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A DESCONSTRUÇÃO DA HAGIOGRAFIA DE MARIA MADALENA SUZY HELEN SANTOS DE PAIVA 1

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Academic year: 2021

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A DESCONSTRUÇÃO DA HAGIOGRAFIA DE MARIA MADALENA

SUZY HELEN SANTOS DE PAIVA1

Esse artigo integra os resultados parciais da nossa pesquisa como bolsista voluntária de iniciação científica que estamos desenvolvendo na área de História desde 2017. Os resultados aqui expostos são as abordagens iniciais do nosso trabalho, no qual iremos realizar uma revisão bibliográfica de pesquisas que visam analisar as diferentes hagiografias de Maria Madalena, vista comumente no imaginário cristão como uma mulher mundana, penitente e prostituta. A reconstrução da imagem de Maria Madalena se justifica como um resgate do feminino dentro das escrituras sagradas, libertando a mulher para deixar de sentir culpa pela prisão dos seus pecados, que foram criados para a identidade feminina no período medieval.

Para entendermos a construção deste feminino no medievo, devemos observar o papel em que as mulheres ocupavam no inicio do cristianismo. As mulheres presentes no cristianismo primitivo eram reconhecidas e respeitadas dentro dessas comunidades. Como se sabe, naquela época, elas não tinham muito espaço dentro da sociedade civil e política, apesar de trabalharem no mesmo patamar que outros homens e assumindo as mesmas funções dentro das comunidades cristãs. As pesquisas sobre a atuação das mulheres nas sociedades antigas enfrentam diversos desafios, pois as fontes históricas daquele período eram escritas pelas lentes dos homens.

De acordo com Tatiana Kiyomi Moriya (2008), antes da chegada do século III, as mulheres exerciam cargos semelhantes aos homens, sem nenhuma restrição de gênero. As Igrejas domésticas eram conhecidas como o local onde essas diaconisas, missionárias viviam e trabalhavam. Com o passar do tempo, os homens começaram a diminuir e monopolizar os cargos legados as mulheres da Igreja cristã primitiva, proibindo a prática feminina à eucaristia e, aos poucos, moldando as mulheres para se tornarem ajudantes dos bispos e também dos demais membros cristãos.

1 Discente do oitavo período do curso de História da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul,

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A autora Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva (2015) também evidencia a grande participação feminina na vida religiosa e, como sempre estiveram onipresentes no cristianismo. Desde a Antiguidade, tiveram espaço na religião cristã, ocupando cargos, depois as tornando eremitas, monjas. Para os homens cristãos, as mulheres precisavam deles para se direcionassem, pois para eles, elas deixavam seus sentimentos dominá-las, tornando-as irracionais, frágeis, incapazes de cuidar de si mesmas e precisando sempre da direção dos homens, como a figura do pai, dos irmãos e do marido.

Segundo a autora Silva (2015) na Idade Média Central, muitas pessoas estavam sendo dignas de veneração e algumas chegaram a ser reconhecidas oficialmente como santas. Nesta época também se produziu textos hagiográficos desses santos, com o intuito de responder a diversas motivações de diferentes públicos, com objetivo de levar a conhecimento a biografia, os feitos, a morte e as características desses novos santos.

As hagiografias consistem em uma biografia acerca de uma santa ou um santo católico, escritas durante o período medieval, e que muitas vezes eram construídas a partir da imaginação dos autores (BARBAS, 2008). Deste modo, as narrativas eram adaptadas de acordo com a finalidade na qual seriam usadas, ou seja, para a formação cristã dos fiéis. Para dar ênfase e visibilidade para o santo, eventualmente se construíram versões, lugares e milagres. Portanto, as hagiografias e o culto aos santos promoviam mosteiros, ordens nascentes, sedes episcopais, ajudando a divulgar valores e modelos de comportamento.

