• Nenhum resultado encontrado

Petrobras. Grupo Galpão em

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Petrobras. Grupo Galpão em"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

Petrobras

apresenta

Grupo Galpão

em

Livre viagem à obra de Anton Tchékhov

Direção:

Jurij Alschitz

Gênero: Drama Duração: 100 minutos Classificação indicativa: 12 anos

www.grupogalpao.com.br

Sinopse: Cinco pessoas aguardam o final de um eclipse solar. Enquanto isso, discutem sobre a existência e a condição humana perpassando os contos e a filosofia do escritor russo Anton Tchékhov. À medida que a espera se torna longa, o confronto dessas visões de mundo desencadeia uma série de situações absurdas.

Comunicação Grupo Galpão:

Beatriz França – Coordenadora de comunicação Ana Carolina Diniz – Analista de comunicação

(2)

GRUPO GALPÃO apresenta “Eclipse” com direção de JURIJ ALSCHITZ

Projeto “Viagem a Tchékhov”

“Eclipse” completa o projeto “Viagem a Tchékhov”, lançado pelo Grupo Galpão em 2011. O Grupo propôs um mergulho, durante um ano, na obra do autor russo, com o objetivo de montar dois espetáculos. Para embarcar nesse desafio, pela primeira vez, a trupe se dividiu: em abril do ano passado, Antonio Edson, Arildo de Barros, Eduardo Moreira, Fernanda Vianna, Paulo André, Teuda Bara e a atriz convidada Mariana Muniz, participaram da primeira montagem, “Tio Vânia (aos que vierem depois de nós)”, que teve estreia nacional em Curitiba e depois seguiu em turnê pelo país. O clássico de Anton Tchékhov esteve sob direção da mineira Yara de Novaes. Alguns meses mais tarde, Chico Pelúcio, Inês Peixoto, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia e Simone Ordones lançaram a segunda montagem do projeto, “Eclipse”, que propõe uma livre visitação à obra do escritor russo. Para o ator Chico Pelúcio, “montar Tchékhov expressa as aspirações individuais e coletivas do grupo e, ao mesmo tempo, retrata a fase de maturidade do Galpão, que completa 30 anos de existência em 2012”, diz.

O Processo

“Eclipse” surgiu de um encontro com o diretor e professor russo, residente em Berlim, Jurij Alschitz, que, em 2006, veio ao Galpão Cine Horto para ministrar uma oficina e dar palestra. Em 2010, o Grupo voltou a encontrá-lo no ECUM (Encontro Mundial de Artes Cênicas), quando três atrizes do Galpão participaram de sua oficina. “O convite veio naturalmente. Estávamos empolgados com sua visão de teatro e seu trabalho de treinamento de atores, desenvolvido no Akt-zent International Theater Centre que Jurij coordena em Berlim”, conta Chico Pelúcio.

Desde o início do processo, Jurij Alschitz apostou no risco de buscar um teatro que Tchékhov estaria fazendo, caso ainda fosse vivo.Segundo o diretor russo, não é possível tentar reproduzir princípios do drama psicológico ou tão pouco beber na commedia dell’arte. “Não posso querer trabalhar dessa forma com um grupo que, há 30 anos, possui na sua genética e no seu instinto de atuação o teatro de rua, popular, e que, ao mesmo tempo, é sempre tão disponível e aberto a pesquisar algo novo. Talvez não reproduzir algo seja o caminho mais longo, mas preserva princípios que podem me trazer elementos potentes para a criação”, explica.

Para a construção do espetáculo “Eclipse”, os atores do Galpão se envolveram com a leitura de peças e contos de Anton Tchékhov. Buscavam na obra do grande autor russo, referências e reflexões filosóficas sobre temas universais que continuam a atravessar o homem de hoje. Nas primeiras conversas, os contos foram selecionados à distância, via Skype. Depois, em workshops internos, as cenas eram gravadas e enviadas ao diretor. Posteriormente, vieram os encontros presenciais nos meses de junho (em Belo Horizonte), setembro (em Berlim) e novembro (em Belo Horizonte). Nos períodos de ausência do diretor, os atores trabalharam sob a coordenação do assistente de direção Diego Bagagal e do diretor musical Ernani Maletta, preparando canções populares românticas da Rússia e cenas e estudos sobre a “virada russa” do começo do século XX.

