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MANUAL PARA OS MODELOS:

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Academic year: 2021

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MANUAL PARA

OS MODELOS:

SCB37-160

SCB107-160

SCB107E-160

SCB107BSS-160

(2)

C o n t e ú d o

1 Geral... 3

2 Especificações Técnicas ... 4

2.1 Especificações do modelo SCB37-160... 4

2.2 Especificações do modelo SCB107-160... 5

2.3 Especificações do modelo SCB107E-160 ... 6

2.4 Especificações do modelo SCB107BSS-110... 7

3 Composição Estrutural e Princípio de Operação ... 8

3.1 Composição Estrutural do Sistema... 8

3.1.1 Composição Estrutural da Antena ... 9

3.1.1.1 Estrutura do Refletor da Antena ... 9

3.1.1.2 Concepção do Refletor Principal... 10

3.1.1.3 Subrefletor e Mecanismo de Suporte ... 11

3.1.1.4 Concepção dos Backups do Refletor ... 12

3.1.1.5 Luva do Alimentador (Feed Sleeve) ... 14

3.1.2 Estrutura do Pedestal da Antena ... 14

3.1.2.1 Parte do Azimute ... 15 3.1.2.2 Parte da Elevação... 16 3.1.2.3 Dispositivos de acionamento ... 16 3.1.2.4 Dispositivos de Sincronismo ... 17 3.1.2.5 Dispositivos Limitadores... 17 3.1.2.6 Plataforma e Escada... 17 3.1.3 Estrutura do Alimentador ... 18 3.1.3.1 Corneta Corrugada... 18

3.2 Princípio de Operação da Antena ... 20

4 Manutenção... 20

4.1 Operação e Manutenção da Antena ... 20

(3)

1 Geral

Os modelos SCB37-160, SCB107-160, SCB107E-160 e SCB107BSS-160 de antenas de 16 metros com duplo refletor sintético Cassegrain adotam algumas novas tecnologias como corneta corrugada de alto desempenho e rede de microondas em banda larga etc.

O desempenho da antena atende às especificações dos padrões ITU-R/ITU-T, INTELSAT IESS-207 e Resolução 572 da Anatel. Ela é não somente dotada de diversas e excelentes funcionalidades elétricas, como alta eficiência, pequeno lóbulo lateral, baixa polarização cruzada, baixa VSWR e alto valor G/T, como também apresenta outras excelentes qualidades como um projeto estrutural apropriado, alta resistência a ventos, boa aparência e uma alta precisão de rastreio (tracking). É uma nova geração de antenas para comunicação por satélite.

Este manual é aplicável aos seguintes modelos de antenas:

● SCB37-160: antena Cassegrain de 16 metros para banda C, Polarização Circular ou

Linear;

● SCB107-160: antena Cassegrain de 16 metros para banda Ku, Polarização Linear;

● SCB107E-160: antena Cassegrain de 16 metros para banda Ku estendida, Polarização

Linear;

● SCB107BSS-160: antena Cassegrain de 16 metros para banda Ku, BSS, Polarização

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2 Especificações Técnicas 2.1 Especificações do modelo SCB37-160: Desempenho Elétrico RX 3625 a 4200 MHz Faixa de Frequência TX 5850 a 6425 MHz

Polarização Linear ou Circular

RX 54,7 dBi @ 4,00 GHz Ganho

(Incluindo Perdas) TX 58,2 dBi @ 6,00 GHz RX 0,34º @ 4,00 GHz Largura do Feixe de Meia Potência

TX 0,23º @ 6,00 GHz 10º El 42 K @ 4,00 GHz 20º El 36 K @ 4,00 GHz Temperatura de Ruído

30º El 33 K @ 4,00 GHz Relação G/T típica, elevação de 20º em espaço

livre com LNA em Banda C, 30 K 36,3 dB/K @ 4,00 GHz Resolução Anatel 572 Regulamentação FCC 25.209 Envelope do Padrão de Irradiação

ITU-RS580

RX 1,06 (0,5 dB)

Relação Axial

(Configuração Circular) TX 1,06 (0,5 dB)

RX 35 dB

Discriminação de Polarização Cruzada

(Configuração Linear) TX 35 dB RX 1,3 (17,7 dB) VSWR (Perda de Retorno) TX 1,3 (17,7 dB) TX/RX 75 dB Isolação Porta-a-Porta RX/TX 55 dB RX CPR 229G

Terminação do Alimentador (flange)

