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PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS ESTADOS DO MARANHÃO, PIAUÍ E TOCANTINS

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Academic year: 2021

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PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS ESTADOS DO

MARANHÃO, PIAUÍ E TOCANTINS

Márcio A. Montechese(1)

Introdução

Os principais municípios produtores de milho safrinha do Maranhão são Balsas, Riachão, Tasso Fragoso, Alto Parnaíba e Carolina. No Tocantins são Campos Lindos, Guaraí, Pedro Afonso, Porto Nacional, Silvanópolis e Santa Rosa. No Piauí o principal produtor é o município de Baixa Grande do Ribeiro.

A semeadura da soja na região dos Gerais de Balsas, no Maranhão e em Campos Lindos, no Tocantins, começa na segunda quinzena de outubro. Nessas áreas é possível o plantio do milho safrinha a partir do início do mês de fevereiro. Nas outras regiões a soja é semeada a partir do início do mês de novembro, e o plantio da safrinha de milho começa em meados de fevereiro.

Recomenda-se o plantio da safrinha de milho até o final do mês de fevereiro. A colheita ocorre entre o dia 20 de junho e o final de julho.

A área plantada com milho safrinha nos estados do Maranhão, Piauí e Tocantins teve um aumento significativo em 2012, após os bons resultados obtidos com a safrinha no ano de 2011. Porém em 2013, nos estados do Maranhão e Piauí houve uma redução da área plantada devido ao atraso no início do plantio da soja causado pelo início tardio das chuvas na safra2012/2013. No Tocantins houve aumento de área.

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Figura 1. Localização dos três Estados (Maranhão, Piauí e Tocantins) com produção de milho safrinha na região Norte do Brasil.

Desenvolvimento

De acordo com comunicações com profissionais de Empresas de sementes de milho, Consultorias e da Cooperativa de Pedro Afonso foram identificadas as realidades e tendências do milho safrinha nos três Estados produtores.

Tabela 1. Área, produção e produtividade de milho no Maranhão. Milho Safrinha*

Safra Área Incremento Produção Produtividade

(ha) % (t) (sc/ha) 2011 39.000 201.240 86 2012 85.000 117,9 433.500 85 2013 65.000 -23,5 312.000 80 2014 (previsão) 100.000 53,8 510.000 85 Milho Safra* 2011/2012 40.000 336.000 140 2012/2013 60.000 50,0 468.000 130 2013/2014 (previsão) 55.000 -8,3 462.000 140

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Tabela 2. Área, produção e produtividade de milho no Piauí. Milho Safrinha*

Safra Área Incremento Produção Produtividade

(ha) % (t) (sc/ha) 2011 5.500 26.400 80 2012 18.000 227,3 91.800 85 2013 10.000 -44,4 30.000 50 2014 (previsão) 22.000 120,0 112.200 85 Milho Safra* 2011/2012 65.000 546.000 140 2012/2013 76.000 16,9 410.400 90 2013/2014 (previsão) 83.000 9,2 697.200 140

Tabela 3. Área, produção e produtividade de milho no Tocantins. Milho Safrinha*

Safra Área Incremento Produção Produtividade

(ha) % (t) (sc/ha) 2011 10.760 45.192 70 2012 28.300 163,0 135.840 80 2013 41.000 44,9 221.400 90 2014 (previsão) 60.000 46,3 324.000 90 Milho Safra* 2011/2012 8.000 57.600 120 2012/2013 15.000 87,5 108.000 120 2013/2014 (previsão) 15.000 0,0 108.000 120

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Figura 1. Precipitações pluviométricas médias de dez anos, na fazenda Boa Vista, na região dos Gerais de Balsas, Maranhão

Figura 2. Precipitações pluviométricas de 2012/13, na fazenda Boa Vista, na região dos Gerais de Balsas, Maranhão.

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Figura 3. Precipitações pluviométricas de 2012/13, na fazenda Boa Vista, na região dos Gerais de Balsas, Maranhão.

Tabela 4. Custos de produção e receitas em três situações na safrinha 2013 no Maranhão:

Híbrido P 30S31 H AS 1596 PRO 30A37 HX

Região Gerais de Balsas Gerais de Balsas Serra do Penitente

Fazenda Takahashi Takahashi Chapadão

Plantio 15/02 15/02 25/02 Produtividade (sc/ha) 125 130 80 N (kg/ha) 70 70 50 P2O5 (kg/ha) 60 60 49 K2O (kg/ha) 68 68 60 Sementes (R$/ha) 370,89 308,68 305,00 Fertilizantes (R$/ha) 536,04 536,04 395,62 Preço de venda (R$/sc) 21,50 21,50 23,00 Custo (sc/ha) 70,04 62,16 55,33 Custo/ha (R$) 1.505,88 1.336,52 1.272,57 Receita/ha (R$) 2.687,50 2.795,00 1.840,00 Lucro/ha (R$) 1.181,62 1.458,48 567,43

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Spodoptera spp nas folhas e na espiga, e uma baixa infestação de Helicoverpa spp na espiga.

Os milhos com as tecnologias “Herculex” e “Yeldgard + Herculex” se comportaram da mesma forma que os materiais convencionais dos refúgios, sofrendo ataques intensos de lagartas.

Os milhos com tecnologia “VT PRO”sofreram poucos ataques nas folhas e muitos ataques na espiga.

Os milhos com tecnologia “Powercore” e “Viptera” não sofreram ataques de lagartas, porém a tecnologia Powercore tem o inconveniente de ser RR.

Os produtores, de forma geral, não querem plantar os híbridos RR. Alguns acabam plantando porque não conseguem comprar milhos sem a tecnologia. Nos clientes que atendemos, até agora conseguimos plantar só híbridos sem a tecnologia RR.

Além do problema do controle do milho RR na soja RR, tem crescido o número de produtores que plantam braquiária junto com o milho, na safra e na safrinha, o que impede o uso do glifosato na cultura.

Agradecimentos

-Eduardo Montechese. Montech Consultoria Agronômica. Balsas, MA -Rafael Pagano de Oliveira. Campeira Assessoria Agronômica. Balsas, MA -Marco Antônio Fontes. Agroeste. Balsas, MA

-Jean Alves dos Santos. Dekalb. Balsas, MA -Erica Lima Brito. Coapa. Pedro Afonso, TO

-Paulo Cezar Prince. Prince Consultoria Agronômica. Porto Nacional, TO -Henrique Esser. Fazenda Boa Vista. Balsas, MA

-Paulo Rickli. Fazenda Caiuá. Balsas, MA

-Julio Takahashi. Fazenda Takahashi. Balsas, MA -Mauro Takahashi. FazendaTakahashi. Balsas, MA -Mauro Pinzetta. Fazenda Chapadão. Tasso Fragoso, MA

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