossegue para a lição seguinte ou retorna para a mesma página. Ou seja, o aluno só pode acessar a Lição 3 após ter completado a Lição 2.

A navegação pelas páginas de uma lição pode ser linear (contínua do começo ao fim da lição) ou ter forma mais complexa, dependendo das estratégias do professor/tutor.

A Lição pode ser desenvolvida com uma estrutura simples de apresentação de conteúdos, em forma de slides (PowerPoint), tela ou página de texto, e ter um sistema de navegação para avançar e retroceder nas páginas de conteúdo.

O número de páginas de uma Lição é determinado pelo professor. As questões integradas também podem ser de diversos tipos, a saber:

o Múltipla escolha ou Seleção; o Verdadeiro / Falso;

o Resposta breve; o Numérica; o Associação; o Dissertação.

Dica: Ao final da Lição, o professor pode optar por fazer uma recapitulação do texto apresentado, lançar questões para reflexão ou problematizadoras ou ainda inserir questões para avaliação. É importante lembrar que a Lição não precisa necessariamente ser um recurso/atividade integrado à

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avaliação e nota do aluno, podendo ser apenas um exercício ou um espaço para orientação do aluno na abertura de um tópico ou módulo temático do curso.

Observe o exemplo de uma Lição no Moodle:

Figura 23 – Lição

Fonte: Projeto Guri Online – Cursos de Performance e Pedagogia Musical – Violão

O exemplo apresenta uma página com uma imagem e texto. Nesse exemplo, não foram adicionadas questões ao final da página, mas apenas um botão para avançar. Do lado esquerdo da tela,

podemos observar um menu lateral que também pode ser utilizado para navegação entre as diferentes páginas.

Dica: Esse tipo de atividade é mais complexa. O professor/tutor precisa planejar com cuidado a seqüência de navegação do aluno, direcionando-o para páginas específicas. Outro ponto importante: na configuração da lição, é possível escolher uma dependência a uma lição anterior. Assim, o aluno só consegue avançar no curso se participar das lições anteriores.

Em seguida, é necessário configurar a Lição. o Nome: título da Lição;

o Limite de tempo: o professor pode determinar se a Lição terá um limite de tempo para ser executada;

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o Número máximo de respostas/seções: número máximo de alternativas numa questão que o professor pode usar: por exemplo, em questões de múltipla escolha, o mais comum é ter 5 respostas, já nas de verdadeiro ou falso, 2.

o Exercício: o professor pode decidir incluir ou não questões para avaliação ou apenas como exercício (sem avaliação e nota);

o Pontuação personalizada: cada exercício de uma Lição corresponde a uma pontuação; o Nota máxima: corresponde ao valor total da nota da Lição;

o Estudante pode tentar novamente: permite a melhoria da nota por parte do aluno possibilitando-lhe poder refazer a Lição;

o Calculando o resultado das tentativas: permite a combinação das notas, quando o aluno fizer várias tentativas;

o Visualizar pontuação corrente: o professor indica ao aluno a pontuação obtida durante a Lição;

o Permitir revisão pelo estudante: os alunos podem rever respostas dadas e alterá-las; o Mostrar botão revisão: o professor escolhe a opção de revisão para permitir que o aluno

faça uma nova tentativa, quando der uma resposta incorreta;

o Número máximo de tentativas: corresponde ao número de vezes que uma questão pode ser respondida pelo mesmo aluno;

o Ação após uma resposta correta: pode ser ligada à navegação progressiva na Lição ou a uma estrutura de apresentação do texto;

o Mostrar o feedback padrão: o professor pode criar uma mensagem de feedback padrão que será mostrada após a resposta de cada questão;

o Número mínimo de questões: quantidade mínima requerida para o aluno percorrer: por exemplo, existem 30 questões, mas o aluno tem de percorrer pelo menos 20 para obter uma nota razoável; assim, se ele percorreu 19 e acertou as 19 questões, sua nota será calcula considerando-se 19 de 20 questões.

o Número de páginas a serem mostradas: limita a informação a ser mostrada ao aluno e independe da estrutura de navegação; não é necessário usar esse limite quando a estrutura já está definida;

o Apresentação de slides: opção a ser configurada sempre que o professor enviar o conteúdo em .PPT;

o Lição protegida por senha: útil apenas quando um grupo de alunos com senha pode realizar a Lição;

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o Dependente de: o professor pode interligar uma série de Lições ou conteúdos de tal forma que o aluno somente possa fazer a Lição que lhe foi proposta se já tiver feito uma outra Lição que lhe servirá de pré-requisito;

o Arquivo ou página web em janela pop-up: selecionado, caso o professor queira que o conteúdo da Lição seja uma página web, carregada em uma nova janela;

o Link a uma atividade: o professor pode ligar a Lição a um Fórum ou a alguma outra atividade do curso;

o Visível ou não para os alunos: nessa opção, o professor pode escolher o momento exato em que a atividade estará disponível aos alunos, podendo ou não estar atrelada a um limite de tempo.

Dica: Ao configurar uma Lição, o professor/tutor deve ter claro os objetivos que o fizeram optar por esse tipo de recurso/atividade. A autoria do conteúdo, nesse caso, é principalmente do professor, que pode escrever textos ou enviar arquivos.