Para o autor Néri de Barros Almeida (2014), “o texto hagiográfico vicejava como uma escrita privilegiada e mesmo necessária, pois encerrava não apenas a história de um santo e a memória da “aliança” que se entedia constitutiva da unidade cristã na Idade Média”. (ALMEIDA, 2014, p. 98). Resgatavam também histórias de famílias, de um mosteiro, de uma região, entre outros. Cada legenda de um santo tinha um propósito, mesmo que nem todas fossem divulgadas para fora dos muros dos mosteiros. Elas tinham outro ambiente primordial para sua divulgação: a pastoral. O pregador dava sentido às imagens, celebrações para manter a memória dos santos.

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André Luis Pereira (2007) relata que os franciscanos conquistavam as cidades com a palavra de Deus e pelo fato de viverem suas vidas como anacoretas. Moravam nos muros da cidade no início, porém aos poucos foram conquistando admiração dos citadinos e ocupando os espaços urbanos, em casas maiores e melhor localizadas e, com a conquista do seu espaço, tiveram que atender as expectativas do povo. Assim, criaram diversas organizações como: trabalho junto com os governos urbanos, criação de uma série de mecanismos pastorais, as devoções, as legendas, os autos da fé, composição de estatutos, regimentos municipais, entre outros. Dentre todos esses papéis exercidos pelos franciscanos, a hagiografia foi a qual mais se destacou e teve importância na evangelização das populações locais, pois as legendas não eram apenas utilizadas para composição dos sermones sanctis eram para serem pregados em festas litúrgicas e também serviam como fontes para outros tipos de sermões. Em certa medida, Pereira (2007) afirma que as hagiografias produzidas começaram a exercer uma função mediadora entre a consciência de si do fiel e do papel que ele exercia dentro da sociedade do medieval.

Silva (2015) alega que a historiografia mostra as diversas transformações que ocorreram a partir do século XI dentro dos segmentos das sociedades ocidentais, destacando o desenvolvimento de uma nova idealização de vida religiosa inspirada no cristianismo primitivo. As novas construções ideais de santidade dentro das sociedades, portanto, enalteciam as demonstrações de piedade leiga, a pobreza voluntária, a penitência, a vida comunitária, a pregação pública, entre outros.

Conforme com as pesquisas da autora Silva (2015), os dados das hagiografias apresentam as formas de como se elaboravam as representações do mundo social e da sua função no seio da comunidade. A partir dos estudos, fica claro como a construção destas representações são definidas diretamente pelos interesses do grupo que as elaborou. Reprodução de práticas e criação de instituições que tendem a controlar e impor uma autoridade para justificar seu modo de viver.

A partir das leituras que realizamos a cerca das hagiografias optamos, dentre os vários santos, escolher como fonte de estudo aquela referente à Maria Madalena. Consoante a Dirce Socorro Guizzo (2005), a personagem bíblica de nome Miriam de

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Magdala é muito bem conhecida no meio religioso cristão. Há uma diferença nas informações a respeito de Maria Madalena tanto nos textos canônicos quanto nos apócrifos. No Novo Testamento se observa pouca presença de citações sobre a santa, citada apenas doze vezes nos evangelhos canônicos de: Marcos, Mateus, Lucas e o de João. “Porém está presente, ao lado das outras Marias, nas passagens mais marcantes na vida do Cristo, como a Paixão e a Ressurreição.”(GUIZZO, 2005, p. 10). Já nos escritos apócrifos, Maria Madalena é a discípula mais íntima de Jesus, bem como na tradição gnóstica, na qual a santa é a discípula com mais relevância para a passagem da Gnose, por ser a transmissora de luz.

As historiadoras Salma Ferraz (2014) e Moriya (2008) também afirmam que pouco se sabe da vida de Maria Madalena, devido às escassas informações presente nas seleções dos escritos cristãos que compõe a Bíblia. Para a construção da mentalidade religiosa daquele período do homem ocidental, era importante que a mensagem cristã presente naquele momento fosse representada de forma simbólica, para que se impusessem essas doutrinas e constituíssem a hierarquia patriarcal, além das diferenças de gêneros impostas. Dessa forma, a mulher deste período era vista sob o olhar de dominação e exclusão. Então, os textos gnósticos, como o de Maria Madalena eram temidos, pois traziam a legitimidade da liderança feminina no cristianismo primitivo.

