• Nenhum resultado encontrado

Índice LISTA DE SIGLAS UTILIZADAS... 3 INTRODUÇÃO... 4 ENQUADRAMENTO GERAL... 6

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Índice LISTA DE SIGLAS UTILIZADAS... 3 INTRODUÇÃO... 4 ENQUADRAMENTO GERAL... 6"

Copied!
25
0
0

Texto

(1)
(2)

Índice 

LISTA DE SIGLAS UTILIZADAS ... 3 

INTRODUÇÃO ... 4 

ENQUADRAMENTO GERAL ... 6 

1 ‐ ACTIVIDADE DE MISSÃO ‐ INSPECÇÃO, AUDITORIA E FISCALIZAÇÃO ... 6 

1.1.  INSPECÇÕES ... 6  Inspecção à Direcção‐Geral dos Serviços Prisionais (I ‐ 1/2007) ... 6  Inspecção ao Instituto Nacional de Medicina Legal (I – 1/2006) ... 7  Inspecção na área do Notariado Privado (I – 1/2006) ... 7  Inspecção na área dos Registos – Conservatórias (I – 2/2007) ... 8  1.2.  AUDITORIAS ... 8  Auditoria à Direcção‐Geral de Reinserção Social ‐ ex‐IRS (A – 2/2006) ... 8  Auditoria Financeira ao Instituto das Tecnologias de Informação na Justiça, I.P. ‐ ITIJ (A – 1/2007) ... 9  Auditoria à qualidade de Despesa do Último Quadrimestre (A– 3/2006) ... 9  1.3.  SINDICÂNCIAS ... 10  Sindicância à DCITE/PJ (S – 2/2007) ... 10  1.4.  INQUÉRITOS ... 10  Inquérito ao INML (S – 1/2007) ... 10  1.5.  PROCESSOS DE AVERIGUAÇÕES ... 11  Processo de indulto (V ‐1/2007) ... 11  E.P. Monsanto – Regime de Segurança Máxima (V – 2/2007) ... 11  1.6.  ACÇÕES DE SEGUIMENTO ... 11  1.7.  PROCESSOS DISCIPLINARES (D – 1/2006) ... 12 

1.8.  QUEIXAS, RECLAMAÇÕES E DENÚNCIAS ... 12 

Caracterização das queixas e reclamações quanto à forma de recepção ... 12 

Caracterização das queixas quanto à origem ... 13 

Caracterização quanto à entidade visada ... 14 

Caracterização quanto ao movimento processual ... 16 

1.9.  SISTEMA DE CONTROLO INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DO ESTADO (SCI) ... 16 

2. – ÁREA DE SUPORTE À ACTIVIDADE ... 18  2.1. RECURSOS HUMANOS ... 18  Formação ... 20  Estágios ... 21  2.2 RECURSOS MATERIAIS ... 22  Equipamento ... 22  Sistema Arquivístico ... 22  2.3. RECURSOS FINANCEIROS ... 22 

2.4. SISTEMA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ... 23   

     

(3)

Lista de Siglas Utilizadas 

AP  Administração Pública  DCITE/PJ  Direcção Central de Investigação ao Tráfico de Estupefacientes/Polícia Judiciária  DGRN  Direcção‐Geral dos Registos e Notariado  DSOSI  Direcção de Serviços de Organização e Sistemas de Informação    EP  Estabelecimento Prisional  IAN/TT  Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo  IGSJ  Inspecção‐Geral dos Serviços de Justiça  INML  Instituto Nacional de Medicina Legal  IRN  Instituto dos Registos e do Notariado  IRS  Instituto de Reinserção Social  ITIJ  Instituto das Tecnologias de Informação na Justiça  MJ  Ministério da Justiça  NIF  Número de Identificação Fiscal  PEDAP  Programa de Estágios Profissionais na Administração Pública  PRACE  Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado  SCI  Sistema de Controlo Interno da Administração Financeira do Estado  SIAudit  Sistema Informático de Auditorias ‐ SCI  TIC  Tecnologia de Informação e Comunicação               

(4)

Introdução 

A Inspecção‐Geral dos Serviços de Justiça, adiante abreviadamente designada por IGSJ, foi criada  pela  Lei  Orgânica  do  Ministério  da  Justiça  (Decreto‐Lei  n.º  146/2000,  de  18  de  Julho),  tendo  a  respectiva Lei Orgânica sido aprovada pelo Decreto‐Lei n.º 101/2001, de 29 de Março.  

Na sequência da reforma da Administração Central do Estado no âmbito do PRACE e da nova Lei  Orgânica  do  Ministério  da  Justiça  (Decreto‐Lei  n.º  206/2006,  de  27  de  Outubro),  foi  aprovada  a  actual  orgânica  da  IGSJ,  através  do  Decreto  Regulamentar  nº  78/2007,  de  30  de  Julho,  onde  se  encontram definidas a sua natureza, missão e atribuições. 

Assim,  nos  termos  do  citado  diploma,  a  IGSJ  é  um  serviço  central  da  administração  directa  do  Estado,  dotado  de  autonomia  administrativa,  tendo  por  missão  desempenhar  as  funções  de  auditoria,  inspecção  e  fiscalização  relativamente  a  todas  as  entidades,  serviços  e  organismos  dependentes,  ou  cuja  actividade  é  tutelada  ou  regulada  pelo  Ministério  da  Justiça,  adiante  designado por MJ. 

