• Nenhum resultado encontrado

Indústria prevê onze mil novas vagas Indústria do Plástico faturou R$ 35,9 bilhões em 2009, segundo Abiplast

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Indústria prevê onze mil novas vagas Indústria do Plástico faturou R$ 35,9 bilhões em 2009, segundo Abiplast"

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

Indústria prevê onze mil novas vagas

A dependência da indústria baiana sobre o mercado internacional foi a razão para que sua recuperação não fosse total, principalmente nas empresas do setor petroquímico. Mesmo abalada pela crise econômica deflagrada em 2008, em janeiro deste ano já foram abertas quase sete mil vagas na indústria. A expectativa até o final de 2010 é de 11 mil novos postos de trabalho. A Brasken já opera a plena carga. Segundo o vice-presidente da companhia, Manoel Carnaúba, “os índices de produção da empresa, são semelhantes aos do terceiro trimestre de 2008, quando operávamos em plena carga”. Ainda para este ano, a empresa enxerga novas oportunidades com o aumento nas exportações, assim anunciado a retomada do seu programa de investimentos.

Fonte: jornal A Tarde.

Indústria do Plástico faturou R$ 35,9 bilhões em 2009, segundo Abiplast

A indústria do plástico fechou o ano de 2009 com faturamento de R$ 35,9 bilhões, o que representa uma queda de 12,02% em relação aos R$ 40,9 bilhões no ano anterior. Os números foram divulgados pela Abiplast em coletiva de imprensa no dia 17 de março. Ainda segundo a instituição, 5,19 milhões de toneladas de plástico foram transformados, 1% a mais que 2008, sem contabilizar o PET. O consumo aparente em 2009 foi de 5,38 milhões de toneladas, volume 1,8% superior ao ano anterior. Quanto às exportações de transformados, foi totalizado US$ 1,18 bilhão, o que representa um recuo de 14,6% em relação a 2008. Já as importações fecharam em US$ 2,10 bilhões, apontando uma queda de 11,8% na comparação com o ano anterior. Na balança, a diferença entre exportação e importação é de US$ 918 milhões.

Fonte: DCI.

Barco de garrafas PET e outros materiais recicláveis e reciclados cruzará o Pacífico

O Plastiki é um veleiro catamaran de 20 metros de comprimento feito de garrafas PET e outros materiais recicláveis e reciclados. Elaborado pelo ecologista David de Rothschild, inglês descendente da famosa família de banqueiros, o barco irá cruzar o oceano Pacífico em uma tentativa de chamar a atenção das pessoas para o problema do lixo no planeta. O projeto do Plastiki surgiu há três anos, logo após o lançamento de um relatório do programa ambiental das Nações Unidas sobre os ecossistemas e a biodiversidade em alto mar, que chamou a atenção do ecologista. Com sete tripulantes, o barco irá navegar por diversas regiões de importância ambiental e, entre os destinos planejados, está uma passagem pelo grande depósito de plástico do Pacífico (Great Pacific Garbage Patch), uma região gigante de acúmulo do material logo abaixo da superfície do oceano. Provando que é possível reutilizar materiais que iriam parar no lixo, a equipe projetou um sistema de flutuação com 12 mil garrafas de dois litros presas ao casco. Preenchidas com apenas 12 gramas de gelo seco, elas garantem que a estrutura, de plástico reciclável, não afunde na água. Os mastros são feitos de canos de alumínio reciclado, enquanto as velas são fibras de um tipo de PET. As cabines também são feitas de plástico reciclável e são removíveis, podendo ser usadas como estruturas em terra firme. Enquanto o teto do barco recolhe água da chuva para uso em banho, turbinas eólicas, painéis solares e duas bicicletas ergométricas adaptadas para exercícios da tribulação gerarão

(2)

energia. A viagem de mais de 20 mil km de São Francisco, nos Estados Unidos, até Sidney, na Austrália, deve começar no fim do mês.

Fonte: Portal Exame.

Repsol encerra produção em 3 plantas petroquímicas

A Repsol YPF SA decidiu parar de produzir em três de suas plantas petroquímicas, do complexo industrial de Puertellano, devido aos baixos níveis de demanda, ainda em conseqüência da crise econômica. A Repsol também vai parar, temporariamente, um craqueador "para adaptar a produção, às necessidades de mercado”, de acordo com nota divulgada pela empresa. A companhia também afirma que prevê menores níveis de demanda, para produtos petroquímicos, nos próximos meses.

Fonte: America Economia.

Petróleo fecha em alta, depois de decisão do Fed

Os preços internacionais do petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (16). Os investidores receberam bem a notícia de que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, optou pela manutenção da taxa básica de juros, e mostrou que deve prolongar a política monetária frouxa. Também trouxe ânimo aos mercados a afirmação do ministro do petróleo da Arábia Saudita, que acredita que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) deve manter a produção até o fim do ano. Os agentes receberam ainda a análise da agência de classificação de risco Standard & Poor's (S & P), que removeu os ratings da Grécia da lista de observação (CreditWatch). Com isso, a agência não planeja rebaixar a classificação de crédito do país por ora, mesmo diante da crise nas contas públicas gregas. Em Londres, o Brent para abril fechou com alta de US$ 1,13, a US$ 79,02. O vencimento de maio subiu US$ 2,17, cotado US$ 80,80. Em Nova York, o WTI para abril ficou negociado a US$ 81,98, com alta de US$ 2,18. O contrato de maio terminou a US$ 82,24, avanço de US$ 2,16.

Fonte: agências internacionais.

Serviços, indústria de transformação e construção civil foram os setores que mais contrataram

Brasília - Os setores de serviços, da indústria de transformação e da construção civil foram os principais responsáveis pelo saldo positivo de contratações no mês de fevereiro. O saldo foi de 209.425 empregos com carteira assinada. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados ontem (17) pelo Ministério do Trabalho.

As contratações somaram 1.526.321 e as demissões, 1.316.896. Esse é o melhor resultado para meses de fevereiro da série histórica do Caged, iniciada em 1992.

Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, um dos fatores que contribuíram para o saldo positivo foi a recuperação da economia. “[Houve recuperação] da indústria de transformação, que inclui a indústria automobilística, a têxtil e a indústria de serviços, e, por causa do carnaval, do ramo da hotelaria e de restaurantes”, afirmou.

O setor de serviços contratou, no mês passado, 85607 trabalhadores, sendo que os subsetores que mais empregaram foram os de comércio e de administração de imóveis e serviços técnicos profissionais (18.508); de transportes e comunicação (10.5434) e de alojamento e alimentação (17.738).

A indústria de transformação contratou em fevereiro 63.024 trabalhadores, com destaque para os setores das indústrias metalúrgica (10.104), de calçados (10.026) e têxtil (6.428).

Na construção civil, o saldo foi de 34.735 novos postos de trabalho. O ministro Carlos Lupi disse que o programa Minha Casa, Minha Vida tem tido impactos positivos no setor, com o aumento das contratações.

Para este mês, Lupi espera também recorde nas contratações. Com isso, ele espera superar a marca de 207 mil novos empregos registrada em março de 2008. Para o ano, a meta de 2 milhões de empregos está mantida.

Fonte: Agência Brasil

Braskem vai disputar hidrelétricas

A Braskem quer entrar na área de geração de energia e para isso, vai disputar leilões de hidrelétricas, em 2010, de acordo com informação do diretor financeiro Carlos Fadigas. Segundo ele, a empresa quer produzir parte da energia que usa, principalmente para garantir fornecimento na área de PVC. Fadigas, no entanto, não deixou claro se a companhia entraria no consórcio de sua controladora, a Odebrecht, que compôs parceria com a Camargo Corrêa.

(3)

O outro consórcio prevê a presença da Vale, juntamente com Neoenergia, Andrade Gutierrez e Votorantim. "Fomos procurados pelos dois consórcios. Nossa presença seria, a exemplo da Vale, pequena e visando à autoprodução", disse. Ainda sobre a área de PVC, maior consumidora de energia da Braskem, ele destacou que a companhia pretende investir em uma unidade específica, em Alagoas: "lá temos matéria-prima suficiente para suprir nossas necessidades." O projeto deverá ser levado ao Conselho de Administração da companhia, até o fim do 1º semestre. Fadigas disse ainda que, por causa desses investimentos, a Braskem vai abrir mão de participar da composição acionária da unidade de PVC, do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Também ficará de fora da unidade de óxido de eteno do Comperj, que deverá contar com a participação da Ultrapar, controladora da Oxiteno. Com isso, a Braskem deve ficar com a área de Poliolefinas do Comperj, já que é a única interessada, além de ser a candidata natural à unidade de PTA e PET, por participar de projetos semelhantes a esse, com a Petrobras, em Suape.

Fonte: O Estado de S. Paulo.

Petrobras inaugura no Paraná primeira unidade petroquímica na região Sul

O governador Roberto Requião e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participaram da inauguração na sexta-feira (12) da primeira planta petroquímica da Petrobras na região Sul. A Unidade de Produção de Propeno fica na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), na cidade de Araucária (Região Metropolitana de Curitiba), e integra o projeto de modernização e expansão de refinaria. Até agora, já foram investidos 2 bilhões de dólares nas obras – serão 5,4 bilhões de dólares até o fim do projeto, em 2011. A Repar já está produzindo propeno, que tem alto valor agregado no mercado internacional. O propeno é utilizado para a produção do prolipropileno, usado na indústria petroquímica. A capacidade de produção da Repar é de 180 mil toneladas por ano. O primeiro carregamento de propeno foi em dezembro do ano passado. A perspectiva de lucro líquido é de R$ 120 milhões por ano.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná.

Conedes aprova concessão de incentivos para empresas do setor plástico em Alagoas

O Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (Conedes) de Alagoas aprovou a concessão de incentivos governamentais a cinco empresas, sendo que duas delas são da Cadeia Produtiva da Química e do Plástico (CPQP), do Estado. No setor, foram aprovados os projetos das novas indústrias Megaplas e Plascan. A Megaplas, que vai produzir e comercializar composto de plástico - PVC e Polietileno -, embalagens plásticas, filmes, bobinas, sacos e componentes plásticos diversos, será construída no Polo Multissetorial Luiz Cavalcante. Ainda com localização ainda não definida, a Plascan fabricará embalagens de material plástico em geral, componentes de polipropileno, polietileno, poliestireno e reciclagem de plásticos em geral. De acordo com o projeto, serão investidos R$ 20 milhões, com a geração de 200 empregos diretos, no primeiro ano de funcionamento.

Fonte: Gazetaweb (Alagoas).

Produção de etileno não-saturado e de polietileno de baixa densidade incrementa indústria da Bahia

A indústria da Bahia iniciou 2010 em alta. Em janeiro, a produção industrial registrou um crescimento de 2,5% em relação a dezembro – bem acima da média nacional, que ficou em 1,1%. Na comparação com igual mês do ano passado, o desempenho do setor, no Estado, foi ainda mais favorável: expansão de 23,6%. Os números são da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE, analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). O destaque foi o segmento de produtos químicos (62,1%), devido ao aumento na produção de etileno não-saturado e de polietileno de baixa densidade. Luiz Mário Vieira, coordenador de acompanhamento conjuntural da SEI, observa que “a petroquímica sinaliza para este ano um desempenho robusto em razão das previsões de operar a plena capacidade. Esse crescimento de 62,1% já aponta nessa direção e está associado à recuperação do mercado externo e à expansão do mercado interno, especialmente estimulado pela construção civil”. Na comparação com dezembro de 2009, o segmento de veículos automotores cresceu 11,5%, sendo o segmento de maior expansão no mês, seguido de refino de petróleo e álcool, com 5,9%, minerais não-metálicos (1,7%) e produtos químicos (1,4%). Já a área de plástico e borracha registrou queda na produção de -4,1%.

Fonte: A Tarde Online.