TX CPR 137 G

Potência Máxima de Entrada 2000 W

Características Mecânicas

Diâmetro 16 metros

Geometria da Antena Cassegrain

Movimentação Elevação sobre Azimute

Azimute ±90º

Elevação 0 a 90º

Ajustes de Movimento

Polarização ±50º

Material do Refletor Alumínio

Material do Pedestal Aço

Refletor Pintura branca Acabamento

Pedestal Galvanizado a quente

Precisão da Superfície 0,5 mm (RMS)

Características Ambientais

Vento Operacional 130 km/h

Vento de Sobrevivência 198 km/h

(5)

2.2 Especificações do modelo SCB107-160: Desempenho Elétrico RX 10700 a 12750 MHz Faixa de Frequência TX 13750 a 14800 MHz Polarização Linear RX 64,2 dBi @ 12,00 GHz Ganho

(Incluindo Perdas) TX 65,5 dBi @ 14,00 GHz RX 0,12 @ 12,00 GHz Largura do Feixe de Meia Potência

TX 0,10º @ 14,00 GHz 10º El 60 K @ 12,00 GHz 20º El 50 K @ 12,00 GHz Temperatura de Ruído

30º El 46 K @ 12,00 GHz Relação G/T típica, elevação de 20º em espaço

livre com LNA em Banda C, 60 K 43,3 dB/K @ 12,00 GHz Resolução Anatel 572 Regulamentação FCC 25.209 Envelope do Padrão de Irradiação

ITU-RS580

RX 35 dB

Discriminação de Polarização Cruzada

TX 35 dB RX 1,3 (17,7 dB) VSWR (Perda de Retorno) TX 1,3 (17,7 dB) TX/RX 75 dB Isolação Porta-a-Porta RX/TX 55 dB RX WR 75

Terminação do Alimentador (flange)

TX WR 75

Potência Máxima de Entrada 1000 W

Características Mecânicas

Diâmetro 16 metros

Geometria da Antena Cassegrain

Movimentação Elevação sobre Azimute

Azimute ±90º

Elevação 0 a 90º

Ajustes de Movimento

Polarização ±50º

Material do Refletor Alumínio

Material do Pedestal Aço

Refletor Pintura branca Acabamento

Pedestal Galvanizado a quente

Precisão da Superfície 0,5 mm (RMS)

Características Ambientais

Vento Operacional 130 km/h

Vento de Sobrevivência 198 km/h

Choques e Vibrações Típicos em transportes marítimos, aéreos e terrestres

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2.3 Especificações do modelo SCB107E-160: Desempenho Elétrico RX 10700 a 12200 MHz Faixa de Frequência TX 12750 a 14500 MHz Polarização Linear RX 63,8 dBi @ 11,45 GHz Ganho

(Incluindo Perdas) TX 65,2 dBi @ 13,50 GHz RX 0,12º @ 11,45 GHz Largura do Feixe de Meia Potência

TX 0,10º @ 13,50 GHz 10º El 60 K @ 11,45 GHz 20º El 50 K @ 11,45 GHz Temperatura de Ruído

30º El 46 K @ 11,45 GHz Relação G/T típica, elevação de 20º em espaço

livre com LNA de Banda C, 60 K 42,90 dB/K @ 11,45 GHz Resolução Anatel 572 Regulamentação FCC 25.209 Envelope do Padrão de Irradiação

ITU-RS580

RX 35 dB

Discriminação de Polarização Cruzada

TX 35 dB RX 1,3 (17,7 dB) VSWR (Perda de Retorno) TX 1,3 (17,7 dB) TX/RX 75 dB Isolação Porta-a-Porta RX/TX 55 dB RX WR 75

Terminação do Alimentador (flange)

TX WR 75

Potência Máxima de Entrada 1000 W

Características Mecânicas

Diâmetro 16 metros

Geometria da Antena Cassegrain

Movimentação Elevação sobre Azimute

Azimute ±90º

Elevação 0 a 90º

Ajustes de Movimento

Polarização ±50º

Material do Refletor Alumínio

Material do Pedestal Aço

Refletor Pintura branca Acabamento

Pedestal Galvanizado a quente

Precisão da Superfície 0,5 mm (RMS)

Características Ambientais

Vento Operacional 130 km/h

Vento de Sobrevivência 198 km/h

Choques e Vibrações Típicos em transportes marítimos, aéreos e terrestres

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2.4 Especificações do modelo SCB107BSS-160:

