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Baixa inflamabilidade Peças de acabamentos internos Requisitos e especificações de ensaio

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Norma da empresa Edição: 2019-07 Prazo de transição: 0 meses Total de páginas (incl. anexo): 14 Responsável técnico: Martin Stiefel E-mail: martin.m.stiefel@daimler.com Fábrica: 050; depto.: TF/VWT

Data da tradução: 2019-07 Tel.: +49 (0) 7031 90 42008

Baixa inflamabilidade –

Peças de acabamentos internos

Requisitos e especificações de ensaio

Prefácio

Esta norma descreve o ensaio para determinar as propriedades de baixa inflamabilidade em peças de acabamentos internos.

Esta edição substitui a última edição desta norma.

Nota relativa à aplicação:

De acordo com a aplicabilidade, a implementação desta versão da presente norma deve ser verificada para novos projetos de veículos ou componentes para os quais, à data da edição desta versão, ainda não tenha sido aprovado nenhum conceito, nem especificações básicas ou caderno de encargos para o componente.

A aplicação obrigatória desta versão da presente norma por parte do fornecedor é regulamentada pelos respectivos documentos contratuais.

Modificações

Foram efetuadas as seguintes modificações relativas à edição de 2018-05:  Normas atualizadas quanto à validade e aos padrões internacionais  Otimização das descrições de ensaio

 Alteração da classificação do método na seção 1

 Indicação mais precisa da coleta de amostras na seção 6

 Classificação dos resultados de ensaio Classe SE/BR: a velocidade de queima é inferior a 100 mm/min.

(2)

Índice

1 Aplicabilidade ...2

2 Referências normativas ...4

3 Conceitos e definições ...4

4 Requisitos gerais ...5

5 Denominação abreviada do material para a documentação ...7

6 Normas de ensaio com requisitos ...7

6.1 Ensaio para determinação da velocidade de queima horizontal de componentes do interior, materiais e sistemas de materiais ...7

6.2 Ensaio para determinar a velocidade de queima vertical de componentes do interior, materiais e sistemas de materiais ...13

6.3 Ensaio para determinar o comportamento de fusão dos componentes do interior, materiais e sistemas de materiais ...13

Anexo A (informativo) Visão geral dos tipos de execução com o status “Não aplicável a novos projetos” (NFN) ...14

1

Aplicabilidade

Esta DBL descreve os requisitos de baixa inflamabilidade para componentes do interior, materiais e sistemas de materiais, exceto vidros minerais e metais. Além disso, ela especifica as normas de ensaio. Os componentes do interior devem ser identificados no desenho / master 3D com a característica DS/DZ (combustibilidade) com referência a esta DBL.

Devem ser testados todos os componentes do interior, materiais e sistemas de materiais que se encontram no compartimento interno do veículo ou o delimitam.

Na Tabela 1 estão listados os tipos de execução da baixa inflamabilidade com indicações de regulamentos nacionais, das normas de ensaio a serem cumpridas e das áreas de aplicação.

(3)

Tabela 1: tipos de execução, visão geral TE Corresponde à norma Requisitos e

especificações de ensaio desta DBL a

serem cumpridos

Áreas de aplicação Classe do método 10 6.1.3.1 6.1.4 6.1.5 Todos os materiais de acabamentos internos de automóveis, utilitários leves e caminhões

B (1)

11 6.1.3.2 Tal como o TE 10, mas após

envelhecimento por exposição a calor

B

12 6.1.3.3 Tal como o TE 10, mas após

envelhecimento por exposição a calor/umidade B 13 ARG Res. 72/93-ST BRA Res. CONTRAN 498/2014 CAN CMVSS 302 CHL

Res. 48/2000 (rel. ao decreto 26/2000) art. 2 (8) CHN GB 8410 GCC GSO 42/2015 ART. 29 JPN TRIAS 20-J027-01 KOR