Conforme Guizzo (2005) esta contradição é refletida entre a cultura oriental e ocidental. Na Igreja do Oriente, Maria Madalena é representada como apóstola e possui homenagens por sua fidelidade a Jesus. Já no ocidente, essa construção é invertida remodelando a sua imagem e a representando como uma mulher mundana, penitente e prostituta.

Essa construção da imagem que fizeram de Maria Madalena no cristianismo ocidental transformava-a em uma mulher humilhada e impura. A igreja constrói a figura dela de acordo com a conduta que certas mulheres de Roma deveriam adotar no século III. A representatividade cristã, desde os bispos até o sacerdote, torna-se masculina a partir do final desse século e a imagem feminina neste período já era marcada pelo pecado original. Percebe-se, então, que a silhueta de pecadora vai se propagando ao

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longo dos séculos. Na passagem da Bíblia no Evangelho de Lucas, é retratada a cena de uma mulher de cabelos soltos que lava os pés de Jesus na casa de um fariseu:

"Um fariseu convidou-o a comer com ele. Jesus entrou, pois, na casa do fariseu e reclinou-se à mesa. Apareceu então uma mulher da cidade, uma pecadora. Sabendo que ele estava à mesa na casa do fariseu, trouxe um frasco de alabastro com perfume. E, ficando por detrás, aos pés dele, chorava; e com as lágrimas começou a banhar-lhe os pés, a enxugá-los com os cabelos, a cobri-los de beijos e ungi-los com o perfume". (Lc, 7:36-38)

Analisando este trecho, observamos que em nenhum momento foi citado o nome de Maria Madalena, muito menos a palavra prostituta e, sim, pecadora. Guizzo (2005) discorre que nesta época somente prostitutas andavam de cabelos soltos, ou seja, a figura em questão acabou sendo relacionada a uma prostituta lavando com suas lágrimas e o secando com os seus cabelos os pés de Jesus.

A historiadora Ferraz (2014) afirma que, a partir do século IV, a igreja de Roma começa a impor a questão da virgindade feminina como objeto principal da representação de perfeição espiritual, no qual Maria, mãe de Jesus, torna-se o grande exemplo e Maria Madalena, o modelo de mulher pecadora. A igreja romana, querendo cada vez mais se expandir, institucionaliza o combate ao pecado da carne, sem dúvida com peso maior nas cidades que eram consideradas pagãs. Quando a Inglaterra se converteu ao cristianismo, o Papa Gregório I (540-604) usou deste conceito para legitimar o trabalho da Igreja, desta forma, explicando que os motivos dos infortúnios do mundo seriam por causa dos pecados dos humanos. Assim, a Igreja Católica ganhou o título de salvadora das almas. Foi no período de fome, da guerra e da peste em Roma que o Papa Gregório usou de exemplo Maria Madalena para propagar o sermão aos fiéis, pois, ela sendo vista como uma prostituta arrependida conseguiu a cura, vivendo em penitência. A partir deste modelo, fica evidente, portanto, a necessidade de que a população precisava para viver bem através da fé e da penitência.