Desempenho Elétrico

RX 10700 a 12750 MHz Faixa de Frequência

TX 17300 a 18400 MHz

Polarização Linear ou Circular

RX 64,2 dBi @ 12,00 GHz Ganho

(Incluindo Perdas) TX 67,2 dBi @ 18,00 GHz RX 0,11º @ 12,00 GHz Largura do Feixe de Meia Potência

TX 0,08º @ 18,00 GHz 10º El 32 K @ 12,00 GHz 20º El 22 K @ 12,00 GHz Temperatura de Ruído

30º El 20 K @ 12,00 GHz Relação G/T típica, elevação de 20º em espaço

livre com LNA de Banda C, 65 K 43,00 dB/K @ 12,00 GHz Resolução Anatel 572 Regulamentação FCC 25.209 Envelope do Padrão de Irradiação

ITU-RS580

RX 1,06 (0,5 dB)

Relação Axial

(Configuração Circular) TX 1,06 (0,5 dB)

RX 35 dB

Discriminação de Polarização Cruzada

(Configuração Linear) TX 35 dB RX 1,3 (17,7 dB) VSWR (Perda de Retorno) TX 1,3 (17,7 dB) TX/RX 75 dB Isolação Porta-a-Porta RX/TX 55 dB RX CPR 229G

Terminação do Alimentador (flange)

TX CPR 137 G

Potência Máxima de Entrada 2000 W

Características Mecânicas

Diâmetro 16 metros

Geometria da Antena Cassegrain

Movimentação Elevação sobre Azimute

Azimute ±90º

Elevação 0 a 90º

Ajustes de Movimento

Polarização ±50º

Material do Refletor Alumínio

Material do Pedestal Aço

Refletor Pintura branca Acabamento

Pedestal Galvanizado a quente

Precisão da Superfície 0,5 mm (RMS)

Características Ambientais

Vento Operacional 130 km/h

Vento de Sobrevivência 198 km/h

Choques e Vibrações Típicos em transportes marítimos, aéreos e terrestres

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3 Composição Estrutural e Princípio de Operação 3.1 Composição Estrutural do Sistema

O sistema de antena de 16 metros de movimentação limitada é composto pelo subsistema alimentador e pelo subsistema estrutural. O subsistema alimentador contém o alimentador e as superfícies curvadas do refletor principal e do subrefletor. O subsistema estrutural contém o refletor principal e o subrefletor, dispositivo de rotação de polarização, pedestal e alimentador da antena. Os componentes principais do sistema da antena são mostrados na Figura 3.1.1. A foto da antena em visão tridimensional é mostrada na Figura 3.1.2.

Fig. 3.1.1 Diagrama de Blocos do Princípio da Composição do Sistema de Antena

HPA Equipamento de Satélite A li m en ta d o r LNA Antena Motor AZ Motor EL Motor Pol Unidade de Comando da Antena (ADU) Receptor de Rastreio Unidade de Controle de Antena (ACU) S in al d e R as tr ei o C o m p u ta d o r M & C Codificador AZ Codificador EL Codificador Pol

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Fig. 3.1.2 Fotografia da antena de 16 metros 3.1.1 Composição Estrutural da Antena

3.1.1.1 Estrutura do Refletor da Antena

O refletor da antena é composto basicamente do refletor principal, subrefletor, backups, dispositivo de suporte do subrefletor, luva do alimentador, etc. O diagrama tridimensional é mostrado na Figura 3.1.3.

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3.1.1.2 Concepção do Refletor Principal

O refletor principal é um dos componentes-núcleo do sistema da antena. Sua superfície curva teórica é formada por rotação de curva sintética ao redor do eixo da antena. O refletor da antena é dividido entre múltiplas placas devido aos materiais cumulativos, engenharia de manufatura, ajustes finais da montagem etc. O refletor é dividido em três anéis. O anel interno é dividido em 16 placas de unidade no mesmo setor; o anel intermediário é dividido em 32 placas de unidade de setor e o anel externo é dividido em 32 placas de unidades de setor. O refletor principal da antena, portanto, é composto de 80 unidades refletivas, conforme mostrado nas Figuras 3.1.4 e 3.1.5.

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O painel de alumínio 2A13-O, esticado e modelado com espessura δ = 2 mm, é usado como placa individual de setor após os processos de têmpera, alongamento e modelagem.

