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Licitações 05/03/2014. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais. - Aula 07 - Introdução Em órgãos públicos, a regra é a licitação.

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Texto

(1)

Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais

- Aula 07 -

Prof. Renato Fenili Março de 2014

Licitações

Introdução

4. COMPRAS NO SETOR PÚBLICO

Em órgãos públicos, a regra é a licitação.

Licitação é o procedimento administrativo formal em

que a Administração Pública convoca, mediante

condições estabelecidas em ato próprio (edital ou

carta-convite),

empresas

interessadas

na

apresentação de propostas para o oferecimento de

bens e serviços.

(2)

Conceito de licitação

4. COMPRAS NO SETOR PÚBLICO

Licitação é um procedimento administrativo: trata-se

de uma sucessão de atos administrativos, diferentes

entre si, mas relacionados racionalmente, de forma a

embasar um ato final almejado pela Administração

Pública.

O procedimento administrativo é formal: isso se dá

pela relevância de um procedimento que culmina no

dispêndio de recursos públicos.

Obrigatoriedade de Licitar

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,

publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

(...)

XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras,

serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os

concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica

indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

1. (CESPE / SEGER / 2013) A obrigatoriedade de licitação alcança as sociedades de economia mista.

Lei 8.666/93, Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

A questão está CERTA.

Orientações Básicas

Lei 8.666/93; Art. 15. As compras, sempre que possível,

deverão:

I - atender ao princípio da

padronização

[...];

II - ser processadas através de

sistema de registro de preços

;

III - submeter-se às

condições de aquisição e pagamento

semelhantes às do setor privado

;

IV -

ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias

para aproveitar as peculiaridades do mercado

, visando

economicidade;

V - balizar-se

pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e

entidades da Administração Pública

.

(3)

Princípios Licitatórios

Lei 8.666/93; Art. 3

o

A licitação destina-se a garantir a

observância do princípio constitucional da isonomia, a

seleção da proposta mais vantajosa para a administração e

a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e

será processada e julgada em estrita conformidade com os

princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da

moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade

administrativa, da vinculação ao instrumento

convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são

correlatos.”

Princípios Licitatórios

Princípios licitatórios (gerais + específicos) Administração busca: Observando-se:

Isonomia

Seleção da proposta mais vantajosa

Desenvolvimento nacional sustentável

Legalidade Impessoalidade Moralidade Igualdade Publicidade Probidade administrativa

Vinculação ao instrumento convocatório Julgamento objetivo

Competitividade Sigilo das propostas Adjudicação compulsória

Princípios Licitatórios Específicos

1. Vinculação ao instrumento convocatório

Tanto a Administração quanto o licitante devem observar as normas e condições estabelecidas no instrumento convocatório (edital ou carta-convite). O instrumento convocatório é a lei da licitação: nada pode ser feito sem previsão expressa nele.

2. Julgamento objetivo

Esse princípio relaciona-se ao modo como serão julgadas as propostas das empresas. Visa-se a afastar a discricionariedade de quem conduz a licitação, estabelecendo-se critérios objetivos de julgamento: menor preço, melhor técnica,

técnica e preço ou maior lance ou oferta (são os

tipos de licitação).

Princípios Licitatórios Específicos

3. Competitividade

É o princípio da competitividade que garante que a Administração irá obter a proposta mais vantajosa para seus fins. Objetiva-se a verdadeira competição entre os licitantes, oferecendo-se preços e condições cada vez mais favoráveis aos órgãos públicos.

4. Sigilo das

propostas

As propostas apresentadas para determinada licitação permanecerão em sigilo até o momento de sua abertura, evitando qualquer possibilidade de informação privilegiada entre os participantes do certame.

(4)

Princípios Licitatórios Específicos 5. Adjudicação compulsória

Adjudicação é a garantia que possui o vencedor da licitação que, quando a Administração for celebrar o contrato referente ao objeto licitado, ela o fará com o vencedor. A adjudicação compulsória obriga que a Administração dê esta garantia apenas ao legítimo vencedor do certame, sendo vedada a abertura de nova licitação enquanto estiver válida a adjudicação anterior.

