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R E I N O. Histologia. Ribamar Jr

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Academic year: 2021

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(1)

R

E

I

N

O

P

L

A

N

T

A

E

Ribamar Jr

Histologia

(2)

Histologia Vegetal

1) Introdução

A histologia vegetal estuda a formação e a constituição dos tecidos das plantas.

Tecido: conjunto de células especializadas, geralmente semelhantes, e adaptadas para

realizarem determinadas funções.

2) Tecidos Vegetais I. Meristemas II. Parênquima III. Colênquima IV. Esclerênquima V. Floema VI. Xilema VII. Epiderme VIII. Periderme Crescimento

Preenchimento / Sustentação / Reserva

Condução de seiva

(3)

Histologia Vegetal

2) Tecidos vegetais

I) Meristemas (tecido vivo)

Tipo de tecido presente nas partes da planta onde ocorre crescimento por multiplicação celular.

 Constituído por células meristemáticas:

o Pluripotentes (↑ capacidade de diferenciação) o Indiferenciadas

o Parede celular delgada o Núcleo volumoso

o Alta capacidade multiplicativa

(4)

Histologia Vegetal

Meristemas e crescimento

Ao contrário dos animais, a produção de órgãos vegetativos e reprodutores é contínua ao longo da vida da planta e é devida à atividade dos meristemas.

(5)

Histologia Vegetal

2) Tecidos vegetais

Tipos de Meristemas:

a) Meristema apical: Promove crescimento vertical

 Origem: Embrião da planta (ápice do caule e da raiz)

Meristema apical da raiz Procâmbio Protoderme Meristema Fundamental Meristema Apical do caule

Protoderme  Origina a epiderme e periderme

Procâmbio  Origina o xilema e floema Meristema Fundamental  Origina o parênquima,

colênquima e esclerênquima Meristema apical

(6)

Histologia Vegetal

2) Tecidos vegetais

Tipos de Meristemas:

a) Meristema primário ou apical (na planta adulta)

Gema apical do caule (meristema primário)

Gema apical da raiz (meristema primário)

Gemas laterais do caule (meristema primário)

(7)

Histologia Vegetal

2) Tecidos vegetais

Tipos de Meristemas:

b) Meristema secundário: Gimnospermas e Angiospermas

 Origem: A partir da desdiferenciação de células parenquimáticas do córtex da raiz e do caule.

 Promove o crescimento em espessura  Tipos: I. Felogênio  Súber  Feloderma II. Câmbio  Xilema secundário

 Floema Secundário Floema

secundário Xilema

(8)

Histologia Vegetal

2) Tecidos vegetais

(9)

Histologia Vegetal

2) Tecidos vegetais

b) Parênquima (tecido vivo)

 Origem: meristema fundamental  Funções:

o Preenchimento de espaços o Reserva de substâncias o Fotossíntese

 Local: Encontrado em todos os órgãos da planta

Tipos

I. Parênquima de preenchimento

o Realiza o preenchimento de espaços entre os tecidos o Ex: Córtex e medula do caule

(10)

Histologia Vegetal

2) Tecidos vegetais

II. Parênquima clorofiliano

o Possui grande quantidade de cloroplasto em suas células o Função: Fotossíntese

o Local: Encontrado no mesófilo foliar

Mesófilo da folha

(11)

Histologia Vegetal

2) Tecidos vegetais

III. Parênquima de reserva

o Possui a função de armazenar substâncias o Tipos:

a) Amilífero: reserva amido – Ex. Batata b) Aquífero: reserva água – Ex. Cactos

c) Aerífiero: reserva gases (ar) – Ex. Aguapé

Parênquima amilífero Parênquima aerífero Grânulos de

amido Espaçamento

(12)

2) Tecidos vegetais

c) Colênquima (tecido vivo)

 Origem: Meristema Fundamental

 Função: Promove resistência e flexibilidade aos órgãos da planta  Característica: Células com parede celular bastante espessada  Localização: Abaixo da epiderme

Reforço de celulose nos ângulos da célula.

Gavinha - Flexiblidade

(13)

2) Tecidos vegetais

d) Esclerênquima

(tecido morto)

 Origem: Meristema Fundamental  Função: Sustentação e proteção

 Característica: Células com parede celular (celulose) bastante espessada contendo impregnação de lignina (polímero) o qual promove impermeabilização e rigidez ao tecido.