Para reforço traseiro é usado material moldado em alumínio tipo Z após os processos de têmpera, alongamento e modelagem para que se obtenha a matriz de posicionamento para os rebites de união entre o reforço e o refletor. Cada placa de setor é suportada por 6 parafusos (stretching bolts). Para que se obtenha a precisão no processo, as partes são primeiramente coladas e depois rebitadas, com vistas a tornar cada placa individual mais robusta e reduzir o número de rebites, minimizando desta forma a deformação local da placa que possa ser causada pela ação dos rebites. Em todos os procedimentos são usados moldes de alta precisão e processos de ajuste de ferramentas, como esticamento, dobragem (stretch

bending) e rebitamento. A precisão de cada placa individual é de ≤0,15 mm (RMS).

A precisão de remontagem do refletor como um todo é de ≤0,45 mm (RMS). 3.1.1.3 Subrefletor e Mecanismo de Suporte

O subrefletor é feito de alumínio fundido de estrutura integral, manufaturado com máquina-ferramenta de controle numérico para a obtenção de uma precisão melhor que 0,15 mm (RMS). O mecanismo de suporte do subrefletor é composto de quatro hastes de suporte e um mecanismo de ajuste. Para a redução da sombra no refletor principal e para assegurar a adequada rigidez do suporte, a haste é feita de tubos de aço ovais planos, em que um lado é ligado à estrutura principal (backups) e o outro lado é ligado ao subrefletor por meio do mecanismo de ajuste. Os quatro parafusos de ajuste do mecanismo são usados para implementar os ajustes do movimento axial do subrefletor, movimento lateral e ângulo de deriva (drift angle). O diagrama tridimensional de formação do subrefletor e seus mecanismos de suporte são mostrados na Figura 3.1.6.

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3.1.1.4 Concepção dos Backups do Refletor

Os backups são os componentes principais de resistência e de suporte estrutural do conjunto do refletor da antena. É adotada estrutura espacial em treliça, de forma que as partes estruturais incorporam vantagens como uma melhor consistência, transmissão suave e uniforme das tensões, manufatura e instalação facilitadas etc., permitindo uma diversidade de aplicações devido à alta relação peso-rigidez.

Os backups consistem do HUB, feixes de radiação, barras de tensão circular e barras em diagonal. Eles são divididos em 32 peças de feixes radiantes principais ao longo do sentido circunferencial. Uma barra de puxamento espacial é disposta entre dois feixes radiantes. As barras diagonais são colocadas entre as barras de radiação da superfície externa. As outras barras constituem a estrutura especial reticular em treliça, conforme mostrado na Figura 3.1.7.

Fig. 3.1.7 Diagrama Esquemático dos Backups do Refletor

O HUB é o componente básico para as tensões da estrutura da antena, e é também o componente de conexão entre o refletor e o pedestal. Todas as cargas do refletor são descarregadas de forma concentrada no HUB. Por isso, o HUB deve possuir maior rigidez. O HUB é concebido na forma de um tambor cônico com as medidas: diâmetro inferior de

φ4.300 mm, altura de 1.750 mm e ângulo cônico de 76°. O tambor cônico é construído com

uma placa de aço (t=8), com as partes superior e inferior (t=10) flangeadas e vedadas por solda. 28 reforços heterotípicos se encontram nas posições correspondentes do HUB e dos feixes radiantes. Um anel e dois anéis de placas de reforço circular concêntricas, numa altura de 200 mm, são instaladas respectivamente na parte superior e inferior, formando uma

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e confortável. Para atender aos requisitos necessários para transporte, o HUB é projetado como sendo do tipo conexão simétrica bilateral, com espessura da placa de aço de conexão de 16 mm, material do tipo Q235A. O elemento de fixação consiste de um parafuso M20 de alta resistência, conforme mostrado na Figura 3.1.8.

As barras radiantes estão entre os componentes que mais sofrem tensões na estrutura reticular em treliça do refletor. A estrutura planar em treliça é constituída pela barra superior (top boom), barra inferior (low boom), membro normal da teia e membro diagonal da teia unidos por solda spherojoint. Sua função principal é formar o suporte posterior do refletor principal, com uma barra de suporte de tensão circular e uma barra diagonal de tração. As barras superior (top boom) e inferior (low boom) são feitas de aço 20# constituindo-se de tubos sem costura com tamanho φ57 × 3. Os membros normal e diagonal do conjunto são feitos de aço 20# constituindo-se de tubos sem costura com tamanho φ50 × 3. São caracterizados por ser de um tipo simples, de tensões uniformes, alta rigidez e um tratamento de superfície adequado, conforme mostrado na Figura 3.1.9.

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A barra de tração de tensão circular é feita de aço com dimensões φ50×3. As 3 barras de tração de tensão circular e as barras de tração diagonal são conectadas do início ao fim da parte externa das barras de radiação, para atuar como estabilizadoras de tensão circular dentro de estrutura do refletor. O material é aço 20#.

