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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO

MAGDALENA MURYELLE SILVA BRILHANTE

ISOLAMENTO SOCIAL DEVIDO A SARS-COV-2: IMPACTO NAS DISFUNÇÕES DOS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO

SANTA CRUZ 2021

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MAGDALENA MURYELLE SILVA BRILHANTE

ISOLAMENTO SOCIAL DEVIDO A SARS-COV-2: IMPACTO NAS DISFUNÇÕES DOS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito para a obtenção do título de Mestre em Ciências da Reabilitação.

Área de concentração: Saúde funcional nos diferentes ciclos da vida.

Linha de pesquisa: Intervenção no sistema musculoesquelético e cardiorrespiratório. Orientadora: Prof.ª Dr.ª Grasiéla Nascimento Correia.

SANTA CRUZ 2021

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MAGDALENA MURYELLE SILVA BRILHANTE

ISOLAMENTO SOCIAL DEVIDO A SARS-COV-2: IMPACTO NAS DISFUNÇÕES DOS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito para a obtenção do título de Mestre em Ciências da Reabilitação.

Área de concentração: Saúde funcional nos diferentes ciclos da vida.

Linha de pesquisa: Intervenção no sistema musculoesquelético e cardiorrespiratório. Orientadora: Prof.ª Dr.ª Grasiéla Nascimento Correia.

BANCA EXAMINADORA

Presidente da banca (Orientadora): Prof.ª Dr.ª Grasiéla Nascimento Correia Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Prof.ª Dr.ª Adriana Gomes Magalhaes - Examinador interno Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Dr.ª Larissa Ramalho Dantas Varella Dutra - Examinador Externo Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi

SANTA CRUZ 2021

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por seu infinito amor e misericórdia, pela saúde, força, perseverança e demais bênçãos concedidas durante os últimos anos, sei que em todas as batalhas vencidas e nos momentos de dificuldade, o Senhor sempre esteve e estará ao meu lado. Pois quem como Deus? Ninguém como Deus! És minha rocha e fortaleza em todos os momentos.

A Nossa Senhora de Lourdes e a Santa Rita de Cássia, acredito fielmente em suas interseções.

Aos meus pais, Margarida e Geraldo, a meu irmão, Mateus, e a todos os familiares que me apoiaram, acreditaram no meu potencial, e torceram pelo meu sucesso.

Ao meu noivo e companheiro de todos os momentos, Éderson, por estar ao meu lado me apoiando e me ajudando, mesmo diante das minhas incertezas e ausências você sempre esteve comigo.

A Maria, por ter me ajudado ao longo das coletas desse trabalho, sua simpatia e poder de convencimento foram fundamentais.

A Grasiéla, pela paciência e por suas orientações na elaboração deste trabalho.

A todas as mulheres que participaram desta pesquisa, contribuindo com a ciência e especialmente por terem me ensinado tanto, auxiliando o meu crescimento pessoal e profissional.

E a todos que direta ou indiretamente contribuíram para esse momento.

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RESUMO

Objetivo: Avaliar o impacto do isolamento social devido a SARS-CoV-2 na prevalência e severidade da incontinência urinária e na função sexual de nulíparas.

Métodos: Estudo observacional, longitudinal, realizado de agosto/2019 a setembro/2020, na Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi/RN, com 37 nulíparas de 18 a 35 anos, que responderam a avaliação socioantropométrica, ao Incontinence Severity Index

Questionaire (ISI-Q), King’s Health Questionnaire (KHQ), Female Sexual Function Index

(FSFI), Short Form Health Survey 36 (SF-36), e a Escala de Silhuetas de Stunkard, Sorensen e Schlusinger, antes e durante o isolamento devido a SARS-CoV-2. Para a análise estatística foi aplicado o Teste de Wilcoxon, e o Coeficiente de Correlação de Spearman, devido a distribuição não paramétrica. Nível de significância p≤0,05.

Resultados: Durante o isolamento social houve melhora na urgeincontinência (p=0,01) e na frequência da incontinência urinária (p=0,03). A severidade da incontinência urinária teve correlação positiva com: percepção geral de saúde (p=0,02; r=0,65); limitações físicas (p=0,03; r=0,60) e sociais (p=0,001; r=0,82). O número de mulheres ativas fisicamente teve uma redução de 21,62%, houve uma melhora no domínio orgasmo do FSFI (p=0,0081) e piora no domínio dor do SF-36 (<0.0001) durante o isolamento social, além disso, o domínio Estado Geral de Saúde do SF-36 apresentou uma correlação positiva fraca com a função sexual (p=0,04; r=0,37) durante o isolamento social.

Conclusão: O isolamento social da SARS-CoV-2 melhorou a urgeincontinência e frequência da incontinência urinária. Quanto mais severa a incontinência urinária pior a percepção geral de saúde, limitações físicas e sociais durante o isolamento. Também favoreceu a melhora da função orgástica, piorou a dor avaliada pelo SF-36, e contribuiu para uma correlação positiva fraca entre a função sexual e a qualidade de vida.

Palavras-chave: Infecções por Coronavírus. Qualidade de Vida. Assoalho Pélvico.

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6

ABSTRACT

Objective: To assess the impact of social isolation due to SARS-CoV-2 on the prevalence and severity of urinary incontinence and the sexual function of nulliparous women. Methods: Observational, longitudinal study, carried out from August / 2019 to September / 2020, at the Faculty of Health Sciences of Trairi / RN, with 37 nulliparous women from 18 to 35 years old, who answered the socio-anthropometric evaluation, to the Incontinence Severity Index Questionaire (ISI-Q), King's Health Questionnaire (KHQ), Female Sexual Function Index (FSFI), Short Form Health Survey 36 (SF-36), and the Stunkard, Sorensen and Schlusinger Silhouette Scale, before and during isolation due to SARS-CoV-2. For the statistical analysis, the Wilcoxon Test was applied, and the Spearman Correlation Coefficient, due to the non-parametric distribution. Significance level p≤0.05.

