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bem aissigriatiirasi
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IWlartori».-!
DCYcriara) Cardoso.
Bricto Cardoso.
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Ianocencio ia Costa Lima.
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Gasíavo,"Epiianio ios Santos.
256 AHIA ILLUSTRADA
BAHIA ILLUSTRADA
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m. Salvador, 1 ile Setembro tlelSO*.
moramtis. .
Em primeiro logar devêramos ter explorado essa mina
fecunda da educação relativamente ao homem, por isso que na execução do plano da creação fora elle a primeira
pias-ítica produsida pelos dedos miraculosissimos do maior de
to-dos os oleiros passato-dos, presentes e futuros; mas, como as
maldictas conveniências sociaes, as regras despoticas da
grande estheliea, e linalmente essa queda inevitável da
so-breeasaca para o balão, crenolmc,anquinhas, donairés, pos-ticos, guarda infante, ou como melhor nome tenha no clucidario das elegantes caricatas—ou-preciosas ridicu-Ias da actualujgjjfí, dêem a mulher o direito primacial na sociedade,|áoqu%mos^nem queremos em tempo algum augmentarfoü suÉrahir uma cedilha á essa graça que os ! bachás e os sjtós não praticão, nem parecem dispostos á
| praticar para com as bellas—voluptuosas escravas do
ser-ralho, ainda que o chasto lirio,que,oulrora'se debruçara mis torrentes do Góüfotr, erguesse por via da maternidade por obra e graça todas as virtuosas a altura dos sete céus.
Dado aos leitores o cavaquinho muito civil, talvez na
I opinião de alguém adulosamente para com o bello sexo, ás
vezes bellissimo á força dc missangas, reqmfes e rebiques,
passemos á oecupar-nos da outra metade barbaçuda da
In,-manidade, á quem patcrnalmente vamos cosqueàr.*... Nossos avoengos carrancas e rançosos, como erão, só
queriao ad majorem Dei gloriam filhos padres e filhas
1'iei-I ras; por isso em seus tugurios, quando não herméticos, ri"
gorosamente acautclados por dobres rótulas de pausinbos
sem pintura, ou urupembasde canna brava davão-lhes uma educação toda recatada e patriarchal, o que, dizem os mo-; demos, prova cxluiberantemente que elles ou erão gran-des pacovios, ou sacristas fervorosos, como se fazerp lá para seus fins e suas trotas muitos nossos conhecidos, brancos co-mo o gesso, honrados coco-mo ratos, santarrões coco-mo qualquer
mariola. |^J^P\
Mas isto era uma velharia intolerável, um abusütle poder, uma compressão de liberdade? devia passar, e pasí^.
Passou a mania padresca e veio outra pcior.a
mandou-Sm
toral: porém mais acercada de prejuisos.do que aquella o^tra. Nasce um rápázòla, grande homem para o monopólio?
queríamos dizer para o commercio das carnes suinas, e o
sapateiro do paffá força de tira-pé fal-o invadir as portas do lycèo.
E' uma barafunda dos diabos: o que nasceu para ope- j rario lá anda pelas grimpas curando a saúde do rei, cnsi-: pando nas faculdades, discursando nas assembléas, arreca-dando nos telonios ministeriacs, ao pas.so que o que nasceu
para os livros, para as sciencias lá está se requeimando nas
forjas da fundicção de Monlserrate, ou na casa do honrado mestre marcineiro o sr. Victorino fazendo e polindo polt onas e sofás para regalo dos doutores da mula-russa,ou finalmente em qualquer officina, por exemplo servindo de chinas ás
pobresmeninas da fabrica do Pedroso, em Valença, que dc
certo entregues ao trabalho e ao mau tracto das sesões mor. rerião de desgosto c nojo, se não fossem Oà taes chinas, ou
compassivos namorados. vw*
Outrora quando uma senhora tinha o seu bom suecesso, como eltgantemente se diz, a parteira respondia ao dono da casa que interrogava sobre o sexo: é um padre;—hoje o caso é outrofa tal senhora das garrafas responde logo antes dc se lhe perguntar, somente para que paguem-lhe com generosi-dade: Sim senhor, eu bem dizia que havia de ser um doutor
muito chik. . !
O fabricante de doutores muito enthusiasmado exclama: j E' mais uma gloria, é mais um gênio que vem illuminar o:
século 19, e salvar a pátria! \. * ~ ~ " '*? .
