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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA...ª VARA DO TRABALHO DA CIDADE E COMARCA DE... DO ESTADO DE...

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MODELO 01

Modelos de respostas trabalhista Contestação

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA ...ª VARA DO TRABALHO DA CIDADE E COMARCA DE ... DO ESTADO DE ... .

Processo n. ...

“B”, com inscrição no CNPJ/MF n. ..., estabelecida no endereço na Rua ..., n. ..., bairro ..., cidade e comarca de ..., do Estado de ..., CEP ..., por seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional estabelecida na Rua ..., n. ..., bairro ..., cidade e comarca de ..., do Estado de ..., CEP ..., aonde deverá receber as intimações (procuração em anexo), vem respeitosamente à pre-sença de Vossa Excelência, apresentar:

CONTESTAÇÃO

Com base no artigo 847 da CLT, combinado com o artigo 300 do CPC, na Ação Trabalhista proposta por “A”, já qualifica-do no processo acima descrito, diante qualifica-dos fatos e fundamentos a seguir expostos:

1. RESUMO DA AÇÃO TRABALHISTA

Ocorre que o reclamante, que exercia a função de gerente na loja, moveu Ação trabalhista em face da reclamada pleiteando equiparação com paradigma “C” - sendo que este último foi con-tratado há mais de dois anos da contratação de “A” -, horas extras e reflexos, além da integração da assistência médica e odonto-lógica no seu salário.

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2. DA PREJUDICIAL DE MÉRITO 2.1. DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL

Este tópico trata da prescrição quinquenal protegida pela CLT. Ocorre que o reclamante laborou para a reclamada de 16/09/2004 até 11/11/2009.

Como fundamento legal, o artigo 11, I da CLT determina que o direito de ação quanto a créditos trabalhistas, prescreve em cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois anos após a extinção do contrato.

Como fundamento jurídico, conforme o artigo supracitado, este busca a garantia do bem social. Além disso, esse prazo pres-cricional deve ser respeitado, a fim de que o princípio do devido processo legal seja respeitado.

Por fim, requer a declaração da prescrição quinquenal sobre os direitos do empregado.

3. DO MÉRITO

3.1. DO NÃO CABIMENTO DE HORA EXTRA PARA CARGO DE GERENTE

A reclamante, que foi demitida sem justa causa e recebeu suas verbas rescisórias, ingressou com Ação trabalhista em face da reclamada para pleitear horas extras, sendo que a mesma trabalhava como gerente e possuía uma jornada diária superior a oito horas.

Diante dos fatos, conforme o artigo 62, I da CLT, os gerentes não gozam dos adicionais de hora extra.

Como fundamentação jurídica, o artigo acima deve ser obedecido, posto que é uma regra legal, estando em consonância

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com o princípio constitucional do devido processo legal, que es-tabelece regras processuais.

Por fim, requer a improcedência do pedido da reclamante quanto ao adicional de hora extra.

3.2. DO NÃO CABIMENTO DA EQUIPARAÇÃO SA-LARIAL EM FACE DO PARADIGMA

A reclamante, que foi admitida em 16/09/04 e demitida em 11/11/09 apresentou como um de seus pedidos, a equipa-ração salarial em face do paradigma “C”, que foi contratado em 03/07/02, recebendo salário superior.

Como fundamento legal, o artigo 461, parágrafo 1° da CLT em sua parte final, determina que não haverá equiparação salarial entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço seja superior a dois anos.

Como fundamentação jurídica, diante da previsão legal supracitada, o princípio da legalidade deve ser atendido, no sen-tido de que não há que se falar em equiparação salarial a favor da reclamante.

Por fim, requer a improcedência do pedido da reclamante quanto à equiparação salarial em faço do paradigma.

3.3. DA NÃO OBRIGATORIEDADE DE INTEGRAÇÃO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICA

A reclamante pede a integração da assistência médica e odontológica em seu salário.

Conforme artigo 458, parágrafo 2°, IV da CLT, a assistência médica e odontológica não serão consideradas como salário.

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Como fundamentação jurídica, o artigo descrito anterior-mente busca definir quais valores devem e quais aqueles que não devem ser integrados, a fim de que determinadas utilidades con-cedidas pelo empregador não sejam consideradas como salário. Por derradeiro, requer a improcedência do pedido da recla-mante quando à integração da assistência médica e odontológica no salário da mesma.

Caso ocorra a condenação da reclamada, que sejam com-pensados todos os valores já pagos à reclamante, inclusive os fiscais e previdenciários.

