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Sumário. Texto Integral. Tribunal da Relação de Lisboa Processo nº 5631/2007-6

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Tribunal da Relação de Lisboa Processo nº 5631/2007-6

Relator: PEREIRA RODRIGUES Sessão: 28 Junho 2007

Número: RL

Votação: DECISÃO INDIVIDUAL Meio Processual: APELAÇÃO Decisão: REVOGADA A DECISÃO

PRESCRIÇÃO

Sumário

I. Para se interromper a prescrição não é necessário que a citação, ou notificação, tenha lugar no processo onde se procura exercer o direito, bastando que o acto do titular do direito, objecto da citação ou notificação, exprima, directa ou indirectamente, a intenção de exercer o direito.

II. A atribuição do mesmo efeito à notificação ou a qualquer outro meio judicial através do qual se dê conhecimento ao devedor do exercício judicial do direito, justifica-se porque o que importa é que o acto praticado pelo titular do direito exprima, directa ou indirectamente, a intenção de o exercer.

III. A lei não exige que a intenção de exercer o direito resulte da proposição de uma acção, bastando-lhe qualquer acto pelo qual se manifeste tal intenção e nem sequer impõe que a expressão de tal intenção seja directa, bastando que indirectamente ela se possa deduzir.

P.R.

Texto Integral

ACORDAM NO TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE LISBOA: I. OBJECTO DO RECURSO.

No Tribunal Cível da Comarca do Funchal, FELISBELA e DUARTE, intentaram acção de indemnização contra MARIA; MANUEL e JOSÉ - na qualidade que os demandados têm do únicos sucessores e representantes da herança

impartilhada de Hilário, falecido em 19.04.01.

Pedem que, a título de indemnização por perdas e danos, os RR. sejam

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indemnizarem os AA. com a quantia de cento e vinte e cinco mil euros (ou outra que o Tribunal entenda mais adequada) no proporção de metade para cada um dos demandantes, sempre acrescida de juros legais sobre a

indemnização que vier a ser atribuída - juros contados a partir da citação dos RR. na acção ordinária 134/05. 5TCFUN da 2.ª Secção daquele Tribunal até integral pagamento.

Os RR. contestaram, entre o mais por excepção, invocando a prescrição da acção.

Prosseguiram os autos os seus trâmites, sendo proferido despacho saneador-sentença, julgando procedente a excepção invocada e absolvendo os réus do pedido.

Inconformado com a decisão, veio o A. interpor recurso para este

Tribunal da Relação, apresentando doutas alegações, com as seguintes CONCLUSÕES:

3.ª - Como se alcança da factualidade compilada pelo Mmo. Juiz "a quo" sucintamente recopilada em I das presentes alegações, e se reedita nas presentes conclusões 4.ª a 9.ª, houve varias acções que se sucederam no tempo com intervalos de poucos meses entre o fim de uma e a instauração da seguinte;

4.ª - A ora recorrente Felisbela havia requerido inventário por óbitos dos pais, quando, como únicos interessados nas heranças para alem dela, só havia o ora recorrente Duarte (neto dos inventariados) e um irmão da Felisbela de nome Alfredo, que veio a falecer com testamento onde instituiu como herdeiro universal um tal Hilário, que ela habilitou;

5.ª - O tal Hilário, na pendência desse inventário, requereu outro por morte dos mesmos inventariados, onde indicou os ora recorrentes como ausentes em parte incerta e ficou sozinho ao leme do inventário que acabou antes do l", licitando todos os bens ao desbarato;

6.ª - Em 1996, na conferência de interessados do 1.º inventário, o Hilário deu a novidade, por requerimento., que todos os bens haviam sido partilhados antes, no 2° inventário fantasma, de iniciativa do Hilário que sabia do 1° inventário, e logrou os ora recorrentes com um embuste ignóbil.

7.ª - Logo em 1997, a Felisbela requereu a anulação da partilha, tendo a acção sido julgada procedente na 1.ª instancia e improcedente na Relação em 2003, por vir a ser entendido que o processo adequado era o de recurso de revisão; 8.ª - Logo em 2003, foi requerido contra os ora recorridos indemnização fundada no enriquecimento sem causa, que improcedeu na 1.ª instância por ter sido entendido que havia caso julgado com a sentença transitada no

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mas que a acção improcedia na mesma por faltar um dos pressupostos do enriquecimento sem causa (a falta de título legitimo e a sentença no inventario era título legitimo).