 Obs.: A impregnação por lignina causa a morte da célula.  Localização: Caule, folhas, frutos e sementes.

Tipos celulares I) Fibras esclerenquimáticas Reforço de lignina Lúmen vazio Promove sustentação esquelética ao vegetal

Histologia Vegetal

(14)

2) Tecidos vegetais

I) Fibras esclerenquimáticas

(15)

2) Tecidos vegetais

d) Esclerênquima

(tecido morto)

Tipos celulares II) Esclereídes

Possuei lúmen celular vazio e parede celular lignificada

Pode ser encontradas  Isoladas

 Grupos (entre as células parenquimáticas)  Ex: Pêra.

(16)

2) Tecidos vegetais

e) Epiderme (tecido vivo)

 Origem: Protoderme

 Função: Revestimento externo dos órgãos da planta (raiz, caule, folhas, frutos, etc).  Característica: Geralmente formado por uma única camada de células.

Epiderme das folhas Estruturas encontradas

I. Cutícula: impermeabilização e economia hídrica.

II. Estômatos: trocas gasosas III. Tricomas: retenção de água

e proteção.

IV. Hidatódios: gutação V. Glândulas: atração de

polinizadores e proteção

Histologia Vegetal

(17)

2) Tecidos vegetais

e) Epiderme (tecido vivo)

Epiderme das folhas

I) Cutícula: Camada de cera (lipídio) presente na superfície das células epidérmicas de algumas folhas

II) Estômatos: Únicas células epidérmicas que possuem cloroplastos.

Histologia Vegetal

(18)

2) Tecidos vegetais

e) Epiderme (tecido vivo)

Epiderme das folhas

III) Tricomas: São pêlos epidérmicos que auxiliam na redução da perda de água.

III) Hidatódio: Elimina o excesso de água do interior da folha.

III) Glândulas: Tricomas especializados em liberar aromas que atraem polinizadores.

Histologia Vegetal

(19)

2) Tecidos vegetais

e) Epiderme (tecido vivo)

Epiderme das raízes

 Possui pêlos absorventes

 Aumenta a superfície de contato e a absorção de água e sais minerais pelas células epiteliais das raízes.

(20)

2) Tecidos vegetais

f) Periderme (tecido vivo)

 Somente em Gimnospermas e Angiospermas (Dicotiledôneas).  Típico de plantas que apresentam crescimento secundário.  Possui três camadas: Felogênio, Feloderme e Súber.

Estruturas da periderme I) Lenticela:

Abertura da periderme que permite a circulação de ar.

II) Ritidoma:

Periderme morta que se destaca do caule da planta.

Lenticela

Ritidoma

Ar

Histologia Vegetal

(21)

2) Tecidos vegetais

f) Periderme (tecido vivo)

Suber + Felogênio + Feloderme

Obs.: O súber, tecido morto, faz parte da periderme.

Súber

Feloderme

(22)

2) Tecidos vegetais

g) Floema ou Líber (tecido vivo)

 Origem: Procâmbio

 Função: Conduzir a seiva elaborada (matéria orgânica) produzida pelas folhas para todas as células da planta.

Tipos celulares: (Elementos de tubo crivado)

I. Célula crivada (Gimnosperma e Pteridófita) II. Tubos crivados (Angiospermas)

o Elementos de Tubo crivado  Anucleadas

 Sobrevive graças ao auxílio das células companheiras.

o Células companheiras  Nucleada

 Fornece todas as substâncias necessárias ao metabolismo das células dos elementos de tubo crivado.

(23)

2) Tecidos vegetais

g) Xilema ou Lenho

(tecido morto)

 Origem: Procâmbio

 Função: Conduzir a seiva bruta (água e sais minerais) que é absorvida pelas raízes para as partes aéreas da planta e contribuir para a sustentação da planta.

Tipos celulares: (elementos traqueais) o Células mortas

o Parede celular lignificada

o Sem núcleo, citoplasma ou organelas

o Dispostas em fileira, formando tubos contínuos

I) Elementos de vaso (Angiospermas) o ↑ calibre o Perfuração única II) Traqueídes o ↓ calibre o Várias perfurações I II

Histologia Vegetal

(24)

2) Tecidos vegetais

Condução de seiva

(25)

Histologia Vegetal

(26)

Histologia Vegetal

(UFRS-1996) Associe as denominações listadas na coluna A às alternativas da

coluna B que melhor as explicam.