KMVSS Art. 95 (MOLIT Ord. 534/2018) TWN VSTD 19, 19-1 UNECE UN-R 118 USA 49 CFR 571.302 (FMVSS 302)

6.1.3.4 Tal como o TE 10, mas após envelhecimento por

exposição a calor/luz

B

40 Toldos têxteis e

semelhantes para veículos especiais (por exemplo, viaturas de combate a incêndios, ambulâncias e semelhantes)

B

41 Tal como o TE 40, mas no

caso de risco de incumprimento após envelhecimento por armazenamento em água B 45

Diversos países; condições especiais para aceitação Normas DIN eliminadas sem substituição

Lonas e redes revestidas para veículos especiais

B (1): Para termoplásticos, elastômeros e TPEs, o produtor de matérias-primas pode executar os ensaios em placas de amostra e documentá-los no suplemento 1 da DBL 5307 “Dokumentation Brenngeschwindigkeit” [documentação da velocidade de queima] (ver DocMaster). Isto é permitido somente se não for possível coletar uma amostra do componente (por exemplo, devido ao tamanho ou à geometria da peça, ou ainda à existência de canelura).

(4)

2

Referências normativas

Os documentos citados em seguida são necessários para a aplicação deste documento. No caso de referências datadas, somente é aplicável a edição referida. No caso de referências não datadas, aplica-se a última edição do documento referido (incluindo todas as modificações).

49 CFR 571.302 (FMVSS 302)

Regulamento federal sobre segurança veicular - Combustibilidade de materiais do acabamento interno

CMVSS 302 Regulamentos sobre segurança veicular - Combustibilidade de materiais do acabamento interno

DBL 5430 Emissões e odor no interior

DBL 8585 Requisitos gerais - Proteção ambiental, substâncias perigosas, produtos perigosos - Lista de substâncias negativas para a seleção de materiais DIN EN ISO 105-B06 Têxteis - Ensaios de solidez da cor - Parte B06: solidez da cor e

envelhecimento a luz artificial a altas temperaturas: ensaio com lâmpada de arco de xenônio

DIN EN ISO 291 Plásticos - Atmosferas padrão para condicionamento e ensaio GB 8410 Combustibilidade de materiais internos de veículos automotores

GSO 42/2015 ART. 29 Veículos automotores - Disposições Gerais - Inflamabilidade de materiais do acabamento interno

ISO 3795 Veículos rodoviários, tratores e máquinas agrícolas e florestais -

Determinação do comportamento de combustão dos materiais interiores KMVSS Art. 95 (MOLIT

Ord. 534/2018) Especificações de execução dos regulamentos sobre segurança veicular (KMVSS) - Combustibilidade de materiais internos MBN 55555-4 Materiais não metálicos - Sistemas de materiais e produtos semiacabados

- Parte 4: testes térmicos

Res. CONTRAN 498/2014 Requisitos aplicáveis aos materiais de revestimento interno do habitáculo de veículos automotores nacionais e importados

Res. 48/2000 (rel. ao

decreto 26/2000) art. 2 (8) Dispositivos de segurança para automóveis leves e veículos comerciais leves - Combustibilidade de materiais internos Res. 72/93-ST Inflamabilidade de materiais internos

TRIAS 20-J027-01 Ensaio de materiais dificilmente inflamáveis do acabamento interno UN-R 118 Comportamento de combustão e/ou a propriedade de materiais usados na

produção de veículo automotores de determinadas classes de repelirem combustível ou lubrificante

VDA 230-219 Envelhecimento de componentes automotivos em sistemas de simulação de luz solar

VSTD 19, 19-1 Vehicle Safety Testing Directions 2019 - inflamabilidade de materiais internos para veículos automotores

3

Conceitos e definições

TE Tipo de execução

Velocidade de queima A velocidade de queima em mm/min é o valor obtido na divisão entre a distância queimada, medida segundo este procedimento de ensaio, pelo tempo que a chama necessita para queimar essa distância.