Com  a  entrada  em  vigor  do  Decreto  Regulamentar  nº  78/2007,  a  IGSJ  passou  a  prosseguir,  textualmente, as seguintes atribuições: 

a) Realizar inspecções, auditorias, sindicâncias, inquéritos, averiguações, peritagens e outras  acções  inspectivas  que  lhe  sejam  ordenadas  ou  autorizadas,  assegurando  o  acompanhamento das recomendações emitidas;  

b) Realizar  inspecções  com  vista  a  avaliar  o  cumprimento  das  missões,  das  normas  legais  e  regulamentares  e  das  instruções  governamentais  aplicáveis  à  actividade  dos  serviços  e  entidades do MJ;  

c)  Apreciar  queixas,  reclamações,  denúncias,  participações  e  exposições  e  realizar  acções  inspectivas,  na  sequência  de  indícios  apurados  ou  de  solicitações  de  outras  entidades  do  Estado que lhe sejam apresentadas por eventuais violações da legalidade ou por suspeitas  de irregularidades ou deficiência no funcionamento dos órgãos, serviços ou organismos do  MJ;  

(5)

d) Auditar  os  sistemas  e  procedimentos  de  controlo  interno  dos  serviços  e  organismos  do  ministério,  no  quadro  das  responsabilidades  cometidas  ao  sistema  de  controlo  interno  e  participar no Sistema de Controlo Interno da Administração Financeira do Estado;  

e) Propor a instauração e instruir processos disciplinares, de inquérito e de averiguações que  forem determinados pelo Ministro da Justiça ou que por ele sejam avocados e assegurar a  realização  de  outras  acções  inspectivas  que  lhe  sejam  atribuídas  por  lei,  ou  por  aquele  determinadas;  

f) Avaliar  a  qualidade  dos  sistemas  de  informação  de  gestão,  incluindo  os  indicadores  de  desempenho,  bem  como  os  resultados  obtidos  em  função  dos  meios  disponíveis,  propor  medidas relativas à organização e ao funcionamento dos órgãos, serviços e organismos do  MJ, visando a simplificação de processos, circuitos e comunicações e verificar a realização  dos objectivos definidos em programas de modernização administrativa;  

g) Apresentar propostas de medidas legislativas ou regulamentares que na sequência da sua  actuação  se  afigurem  pertinentes,  bem  como  propor  a  adopção  de  medidas  tendentes  a  assegurar ou restabelecer a legalidade dos actos praticados pelos serviços e organismos do  MJ; 

h) Participar  aos  órgãos  competentes  para  a  investigação  criminal  os  factos  com  relevância  jurídico‐criminal e colaborar com aqueles órgãos na obtenção de provas, sempre que isso  for solicitado; 

i) Exercer  as  demais  competências  que  lhe  forem  atribuídas  por  lei  ou  determinadas  superiormente no seu âmbito de actuação. 

Por  força  da  nova  legislação,  a estrutura  orgânica  da  IGSJ  foi  alterada e  passou  a  prever apenas  dois dirigentes de nível superior ‐ um inspector‐geral coadjuvado por um subinspector‐geral – e,  em relação às direcções intermédias, ficou apenas com uma Direcção de Serviços – a Direcção de  Serviços de Administração, Gestão e Informática (DSAGI). 

(6)

Enquadramento Geral 

Para além da própria legislação, os parâmetros que regeram a actuação da IGSJ no ano de 2007  delimitando a sua actividade e definindo o conjunto de orientações gerais pelas quais a mesma se  devia pautar, encontravam‐se consubstanciados no Plano de Actividades para 2007, aprovado por  Despacho de 13 de Dezembro de 2006, de Sua Excelência o Ministro da Justiça. 

Às  acções  e  actividades  previstas  no  Plano  acresceram,  ainda,  as  acções  inspectivas  que,  inesperadas e urgentes, foram determinadas por despacho ministerial. 

1 ­ ACTIVIDADE DE MISSÃO ­ INSPECÇÃO, AUDITORIA E FISCALIZAÇÃO 

1.1. Inspecções

 

Inspecção à Direcção‐Geral dos Serviços Prisionais (I ‐ 1/2007)  Iniciada em Maio de 2007, esta inspecção teve como objectivos: 

a) O  apuramento  do  regime  aplicado  no  cumprimento  das  medidas  especiais  de  segurança  (m.e.s.)  em  especial  as  que  se  assemelham  a  sanções  disciplinares,  tendo  em  particular  atenção  os  casos  em  que  uma  m.e.s.  precede  um  processo  de  natureza  disciplinar  ou  a  aplicação de uma sanção disciplinar e verificar se os regimes efectivos de cada uma destas  medidas são diferentes, como resulta da lei; 

b) Avaliar o cumprimento da Circular 1/GDG/2003 da DGSP, reportada às alíneas c) e f) do nº  2 do art.º 111º do Decreto‐Lei nº 265/79, bem como os seus reflexos no esclarecimento do  regime  aplicado  aos  reclusos  em  cumprimento  de  uma  m.e.s.  de  separação  ou  de  isolamento numa cela especial de segurança; 

c) Apreciação  da  situação  especial  dos  reclusos  internados  em  secção  de  segurança,  com  particular enfoque na análise do processo prévio justificativo do respectivo internamento e  nos diversos aspectos práticos relativos à situação daqueles reclusos. 

(7)

O  Relatório  Final  da  inspecção  foi  remetido  a  Sua  Excelência  o  Ministro  da  Justiça  em  19  de  Setembro de 2007. 

Concomitantemente  a  esta  inspecção,  a  IGSJ,  a  solicitação  superior,  emitiu  parecer  sobre  o  anteprojecto do Código de Execução das Penas e Medidas Privativas da Liberdade. 