Coluna A

( ) Floema

( ) Parênquima

( ) Esclerênquima

( ) Xilema

( ) Meristema

Coluna B

1 -Tecido embrionário

2 -Tecido de sustentação

3 -Tecido de condução

4 -Tecido de síntese e armazenamento

(27)

Histologia Vegetal

(UFSC-2001)Parênquimas são tecidos vegetais que preenchem os espaços entre a

epiderme e os tecidos condutores.

Faça a associação CORRETA entre os parênquimas vegetais e a principal função

que desempenham.

( ) A

( ) B

( ) C

( ) D

( ) E

(28)

Histologia Vegetal

(UFAL-1999) Para demonstrar a ocorrência de mitoses em uma planta, um

professor deve utilizar preparações feitas com

a) meristema apical de raiz.

b) parênquima clorofilado.

c) medula de caule.

d) epiderme superior de folha.

e) células crivadas do floema.

(Fuvest-2002) Enquanto a clonagem de animais é um evento relativamente

recente no mundo científico, a clonagem de plantas vem ocorrendo já há

algumas décadas com relativo sucesso. Células são retiradas de uma

planta-mãe e, posteriormente, são cultivadas em meio de cultura, dando origem a

uma planta inteira, com genoma idêntico ao da planta-mãe. Para que o

processo tenha maior chance de êxito, deve-se retirar as células

a) do ápice do caule.

b) da zona de pêlos absorventes da raiz. c) do parênquima dos cotilédones.

d) do tecido condutor em estrutura primária. e) da parede interna do ovário.

Resposta: a

(29)

Histologia Vegetal

(UEL-1997)Os tecidos nos quais encontram-se estômatos e lenticelas em uma

árvore são, respectivamente,

a) epiderme e súber.

b) xilema e colênquima.

c) floema e xilema.

d) súber e floema.

e) colênquima e epiderme.

(UEL-1994) Os tecidos que permitem às plantas manterem-se eretas são,

principalmente,

a) o lenho, o esclerênquima e o colênquima.

b) o líber, o esclerênquima e o colênquima.

c) o lenho, o líber e o colênquima.

d) o lenho, o líber e o meristema.

e) o meristema, o colênquima e o esclerênquima.

Resposta: a

(30)

Histologia Vegetal

(Unesp-1997) São exemplos de tecidos de sustentação, condução e proteção,

respectivamente

a) súber - traqueídeos - esclerênquima.

b) epiderme - esclerênquima - súber.

c) súber - colênquima - fibras.

d) esclerênquima - traqueídeos - súber.

e) colênquima - xilema – traqueídeos

(Uel-2001) São importantes tecidos de sustentação dos vegetais:

a) Floema e xilema.

b) Colênquima e esclerênquima.

c) Parênquimas de reserva.

d) Súber e ritidoma.

e) Córtex e cilindro central.

Resposta: d

(31)

Histologia Vegetal

(PUC SP-2004) Um casal de namorados, com auxílio de um canivete, faz a

inscrição de seus nomes ao redor do tronco de uma árvore. Passados seis

meses, o casal se separa. O rapaz vai até a árvore e retira um anel da casca,

circundando o tronco na região que continha a inscrição. Após algum tempo,

o casal se reconcilia e volta à árvore para refazer a prova de amor, mas, para

sua surpresa, encontram-na morta, porque o anel de casca que foi retirado

continha

a) além da periderme, o floema.

b) além da periderme, o xilema.

c) apenas o floema.

d) apenas o xilema.

e) o xilema e o floema.

(32)

Histologia Vegetal

(UFMS-2002)A textura "arenosa" que se percebe ao saborear uma pêra é

dada pela presença de células mortas na maturidade, com paredes muito

espessas e com reforço de lignina.

Pelas características apresentadas, essas células são constituintes do tecido

denominado

a) meristema.

b) esclerênquima.

c) floema.

d) parênquima.

e) epiderme.

Assinale o tecido vegetal em que NÃO se observa atividade celular:

a) Parênquima clorofiliano.

b) Meristema apical.

c) Floema.

d) Xilema.

e) Parênquima medular.

Resposta: b Resposta: d

(33)

Histologia Vegetal

(UFRJ-2000)Sobre o esquema a seguir são feitas algumas afirmativas:

I) O esquema representa o tecido vegetal de sustentação.

II) Neste sistema movimenta-se uma solução orgânica onde

predominam açúcares solúveis.

III) Este tecido está presente em todos os vegetais terrestres.