Opção de avaliação:

o Exercício: os resultados não são computados como notas.

o Pontuação personalizada: permite que cada resposta a uma questão tenha uma nota diferente. São permitidas notas positivas e negativas.

o Nota máxima: o valor total da lição.

o Estudante pode tentar novamente: permite que o professor/tutor selecione sea lição pode ser visualizada uma ou mais vezes.

o Lidando com novas tentativas: critério para combinar as notas, quando for possível visualizar a lição mais de uma vez.

o Visualizar pontuação corrente: permite ao aluno acompanhar sua pontuação na Lição. Controle de fluxo

o Permitir revisão pelo estudante: permite (ou não) que os alunos acessem páginas já visitadas para mudar as respostas.

o Mostrar o botão de revisão: permite ao estudante voltar para tentar responder novamente a uma questão.

o Número máximo de tentativas: determina o número máximo de tentativas que um aluno pode fazer para responder a qualquer questão em uma lição.

o Ação depois da resposta correta: a ação mais comum é seguir a indicação da resposta dada (por exemplo, se correta a resposta, seguir para a próxima página). A Lição é construída com uma coleção de páginas com informações e perguntas, sem uma ordem pré-definida. A escolha Mostre uma página não vista permite mostrar ao estudante uma página

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que ele ainda não visitou, sempre que responder à questão da página que está visitando (mesmo que a resposta não seja correta). A outra opção, Mostrar uma página não respondida permite que o estudante veja uma página já visitada, mas cuja pergunta ele tenha respondido de forma incorreta.

o Número mínimo de Questões: estabelece o número mínimo de questões que o aluno deve responder em uma Lição.

o Número de páginas (fichas) a serem mostradas: o valor padrão nesse item é sempre zero. Porém, se esse parâmetro for fixado em um valor maior que o número de páginas na lição, então o final da lição é atingido quando todas as páginas tiverem sido mostradas.

Inserindo conteúdo na lição:

o Importar questões: permite importar questões de arquivos externos enviados para o ambiente com o uso de um formulário.

o Formato do documento: (GIFT) esse formato foi projetado para se constituir em um método fácil de escrever questões em um arquivo texto. Suporta questões do tipo múltipla-escolha, verdadeiro/falso, resposta curta e questões numéricas, além de questões que demandem completar uma frase com uma palavra que está faltando. A lista de formatos é longa e com alternativas variadas. A importação de questões deve ser objeto de pesquisa por parte do professor. Lembre-se: não tenha medo de errar, pois tudo pode ser revertido no Moodle.

o Importar PowerPoint: possibilita ao professor enviar um arquivo em formato PowerPoint para apresentar em formato de lição. Para tanto, são necessários os passos:

o Abra sua apresentação em MS PowerPoint;

o Salve-a como uma Página Web (sem opções especiais);

o Compacte o arquivo (com ZIP) da pasta contendo a apresentação;

o Localize o arquivo compactado da apresentação em seu computador e clique em Enviar este arquivo.

Inserindo páginas com questões

:

Vale a pena destacar alguns pontos nesse tópico:

o Uma página contém texto, figuras, equações e, normalmente, termina com uma questão. Daí a expressão Página com questões.

o Cada resposta a uma questão pode ter um texto que é mostrado se a resposta for escolhida. o A próxima página a ser vista é determinada pela lógica usada na construção da lição. Essa é

a ordem vista pelo professor, a qual, aliás, pode ser mudada movendo-se as páginas para cima ou para baixo na tela de páginas da lição (só vista pelo professor).

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o O número de alternativas de resposta pode variar de página para página. Por exemplo, uma página pode ter uma questão do tipo Verdadeiro/Falso, e outra, uma questão com quatro alternativas de resposta, sendo uma delas correta.

Para construção de uma página com questão do tipo “múltipla escolha”, os campos descritos a seguir devem ser preenchidos:

o Multirresposta: Para decidir se a questão tem uma ou mais alternativas corretas.

o Título da página: colocar o título da página. Por exemplo, sendo essa a primeira página da primeira seção, seria possível colocar “seção001”.

o Conteúdo da página: aqui, é possível colocar (inclusive imagem, gráficos etc.) o texto da primeira página, da primeira lição. Quanto ao enunciado da lição, deve ser colocado na parte inferior da página. Para inserir as alternativas de respostas:

o Resposta: enunciado da primeira alternativa de resposta;

o Comentário: feedback, quando o estudante escolher tal resposta; o Pontuação: 0 ou 1, em que 1 representa a resposta correta da questão.

o Destinação: permite configurar para qual página o respondente será levado após escolher uma alternativa.

Para questões que contenham mais de uma alternativa correta, pelo menos duas questões terão de ser escolhidas como alternativas corretas na opção Pontuação.

Inserindo página com painel de navegação:

Para lições com um fluxo usual, ou seja, para lições que tenham a estrutura descrita, essa página é a tela de abertura da lição (na visão dos estudantes).

o Título da página: título da página (pode ser o título da própria lição).

o Conteúdo da página: objetivo da lição, as seções em que estão divididas e a forma de avaliação (com ou sem nota, número mínimo de questões a serem respondidas etc.).