 

Inspecção ao Instituto Nacional de Medicina Legal (I – 1/2004) 

O relatório final da inspecção ao INML foi enviado a Sua Excelência o Ministro da Justiça em  03  de  Janeiro  de  2007,  contendo,  entre  outras  recomendações,  a  proposta  de  instauração  de  inquérito relativamente a alguns dos factos relatados. Sobre esta proposta recaiu Despacho de Sua  Excelência o Secretário de Estado Adjunto e da Justiça, de 20 de Março de 2007, determinando a  instauração de um Inquérito, a que foi atribuído o nº S‐1/2007. 

 

Inspecção na área do Notariado Privado (I – 1/2006) 

A  inspecção  ao  Notariado  Privado  foi  desencadeada  por  proposta  da  IGSJ  e  autorizada  por  Despacho  de  Sua  Excelência  o  Ministro  da  Justiça,  de  8  de  Novembro  de  2006.  Esta  acção  inspectiva,  com  o  objectivo  de  avaliar  a  observância  das  regras  de  liquidação,  cobrança,  registo,  controlo e entrega das prestações relativas aos actos praticados pelos notários privados, iniciou‐se  em Fevereiro de 2007, tendo levado em conta as profundas alterações entretanto resultantes da  entrada em vigor da lei orgânica do Instituto dos Registos e do Notariado, I.P., (ex‐DGRN). 

Nestes  termos  e  até  31  de  Dezembro  de  2007,  foram  inspeccionados  seis  cartórios  privados  da  cidade  de  Lisboa  e  três  da  cidade  do  Porto.  Os  respectivos  Relatórios  finais  têm  vindo  a  ser  enviados ao Gabinete de Sua Excelência o Ministro da Justiça, à medida que vão sendo concluídos,  após  exercício  do  contraditório  por  parte  dos  inspeccionados.  A  situação  verificada  justifica  a  inspecção de outros cartórios fora daquelas cidades, no sentido de, sempre aplicando os critérios  utilizados para a selecção dos inspeccionados, e tanto quanto os recursos financeiros o permitam,  promover  uma  melhor  cobertura  nacional  da  acção.  Prevê‐se  que  as  acções  de  inspecção  terminem durante o 2º trimestre de 2008. 

(8)

Inspecção na área dos Registos – Conservatórias (I – 2/2007) 

Dando  cumprimento  ao  despacho  ministerial  que  determinava  a  sua  realização  a  partir  do  2º  semestre  de  2007,  “devido  às  alterações  introduzidas  com  a  transformação  da  DGRN  em  IRN  e  com a entrada em vigor da lei Orgânica” esta inspecção na área dos Registos foi iniciada no mês de  Outubro.  

Assim, até 31 de Dezembro de 2007, foi concluído o trabalho de campo relativo à Conservatória  do  Registo  Automóvel  de  Lisboa  (CRAL).  Sempre  tendo  em  conta  o  âmbito  fixado  por  aquele  despacho, onde, para além da auditoria à gestão financeira e orçamental, incluindo os sistemas de  controlo interno, se dá particular ênfase à vertente da auditoria de qualidade, à inspecção da CRAL  seguir‐se‐ão inspecções a conservatórias representativas dos diferentes tipos existentes. Prevê‐se  que esta acção venha a terminar no 2º semestre de 2008.   

1.2. Auditorias 

Auditoria à Direcção‐Geral de Reinserção Social ‐ ex‐IRS (A – 2/2006) 

No  final  de  2006  foi  determinada  a  realização  de  uma  auditoria  junto  do  IRS,  autorizada  por  despacho de Sua Excelência o Ministro da Justiça, de 3 de Novembro, com o seguinte âmbito: 

• Na área operativa 

o Apreciação  quantitativa  da  capacidade  de  resposta  às  solicitações  de  assessoria  técnica  por  parte  dos  tribunais,  nas  áreas  penal  e  tutelar  educativa,  incluindo  os  aspectos organizativos subjacentes às mesmas;  o Avaliação da aplicação do sistema de vigilância electrónica;  o Avaliação da aplicação das medidas alternativas à pena de prisão;  • Na área financeira – Gestão orçamental e contabilística, aprovisionamento de bens e  serviços e respectivos mecanismos de controlo.   

(9)

O trabalho de campo desta inspecção está terminado. O relatório preliminar foi concluído no início  de Fevereiro de 2008. Seguir‐se‐á a notificação à DGRS para exercício do contraditório. 

 

Auditoria  Financeira  ao  Instituto  das  Tecnologias  de  Informação  na  Justiça,  I.P.  ‐  ITIJ (A – 1/2007) 

Em  cumprimento  do  Plano  de  Actividades  para  2007  iniciou‐se,  em  finais  de  Outubro  de  2007,  uma  auditoria  financeira  (orçamental  e  mecanismos  de  controlo)  ao  ITIJ  no  âmbito  do  SCI  ‐  Sistema de Controlo Interno da Administração Financeira do Estado, nos termos do estipulado no  artigo 62º, nº 2 da Lei de Enquadramento Orçamental. 

Este processo encontrava‐se praticamente concluído à data de 31 de Dezembro. Após exercício do  direito  ao  contraditório  por  parte  do  ITIJ,  o  Relatório  Final  foi  enviado  ao  Gabinete  de  S.  E.  o  Ministro da Justiça, no dia 31 de Janeiro de 2008. 