(4)

Sebrae vai capacitar micro e pequenas empresas do setor plástico no RS

A indústria de transformação do plástico na Região Metropolitana terá o Sebrae gaúcho como aliado no desenvolvimento do setor. Uma parceria entre o Sinplast e o Sebrae deve beneficiar as micro e pequeno empresas da terceira geração. "O objetivo do projeto é buscar novos mercados e aumento no faturamento das indústrias de transformação plástica, através de melhorias na gestão e promoção da inovação", afirma a gestora do projeto, Laura Speroto dos Santos Rocha. Já, o consultor do Sebrae/RS, Ivan Paludo, explicou as formas de ampliar a produtividade das empresas: "o grande foco será no processo produtivo destas indústrias. Em diminuir o desperdício de matéria-prima, regular o maquinário e até reformular o layout da fábrica". De acordo com o consultor, competir é fazer mais, melhor e diferente. É, também, a capacidade da empresa de formular e de implementar estratégias concorrenciais, que permitam ampliação ou conservação, de forma duradoura, numa posição sustentável no mercado. O projeto tem duração de dois anos e pretende instrumentalizar as empresas com ferramentas gerenciais, capacitação e gestão empresarial, melhoria de processo produtivo e produto, identificação e acesso a novos mercados.

Fonte: Jornal do Comércio (RS).

Coca-Cola lança garrafa sustentável no Brasil

A Coca-Cola Brasil vai lançar no dia 25 sua nova garrafa pet, chamada PlantBottle, que usa etanol substituindo parte do petróleo como matéria-prima. Ela passa a ter 30% de origem vegetal, e continua sendo reciclável. As emissões de CO2 serão reduzidas em até 25% com a nova garrafa. O lançamento acontecerá no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, com a presença do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

Fonte: Último Segundo.

Empresa britânica cria móvel artesanal com plástico doméstico reciclado

"Desenhar, fabricar e fornecer produtos inovadores e contemporâneos para acabar com as pré-definições de como os projetos sustentáveis devem ser.” É com esse discurso que o designer Richard Liddle criou a marca britânica Cohda – que, inclusive, fez parte da Feira de Móveis de Milão 2009. Por suas mãos foi criada a RD Legs. A cadeira, 100% de plástico doméstico reciclável, traduz bem a imagem que a marca quer passar: um design novo e inovador, que não prejudica a natureza. O projeto, desenvolvido por Liddle, não utiliza cola em sua produção: é feito a partir do calor e de uma incrível habilidade com o material.

Fonte: Portal Moveleiro.

Curso de Tecnologia Flexográfica

O Curso de Tecnologia de Impressão Flexográfica em Embalagens Flexíveis será realizado no próximo sábado, dia 20 de março, a partir das 8h30, pelo Instituto Tecnológico do Plástico (ITP), com o apoio da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (ABIEF). O curso acontecerá na Rua Marumbi, 1.001, Jardim Balneário Ana Clara, Duque de Caxias, RJ. Informações e inscrições pelos telefones: (11) 2966-9742, (11) 2021-7095 ou, também, por e-mail: itp.itp@uol.com.br, itp@institutodoplastico.com.br.

Sacolas plásticas e o uso consciente

Recentemente uma grande rede de supermercados anunciou a decisão de eliminar as sacolas plásticas em até quatro anos, medida elogiada por este prestigioso jornal. A verdade é que não há alternativas consistentes para substituir as sacolas plásticas. Econômicas, resistentes, práticas, higiênicas e inertes, são reutilizáveis e 100% recicláveis. Tanto que, segundo pesquisa do Ibope, 100% das sacolas plásticas são reutilizadas como saco de lixo e são as embalagens preferidas de 71% das donas de casa para transportar compras.

A questão é reduzir o impacto ambiental causado por aqueles que descartam incorretamente as sacolinhas. Pergunto: deve-se banir as sacolas ou promover ações em favor de seu uso consciente? Imagine se baníssemos tudo o que é moderno, mas que tenha algum impacto ambiental. Voltaríamos aos primórdios, com baixa expectativa de vida, epidemias que hoje só são vistas nos livros de história e total falta de higiene no contato com os alimentos.

Na sociedade contemporânea, a melhor forma de usufruir de conforto, praticidade, economia, segurança e qualidade de vida a que todos temos direito é utilizar esse ou qualquer outro produto de forma consciente, o que significa aplicar os três Rs: reduzir, reutilizar e reciclar. E isso é possível com as sacolinhas quando são feitas com a qualidade exigida pela norma técnica ABNT NBR-14.937, o que evita a necessidade de colocar uma dentro da outra para

(5)

levar as compras ou usar a metade de sua capacidade, eliminando o desperdício. É um direito do consumidor exigir o selo de qualidade nas sacolas, que traz o peso que elas podem suportar (6 kg).

Com um consumo correto, não é necessário penalizar a população com alternativas como cobrar a preço de custo por sacolas retornáveis. Somos essa favor das sacolas retornáveis, mas a opção deve ser sempre do consumidor. E há a questão da economia.

Se 100% das donas de casa usam as sacolas para embalar o lixo doméstico e embalar o lixo em plástico é fator primordial para a saúde pública, então o consumidor de baixa renda terá de pagar também pelo saco de lixo?

Também somos a favor das sacolas verdadeiramente biodegradáveis, que, como todos os resíduos biodegradáveis, requerem usinas de compostagem (unidades que oferecem condições para que a biodegradação ocorra de forma ambientalmente correta). No entanto, a palavra biodegradável pode dar a ideia de que tais sacolas podem ser descartadas nos terrenos e cursos dágua, provocando mais poluição. É mais um risco de levar a população ao erro e aumentar os danos ambientais. Por tudo isso acreditamos que a solução mais equilibrada é investir em informação e conscientização. Com pouco mais de dois anos, o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, criado pela indústria do setor, já conta com a participação de três dos seis grandes grupos varejistas do Brasil, de inúmeras outras redes, além do apoio da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e de congêneres estaduais.

Voltado para a conscientização da população sobre uso responsável e descarte adequado de sacolas plásticas, o programa já reduziu 40% do consumo das sacolinhas na maior rede de supermercados do país. Os plásticos são feitos para durar (ao durar, retêm carbono e não contribuem para o efeito estufa), e não para serem descartados na natureza.