(3)

Os ensaios práticos consistiram em duas tarefas complementares. A primeira, um treinamento de atores, com o objetivo de preparar um trabalho coletivo de jogo, unidade, escuta, atenção e energia, sempre em diálogo com a criação. Os exercícios de voz e texto foram propostos pela assistente de Jurij, a lituana Olga Lapina. A segunda tarefa foi levantar temas fundamentais na obra de Tchékhov, a partir da análise de cerca de 150 contos.

Dramaturgia

Jurij Alschitz assina também a dramaturgia. A partir de tudo que foi trabalhado, o diretor criou uma estrutura dramatúrgica centrada na ocorrência de um eclipse. O fenômeno vem como uma metáfora para os atores trazerem ao palco as palavras do autor. Os textos, recortes de vários contos de Tchékhov, não possuem uma abordagem formal e psicológica. Eles são reunidos em episódios independentes, que expressam pensamentos sobre o destino do homem, da humanidade e do próprio teatro. Segundo Jurij essa é a forma de escrever de Tchékhov, um autor livre de modelos hierárquicos com uma maneira de pensar definida pelo acaso. “Chegamos à conclusão que o ponto de vista filosófico de Tchékhov muda constantemente, assim como nosso percurso artístico. E essa inconstância é exatamente seu ponto de vista contra dogmas, contra unilateralidade, contra autoridades ditatoriais e contra opiniões convencionais”, explica Jurij.

Linguagem

A linguagem estética que permeia os elementos da encenação, como o cenário, o figurino, a luz e a sonoplastia, é inspirada na vanguarda russa do início do século XX, o suprematismo. Criada por volta de 1913 por Kazimir Malevicht, a corrente vai defender uma arte livre de finalidades práticas e comprometida com a pura visualidade plástica. Trata-se de romper com a ideia de imitação da natureza, com as formas ilusionistas, com a luz e a cor naturalistas, com referências ao mundo objetivo. Nesta corrente predominam as cores primárias como o azul, o vermelho, o amarelo, as oposições de claro e escuro e as formas geométricas. Existe uma inclinação pelo resgate das origens e raízes. O suprematismo possui anseios de ruptura semelhantes aos que provocariam a realização da Semana de Arte Moderna, no Brasil, em 1922.O estilo avant-garde russo se manifestou também nas obras do pintor Kandinsky, do compositor Schostakovich, do poeta Maiakovisky e do diretor de cena Meyerhold. “Decidimos nos distanciar dos clichês teatrais usualmente empregados em montagens de textos do Tchékhov e atuar em cena utilizando um estilo que, de muitas maneiras, determinou as formas de se repensar a arte, ao longo da história”, explica Jurij.

Currículos “Eclipse” Jurij Alchitz

O diretor russo recebeu treinamento com o Professor J. Malkovsky, um dos últimos alunos vivos de Stanislavski. Professor na Academia Russa de Artes Teatrais, em 1987, participou da fundação do famoso teatro mundial “Escola de Arte Dramática - Anatoly Vasiliev”, onde passou a desenvolver o próprio método de treinamento. Desde 1992, vem liderando projetos em universidades e escolas de arte dramática na Europa Oriental e Ocidental, Ásia, América do Sul e do Norte. Em 1994 criou com mestre-alunos da rede de teatro educação e trabalho de

(4)

laboratório, a Associação Europeia para a Cultura Teatro - EATC. Atualmente é diretor de arte do centro AKT-ZENT, onde realiza pesquisa da educação do teatro e da comissão de formação do Teatro do Instituto Internacional - UNESCO / Berlim.