Results: During social isolation, there was an improvement in urge incontinence (p = 0.01) and in the frequency of urinary incontinence (p = 0.03). The severity of urinary incontinence had a positive correlation with: general health perception (p = 0.02; r = 0.65); physical (p = 0.03; r = 0.60) and social (p = 0.001; r = 0.82) and social limitations. The number of physically active women decreased by 21.62%, there was an improvement in the orgasm domain of the FSFI (p = 0.0081) and worsening in the pain domain of the SF-36 (<0.0001) during social isolation, in addition , the SF-SF-36 General State of Health domain showed a weak positive correlation with sexual function (p = 0.04; r = 0.37) during social isolation.

Conclusion: The social isolation of SARS-CoV-2 improved urge incontinence and frequency of urinary incontinence. The more severe the urinary incontinence, the worse the general perception of health, physical and social limitations during isolation. It also favored the improvement of orgasmic function, worsened the pain assessed by the SF-36, and contributed to a weak positive correlation between sexual function and quality of life.

Keywords: Coronavirus infections. Quality of life. Pelvic floor. Urinary incontinence.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES ARTIGO 1:

Figura 1: Fluxograma da amostra selecionada, incluída e analisada após intervenção...43

ARTIGO 2:

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LISTA DE TABELAS ARTIGO 1

Tabela 1 - Dados sociodemográficos e caracterização da amostra...43 Tabela 2 - Dados uroginecológicos e caracterização do tipo de isolamento da amostra...44 Tabela 3 - Resultado do Incontinence Severity Index Questionaire ...44 Tabela 4 - Valores dos escores dos domínios do KHQ antes e durante o isolamento social pela SARS-CoV-2 ...41 Tabela 5 - Correlações entre o isolamento social, o ISI-Q e os domínios do KHQ...42

ARTIGO 2

Tabela 1 - Dados sociodemográficos e caracterização da amostra...63 Tabela 2 - Comparação dos domínios dos questionários FSFI, SF-36 e a Escala de Silhuetas de Stunkard, Sorensen e schlusinger das mulheres sexualmente ativas de acordo com os grupos antes e durante a pandemia...64 Tabela 3 - Correlações entre os domínios do SF-36 e o escore total obtido no FSFI das mulheres ativas sexualmente...65 Tabela 4 - Correlações entre a atividade física, o isolamento social total, parcial ou nenhum e a pontuação total no FSFI...65

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LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS

DMAP - Disfunções dos Músculos do Assoalho Pélvico FACISA - Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi FSFI - Female Sexual Function Index

IF - Incontinência Fecal IMC - Índice de Massa Corporal

ISI-Q - Incontinence Severity Index Questionaire IU - Incontinência Urinária

IUE - Incontinência Urinária de Esforço IUM - Incontinência Urinária Mista IUU - Incontinência Urinária de Urgência KHQ - King’s Health Questionnaire MAP - Músculos do Assoalho Pélvico OMS - Organização Mundial da Saúde POP - Prolapso de Órgãos Pélvicos QV - Qualidade de Vida

SARS-CoV-2 - Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus 2 SF-36 - Short Form Health Survey 36

TCLE - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 12

2. REVISÃO DE LITERATURA ... 14

2.1. Pandemia SARS-CoV-2 ... 14

2.2. Incontinência Urinária e a pandemia de SARS-CoV-2 ... 15

2.3. Função Sexual ... 16 3. JUSTIFICATIVA ... 19 4. OBJETIVOS ... 20 4.1. ARTIGO 1 ... 20 4.1.1. Objetivo Geral ... 20 4.1.2. Objetivos Específicos ... 20 4.2. ARTIGO 2 ... 21 4.2.1. Objetivo Geral ... 21 4.2.2. Objetivos Específicos ... 21 5. MATERIAL E MÉTODOS ... 21 5.1. Tipo de Estudo ... 21 5.2. Coleta ... 22 5.3. Critérios de elegibilidade ... 23 5.4. Critérios de exclusão ... 23

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11 5.5. Aspectos éticos... 23 5.6. Avaliação ... 24 5.7. Variáveis ... 24 5.8. Análise estatística ... 27 APÊNDICE 1 – ARTIGO 1 ... 35 APÊNDICE 2 – ARTIGO 2 ... 58

APÊNDICE 3 – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ... 79

APÊNDICE 4 – FICHA DE ANAMNESE ... 83

APÊNDICE 5 - CARTILHA ELETRÔNICA ILUSTRADA ... 84

APÊNDICE 6 – INFOGRÁFICO: ISOLAMENTO SOCIAL X INCONTINÊNCIA URINÁRIA ... 88

APÊNDICE 7 – COMPROVANTE DE SUBMISSÃO ... 90

ANEXO 1 - Incontinence Severity Index Questionaire (ISI-Q) ... 97

ANEXO 2 - King’s Health Questionnaire (KHQ) ... 99

ANEXO 3 – Medical Outcomes Short-Form Health Survey (SF-36) ... 102

ANEXO 4 – Índice de Função Sexual Feminina (FSFI)... 106

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ISOLAMENTO SOCIAL DEVIDO A SARS-COV-2: IMPACTO NAS DISFUNÇÕES DOS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO

1. INTRODUÇÃO

Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu a Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus 2 (SARS-CoV-2) como pandemia, devido ao seu crescimento exponencial, alta transmissibilidade, e disseminação por todos os continentes (1). No Brasil o primeiro caso de SARS-CoV-2 foi registrado em fevereiro de 2020, e desde então foram instituídas restrições na vida diária da população, incluindo distanciamento social, isolamento e confinamento domiciliar (2).