2. (CESPE / TRT 10ª Região / 2013) A licitação objetiva garantir o princípio constitucional da isonomia, selecionar a proposta mais vantajosa para a administração e promover o desenvolvimento nacional sustentável.

O enunciado é transcrição de parte do caput do art. 3º da Lei de Licitações e Contratos

A questão está CERTA.

3. (CESPE / SEGER / 2013) Como consequência do princípio da publicidade, em regra, as propostas dos licitantes devem ser abertas assim que apresentadas à administração pública, que deve dar conhecimento delas aos interessados, a fim de conferir transparência ao procedimento.

Neste caso, aplica-se o Princípio do Sigilo das Propostas:

Lei 8.666/93, art. 3o, § 3o A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

A questão está ERRADA.

4. (CESPE / TRE - MS / 2013) São princípios fundamentais da licitação, entre outros, a igualdade, a publicidade e o julgamento subjetivo.

A assertiva deveria referir-se a julgamento objetivo.

(5)

5. (CESPE / STF – Analista Administrativo / 2008) Em procedimentos licitatórios, o princípio da adjudicação compulsória ao vencedor impede que se abra nova licitação enquanto for válida a adjudicação anterior.

O enunciado está de acordo com o princípio da adjudicação compulsória.

A questão está CERTA.

6. (FCC / TRE – AC / 2010) Sobre os princípios que regem a licitação, considere.

I. Todos os licitantes devem ser tratados igualmente, em termos de direitos e

obrigações, devendo a Administração em suas decisões, pautar-se por critérios objetivos, sem levar em consideração as condições pessoais do licitante, ou as vantagens por ele oferecidas, ressalvadas as previstas na lei ou no edital.

II. A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital.

III. A Comissão de licitação ou o responsável pelo convite deve realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.

Os conceitos acima se referem, respectivamente, aos princípios da:

a) publicidade, da probidade e da conformidade; b) igualdade, do julgamento objetivo e da isonomia; c) isonomia, da legalidade e da competitividade; d) moralidade, da publicidade e da impessoalidade;

e) impessoalidade, da vinculação ao instrumento convocatório e do julgamento objetivo.

Resposta: E

7. (CESPE / UNIPAMPA / 2009) Não viola o princípio da igualdade entre os licitantes o estabelecimento de requisitos mínimos que tenham por

finalidade exclusiva garantir a adequada execução do contrato.

A igualdade de tratamento aplica-se somente àqueles que tenham plenas condições de assegurar o futuro cumprimento do contrato a ser firmado com a Administração.

A questão está CERTA.

REQUISITOS GERAIS

REQUISITOS ESPECÍFICOS

• Habilitação jurídica

• Regularidade fiscal e

trabalhista

• Qualificação técnica

• Qualificação econômico

-financeira

Modalidade de Licitação

É a maneira específica de conduzir o procedimento

licitatório, a partir de critérios definidos em lei (de

(6)

Lei n. 8.666/93, Art. 22. São modalidades de licitação:

I – concorrência;

II – tomada de preços;

III – convite;

IV – concurso;

V – leilão.

Lei n. 10.520/2002, Art. 1º Para aquisição de bens e serviços

comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de

pregão

, que será regida por esta Lei.

Para

agências reguladoras federais

, há uma

modalidade específica:

a consulta

.

Em síntese:

• Consulta é a modalidade de licitação em que ao menos

cinco pessoas, físicas ou jurídicas, de elevada

qualificação, serão chamadas a apresentar propostas

para fornecimento de bens ou serviços não comuns.

• A consulta é utilizada nas hipóteses em que

não

caiba o

pregão e desde que

não

trate de obras ou serviços de

engenharia.