Class A Class A são áreas visíveis no interior. Class B Class B são as costas das áreas Class A.

DBL Especificação de fornecimento da Mercedes-Benz

DIN Deutsches Institut für Normung e.V. [Instituto alemão de normalização]

Característica DS/DZ Determina no desenho / master 3D quais os componentes do interior, materiais e sistemas de materiais devem cumprir os requisitos desta norma.

FMVSS Federal Motor Vehicle Safety Standard (EUA) GB Guobiao (Norma nacional na China)

(5)

normalmente contém ar renovável.

ISO International Organization for Standardization

Componente Para efeitos desta norma, considera-se componente: - uma peça individual

- peça de conjunto / de composto (sistema de materiais)

- módulos ou peças individuais (por exemplo, apoios de braço ou campos centrais dos revestimentos das portas)

Tex Indicação do título de todas as estruturas têxteis lineares UTAC Union Technique pour Auto, Moto et Cycle

VSTD Vehicle Safety Testing Directions

Materiais Para efeitos desta norma são plásticos (termofixos e termoplásticos), elastômeros termoplásticos, elastômeros (material de borracha), produtos semiacabados, materiais planos e espumas.

Sistemas de materiais Para efeitos desta norma, os sistemas de materiais são compostos por vários materiais ligados uns aos outros (por exemplo, mediante colagem, forração, fusão, etc.), não são separáveis sem destruição (laminados, mangueiras, híbridos, revestimento do teto, tampões do porta-malas, etc.).

Se os materiais forem apenas unidos por linhas ou pontos de forma intermitente, por exemplo, por costura, soldagem de alta frequência ou rebitagem, esses materiais não serão considerados como sistema de materiais.

4

Requisitos gerais

No que diz respeito aos requisitos de segurança e à qualidade do produto, assim como para cumprimento das exigências de certificação, devem ser respeitadas todas as normas jurídicas e leis relevantes. Além disso, aplicam-se os requisitos relevantes do grupo Daimler.

Os materiais, procedimentos, processos, peças e sistemas devem cumprir todas as disposições legais vigentes relativamente a substâncias regulamentadas e à sua reutilização.

A DBL 8585 deve ser respeitada.

São sempre válidas as versões atualmente em vigor das normas jurídicas.

As especificações da Daimler em relação a emissões de materiais e peças no compartimento interno do veículo devem ser cumpridas e consultadas na DBL 5430.

Nota: os métodos da DBL 5307 estão classificados como métodos B em conformidade com a WEB V100.

São normalmente necessários ensaios por lote em caso de materiais ou sistemas de materiais (por exemplo, têxteis) críticos.

No caso de plásticos utilizados para áreas Class A, deve-se testar preferencialmente a cor preta. No caso de plásticos usados em áreas não visíveis, deve-se testar preferencialmente a cor preta ou natural. Independentemente dos requisitos desta DBL, para a China existem requisitos de certificação CCC que não fazem parte desta DBL.

(6)

Requisitos legais de baixa inflamabilidade

Deve ser testada a baixa inflamabilidade de todos os componentes, materiais e sistemas de materiais que, com a área Class A ou com as áreas Class A e B (por exemplo, conjunto de bancos) delimitem o habitáculo do veículo.

Para isso são testados somente os componentes, materiais e sistemas de materiais que se encontrem dentro do offset de 13 mm em relação às áreas Class A e Class B. Se os componentes, materiais e sistemas de materiais tiverem uma espessura superior a 13 mm, a coleta de amostras está descrita na seção 6.1.2.

Se, em componentes e sistemas de materiais, os materiais individuais das camadas não estiverem unidos uns aos outros em toda a sua superfície (por exemplo, costurados, soldados, colados em pontos, tiras ou outros padrões de linhas), então eles são testados separadamente.