9.ª - Seguiu-se a acção de indemnização (no mesmo montante e contra os mesmos recorridos) fundada na responsabilidade civil extracontratual — e aqui entendeu-se verificada a prescrição trienal do art. 483° do C.C., com a qual os ora recorrentes não se conformam.

10.ª - Afinal, só com a morte da acção de anulação de partilha, nasceu o direito de indemnização na titularidade dos ora recorrentes;

11.ª - E o direito de indemnização foi logo exercitado através das duas

sobreditas acções (conclusões 8.ª e 9.ª), ambas assentes nos mesmos factos, ambas tendentes ao ressarcimento dos prejuízos sofridos pela trama

perpetrada pelo Hilário com o 2° inventário "de um herdeiro só"...

12.ª - Pelo fundamento do processo inadequado (bem ou mal) frustrou-se a acção de anulação da partilha; pelo fundamento da falta de um dos

pressupostos (bem ou mal) frustrou-se a acção de indemnização fundada no enriquecimento sem causa; pelo fundamento da prescrição, pretende frustrar-se a prefrustrar-sente acção -tudo e frustrar-sempre por meras razões processuais que

impedem a apreciação do fundo da questão — o qual, a provar-se como os ora recorrentes vêm insistindo, gera indignação em qualquer pessoa de bem; 13.ª - No decurso da acção de anulação da partilha, não chegou a iniciar-se qualquer prazo de prescrição, pela razão simplista de que, se esta acção procedesse, como procedeu na 1.ª instância, as licitações seriam repetidas com intervenção dos ora recorrentes;

14.ª - O prazo prescricional de um nascente direito de indemnização, só começou a correr com a improcedência na Relação da acção de anulação da partilha;

15.ª - Se o direito de anulação da partilha tivesse sido como foi, reconhecido na 1.ª instância, mas só depois de passados três anos após a sua propositura, ninguém ousaria afirmar que estava prescrito o direito de indemnização — o qual, por via da procedência da acção, não tinha sequer razão de ser;

16.ª - Antes do trânsito em julgado da improcedência da acção de anulação, o direito de indemnização era intempestivo, pelo que não podia transmudar-se em extemporâneo;

17.ª - E os ora recorrentes logo exercitaram, sucessivamente, o seu direito de indemnização — por só então ser possível exercê-lo — embora por diferentes causas de pedir, o que não afecta a essência da impetrada indemnização, de resto, sempre a mesma e pelos mesmos factos (conclusões 8.ª e 9.ª

antecedentes).

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forma exuberante — sendo inócuos os fundamentos em que, processualmente, essa intenção se exterioriza.

...

22.ª - Em suma, enquanto correu o processo de anulação da partilha não se iniciou qualquer prazo de prescrição da indemnização ressarcitória de

prejuízos dos ora recorrentes; só se iniciou quando este processo decaiu e as acções subsequentes interromperam o prazo prescricional da indemnização impetrada.

26.ª - Face a quanto expendido fica, a sentença recorrida violou, por erro de interpretação não só os arts. 306°, n° 1 do art. 323°, n° 1 do art. 326°, n° 1 do art 327° do C.P.C., mas ainda o art. 483°, 498°, 562° e segs. do C.C. e os arts. 202° e 204° da Constituição.

Os RR. contra-alegaram, pugnando pela manutenção da decisão recorrida. Admitido o recurso na forma, com o efeito e no regime de subida devidos, subiram os autos a este Tribunal da Relação, sendo que nada obstando ao conhecimento do mesmo, cumpre decidir.

A questão a resolver é a de saber se se verifica ou não a prescrição da acção. |

II. FUNDAMENTOS DE FACTO.

A 1.ª instância considerou como provados os seguintes factos: (…)

|

III. FUNDAMENTOS DE DIREITO.

A questão colocada no recurso é a de saber se o direito de acção na presente demanda se encontra prescrito, como se entendeu na sentença recorrida, ou se, pelo contrário, se mostra exercido tempestivamente, como defendem os apelantes.

A presente acção tem por objecto um pedido de indemnização, por perdas e danos, por pretensa violação ilícita do direito de outrem, ou seja, por

responsabilidade civil extracontratual, ao abrigo do artigo 483°, do Código Civil.

Acção de tal natureza prescreve, nos termos do artigo 498°/1, do Código Civil, no prazo de três anos, a contar da data em que o lesado teve conhecimento do direito que lhe compete, embora com desconhecimento da pessoa do

responsável e da extensão integral dos danos, sem prejuízo da prescrição ordinária se tiver decorrido o respectivo prazo.