Permite a construção do índice da lição (textos que vão aparecer nos botões de navegação pelas seções da lição). Observe que há dois campos padrão para cada descrição/textos (variando seu número de 1 a 4).

o Ordenar os botões das seções horizontalmente?: define se os botões de navegação pelas seções são mostrados alinhados horizontalmente ou na vertical.

o Mostrar no menu à esquerda?: apresenta ou não o menu lateral. o Descrição 1: texto que aparecerá no botão de navegação.

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o Destinação 1: define o nome que será atribuído à primeira página da seção indicada no campo anterior. Como a lição pode estar em seu início (e não há ainda a primeira página da primeira seção), pode-se deixar um nome provisório (por exemplo, próxima página) e voltar a essa página para corrigir a navegação mais tarde.

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2.5 Base de Dados

A base de dados é uma ferramenta do Moodle que serve para coleta seletiva de dados e a composição de um banco de informações em um curso.

Neste curso, foi utilizada como uma área para upload e download de arquivos, com opção para compartilhamento e comentários dos itens postados. Essa utilização foi intitulada de Galeria, uma vez que permite as seguintes ações:

o Apresentação de atividades/arquivos pelos participantes. o Compartilhamento de arquivos.

o Acesso às atividades/arquivos dos demais participantes. o Comentário das atividades dos demais participantes.

o Espaço privilegiado para interação e trocas entre os alunos e tutores. o Portfólio da turma.

Exemplo de utilização da Base de dados: Galeria

Figura 24 – Base de dados – Exemplo de Proposição Inicial

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Exemplos de campos que podem ser criados:

o Imagens;

o Textos, área de texto;

o Arquivos ( apresentação ou slides em PPT., documentos, planilhas etc.);

o Url (endereço eletrônico);

o Data (ex: data da postagem);

o Menu (múltipla escolha);

1. Plano de Avaliação e Pontuação no Moodle

O AVA Moodle permite o registro e atribuição de notas para as diferente atividades realizadas por um aluno ao longo de um curso. Dessa forma, é possível atribuir pontos às participações do aluno em um debate no Fórumou em uma atividade enviada pela ferramenta Tarefa, de acordo com o plano de avaliação concebido para o curso.

Por isso, conhecer quais recursos e atividades do ambiente podem ser avaliados e planejar a atribuição de pontuação é uma das do professor/tutor.

Para entender o sistema de avaliação do Moodle, deve-se considerar que o ambiente virtual possui um sistema de notas. Esse sistema permite ao professor/tutor atribuir notas em um intervalo absoluto de valores (tal como de 0 a 100) e organizar as avaliações em (por exemplo, avaliação bimestral, trimestral e final). Qualquer alteração do Plano de Avaliações para todo o curso pode ser acomodado dentro do sistema, com alterações manuais de notas ou atribuição de novas escalas ou classificações. Isso significa que, caso o professor tenha planejado 3 avaliações em um semestre, pode readaptar os planos se, por algum motivo, uma avaliação não possa ser feita. Supondo que uma avaliação seja uma Lição com data e horário marcado e haja uma greve nacional, o professor terá de cancelar aquela atividade e substitui-la por outra. Todos esses acontecimentos podem ser configurados no espaço de notas. Veremos mais sobre esse assunto no item 3.

Os usuários “administrador” e o “professor/tutor” podem configurar o sistema de notas, mas o plano das avaliações de um curso deve ser desenvolvido durante o Processo de Planejamento e Produção de um Curso em EaD.

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2. Atribuição das notas

A atribuição de notas do Moodle pode ser feita em todas as ferramentas (recursos e atividades) de um curso ou em algumas atividades específicas.

Há, inclusive, exemplos de cursos com uma única nota que sintetiza todo o o propcesso avaliativo do aluno ao longo do curso.

Figura 1 – Exemplo de Tópico com Atividades para Avaliação. Fonte: Curso Formação Continuada em EAD – PUC-SP

No exemplo apresentado, o somatório de todas as notas atinge 100 pontos no máximo.

Os pontos foram indicados nos títulos das atividades. O professor poderia também incluir uma nota explicativa sobre as avaliações e relembrar aos alunos a nota mínima para aprovação. Supondo que a nota de aprovação fosse de 70 pontos, o aluno teria de participar de, no mínimo, 3 atividades. Além das atividades durante o curso, o professor pode optar por criar também um tópico de recuperação. Esse tópico seria aberto no final do curso e permaneceria algum tempo após o prazo das atividades ter-se encerrado. Os alunos que não tiveram tempo de participar durante o prazo previsto, teriam, portanto, uma última chance. Já os alunos que tiveram bom desempenho no grupo, também poderiam participar, mas o professor poderia optar por dar uma nota complementar ou por não dar nota àqueles que estivessem acima da média. A criação de um tópico de recuperação não é obrigatória, deve ser um acordo entre o professor do curso e a instituição que processa a matrícula e a aprovação dos alunos para que os prazos dos procedimentos de secretaria não seja afetado. Não é necessário que todos os itens do tópico de avaliação estejam contemplados dentro de uma escala de pontos. Textos para discussão ou apresentações que orientarão atividades são materiais de apoio e sua leitura não resultará em pontos. Apenas as atividades são passíveis de pontuação. No exemplo acima, o texto A não acompanha descrição de pontuação no título do recurso.