Os seguintes componentes, materiais e sistemas de materiais devem cumprir os critérios indicados na seção 6.1 desta DBL para automóveis, utilitários leves e caminhões:

 Almofadas dos bancos  Revestimentos dos bancos  Encostos dos bancos  Apoios do braço  Apoios da cabeça

 Cintos de segurança, sistema de retenção para crianças (por exemplo, elevação do banco)  Revestimento do teto

 Capota dobrável de cabriolets  Quebra-sóis

 Cortinas  Persianas

 Todos os revestimentos inclusive de portas, parede dianteira, parede traseira e paredes laterais  Porta-objetos

 Porta-luvas

 Tampão do porta-malas  Revestimentos do assoalho  Coberturas das caixas das rodas  Coberturas do compartimento do motor  Revestimentos dos colchões

 Todos os outros materiais usados no compartimento interno, inclusive materiais para estofamentos e elementos desdobráveis em caso de colisão, destinados a absorver a energia do impacto de ocupantes do veículo no caso de uma colisão

 Vidros plásticos

 Revestimento do compartimento de aquecimento, por exemplo, elementos do aquecedor independente

 Painel

 Painel de instrumentos  Airbag

 Capa do airbag no volante  Proteção para os joelhos

 Material isolante para cabos, compartimento do motor e todos os aquecedores de combustão da classe I e classe II (ver “The requirement of specification for motor vehicle” of VSTD. (VSTD 19, 19-1)), somente para ônibus e caminhões)

 Interior de reboques para transporte de pessoas

(7)

 Tubulações de aquecedores e da ventilação

Se nesta enumeração faltarem componentes, materiais e sistemas de materiais, é válido o seguinte: deve ser testada a baixa inflamabilidade de todos os componentes, materiais e sistemas de materiais que, com a área Class A ou com as áreas Class A e B (por exemplo, conjunto de bancos) delimitem o habitáculo do veículo.

5

Denominação abreviada do material para a documentação

Denominação breve: por exemplo, baixa inflamabilidade conforme a DBL 5307.10

6

Normas de ensaio com requisitos

6.1 Ensaio para determinação da velocidade de queima horizontal de componentes do interior, materiais e sistemas de materiais

6.1.1 Aspectos gerais

O ensaio deve ser efetuado nos termos da UN-R118 e 49 CFR 571.302 (FMVSS 302). A documentação é efetuada com base no modelo do suplemento 1 da DBL 5307 “Dokumentation Brenngeschwindigkeit” [documentação da velocidade de queima] (ver DocMaster).

Se possível, as amostras devem ser retiradas na direção de processamento e também perpendicularmente (por exemplo, direção da urdidura e da trama, longitudinal e transversal).

Número de amostras por série de ensaios

Material isotrópico: 5 amostras

Material anisotrópico: 10 amostras (cinco para cada direção)

A preparação das amostras não deve ter influência sobre a velocidade de queima nem sobre o avanço da frente da chama.

A baixa inflamabilidade de componentes moldados por injeção (peso: ≤ 10 g, densidade: ≥ 0,9 g/cm³) não é documentada na primeira amostragem do material. Porém, ao escolher a matéria-prima, o fornecedor deve assegurar que os requisitos legais de baixa inflamabilidade são cumpridos (por exemplo, certificado do produtor de matérias-primas com confirmação do cumprimento da FMVSS 302). O certificado deve ser disponibilizado à Daimler AG sempre que tal for solicitado.

O ensaio de combustão é efetuado sem arame de suporte. Se a amostra se dobrar e ficar com uma parte caída ≥ 25 mm (ver exemplo na Figura 1) ou se enrolar, deve ser usado um suporte com arame para pendurar (distância entre os arames: 25 mm). Ao usar arames, o ensaio corresponde à ISO 3795.

(8)

6.1.2 Amostragem

6.1.2.1 Materiais planos

A Figura 2 apresenta um plano de coleta de amostras esquemático em materiais planos.