É importante que sejam usados, reutilizados, coletados seletivamente e destinados à reciclagem, que pode ser mecânica e os transformará em novos produtos, ou mesmo energética, que os converterá em energia de forma segura, como já ocorre na Europa, América do Norte e Ásia, conforme esta Folha publicou em reportagem especial no ano passado. No mundo existem 850 usinas de reciclagem energética. No Brasil, nenhuma.

O desafio ambiental é urgente e imenso. Porém, não será com a penalização do consumidor, mas pela educação e responsabilidade compartilhada da indústria, sociedade e do poder público e adotando soluções verdadeiramente consistentes que iremos garantir o bem-estar das pessoas e a preservação do meio ambiente. Não é justo promover o retrocesso.

FRANCISCO DE ASSIS ESMERALDO, engenheiro químico, é presidente da Plastivida Instituto Socioambiental dos Plásticos, membro do Conselho Superior de Meio Ambiente da Fiesp, do Conselho Empresarial de Meio Ambiente da Firjan (RJ), do Conselho Executivo da Associação Brasileira de Embalagens (Abre) e do Conselho de Administração do Instituto do PVC. O artigo foi publicado no “Tendências e Debates”, Folha de S. Paulo.

Lula diz que investimentos em refinarias são para produzir petróleo de melhor qualidade

Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (15) que quer que o país produza derivados de petróleo de melhor qualidade e que isso deve ocorrer por meio de investimentos em refinarias. Em seu programa semanal Café com o Presidente, ele destacou que o pré-sal é o caminho para que o Brasil se transforme em grande exportador de petróleo.

“Não queremos exportar o petróleo cru. Queremos exportar produtos que possam gerar maior ganho para a Petrobras e para o Brasil. Por isso, estamos fazendo refinarias no Maranhão, no Ceará, em Pernambuco, no Rio Grande do Norte”, disse. Lula lembrou que o governo também trabalha na recuperação de algumas refinarias. “Queremos produzir gasolina num padrão internacional”, completou.

Sobre sua visita à favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, Lula comentou a inauguração de uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) e o funcionamento de um centro esportivo no local. Segundo ele, a expectativa é de que crianças de origem humilde se tornem “grande atletas” e participem de competições esportivas. “Vamos fazer isso em todo o território nacional, para garantir que a juventude brasileira se motive a se preparar para participar das Olimpíadas de 2016” , acrescentou.

Fonte: Agência Brasil

(6)

O aumento da demanda interna por produtos petroquímicos, com destaque para as resinas termoplásticas, permitirá à Braskem operar com taxa máxima de utilização em suas centrais petroquímicas. A previsão do presidente da companhia, Bernardo Gradin, é de que a taxa de utilização da companhia fique acima de 97% neste ano.

Fonte: DCI.

Setor petroquímico opera próximo da capacidade máxima

O setor petroquímico vive um momento mais que positivo quando o assunto é o mercado interno. A demanda é crescente e impulsionada por setores como o de construção civil e de bens de consumo", explica o analista da SLW, Erick Scott Hood. A recuperação do mercado brasileiro em 2009 e as perspectivas de forte crescimento da economia doméstica para 2010 traçam um cenário favorável para o desenvolvimento dos negócios neste ano. Mantida a normalidade econômica, a expectativa para a indústria petroquímica nos primeiros meses de 2010 é positiva. Caso o PIB brasileiro cresça aproximadamente 6% neste ano, a demanda por resinas deve registrar um crescimento de 8% a 9% sobre o ano passado. Hood projeta que a demanda elevada deverá permanecer ainda por alguns trimestres e pode até levar a um reajuste de preços no Brasil. Este incremento, entretanto, não deve ser expressivo, já que caso haja uma elevação muito grande nos preços locais, as empresas brasileiras tendem a importar. "O aumento da demanda pode provocar repasses, mas o setor petroquímico mundial está entrando no chamado ciclo de baixa, em que há o excesso de oferta. Se os preços internos se diferenciarem muito, há o aumento da importação", destaca.

Fonte: Monitor Mercantil.

Abre contesta cobrança de ISS sobre embalagens

A Associação Brasileira de Embalagem (Abre) questionou no Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), a cobrança do Imposto sobre Serviços de qualquer Natureza (ISS) sobre a atividade econômica de fabricação e circulação de embalagens – grande parte delas feitas de plásticos. Segundo a Abre, os municípios vêm cobrando ISS de suas associadas sob o argumento de que elas estariam submetidas a dispositivo que determina que o ISS incide sobre composição gráfica. No caso, o subitem 13.05 da lista anexa à Lei Complementar (LC) 116/03. Para a Abre, a regra não se aplica para a área de produção de embalagens porque o foco da atividade está na venda de mercadoria. Por isso, o correto a incidir seria o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias). Segundo informações do STF, a ação tem pedido liminar e foi distribuída para o ministro Joaquim Barbosa. Não há data prevista para a sua análise.

Fonte: DCI.

Lula defende construção e reforma de refinarias

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, na segunda-feira (15), os investimentos do governo federal na reforma e construção de refinarias, como forma de gerar empregos e exportar produtos com maior valor agregado. Em entrevista ao programa "Café com o Presidente", Lula disse que a descoberta de petróleo na camada pré-sal vai transformar o País em um grande exportador de derivados de petróleo. "Nós não queremos exportar o petróleo cru, nós queremos exportar produtos que possam gerar maior ganho para a Petrobras e maior ganho para o Brasil. Por isso é que nós estamos fazendo refinarias no Maranhão, no Ceará, refinarias em Pernambuco, e no Rio Grande do Norte", disse ele. Além dos investimentos no Nordeste, ele citou o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). De acordo com o presidente, os investimentos vão criar uma nova dinâmica de desenvolvimento da indústria petroquímica. Lula também fez referência ao investimento de US$ 5,4 bilhões em uma refinaria no Paraná, inaugurada na semana passada, que deve gerar 20 mil novos empregos. "Tudo o que nós precisamos no Brasil é fazer investimentos para gerar emprego, gerar renda, gerar salário e gerar melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro."