A primeira educação do menino é toda falseada, fazem-!
lhe tudo quanto é mimo, vicio, ir—^encia ou capricho. O '
pon-T*-
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regado de bolmliuíos, carapuços, bonecos, espadinhas, ca-vallinhos, tudo quanto de custosas nonnadas espigão por alto preço os quincalheiros. Ajnamãe esta não que é uma águas j mornas—deixem joio fazer tudo quanto quizer, comtanto que j não chore—e o menino anda sempre entregue á uma senhora [ ama de máos costumes e syphilitica. que o amamentou com ; seu leite mercenário e impuro, muito de propósito para que : a senhora não perca o seu frescor e cores naturaes, que nunca ; passão de uma gala—gala dc alvaiade e carmim. (TÇ*£Í
Ainda bem não tem a creança, sempre amarellínha, en-fesada e rachitica, feito a primeira dentição dá-se-lhe uma in. j fusão de um ou dous annos de collegio da qual sáe polyglotta c versado em todas as sciencias conhecidas e por conhecer, '^.compêndio vivo (perdão nossos dignos beneméritos dire
-cintes de collegios) compêndio corrigido e augraçhtado de imposturas e cousas más.
..JItLo entiar no lar paterno encontra-se o pequeno sabichão com a sua querida maninha, que lambem já se despedio do collegio, porque as suas mestras não lhe davão mais lições, e sim louvores, que podião augmentar a sua montanha de vaidade, e encontra-a toda oecupadinha confeccionando um
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BAHIA
...LUSTRADA
257
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bilhete aromatisado de parvoalhas para o seu querido janota
que de caballeira encrespada só se occupa de
afundar a rua»
passando repetidas vezes ao dia pela porta com
bichancros e
requebros apaixonados,'a mãosobreo suspirosocoraçMmas
'deixando
bem visivel a luva de pellica côr de canoa, oi alhos
Ipoeticamente revirados atravez das vidraças do aurco
pince-nez.
O rapaz enfada-se, mas depois de alguns minutos de
dis-cussão assignão ambos um traclado de alhança oflensiva c
i defensiva, porque a mania lia é a amiguinha do peito da filha
do commendador. Elle torna-se o padrinho dos namoricos
da irmã, e ella aencobrideiradosdoirmão, rcprocidadc esta
altamente perigosa á moralidade das famílias.
Matricula-se, ou não matricula-se em medicina, ou
di-Ireito, segue o commercio, ou nada segue,—o theor^de vida
sé o mesmo, com a única dilTerença que, matriculado, tem
intais horror aos livros, do que não matriculado: freqüenta
todos os cafés, pastelarias c bilhares, Iodas as salas de
dan-ça, de jogo, de derrancamenlos, bebe como qualquer
sari-gue, fuma tabaco, como qualquer japonez grandes pedaços
de ópio, bebe desde o champagne até o prego-cabeça de
ouro, monta ácavallo, gasta loucamente, tem dous
quartei-rões de namoradas, e meia dúzia de amantes dispendiosas,
faz versos, c.n..tá_ ú<v\ spleen e cynismo, é alheo, é ímpio, é
.heresia, iu, .
»üo . anto queirão, até
!-*oio spiritista,
|menos um homem que reíhcta, que tenha palavra,
que
saiba, cumprir os seus deveres moraes, ainda os mais
fáceis.
Alguma vez, depois de ter atirado a familia na miséria,
por haver contraído dividas fabulosas para sustentar o
'luxo
dc uma traviata ou camelia, que o embaça a todos os
momentos, c que o amoíina com pequenas misérias, macta-se
'com
um copo de arsênico, ou um tiro de pistola.
Bem se vè que abrimos mentalmente uma larga
ex-cepção.
Si acontecer formar-se, por virtude do cesto de cunhas
vai immediatamenle a Pariz ou Allemanha envernisar-se;
por que o formado do Brasil é uma obra mal polida.
Em Paris ou na Allemanha aprende o jogo da pistola, do
iflorcle, dc grande vantagem nos tempos de agora, cm que
rcinão anginhos c revólveres, a petalogia, a charlaiancria,
e outras tantas mil cousas inúteis e prejudiciaes; ngUa.
para o seio da pátria para fazer política ou para carear
juma clinica numerosa, e por meio de bajulações é
des-pachado para ir abrir em uma comarca do centro
um
bazar de justiça, ou rdquire uma clinica espantosa por
meio da intriga, muita vez para satisfazer a ambição de
seus protectores, despachando para o reino de Libilinia
um tio goloso, um avô rheumatico, que já estavão creando |
bolor cá neste mundo.