 

Auditoria à qualidade de Despesa do Último Quadrimestre (A– 3/2006) 

Em  Abril  de  2007  foi  enviado  ao  Senhor  Ministro  da  Justiça  o  relatório  sectorial  da  acção  de  auditoria, realizada no âmbito do SCI pela IGSJ em parceria com a IGF, aos serviços integrados e  aos  serviços  e  fundos  autónomos  do  Ministério  da  Justiça,  iniciada  com  base  na  Informação  851/2006 do Conselho Coordenador do SCI, aprovada por S.E. o Ministro de Estado e das Finanças  em 29 de Setembro de 2006. 

Esta acção teve os seguintes objectivos: 

• A  análise  da  distribuição  temporal  da  despesa  global  e  por  ministério,  com  base  na  informação de pagamentos do período de 2004 e 2005; 

• Perspectiva de execução orçamental para o último quadrimestre de 2006, tendo em conta  o histórico e a especificidade de cada ministério; 

• Aferição dos critérios utilizados para o gasto dos dinheiros públicos, por grandes agregados  orçamentais, no último quadrimestre, por ministério. 

(10)

1.3. Sindicâncias 

Sindicância à DCITE/PJ (S – 2/2007) 

Por  despacho  ministerial  de  6  de  Julho  de  2007  foi,  extra‐plano  de  actividades,  instaurado  o  processo de sindicância à Direcção Central de Investigação ao Tráfico de Estupefacientes da Polícia  Judiciária.  

No  dia  1  de  Outubro  de  2007,  a  IGSJ  enviou  ao  Senhor  Ministro  da  Justiça  o  relatório  da  sindicância.  Do  relatório  constavam  24  recomendações  de  medidas,  que,  por  despachos  ministeriais  de  04.10.2007  e  de  11.10.2007,  devem  ser  implementadas  pela  PJ  e  pelo  IGFIJ,  respectivamente, nos termos deles constantes.  Está prevista no Plano de Actividades da IGSJ para 2008 a acção de seguimento da concretização  daquelas  medidas. 

 

1.4. Inquéritos 

Inquérito ao INML (S – 1/2007)  Na sequência da inspecção ao Instituto Nacional de Medicinal Legal (INML) no âmbito do Processo  n.º I‐1/2004 e por despacho do Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Justiça de 21.3.2007, foi  instaurado um inquérito (Processo n.º S‐1/2007) a alguns dos factos ali relatados. Este inquérito,  por atraso no fornecimento dos elementos solicitados àquele Instituto, atribuível à “ampla tarefa  de  regulamentação  interna  decorrente  da  nova  orgânica  daquele  instituto,  aprovada  pelo  Decreto‐Lei n.º 131/2007, de 27 de Abril”, ainda decorre. 

Prevê‐se  que,  entre  a  análise  da  documentação  enviada,  a  realização  de  outras  diligências  de  prova  nas  delegações  concretamente  visadas  e  a  elaboração  do  relatório  final,  seja  possível  terminar  este  processo  no  1º  semestre  do  corrente  ano.  Uma  vez  que  o  seu  andamento  não  depende exclusivamente da IGSJ, não se torna possível estabelecer, desde já, uma calendarização  mais precisa. 

(11)

1.5. Processos de Averiguações 

Processo de indulto (V ‐1/2007) 

Por despacho de Sua Excelência o Ministro da Justiça, de 3 de Fevereiro de 2007, foi instaurado,  extra‐plano  de  actividades,  o  processo  de  averiguações  aos  elementos  processuais  do  indulto  constante  do  Decreto  do  Presidente  da  República  nº  138‐R/2006,  de  22  de  Dezembro,  beneficiando Américo Pereira Mendes.  

O Relatório final foi enviado à tutela em 16 de Fevereiro de 2007.    

E.P. Monsanto – Regime de Segurança Máxima (V – 2/2007) 

Na sequência das queixas constantes dos processos R‐165/2007, R‐171‐2007 e R‐180/2007, e por  despacho  do  Senhor  Inspector‐Geral  de  4  de  Julho  de  2007,  foi  instaurado,  extra‐plano  de  actividades,  o  processo  de  averiguações  às  condições  e  funcionamento  do  Estabelecimento  Prisional  do  Monsanto  –  Regime  de  Segurança  Máxima,  com  especial  incidência  para  as  que  estavam em causa naquelas queixas. 

O  Relatório  foi  remetido  a  Sua  Excelência  o  Ministro  da  Justiça  em  30.07.2007,  e  do  mesmo  foi  dado conhecimento ao Senhor Director Geral dos Serviços Prisionais em 02.08.2007. 

Tendo em atenção as recomendações no relatório referido, este assunto irá ter acompanhamento  em 2008, uma vez que compete à IGSJ observar a concretização de tais medidas.  

 

1.6. Acções de Seguimento 

A  IGSJ  efectuou  o  “follow  up”  às  recomendações  da  “Auditoria  à  gestão  do  Corpo  da  Guarda  Prisional e Aquisição de Bens e Serviços de Saúde na DGSP” (Procº nº A‐1/2006 ) tendo verificado  que  uma  parte  importante  das  recomendações  efectuadas  e  superiormente  homologadas  não  tinha  sido  executada.  Do  apurado,  foi  dado  conhecimento  a  S.E.  o  Ministro  da  Justiça,  em  Relatório enviado em 15 de Fevereiro de 2007.  

(12)

1.7. Processos Disciplinares (D – 1/2006) 

A IGSJ dispõe também da competência para instruir processos disciplinares determinados por Sua  Excelência o Ministro da Justiça. Neste contexto e por despacho ministerial de 13 de Outubro de  2006, foi instruído o processo disciplinar nº D‐1/2006, cujo Relatório Final foi enviado à tutela em  Agosto de 2007.   