(7)

Criação de emprego com carteira assinada bate recorde

Brasília - O Brasil registrou em fevereiro saldo positivo de 209.425 empregos com carteira de trabalho assinada pelo empregador: é o melhor resultado de meses de fevereiro da série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), iniciada em 1992. O número de contratações foi de 1.526.321 e o de demissões, de 1.316.896. Na comparação com janeiro, quando foi registrado saldo de 181.419 novos empregos, houve crescimento de 0,63%. Os números foram divulgados ontem pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. Segundo o ministro, em março haverá novo recorde de contratações. Os setores de serviços, da indústria de transformação e da construção civil foram os principais responsáveis pelo saldo positivo de contratações no mês de fevereiro. "A recuperação da economia contribuiu para o resultado", diz Lupi.

O Brasil registrou em fevereiro saldo positivo de 209 mil empregos. Esse é o melhor resultado da série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, desde 1992.

Gaúchos mostram prejuízos da redução da jornada de trabalho

Brasília – Sessenta empresários de 19 setores da indústria gaúcha estiveram nesta quarta-feira, 17 de março, na Câmara dos Deputados, em Brasília, para mostrar aos parlamentares os prejuízos que a eventual aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 231/95) trará às empresas brasileiras. A PEC reduz a jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais e aumenta o adicional na hora extra de 50% para 75% do valor da hora trabalhada. “Mesmo que o Brasil tenha conseguido em 2009 passar melhor que muitos outros países, no momento em que diminuirmos a jornada de trabalho para 40 horas, com mesmo salário e aumentarmos o valor da hora extra, estaremos aumentando nossos custos”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Paulo Tigre, que liderou a comitiva.

O setor de calçados gaúcho, por exemplo, sentirá um impacto direto nos custos de contratação de mão de obra, caso a proposta seja aprovada. “As empresas não terão como absorver esse custo”, acrescentou a presidente do Sindicato das Indústrias de Calçados do Rio Grande do Sul, Isabel Sudekum. Segundo ela, a indústria calçadista emprega 306 mil pessoas no Brasil. Os empresários percorreram gabinetes de líderes de partidos e visitaram deputados da bancada federal gaúcha. Além disso, a comitiva foi recebida pelo presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP). Ele recomendou que os empresários levem suas preocupações aos líderes partidários, que, na prática, indicam as Propostas de Emenda à Constituição que serão encaminhadas à votação em plenário. Isso porque os líderes têm poder sobre suas bancadas.

“Pedi aos líderes que escolhessem duas ou três PECs para votar até o fim do primeiro semestre porque temos 62 propostas prontas para ir a plenário. Então sugiro que procurem os lideres para que haja mais pressão”, explicou Temer.

O presidente da FIERGS destacou que os empresários já estão conversando com os líderes partidários para evitar a votação da PEC 231/95 seja aprovada sem uma discussão mais ampla sobre o assunto. “Devemos continuar trabalhando pelo nosso ponto de vista e equilibrar a situação. E as Federações de Indústrias estão se posicionando para esse diálogo”, completou Tigre.

Fonte: CNI

Lobão diz que decisão sobre royalties da mineração é "delicada"

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem (17) que a questão dos royalties da mineração é "delicada no Brasil". Segundo ele, apesar de os valores dos royalties pagos atualmente serem baixos, a carga tributária brasileira é alta, o que dificulta a definição sobre o melhor percentual a ser pago pelas empresas mineradoras pela exploração.

“Nós estamos concluindo estudos com o Ministério da Fazenda, estudando o que fazer com os royaltiesque são baixos no Brasil. Porém, existe uma carga tributária elevada, nós não podemos retirar de nossos mineradores a competitividade no exterior. Então é uma questão delicada que precisa ser examinada com a razão e não com a emoção”, disse o ministro ao sair de audiência pública sobre o novo código mineral na Câmara dos Deputados.

Ele disse acreditar que, sem alterar a carga tributária, os royalties do setor mineral possam ficar em torno de 6%. O ministro confirmou que o governo estuda uma legislação específica sobre o assunto numa comissão entre os ministérios de Minas e Energia e Fazenda. “O governo vai

(8)

propor ao Congresso uma legislação sobre essa questão. Não se decidiu ainda que rumo tomará, está estudando ainda. Acredito que em 30 dias teremos uma posição”, disse o ministro.

Ontem (16), o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza, disse que defende que o governo vete qualquer emenda sobre royalties – tanto nos projetos do pré-sal quanto nos do novo marco regulatório da mineração. Segundo ele, o ideal é que o governo faça um projeto único sobre o assunto que valha para todos os produtos minerais, petróleo inclusive.

Hoje o ministro voltou a afirmar que o governo pode vetar a emenda de autoria do deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), que altera o texto original do projeto de partilha do pré-sal, distribuindo osroyalties igualmente por todos os estados da federação. “O governo estudou profundamente essa questão. O Congresso tem a liberdade de melhorar os projetos que mandamos. Naquilo em que o governo não concordar, nós vamos vetar”, disse.

Ele falou ainda sobre a possível retirada da urgência constitucional para os projetos do pré-sal no Senado. De acordo com Lobão, se o presidente da Casa, José Sarney, e os líderes partidários solicitarem, a urgência pode ser retirada. “O que não impede o governo de recolocar a urgência se houver um atraso maior que o esperado”, afirmou o ministro. Ele disse que a expectativa é de que os projetos sejam finalizados no Congresso até o fim do primeiro semestre.

Fonte: Agência Brasil

CNI rebate ação da Força Sindical

São Paulo – O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, rebateu nesta terça-feira, 16 de março, em São Paulo, como um “equívoco” e “um absurdo” a iniciativa da Força Sindical de protocolar ação na Procuradoria Geral do Trabalho acusando a CNI de usar verba do Sistema S para realizar campanha contra a redução da jornada de trabalho.

„É uma falácia afirmar que a CNI usa os recursos do Sistema S, simplesmente porque o orçamento da CNI não tem como fonte direta os recursos do Sistema S. Além disso, nem o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Serviço Social da Indústria (SESI) fazem campanha contra a redução da jornada de trabalho por força de lei. Trata-se de uma pseudo-denúncia, sem qualquer conteúdo, por absoluta fragilidade”, enfatizou Monteiro Neto. Segundo ele, a CNI é uma entidade que representa os interesses da indústria e ao atuar para evitar a votação no plenário da Câmara dos Deputados da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduz a jornada de trabalho está simplesmente cumprindo seu papel.