Ferraz (2014) buscou as passagens bíblicas nas quais Maria Madalena fora citada e as analisou detalhadamente para concluir acerca da construção da imagem da santa e dos sete demônios que saíram dela. A autora descreve que, ao estudar acerca dos “sete demônios”, ela consegue relacioná-los com os sete pecados, que não seria apenas

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uma cura das mulheres, da libertação dos enfermos e dos maus espíritos, mas sim, uma cura de modo integral de todos os níveis, de uma mudança de vida e da libertação da alma que só Cristo poderia fornecer. Podemos observar esses demônios na passagem encontrada no livro de Lucas:

Depois disso, ele andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus. Os Doze o acompanhavam, assim com algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual haviam saído sete demônios, Joana mulher de Cuza, o procurador de Herodes, Susana e várias outras, que o serviam com seus bens. (Lc, 8:1-3);

Conforme Ferraz (2014), ao se referir à Madalena nos é informado que haviam saído sete demônios da mesma. Sendo assim, a pesquisadora disserta sobre Madalena ter sido salva, deixado os pecados (enfermidades) e seguido os passos do profeta com as outras mulheres que haviam sido libertadas das práticas mundanas. A autora supracitada (2014) ainda destaca que, os sete demônios que foram expulsos de Maria Madalena poderiam ser representados por barreiras que a impediam de seguir uma vida no Espírito Santo e poderiam ser nomeados como: doenças contagiosas, tristeza, orgulho, gula, lassidão, estupidez e irascibilidade. Lembrando que, no tempo do cristianismo primitivo, as doenças mentais tinham como explicação a possessão demoníaca.

Entretanto, o texto apócrifo chamado Evangelho de Maria retrata uma Maria inteligente, decidida, autêntica, dona de si e uma discípula amada de Jesus. Uma mulher descrita de forma diferente dos outros textos do período, que não aceitava o contexto de submissão e a situação de desprezo em que as mulheres da sua época estavam destinadas (GUIZZO, 2005). No Evangelho de Felipe, Jesus não a descriminava e, sim, priorizava a importância de um bom relacionamento entre mulheres e homens naquele período.

Segundo a historiadora Moriya (2008), nas fontes tradicionais sobre a participação feminina dentro do cristianismo primitivo observam-se, nos escritos canônicos do Novo Testamento, certa cautela dos autores cristãos primitivos na redação desses textos. Portanto, todos estes materiais produzidos poderiam passar por uma

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interferência para satisfazer as intenções teológicas do cristianismo daquela época. Desta forma, fica evidente que as narrativas dos Evangelhos e os Atos dos Apóstolos não estavam livres destas articulações. A pesquisadora chama à atenção para nos questionarmos sobre as fontes tradicionais que encontramos sobre as mulheres no período do cristianismo primitivo. Citou, como exemplo, a ausência de Maria Madalena dos livros Atos dos Apóstolos, que entra em choque com o Evangelho de Maria, presente no texto gnóstico do século II. Neste evangelho, Pedro não entendia porque Jesus escolheu Maria para receber suas revelações, ao invés dele. Percebe-se, a partir deste acontecimento, que Maria Madalena, mesmo com esta passagem excluída do cânon, apresenta uma autoridade apostólica em comunidades cristãs baseada no amor de Cristo por ela.

A pesquisadora Moriya (2008) apresenta, em sua obra, a recém descoberta sobre os textos gnósticos para as práticas cotidianas e sociais do início do cristianismo. Antes da descoberta dos papiros de Nag Hammadi em 1945, o conhecimento sobre os textos gnósticos era apenas através de literaturas dos Padres da Igreja, que os classificavam como heresia. Sem dúvidas, esses textos de cunho gnóstico enriqueceram os estudos e trouxeram novos olhares para os escritos da coleção canônica sobre as comunidades cristãs primitivas.

De acordo com a pesquisadora (2008), no século II as comunidades cristãs eram constituídas por pessoas de diversas classes sociais, assim como recém libertos, que ainda mantinham seus nomes oriundos do período de cativos, famílias ricas e abastadas. Diante deste quadro, tanto no Oriente quanto em Roma, as mulheres abastadas convertidas ganhavam seu espaço dentro da expansão cristã. Maria Madalena foi uma dessas mulheres que aplicou seus bens a favor do ministério de Jesus, a partir do momento no qual ela percebe que Ele salvou a sua alma, de acordo com a passagem encontrada no Evangelho de Lucas (8: 2) já citado a cima no texto.

