TÍTULO DO PERIÓDICO:
REVISTA ELO – DIÁLOGOS EM EXTENSÃO
www.elo.ufv.br
INTERNATIONAL STANDARD SERIAL NUMBER: ISSN Online 2317-5451
ISSN Impresso 2317-191X
COMPOSIÇÃO DO CORPO EDITORIAL, COM RESPECTIVOS ENDEREÇOS INSTITUCIONAIS
Editores
João Paulo Viana Leite, Universidade Federal de Viçosa, Brasil. Juan Pablo Chiappara Cabrera, Universidade Federal de Viçosa.
Conselho Editorial:
Comunicação
Francisca Tejedo Romero - Universidad de Castilla- La Mancha, Espanha. Rennan Lanna Martins Mafra - Universidade Federal de Viçosa, Brasil. Rossana Campodónico - Universidad de la República, Uruguai.
Cultura
Luciana Bosco e Silva - Universidade Federal de Viçosa, Brasil. Cristine Carole Muggler - Universidade Federal de Viçosa, Brasil. Júlio da Costa Mendes - Universidade do Algarve, Portugal. Direitos Humanos
Marcelino Castillo Nechar - Universidad Autonoma del Estado de Mexico, México.
Gênero
Marisa Barletto - Universidade Federal de Viçosa, Brasil. Meio Ambiente
Gumercindo Souza Lima - Universidade Federal de Viçosa, Brasil. Ginia Cezar Bontempo - Universidade Federal de Viçosa, Brasil. Políticas Públicas
Magnus Luiz Emmendoerfer - Universidade Federal de Viçosa, Brasil. Sandra Ornes Vasquez - Universidad Simon Bolivar, Venezuela. Saúde
Luciana Moreira Lima - Universidade Federal de Viçosa, Brasil. Tecnologia
Vânia Natércia Gonçalves Costa - Instituto Politécnico do Cavado e do Ave, Portugal.
Maria Sotolongo Sánchez - Universidad Central "Marta Abreu" de Las Villas, Cuba.
Teorias e metodologias em extensão
Glaucia Carvalho Gomes - Universidade Federal de Uberlândia, Brasil. Trabalho
José Roberto Pereira - Universidade Federal de Lavras, Brasil.
Joaquim Filipe Ferraz Esteves de Araujo - Universidade do Minho, Portugal. Territoriedade
Análida Rincon Patino - Universidade Federal da Colômbia, Colômbia. Juana Norrild - Universidad Nacional de La Plata, Argentina.
Agroecologia
Francisco Roberto Caporal - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Brasil.
Segurança alimentar
Carlos Gregorio Hernandez Diaz Ambrona - Universidad Politécnica de Madrid, Espanha.
ENDEREÇOS ELETRÔNICOS DO PERIÓDICO www.elo.ufv.br
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https://scholar.google.com.br/
QUALIFICAÇÃO NO QUALIS MAIS RECENTE B5
FOCO DO PERIÓDICO, DESCRIÇÃO DO PÚBLICO ALVO
Desde seu primeiro número, no ano de 2012, a Revista Elo: Diálogos em Extensão, com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Viçosa, já vislumbrava a importância de um periódico na área de extensão para o fortalecimento dos fundamentos e diretrizes da recém-aprovada Política Nacional de Extensão Universitária. Durante esse tempo, vários foram os trabalhos que levaram até o leitor exemplos de indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão, evidenciando a importância da prática extensionista para a construção de um saber ecológico, crítico e transformador.
Atualmente, a extensão universitária continua o desafio em construir uma universidade atrelada aos grandes desafios sociais, permitindo levar para dentro da prática de pesquisa e ensino, uma aprendizagem de temas de relevância para grande parte da população, como melhoria da educação básica, sustentabilidade ambiental, cultura, emprego e renda e outros. Nos últimos anos, os editores da Revista Elo: Diálogos em Extensão têm buscado aumentar a visibilidade dos trabalhos publicados e, consequentemente, dos seus autores e instituições. Para tal, o periódico passou a utilizar o Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER) a partir da versão do Open Journal Sistem (OJS) e obteve para todos os artigos publicados o Digital Object Identifier (DOI), facilitando a identificação dos artigos no ambiente Web. Adicionalmente, foram realizados esforços no que se refere à indexação do periódico em diferentes fontes de informação nacional e internacional.