Modalidades de Licitação

MODALIDADE DEFINIÇÃO (Lei nº 8.666/1993) FAIXA DE VALORES ESTIMADOS OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA COMPRAS E OUTROS SERVIÇOS Convite

Modalidade realizada entre interessados do ramo que trata o objeto da licitação, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de três pela Administração. Até R$ 150 mil Até R$ 80 mil Tomada de Preços Modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Até R$ 1,5 milhão Até R$ 650 mil

Modalidades de Licitação

MODALIDADE DEFINIÇÃO (Lei nº 8.666/1993) FAIXA DE VALORES ESTIMADOS OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA COMPRAS E OUTROS SERVIÇOS Concorrência Modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. (a concorrência é utilizada tanto na compra ou na alienação de bens imóveis).

Até valores acima de R$ 1,5 milhão Até valores acima de R$ 650 mil

(7)

Modalidades de Licitação

MODALIDADE DEFINIÇÃO (Lei nº 8.666/1993) Concurso

Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para

escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante

a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

Leilão

Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a

venda de bens móveis inservíveis para a administração, ou de

produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a

alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem

oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

8. (CESPE / TRE - MS / 2013) O convite é a modalidade de licitação realizada entre interessados previamente cadastrados ou que preencham os requisitos para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

A assertiva refere-se, na realidade, à modalidade de licitação chamada de tomada de preços, assim definida no §2º do Art. 22 da Lei de Licitações e Contratos.

A questão está ERRADA.

9. (CESPE / TRE - GO / 2008) Nos casos em que for cabível a modalidade convite, a administração não poderá utilizar a tomada de preços, tampouco a concorrência.

Nos casos em que for cabível a modalidade convite, as modalidades tomada de preços e concorrência também são passíveis de serem utilizadas.

A questão está ERRADA.

(8)

CONVITE, TOMADA DE PREÇOS, CONCORRÊNCIA

PREGÃO

Habilitação Abertura das propostas

Abertura das

propostas

Habilitação

10. (CESPE / MS / 2009) Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade pregão, ressalvadas as hipóteses de dispensa e inexigibilidade de licitação e as restrições expressas quanto ao valor da contratação.

Ao contrário do convite e da tomada de preços,

o pregão não

possui restrição quanto ao valor de contratação.

A questão está ERRADA.

11. (CESPE / MCT FINEP / 2009 – adaptada) O pregão destina-se à aquisição pela administração de bens e serviços comuns, assim considerados aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

O enunciado é, em grande parte uma transcrição do art. 1º da Lei nº 10.520/2002.

A questão está CERTA.

12. (CESPE / TJ – AC / 2006) A modalidade de licitação do pregão se aplica às hipóteses de compra de quaisquer bens ou serviços, em todas as esferas da federação.

A modalidade de licitação do pregão é aplicada somente à aquisição/contratação de bens e serviços comuns. Isso bastaria para julgar a questão acima como errada.

No entanto, a segunda parte da questão está correta. A Lei nº 10.520/2002 “institui no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências”.

(9)

13. (CESPE / FINEP / 2009) O pregão, na modalidade eletrônica, só deve ser utilizado pela Administração Pública de forma subsidiária, ou seja, quando não houver outra forma de se conduzir o processo licitatório.

Primeiramente, não existe pregão na modalidade eletrônica, mas sim na forma eletrônica. Modalidades de licitação diz respeito ao procedimento, e restringem-se aos seis casos já estudados. “Pregão” é modalidade, “eletrônica” é forma.

O artigo 4º do Decreto nº 5.450/2005 torna obrigatória a modalidade pregão para a aquisição de bens e serviços comuns, sendo preferencial sua forma eletrônica. Dessa maneira, o uso do pregão eletrônico não é subsidiário, mas sim preferencial.

A questão está ERRADA.

14. (CESPE / MCT FINEP/ 2009 – adaptada) O pregão, na forma eletrônica, como modalidade de licitação do tipo menor preço, realiza-se quando a disputa pelo fornecimento de bens ou realiza-serviços comuns for feita à distância em sessão pública, por meio de sistema que promova a comunicação pela Internet.