1.8. Queixas, Reclamações e Denúncias 

O  tratamento  das  queixas,  reclamações  e  denúncias,  é  insusceptível  de  ser  totalmente  programado,  em  termos  de  planificação  de  actividades  da  IGSJ,  por  estar  absolutamente  dependente de estímulos externos, inserindo‐se numa lógica reactiva. Contudo, não deixou de ser  objecto  de  particular  atenção,  designadamente,  porque  estão  em  causa  direitos  dos  cidadãos  e  porque podem constituir um meio de alerta para a necessidade de realizar acções inspectivas em  determinadas áreas. 

Em  2007,  a  IGSJ  recebeu  364  queixas,  reclamações  ou  denúncias.  Não  é  indiscutível  a  razão  do  importante aumento verificado relativamente ao ano de 2006 (295 queixas). Parece, porém, que o  mesmo pode ser atribuído a um maior conhecimento do formulário “on‐line” de reclamações no  Portal  da  Justiça  do  Ministério  da  Justiça,  o  qual,  a  partir  de  Agosto  de  2007,  também  ficou  disponível  no  site  da  IGSJ.  Uma  outra  causa  que  pode  justificar  este  aumento  de  participações,  poderá ser a consciência de que tais queixas ou reclamações têm uma instrução e resposta da IGSJ  que não as desencoraja. 

 

Caracterização das queixas e reclamações quanto à forma de recepção 

Das  referidas  364  queixas,  reclamações  e  denúncias,  188  deram  entrada  na  IGSJ  através  do  preenchimento do referido formulário on‐line disponível através do site do Ministério da Justiça e  da IGSJ. 

(13)

Quanto às restantes, 103 deram entrada por correio, 57 por correio electrónico, 13 pessoalmente  (incluindo por telefone) e 3 por fax, conforme o quadro seguinte.  

Gráfico 1 – Forma de recepção das queixas 

Caracterização das queixas quanto à origem 

Quanto  à  origem,  307  dos  processos  tiveram  origem  em  queixas  de  pessoas  singulares,  20  em  associações privadas, 3 em queixas de entidades públicas e 5 em empresas privadas. Registaram‐ se, ainda, 29 queixas anónimas, como resulta do gráfico abaixo. 

 

Gráfico 2 – Origem das queixas   

(14)

Como  se  vê  no  quadro  seguinte,  não  se  notaram,  em  2007,  grandes  diferenças  no  peso  relativo  das  reclamações  e  queixas  apresentadas  por  categoria  dos  participantes,  relativamente  ao  ocorrido em 2006.    2006  2007  nº  %  nº  %  Pessoas Singulares  255  86,4% 307  84,3%  Anónimas  10  3,4%  29  8%  Associações privadas  18  6,1%  20  5,5%  Empresas privadas  3  1%  5  1,4%  Entidades públicas  9  3,1%  3  0,8%   TOTAIS  295  100%  364  100%  Quadro 1 – Evolução da origem das queixas    Caracterização quanto à entidade visada  A distribuição de queixas por entidade visada consta do gráfico seguinte: 

(15)

  Salienta‐se o facto de a DGSP continuar a ser o serviço mais visado, essencialmente, em virtude de  queixas de reclusos. Note‐se, ainda, que 44,5 % do total das queixas são alheias às competências  da IGSJ (onde se incluem as que se reportam a outras entidades) e 5,3 % são indeterminadas.  A comparação entre as queixas registadas em 2007 e em 2006, consta do quadro seguinte:       2006  2007     nº  nº  Alheia às atribuições da IGSJ  110  36,7%  123  36,5%  DGSP  61  20,3%  90  26,7%  DGAJ  47  15,7%  37  11,0%  IRN  32  10,7%  32  9,5%  Outras  ‐  ‐  27  8,0%  Indeterminadas  18  6,0%  18  5,3%  IGFIJ  11  3,7%  16  4,7%  PJ  1  0,3%  8  2,4%  DGRS  4  1,3%  4  1,2%  SSMJ  4  1,3%  4  1,2%  INML  5  1,7%  2  0,6%  MJ  3  1,0%  2  0,6%  SG  2  0,7%  1  0,3%  GRIEC  2  0,7%  ‐  ‐  Total 300  100%  364  100%  Quadro 2 – Evolução das entidades visadas  Em relação ao ano anterior, como se disse, mantém‐se o predomínio das queixas, reclamações ou  denúncias  relativas  ao  sistema  prisional,  as  quais  passaram  de  61  em  2006  para  90  em  2007.  A  disponibilização, a partir de Agosto de 2007, do Formulário de Reclamações electrónico, também  através do site da IGSJ, pode, neste caso, justificar um número superior de queixas, reclamações  ou denúncias designadamente por parte de familiares ou outras entidades, em nome dos reclusos.  O ano de 2008 será muito importante para verificar a evolução da tendência e retirar conclusões  mais sólidas.   

(16)

   

Dentro dos restantes serviços do MJ, que apresentam maior número de reclamações, verifica‐se  que as queixas relativas à actuação da DGAJ diminuíram de 47 em 2006 para 37 em 2007, sendo  que o número das queixas relativas ao IRN e à DGRS se mantiveram ao mesmo nível e o número  das  queixas  do  IGFIJ  aumentou  ligeiramente.  Note‐se,  ainda,  que  o  crescimento  de  1  para  8  do  número de queixas da PJ se justifica pelas queixas e denúncias (a maioria anónimas) determinadas  pelo próprio processo de sindicância ao DCITE desta polícia, que ocorreu em 2007. 