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Do mesmo modo, é possível que algumas das atividades propostas em um curso não permitam a atribuição de pontos diretamente no Moodle, como é o caso das atividades que envolvem a leitura de materiais de apoio. Nesses casos é possível a atribuição manual de pontos pelo professor/tutor. Essa nota pode ser obtida através da análise dos relatórios emitidos pelo sistema e da avaliação do professor/tutor sobre a participação do alunado. Essa avaliação pode basear-se em critérios objetivos (por exemplo, 5 pontos para cada texto lido) ou subjetivos (por exemplo, qualidade das postagens em fóruns, assiduidade e regularidade na participação etc.).

Dica: Para configurar o sistema de notas, é importante fazer testes prévios no curso com um usuário professor/tutor e outro estudante. Assim, verifica-se o processo pelo qual as atividades podem ser pontuadas.

A. 2.1 ATIVIDADES ÀS QUAIS PODEM SER ATRIBUÍDAS NOTAS

2.1.1 Hot Potatoes

A ferramenta Hot Potatoes utiliza-se de um programa externo ao Moodle e envolve o uso de exercícios do tipo múltipla escola (questionários, falso e verdadeiro, preenchimento de lacunas etc.) com correção automática. Esse programa é bastante usado em diferentes países.

A ferramenta varia de acordo com a configuração local do Moodle, pois depende de estruturas pré-configuradas pelo administrador de Moodle da instituição. Por isso, não será abordada com detalhes neste Guia. Cabe ressaltar, no entanto, que o Moodle possui ferramenta semelhante.

A atribuição de pontos para as atividades realizadas no programa Hot Potatoes pode ser feita por meio de um formulário, para permitir que o aluno realize a tarefa apenas uma vez ou volte ao exercício e tente melhorar seus pontos, fazendo uma revisão.

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2.1.2 Diário

O Diário é uma atividade possível de ser pontuada. O professor pode determinar um número máximo de pontos e avaliar o conteúdo escrito pelo aluno e notar a data em que participou. É também comum que o Diário passe a fazer parte de uma nota subjetiva de participação que possa vir a ser atribuída diretamente no espaço Notas. Caso o aluno participe dentro do prazo pré-determinado, pode ser recompensado por sua participação.

Cada anotação que o aluno faz no diário pode ser comentada no espaço de feedback do professor. O aluno pode, inclusive, ler o feedback e complementar as anotações em seu diário. Por ter a resposta em formato dissertativo, o critério de avaliação do diário pode ser subjetivo. É importante, no entanto, ter em mente que essa é uma das atividades mais usadas para comunicação com o professor, podendo gerar uma nota de participação.

Figura 5 – Exemplo de inclusão de notas na atividade Diário.

A inclusão de notas no Diário deve estar prevista no plano de avaliação do curso. 2.1.3 Fórum

O Fórum é a atividade mais comum em cursos que se utilizam do AVA Moodle. Entretanto, a quantidade de opções de avaliação que essa ferramenta possui é pouco explorada. Há, inclusive, uma escala feita especialmente para o Fórum que pode ser utilizada em outras atividades.

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Figura 8 – Inserção da nota de avaliação no Fórum

A atribuição de pontos para o Fórum pode ser feita para um determinado intervalo de tempo. Assim, mesmo que o Fórum fique aberto por 3 ou 4 meses, o professor pode, por exemplo, permitir que os professpres/tutores avaliem os alunos somente em um determinado dia.

Quando a nota não é atribuída em valor absoluto, pode ser atribuída outra escala, tal como “Formas de saber conectada e destacada”. Essa escala é utilizada para indicar quando uma postagem no Fórum é conectada, ou seja, relacionada à de outros colegas. Visa, ainda, valorizar o poder de discussão do Fórum. Veremos mais sobre a escala no item 5.3 deste Guia. Sua explicação consta do texto de ajuda do Moodle, na configuração do Fórum e no espaço de Notas.

Além dos valores, o professor também tem de decidir o Tipo de Agregação. Isso definirá como as notas dadas às postagens serão calculadas para que se chegue a uma única nota final. Os Tipos de Agregação são:

Nota Média – A média de todas as notas dadas às postagens de um determinado Fórum. Útil quando vários avaliadores, com diferentes pontos de vista, avaliam as postagens de um aluno.

Número de Notas – A contagem do número de postagens é a nota final do aluno.

Entretanto, a nota máxima é o limite da contagem. Assim, se a nota máxima for 5 e um aluno tiver participado do Fórum 10 vezes, continuará com nota 5.

Nota Máxima – A nota máxima a uma postagem é considerada a nota final. Essa escolha destaca o melhor conteúdo postado por um participante, incentivando a participação do aluno,assim como os comentários dos colegas.