O enunciado da questão é a transcrição do artigo 2º do Decreto nº 5.450/2005.

A questão está CERTA.

15. (CESPE / ANCINE / 2012) A fase interna de uma licitação na modalidade pregão tem início com a convocação dos interessados, enquanto a fase externa ocorre a partir da aceitação do interessado para participar da licitação.

Fase interna: início da instrução do processo de licitação; Fase externa: publicação do instrumento convocatório

A questão está ERRADA.

15 (Resolução)

Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento;

II - a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição;

III - dos autos do procedimento constarão a justificativa das definições referidas no inciso I deste artigo e os indispensáveis elementos técnicos sobre os quais estiverem apoiados, bem como o orçamento, elaborado pelo órgão ou entidade promotora da licitação, dos bens ou serviços a serem licitados; e

(...)

Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

(10)

16. (CESPE / SEGER / 2013) No curso da sessão de um pregão para aquisição de equipamento de última geração, poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor, o autor da oferta de valor mais baixo e os autores das ofertas com preços superiores à oferta de valor mais baixo, até o limite de:

a) 5% b) 10% c) 15% d) 20% e) 25%

Lei 10.520/2002, Art. 4º, inc. VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

Resposta: B

Tipo de Licitação

É o critério de julgamento utilizado pela

administração para seleção da proposta mais

vantajosa

Tipos de Licitação

TIPO DE LICITAÇÃO DEFINIÇÃO Menor Preço

A proposta mais vantajosa para a Administração é a de menor preço.

Melhor Técnica

A proposta mais vantajosa, neste caso, é escolhida com base em

fatores de ordem técnica. É usado exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual (elaboração de estudos, projetos etc.).

Técnica e Preço

A proposta mais vantajosa é a que obtiver maior média ponderada entre os fatores preço e técnica.

Maior Lance ou

Oferta

Aplicável somente nos casos de alienação de bens ou de concessão de direito real de uso.

(11)

17. (CESPE / TSE / 2006) Na licitação realizada na modalidade pregão, é inviável a opção pelo tipo técnica e preço. Essa afirmação é:

a) correta;

b) errada, pois o pregão não é uma modalidade de licitação e sim uma espécie de tomada de preços;

c) errada, pois o pregão não é uma modalidade licitatória e sim uma espécie de leilão;

d) errada, pois a opção pelo tipo técnica e preço é viável sempre que se tratar de pregão para a contratação de serviços de natureza predominantemente intelectual.

Pregão

Bens e serviços comuns

Menor preço!

Resposta: A.

18. (CESPE / TRE - MS / 2013) Para contratar bens e serviços de informática, a organização pública deverá obrigatoriamente utilizar o tipo de licitação denominado:

a) concorrência; b) melhor preço; c) tomada de preços; d) melhor técnica; e) técnica e preço. 18. (Resolução) Lei 8.666/93, Art. 45:

§4º Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatores especificados em seu parágrafo 2º e adotando obrigatoriamente o tipo de licitação "técnica e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.

Decreto nº. 7.174/2010:

Art. 9º Para a contratação de bens e serviços de informática e automação, deverão ser adotados os tipos de licitação “menor preço”

ou “técnica e preço”, conforme disciplinado neste Decreto, ressalvadas as hipóteses de dispensa ou inexigibilidade previstas na legislação. Resposta: E.

19. (CESPE / TCU – Analista de Controle Externo / 2007) O critério de julgamento aplicável a uma licitação vincula-se ao tipo de licitação. Os tipos de licitação aplicáveis a todas as modalidades de licitação são os de menor preço, melhor técnica, técnica e preço e maior lance ou oferta.

A única exceção é a modalidade concurso. Lei 8.666/93:

Art. 51, § 5o No caso de concurso, o julgamento será feito por uma comissão especial integrada por pessoas de reputação ilibada e reconhecido conhecimento da matéria em exame, servidores públicos ou não.