Alega provar os fatos por todos os meios de provas e admi-tidos pelo Direito.

Nestes termos, Pede deferimento. Local e data.

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MODELO 02

Exceção de incompetência relativa em razão do lugar

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA ...ª VARA DO TRABALHO DA CIDADE E COMARCA DE ... DO ESTADO DE ... .

Processo n. ...

EMPRESA, já devidamente qualificada no processo acima descrito que move EMPREGADO “A” em Reclamação Traba-lhista, por seu advogado que esta subscreve (procuração anexa), com endereço profissional estabelecida na Rua ..., n. ..., bairro ..., cidade e comarca de ..., do Estado de ..., CEP ..., local este onde recebe as devidas intimações, vem à presença de Vossa Excelência, e com fulcro no artigo 651 da CLT, combinado com artigo 112 do CPC, vem tempestivamente opor:

EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA RELATIVA EM RA-ZÃO DO LUGAR

Em face de EMPREGADO A, já devidamente qualificado, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

1. INCOMPETÊNCIA DE FORO QUE MOVE O EX-CEPTO

O excepto moveu reclamação trabalhista em face do exci-piente, pleiteando os títulos da reclamação trabalhista, ocorre que o excepto sempre laborou na Cidade de São Paulo/SP, propondo a reclamação trabalhista no Juízo de Salvador/BA.

Conforme o artigo 651 da CLT é clara ao dispor que no processo trabalhista se rege pelo lugar da prestação de serviços.

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No mesmo sentido o professor Sérgio Pinto Martins em sua obra “Direito Processual do Trabalho”, 29ª edição, São Paulo: Atlas, página 284, destaca:

“A exceção de incompetência em relação ao lugar é relativa, ou seja, prorrogável. Deve ser arguida à pri-meira vez em que as partes tiverem de falar no processo. Ao contrário da redação do § 1º do art. 795 da CLT, a interpretação dessa norma é de que a incompetência de foro não pode ser decretada de ofício, por ser rela-tiva (art. 114 do CPC), devendo haver provocação da parte, sob pena de o juízo incompetente em razão do lugar passar a ser competente.”

Desta forma, requer a remessa do processo para uma das varas de São Paulo/SP.

2. DAS PROVAS

Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidos em direito, especialmente pelo depoimento pessoal do excepto, e demais provas que se fizerem necessárias.

3. REQUERIMENTOS FINAIS

Requer, por fim, a TOTAL PROCEDÊNCIA da presente ex-ceção de incompetência relativa em razão do lugar com a devida remessa da presente demanda ao local já declinado.

Nestes termos, Pede deferimento. Local e data.

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MODELO 03

Contestação

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA ...ª VARA DO TRABALHO DA CIDADE E COMARCA DE ... DO ESTADO DE ... .

Processo n. ...

EMPRESA, já devidamente qualificada no processo n. ..., que move o EMPREGADO “A”, por seu advogado que esta subscreve (procuração em anexo), com endereço profissional sito na Rua ..., n. ..., bairro ..., CEP ..., Cidade e Comarca ..., do Estado ..., local este onde recebe as devidas intimações, vem à presença de Vossa Excelência, e com fulcro no artigos 847 da CLT e 300 do CPC, opor:

CONTESTAÇÃO

Pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

Em síntese pleiteia o reclamante horas extras e exercia as funções de gerente.

1. RESUMO DO CONTRATO DE TRABALHO

O reclamante foi contratado em São Paulo para exercer as funções de gerente na reclamada, quando este fez um empréstimo junto a reclamada de R$ 10.000,00, quando foi demitido, além de não quitar a dívida do empréstimo e este moveu reclamação trabalhista em Salvador.

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2. MÉRITO

2.1. Do não cabimento as horas extras devidas ao reclamante pelo motivo deste exercer o cargo de gerente.

Quando o reclamante foi admitido na reclamada este foi exercer o cargo de gerente, cargo este de confiança.

Segundo o artigo 62, II e parágrafo único da CLT, salienta que em todas as atividades empresariais coexistem a capacidade administrativa e a técnica e a sua remuneração dispensa a con-tagem de relógio e seria paradoxal acreditar que o responsável pela produção, com centenas de empregados sob o seu comando, pois tem seu salário acrescido de 40% sobre o salário efetivo.

Corroborando com este entendimento a Súmula 102, VII da CLT, dispõe para aquele que percebe gratificação não inferior ao terço legal, não tem direito as horas extras, mas tão somente às diferenças de gratificação de função.