IV) A movimentação de solução orgânica neste sistema faz-se da região

mais concentrada para a menos concentrada.

Sobre as afirmativas, pode-se concluir que apenas a) II e III estão corretas.

b) II e IV estão corretas. c) I e IV estão corretas. d) I e II estão corretas. e) I e III estão corretas.

(34)

Histologia Vegetal

(UNESP-2004)Nos vegetais, estômatos, xilema, floema e lenticelas têm suas

funções relacionadas, respectivamente, a

a) trocas gasosas, transporte de água e sais minerais, transporte de substâncias

orgânicas e trocas gasosas.

b) trocas gasosas, transporte de substâncias orgânicas, transporte de água e

sais minerais e trocas gasosas.

c) trocas gasosas, transporte de substâncias orgânicas, transporte de água e

sais minerais e transporte de sais.

d) absorção de luz, transporte de água, transporte de sais minerais e trocas

gasosas.

e) absorção de compostos orgânicos, transporte de água e sais minerais,

transporte de substâncias orgânicas e trocas gasosas.

(35)

paulobhz@hotmail.com

(36)

Organologia Vegetal

1) Introdução

É a parte da biologia que estuda o conjunto de órgãos que formam o corpo da planta.  Os principais órgãos vegetais são:

I. Raiz II. Caule III. Folhas 2) Órgãos da planta A) Raiz  Órgão aclorofilado

 Localiza-se geralmente abaixo da superfície do solo  Funções:

I. Fixar a planta ao solo

(37)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

A) Raiz

1) Coifa (capuz de células parenquimáticas)

 Protege o meristema apical  Produz mucilagem que facilita penetração da raiz no solo

2) Zona de multiplicação celular

 Meristema apical

 Ocorre sucessivas divisões mitóticas

3) Zona de alongamento celular (lisa)

 Células sofrem alongamento  Região da raiz que mais cresce

4) Zona pilífera (pêlos absorventes)

 Células epidérmicas possuem pêlos absorventes que absorvem água e sais

Colo

 Região de transição entre raiz e caule.

5) Zona de ramificação

 Região onde ocorre a formação das raízes secundárias (laterais)

(38)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

A) Raiz - Crescimento primárioMonocotiledôneas

I) Epiderme

o Camada única de células periféricas o Possui os pêlos absorventes

o Aumentam a superfície de contato o Absorção de água e sais minerais

II) Córtex

o Possui os tecidos: parênquima, colênquima, esclerênquima e endoderma.

o As células parenquimáticas preenchem espaços e podem armazenar nutrientes. o Colênquima: flexibilidade

o Esclerênquima: sustentação

o Endoderme: Delimita o cilindro central e seleciona o que entra no xilema.

III) Cilindro vascular

o Apresenta o xilema e o floema

o Possui o periciclo, o qual se desdiferencia em meristemas secundários e forma raízes secundárias.

(39)

2) Órgãos da planta

A) Raiz - Crescimento secundárioDicotiledôneas e Gimnospermas

Câmbio vascular (meristema secundário)

 Forma floema secundário para fora  Forma xilema secundário para dentro

Felogênio (meristema secundário)

 Forma súber (cortiça) para fora (tecido morto)  Forma feloderme para dentro

 Suber + felogênio + feloderme = periderme

(40)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

Classificação das raízes I) Quanto a origem

a) Normal: Tem origem a partir da radícula do embrião.

b) Adventícia: Origina-se a partir do caule ou das folhas (radícula atrofia-se).

(41)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

II) Quanto ao habitat Subterrâneas

a) Axial ou Pivotante (Dicotiledôneas): Possui uma raiz principal de onde partem raízes laterais.

b) Fasciculadas ou cabeleira (Monocotiledôneas): Formado por raízes finas que se originam diretamente do caule.

c) Tuberosas: Armazenam substâncias nutritivas.

(42)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

II) Quanto ao habitat Aéreas

a) Estranguladoras: Adventícias que abraçam outro vegetal estrangulando-o.

b) Grampiformes: Adventícias em forma de grampo que fixam a planta trepadeira.

c) Pneumatófaros (respiratórias): Cresce para cima e fornece O2 para as partes submersas.

(43)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

II) Quanto ao habitat Aéreas

d) Haustório: Penetram em tecidos vasculares de outra planta e sugam sua seiva. e) Suporte ou escora: Raízes que auxiliam a sustentação da planta.

f) Tabular: Promove o aumento da sustentação da planta.