“Estamos atuando de forma transparente, em atos públicos, indo à Câmara, visitando as lideranças partidárias, em defesa dos legítimos interesses da indústria, que sofrerá elevação de custos e perderá competitividade se a redução da jornada for imposta por lei. É nossa obrigação. Continuaremos em campanha contra a PEC da redução da jornada”, concluiu Monteiro Neto.

Fonte: CNI

Fórum da Indústria diz que Congresso Nacional não cederá

São Paulo - O Fórum Nacional da Indústria, reunido nesta terça-feira, 16 de março, em São Paulo , divulgou documento em que reafirma ser “imprópria e inoportuna” a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduz a jornada de trabalho. O Fórum, que congrega 45 instituições, entre associações nacionais setoriais e federações de indústria, “confia que o Congresso Nacional não cederá a este tipo de pressão”, enfatiza o documento. O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, que coordena o Fórum, assinalou ser “falácia” o argumento das centrais sindicais de que a PEC gerará 2,5 milhões de novos empregos. Segundo ele, não existe nenhuma pesquisa no mundo que comprove tal argumentação. “O que está comprovado é que investimento, crescimento da economia e qualificação profissional geram emprego”, completou.

“Essa não é a agenda prioritária do trabalhador brasileiro. Próximo às eleições, o debate nasce contaminado e estimulado por lideranças que buscam um bônus eleitoral, agindo de forma contrária aos interesses da Nação”, destaca o documento do Fórum Nacional da Indústria. Diz ainda o Fórum que “a redução da jornada de forma impositiva terá forte impacto no Custo Brasil, incentivando a informalidade, especialmente sobre as micro e pequenas empresas, trazendo ônus adicional ao setor exportador, que atravessa dificuldades decorrentes do acirramento da competição nos mercados globais”.

(9)

Governo estipula prazo para empresas aderirem ao programa de reciclagem

O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, e o coordenador do Programa Desperdício Zero, Laerty Dudas, reuniram-se na sexta-feira (12), em Curitiba, com representantes de empresas da Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpezas e Afins (Abipla) a elaboração de um programa de reciclagem ou a adesão ao programa estadual. Elas têm até o dia 22 de março para aderir ao projeto ou algum outro individual de reciclagem de embalagens vazias.

Até agora, das 56 empresas apenas 18 aderiram ao programa será realizado no Estado com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos recicladores por meio do aumento da renda e inclusão social.

O secretário Rasca Rodrigues iniciou o encontro explicando as ações desenvolvidas na Política de Gerenciamento de Resíduos Sólidos no Estado e destacou que uma das principais metas do programa é reduzir em 30% dos lixos nos aterros sanitários. “Por isso estamos chamando os principais responsáveis pela geração dos resíduos”, esclareceu.

Já quanto ao número de empresas que aderiu ao projeto, o secretário comentou que as empresas estão desrespeitando a lei ambiental e deverão ser punidas se não apresentarem nenhum plano. “Ficamos realmente perplexos com os números apresentados e resolvemos notificá-los. Não podemos mais aceitar empresas que não se responsabilizam pelas suas embalagens produzidas” destacou Rasca.

Durante a reunião ficou acordado que as empresas terão até o dia 22 de março para aderir ao projeto, já apresentado pela Abipla, ou algum outro plano de ação individual que venha contribuir para o desenvolvimento das ações em reciclagem no Estado.

A diretora executiva da Abipla, Maria Eugênia Proença Saldanha, disse que a entidade já desenvolve nacionalmente, desde 2008, campanhas e iniciativas voltadas ao recolhimento de embalagens. Quanto ao pequeno número de empresas que aceitaram fazer parte do projeto ela defende que muitas empresas, ainda, não aderiram ao projeto por motivos particulares. “Com o novo prazo estabelecido para apresentação do plano pretendemos chamar e explicar a importância do projeto para todos os associados”, destacou a diretora Maria Eugênia.

RIGOR - O coordenador Laerty Dudas explicou aos associados da Abipla que as empresas que não aderirem e/ou não apresentarem nenhum plano serão penalizadas com autuação e multa diária.

“Somos parceiros, inclusive, do projeto de reciclagem da Abipla por acreditarmos que trata-se de um projeto viável economicamente e socialmente paras todos os associados”, destaca o coordenador.

A representante do Grupo Indústrias Anhembi, Maria do Rosário Angelim Barros, empresa que aderiu ao programa da Abipla, comentou que os o grupo avalia que seria muito mais difícil de realizar um programa sozinho.

“Aderimos ao programa porque vimos a importância em cumprir a legislação ambiental e também é um trabalho essencial para a conscientização ambiental. E com certeza sozinhos seria muito mais difícil cumprir essa lei”, diz a representante. Durante a reunião estiveram presentes representantes de 27 empresas associadas à Abipla.

Fonte: AEN

Setor químico que cresce 18,8% alavanca indústria de Pernambuco

A produção industrial pernambucana cresceu 5,4% em janeiro deste ano, na comparação com dezembro de 2009. Juntamente com o Ceará, o Estado ficou em 2º lugar no ranking das maiores altas no período, atrás apenas do Espírito Santo (5,6%). Nacionalmente, das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE, 13 apresentaram incremento - a indústria do Amazonas se manteve estável na virada de ano. Os principais segmentos responsáveis pelo desempenho positivo em Pernambuco foram o de fabricação de produtos químicos (aumento de 18,8%), especialmente a produção de tintas e vernizes, e metalurgia básica (11,4%). Em relação a janeiro de 2009, o aumento foi de 1,25%. O presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos de Pernambuco (Siquimpe), Carlos Abdenor Nunes, explicou que o movimento positivo do setor, em janeiro, se deve a reposição de tintas nos estoques dos armazéns e lojas de material de construção. “O final do ano é a melhor época para as vendas, e janeiro é o momento de recompor”, acrescentou, afirmando ainda que o mercado imobiliário, em expansão no estado, também contribui para o aumento na produção. No Brasil, a produção industrial subiu 1,1% na comparação mensal, e 16% na anual.