Nota Mínima – A nota menor obtida em todas as postagens é considerada a nota final do aluno. Esse método incentiva a participação e a contribuição em todas as mensagens dos alunos.

Somatório das Notas – Todas as notas dadas às postagens são somadas, e o resultado será a nota final. O total não excederá o limite da nota máxima.

2.1.4 Glossário

A avaliação do Glossário pode ser feita pelos professores/tutores ou por toda a turma. Por ser uma atividade colaborativa, a participação no Glossário por si só pode gerar uma nota para o aluno.

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Entretanto, o professor pode escolher deixar a avaliação dos verbetes para toda a turma.

Figura 9 – Exemplo da inserção de notas no Glossário.

2.1.5 Lição

A Lição, como vimos no Guia do AVA Moodle – Parte 3 - é uma das ferramentas do Moodle que permite a apresentação de conteúdos acompanhada de um sistema de exercícios. Pode ter diversos tipos de questões cujas respostas determinam a navegação do aluno.

As possibilidades de atribuição de notas nessa ferramenta podem ser analisadas no formulário a seguir:

Figura 10 – Lição – Formulário de Notas.

• Exercício: o professor pode decidir incluir ou não questões na Lição..

• Pontuação Personalizada: cada exercício de uma Lição retorna uma pontuação. • Nota Máxima: corresponde ao valor total da nota da Lição.

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• Estudante pode Tentar Novamente: permite a tentativa de melhorar a nota pelo aluno. • Calculando do Resultado das Tentativas: permite combinar as notas quando o aluno fizer

várias tentativas.

• Visualizar da Pontuação Corrente: o professor indica ao aluno sua pontuação obtida durante a Lição.

A atribuição da pontuação máxima é dada logo no início da configuração da Lição. O professor também pode configurar um limite de tempo para a realizaçao da Lição ou a possibilidade de revisão das questões respondidas pelo aluno.

2.1.6 Questionário

O Questionário é uma atividade bastante utilizada e permite a inclusão de questionários, exercícios de correção automática ou com correção pelo professor/tutor.

Os tipos de questões e a escala de notas podem ser pré-configuradas por um usuário administrador de Moodle. O usuário professor pode utilizar as questões disponíveis no sistema ou criar novas. Os tipos de questões disponíveis dependem do servidor local do Moodle e quais modelos de questões foram enviadas pelo administrador local.

Em todo caso, a escala de notas é influenciada pelo relacionamento da atividade com a quantidade de tentativas permitidas, bem como pelo Plano de Avaliação.

Figura 11 – Exemplo de inserção de notas no Questionário.

Os Métodos de Avaliação do Questionário são: Nota Mais Alta, Nota Média, Primeira Tentativa, Última Tentativa. O Questionário pode também ter um limite de tempo para ser feito e estar aberto apenas em determinadas datas do curso.

2.1.7 SCORM/AICC

Os conteúdos no AVA Moodle podem ser apresentados por meio de Objetos de Aprendizagem do tipo SCORM ou IACC. Exemplos de Objetos de Aprendizagem podem conteúdos sobre um determinado tema ou simuladores de física, mapas interativos de geografia e outros.

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Figura 12 – Exemplo de inserção de nota na atividade SCORM/AICC.

Os Objetos de Aprendizagem já são criados incluindo sua própria avaliação. É possível também configurar a avaliação por meio da inclusão de outros tipos de atividades no Moodle.

A configuração de Objetos de Aprendizagem pode exigir a participação da equipe de tecnologia com conhecimento de programação de SCORM/AICC que são utilizadas nesse tipo de conteúdo.

2.1.8 Tarefas

As Tarefas são, provavelmente, atividades tão usadas no Moodle quanto o Fórum e permitem a atribuição de notas. A nota da Tarefa pode ser dada em um valor absoluto de 0 a 100, mas também há a possibilidade de o professor comentar, no campo de feedback, o trabalho enviado pelo aluno. O professor pode ser avisado quando o aluno envia a tarefa, e o aluno, avisado quando o professor efetua a correção, atribui-lhe nota e feedback.

Figura 13 – Inserção de notas em uma tarefa.

B. 2.2 ATIVIDADES ÀS QUAIS NÃO PODEM SER ATRIBUÍDAS NOTAS

2.2.1 Wiki

O Wiki não é uma atividade à qual pode-se atribuir uma escala de notas. Não é por isso, entretanto, que deixa de ser utilizado, tornando-se cada vez mais popular entre os cursos on-line no Moodle. O Wiki é a atividade de construção colaborativa por excelência. Os alunos podem interagir ao escrever um texto que pode ser um conto, um manual ou uma lista de links recomendados.

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Figura 14 – Criação do Wiki.

É impossível analisar a colaboração de cada aluno em um Wiki. A edição de um texto colaborativo estimula essa autoria. No entanto, o Wiki registra a contribuição de cada aluno e sua ação na atividade. Esses dados também podem ser obtidos no relatório dos alunos, podendo influenciar em uma nota subjetiva de participação.