(44)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

II) Quanto ao habitat Aquáticas

Raízes aquáticas: Possui parênquima aerífero bastante desenvolvido que promove a

(45)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

B) Caule - Crescimento primário

Monocotiledôneas I) Epiderme

o Camada única de células periféricas

o As vezes contém estômatos que promovem trocas gasosas.

II) Córtex

o Possui os tecidos: parênquima e colênquima.

o As células parenquimáticas podem conter cloroplastos e realizar fotossíntese.

o Na região interna estão localizados os feixes vasculares (xilema e floema)

III) Medula

o Constituída por parênquima de preenchimento.

(46)

2) Órgãos da planta

B) Caule - Crescimento secundárioDicotiledôneas e Gimnospermas

Câmbio vascular (meristema secundário)

 Surge a partir do câmbio fascicular (dentro dos feixes vasculares) e pelo câmbio interfascicular (entre os feixes)  Forma floema secundário para fora

 Forma xilema secundário para dentro

Felogênio (meristema secundário)

 Forma súber (cortiça) para fora (tecido morto)  Forma feloderme para dentro

 Suber + felogênio + feloderme = periderme

(47)

2) Órgãos da planta

Disposição dos feixes vasculares no caule

Organologia Vegetal

Dicotiledôneas

Feixes vasculares organizados Floema (periférico)

Xilema (central)

Monocotiledôneas

Feixes vasculares desorganizados Floema (periférico)

Xilema (central) Floema

(48)

2) Órgãos da planta

B) Caule - Crescimento secundário  Estrutura e do Tronco

o Súber: tecido morto que se destaca do tronco (proteção)

o Felogênio (Meristema secundário) o Parênquima cortical

o Floema (condução de seiva elaborada) o Câmbio (meristema secundário)

o Alburno (xilema secundário funcional) – Condução de seiva bruta

o Cerne (xilema secundário inativo) – Ocorre impregnação de corantes e resinas (proteção) Súber

(49)

2) Órgãos da planta

B) Caule - Crescimento secundário  Anéis de crescimento do tronco

o Resultam da variação de atividade do xilema em resposta a alterações climáticas o Em estações secas: xilema produz células com parede celular mais espessa

(xilema estival)

o Em estações chuvosas: xilema produz células com parede celular relativamente fina (xilema primaveril)

Clima quente Clima frio

Xilema estival Xilema

primaveril

Em algumas espécies o número de anéis de crescimento corresponde

(50)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

Classificação dos caules I) Caules Eretos

Tronco: Caules robustos e geralmente ramificados na região superior (Gimnospermas e dicotiledôneas)

Haste: Caule fino e delicado (plantas herbáceas)

Estipe: São caules cilindricos, não ramificados que terminam com um tufo de folhas (Palmeira)

Colmo: Caules não ramificados que apresentam nós e entre-nós bem evidentes. Tipos: Cheio (cana de açúcar) Oco (bambú)

(51)
(52)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

Classificação dos caules

II) Caules Trepadores (volúvel)

São relativamente finos e longos e crescem enrolados sob diversos tipos de suporte.

Apresentam ramos modificados (gavinhas) que auxiliam na fixação das plantas ao substrato.

(53)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

Classificação dos caules III) Caules rastejantes

Sarmento: Caule rastejante que apresenta apenas um ponto de enraizamento (Abóbora)

Estolão: Caule rastejante que produz gemas em vários pontos que podem originar novas plantas completas. (Morango)

(54)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

Classificação dos caules IV) Caules subterrâneos

Rizoma: Caule subterrâneo que apresenta crescimento horizontal (Bananeira)

Tubérculo: Caule subterrâneo que apresenta dilatamento devido ao acúmulo de nutrientes (batata inglesa)

Tubérculo Rizoma

(55)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

Classificação dos caules V) Bulbos

(folhas modificadas + caule)

Bulbo: Possui região interior (prato) envolvida por folhas modificadas armazenadoras de nutrientes (catáfilo) – Ex: cebola e alho.

Cebola

(56)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

Classificação dos caules VI) Aquáticos

Caule aquático: Contém parênquima aerífero que armazena ar e auxilia a respiração e flutuação da planta.

(57)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta Adaptações do caule  Proteção (herbivoria)  Reserva de água  Economia hídrica.