Consciente do atual momento de globalização que vivenciamos, a revista Elo: Diálogos em Extensão também tem buscado uma maior internacionalização, passando a permitir a publicação de trabalhos também em
línguas espanhola e inglesa. A renovação do corpo editorial da revista, com uma maior participação de professores de instituições internacionais, também foi planejada de forma que a revista passasse a fomentar a interação e integração entre extensionistas de diferentes países, sobretudo entre instituições Latino-americanas e Caribenhas que compartilham vários desafios sociais.
Assim, a comunicação entre extensionistas universitários torna-se no atual momento de grande importância na medida que são estabelecidas estratégias de fortalecimento da política de extensão universitária na formação do estudante de graduação, como previsto no Plano Nacional de Educação (PNE) (2014/2024). Neste processo, a extensão universitária tem sido estruturada como parte integrante do processo de democratização do acesso ao conhecimento e à cidadania, e sobretudo, como processo essencial de articulação entre as necessidades e demandas sociais com o ambiente de pesquisa e ensino universitário.
Sintonizada com essa responsabilidade, a Revista Elo: Diálogos em Extensão divulga artigos científicos relativos à extensão universitária desenvolvidos no Brasil e em outros países em diferentes áreas do saber, constituindo-se, assim, em um periódico interdisciplinar. O periódico prevê seções de artigos em diferentes áreas temáticas: Agroecologia, Cooperativismo, Comunicação, Cultura, Direitos Humanos, Educação, Gênero, Meio Ambiente, Políticas Públicas, Saúde, Segurança Alimentar, Tecnologia, Teorias e Metodologias em Extensão, Trabalho, Territoriedade.
POLÍTICA EDITORIAL
A Revista ELO: Diálogos em Extensão segue as principais diretrizes da extensão universitária da UFV:
1. Indissociação ensino, pesquisa e extensão: a indissociação é um princípio fundamental, que caracteriza a autêntica extensão universitária. O fazer acadêmico intitula-se como tal quando vê ensino, pesquisa e extensão como atividades que no interior da universidade são capazes de produzir e difundir o conhecimento. Pesquisa e extensão se relacionam quando a produção do conhecimento é capaz de contribuir para a transformação da
sociedade; ensino e extensão, quando se compreende que o aprendizado se constrói na experiência, tendo alunos como sujeitos do ato de aprender; e a extensão, porque se propõe interagir com a sociedade, sendo elemento vital para operacionalizar a relação teoria e prática. Nesse sentido, buscar metodologias de pesquisa e de ensino que privilegiem a inserção na realidade e a transformação desta é tarefa para garantir a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Metodologias de pesquisa-ação e pesquisa participante, desenvolvimento de tecnologias sociais e experiências de flexibilização curricular são exemplos de interação entre as três atividades. Nessas perspectivas, ampliam-se o conceito de sala de aula e a visão de ciência.
2. Impacto social: as ações de extensão devem buscar uma relação social de impacto, ou seja, uma relação entre a universidade e os outros setores da sociedade, buscando a transformação. Relação de impacto significa produzir melhoria na qualidade de vida em todos os seus aspectos. Para isso, é necessário que a extensão universitária esteja atenta a interesses e necessidades da maioria da população, buscando superar desigualdades, garantir diversidade, evitar exclusões, implementar o desenvolvimento regional e desenvolver políticas públicas.
3. Interação social: a extensão universitária deve primar pelo diálogo e pela interação com a comunidade, privilegiando modos de fazer em conjunto e metodologias que busquem a participação de todos os agentes envolvidos. Escutar, compreender, discutir, buscar inovações, criar novos conhecimentos são possibilidades e oportunidades para todos os que participam do processo, sem visões hierárquicas de conhecimentos, mas compreendendo-os como diferentes e/ou distintos. O saber científico e o saber popular compartilhados retornam à universidade produzindo novos questionamentos. A extensão possibilita produção de conhecimento resultado do confronto com a realidade e a participação comunitária, ocorrendo a troca entre os saberes sistematizado e acadêmico e o saber popular.
4. Interdisciplinaridade: a extensão é um dos espaços que melhor pode propiciar a realização de atividades acadêmicas de caráter multi, inter e transdisciplinar, isso porque a realidade na qual alunos, professores e técnicos irão intervir não se separa em áreas de conhecimento; ela é complexa e
multifacetada, exigindo ação de integração de áreas distintas do conhecimento. Essa postura contribui para a nova forma de tratar, produzir e socializar o conhecimento de forma integrada.
Processo de avaliação pelos pares
Os trabalhos são avaliados por, no mínimo, dois pareceristas independentes, permanentes ou indicados pelo Conselho Editorial da Revista ELO: Diálogos em Extensão ligados as diferentes áreas de atuação da extensão universitária.
Periodicidade Quadrimestral.