2.2.2 Base de Dados

A Base de Dados é uma atividade que guarda registros enviados pelos alunos e pode servir a muitos propósitos. Pode ser usada como uma galeria de imagens, de apresentações ou mesmo uma espécie mais completa de Glossário. Os registros podem ser comentados e avaliados. Entretanto, o formato da Base de Dados depende de modelos pré-configurados pelo administrador do Moodle. A avaliação também não depende do professor, mas de todos, podendo ser incluída por votação.

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Figura 3 – Inserção de notas na atividade Base de Dados

Uma avaliação por votação foge do controle do professor e não necessariamente atinge os objetivos de uma avaliação global. É mais utilizada como um recurso de discussão entre os alunos. Por exemplo, os alunos podem dar uma nota de 1 a 5 em uma imagem, levando em conta sua expressividade e originalidade. As votações podem ser discutidas e a assiduidade e interatividade dos alunos na atividade aparecem nos relatórios.

2.2.3 Chat

O Chat não é uma atividade que pode ser avaliada por meio de atribuição de notas. Por ser um bate-papo, um momento em que os alunos manifestam-se sincronica e livremente, não há tempo hábil nem padrões específicos para atribuição de nota.

Figura 4 – Inclusão do chat com a opção de exibição de sessão encerrada

O Chat pode fazer parte da nota de participação do curso. A participação dos alunos na atividade pode ser vista através de relatórios ou do registro da sessão de bate-papo após seu encerramento. Esse registro pode ficar disponível para o professor ou para todos os alunos e ser acessado no canto superior direito do link do Chat.

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2.2.4 Escolha

A Escolha é uma atividade que envolve perguntas e resposta, com respostas de múltipla escolha. Nessa atividade, não podem ser atribuídas notas em valores numéricos. Entretanto, a participação dos alunos fica gravada, e o professor pode escolher se divulga ou não quais alunos participaram e que escolhas fizeram.

Figura 6 – Exemplo de construção de Escolha

A Escolha pode ser, entretanto, uma atividade essencial para a avaliação de participação de um aluno no curso. O aluno que não responder, por exemplo, qual o melhor horário para a realização do Chat em uma escolha, não alegar falta de informação para deixar de participar . Os que não respondem à escolha podem ficar expostos, inclusive para a toda turma, através da exibição da coluna Nenhuma Resposta. A participação na Escolha pode ser avaliada também no relatório dos alunos.

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Figura 7 – Exemplo de publicação da coluna Nenhuma Resposta na Escolha.

A Escolha também pode ser usada como um teste rápido com o propósito de preparar uma turma para uma avaliação mais aprofundada. Esta pode ser, por exemplo,uma Lição com perguntas de múltipla escolha. Esse teste pode ajudar a direcionar os alunos para um determinado tema de estudo, e o professor pode, por sua vez, ter uma idéia do conhecimento da turma sobre esse tema.

2.2.5 Pesquisa de Avaliação

A pesquisa de avaliação não é uma atividade à qual se pode atribuir valor de nota em número absoluto. Entretanto, é muito útil para avaliar o andamento geral de um determinado curso ou conteúdo. O resultado da pesquisa de avaliação é dado em gráficos. Através dos relatórios, o professor pode detectar a participação dos alunos e usar a informação para uma eventual nota subjetiva de participação.

C. 3. NOTAS

O link Notas permite ao aluno o acesso sobre todas as suas notas ao longo de um curso. Também é nesse link que o professor pode, em um só olhar, acompanhar o andamento de toda a turma nas atividades e das notas já calculadas.

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Figura 15 – Opções no link Notas.

O link Notas permite ver todas as notas dos alunos e visitar rapidamente cada uma das atividades avaliadas, pois seus títulos são links para as atividades originais. Cada atividade pode ter sua nota manualmente atribuída clicando-se no botão Ativar Edição, localizado no canto superior direito de Notas.

Figura 16 – Parte do resultado da inclusão de avaliações em um sistema de Notas. Fonte: Projeto Guri Online – Curso de Violino - http://gurionline.com.br/ead/course/view.php?id=27

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No canto superior esquerdo, a lista Escolher uma Ação traz uma série de maneiras de visualizar as avaliações ou de transformá-las em outros documentos. As opções visão das Notas são disponíveis para o professor e não para os alunos. Para modificar a visão das notas para os alunos, deve-se utilizar o botão Ativar Edição.

As opções de Importar e Exportar avaliações são muito importantes para os professores. Algumas instituições exigem que o professor de Educação a Distância entregue como documento do curso um relatório de notas impresso. Esse relatório pode ser facilmente gerado utilizando-se a opção Exportar para Planilha Excel e da subsequente impressão do artigo. Notas de atividades offline também podem ser incluídas no sistema com a opção Importar.

Importar ou exportar notas ou planejar avaliações globais são ações que sempre necessitam de ajustes. Na ação Modificar, o professor pode realizar esses ajustes de Notas. É possível dividir as notas em Categorias, escolher Escalas ou mesmo voltar às Configurações do Curso.

É sempre recomendável que o professor conheça todas as opções que o sistema de Notas da instituição lhe oferece antes de iniciar seu curso. Um teste prático pode ajudar na determinação das avaliações. Pendências no sistema de Notas devem ser resolvidas no início do curso, pois a visualização das notas modificadas para os alunos pode gerar dúvidas quanto ao desempenho.