Espinhos: Podem se originar do caule ou da folha – No primeiro caso, são ramos curtos com ponta afilada que protege a planta. (Ex: Limoeiro)

Acúleo: Estruturas pontiagudas originadas da epiderme (são facilmente destacáveis) – Ex: roseira

Cladódios: Caules adaptados à realização de fotossíntese e ao armazenamento de água. Ex: cactáceas.

Filocládios: Cladódio com aspecto laminar.

Espinhos Acúleos

Cladódio

(58)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

C) Folhas

 Órgão responsável pela fotossíntese e trocas gasosas.

Partes da folha:

a) Limbo (lâmina foliar): Possui a superfície achatadada.

b) Pecíolo: haste que fixa a folha ao caule.

c) Bainha: região terminal e dilatada do pecíolo que envolve o caule. d) Estípulas: Projeções filamentosas

que ocorrem na região basal da folha.

(59)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

C) Folhas

 Anatomia interna da folha

Epiderme: Geralmente uniestratificada Pluriestratificada (plantas xerófitas) o Possui estômatos (trocas gasosas) o Pode apresentar camada de cutina

cobrindo as células (economia hídrica) Mesófilo: Representado pelo parênquima

clorofiliano (paliçádico e lacunoso)

Paliçádico: células dispostas lado a lado Lacunoso: espaços entre as células

(60)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

C) Folhas

 Anatomia interna da folha

Feixe vascular (nervura)

Xilema voltado para epiderme superior Floema voltado para epiderme inferior Fibras do esclerênquima envonvedo-os

Em monocotiledôneas (A)

 Disposição paralelinérvea

Em dicotiledôneas (B)

 Disposição peninérvea

Feixes vasculares

Xilema (seiva bruta) Floema (seiva elaborada

(61)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

Estruturas

I) Cutícula: Camada de cera (lipídio) presente na superfície das células epidérmicas de algumas folhas

(62)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

Estruturas

III) Tricomas:

São pêlos epidérmicos que auxiliam na redução da perda de água. IV) Hidatódio: Elimina o excesso de água do interior da folha.

V) Glândulas: Tricomas especializados em liberar aromas que atraem polinizadores. Hidatódio

(63)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

Especializações da folha

I. Espinhos: Folhas modificadas ou ramos do caule que formam estruturas afiladas e pontiagudas.

Função: Defesa contra herbivoria e economia hídrica (reduz área de superfície da folha) II. Gavinhas: Folhas ou caules modificados que auxiliam plantas trepadeiras na fixação

ao substrato.

III. Brácteas: Folhas modificadas que possuem a função de atrair agentes polinizadores.

(64)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

Flor: Conjunto de folhas modificadas adaptadas para a realização da reprodução sexuada nas plantas Angiospermas. Pedúnculo: haste que fixa a flor no ramo.

Receptáculo: região da flor onde se inserem os elementos florais.

Sépala: folha modificada estéril (verde) – conjunto: cálice

Pétala: folha modificada estéril (colorida) – conjunto: corola

Estame (filete + antera): folha modificada fértil que produz grão-de-pólen

Conjunto: Androceu

Carpelo (estigma + estilete + ovário): folha modificada fértil formadora de óvulos.

Conjunto: Gineceu

Receptáculo Óvulo

(65)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

Flor: Órgão da planta responsável pela formação de sementes e frutos.

Semente: Estrutura proveniente do desenvolvimento do óvulo após a sua fecundação.

Frutos: Estrutura proveniente do desenvolvimento do ovário da flor que contém em seu interior, protegidas, as sementes.

(66)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

Inflorescência: Conjunto de flores reunidas em uma estrutura única, dispostas de diversas maneiras

(67)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta Tipos de inflorescência capítulo Espiga cacho

(68)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

Flor: Órgão da planta responsável pela formação de sementes e frutos.

(69)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

Fruto: Estrutura proveniente do desenvolvimento da parede do ovário da flor, após a fecundação do óvulo.

(70)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

Fruto verdadeiro: Proveniente exclusivamente do desenvolvimento da parede do ovário. I) Carnosos – apresentam o pericarpo suculento.

a) Baga

Apresenta endocarpo ou mesocarpo carnoso e com múltiplas sementes

Ex: Melancia, melão, goiaba, pepino, etc

b) Drupa

Apresenta uma única semente cuja casca é fundida ao endocarpo do fruto formando o “caroço”.