3.1.1.5 Luva do Alimentador (Feed Sleeve)

A luva do alimentador é o componente de sustentação do conjunto alimentador, sendo composta por dois segmentos, o segmento superior e o segmento inferior. Ambos são formados pelo processo de laminação e solda (rolling and welding) de placas de aço Q235A com espessura de 4 mm. O segmento inferior usa estrutura de luva circular e sistema de luva deslizante. A rede de microondas é instalada na luva deslizante, que executa a conexão móvel com a luva fixa por meio de dois rolamentos. A luva fixa é presa ao HUB. O segmento superior usa estrutura de luva cônica, na qual a superfície superior é posicionada na corneta corrugada e a superfície inferior é posicionada no entalhe da luva deslizante. Os flanges são conectados com parafusos. Desta forma, a direção linear de polarização da rede alimentadora pode ser ajustada somente pela rotação da luva deslizante, para implementação do ajuste de superfície de polarização linear usando o modo elétrico. 3.1.2 Estrutura do Pedestal da Antena

O pedestal é usado basicamente para prover o suporte da antena e para fazer os movimentos de ajuste de azimute e elevação, bem como para o alinhamento preciso com o satélite por meio do controle do equipamento servo. O pedestal emprega estrutura do tipo barras colunares (columnar beams), um pedestal de dois eixos, nomeadamente A e E, consistindo de pedestal, comando de azimute/elevação, dispositivos de sincronismo e limitação, escada da plataforma etc. A vista em modelo tridimensional da estrutura é mostrada na Figura 3.1.10.

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Fig. 3.1.10 Vista Tridimensional do Pedestal da Antena de 16 metros

O mecanismo de controle do azimute é localizado abaixo das barras colunares e o mecanismo de controle de elevação é do tipo postposition. O pedestal, como um todo, é montado sobre cinco sapatas de concreto reforçadas.

3.1.2.1 Parte do Azimute

A parte do azimute consiste do conjunto de suporte azimute/elevação, tripé, conjunto de rolamento inferior do pedestal, conjunto de rolamento superior do pedestal etc.

O suporte combinado de azimute/elevação consiste de uma combinação do tipo T composta pelo tubo principal (kingpost) e pelo tripé. O tubo principal possui Ф1.400 mm e 3,45 m de comprimento e tem uma projeção na parte superior para a conexão com o tripé. O tripé é constituído de três tubos inclinados, com as extremidades inferiores fixadas à base com parafusos. As extremidades superiores convergem para um único ponto, sendo conectadas no conjunto de rolamento superior de azimute e fixadas no ponto de intersecção de suas linhas centrais, para formar a cabeça do eixo superior de rotação de azimute. O conjunto inferior do pedestal é fixado à base com parafusos, com os centros do conjunto superior e inferior na mesma linha de prumo, formando assim o eixo de azimute.

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No eixo de rotação, as extremidades superior e inferior são encaixadas respectivamente nas cavidades superior e inferior do pedestal. Desta forma, o conjunto de rolamentos de azimute/elevação pode realizar movimentos de azimute sob comando do dispositivo de controle de azimute. A faixa de movimentação de azimute é de ±90º.

3.1.2.2 Parte da Elevação

A parte da elevação consiste basicamente do conjunto de rolamentos azimute/elevação, pedestal de acionamento E, conjunto de rolamentos de pedestal de elevação etc.

Nos braços de suporte nos dois lados do cilindro na parte superior da combinação azimute/elevação, há um par de cavidades de eixo, ortogonais com o eixo de azimute, onde estão instalados os rolamentos. As duas cavidades acoplam o conjunto do pedestal do rolamento de elevação com o cilindro, através do pino de fixação (clevis pin) dotado de um cabeçote para formar o eixo de elevação E. Desta forma, a antena pode executar o movimento de elevação sob o comando do dispositivo de acionamento de elevação. A faixa de rotação da elevação se situa entre 0º e 90º.

3.1.2.3 Dispositivos de acionamento

O sistema de acionamento consiste do dispositivo de acionamento de elevação e do dispositivo de acionamento de azimute. O diagrama de blocos do conjunto de acionamento é mostrado na Figura 3.1.11. Os dispositivos de acionamento de azimute e elevação são do tipo com parafuso posicionador linear (lead screw type). A desaceleração do dispositivo de acionamento adota um par de roscas sem-fim de envelope secundário plano do tipo SG-71. O redutor de velocidade adota desacelerador de roda de pinos ciclóide e desacelerador de engrenagens planetárias.