(12)

Inexigibilidade de licitação.

Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de

competição, em especial:

I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante

comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, [...];

II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e

divulgação;

III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.”

Inexigibilidade de licitação

SERVIÇOS TÉCNICOS PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS

(Rol exemplificativo)

• estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos; • pareceres, perícias e avaliações em geral;

• assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

• fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços; • patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas; • treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

• restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

20. (CESPE / TCU / 2012) Por representarem exceção ao princípio da licitação consagrado no texto constitucional, as hipóteses de inexigibilidade de licitação previstas na Lei n.º 8.666/1993 configuram um elenco taxativo, e não meramente exemplificativo.

Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição,

em especial:

A questão está ERRADA.

21. (CESPE / CNJ / 2013) Considere que determinado órgão público pretenda contratar consagrado profissional do setor artístico. Nessa situação hipotética, a licitação será inexigível, desde que esta consagração seja pela crítica especializada ou até mesmo pela opinião pública, podendo a contratação ocorrer diretamente ou por meio de empresário exclusivo.

A questão é uma cobrança literal do inciso III do art. 25 da Lei de Licitações e Contratos.

(13)

22. (CESPE / CNJ / 2013) O fato de o fornecedor deter a patente de um produto torna a licitação inexigível, conforme a lei de regência.

Jurisprudência STJ (Acórdão 200200396456) ) ”Assim, o que torna inexigível a licitação, segundo a dicção do inciso I do artigo 25 em referência, não é o simples fato de o fornecedor deter a patente de seu produto, mas o fato desse produto deter certas características peculiares, não encontradas nos produtos que lhe são concorrentes, e, ainda, que tais características sejam decisivas para contemplar o interesse público”.

O fato de uma empresa possuir a patente de determinado produto não impede que outros fabricantes produzam materiais similares.

A questão está ERRADA.

23. (CESPE / TRE - MS / 2013) Há inexigibilidade de licitação quando houver inviabilidade de competição, como ocorre na aquisição de bens singulares, dos quais é exemplo um quadro específico de determinado pintor.

Em geral, produções intelectuais, com pessoas físicas ou jurídicas de notória especialização, são alvo de contratação por inexigibilidade de licitação. É o caso, por exemplo, do quadro citado no enunciado, ou de outras produções artísticas, tais como obras literárias.

A questão está CERTA.

24. (CESPE / ANAC / 2012) A administração, diante da necessidade premente de determinado serviço técnico de natureza singular, contratou a empresa de Ricardo L., de notória especialização em auditoria financeira e tributária, sem a realização de licitação. A partir desse exemplo hipotético, e com base na Lei n.º 8.666/1993, julgue os itens a seguir.

Caso a empresa de Ricardo L. preste serviços técnicos de publicidade e divulgação, ainda assim, não seria necessária a realização de licitação

Serviços de publicidade e de divulgação NÃO são contratados por inexigibilidade – a regra é licitar!

A questão está ERRADA.

25. (CESPE / MPU / 2013) No caso de o prefeito de determinada cidade decidir contratar renomadas bandas de música brasileiras para se apresentarem em evento festivo de comemoração do aniversário da cidade, poderá fazê-lo por meio de dispensa de licitação, por serem os músicos profissionais do setor artístico consagrados pela opinião pública.

Trata-se de situação de inexigibilidade de licitação , com fundamento no inciso III do art. 25 da Lei de Licitações e Contratos.

(14)

26. (CESPE / ANAC / 2009) Enquanto na dispensa há possibilidade de competição que justifique a licitação, nos casos de inexigibilidade, a competição não é possível porque só existe um objeto ou uma pessoa que atenda às necessidades da administração.

A questão está CERTA.

III. COMPRAS – Objeto de Licitação

• Licitação dispensada

= o gestor público não pode

licitar (alienação de bens);

• Licitação dispensável

= há a possibilidade, mas

não a obrigatoriedade de licitar. Há 31 casos

discriminados em lei, de forma exaustiva.