O isolamento social interfere em diversos aspectos da vida cotidiana dos indivíduos, reduz o nível de atividade física, e pode aumentar o consumo alimentar (3), levando ao ganho da massa corporal (4), que atualmente é considerado um fator de risco para a incontinência urinária (IU) (5–7). Estudos apontam que a cada 5 unidades de aumento do Índice de Massa Corporal (IMC), tem-se um aumento de 20% a 70% no risco de IU, além de aumentar a frequência miccional em 53%, a urgência urinária em 75% e a noctúria em 14,5% (5–7). Além disso, o aumento do IMC pode afetar às disfunções sexuais (5,7–16), favorecer a insatisfação com a imagem corporal que deixa as mulheres relutantes em se envolver sexualmente (8), o que impacta negativamente na sua funcionalidade, e resulta em sentimentos negativos (17), que dificultam o conhecimento da sexualidade (18), e geram insatisfação com a vida afetiva e sexual (17).

A pandemia global também pode causar ansiedade e medo devido à preocupação com a saúde pessoal ou das pessoas ao seu redor, essas situações resultam no aumento do estresse e

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13 solidão, favorecendo os sintomas depressivos ou transtorno de estresse pós-traumático (19), que podem influenciar a continência urinária e a função sexual (FS) (19,20).

Alguns estudiosos acreditam que a depressão crônica e a ansiedade estão intimamente relacionadas à IU (21), sendo que mulheres incontinentes urinárias apresentaram níveis de depressão e ansiedade significativamente maiores que as continentes, independentemente da idade (21). Assim, as mulheres que apresentam IU e transtornos mentais como depressão e ansiedade, têm uma pior qualidade de vida (QV) quando comparadas com as que não apresentam estes sintomas psicológicos (21). Isso pode ser explicado pelos altos níveis de estresse e constrangimento que a IU causa, devido ao odor e desconforto decorrentes da perda de urina (21). Por esses motivos algumas mulheres mudam o estilo de vida, as atividades de lazer, reduzem o contato sexual, aumentam seus gastos com medicamentos, e renunciam a sua vida social, afetando a qualidade de vida social e profissional (21), impactando a sua saúde psíquica (19,20,22).

Do ponto de vista biofisiológico, os quadros de estresse, depressão e ansiedade provocados por esse contexto de incertezas geradas pela pandemia da SARS-CoV-2 (21) associadas às dificuldades nos relacionamentos, advindos do convívio familiar 24 horas por dia, o isolamento social, as dificuldades financeiras e a incapacidade de gerar outras fontes de rendas, durante o período de quarentena favoreceram a piora do desempenho sexual (19,20,22), que entre as mulheres tem levado a queixas de: dispareunia, falta de excitação e falta de desejo (20,23), isso acontece devido a resposta fisiológica associada ao estresse, ao medo e ao trauma, que promovem um aumento na síntese de cortisol. As mulheres que apresentaram aumento do nível desse hormônio neurotransmissor tiveram escores mais baixos nos domínios Excitação, Desejo e Satisfação no Índice de Função Sexual Feminina (24).

(15)

14 Outro neurotransmissor que pode está envolvido nesse contexto é a noradrenalina, importante para a regulação da ativação geral do sistema nervoso central e da atividade do sistema nervoso autônomo, no controle do fluxo de sangue genital, estando esse neurotransmissor envolvido no desejo e na excitação subjetiva (25), quando sintetizados em níveis normais produzem uma resposta ideal. No entanto, se essa atividade é aumentada, há uma perturbação do comportamento com produção de uma resposta de medo generalizada (26), que interferem na resposta sexual humana, ocasionando a vasoconstrição periférica, que altera principalmente a primeira fase da resposta sexual, prejudica a excitação, a lubrificação vaginal, e consequentemente as outras fases, platô, orgasmo e resolução, que não acontecem de forma adequada (19,20,22,23).

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. Pandemia SARS-CoV-2

Em dezembro de 2019, surgiu a síndrome respiratória grave coronavírus-2 (SARS-CoV-2), encontrado pela primeira vez em Wuhan, China (27,28), ela causa sintomas como febre, astenia, mialgia, pneumonia e desconforto respiratório agudo, nos casos graves, porém, a maioria dos pacientes infectados com SARS‐CoV‐2 permanecem assintomáticos (29). No intuito de minimizar essa disseminação, foram adotadas medidas de mitigação que consistiam no distanciamento social, isolamento e confinamento domiciliar, devido às incertezas relacionadas ao tratamento da SARS-CoV-2 (2).

Essa estratégia de contenção adotada inicialmente, tinha por objetivo prevenir a transmissão da SARS-CoV-2, pessoa a pessoa e a importação e exportação de infecção, possibilitando a localização proativa, rastreamento e gerenciamento de casos, quarentena de

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15 contatos próximos e restrição estrita ou controle do movimento da população (30). Caso esse esforço de contenção não tivesse sido feito, o número de casos da SARS-CoV-2, de acordo com estimativas, teria sido 67 vezes maior do que tem sido até agora (30). A suspensão do transporte público interno, o fechamento de locais de entretenimento e a proibição de reuniões em massa também foram associados a reduções na incidência de casos (22).

2.2. Incontinência Urinária e a pandemia de SARS-CoV-2

O distanciamento social durante a pandemia pode aumentar o sofrimento relacionado às Disfunções dos Músculos do Assoalho Pélvico (DMAP) e outras morbidades que afetam a QV das mulheres devido a vários fatores, como aumento da obesidade, inatividade física, estresse e dificuldade de acesso a cuidados de saúde seguros e abrangentes, incluindo a fisioterapia (31,32).

O isolamento social foi uma das principais medidas de contingenciamento da SARS-CoV-2 para proteção da saúde pública, a sua adoção interfere em diversos aspectos da vida cotidiana dos indivíduos, dentre elas está a redução no nível de atividade física, e o aumento do consumo alimentar (3), esses hábitos combinados acarretam um balanço energético positivo, que culmina com o ganho de peso (4), atualmente considerado um fator de risco para o surgimento de disfunções musculoesqueléticas, dentre elas as DMAP, como IU, aumento da frequência urinária em 53%, urgência em 75%, noctúria em 14,5%, incontinência fecal (IF) e prolapso de órgãos pélvicos (POP) em 66% dos casos, além de se associar a pior FS e menor QV, quando comparadas a mulheres com peso normal (6,7,33).