5 cm da margem Direção de produção Rolo/placa Amostra na direção de produção Amostra transversal à direção de produção

Figura 2: coleta de amostras em materiais planos

6.1.2.2 Etiquetas de identificação

Etiquetas de identificação costuradas, coladas, recobertas ou parcialmente recobertas, não requerem um comprovante da baixa inflamabilidade na primeira amostragem do material.

6.1.2.3 Amostras

Amostras padrão

Amostra: comprimento: 355 ± 2 mm, largura: 100 ± 2 mm Espessura da amostra: ≤ 13 mm

Se a espessura da amostra for superior a 13 mm, ela é reduzida por meio mecânico até o valor especificado. A usinagem ocorre na área Class B.

Se a geometria da peça não permitir a coleta de uma amostra plana, ela é coletada da região com a menor curvatura. Deve-se cuidar para que a amostra tenha a mesma espessura em todo o seu comprimento.

Os sistemas de materiais unidos em toda a sua superfície (por exemplo, colados, forrados) são testados com uma espessura de 13 mm. Sistemas de materiais com maior espessura são testados conforme descrito, por exemplo, na 49 CFR 571.302 (FMVSS 302).

As camadas de sistemas de materiais que não estejam unidos em toda a sua superfície (por exemplo, costurados, soldados, colados em ponto, tiras ou outros padrões de linha) são testadas separadamente (espessura máx.: 13 mm). Se forem usadas fitas adesivas de face única ou de dupla face, elas devem ser testadas no estado colado.

(9)

No caso de sistemas de materiais e componentes complexos (por exemplo, conjunto de bancos) não unidos em toda a sua superfície, o plano de coleta de amostras deve ser sempre coordenado com o departamento técnico.

Amostras em placas padrão

Se não for possível coletar amostras do componente (por exemplo, devido ao tamanho ou à geometria da peça ou canelura), é preciso produzir placas de amostra (comprimento: 355 ± 2 mm, largura: 100 ± 2 mm) com a menor espessura de parede da peça acabada.

É necessário assegurar que as placas de amostra correspondam ao material ou sistema de material a ser testado no que diz respeito à composição, estrutura e tecnologia de processos.

Para termoplásticos, elastômeros e TPEs, o produtor de matérias-primas pode executar os ensaios em placas de amostra moldadas por injeção (comprimento: ≥ 138 ± 2 mm, largura: > 60 – 100 mm, espessura: 2,0 + 0,1 mm). Em alternativa, podem ser usadas amostras extrudadas com uma espessura da parede menor (comprimento: 355 ± 2 mm, largura: 100 ± 2 mm, espessura: ≤ 2 mm).

O produtor de matérias-primas documenta os resultados de ensaio no suplemento 1 da DBL 5307 “Dokumentation Brenngeschwindigkeit” [documentação da velocidade de queima] (ver DocMaster). O fornecedor pode usar este suplemento para a primeira amostragem do material/requalificação. Não deve ter mais de 1 ano.

Os laboratórios do produtor de matérias-primas para termoplásticos, elastômeros e TPEs precisam de uma certificação conforme a ISO/TS 16949 ou EN ISO 9001.

Se o produtor de matérias-primas não disponibilizar o suplemento 1 preenchido, ele tem de produzir placas de amostra (comprimento: ≥ 138 ± 2 mm, largura: > 60 – 100 mm, espessura: 2,0 + 0,1 mm) e deve testá-las recorrendo a um laboratório acreditado em conformidade com a ISO/IEC 17025.

6.1.2.4 Amostras com dimensões menores

Em geral, deve-se sempre tentar conseguir uma amostra com C=(355 ± 2) mm x L=(100 ± 2) mm. Além disso, são válidos requisitos legais específicos para:

Japão

A amostra deve ter, no mínimo, 25 mm de largura e 293 mm de comprimento.

Brasil

A amostra deve ter, no mínimo, 3 mm de largura.