Olga Lapina

Formada pela Academia Russa de Artes Teatrais, é atriz, diretora de performances e de treinamento para atores, com foco no trabalho vocal. Atualmente trabalha como professora na Faculdade de Arte de klaipeda State University, Lituânia. Desde 2009, trabalha em conjunto com Jurij Alschitz, como assistente de projetos internacionais: "Projeto de Nina" em Eletz, Rússia; “Nico Pepe Academy”, em Udine, Itália, “Viagem a Tchékhov”, em Belo Horizonte, Brasil.

Diego Bagagal

É ator e diretor. Em 2010, dirigiu “Pop Love”, espetáculo resultante da 13ª edição do Oficinão Galpão Cine Horto. Entre suas direções destacam-se “The Witch and the Frog- Pop Version” (2009), e “Lilimão” (2007). Como ator trabalhou com Grzegorz Ziolkowski, Anna Dora Dorno e Thomas Prattki. Possui pós-graduação em Creating Theatre and Performance, pela London International School of Performing Arts (LISPA).

Ernani Maletta

Diretor (cênico e musical), maestro, arranjador e professor da Graduação em Teatro e da Pós-Graduação em Artes da EBA/UFMG. Doutor em Educação, com pesquisa que apresenta o conceito de atuação polifônica. Em 2010, desenvolveu Pós-Doutorado na Itália, dando início à parceria com a renomada artista e pesquisadora italiana Francesca Della Monica, no que se refere ao estudo da vocalidade e musicalidade para o Teatro. Fundador e Diretor do Grupo Voz & Companhia e integrante do Grupo Vocal Nós & Voz. Desde 1991, assina a direção musical e vocal de inúmeros espetáculos de Teatro, em âmbito nacional e internacional.

Ricardo Garcia

Ricardo Garcia é áudio artista e desenvolve seu trabalho nas áreas das artes visuais, artes cênicas e música. É professor na Fundação Clóvis Salgado desde 2000, onde coordena o Laboratório de Trilha Sonora do CEFAR. Fundador do estudiofitacrepe coletivo de pesquisa e criação em arte. Criador e curador do Festival de Performance de Belo Horizonte. Atualmente realiza suas pesquisas em música eletroacústica e composições sonoras utilizando sons concretos e sintetizadores.

Mona Magalhães

Doutora em Estudos de Linguagem – UFF - 2010; Mestre em Ciência das Artes – UFF - 2004; Professora Adjunto I da Escola de Teatro da UNIRIO, responsável pela disciplina de caracterização. Ganhadora dos Prêmios Avon Color de Maquiagem – 1995 (Espetáculo “1,2,3...Era uma vez”, Dir. Ewerton de Castro), Prêmio Avon Color de Maquiagem – 2004 (“O Inspetor Geral”, Dir. Paulo José – Grupo Galpão), Prêmio Coca-Cola – 2000 (“Anjos e Abacates”, Dir. Kalluh Araújo – Cia Cômica), Festival de Teatro de Guaramiranga – 2006 (“O Casamento”, Dir. Fernando Yamamoto e Eduardo Moreira – Clowns de Shakespeare). Responsável pela caracterização de diversos grupos de teatro, entre eles: Grupo Galpão (MG), Grupo Clowns de Shakespeare (RN), Grupo Ser Tão teatro (PB).

(5)

Jomar Mesquita

Professor, coreógrafo e bailarino, é diretor da Mimulus Escola de Dança desde 1990 e da Associação Cultural Mimulus desde 2000, onde vem desenvolvendo uma linguagem própria e inovadora com as danças a dois.

Bruno Cerezoli

Especialista em Projetos Luminotécnicos pela UNICSUL e Graduado em Artes Cênicas Pela UFOP. Trabalhou com criação de luz para os seguintes grupos/artistas: Armatrux, Marina Machado, Maurício Tizumba, Eid Ribeiro, Babaya, Cia Pierrot Lunar. Recebeu o prêmio Usiminas SINPARC/MG de melhor Iluminação em Teatro Adulto de 2009 por "No Pirex" e foi indicado em 2011 "180 dias de Inverno" da Cia Afeta e 2008 "O Ar da História".