Ansiedade e medo pela saúde pessoal ou de quem ama são reações típicas a uma pandemia global, e pode estar associada a raiva, frustração, tédio, e em situações de alto estresse

(17)

16 e solidão, algumas pessoas podem apresentar sintomas de depressão ou transtorno de estresse pós-traumático (34). Alguns estudiosos acreditam que a depressão e a ansiedade estão intimamente relacionadas à IU (35,36). Além da FS que é influenciada por vários fatores que afetam o aspecto emocional ou hormonal (24). Deste modo, esses sintomas psíquicos que tem surgido durante o isolamento social, podem contribuir para o aparecimento das DMAP.

2.3. Função Sexual

A pandemia de SARS-CoV-2 gerou um impacto na saúde sexual e reprodutiva de várias formas, em nível individual e social (19), e algumas diretrizes foram estabelecidas para orientar as práticas sexuais seguras em meio à pandemia (37). A transmissão pessoa a pessoa do SARS-CoV-2 ocorre rapidamente, principalmente entre indivíduos em contato próximo com os pacientes, mas também entre portadores assintomáticos de todas as idades (12). É importante ressaltar que a gravidade da SARS-CoV-2 e a mortalidade pela doença são amplamente determinadas pela resposta imune da pessoa infectada (38).

Governos de muitos países ordenaram o fechamento de espaços de reunião e a promoção do distanciamento social para evitar a disseminação da SARS-CoV-2. Não ser capaz de se encontrar fisicamente com outras pessoas pode mudar os hábitos sexuais das pessoas (39). Uma atmosfera social de ansiedade coletiva sobre a pandemia de SARS-CoV-2 também pode prejudicar o humor para desfrutar do sexo, todavia as informações ainda são controversas, pois as pessoas ao passar mais tempo em casa durante a pandemia de SARS-CoV-2 podem aumentar a frequência de comportamentos sexuais com seus parceiros (40).

Quando estratégias de intervenção, como restrições a viagens, isolamento, fechamento de centros acadêmicos e distanciamento social são implementadas, há uma taxa de 90% de

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17 controle da disseminação em 14 semanas, e quando não adotadas a ausência de controle da disseminação aumenta em 70% (41), deste modo essas medidas tem se mostrado eficaz no controle da propagação de doenças (12,42,43). Por sua vez, essas medidas nem sempre são aplicadas quando relacionada aos parceiros sexuais, tendo em vista o contato próximo entre eles, o risco de contagio se torna aumentado, pois podem ser portadores assintomáticos (44). Estudos de comportamento sexual e conectividade de rede mostram que pessoas com muitos parceiros desempenham um papel fundamental na conectividade global ou como centros de transmissão (45). Portanto, sexo com alguém fora de sua casa deve ser evitado. Isso se aplica a qualquer relacionamento no qual os parceiros não compartilham a mesma casa (46).

Ao considerar as práticas de sexo seguro e SARS-CoV-2, vários cenários devem ser considerados, sabemos que a transmissão de SARS-CoV-2 ocorre por inalação de gotículas respiratórias e toque em superfícies infectadas (47) contato pele a pele, tocar em objetos inanimados infectados, portanto, beijar deve ser evitado com qualquer pessoa sintomática ou com pessoas externas, sendo a higiene adequada da casa uma regra (47). Sexo com um parceiro que coabita é permitido, a menos que um seja sintomático, e em um cenário onde o parceiro sexual é colocado em quarentena após infecção ou exposição conhecida, o sexo deve ser evitado (47).

Apesar das intervenções generalizadas destinadas a gerenciar a disseminação do SARS-CoV-2, as pessoas em todo o mundo continuam a encontrar maneiras de se adaptar e se conectar (46). Naturalmente, níveis elevados de estresse podem reduzir esse desejo, mas o distanciamento social e as circunstâncias estressantes também podem aumentar a necessidade de vínculo emocional (46). Aplicativos de namoro online podem facilitar a conexão durante um evento estressante que pode encorajar o comportamento pró-social e fortalecer os laços das

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18 pessoas (48). Independentemente de a pessoa estar separada, namorando ou em um relacionamento de longo prazo, expressar intimidade por meios virtuais ou fisicamente distantes é vital para sustentar o enfrentamento positivo e o bem-estar psicológico (46).

Como a pandemia SARS-CoV-2 continua em todo o mundo, há inúmeras implicações na saúde sexual e relacional. Medidas de contenção de quarentena, distanciamento social e confinamento domiciliar têm o potencial de complicar os problemas existentes relacionados ao funcionamento sexual e introduzir novos desafios sexuais para indivíduos e casais (49).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, saúde sexual é um estado de bem-estar físico, mental e social em relação à sexualidade (50). A sexualidade é influenciada pela interação de fatores biológicos, psicológicos, sociais, econômicos, políticos, culturais, legais, históricos, religiosos e espirituais (50). Com relação ao nível pessoal, todas as formas de contato sexual presencial apresentam o risco de transmissão viral (51). As pessoas podemabster-se de relações sexuais por medo de contrair SARS-CoV-2. A pandemia SARS-CoV-2 pode influenciar adversamente a saúde física e mental de indivíduos (52,53) e comprometer ainda mais a vida sexual desses indivíduos.