 

Caracterização quanto ao movimento processual 

No  que  respeita  ao  movimento  processual,  o  quadro  3,  que  se  segue,  dá  conta  do  volume  e  distribuição do arquivamento de processos de queixa ocorrido em 2007 e compara com o de 2006.    2006  (total 295)  2007  (total 364)  nº  nº  Liminar  134  45,4  132  36,3  Após instrução  119  40,3  136  37,4  TOTAL 253  85,7  264  73,7  Quadro 3 – Tipo de arquivamento    Verifica‐se que o número de processos de queixa de 2007 arquivados no mesmo ano cresceu 14%  em valor absoluto relativamente a 2006, embora tenha diminuído 3 pontos em percentagem do  total dos processos instaurados. 

1.9. Sistema de Controlo Interno da Administração Financeira do Estado 

(SCI) 

Sendo a IGSJ membro do SCI ‐ Sistema de Controlo Interno da Administração Financeira do Estado 

(17)

de Junho, e integra a Secção Especializada de Informação e Planeamento e a Secção Especializada  de Normas e Metodologias. 

Para além da informação trimestral das acções inspectivas e de auditorias da IGSJ com relevância  financeira  previstas,  em  curso  ou  terminadas,  para  efeitos  de  coordenação  dessas  acções  no  âmbito do SCI, a IGSJ participou também na elaboração do Relatório de Actividades do SCI e das  respectivas Linhas Estratégicas e de Planeamento (LEP), bem como nas demais actividades do SCI,  resultantes da lei ou de deliberação do respectivo Conselho Coordenador. 

Como  atrás  se  referiu,  a  auditoria  financeira  ao  ITIJ,  constante  do  ponto  1.2.2.  e  a  auditoria  relativa  à  qualidade  da  despesa  do  último  quadrimestre  (DUQ)  referida  no  ponto  1.2.3.,  enquadram‐se na actividade da IGSJ enquanto membro do Conselho Coordenador do SCI. 

(18)

2. – ÁREA DE SUPORTE À ACTIVIDADE 

2.1. Recursos Humanos 

Em  Abril  de  2007,  houve  a  substituição  do  dirigente  máximo  da  IGSJ  em  virtude da  cessação  da  comissão de serviço da Inspectora‐Geral, Prof.ª Doutora Ana Guerra Martins.  

Por  despacho  do  Senhor  Ministro  da  Justiça  de  18  de  Maio  de  2007,  foi  o  Prof.  Dr.  Américo  Fernando Brás Carlos  nomeado Inspector‐Geral da IGSJ em regime de substituição. 

Relativamente ao demais pessoal, e de acordo com o Plano de Actividades de 2007, a dotação do  serviço com pessoal em qualidade e quantidade adequadas continuou a constituir, à semelhança  do que já havia acontecido nos anos anteriores, uma das principais prioridades da IGSJ, sobretudo  no que diz respeito ao pessoal de inspecção. 

De  facto,  a  prossecução  da  missão  do  organismo  é  indissociável  da  existência  de  um  corpo  inspectivo  qualificado  e  com  um  número  de  profissionais  suficiente  para  permitir  o  desenvolvimento das acções programadas. 

Com o intuito de reforçar o quadro de inspecção foram abertos novos procedimentos tendentes  ao recrutamento de funcionários que, com vínculo à função pública, reunissem condições para o  exercício daquelas funções. 

Na  sequência  daqueles  procedimentos  ingressaram  no  serviço  da  inspecção  da  IGSJ,  cinco  inspectores,  três  por  transferência,  um  em  regime  de  comissão  de  serviço  e  outro  (técnico  de  informática  do  quadro  da  IGSJ)  em  comissão  de  serviço  extraordinária,  nos  termos  e  para  os  efeitos do disposto no nº 2 do artigo 6º do Decreto‐Lei nº 497/99, de 19 de Novembro. 

De  notar  que,  apesar  de  terem  sido  nomeados  cinco  novos  funcionários  para  o  exercício  de  funções de inspectores superiores, também se verificou a cessação de uma comissão de serviço, e  uma  saída  por  requisição  para  um  gabinete  ministerial.  Acresce  ainda  que  dois  inspectores  do  quadro continuam em exercício de funções fora da Inspecção‐Geral. 

(19)

Assim, no final de 2007, a IGSJ apenas dispunha de 14 inspectores em exercício de funções (para  uma dotação de 24 lugares de quadro na carreira de inspector superior), número que continua a  ser  manifestamente  insuficiente  para  assegurar  a  prossecução  das  tarefas  que,  por  lei,  são  cometidas à IGSJ. 

Ainda  em  matéria  de  recrutamento  para  o  exercício  de  inspecção  foi,  em  Dezembro  de  2007,  iniciado o processo para a abertura do concurso externo para admissão a estágio para o ingresso  na  carreira  de  inspector  superior,  destinado  ao  provimento  de  cinco  lugares  na  categoria.  Este  processo irá decorrer durante o ano de 2008. 

Na  área  de  Administração  e  Apoio  Técnico,  com  a  entrada  em  vigor  da  nova  orgânica  da  IGSJ,  verificou‐se  a  extinção  da  Direcção  de  Serviços  de  Organização  e  Sistemas  de  Informação,  bem  como do Núcleo de Apoio Técnico.   Deste modo, e perante a lacuna existente nesta área devido à saída de funcionários nas mesmas  categorias, foram recrutados para o quadro de pessoal, por transferência, uma técnica superior e  um técnico de informática.   A saída de uma assistente administrativa principal para exercer funções fora da IGSJ não deu lugar  a substituição, por se entender não ser a mesma prioritária. 