Antes de tudo o homem casa-se, ou com uma velhota
rica, ou cora uma ncnftm que traga para os melões, lendo a
franqueza de declarar que não faz questão de... de uma
cou-sa que é mora {Violeira, e lá vão ambos viver uma vida ;
pbilantropica, prenhe de desmandos, ajudando a bella Eva
ao seu Adão á galgar terreno e posições.
O governo que ve o tal formado, ignorante, sem
pres-tigio, sem honra, sem probidade, enche-o de condecorações, i
dá-lhe pingues benesses, e, elle chegando a visinhançj do j
throno, faz do paiz o seu pastel de nata, delapida o thesouro, (
comprotnette a coroa, põe cm risco a liberdade e a
inte-grídade.da-pátria; depois chega nas câmaras, no senado:
falia, grita, esbraveja, e os seus asseclas bradão retumban-j
temente — isto é que é eloqüência, isto é que é saber, isto'
é que é ser patriota!!!...
Tal vae a educação do século das luzes, que a
Provi-dencia Divina de cançada e aborrecida parece ternos voltado
ás costas.
Quis talia (ando temperct à lacnjmis?
Baste, para* que não se diga que somos devotos da go_
zaria.
Dr. Sainguado.
-&£%&&-Tlieatro dc H. João.
A companhia de bouíTes parisienses, depois de sua mu
recente chegada á esta capital, oíTereccu ao respeitável pu_
blico tresespectaculosdeoperettas, ou, antes,(melhor e mais
acertado, deu-se três vezes cm triste espectaculo, e com um
desfaçamenlo quasi tocante á cynismo, o que não é nada para
admirar-se, pois (jue a charlatancria tem sempre a coragem
e o atrevimento de sua ignorância.
Não é a primeira vez que o estrangeiro menos civilisado,
porem mais audacioso do que nós,
nos suppondo immersos
nas trevas da estupidez, ou do idiotismo, deixando em sua
terra as libres d.-i seus amos, eataviando-seem a nossa com
os seus pergaminhos, vem impor-se-nos como
homem de I
leltras, de sciencias, dc gênio, como grande artista, etc, |
* impingir-nos por alto preç.i toda a sorte de peta, patranha
e patarata de que é fértil a sua invenção ambiciosa.
A companhia de bouíTes teve a fineza de recommendar-sc
na Bahia, elevando o preço dos bilhetes, com a bella
appa-rencia de uma mui justa causai; mas sem se lembrar que as
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-O Poder Moderador fazendo u.elecçào de forcados para mètaxQaTpLoseaI--os
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.* *..:-. :-.'-.•¦¦¦ ¦ - - ¦rC'X!^-Z&---:-12?~.^-':~&&E______
i_wÍ_^_f*Me»t»6* íTcrr-aftTarrrr T***-r-*rfií
Mademoiselle Cacímclia iànuo saltos moxtaes pata
cpese
possa fazer apreciação
de uma-bura-.
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%&m&*W^%?rmú-». 3tL\3Tt
W*
Moreiaus... flectamus genua ante
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260
BAHIA ILLÜSTRADA
pensar que nos tínhamos os conhecimentos c o critério
pre-cisos para distinguir o bom do máo, o verdadeiro do falso. Com justiça e imparcialidade apreciemos a companhia de bofiffes e seus tres cspectacttlos.
Não ha duvida que a operelta cômica seja uni gênero dc composição de theatro assaz bello, rccreiante c apreciável
pelas chocarriccs, pelos dansíidos e pela constante lyrica; mas
a opereta franceza é própria do theatro francez somente. Com as suas bizarrias, disparátese singularidades só tem que en-tender o gemo, o caracter, os usos, os costumes, o gosto do
povo francez.
Os theatros e as litteraturas não soíTrcm traducções. Ainda mais.
Representar em francez no Brasil é o mesmo que repre-sentar em allemão na Grécia, é zombar, é escarnecer, épeior que isso.
Como é que se reúne um auditório para ouvir e applaudir cousas que não entende?