As amostras com uma largura de 3 a 60 mm devem ter 356 mm de comprimento.

As amostras com uma largura de 60 a 100 mm devem ter, pelo menos, 138 mm de comprimento.

República da Coreia

A amostra deve ter 100 mm de largura e 350 mm de comprimento.

Se for difícil retirar uma amostra da peça conforme prescrito ou se for difícil efetuar o ensaio de baixa inflamabilidade embora tenha sido possível coletar a amostra, então é necessário produzir uma amostra com o mesmo material e estrutura igual para efetuar o ensaio de baixa inflamabilidade. Nesse caso, a espessura da amostra é sempre 2 a 3 mm.

(10)

6.1.3 Pré-tensão/pré-condicionamento

6.1.3.1 Baixa inflamabilidade após atmosfera normalizada (TE 10)

Procedimento

Tempo de armazenamento e temperatura conforme previsto na norma de empresa referida.

Salvo especificação em contrário: armazenar as amostras durante 24 h em atmosfera normal 23/50-2 conforme a DIN EN ISO 291 (1). Consultar os requisitos para o ensaio de combustão na seção 6.1.4 ou 6.1.5.

6.1.3.2 Baixa inflamabilidade após armazenamento a quente (TE 11)

Procedimento

Tempo de armazenamento e temperatura conforme previsto na norma de empresa referida.

Salvo especificação em contrário: 7 dias de armazenamento das amostras em uma estufa com recirculação de ar a 90 °C +/± 2 °C.

Após o processo de envelhecimento, as amostras são novamente armazenadas durante 24 h em atmosfera normal 23/50-1 conforme a DIN EN ISO 291 (1). Consultar os requisitos para o ensaio de combustão na seção 6.1.4 ou 6.1.5.

6.1.3.3 Baixa inflamabilidade após exposição a calor/umidade (TE 12)

Procedimento

Tempo de armazenamento e temperatura conforme previsto na norma de empresa referida.

Salvo especificação em contrário: as amostras são armazenadas durante 7 dias em clima de ensaio 40/92-1 conforme a MBN 55555-4 Ensaio climático (KL), KL1 (mas apenas 7 dias)

Após o processo de envelhecimento, as amostras são novamente armazenadas durante 24 h em atmosfera normal 23/50-1 conforme a DIN EN ISO 291 (1). Consultar os requisitos para o ensaio de combustão na seção 6.1.4 ou 6.1.5.

(1): Atmosfera normalizada conforme a FMVSS 302 (21 ºC/50 % u.r.). No entanto, para a China são exigidos 23 ºC/50 % u.r. Do ponto de vista da combustibilidade, esta é a condição mais dura e deve ser geralmente utilizada em um cenário "worst case".

6.1.3.4 Baixa inflamabilidade após envelhecimento a luz quente (TE 13)

Procedimento

Tempo de armazenamento conforme previsto na DBL do material ou da peça.

Salvo especificação em contrário: 3 ciclos de armazenamento das amostras sob as condições da DIN EN ISO 105-B06 (método 3 [normal]; intensidade de irradiação 1,2 W/m² [420 nm]; determinação final do tipo de solidez à luz 6) ou 140 h de armazenamento contínuo conforme a VDA 230-219-D-IN1-T. Após o processo de envelhecimento, as amostras são novamente armazenadas durante 24 h em atmosfera normal 23/50-1 conforme a DIN EN ISO 291 (1). Consultar os requisitos para o ensaio de combustão na seção 6.1.4 ou 6.1.5.

(1): Atmosfera normalizada conforme a FMVSS 302 (21 ºC/50 % u.r.). No entanto, para a China são exigidos 23 ºC/50 % u.r. Do ponto de vista da combustibilidade, esta é a condição mais dura e deve ser geralmente utilizada em um cenário "worst case".