• Dispensa de Licitação

Licitação dispensável (Artigo 24 da Lei nº 8.666/93)

Inciso Conteúdo

I e II

É o que se conhece como dispensa em razão do valor. Obras e

serviços de engenharia até R$ 15 mil e outros serviços e compras até R$ 8 mil podem ser contratados / adquiridos sem licitação. O valor é correspondente a 10% do limite para a realização de convite. (quando a contratação for efetuada por sociedades de economia mista, empresas públicas ou agências executivas, o valor sobe para 20%).

IV

Nos casos de emergência ou calamidade pública. A

contratação, neste caso, deve servir somente para o atendimento de situação emergencial ou calamitosa que possa ser concluída no prazo máximo de 180 dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, não sendo permitida a prorrogação da contratação emergencial.

V Licitação sem interessadosà licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser : quando não acudirem interessados

repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas.

(15)

Licitação dispensável (Artigo 24 da Lei nº 8.666/93)

Inciso Conteúdo

VII Aquisição/contratação de objeto fornecido por órgão da Administração Pública que tenha sido

criado para este fim específico antes de 1993 (data de vigência da Lei).

XV

Para a aquisição ou restauração de obras de

arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

XVI Na impressão dos diários oficiais e de edições técnicas oficiais

XX

Na contratação de associação de portadores de

deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade.

XXII

São os casos de contratação de fornecimento de energia elétrica ou gás natural com concessionário, permissionário ou autorizado.

27. (CESPE / TRE - MS / 2013) Os estados podem ampliar o rol traçado na referida lei para os casos de dispensa, pois possuem a capacidade de autoadministração e autolegislação.

As hipóteses de dispensa de licitação listadas no art. 24 da Lei de Licitação e Contratos são exaustivas.

Ainda, deve-se seguir o preconizado no art. 118 da mesma norma: Art. 118. Os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e as entidades da administração indireta deverão adaptar suas normas sobre licitações e contratos ao disposto nesta Lei.

A questão está ERRADA.

28. (CESPE / TRE - MS / 2013) A licitação é dispensável em contratações de fornecimento ou suprimento de energia elétrica com qualquer tipo de empresa.

Art. 24. É dispensável a licitação:

XXII - na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica;

A questão está ERRADA.

29. (FCC / TJ – AP / 2009) NÃO configura hipótese legal em que a licitação é dispensável:

a) caso de guerra ou grave perturbação da ordem;

b) situação na qual não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições pré-estabelecidas;

c) situação na qual a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

d) aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade;

e) contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

(16)

30. (CESPE / UNIPAMPA / 2009) Nas situações descritas como de licitação dispensada, o administrador não poderá realizar a licitação, uma vez que a lei determinou expressamente a sua dispensa.

As hipóteses de licitação dispensada, enumeradas pelo artigo 17 da Lei de Licitações e Contratos, versam sobre a alienação de bens da Administração Pública. Não cabe ao gestor, nesses casos, optar pela licitação quando ela for dispensada.

A questão está CERTA.

Sistema de Registro de Preços

Decreto nº 7.892/13, art. 2º:

I –

Sistema de Registro de Preços

– conjunto de

procedimentos para registro formal de preços

relativos à prestação de serviços e aquisição de

bens, para contratações futuras.

• quando, pelas características do bem ou serviço,

houver necessidade de contratações frequentes;

• quando for mais conveniente a aquisição de bens com

previsão de entregas parceladas;

• quando, pela natureza do objeto,

não for possível

definir previamente o quantitativo a ser demandado

Hipóteses de adoção preferencial do SRP

Órgão Gerenciador

Órgãos participantes

Fornecedor

$$$

Cumprimento do objeto da ata

Órgão não-participante

(17)

A Polêmica do “Carona” no SRP

Caso:

Pregão 16/2005 do Ministério da Saúde

Contratação de empresa especializada para a prestação de

serviços de

apoio logístico a eventos

, especializada em

planejamento, organização e coordenação/execução de

eventos, compreendendo seminários, encontros, palestras,

exposições e treinamentos em geral para atender as

Unidades do Ministério da Saúde

VII. COMPRAS GOVERNAMENTAIS

A Polêmica do “Carona” no SRP

Ata

Original

62 Adesões

R$ 1.984.000,00 (!!!)