Fig. 3.1.11 Diagrama de Blocos do Conjunto de Acionamento

Motor CA: motor trifásico selado de dupla velocidade modelo YD160L-16/4H (montagem horizontal) com potência 2 kW/8 kW e rotações 361 rpm/1460 rpm. É usado o mesmo tipo de motor tanto para o azimute como para a elevação.

Desacelerador de elevação: redutor de engrenagens planetárias modelo NGW11-9 (montagem horizontal) com razão de desaceleração i=7,1.

Motor CA Desacelerador Par de engrenagens sem-fim

Par de ajuste com parafuso/porca

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i =40. É usado o mesmo tipo de par de engrenagens sem-fim tanto para o azimute como para a elevação.

Conjunto parafuso/porca (lead screw-nut pair): parâmetro de rosca Tr150X14. É usado o mesmo tipo de conjunto parafuso/porca, tanto para o azimute como para a elevação.

O estágio final da cadeia de controle é composto de um conjunto parafuso/porca, com característica de autotravamento (self-locking). A antena pode ser freada com segurança em qualquer posição ao mesmo tempo. O conjunto usa contraporca para evitar desajustes. 3.1.2.4 Dispositivos de Sincronismo

Os dispositivos de sincronismo de azimute e elevação são instalados em cada ponta do respectivo eixo de azimute e elevação. As posições dos eixos são convertidas em sinais elétricos e enviados ao sistema para a obtenção da informação de posição da antena.

3.1.2.5 Dispositivos Limitadores

Para que a antena se movimente dentro da faixa segura, são instalados dispositivos de proteção adequados nas pontas dos eixos de azimute e de elevação.

Um dispositivo limitador é baseado em chave de fim de curso e um batente. As chaves de fim de curso são instaladas respectivamente nas duas posições extremas da faixa de percurso dos eixos de azimute e de elevação. Quando a antena se movimenta até uma posição extrema e o batente toca na chave, a alimentação é desligada.

3.1.2.6 Plataforma e Escada

Para conveniência dos trabalhos de manutenção e para garantir a segurança, o pedestal é equipado com corrimão, escada e plataforma.

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3.1.3 Estrutura do Alimentador

O alimentador é o coração da antena, e seu desempenho afeta diretamente o desempenho de RF da antena como um todo. Devido a isso, deve ser concebido e produzido da forma mais precisa possível. O alimentador é composto da corneta corrugada e da rede de microondas. 3.1.3.1 Corneta Corrugada

As seções de RX e de TX da antena compartilham a mesma corneta corrugada. Os requisitos da corneta são garantir radiação ideal nas bandas de RX e TX, com simetria de rotação, excelente desempenho de polarização cruzada e excelentes características de VSWR.

A corneta corrugada consiste da seção cônica de entrada, seção de conversão de modo, seção de transição e seção afunilada de saída. A seção de transição pode incluir subseções de transição de frequência e de ângulo. Se a banda de frequência é estreita, não há seção de frequência. O diagrama de blocos é mostrado na Figura 3.1.12. A finalidade da seção de conversão de modo é converter de forma eficiente o modo principal TE11, no guia de ondas circular, para o modo principal HE11 no guia de ondas corrugado, ao mesmo tempo em que mantém um bom casamento de impedâncias e rejeita a geração de modo EH13 indesejado de alta ordem. A seção de transição realiza a transição de frequências e de ângulo entre a seção do conversor de modo e a seção afunilada de saída, ao mesmo tempo em que rejeita a geração de modo EH13 de alta ordem perigosos. A seção afunilada de saída tem a função de gerar o nível de iluminação requerido nas bordas do subrefletor. A seção de conversão de modo é a concepção-chave. Os rasgos (ring-loaded slots) na seção de conversão de modo são usados para expandir a banda de frequência. As figuras 3.1.13 e Fig. 3.1.14 ilustram a estrutura da corneta nas bandas C e Ku, respectivamente.