4. Perguntas

As Perguntas para a Pesquisa de Avaliação, Questionário e outros exercícios do Moodle podem ser configuradas através da caixa de Administração na coluna lateral esquerda do curso. Apenas o professor e o administrador do curso têm acesso às Perguntas.

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As opções no link perguntas mostram as categorias de perguntas, os bancos de questões já incluídos e as opções para incluir novas perguntas. Os bancos de perguntas estão ligados a escalas de notas, que por sua vez são configuradas no sistema global de Notas do Moodle.

Figura 18 – Opções do link Perguntas

5. Escala de notas

As Escalas de Notas podem ser incluídas através do sistema de Notas. Além da escala de 0 a 100, são comuns a escala alfabética (A a F) e a escala de saber conectado e destacado. Para verificar a edição de Escalas no espaço de Notas, escolha a ação Modificar > Escalas.

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Ao escolher Modificar > Escalas, é possível ver as escalas do Moodle que podem ser editadas. Duas das escalas mais comuns (0 a 100 e alfabética) não estarão disponíveis aí e veremos mais sobre estas escalas nos itens abaixo. Editar uma escala exige um certo conhecimento da definição e propósito da Escala, Veremos mais sobre a escala saber conectado e destacado posteriormente.

Figura 20 – Escala para ser editada no Moodle

As Escalas de Notas no Moodle podem mudar de acordo com a atividade. É importante, entretanto, realizar testes de avaliação antes da aplicação de uma nova escala e certificar-se das políticas de avaliação da instituição antes de criar uma escala diferenciada.

5.1 Escala 0 a 100

A escala de 0 a 100 é a mais usada no Moodle e já é padrão do sistema de Notas. Algumas atividades, inclusive, não permitem a inclusão de outra escala. Os valores de 0 a 100 também podem ser combinados de modo a serem somados ou calculados em uma média.

Este cálculo pode ser feito nas colunas das atribuições de Notas no espaço Notas ou através da ação Modificar > Categorias e Itens.

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A modificação de Categorias e Itens de Notas também pode ajudar na classificação dos itens de notas. Uma Categoria Avaliações Mensais, por exemplo, pode incluir apenas entregas de tarefas realizadas mensalmente. Esta categoria pode ter um peso maior do que outra chamada de Categoria Testes-Relâmpago, por sua vez.

Figura 22 – Editar categorias no espaço Notas

Além da modificação de Categorias, é possível também ordenar as avaliações que estão sendo realizadas movendo para cima ou para baixo as atividades. Isto determinará a ordem que o aluno verá as atividades em seu relatório de Notas. Para configurar a nota, deve-se clicar em Editar cálculo para Total do curso.

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Figura 23 – Editar o cálculo de notas de curso.

A edição do cálculo de notas do curso mostra um espaço em branco para a inserção de uma formula matemática. O texto de ajuda desta seção mostra quais são os símbolos de formulas matemáticas que o Moodle aceita. Entretanto, é necessário que o administrador do Moodle tenha pré-configurado o sistema de Notas para aceitar formulas diferenciadas para que este espaço torne-se passível de uso.

Os Números de id são números de sistema que identificam uma determinada atividade e permitem a inserção de notas. Nem sempre todas as atividades já virão com números de id visíveis. Muitas vezes esta informação fica oculta. Caso alguma nota não esteja aparecendo, o professor pode configurar o número de id nesta seção e ver a nota no relatório. O número de id deve ser atribuído sempre na proximidade das atividades que já tem id. Assim, se uma atividade tem número de id 147, as outras devem ser 148, 149 etc.

5.2 Escala alfabética

A escala alfabética é, na verdade, uma tradução da escala de valores numéricos. Envolve apenas um determinado número de letras (A a F) e valores. Abaixo de uma média pré-estabelecida, o padrão do Moodle sendo 60% de aproveitamento, o resultado é F. Este sistema relembra o sistema americano de Notas onde F significa Failed ou reprovado.

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Figura 24 – Modificar a escala de Letras

Quando se chega na modificação de Letras, a escala numérica que é traduzida em Letras fica mais clara. Os valores podem ser mudados clicando-se em Modificar. As Letras também podem ter valores parciais adicionando-se o símbolo + ou – ao lado de cada Letra.

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5.3 Escala saber conectado e destacado

Esta escala é muito utilizada para avaliar a atividade Fórum, conforme dissemos no item 2.1.3. Para modificar esta Escala, siga os passos descritos no início da nossa explicação de Escalas no item 5 e escolha a ação Modificar > Escalas.

A Escala Saber Conectado e Destacado estará atribuída aqui e pronta para edição. Por ser uma escala pré-configurada do Moodle, não é recomendável modificá-la. Utilize, entretanto, este espaço de edição para conhecer um pouco mais sobre a Escala e saber como aplicá-la. Ao clicar no ícone de edição da escala, chegamos à sua descrição. Esta é uma informação essencial para aplicar a escala. Segue a descrição da escala:

As mensagens individuais podem ser classificadas segundo uma escala baseada na teoria do saber conectado e destacado. Esta teoria oferece novas perspectivas de observação das interações humanas, descrevendo dois modos diversos em que as pessoas avaliam e aprendem as coisas que vêem e ouvem. Embora cada um de nós possa usar estes dois métodos, em diversas proporções e momentos, pode ser útil imaginar dois exemplos de pessoas: uma que demonstra sobretudo saber destacado (Jim), e uma caracterizada principalmente pelo saber conectado (Mary).