Será esse um meio de lisongeial-o, ou de delapidal-o
será esse um meio de render preito aos mais venerando
princípios da grande arte dramática, ou um meio de
obri-gal-a a definhar, a morrer?
Não contestamos que tenhão muito valor as opcrettas que vimos representar por tres vezes; mas afíirmamos que ellas
jnos são impróprias, que- não servem para nós, que
fa-!zem muito mal ao nosso bom paladar artístico; por isso di-izemos que os que tem ingerência na governação do theatro não devião consentir que a companhi a de boufles subisse ao nosso proscênio, quando mesmo fallasse o francez mais cas-tico de Pariz.
Uma vez, porém, que commetterão esse peccado ca pi-| tal, deverião tel-a subjeitado ao exame de que falia o
regu-amento da presidência, annexo aos estatutos do Conserva-\m° ^taiHemerUe reclamada pela opinião publica, como o
Si o talentos das boufles está em fazer posições desho- I nestas, em se mostrarem descompostas cm scena, de certo ninguém as excede, e os applau.sos que os amadores da plástica lhes teem dispensado nesses dous espcctaculos são
os mais justos c merecidos possíveis.
Esperemos que a policia prohiba a Cachucha, como at-tentatoria contra o pudor c o decoro.
Toda a descencia e pouca no theatro, si _ que elle não é um prostituído lodcnto.
Fiquem, pois, mui certas todas as boufles, que teem ¦ o fraco de envergar roupas masculinas para cariar ap-plausos, que não pôde haver mai.*? triste, nem mais ridículo espectaculo ao que o balão convertido em bragas.
A conclusão mais lógica de tudo que temos escripto éque companhia d. !rj-u.T_s deu tres espichas solemaes.
Conipaiiliia dramática,
Fomos cm a noute de 21 do cadente assistir a Garga-hada, e voltamos bem satisfeito p .r ellas, que é uma com . posição por onde passou a penna fecunda do sr. Mendes
Leal, pelo excellente desempenho dc todos os artistas que
d'e!la tomarão partes, finalmente e principalmente pela nova |
e brilhante estreia do sr. Germano, cujos louvores por tão
apregoados despensão repetições, depois de uma ausência de tão longos annos.
Também não nos deixou de ser motivo de grande júbilo
a entrada para o theatro do sr. Flavio, centro de ley, que
nesta noute também representou, da sra. D. Philomena, sympathica ingênua mélanchoíica, a reintrada do sr. De-Giovani que executou o papel de..., da sra. D. Jesuina,' torio, mormente quando a sua má reputação era notória.
O pessoal desta companhia é extrag ido e péssimo.
Quando mesmo quizessemos fazer uma excepção em pró do sr. Pelva, a consciência nos diria que é um grande exa-gerador, das sras Lenormand e Poppe, a mesma nos diria que ambas tem uma figura rata, um corpo irregular e
des-geitoso.
Todos cantão mal, muito mal, até mesmo a presumida sra. Guillemet, que tem uma cara e uma bocea torta que a ma dão.
O sr. Noury de (centro) é a cousa mais enjoativa que se pôde encontrar.
A sra. Celestina Thyerry dansa bem, porém com muita limpudencia, com muito escândalo.
brilharetur da sra. I). Miria Lcopoldina, à quem a critica justiceira nos manda desta vez tecer bons encomios.
Foi muito para desejar-se que a sra. D. Eugenia Câmara fosse menos maliciosa no seu papel, para poder ser mais in-genua
A empreza actual tem caprichado em exhibir bellos dra-mas; portanto seja-lhe feita toda a honra e gloria.
Dr. Sanguado. •-^C_2k_^
BolC-ini da nemaiia.
Quem é vivo sempre apparece, diz o rifão antigo, que' pela edade não devemos desprezar. Eis-nos em scena, nós o j doctor Sapiência, que com o termos mais de um quintal de
¦%.-BAHIA ILLUSTRADA 261
| tr
tino, dous de expediencia, três de agilidade e quatro de co-ragem, não deixamos, todavia, de temer o tal spectro paoo-roso, que agora se apresenta, como o duende dos nossos so-nlvòs infantis, a apavorar-nos o espirito, sob a forma de um carro!
Olha, o carro! olha o carro!