Fig. 3.1.12 Diagrama de Blocos da Corneta Corrugada

Seção Afunilada de Saída Seção de Transição Seção de Conversão de Modo Seção Cônica de Entrada Seção de Divisão (Splitting)

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Fig. 3.1.13 Estrutura da corneta corrugada para banda C

Fig. 3.1.14 Estrutura da corneta corrugada para banda Ku

Seção Afunilada de Saída Seção de Transição de Ângulo

Seção de Transição de Frequência

Seção de Conversão de Ângulo Seção de Conversão de Frequência

Seção Afunilada de Saída

Seção de Conversão de Modo

Seção Cônica de Entrada Seção Cônica de Entrada Seção de Conversão de Modo

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3.2 Princípio de Operação da Antena

A antena Cassegrain de 16 metros para banda C ou banda Ku pode ser fornecida com duas portas (RX/TX) ou quatro portas (2TX/2RX). O princípio de operação é descrito a seguir.

Parte de recepção:com a antena alinhada com o satélite, o sinal recebido do satélite trafega pelo

refletor principal e pelo subrefletor até o alimentador, que o encaminha à porta correspondente e daí ao receptor de rastreio (tracking receiver) via amplificação no LNA.

Parte de transmissão: o sinal fornecido pelo HPA é enviado ao alimentador via guia de onda e refletido para o espaço livre até o satélite via refletor principal e subrefletor.

A antena pode transmitir e receber ondas eletromagnéticas de forma simultânea. Opcionalmente pode ser usado o modo de rastreio por passos (step tracking mode), para dotar a antena de habilidade de alinhar-se com o satélite.

4 Manutenção

Por ser um equipamento de uso externo (outdoor), a antena é exposta à ação de agentes ambientais como sol, chuva e vento. A vida útil do equipamento é bastante estendida quando corretamente operado e recebe manutenção regular e de boa qualidade.

Para garantir a vida útil esperada, siga as recomendações descritas abaixo, concernentes à operação e manutenção.

4.1 Operação e Manutenção da Antena

a) Acompanhe a previsão de tempo regional. Caso estejam previstos ventos de velocidade superior a 32 m/s, antecipe os preparativos apontando a antena para cima (zênite) e travando-a adequadamente.

b) Ninguém pode subir no suporte do subrefletor após este ter sido ajustado e em operação. Caso seja necessário realizar trabalhos de manutenção, estes devem ser feitos sem pisar no subrefletor para evitar alterações na precisão.

c) O refletor principal é feito de placas de alumínio. O pessoal de manutenção não pode usar sapatos com sola dura para evitar danos a este refletor.

d) Verifique regularmente a fina película de vedação na superfície da boca da corneta. Caso haja qualquer danificação que possa causar ou que já cause infiltração, substitua prontamente a película para que não haja impactos na operação normal da antena.

(21)

g) Antes de colocar a antena em operação, verifique se os componentes desta antena foram instalados corretamente e de forma confiável. Caso seja constatado qualquer problema, faça a correção imediata.

h) Verifique regularmente a tampa de vedação do dispositivo de sincronismo, bem como se os pontos de conexão de todos os cabos estão bem vedados. Vede as partes expostas com adesivo apropriado para evitar infiltrações de água que podem provocar curto-circuitos ou a queima do equipamento.

i) Quando ocorrer mudanças na faixa de operação de azimute da antena, que possam requerer mudanças de seção, é recomendado adotar uma velocidade do vento de Grau 1 a 2, não excedendo a Grau 3 a 4. A posição em que a seção for alterada deve permitir que o parafuso de ajuste de azimute ultrapasse a posição da haste de sustentação do tripé, ou seja, em azimute de 100° ou 260°. Geralmente, entre 4 e 5 pessoas são necessárias para a mudança de seção, com uma pessoa na coordenação. Os 6 parafusos M30 de ajuste de controle de azimute devem ser retirados e em seguida a antena deve ser girada para um azimute de 260° ou 100°. Finalizando, reinstalar os 6 parafusos M30.

j) Inspecione e faça manutenção regular no pedestal da antena (a cada três meses é apropriado). Durante os trabalhos de manutenção e tarefas rotineiras, assegure-se que a energia esteja desligada para garantir a segurança de equipamentos e pessoas. Os seguintes testes devem ser realizados:

• Verifique regularmente os limites esquerdo e direito do ajuste de azimute, e também os limites superior e inferior do ajuste de elevação. Caso algum ajuste não esteja a contento, faça imediatamente a correção para evitar acidentes sérios quando do período de funcionamento normal.

• Verifique regularmente se os motores e os dispositivos de sincronismo estão em boas condições e devidamente vedados para evitar que eventuais ocorrências de circuito aberto ou curto-circuito possam causar acidentes.

• Verifique regularmente se os parafusos expostos estão bem apertados. Caso haja algum frouxo, aperte-o.

• Verifique regularmente o estado da pintura. Caso haja danificações faça retoques imediatamente, usando primer a base de cromato de zinco e esmalte de poliuretano branco.