• Jim prefere ser tão 'objetivo' quanto for possível, evitando sentimentos e emoções. Ele tende a defender as suas próprias idéias em discussões com pessoas que têm opiniões diferentes, e usa a lógica para encontrar falhas nas idéias de seus oponentes. Ele critica todas as idéias novas que não forem fatos comprovados ou cujas fontes não sejam 'respeitáveis', como livros e professores respeitados, ou de sua experiência direta. Jim é carcterizado por um saber destacado.

• Mary é mais sensível à opinião de outras pessoas. Ela favorece a empatia, tende a ouvir e fazer perguntas, e procura entender o ponto de vista dos outros. Ela aprende

compartilhando as experências que levaram outras pessoas a atingir um determinado conhecimento. Nas discussões, evita o confronto, e frequentemente tenta ajudar, se encontra o modo de fazê-lo, usando sugestões. Maria é caracterizada por um saber conectado.

Você notou que nestes exemplos o saber destacado caracteriza um homem e o saber conectado caracteriza uma mulher? Alguns estudos mostram que, estatisticamente, este é o caso frequente, embora o saber de cada pessoa possa estar em qualquer parte do espectro entre estes extremos. Para que um grupo de aprendizagem colaborativa seja eficaz, o ideal é que cada pessoa seja capaz de proceder segundo os dois modos de saber. Em certas situações como o fórum, uma mensagem enviada por alguém pode mostrar uma destas características, ou ambas. Pode ser que uma mensagem que espresse saber conectado tenha sido enviada por uma pessoa que normalmente é caracterizada pelo saber destacado, e vice-versa. O objetivo de classificar cada mensagem segundo estes critérios é:

a) ajudar você a refletir sobre o seu próprio modo de saber, quando lê as mensagens dos outros; b) dar um feedback a cada autor, para que saibam como são vistos pelos outros.

Os resultados servem apenas para melhorar a comunicação e a aprendizagem. Em nenhum modo, afetam a avaliação do participante.

• Belenky, M.F., Clinchy, B.M., Goldberger, N.R., & Tarule, J.M. (1986). Women's ways of knowing: the development of self, voice, and mind. New York, NY: Basic Books.

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• Clinchy, B.M. (1989a). The development of thoughtfulness in college women: Integrating reason and care. American Behavioural Scientist, 32(6), 647-657.

• Clinchy, B.M. (1989b). On critical thinking & connected knowing. Liberal education, 75(5), 14-19.

• Clinchy, B.M. (1996). Connected and separate knowing; Toward a marriage of two minds. In N.R. Goldberger, Tarule, J.M., Clinchy, B.M. &

• Belenky, M.F. (Eds.), Knowledge, Difference, and Power; Essays inspired by “Women’s Ways of Knowing” (pp. 205-247). New York, NY: Basic Books.

• Galotti, K. M., Clinchy, B. M., Ainsworth, K., Lavin, B., & Mansfield, A. F. (1999). A New Way of Assessing Ways of Knowing: The Attitudes Towards Thinking and Learning Survey (ATTLS). Sex Roles, 40(9/10), 745-766.

• Galotti, K. M., Reimer, R. L., & Drebus, D. W. (2001). Ways of knowing as learning styles: Learning MAGIC with a partner. Sex Roles, 44(7/8), 419-436.

Toda esta descrição é muito importante não só para entender o funcionamento desta escala mas para conhecer uma nova forma de avaliação do Moodle. No geral, a recomendação para notas no Moodle é testar, experimentar novas escalas moderadamente e sempre deixar tudo muito explicado para os alunos. Com estes procedimentos, o professor pode ficar sempre tranquilo quanto às atribuições de Notas.

Referências Bibliográficas

ALMEIDA, M. E. B.; VALENTE, J. A. Formação de educadores a distância. Ed. Avercamp: São Paulo, 2007.

CAMPOS, Gilda Helena. Mais sobre o design de projetos em EAD

Disponível em: http://www.timaster.com.br/revista/colunistas/ler_colunas_emp.asp?cod=411 Acesso em 28/1/09.

COLE, J. Using Moodle: Teaching with the Popular Open Source Course Management System. O’Reilly Community Press. EUA, 2005. Disponível em:

http://www.amazon.com/Using-Moodle-Community-Press-Jason/dp/0596008635 Acesso: em 15/02/2009.

SILVA, Bento (2007). Tecnologias, Ecologias da Comunicação e Contextos Educacionais. Comunicação apresentada no 5º Congresso da SOPCOM, “Comunicação e Cidadania”. Braga: Universidade do Minho, 6-8 Setembro de 2007.

Autoria

Maria da Graça Moreira da Silva Renata Aquino Ribeiro

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Referências

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