R$32 milhões

Caso:

Pregão 16/2005 do Ministério da Saúde

“Finalmente, entendemos que a atual regulamentação do Sistema de Registro de Preços, por meio do Decreto n.º 3.931/01, ao permitir a adesão ilimitada de órgãos e entidades às atas de

registro de preços, afronta o princípio da competição, uma vez que

a partir de uma única licitação múltiplos contratos são celebrados, estendendo-se a cada participante o limite de 100% do quantitativo inicialmente registrado. Diante de tal constatação, propomos que seja determinado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, órgão central do sistema de serviços gerais do Governo Federal, que reavalie as regras atualmente

estabelecidas para o registro de preços, de forma a estabelecer

limites para a adesão, pelos órgãos e entidades, aos registros de

preços realizados por outros, visando preservar os princípios que

norteiam a administração pública.

Acórdão n

o

1.487/2007 - Plenário

VII. COMPRAS GOVERNAMENTAIS

Art. 22. Desde que devidamente justificada a vantagem, a ata de registro de preços, durante sua vigência, poderá ser utilizada por qualquer órgão ou entidade da administração pública federal que

não tenha participado do certame licitatório, mediante anuência do órgão gerenciador. [...]

§ 3º As aquisições ou contratações adicionais a que se refere este

artigo não poderão exceder, por órgão ou entidade, a cem por

cento dos quantitativos dos itens do instrumento convocatório e registrados na ata de registro de preços para o órgão gerenciador

e órgãos participantes.

§ 4º O instrumento convocatório deverá prever que o quantitativo

decorrente das adesões à ata de registro de preços não poderá

exceder, na totalidade, ao quíntuplo do quantitativo de cada item registrado na ata de registro de preços para o órgão gerenciador e

órgãos participantes, independente do número de órgãos não

participantes que aderirem.

(18)

31. (CESPE / TRT 8ª Região / 2013) A seleção de licitantes, no sistema de registro de preços, deve ser feita por meio da modalidade tomada de preços.

Decreto 7.892/13, Art. 7º A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

A questão está ERRADA.

32. (CESPE / TJ – RO / 2012) Com relação às compras da administração pública, assinale a opção correta à luz da Lei de Licitações e Contratos.

a) O prazo de validade da ata de registro de preços poderá ser superior a um ano.

b) A existência de preços registrados obriga a administração pública a firmar as contratações que deles poderão advir.

c) A relação de todas as compras feitas pela administração pública direta ou indireta deve ser publicada, mensalmente, em órgão de divulgação oficial ou em quadro de avisos de amplo acesso público. d) Em caso de força maior ou caso fortuito, as compras da administração poderão ser feitas sem a caracterização de seu objeto e sem a indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento.

e) O princípio da padronização não se aplica à realização de compras.

32. (Resolução)

a) Decreto 7.892/2013, Art. 12. O prazo de validade da ata de registro de preços não será superior a doze meses, incluídas eventuais prorrogações. A alternativa está errada.

b) Decreto 7.892/2013, Art. 16. A existência de preços registrados não obriga a administração a contratar, facultando-se a realização de licitação específica para a aquisição pretendida(...) A alternativa está errada.

c) Lei 8.666/93, Art. 16. Será dada publicidade, mensalmente, em

órgão de divulgação oficial ou em quadro de avisos de amplo acesso público, à relação de todas as compras feitas pela Administração Direta ou Indireta (...). A alternativa está correta.