Moriya (2008) relata que, na maioria dos escritos gnósticos nos quais Maria Madalena está retratada, ela sempre é representada como intérprete da doutrina gnóstica. Há uma passagem no Evangelho de Tomé que Jesus diz que transformaria Maria Madalena no que é divino, de forma mais direta a tornando um homem.

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“Simão Pedro lhes disse: ‘Que Maria saia de nosso meio, pois as mulheres não são dignas da Vida’. Jesus disse: ‘Eis que vou guiá-la para fazê-la macho, para que ela se torne também espírito vivo semelhante a vós, machos. Pois toda mulher que se fizer macho entrará no Reino dos céus”. (Kuntzmann, Dubois, 1990, p. 61, apud MORIYA, 2008, p. 65);

Essa passagem vai ao encontro do que afirma Moriya (2008), quando esta evidencia que o Evangelho de Maria consegue refletir como era a submissão das mulheres cristãs no século II. A pesquisadora classifica como violência simbólica esta exclusão a partir do momento que omite sobre as funções de liderança assumidas por Maria Madalena. Ao longo do tempo, observou-se a submissão das mulheres que se espelharam na imagem construída desta santa como pecadora sexual. A historiadora classifica isto como o efeito mais nocivo da violência simbólica.

Moriya (2008) conclui, que mesmo diante de todos estes debates em relação à Maria Madalena, não se pode negar que ela e outras mulheres foram as primeiras que viram a ressurreição de Cristo e de que foi incumbida a ela a missão de repassar aos outros tal acontecimento. Portanto, a Igreja queria que se apagasse qualquer hipótese de uma liderança feminina e pode se considerar Maria Madalena como uma autêntica seguidora, discípula e apóstola do cristianismo primitivo.

A relevância deste trabalho se vincula as tentativas contemporâneas da historiografia em evidenciar a atuação feminina na história, bem como, realizar uma análise dos discursos proferidos e as intencionalidades que eles guardam, como a legitimação do patriarcado e do mito cristão. As pesquisas recentes apontam que Maria Madalena teria vindo de uma família rica e tido um papel significativo ao lado da figura de Cristo, como observamos na passagem do Evangelho de Felipe:

E a companheira do Salvador é Maria Madalena. Cristo amava-a mais do que a todos os discípulos e costumava beijá-la com frequência na boca. O restante dos discípulos ofendia-se com isso e expressava sua desaprovação. Diziam a ele: “Por que tu a amas mais do que a nós todos?” (Evangelho de Felipe).

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BARBAS, Helena. Madalena: história e mito. 1ª edição. Lisboa: Ésquilo, 2008.

GUIZZO, Dirce Socorro. Maria Madalena: luzes e sombras na urdidura de uma imagem. Goiânia: Universidade Católica de Goiás, 2005.

SILVA, Andréia Cristina Lopes Frazão da. Hagiografia medieval: propostas para estudos em perspectiva comparada, in Revista de História e Estudos Culturais, Rio de Janeiro,vol. 12, n. 1, p. 1-21, jan./ jun. 2015.

FERRAZ, Salma. Os marginais na Bíblia: Lucífer e Madalena. Guavira Letras, n. 18, p. 581-614, jan./jul. 2014.

ALMEIDA, Néri de Barros. Hagiografia, propaganda e Memória histórica: O monasticismo na legenda Aurea de Jacopo de Varazze. Revista Territórios &

Fronteiras, Cuiabá, vol. 7, n. 2, p. 95-111, jul./dez., 2014.

MORIYA, Tatiana Kiyomi. O Evangelho de Maria e a participação feminina nas

comunidades gnósticas cristãs do II século. São Paulo: Universidade Estadual

Paulista, 2008.

PEREIRA, André Luis. A representação do espaço urbano na hagiografia medieval

franciscana (Compilation Assisiensis e Memoriale in desiderio animae): perspectivas

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