Em  face  destes  movimentos,  o  quadro  de  pessoal  da  IGSJ1  encontrava‐se,  em  31.12.2007,  preenchido em cerca de 43% da sua dotação total, conforme resulta do quadro 4 que se segue:               1

 Tem como  referência o quadro de pessoal, aprovado em 2001  com base na orgânica anterior,  considerando que ainda não foi  publicado o quadro referente à nova lei orgânica (Decreto Regulamentar 78/2007, de 30 de Julho). No entanto foi actualizado o  número das chefias superiores e intermédias. 

(20)

  CARREIRA  DOTAÇÃO  Nº DE  LUGARES  PREENCHIDOS  Dirigentes superiores  2  1  50%  Dirigentes intermédios  1  1  100%  Inspector superior  24 (a)  14(b)  54%  Técnica superior  4  1  25%  Técnica superior de BAD  1  0  0%  Técnica  1  0  0%  Técnico de Informática  4  1  25%  Técnica Profissional  4  2  50%  Técnica profissional de BAD  1  0  0%  Assistente administrativo  4  2  50%  Motorista de Ligeiros  1  1  100%  Auxiliar Administrativo  1  0  0%  TOTAL  51  22  43.1% Quadro 4 – Quadro de pessoal da IGSJ em 31.12.2007  a) De acordo com a lei orgânica anterior, 50% dos lugares podiam ser preenchidos em comissão de  serviço;  b) Dos lugares preenchidos, 7 estavam nomeados em comissão de serviço.        Formação 

A  formação  é,  também  na  IGSJ,  assumida  como  um  factor  de  melhoria  permanente,  desempenhando uma função estratégica na gestão dos seus recursos humanos.  

Apesar  da  relevância  desse  vector,  a  verdade  é  que  os  constrangimentos  orçamentais  não  permitiram  à  IGSJ  suportar  os  custos  inerentes  à  desejada  formação  profissional  dos  seus  funcionários, apenas tendo sido possível a frequência de acções de formação gratuitas realizadas  pelo  Instituto  para  as  Tecnologias  de  Informação  da  Justiça  (ITIJ),  pelo  Instituto  Nacional  de  Administração  (INA)  em  resultado  da  utilização  de  créditos  aí  existentes  e  por  outras  entidades  externas à Administração Pública. 

(21)

A  frequência  de  formação  foi  distribuída  por  diferentes  grupos  de  pessoal  existentes  na  IGSJ,  dando‐se contudo primazia à frequência de formação específica a determinados funcionários em  função de novas tarefas atribuídas e face às insuficiências detectadas ou sentidas. 

A formação ministrada em 2007 pode, pois, resumir‐se no seguinte quadro: 

Curso/Acção de Formação  Grupo de Pessoal  Nº de Funcionários 

Relação das Empresas na AP e  Estru. Int. e Comp. de Regimes  Dirigente  1  Auditoria Financeira  Inspecção  1  ITIL na Gestão de Conteúdos  Dirigente  1  A Gestão de Conteúdos e Processos  Dirigentes   Técnico Profissional   2  1  Assinaturas Electrónicas  Dirigente  Técnico de Informática  1  2  Seminário:   Medir Mais, Gerir Melhor  Dirigente   Inspecção  1  4  Auditor Serviços Públicos  Inspecção  1  Técnicas de Secretariado  Administrativo  1  Power Point  Administrativo  1  CPS ‐ Divulgação  Técnico superior  Técnico de Informática  1  1  Quadro 5 – Formação ministrada em 2007    Estágios 

No  âmbito  do  Programa  de  Estágios  Profissionais  na  Administração  Pública  (PEPAP),  a  IGSJ  assumiu, em articulação com o ITIJ e sob orientação da DSOSI (entretanto extinta), a tutoria de um  estágio em Administração de Sistemas, contando, desde Maio de 2006 e até Maio de 2007, com a  colaboração de um estagiário. 

   

(22)

2.2 Recursos Materiais 

Equipamento 

O  investimento  continuou  a  ter  uma  fraca  expressão  devido  aos  constrangimentos  orçamentais,  tendo  sido  adquiridos  apenas  4  novos  PC’s  portáteis,  para  o  serviço  de  Inspecção,  e  feita  a  aquisição de equipamento VoIP, para as instalações da IGSJ. 

 

Sistema Arquivístico 

A  necessidade  de  gerir  o  crescente  aumento  da  documentação  produzida  e  arquivada  pela  IGSJ  justificou a necessidade de se estabelecerem critérios específicos para a conservação permanente  e de eliminação de documentos, com vista à gestão coerente do espaço de arquivo e salvaguarda  da documentação que não pode, nem deve, ser eliminada.  

Deste modo, foi iniciado pelo extinto Núcleo de Apoio Técnico, em colaboração com o IAN/TT, o  processo para a elaboração de um projecto de portaria de Gestão Documental de acordo com o  Decreto‐Lei  n.º  447/88,  de  10  de  Dezembro.  Posteriormente  este  projecto  foi  reformulado  e  ajustado  à  nova  estrutura  orgânica  da  IGSJ  e  a  orientações  mais  recentes  da  Direcção‐Geral  de  Arquivos (DGARQ) ex‐IAN/TT, encontrando‐se na fase final de revisão.  