32. (Resolução)

d) Lei 8.666/93, Art. 14. Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa. A alternativa está errada.

e) Lei 8.666/93, Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão: I - atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas; A alternativa está errada.

(19)

O instrumento convocatório em licitações

Art. 40. O edital conterá no preâmbulo o número de ordem em série anual, o nome da repartição interessada e de seu setor, a modalidade, o regime de execução e o tipo da licitação, a menção de que será regida por esta Lei, o local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta, bem como para início da abertura dos envelopes, e indicará, obrigatoriamente, o seguinte:

I - objeto da licitação, em descrição sucinta e clara;

II - prazo e condições para assinatura do contrato ou retirada dos instrumentos, como previsto no art. 64 desta Lei, para execução do contrato e para entrega do objeto da licitação;

III - sanções para o caso de inadimplemento;

IV - local onde poderá ser examinado e adquirido o projeto básico; V - se há projeto executivo disponível na data da publicação do edital de licitação e o local onde possa ser examinado e adquirido;

O instrumento convocatório em licitações

Art. 40. O edital [...] indicará, obrigatoriamente, o seguinte: VI - condições para participação na licitação, em conformidade com os arts. 27 a 31 desta Lei, e forma de apresentação das propostas;

VII - critério para julgamento, com disposições claras e parâmetros objetivos;

VIII - locais, horários e códigos de acesso dos meios de comunicação à distância em que serão fornecidos elementos, informações e esclarecimentos relativos à licitação e às condições para atendimento das obrigações necessárias ao cumprimento de seu objeto;

IX - condições equivalentes de pagamento entre empresas brasileiras e estrangeiras, no caso de licitações internacionais;

33. (CESPE / DPF / 2014) Para otimizar o processo de compras no setor público, especificamente quanto à aquisição de materiais de consumo, no edital de licitação deverá ser descrito detalhadamente o objeto a ser contratado, visto que a riqueza de especificações evita uma contratação inócua e, dessa forma, preserva-se o interesse público

Comentários do CESPE: “No edital de licitação, deve constar a descrição do objeto da licitação, de forma sucinta e clara, pois o detalhamento excessivo cria restrições indevidas ao universo de competidores e fere o a ampla competitividade, obstaculizando a seleção da proposta mais vantajosa para a administração, conforme artigo 40, inciso I, da Lei n.º 8.666/1993.”

mpla pesquisa de mercado. A questão está ERRADA.

Impugnação, Revogação e Anulação de

Procedimentos Licitatórios

Impugnação

de edital

A impugnação de um edital constitui-se em

um

questionamento – ou crítica – efetuada

por um particular sobre seu conteúdo

.

Geralmente aborda a especificação do

objeto, ou critérios exigidos para a

habilitação. Editais impugnados são aqueles

que, para o entendimento do particular,

estão restringindo a competição.

(20)

34. (CESPE / UNIPAMPA / 2009) A impugnação do edital da licitação poderá ser feita apenas pelos participantes do certame.

Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada.

§ 1o Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis [...] A questão está ERRADA.

Impugnação, Revogação e Anulação de

Procedimentos Licitatórios

Revogação

É o desfazimento do ato administrativo, em virtude de

conveniência e oportunidade julgada pela administração. Só a Administração Púbica pode revogar um ato administrativo. Note

que a revogação de que trata o art. 49 da Lei de Licitações e

Contratos só é admitida mediante razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, sendo assim julgadas sua conveniência e oportunidade.

Anulação

É o desfazimento do ato administrativo em virtude de sua

ilegalidade. Pode ser promovida pelo Poder Judiciário ou pela própria Administração Pública, de ofício ou motivado por terceiros.

35. (CESPE / TCU / 2013) Uma autoridade administrativa pode, de ofício ou por provocação de terceiros, revogar um certame licitatório em razão de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado. A anulação de licitação, entretanto, por motivo de ilegalidade, só pode se dar de ofício ou por recomendação do Ministério Público, mediante parecer escrito e adequadamente fundamentado.

Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado. A questão está ERRADA.

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