Alguns estudos examinaram o efeito da pandemia de SARS-CoV-2 nos comportamentos sexuais. Um estudo comparando os comportamentos sexuais entre mulheres turcas durante a pandemia descobriu que o desejo sexual e a frequência das relações sexuais aumentaram significativamente durante a pandemia SARS-CoV-2, enquanto a qualidade da vida sexual diminuiu significativamente (40). Um estudo online realizado em três países do sudeste asiático (Bangladesh, Índia e Nepal) descobriu que, embora 45% dos participantes

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19 relatassem que o bloqueio afetou sua vida sexual, não houve diferença substancial na atividade sexual entre antes e durante o período de lockdown da pandemia SARS-CoV-2 (54).

O medo do contágio em si pode reduzir o contato físico entre os casais, desde um simples beijo até uma relação sexual completa, se a percepção de risco for excessiva, especialmente quando uma pessoa está sobrecarregada com informações negativas relacionadas à SARS, isso levará ao medo irracional (55).

Os distúrbios psicológicos, como ansiedade e depressão, também podem reduzir a satisfação com a vida sexual de um indivíduo e aumentar a disfunção sexual (56,57). A prevalência de sintomas de ansiedade foi alta entre o público durante os surtos de SARS há alguns anos atrás (58) e atualmente durante a SARS-CoV-2 (59). Tanto a percepção de risco quanto a ansiedade podem resultar em estresse psicológico, e esse estilo de vida estressante é um fator que pode impactar negativamente o desejo sexual das pessoas, embora os resultados de estudos anteriores tenham sido divergentes (60–62).

3. JUSTIFICATIVA

Tendo em vista a alta prevalência da IU entre as mulheres (14), que afeta cerca de 17% das mulheres com 20 anos ou mais (15), associada as influências ambientais que podem deflagrar fatores de riscos como os exemplificados anteriormente, acreditamos que o isolamento social devido a pandemia de SARS-CoV-2 pode impactar a prevalência e a severidade da IU de mulheres nulíparas previamente avaliadas em outro projeto de pesquisa na Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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20 Por isso se faz necessária avaliar de que modo o isolamento devido à pandemia de SARS-CoV-2 pode influenciar as queixas de IU e a QV dessas mulheres, comparando os resultados obtidos na pesquisa anterior, com os resultados durante o período de isolamento, principalmente por não ter sido encontrado até o momento na literatura científica, estudos que apontem de que modo o isolamento social devido a SARS-CoV-2 tem impactado na prevalência, severidade da IU e QV antes e durante esse período.

Ao considerarmos os fatos abordados acima, e a escassez de publicações científicas relacionadas ao impacto do isolamento social devido a SARS-CoV-2 na IU e FS de mulheres jovens brasileiras, é necessária a realização de estudos com essa finalidade, visando também identificar a prevalência e possíveis correlações entre a disfunção sexual, a QV, e a autoimagem das voluntárias antes e durante a pandemia causada pela SARS-CoV-2.

4. OBJETIVOS

4.1. ARTIGO 1 - Impacto da pandemia de SARS-CoV-2 na incontinência urinária e

qualidade de vida de mulheres nulíparas.

4.1.1. Objetivo Geral

• Avaliar o impacto do isolamento social decorrente da pandemia SARS-CoV-2 na prevalência e severidade da IU.

4.1.2. Objetivos Específicos

• Identificar e comparar a prevalência e tipos de IU antes e durante a pandemia de SARS-CoV-2.

• Comparar a qualidade de vida antes e durante a pandemia de SARS-CoV-2.

• Correlacionar a severidade da IU e suas repercussões na qualidade de vida antes e durante a pandemia de SARS-CoV-2.

(22)

21

4.2. ARTIGO 2 - Avaliação da Função sexual de mulheres jovens brasileiras durante a

pandemia de SARS-CoV-2: um estudo observacional.

4.2.1. Objetivo Geral

• Avaliar o impacto na prevalência das disfunções sexuais e qualidade de vida antes e durante a pandemia de SARS-CoV-2.

4.2.2. Objetivos Específicos

• Identificar e comparar a prevalência das disfunções sexuais antes e durante a pandemia causada pelo SARS-CoV-2.

• Comparar a qualidade de vida e a autoimagem das voluntárias antes e durante a pandemia causada pelo SARS-CoV-2.

• Correlacionar a qualidade de vida com a função sexual identificada antes e durante a pandemia causada pelo SARS-CoV-2.

5. MATERIAL E MÉTODOS

5.1. Tipo de Estudo

O presente estudo possui caráter analítico observacional longitudinal, e seguiu as diretrizes metodológicas do STROBE. Foi realizado no período de agosto de 2019 a setembro de 2020. A primeira avaliação ocorreu de forma presencialmente, 6 meses antes da pandemia de Sars-CoV-2 ser declarada pela OMS, como parte de um estudo sobre a função dos MAP de mulheres com diferentes IMC, aprovado inicialmente sob o parecer número 3.440.894. Após a avaliação essas voluntárias não passaram por nenhum tipo de tratamento dos MAP, a avaliação ocorreu na Clínica Escola de Saúde da FACISA, localizada no município de Santa Cruz no Estado do Rio Grande do Norte. A segunda avaliação ocorreu 3 meses após a suspensão das atividades acadêmicas e do início do isolamento social no Estado do Rio Grande do Norte, sendo necessária a readequação do projeto de pesquisa, que

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22 passou a ter como objetivo “Avaliar o impacto do isolamento social devido a SARS-CoV-2 na prevalência e severidade da incontinência urinária e na função sexual de nulíparas”. Devido as essas modificações o projeto de pesquisa foi resubmetido ao CEP, e foi aprovado sob o parecer número 4.247.124. Essa segunda avaliação das voluntárias foi realizada por meio da aplicação de questionários eletrônicos elaborados nos formulários disponibilizados pelo Google.

A partir dos resultados obtidos com esse trabalho foi escrito o artigo científico 1: Impacto da pandemia de SARS-CoV-2 na incontinência urinária e qualidade de vida de mulheres nulíparas, que foi submetido e está em análise na Revista Gaúcha de Enfermagem (APÊNDICE 1), e o artigo 2: Avaliação da Função sexual de mulheres jovens brasileiras durante a pandemia de SARS-CoV-2: um estudo observacional (APÊNDICE 2), que será submetido na Revista Research, Society and Development.