2.3. Recursos Financeiros 

 

Com  a  entrada  em  vigor  da  nova  orgânica,  a  IGSJ  passou,  a  partir  de  Agosto  de  2007,  a  ter  a  possibilidade de cobrar receitas próprias. Assim, a partir daquela data, a IGSJ tem mais esta fonte  de  financiamento  (que,  normalmente,  será  de reduzida  importância)  para  além  da  transferência  operada por via do Orçamento do Estado (OE). 

(23)

Quanto  ao  financiamento  por  via  do  OE,  a  dotação  inicial  atribuída  em  2007  à  IGSJ  foi  de  €  928.698  e  a  dotação  corrigida  foi  de  €  904.387,  representando  uma  redução  de  mais  de  6%,  relativamente ao valor do orçamento de 2006.   O valor da receita própria em 2007 foi de € 20.000, resultante do pagamento das duas primeiras  prestações dos encargos fixados no Protocolo estabelecido em Outubro de 2007 entre a IGSJ e o  IRN, IP, relativamente às inspecções no âmbito do notariado privado.   Em termos orçamentais, os encargos com os recursos humanos continuam a representar mais de  80% do orçamento disponível, tendo‐se conseguido, em consequência de uma rigorosa gestão de  encargos, limitar as despesas de funcionamento a cerca de 7% do orçamento total. 

2.4. Sistema de Informação e Comunicação 

 

O  âmbito  e  a  natureza  da  actuação  da  IGSJ,  determina  especiais  necessidades  em  matéria  de  sistemas  de  informação  e  comunicação,  na  medida  em  que  deverá  suportar  a  realização  de  actividades de inspecção em organismos dispersos por todo o território nacional. 

Com a entrada em vigor da nova lei orgânica em Julho de 2007 foi extinta a Direcção de Serviços  de Organização e Sistemas de Informação (DSOSI), agregando‐se as suas competências à Direcção  de serviços existente (DSAGI). 

A  extinção  da  DSOSI  e  a  consequente  cessação  da  comissão  de  serviço  do  único  especialista  de  informática (ex‐director de serviços), veio impor a necessidade da IGSJ estabelecer com o ITIJ uma  efectiva e eficiente plataforma de colaboração, por forma a garantir a segurança e fiabilidade dos  equipamentos e dos sistemas e programas existentes, considerando que esta Inspecção‐Geral tem  uma  infra‐estrutura  de  tecnologia  de  informação  e  comunicação  assente  em  8  servidores  que  asseguram  as  funcionalidades  necessárias  aos  respectivos  instrumentos  de  trabalho  (nomeadamente  as  bases  de  dados  de  legislação  e  documentação)  e  não  está  dotada  das  competências  técnicas  para  assegurar  o  regular  funcionamento  dos  equipamentos  uma  vez  que 

(24)

não  existe  no  seu  quadro  actual  a  possibilidade  de  recrutamento  de  um  especialista  de  informática. 

Em  colaboração  com  o  ITIJ,  foi  elaborado  o  plano  para  o  desenvolvimento  do  Portal  Interno  (Intranet) e Portal  Externo  (sítio  da  IGSJ).  Estes  projectos  permitem  estabelecer  uma  plataforma  tecnológica  de  informação  mais  acessível  e  mais  alargada  ao  cidadão  comum,  e  permitem,  ao  mesmo tempo, ultrapassar as limitações das respostas institucionais tradicionais. 

Foi concluído o projecto de construção do portal externo da IGSJ, passando a poder aceder‐se ao  site  da  Inspecção  na  Internet,  quer  através  de  link  colocado  no  portal  do  MJ,  quer  autonomamente. 

Quanto  ao  portal  interno  (Intranet),  as  hipóteses  de  solução  encontradas  implicavam  um  investimento que não foi possível suportar por inexistência de verba em 2007.  

Em matéria de telecomunicações foram adquiridos no final de 2007 os equipamentos necessários à  implementação da solução de voz sobre IP (VoIP) de forma a conseguir uma redução nos custos de  telefone fixo. 

(25)

Referências

Documentos relacionados

Estes comentários estão coerentes com o tipo de produto, no qual foi adicionada uma quantidade mínima de gordura; além disso, a carne de caprinos também possui baixo teor de gordura,

during erasing (cAl menu) SFA menu - Assigning a favourite button cFA menu - Deleting a favourite button Teaching transmitter which sends its radio code Teach-in transmitter

• Se no local de instalação do aparelho houver exaustores de aspiração, estes aparelhos NÃO devem funcionar simultaneamente. O tubo de ligação deve ser liso e ter um

Faremos uma visita de 2h pela parte antiga da cidade, onde visitaremos a Igreja de Metekhi, a Fortaleza de Narikala, a casa de banho Abanotubani, a Catedral de Sioni, a Basílica

O Painel A da Tabela 1 apresenta a estatística descritiva do tamanho das NEs das empresas medido tanto pelo número de palavras como pelo número de páginas no ano de adoção do

Entre várias sugestões de saneamento: “o mangue da Cidade Nova, ainda que muito conviria extinguir-se este foco de miasmas; esta circunstância justifica talvez um antigo

In relation to K, it is observed that the application of combined litter doses to canola cultivation has influence on the results, showing that intermediate doses (12 and 18 Mg ha -1

O Projeto de Gestão Integrada da Orla Marítima – Projeto Orla, é uma iniciativa inovadora do Ministério do Meio Ambiente - MMA, em parceria com a Secretaria do Patrimônio da União