• Verifique frequentemente todas as partes estruturais e as partes sujeitas a rotações e movimentações, como eixos, rolamentos, parafusos de ajuste, redutores de rosca sem-fim, redutores planetários e redutor de rodas dentadas de eixo ciclóide (cycloid

(22)

• Inspecione todos os pontos em busca de danos. Caso seja encontrado um ponto danificado, corrija-o imediatamente.

• Limpe, elimine pontos de ferrugem e lubrifique todas as partes móveis para garantir livre movimentação dos mecanismos.

• Limpe e ajuste os eixos, rolamentos, parafusos de ajuste, redutor de rosca sem-fim, redutor planetário e redutor de rodas dentadas de eixo ciclóide. Componentes danificados ou na iminência de danos devem ser substituídos sem demora. Lubrifique as partes móveis de forma adequada para garantir movimentos suaves. A graxa é MnS2 EP a base de lítio; no caso de óleo usar um óleo superior para serviços pesados para engrenagens (high-grade heavy-duty gear oil). A graxa e o óleo devem ser aplicados conforme descrito em (q). A graxa e o óleo devem ser aplicados de forma suficiente – pouca quantidade ou excesso de quantidade podem acarretar sérios problemas, fazendo com que as partes móveis sejam danificadas prematuramente.

• Pintura: a cada três anos aplique tinta spray em todos os pontos necessários. Antes da aplicação, raspe a pintura original. Em seguida, aplique uma ou duas demãos (o que for necessário) de primer a base de cromato de zinco e na sequência aplique tinta esmalte poliuretano branca (duas ou três demãos, o que for necessário).

l) Há dois modos de velocidade de movimentação da antena: rápido e lento. O modo rápido é usado na mudança de seção da antena, na movimentação para a posição de segurança (stowing) na busca de satélite. O modo lento é usado no rastreio do satélite em operação normal.

m) No caso de desastres naturais como tempestades de vento e terremotos, inspecione o equipamento constantemente e substitua imediatamente qualquer componente ou parte danificada.

n) No caso da previsão de tempo informar possibilidade de ventos extremamente fortes, acima de Grau 10, que possam deslocar a antena de posição (considerar o velocidade do vento conforme o horário previsto), movimente a antena, com pelo menos 2 horas de antecedência, para a posição de stowing , ou seja, apontando para o zênite.

o) A cobertura do parafuso de ajuste é necessária para protegê-lo. Caso seja observada qualquer danificação, faça o reparo ou a substituição imediatamente.

p) Verifique o eixo, rolamentos, parafusos de ajuste, redutor sem-fim, redutor planetário e roda de pinos ciclóides a cada três meses e aplique lubrificação. No caso de graxa use graxa de lítio MnS2 EP; o óleo é do tipo óleo superior para serviços pesados para engrenagens (high-grade heavy-duty gear oil). Aplique os dois tipos de lubrificação numa

(23)

• Unte os parafusos de ajuste de azimute e de elevação com a graxa de lítio MnS2 EP, usando o seguinte procedimento: abra a tampa de proteção do parafuso de ajuste e unte uniformemente com a graxa a superfície roscada do parafuso.

• Preencha os copos de lubrificação dos eixos rotativos de azimute e de elevação com graxa de lítio MnS2 EP (ou misturado com óleo de motor de grau superior para ajustar a consistência) usando uma pistola de pressão para lubrificar os eixos rotativos.

• Lubrifique o redutor planetário e o redutor de roda de pinos ciclóides. O procedimento correto é preencher o furo de graxa com óleo de engrenagens para serviço pesado (heavy-duty gear oil).

4.2 Operação e Manutenção do Equipamento Servo

a) Não ligue e desligue a alimentação frequentemente para evitar danos aos componentes internos do gabinete.

b) A prática de hot-plug (inserção e retirada de partes e componentes estando o equipamento energizado) é proibida, visto que isso pode danificar ou causar anormalidades de funcionamento no equipamento ou nos componentes periféricos.

c) É importante realizar o ajuste completo e cuidadoso de parâmetros no menu do sistema. Não realize modificação de parâmetros sem uma noção adequada do processo. Não modifique os parâmetros do sistema e revise-os regularmente. Caso encontre um que foi modificado indevidamente, configure-o imediatamente para o valor original.

d) A prática de hot-plug (inserção e retirada de partes e componentes estando o equipamento energizado) é proibida, visto que isso pode danificar o equipamento.

Referências

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