5.2. Coleta

A captação de participantes foi realizada a partir de agosto de 2019, através de outro estudo que vinha sendo desenvolvido, utilizando diversos meios, dentre eles, divulgação em entrevista em rádio local, palestra em grupos de mulheres do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Santa Cruz – RN, bem como por meio das mídias sociais, e os eventos relacionados a saúde da mulher, desenvolvidos nos municípios circunvizinhos, cartazes em academias, lojas e quadro de avisos da FACISA/UFRN e divulgação nas salas de aula da referida universidade, e nas salas de espera das unidades básicas de saúde do município de Santa Cruz – RN e dos municípios da redondeza. Cada voluntária incluída no estudo foi avaliada presencialmente em apenas um encontro, com duração média de uma hora e trinta minutos. Na segunda avaliação, as participantes que foram avaliadas antes da pandemia de

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SARS-23 CoV-2, foram contactadas e convidadas a participar da presente pesquisa de forma remota, e responderam os mesmos instrumentos da primeira avaliação, não sendo submetidas a avaliação física.

5.3. Critérios de elegibilidade

Os critérios de inclusão do estudo foram: ser do sexo feminino, com idade entre 18 e 35 anos, nulíparas, possuir pelo menos o ensino médio completo, e ter sido previamente avaliada no estudo anterior.

5.4. Critérios de exclusão

Foram excluídas aquelas que apresentaram relato de infecção uroginecológica (infecções urinárias ou vaginais), prolapso de órgãos pélvicos maior que grau II, desordens cognitivas e neurológicas que comprometam a compreensão e as respostas as avaliações a serem realizadas, hipertensão arterial descontrolada; incapacidade de realizar a avaliação, que faziam uso de terapia de reposição hormonal e as que não foi possível estabelecer contato telefônico durante a pandemia de SARS-CoV-2.

5.5. Aspectos éticos

A pesquisa foi realizada de acordo com a resolução 466/2012, sendo aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Universitário Onofre Lopes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, sob o número 3.440.894 e 4.247.124, e CAAE: 10000019.6.0000.5292. As participantes foram informadas sobre todo procedimento a ser realizado e foi solicitada a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (APÊNDICE 3) à todas as participantes antes da pandemia assinado presencialmente, e durante o isolamento assinado de forma remota.

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5.6. Avaliação

A coleta de dados foi composta por uma anamnese (APÊNDICE 4), com informações pessoais referentes a idade, dados sociodemográficos, histórico ginecológico, obstétrico e urológico, prática de atividade física, altura, índice de massa corporal coletados em uma ficha específica, a mesma continha os questionários que avaliavam a severidade da IU: Incontinence Severity Index Questionaire (ISI-Q) (ANEXO 1); qualidade de vida: King’s Health Questionnaire (KHQ) (ANEXO 2); qualidade de vida geral: Medical Outcomes Short-Form Health Survey 36 (SF-36) (ANEXO 3); função sexual: Female Sexual Function Index (FSFI ) (ANEXO 4); e autoimagem: Escala de Silhuetas de Stunkard, Sorensen e Schlusinger (ANEXO 5).

O ISI-Q, desenvolvido em 1993 para avaliar a severidade da IU (63), é composto por duas questões a respeito da frequência e quantidade da perda urinária (63). Validado para o português em 2012, com as seguintes perguntas: “Com qual frequência você apresenta perda de urina?” e “Qual quantidade de urina você perde cada vez?”, sua pontuação varia respectivamente de 1-4 e 1-3, sendo o escore final obtido pela multiplicação destas pontuações, desta forma a severidade da IU classificada de acordo com o escore obtido, sendo de 1 a 2 considerada leve, 3 a 6 moderada, 8 a 9 grave, e 10 a 12 muito grave (64).

O KHQ avalia a QV de mulheres incontinentes urinárias, por meio de 30 questões distribuídas em nove domínios: percepção geral da saúde, impacto da IU, limitação de atividades diária, físicas e sociais, relacionamento pessoal, emoções, sono/disposição e medida de gravidade. Este questionário foi elaborado em inglês (65), mas atualmente já é

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25 validado e traduzido para língua portuguesa, e seu escore varia de 0 a 100, sendo que, quanto maior for o escore obtido pior é a qualidade de vida (66,67).

A função sexual, foi avaliada com o instrumento FSFI (Female Sexual Function Index), que por meio de domínios multidimensionais, leva em consideração as respostas nas fases de desejo sexual, excitação sexual, lubrificação vaginal, orgasmo, satisfação sexual e dor (68). É composto por dezenove perguntas referentes a função sexual nas últimas quatro semanas, e para cada pergunta existe um padrão de resposta, sendo atribuída a cada resposta uma pontuação de 0 a 5, onde 0 se refere a ausência de relação sexual no período referido, seu escore final é obtido pela soma de cada domínio, multiplicada por um fator de homogeneização (69). A soma de cada pontuação de domínio individual é obtida e, em seguida, os valores de cada domínio recebem pesos diferentes para obter uma pontuação final máxima de 36 (69). Esse instrumento foi validado para a população inglesa (70) e tem validação para o português (71,72). O escore total pode variar de 2 a 36 pontos, com valores ≤ 26 indicando disfunção sexual (72). Seus domínios também podem ser analisados de forma categorizada (73) nos quais valores menores que 4,28 para desejo, 5,08 para excitação, 5,45 para lubrificação, 5,05 para orgasmo 5,04 para satisfação e 5,51 para dor indicam a presença de disfunção nos referidos componentes (73).