Galpão e Petrobras

Há mais de 10 anos, o Grupo Galpão conta com o patrocínio da Petrobras. Foram muitos espetáculos montados, temporadas nacionais, turnês por todas as regiões do Brasil e presença em festivais proporcionados por essa parceria. Maior empresa brasileira e maior patrocinadora das artes e da cultura no país, a Petrobras sempre apostou no compromisso do Galpão: reinventar a vida através da arte, possibilitando ao maior número de pessoas a vivência do teatro como alegria e transformação.

Ficha técnica ELENCO Chico Pelúcio Inês Peixoto Julio Maciel Lydia Del Picchia Simone Ordones

EQUIPE DE CRIAÇÃO

Direção, Dramaturgia, Cenografia, Figurino e Treinamento: Jurij Alschitz Assistência de Direção e Preparação Vocal: Olga Lapina

Assistência de Direção e Pesquisa de Figurino: Diego Bagagal Direção Musical e Arranjos: Ernani Maletta

Iluminação: Chico Pelúcio e Bruno Cerezoli

Vídeo Projeção: André Amparo, Chico de Paula e Bruno Cardieri Sonoplastia: Ricardo Garcia

Caracterização: Mona Magalhães Coreografia: Jomar Mesquita Tradução: Eloquent Words

Revisão de textos: Eduardo Moreira e Arildo de Barros Assistência de Cenografia: Amanda Gomes

(6)

Cenotécnica: Helvécio Izabel

Construção de Adereços: Tião Vieira e Glauber Apicela Fotos: Guto Muniz, Miguel Aun e Bianca Aun

Projeto Gráfico: Laura Bastos

Produção Executiva: Anna Paula Paiva e Beatriz Radicchi Coordenação de Produção: Gilma Oliveira

EQUIPE GRUPO GALPÃO

Gerência executiva - Fernando Lara

Coordenação de produção - Gilma Oliveira

Coordenação de planejamento - Ana Amélia Arantes Coordenação de comunicação - Beatriz França Coordenação administrativa - Wanilda D’artagnan Coordenação técnica e iluminação - Rodrigo Marçal Produção executiva - Beatriz Radicchi

Cenotécnico - Helvécio Izabel Sonorização - Vinícius Alves

Analista de comunicação - Ana Carolina Diniz Assistente de produção - Evandro Villela

Assistente de planejamento – Roberta Henriques Assistente financeiro – Cláudio Augusto

Assistente administrativa - Andréia Oliveira Auxiliar técnico – William Teles

Recepção - Cídia Santos Serviços gerais - Lê Guedes

Consultoria de planejamento - Romulo Avelar

Assessoria jurídica - Drummond & Neumayr Advocacia Gestão financeira de projetos - Fernanda Werneck Assessoria contábil - Maurício Silva

Referências

Documentos relacionados

1 Instituto de Física, Universidade Federal de Alagoas 57072-900 Maceió-AL, Brazil Caminhadas quânticas (CQs) apresentam-se como uma ferramenta avançada para a construção de

c) Após o surgimento dos Cursos Superiores de Tecnologia da área de Gerenciamento e Administração, os cursos de Bacharel em Administração são,

RESUMO: Busca-se neste trabalho analisar a fotografia como objeto de estudo nas áre- as da Arquivologia e Ciência da Informação a partir do levantamento, da leitura e da análise

O suporte fornecido juntamente com o equipamento, terá a função de suporte para a peça de mão e base para recarga da bateria.. Fonte

• Não aplique qualquer tipo de filme protetor nas peças de mão de modo a evitar a obstrução da entrada ou saída de ar para ventilação.. • Não instale o equipamento em

Índices como os de riqueza de espécies e de diversidade tradicional, que são medidas de diversidade alfa, não são suficientes se o propósito for selecionar sítios

Conceituação: trata-se do volume, em litros, de resíduos químicos líquidos não perigosos gerados por ano. Interpretação: indica o volume total de resíduos

The purpose of this study is to recognize and describe anatomical variations of the sphenoid sinus and the parasellar region, mainly describing the anatomy of