Por outro lado, nos termos do art. 323º/1 do Código Civil, “a prescrição interrompe-se pela citação ou notificação judicial de qualquer acto que

exprima, directa ou indirectamente, a intenção de exercer o direito, seja qual for o processo a que o acto pertence e ainda que o tribunal seja

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incompetente”. E o n.º 4, do mesmo artigo diz que “é equiparada à citação ou notificação, para efeitos deste artigo, qualquer outro meio judicial pelo qual se dê conhecimento do acto àquele contra quem o direito pode ser exercido”. Sendo que, conforme art. 327º/1, se a interrupção resultar de citação, notificação ou acto equiparado, o novo prazo de prescrição não começa a correr enquanto não transitar em julgado a decisão que puser termo ao processo.

Para a interrupção da prescrição, não é suficiente o exercício extrajudicial do direito pretendido, sendo exigida a prática de actos judiciais que, directa ou indirectamente, dêem a conhecer ao devedor a intenção do credor exercer o seu direito.

No entanto, como opinam Pires de Lima e Antunes Varela, para se interromper a prescrição não é necessário que a citação, ou notificação, tenha lugar no processo onde se procura exercer o direito, bastando que o acto do titular do direito, objecto da citação ou notificação, exprima, directa ou indirectamente, a intenção de exercer o direito. cfr. Código Civil Anotado, I, 4.ª ed., pág. 290. A atribuição do mesmo efeito à notificação ou a qualquer outro meio judicial através do qual se dê conhecimento ao devedor do exercício judicial do direito, justifica-se porque o que importa é que o acto praticado pelo titular do direito exprima, directa ou indirectamente, a intenção de o exercer. Com efeito, a lei não exige que a intenção de exercer o direito resulte da proposição de uma acção, bastando-lhe qualquer acto pelo qual se manifeste tal intenção e nem sequer impõe que a expressão de tal intenção seja directa, bastando que indirectamente ela se possa deduzir Vd. Ac. do STJ de 20.04.1994, in BMJ 436/300..

Na sentença sindicada entendeu-se que se verificava a prescrição, com a seguinte fundamentação:

“No caso concreto, e havendo violação de um direito dos AA., porque o tal Hilário ilicitamente se terá apropriado de um imóvel de que os demandantes também eram comproprietários (porque todos sucessores do de cujus), desse direito de indemnização tiveram os ora Autores conhecimento há muito tempo. A A. Felisbela pelo menos em 5 de Dezembro de 1996, quando, na conferência de interessados do inventário por si requerido, teve conhecimento que o

Hilário já se tinha apropriado desse prédio.

O A. Duarte quando foi citado para a acção que a A. Felisbela intentou contra ele e contra o tal Hilário, cuja sentença em primeira instância foi proferida em 22 de Agosto de 2001 (fls. 51 e seguintes), o que significa que pelo menos nesta data o demandante Duarte já sabia dos "abusivos" procedimentos daquele Hilário.

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existe. Se existe, existe e é conhecido a partir daqueles momentos. Não passa a existir e ser conhecido a partir do momento - posterior - em que vier a ser reconhecido por decisão judicial transitada.

Quanto à alegada interrupção da prescrição, não assiste razão aos AA. Porque os direitos que foram exercitados nas acções para anulação da partilha ou para enriquecimento sem causa, são outros direitos, que não têm a

virtualidade de interromper a prescrição do direito de indemnização, dos termos do artigo 323°, n.º 1, do Código Civil.

É este o direito de indemnização que aqui falamos, o do artigo 483°, deste direito e não doutro; deste direito e da sua prescrição e da interrupção (que se não verifica) da prescrição - cfr. acórdão do STJ de 03.11.2005, processo n.º 04B4235, in www.dgsi.pt.

Termos em que, sendo os AA. conhecedores do seu alegado direito há mais de três anos antes da propositura da presente acção (13.12.2005), tal direito mostra-se prescrito”.

Os recorrentes discordam deste entendimento e importa, desde já, deixar claro que se entende que lhes assiste razão.

É verdade que os AA., ora recorrentes, a Felisbela pelo menos em 5 de Dezembro de 1996 e o Duarte pelo menos desde 22 de Agosto de 2001,

sabiam que tinham sido lesados pelo dito Hilário (herdeiro testamentário) nos direitos sucessórios que lhes assistiam na herança deixada por Francisco e mulher, casados que foram no regime da comunhão geral e falecidos,

respectivamente, em 19-3-68 e 15-10-79.