Já para a avaliação da qualidade de vida, foi utilizada a versão validada para o português, do SF-36, englobando a capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral da saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental, cujo valor específico para cada questão posteriormente levará a uma escala que representa desde uma menor qualidade de vida, quando obtém-se valores próximos de 0, até uma melhor

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26 qualidade de vida, quando suas pontuações são mais próximas de 100, suas dimensões são avaliadas separadamente (74).

E a percepção da autoimagem, foi avaliada através da Escala de Silhuetas de Stunkard, Sorensen e Schlusinger (75). Essa escala foi validade para mulheres brasileiras por Scagliusi (76), ela representa por meio de figuras desde a magreza (silhueta 1) até a obesidade grave (silhueta 9), e a mulher avaliada deverá identificar qual figura representa melhor a sua silhueta atual e com qual ela gostaria de estar, a insatisfação será identificada quando a silhueta escolhida não for compatível com a imagem do corpo real, em relação ao seu IMC (75). A categorização para determinar essa satisfação foi: 0 satisfeitas; ± 1 insatisfeitas; e ± 2 ou mais muito insatisfeita (COSTA et al, 2007).

A segunda avaliação foi composta pelos mesmos questionários enviados por meio do Formulário Eletrônico do Google. Durante o processo de consentimento informado, os participantes da pesquisa tiveram a garantia de que todos os dados seriam usados apenas para fins de pesquisa. As respostas seguiram de acordo com a política de privacidade do Google (https://policies.google.com/privacy?hl=en), estando as participantes livres para interromper a participação no estudo e sair do questionário em qualquer estágio antes do processo de envio. Se assim fosse, suas respostas não seriam salvas. As respostas foram salvas apenas clicando no botão “enviar” fornecido. Ao completar a pesquisa, os participantes reconheceram seu consentimento voluntário em participar deste estudo.

E relacionado ao tipo de isolamento social, elas puderam ser classificadas de acordo com 3: O isolamento Total – Quando referiram não estar saindo de casa para realizar nenhuma atividade; Isolamento Parcial: Quando as mesmas estavam saindo apenas para

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27 serviços essenciais, como farmácias e supermercados; Não estava em isolamento: As que referiram ser profissional de saúde e precisaram continuar trabalhando.

Após as avaliações as voluntárias receberam as orientações que foram entregues no formato de uma cartilha eletrônica ilustrada (ANEXO 6) e com uso de uma linguagem acessível.

5.7. Variáveis

As variáveis coletadas no presente estudo foram classificadas em dois tipos, quantitativa e qualitativa. Estes dados foram mensurados por meio da anamnese e de questionários específicos com o intuito de realizar a comparação antes e durante a pandemia.

5.8. Análise estatística

Inicialmente os dados foram tabulados no software Microsoft Excel®, e em seguida todas as análises estatísticas foram realizadas com o programa GraphPad Prisma®, versão 6.0, foram analisadas medidas de tendência central e dispersão, e posteriormente as inferenciais. Utilizou-se o Teste de Shapiro-Wilk para analisar a distribuição dos dados, identificou-se uma distribuição não normal, deste modo o teste de escolha para análise das variáveis não paramétricas foi o teste de Wilcoxon para a comparação dos resultados obtidos antes e durante o isolamento social devido a SARS-CoV-2. Para verificar o grau de correlação entre as variáveis, foi utilizado o Coeficiente de Correlação de Spearman, as correlações foram classificadas em forte (r>0,70), moderada (r>0,40 e <0,69), fraca (r<0,3) ou inexistente (r<0,1) (77). O nível de significância adotado foi de p≤0,05.

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(36)

35

APÊNDICE 1 – ARTIGO 1

IMPACTO DA PANDEMIA DE SARS-COV-2 NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA E QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES NULÍPARAS

IMPACT OF THE SARS-COV-2 PANDEMIC ON URINARY INCONTINENCE AND QUALITY OF LIFE OF NULLIPAROUS WOMEN

IMPACTO DE LA PANDEMIA DEL SARS-COV-2 EN LA INCONTINENCIA URINARIA Y LA CALIDAD DE VIDA DE MUJERES NULLIPARSE

Magdalena Muryelle Silva Brilhante1, Maria de Fátima Duarte Marinho2, Adriana Gomes Magalhães3 e

Grasiéla Nascimento Correia3

Estudo desenvolvido na Clínica Escola de Fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (UFRN-FACISA), Santa Cruz/RN, Brasil. Aprovado pelo CEP-FACISA, sob o CAAE: 84941418.5.0000.5568

1. Mestranda em Ciências da Reabilitação UFRN-FACISA. Contribuição: Conceitualização; Coleta de dados; Análise estatística; Metodologia; e Redação.

2. Graduanda em Fisioterapia na UFRN-FACISA. Contribuição: obtenção dos dados. 4Docente da Graduação em Fisioterapia da UFRN-FACISA: Contribuição: Investigação; Metodologia; Coleta de dados;

3. Docente do Programa de Mestrado de Ciências da Reabilitação e da Graduação em Fisioterapia da UFRN-FACISA. Contribuição: Análise estatística; Administração do projeto; Supervisão; Revisão.

Autor correspondente: Grasiéla Nascimento Correia. Av. Trairi, sem número; Contatos: grasiela_n_correia@yahoo.com.br, (84) 3291-2411.

(37)

36

RESUMO

Objetivo: Avaliar o impacto do isolamento social devido a SARS-CoV-2 na prevalência e

severidade da incontinência urinária de nulíparas.

Métodos: Estudo observacional, longitudinal, realizado de agosto/2019 a setembro/2020,

na Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi/RN, com 37 nulíparas de 18 a 35 anos, que responderam a avaliação socioantropométrica, ao Incontinence Severity Index

Questionaire e ao King’s Health Questionnaire, antes e durante o isolamento devido a

SARS-CoV-2. Análise estatística: Teste de Wilcoxon, e Coeficiente de Correlação de Spearman. Nível de significância p≤0,05.