6.1.4 Análise

Análise da série de ensaios em material isotrópico:

5 amostras (registrar no modelo do suplemento 1 da DBL 5307 “Dokumentation Brenngeschwindigkeit” [documentação da velocidade de queima] (ver DocMaster))

(11)

Análise da série de ensaios em material anisotrópico:

10 amostras (registrar separadamente para cada direção no modelo do suplemento 1 da DBL 5307 “Dokumentation Brenngeschwindigkeit” [documentação da velocidade de queima] (ver DocMaster))

Cálculo da velocidade de queima

𝐵 =

𝑠𝑡

⋅ 60 [mm/min]

B = velocidade de queima em mm/min s = distância queimada em mm

T = tempo, em segundos, para queimar a distância s

Os requisitos estão cumpridos nas seguintes condições: DNI, SE/0, SE/NBR, SE/BR e BR<100 (ver Tabela 2).

Os piores resultados de ensaio da velocidade de queima horizontal devem ser inferiores a 100 mm/min ou a chama deve se apagar antes de o último ponto de medição ser alcançado.

Além disso, é aplicável a validação estatística (ver seção 6.1.5 desta DBL).

As velocidades de queima determinadas em mm/min devem ser documentadas como resultados individuais mediante indicação das classes no modelo do suplemento 1 da DBL 5307 “Dokumentation Brenngeschwindigkeit” [documentação da velocidade de queima] (ver DocMaster). Deste modo, a “comprovação” do volume 1 da VDA fica assegurada.

6.1.5 Validação estatística a um velocidade de queima ≥ 80 mm/min

As estipulações legais requerem uma validação estatística do comportamento de combustão em caso de velocidades de queima ≥ 80 mm/min. Segundo o estado atual da técnica, aplica-se o seguinte procedimento caso não seja alcançada uma margem de segurança de 20%:

Velocidade de queima estatística (BStat)

O total da média aritmética e de três vezes o desvio padrão, definido como BStat, de todas os 5 amostras

não deve ser superior a 100 mm/min.

Além disso, se as 5 amostras de um coletivo (uma direção de processamento e um estado de envelhecimento) apresentarem menos de 3 velocidades de queima que possam ser medidas (1) e se uma das velocidades de queima for ≥ 80 mm/min, serão testadas mais 5 amostras da mesma direção de processamento e com estado de envelhecimento igual.

A velocidade de queima definitiva de um coletivo é calculada como total da média aritmética e de três vezes o desvio padrão de todas as velocidades de queima (1) que podem ser medidas das 10 amostras. (1): Não serão consideradas as amostras que não sejam inflamáveis ou que sejam auto-extinguíveis e as amostras que em 60 s não queimem mais de 50 mm.

O cálculo da média e do desvio padrão de uma direção de processamento e de um estado de envelhecimento só é efetuado se, no mínimo, 3 amostras apresentarem uma velocidade de queima que possa ser medida (mais de 50 mm em 60 s).

Caso contrário, apenas será indicada, como resultado do ensaio, a velocidade de queima máxima Bmax.

Todos os resultados devem ser documentados no modelo do suplemento 1 da DBL 5307 “Dokumentation Brenngeschwindigkeit” [documentação da velocidade de queima] (ver DocMaster) e ser apresentados caso tal seja solicitado.

(12)

Cálculo da média aritmética

n i i m

X

n

X

1

1

Xm = Média aritmética dos resultados do ensaio [mm/min]

Xi = Resultado individual [mm/min]

n = Número de amostras

Cálculo do desvio padrão

n n m i

X

X

n

1 2

1

1

= Desvio padrão

Xm = Média aritmética dos resultados do ensaio [mm/min]

Xi = Resultado individual [mm/min]

n = Número de amostras

Cálculo da velocidade de queima estatística

BStat = Xm + 3*

BStat = Velocidade de queima estatística [mm/min]

Xm = Média aritmética dos resultados do ensaio [mm/min]

= Desvio padrão

Com base nas velocidades de queima obtidas, os materiais devem ser classificados do seguinte modo (ver Tabela 2):

Tabela 2: Classificação dos resultados de ensaio

Classe DBL 5307

FMVSS 302

GB 8410

DNI Não inflamável A amostra extingue-se depois de a chama ser removida. A SE/0 Auto-extinguível A amostra extingue-se antes de atingir a primeira marca de medição. A SE/NBR Auto-extinguível, sem indicação

da velocidade de queima

A amostra extingue-se em 1 minuto e antes de a distância queimada alcançar 50 mm.