(10)

Projeto regula descarte de lixo no país

O projeto de lei que cria o marco regulatório sobre os resíduos sólidos foi aprovado, no fim da noite de ontem (10), pela Câmara dos Deputados, por acordo de líderes, sem a necessidade de votação nominal. A proposta, que agora segue para o Senado, cria o regime de responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. De forma encadeada, serão responsáveis pelo destino do lixo os fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos. Essa é a parte considerada mais inovadora da lei, pois todos serão responsáveis pelo destino final do produto e pelo cuidado com a preservação do meio ambiente. Se transformada em lei, a proposta deverá mudar radicalmente a forma de recolhimento de garrafas plásticas (PET), latinhas, vidros, papel de picolé e todo o tipo de embalagens. Evitará, assim, que embalagens continuem a ser jogadas nas ruas, causando sérios danos ao meio ambiente e até enchentes. Fonte: O Estado de S. Paulo.

Petrobras divulga plano de investimentos menor que o informado por Dilma

A Petrobras divulgou nota na terça-feira (9), afirmando que seu plano de investimentos para 2010 totaliza R$ 79,5 bilhões. O valor é inferior ao informado pela ministra da Casa Civil e integrante do Conselho de Administração da estatal, Dilma Rousseff, que disse na segunda-feira, dia 8, que a empresa investiria R$ 85 bilhões. A proposta de orçamento para os investimentos foi enviada ao Governo federal e deve ser submetida para exame e aprovação do Congresso. Dos R$ 79,5 bilhões de investimentos, a Petrobras informou que R$ 35,69 bilhões serão gastos com exploração e produção. Outros R$ 30,75 bilhões serão aplicados em abastecimento e petroquímica. O setor de gás e energia receberá R$ 4,82 bilhões e R$ 5,01 bilhões vão para a área internacional. O restante será investido em distribuição, biocombustíveis e na área corporativa.

Fonte: redação da Rede Bandeirantes.

EUA ameaça retirar redução de taxas de importações à produtos brasileiros

Como retaliação aos subsídios do algodão dado pelo governo brasileiro, o Congresso dos Estados Unidos planeja retirar vantagens tarifárias que alguns produtos vindos do Brasil recebem ao entrar no mercado norte-americano. Este benefício faz parte do Sistema Geral de Preferências (SGP), que contempla a indústria brasileira, reduzindo as tarifas de importações brasileiras em até 10%. Entre os produtos que possuem os benefícios estão máquinas, autopeças, aços e químicos.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Exportação da Braskem salta 157,94% no 1º bimestre

As exportações da Braskem somaram US$ 372,638 milhões (preço FOB), no primeiro bimestre de 2010, segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O resultado representa uma expansão de 157,94%, em relação a igual intervalo de 2009, impulsionado principalmente pela retomada da demanda externa por insumos petroquímicos, e pela recuperação dos preços de produtos derivados do petróleo. A companhia comercializou US$ 170,750 milhões com o mercado externo em fevereiro, o que representa uma elevação de 120,31%, sobre fevereiro de 2009. Na comparação com janeiro, o indicador de vendas teve queda de 15,4%, devido principalmente ao menor número de dias úteis.

Fonte: Agência Estado.

Providência contrata financiamento de até US$ 9,1 milhões nos EUA

A Companhia Providência anunciou a contratação de um financiamento, nos Estados Unidos, no valor, de até US$ 9,10 milhões. Segundo a companhia, o empréstimo está sendo feito por intermediação de sua subsidiária no país, a Providência USA. Em comunicado ao mercado, a

(11)

empresa afirmou que o objetivo da operação, é financiar projetos de investimento. A garantia, de acordo com a Providência, será feita pelo banco HSBC USA, via emissão de carta de crédito à favor do Iredell County e garantia, real e fidejussória, da Cia. Providencia, junto ao HSBC Bank Brasil S.A. - Banco Múltiplo. “O financiamento será contraído em montante limitado até o valor de US$ 9,1 milhões, longo prazo e taxa de juros variável, baseado na Securities Industry and Financial Markets Association Municipal Swaps Índex (SIFMA)”, acrescentou a empresa.

Fonte: InfoMoney.

Artecola normaliza operação no Chile

A Artecola Chile, fabricante de insumos químicos e adesivos, retomou, no último dia 15, as atividades normais, após os terremotos. Localizada em Santiago, a unidade teve avarias e operou só com 60% do quadro, nos últimos dias. Foram necessários mutirões para a reorganização. Em 2009, o Chile respondeu por 25% dos negócios da Artecola na América Latina (fora o Brasil), atrás apenas do México. Este ano, a meta é crescer de 15% e 20% no país.

Fonte: Correio do Povo.

CNOOC compra 50% de petroleira argentina

A petrolífera chinesa pagou US$ 3,1 bilhões por metade da Bridas, que atua na Argentina, Chile e Bolívia. Com a forte demanda chinesa, as companhias de petróleo e gás do país gastaram ao menos US$ 13 bilhões desde 2008 em aquisições no exterior.

Fonte: Folha de S. Paulo.

Argentina vai obrigar petroleiras a elevar produção de combustível

O governo da Argentina vai obrigar as unidades locais da Petrobras e da Shell a aumentar a produção de combustível, informou o ministro de Planejamento do país, Julio De Vido, ontem (10). Segundo ele, as companhias intencionalmente reduziram a produção de combustível para criar uma falta de oferta, que força os preços para cima. "Por causa disso, o Estado vai intervir para assegurar que essas refinarias operem com capacidade máxima", disse De Vido. O ministro afirmou ainda que o governo vai "regular as exportações de combustível se necessário, para garantir que o mercado local seja adequadamente abastecido". O ministro disse que vai compartilhar sua insatisfação sobre a situação com representantes da embaixada brasileira. Segundo De Vido, a Petrobras está agindo "antieticamente". No dia 10, a YPF, unidade local da espanhola Repsol, disse que vai importar 50 milhões de litros de gasolina dos EUA, na semana que vem, para fazer frente à falta de oferta no mercado local. Um representante da YPF disse que a Petrobras tem produzido cerca de 24% abaixo de sua capacidade. Os porta-vozes da Shell e da Petrobras não comentaram o caso. Em 2005, quando controles mantiveram os preços da gasolina artificialmente baixos, a Shell elevou os preços na bomba, levando o então presidente Nestor Kirchner, a pedir que os cidadãos boicotassem os produtos da companhia.