Sucede é que logo em 1997, A. Felisbela procurou fazer valer os seus direitos na aludida herança, propondo um processo de anulação da partilha, alicerçado no art° 1388° do C.P.C., intentado contra o Hilário e mulher e também contra o A. Duarte, no qual veio a ser proferida sentença que deu como provado que o Hilário sabia dos endereços dos AA. e só os indicou como ausentes em parte incerta para, sozinho, licitar os bens ao desbarato, anulando, em

consequência, a partilha.

Em 19-04-2001, veio a falecer o Hilário, deixando como sucessores a sua viúva, ora Ré e os seus dois filhos, ora RR. também, Manuel, sendo que estes últimos (Manuel e João ) recorreram da sentença e no Tribunal da Relação de Lisboa vingou o entendimento de que a reacção contra a sentença que

homologou a partilha só podia e devia ser efectivada através do recurso de revisão. A revogação da sentença de anulação da partilha, foi proferida pela Relação em 30-1-2003.

Em face de tal decisão os AA. requereram nova acção contra os sucessores do Hilário (viúva e filhos), ora RR., tendo como causa de pedir o enriquecimento sem causa, sendo que na primeira instância, os RR. foram absolvidos da

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instância por ter sido entendido que se verificava o caso julgado.

E no recurso de agravo que, então, os AA interpuseram para a Relação de Lisboa também não lograram ganho de causa por ter sido entendido que, embora não houvesse excepção de caso julgado, a sentença proferida no inventário retirava um dos pressupostos do enriquecimento sem causa, ou seja, a "falta de causa justificativa, sendo que o acórdão que pôs termo ao último processo transitou em julgado após as últimas férias judiciais de Verão (2004).

Seguiu-se, então, a presente acção de indemnização fundada na

responsabilidade civil extracontratual, na qual se veio a entender na sentença recorrida que se verificava a prescrição nos termos do art. 483° do C.C., com a qual os ora recorrentes não se conformam.

E estes têm razão porque o direito que os recorrentes pretendem que lhes seja reconhecido, em última análise, se confunde ou radica no direito que lhes assistia na herança acima aludida e que eles têm insistido em exercer, através das várias acções, procurando antes de mais ver anulada a partilha e não logrando ganho de causa, procurando de seguida a indemnização

correspondente, invocando como fundamento ou causa de pedir, primeiro o enriquecimento sem causa e depois a responsabilidade civil extra-contratual por acto ilícito.

Daí que o direito que na presente acção pretendem exercer já foi manifestado, pelo menos indirectamente nas anteriores acções, pelo que por elas se operou a interrupção da prescrição.

Aliás, em bom rigor, o problema do prazo de prescrição só se coloca depois de decidida a acção de anulação da partilha que a ter sido julgada procedente, como foi em primeira instância, não poderia haver cabimento para qualquer acção de indemnização, porque os recorrentes seriam admitidos a intervir no inventário e aí exercer os seus direitos na sucessão.

Como bem alegam os recorrentes, antes do trânsito em julgado da improcedência da acção de anulação, o direito de indemnização era intempestivo, sendo que depois logo exercitaram, sucessivamente, o seu direito de indemnização — por só então ser possível exercê-lo — embora por diferentes causas de pedir, o que não afecta a essência da impetrada

indemnização, de resto, sempre a mesma e pelos mesmos factos. O que releva é a intenção de exercer o direito — que se manifesta de forma exuberante — sendo inócuos os fundamentos em que, processualmente, essa intenção se exterioriza.

Do que se conclui que no caso em recurso se não verifica a excepção da prescrição, pelo que tem de ser revogado o despacho saneador-sentença na parte em que julgou verificada tal excepção, devendo a causa prosseguir seus

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termos.

Procedem, no essencial, as conclusões do recurso. |

IV. DECISÃO:

Em conformidade com os fundamentos expostos, concede-se provimento à apelação e revoga-se a decisão recorrida, para prosseguimento da acção.

Custas pelos vencidos a final. Lisboa, 28 de Junho de 2007.

FERNANDO PEREIRA RODRIGUES FERNANDA ISABEL PEREIRA MARIA MANUELA GOMES

__________________________________

1 cfr. Código Civil Anotado, I, 4.ª ed., pág. 290. 2 Vd. Ac. do STJ de 20.04.1994, in BMJ 436/300.

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