B

SE/BR Auto-extinguível, com indicação da velocidade de queima

A amostra extingue-se antes de atingir a segunda marca de medição. A velocidade de queima é inferior a 100 mm/min.

C

A velocidade de queima é inferior a 100 mm/min. BR<100

A amostra queima até a segunda marca de medição. A velocidade de queima é inferior a 100 mm/min.

D

BR≥100 A velocidade de queima é superior/igual a 100 mm/min. D

E (1) (1): Se a amostra se inflamar devido à chama e se a primeira marca de medição for alcançada dentro de 15 segundos, a amostra não cumpre os pré-requisitos de ensaio.

(13)

6.2 Ensaio para determinar a velocidade de queima vertical de componentes do interior, materiais e sistemas de materiais

6.2.1 Aspectos gerais

O ensaio deve ser executado de acordo com a UN-R 118.

6.2.2 Amostras

Dimensões das amostras: 560 x 170 mm 4 amostras na direção de produção

3 amostras perpendiculares à direção de produção

Fios de marcação

Fios de marcação: algodão mercerizado com um título máximo de 50 tex

A aplicação está descrita na seção “Ensaio para determinação da velocidade de queima vertical de materiais” da UN-R 118.

6.2.3 Classificação dos materiais

Para a classificação é utilizada a maior velocidade V1 ou V2 ou V3 das 7 amostras testadas. Tipo A O material não queima em contato com a chama.

Tipo B O processo de combustão cessa antes do primeiro fio de marcação.

Tipo C O processo de combustão continua, no mínimo, até o primeiro fio de marcação e a velocidade de propagação é inferior a 100 mm/min.

Tipo D O processo de combustão continua, no mínimo, até o primeiro fio de marcação e a velocidade de propagação é superior a 100 mm/min.

Os requisitos estão cumpridos nas seguintes condições: corresponde ao tipo A, B ou C

De acordo com a UN-R 118, devem ser testados três amostras para materiais / sistemas de materiais isotrópicos e seis amostras para anisotrópicos. O resultado do ensaio é considerado satisfatório se a velocidade de queima vertical não exceder 100 mm/min, tendo em conta os piores resultados do ensaio.

6.3 Ensaio para determinar o comportamento de fusão dos componentes do interior, materiais e sistemas de materiais

6.3.1 Aspectos gerais

O ensaio deve ser executado de acordo com a UN-R 118.

6.3.2 Classificação dos materiais Avaliação

Categoria 1: não pode ser fundido, nenhum queda de gotas

Categoria 2: pode ser fundido, queda de gotas, algodão de fibras de celulose não inflamado

Categoria 3: pode ser fundido e continuar a arder, queda de gotas que inflamam o algodão de fibras de celulose

(14)

Anexo A (informativo)

Visão geral dos tipos de execução com o status

“Não aplicável a novos projetos” (NFN)

Na Tabela 3 são apresentados todos os tipos de execução que não devem ser usados em novos projetos (NFN). Os dados técnicos destes tipos de execução estão disponíveis na edição anterior desta DBL.

Tabela 3: visão geral dos tipos de execução não aplicáveis a novos projetos Tipo de

execução Exemplo de aplicação

20 No caso de ônibus com mais de 22 lugares: revestimentos internos no teto do veículo

21 Cortinas e/ou rolos 22 Cabos elétricos

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