Fonte: agências internacionais.

LyondellBasell rejeita nova oferta da Reliance

A LyondellBasell, companhia de produtos plásticos químicos e combustíveis que está concordatária, rejeitou no dia 8 proposta de US$ 14,5 bilhões da indiana Reliance Industries, que teria criado uma das maiores refinarias independentes de petróleo e petroquímicas do mundo. A decisão da Lyondell, cuja sede fica em Roterdã, de optar por um acordo com seus credores representa o fim de mais ambiciosa tentativa já feita pela Reliance, de ampliar seus negócios fora da Índia. A companhia é controlada pelo homem mais rico daquele país, Mukesh Ambani. A LyondellBasell disse, em um documento enviado à corte de falências e concordatas de Nova York, que a proposta da Reliance não oferecia valor suficiente, para garantir que a companhia abandonasse seu plano existente para sair da concordata. Uma ligação entre a Lyondell e a Reliance teria criado uma potência na indústria química - casando a Lyondell, que tem negócios na Europa e nos EUA, com a posição dominante da Reliance, no mercado indiano. A Reliance opera o maior complexo de refino do mundo em um único local, em Jamnagar, Estado de Gujarat, com capacidade de 1,24 milhão de barris de petróleo/dia. Ela também controla o maior campo de gás da Índia, que quando sua produção atingir o pico produzirá o equivalente a 20% da atual demanda do país, por petróleo e gás. A Lyondell pediu concordata, no início do ano passado, abalada pelas suas dívidas, pela alta dos preços do

(12)

petróleo e queda da demanda. No último documento enviado pela companhia, à corte de falências e concordatas, a Lyondell disse que as empresas de private equity Apollo Management, Ares Management e Access Industries concordaram em apoiar uma emissão de direitos de subscrição de ações, através da qual a Lyondell venderá 263,9 milhões de ações classe B, numa operação, que ainda depende da aprovação da corte de falências e concordatas. De acordo com esse plano, a Apollo investiria até US$ 1,52 bilhão, enquanto a Ares entraria com US$ 475,7 milhões e a Access com até US$ 805,9 milhões, segundo os documentos. A Apollo teria direito de nomear três membros iniciais para o conselho supervisor, enquanto Access e Ares nomeariam um membro cada. Se o plano for aprovado, a Lyondell sairá da concordata e buscará a listagem de suas ações na Bolsa de Valores de Nova York. Fonte: Financial Times.

Indústria petroquímica chinesa cresce quase 10% em 2009

Graças às políticas para impulsionar a demanda doméstica em 2009, a indústria petroquímica da China atingiu um crescimento de 9,7%, se comparado ao ano anterior, informou a CPCIA. Apesar disso, o refino de petróleo caiu 4,2%. A CPCIA afirmou que a indústria química foi a força propulsora, por trás do crescimento de toda a indústria, e que a demanda doméstica foi insuficiente em 2009 em outros setores industriais, deixando as reservas de petróleo maiores. O consumo aparente de petróleo chinês ficou em 220 milhões de toneladas em 2009, 2,5% de aumento em relação ao ano anterior. O consumo aparente de gasolina cresceu 5,5%. Em 2010, a China irá continuará com os incentivos à indústria, que fazem toda a indústria seguir com um rápido crescimento. Produtos que consomem petróleo serão estimulados, fazendo cair o estoque. É previsto que em 2010, o consumo aparente de produtos de petróleo cresça cerca de 5%, o que representaria o dobro de 2009. Outras previsões da CPCIA são que o preço do petróleo ficará entre US$ 70 e US$ 80; o lucro total da indústria crescerá cerca de 10%; a receita crescerá cerca de 14%; os volumes importados e exportados crescerão cerca de 14%, e os investimentos aumentarão em 15%. Entre as políticas de incentivo do governo chinês, esta o "home appliances going to the countryside” (incentivos para desenvolvimento de indústrias eletroeletrônicas e de eletrodomésticos); o "home appliances trading in" (10% de desconto na compra de eletrodomésticos, se no ato da compra for fornecido o eletrodoméstico usado); e os incentivos na indústria automotiva, todos implantados em 2009.

Fonte: Maxiquim.

Referências

Documentos relacionados

Para todos os níveis de carga aplicada ao fio atuador, o comportamento ideal para o controle, isto é, relação linear e ausência de histerese entre as duas grandezas durante

Nesta Unidade, você aprendeu algumas noções de análi- se de investimentos para verificar a viabilidade econômica-fi- nanceira de um projeto através de dois dos mais importantes

As letras de música do funk carioca escandalizam muita gente pelo conteúdo sexual, às vezes ofensivo, e palavras de baixo calão.. Fazem parte da literatura

Em 2019, foi concluída a definição dos conceitos de cada um dos parâmetros relativos às áreas de priorização e a metodologia para a obtenção dos seus valores, foram escolhidos

Nesse sentido, o propósito deste trabalho foi desenvolver ações educativas em saúde visando a qualidade de vida dos usuários hipertensos da Unidade Básica de saúde

A metodologia utilizada para analisar os impactos do Complexo Ford Nordeste sobre a indústria baiana tomou como base as matrizes de relações intersetoriais da indústria

Perigo de aspiração Com base nos dados disponíveis, os critérios de classificação não são preenchidos. * SECÇÃO 12:

Deck 16 Sport Deck 15 Cantata Deck 14 Capriccio Deck 13 Vivace Deck 12 Virtuoso Deck 11 Adagio Deck 10 Minuetto Deck 9 Intermezzo Deck 8 Forte Deck 7 Maestoso Deck 6