Mas, não, caro leitores, chamemos a questão ao serio e decidamos excãtiiedra:—a intenção doa perseguidores de $oares, foi a mais pura que se pode imaginar; essas provas um tanfo enérgicas não passarão"do emprego muito licito, licilissimo do meio de descobrir-se o verdadeiro ladrão cl0 Banco da Bahia, pnndoá mostra a ihnocehcia de alguns in" digitados. Sim, senhor.
Quem quizer que o negm4; que a justiça cubrirá os in culpados—e com seu capote os abrigará da chuva de impro. perios dn opinião publica, que sempre é uma grande tola-em andar se pronunciando pró ou contra factos tão impor
tantes.
O doctor Sapiência, por graça do demônio e unanime | aciamação dos thugs de todo este império, íaz saber a todo* os estranguladores de todos os pontos geographicos do mes-mo que de sua vontade expontânea e sem authorisação ai" Suma ha por bem sanecionar a nova reforma constitucional publicada no numero passado da Bahia Illustrada.
Quem não gostar que coma menos.
Uma lembrança, e notem que não é das que parecem esquecimento.
Sapientissimo, como somos, si fossemos o encarregado , da defesa dos inculpados na questão Soares, sabem o que
i
fartamos?—Oução.
Cá com nossos botões diríamos:—ha três meios possi-veis—minorarão de pena, negação e justificarão do crime... mas nenhum d'elles queremos adoptar; querem que houvesso tentativa de morte, não é?— pois houve; confessava o crime e pedia o grão máximo da pena, revestindo-o ainda de mais circumstancias aggravantes que não tem o código.
Ah!., ah!.. ah!... venceu a opinião publica, vencerão os. Ijaccusadores!.. venceu o povo!... forão condemnados..
Alas qual a vantagem, doctor, mcpcrguntariáo?!.
Qual a vantagem? pois não visarão-na ainda? ah! míopes de um dardo!—Um empenho para a Corte, o que não custa, e o Poder Moderador, arrancaria do cárcere mais três con-demnados para defensores da pátria!
Viva a pátria! Baste de Soares.
•**
Entremos no theatro. Olá! olé!.. olò!..
Cousa bonita, cousa chik, sim, senhor!..
Muita cousa boa nos manda a Europa De permeio com |
o bordeau e as saucisses de França, remette-nos buffas pa-risienses
Mas que diabo são buffas parisienses?
Lá vae a definição: mulheres rústicas, ora formosas (ra-ramentej, ora [eissimas, as vezes velhas, porem por artes de berliques sempre moças em scena, que gritão, que can-tão, c quedançãoimmoralissimamcnte—que agradão muito, porque mostrão o corpo quasi nu; mas notem que é um cor-po cor-postiço.
Pois essas buffas, estão bufando no theatro de S. João. Nãocahiu a empreza Cyrillo; porque Deos não quiz; vae indo, vae indo, piano piano, e o caso que é—é que tem re-prçscntado seus dramas bem soffriveis.
Quasi que se dá alli a reincarnação da Sociedade Vinte Cmco de Março com a retirada honrosa dos àetorés De Cio- . vani, marido e mulher; porem não houve lugar, ou houve
por pouco tempo, com a reintrada sempre honrosa dos
mes-mos, e com a acquisição do grande Flavio e da sua senhora. Até o Germano veio gargalhar em uma dessas noutes | passadas, para gloria da empreza!
Quem vae lá fazer elogio á um homem que é capaz de metter-nos á hulha com uma d'aquellas gargalhadas!
Digamos sempre que o Germano é—exímio.
* * *
Ea guerra? ah! ah! ah!...
* *
Foi-se a semana dos bailes, cm que a Terpsichore hri-hou, como promettemos, auferindo novas flores para a sua rrinalda.
*
Annunciamos ao respeitável que o supplemento dos sup. pliciòs do Soares acha-se reimpresso.
Recommendamos igualmente um pequeno romance
im-presso na typographia de Marques, Aristides e Igrapiuna.
Ultimo conselho por hoje: tenhão medo do carro!
Dc Vs. Ss. c ex.as, amados leitores c leitoras, creado obri-gado e attencioso venerador.
Dr. Sapiência.
/>. S.—Q Sr. Luiz Olympio está doudo! Coitado! O Mesmo.
TYT. DO—riIÀROL—RUA DUS DUOGUISTAS N." 36, 2.° ANDAR*
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