Tem o mesmo entendimento o professor Renato Saraiva em sua obra “Direito do Trabalho”, 7ª edição, Método, página 210, destaca:

“Também os trabalhadores que exercem cargo de confiança, de gerência, com poderes de mando, co-mando e gestão na empresa, desde que percebam um padrão mais elevado de vencimentos do que os demais obreiros (percebendo gratificação nunca inferior a 40% do salário efetivo), estarão excluídos do controle de jornada, não sendo devidas as horas extras eventual-mente prestadas.”

Destarte destacar que os obreiros que exercem atividades de gerência estão excluídos do pagamento de horas extras, como destaca a doutrina, Súmula e lei vigente.

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Por fim, requer a improcedência dos pedidos de horas extras em virtude do cargo exercido na reclamada, além disso que o empréstimo feito junto a reclamada será feita em ação de reconvenção.

3. DAS PROVAS

Protesta por todos os meios de provas admitidos em direito em especial o depoimento do reclamante, oitiva de testemunhas sem prejuízo de demais provas que se fazem necessárias.

Nestes termos, Pede deferimento. Local e data

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MODELO 04

Reconvenção

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA ...ª VARA DO TRABALHO DA CIDADE E COMARCA DE ... DO ESTADO DE ... .

Processo n. ...

EMPRESA, devidamente inscrita no CNPJ/MF n. ..., se-diada no endereço na Rua ..., n. ..., bairro ..., CEP ..., Cidade e Comarca ..., do Estado ..., por seu advogado que esta subscreve (procuração anexa), com endereço profissional localizado na Rua ..., n. ..., bairro ..., CEP ..., Cidade e Comarca ..., do Estado ..., local este onde recebe as devidas notificações, vem à presença de Vossa Excelência e com fulcro nos artigos 282 e 315do CPC, subsidiariamente com o artigo 769 da CLT propor:

RECONVENÇÃO

Em face de EMPREGADO “A”, ... (nacionalidade), ... (es-tado civil), ... (profissão), nascido em .../.../..., RG n. ..., data de expedição .../.../... pela SSP..., CPF/MF n. ..., n. ... do PIS, CTPS n. ... e série, filho de ... (nome da mãe), residente e domiciliado no endereço da Rua ..., n. ..., bairro ..., na Cidade e Comarca ..., Estado ..., CEP ..., pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos;

1. DO RFESUMO DO CONTRATO DE TRABALHO

O reconvindo foi contratado para laborar na reconvinte para exercer as funções de gerente, durante o seu contrato de

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trabalho, o reconvindo fez um empréstimo junto a reconvinte de R$ 10.000,00, no entanto quando de sua demissão este empréstimo não foi quitado.

2. DO EMPRÉSTIMO NÃO QUITADO PELO RECON-VINDO

Quando de sua saída da reconvinte o reconvindo não quitou a dívida de R$ 10.000,00, ficando esta pendente a ser saudado no fim do contrato de trabalho.

No mesmo sentido do item supra citado os artigos 233 e 389 do CC, não deixam dúvidas, da obrigação de dar coisa certa que e o caso do mútuo.

Corroborando com esse entendimento a doutrina na lição do professor Sérgio Pinto Martins em sua obra “Direito Processual do Trabalho”, 29ª edição, São Paulo Atlas, página 302:

“Na conformidade do art. 315 do CPC, o réu pode reconvir ao autor, no mesmo processo, sempre que a reconvenção seja conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.... A reconvenção no processo do trabalho deve ser conexa com a ação principal (reclamação), isto é, quando for comum o objeto ou a causa de pedir ou com o fundamento da defesa. A conexão implica uma ligação, um nexo jurídico.”

Que o reconvindo seja condenado ao pagamento do em-préstimo não quitado com juros e correção monetária.

3. DO PEDIDO

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a) A condenação do reconvindo ao pagamento do empréstimo com juros e correção monetária; b) A condenação do reconvindo ao pagamento das

custas e honorários judiciais.

4. REQUERIMENTOS FINAIS

REQUER, por fim a intimação do reconvindo para que con-teste os itens supra arguidos no prazo legal e caso não faça que seja declarada a revelia e que seja decretada a pena de confissão. Além da expedição dos ofícios aos órgãos competentes a critério de Vossa Excelência.

Alega provar os fatos por todos os meios de provas admi-tidos em direito.

5. DO VALOR DA CAUSA

Dá-se à causa o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Nestes termos,

Pede deferimento. Local e data.

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