Resultados: Durante o isolamento social houve melhora na urgeincontinência (p=0,01) e

na frequência da incontinência urinária (p=0,03). A severidade da incontinência urinária teve correlação com: percepção geral de saúde (p=0,02; r=0,65); limitações físicas (p=0,03; r=0,60); sociais (p=0,001; r=0,82).

Conclusão: O isolamento social da SARS-CoV-2 melhorou a urgeincontinência e

frequência da incontinência urinária. Quanto mais severa a incontinência urinária pior a percepção geral de saúde, limitações físicas e sociais durante o isolamento.

Palavras-chave: Infecções por Coronavírus. Incontinência Urinária. Prevalência. Saúde

da Mulher. Qualidade de Vida. Nuliparidade.

ABSTRACT

Objectives: To assess the impact of social isolation due to SARS-CoV-2 on the prevalence

(38)

37

Method: Observational, longitudinal study, carried out from August / 2019 to September

/ 2020, at the Faculty of Health Sciences of Trairi / RN, with 37 nulliparous women from 18 to 35 years old, who answered the socio-anthropometric evaluation, to the Incontinence Severity Index Questionaire and King's Health Questionnaire, before and during isolation due to SARS-CoV-2. Statistical analysis: Wilcoxon test, and Spearman's correlation coefficient. Significance level p≤0.05.

Results: During social isolation, there was an improvement in urge incontinence (p = 0.01)

and in the frequency of urinary incontinence (p = 0.03). The severity of urinary incontinence correlated with: general perception of health (p = 0.02; r = 0.65); physical limitations (p = 0.03; r = 0.60); (p = 0.001; r = 0.82).

Conclusion: The social isolation of SARS-CoV-2 improved urge incontinence and

frequency of urinary incontinence. The more severe the urinary incontinence, the worse the general perception of health, physical and social limitations during isolation.

Keywords: Coronavirus Infections. Urinary Incontinence. Prevalence. Women's Health.

Quality of Life. Nulliparity.

RESUMEN

Objetivo: Evaluar el impacto del aislamiento social debido al SARS-CoV-2 sobre la

prevalencia y gravedad de la incontinencia urinaria nulípara.

Método: Estudio observacional, longitudinal, realizado de agosto / 2019 a septiembre /

2020, en la Facultad de Ciencias de la Salud de Trairi / RN, con 37 mujeres nulíparas de 18 a 35 años, que respondieron la evaluación socioantropométrica, al Cuestionario del

(39)

38 Índice de Severidad de Incontinencia y King's Health. Cuestionario, antes y durante el aislamiento por SARS-CoV-2. Análisis estadístico: prueba de Wilcoxon y coeficiente de correlación de Spearman. Nivel de significancia p≤0.05.

Resultados: Durante el aislamiento social, hubo una mejora en la incontinencia de

urgencia (p = 0,01) y en la frecuencia de la incontinencia urinaria (p = 0,03). La gravedad de la incontinencia urinaria se correlacionó con: percepción general de salud (p = 0,02; r = 0,65); limitaciones físicas (p = 0,03; r = 0,60); (p = 0,001; r = 0,82).

Conclusión: El aislamiento social del SARS-CoV-2 mejoró la incontinencia de urgencia

y la frecuencia de la incontinencia urinaria. Cuanto más grave es la incontinencia urinaria, peor es la percepción general de las limitaciones de salud, físicas y sociales durante el aislamiento.

Palabras clave: Infecciones por coronavirus. Incontinencia urinaria. Predominio. La salud

de la mujer. Calidad de Vida. Nuliparidad.

INTRODUÇÃO

Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu a Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus 2 (SARS-CoV-2) como pandemia, devido ao seu crescimento exponencial, alta transmissibilidade, e disseminação por todos os continentes (1). No Brasil o primeiro caso de SARS-CoV-2 foi registrado em fevereiro de 2020, e desde então o foram instituídas restrições na vida diária da população, incluindo distanciamento social, isolamento e confinamento domiciliar (2).

(40)

39 O isolamento social interfere em diversos aspectos da vida cotidiana dos indivíduos, reduz o nível de atividade física, e pode aumentar o consumo alimentar (3), levando ao ganho da massa corporal (4), que atualmente é considerado um fator de risco para a incontinência urinária (IU) (5–7). Estudos apontam que a cada 5 unidades de aumento do IMC (Índice de Massa Corporal), tem-se um aumento de 20% a 70% no risco de IU, além de aumentar a frequência miccional em 53%, a urgência urinária em 75% e a noctúria em 14,5% (5–7).

A pandemia global também pode causar ansiedade e medo devido à preocupação com a saúde pessoal ou das pessoas ao seu redor, essas situações resultam no aumento do estresse e solidão, podendo favorecer sintomas depressivos ou transtorno de estresse pós-traumático (8).

Alguns estudiosos acreditam que a depressão crônica e a ansiedade estão intimamente relacionadas à IU (9,10), sendo que mulheres incontinentes urinárias apresentaram níveis de depressão e ansiedade significativamente maiores do que as continentes, independentemente da idade (10). Sendo assim, as mulheres que apresentam IU e transtornos mentais como depressão e ansiedade, têm uma tendência a apresentarem uma pior qualidade de vida (QV) quando comparadas com as que não apresentam estes sintomas psicológicos (11). Isso pode ser explicado pelos altos níveis de estresse e constrangimento que a IU causa, devido ao odor e desconforto decorrentes da perda de urina (12). Por esses motivos algumas mulheres mudam o estilo de vida, as atividades de lazer, reduzem o contato sexual, aumentam seus gastos com medicamentos, e renunciam a sua vida social, afetando a qualidade de vida (QV), sociais e profissionais (12,13), tendo grande impacto na saúde psicológica do paciente (13).

A IU tem uma alta prevalência entre as mulheres (14), cerca de 17% das mulheres com 20 anos ou mais apresentam sintomas de IU (15), deste modo acreditamos que o isolamento

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