(71)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

Fruto verdadeiro: Proveniente exclusivamente do desenvolvimento da parede do ovário. II) Frutos secos – Apresenta o pericarpo não suculento.

a) Legume ou vagem

Mesocarpo pouco desenvolvido, possuem geralmente múltiplas sementes em seu interior.

Ex: Feijão, ervilha, soja, amendoim, etc.

b) Aquênio

Apresenta apenas uma semente ligada à parede do fruto por um único ponto.

(72)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

Fruto verdadeiro: Proveniente exclusivamente do desenvolvimento da parede do ovário. II) Frutos secos – Apresenta o pericarpo não suculento.

c) Cariopse

Apresenta uma única semente unida à parede do fruto em toda sua extensão.

Ex: Milho, arroz, etc.

d) Sâmara

Fruto seco que apresenta expansões em forma de asas.

(73)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

Pseudofruto: Frutos que não se originam do desenvolvimento do ovário da flor, mas sim de outras estruturas.

a) Simples

Provenientes do desenvolvimento do pedúnculo ou do receptáculo de uma só flor.

Ex: Maçã, pêra (receptáculo) Caju (pedúnculo)

b) Fruto agregado

Provenientes do desenvolvimento do

receptáculo de uma única flor, com muitos ovários.

Exemplo: morango, pois vários aquênios ficam associados a uma parte carnosa correspondente ao receptáculo da flor.

(74)

Organologia Vegetal

2) Órgãos da planta

Pseudofruto: Frutos que não se originam do desenvolvimento do ovário da flor, mas sim de outras estruturas.

c) Fruto múltiplo

provenientes do desenvolvimento de ovários de muitas flores de uma inflorescência, que crescem juntos numa estrutura única. Ex: amora, abacaxi e o figo.

(75)
(76)

Considerando os tecidos vegetais, relacione a coluna 1 com a coluna 2. Coluna 1

I - Tecido que garante a flutuação de plantas aquáticas.

II - Tecido que garante a sobrevivência de plantas em ambientes secos como desertos. III - Tecido responsável pelo crescimento em comprimento de caules e raízes.

IV - Tecido responsável pelo crescimento em espessura dos caules. V - Tecido responsável pela fotossíntese.

VI - Tecido de características mecânicas que serve para a sustentação da planta. Coluna 2 ( ) Câmbio ( ) Meristema apical ( ) Esclerênquima ( ) Parênquima clorofiliano ( ) Parênquima aerífero ( ) Parênquima aquífero

Assinale a alternativa com a seqüência correta a) I, II, III, V, VI e IV.

b) III, I, II, IV, V e VI. c) III, IV, VI, I, II e V. d) IV, VI, III, V, I e II. e) IV, III, VI, V, I e II.

(77)

(UFG-2001) Considerando a figura, que mostra a retirada de um anel da casca

do tronco de uma árvore, analise as proposições.

( ) Esse procedimento interrompe a realização da fotossíntese pelas folhas, situadas acima do corte.

( ) A retirada desse anel promove o aumento do número de vasos lenhosos que carregam moléculas de açúcar.

( ) A presença do corte no tronco da árvore interrompe a descida da seiva elaborada, em direção às raízes.

( ) Esse tipo de corte provoca a morte da árvore, porque às raízes deixam de receber alimento e param de absorver seiva bruta.

(78)

No esquema a seguir, podemos observar a disposição dos vasos condutores

no caule de uma dicotiledônea, destacados com 1, 2 e 3 e que representam,

respectivamente:

a) xilema, floema e câmbio. b) xilema, câmbio e floema. c) tubos, xilema e floema.

d) epiderme, floema e câmbio. e) epiderme, endoderma e xilema.

(79)

(UF Lavras-2000)O caule de determinadas espécies vegetais pode aumentar

o seu diâmetro quando em estrutura secundária de crescimento. Quando

isso ocorre, a epiderme e todos os seus anexos são substituídos, estrutural e

funcionalmente pela periderme. Que estruturas são então formadas para

substituir os estômatos?

a)Pneumatóforos. b) Acúleos. c) Hidatódios. d) Haustórios. e) Lenticelas.

(FUVEST-1992)O esquema adiante representa um corte transversal de um

tronco de árvore.

Resposta: E

a) Em quais dos tecidos indicados espera-se encontrar células em divisão?

b) Em qual dos tecidos indicados espera-se

encontrar seiva com maior concentração de substâncias orgânicas?

Felogênio e câmbio (meristema secundário)

Referências

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