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Um olhar social sobre o século XVIII: os significados da categoria pardo numa sociedade de Antigo Regime. Ana Paula Cabral Tostes*

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Academic year: 2021

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Um olhar social sobre o século XVIII: os significados da categoria pardo numa sociedade de Antigo Regime.

Ana Paula Cabral Tostes*

Resumo: Ao longo do século XVIII é possível constatar uma ampla complexificação do quadro social da Cidade do Rio de Janeiro. Se por um lado o contingente escravo representava um percentual significativo da população, por outro, o número de homens libertos e livres de cor se tornava cada vez maior. Diante disso, faz-se necessário despender um olhar crítico sobre uma designação que, nesse contexto e ao longo desse século, parece começar a ocupar um espaço significativo, a de homem pardo. Seja sob uma análise das fontes, seja diante das interpretações despendidas por uma vasta historiografia, percebe-se que esta designação agregava um significado social bastante rico e que não estava restrita a atestação de cor ou raça.

Palavras-chave: Escravidão, Rio de Janeiro, homem pardo

Abstract: Throughout the eighteenth century can see a huge complexity of the social framework of Rio de Janeiro. If on one hand the number of slaves represented a significant percentage of the population, however, the number of free men and free of color became increasingly larger. Therefore, it is necessary to spend a critical look at a designation that, in this context and throughout this century, seems to begin to occupy a significant place, the man's brown. Be on an analysis of the sources, is spent in front of the interpretations by a vast history, one realizes that this designation an aggregated social meaning very rich and was not restricted to a claim of race or color.

Keyword: Slavery, Rio de Janeiro, brown man.

O Vocabulário português e latino Bluteau, criado na primeira metade de século XVIII, traz, sobre o termo pardo, a seguinte definição: “Pardo. Cor entre branco e preto, própria do pardal, donde parece lhe veio o nome. Homem pardo. Vid. Mulato”1. Por sua vez, a definição do termo mulato faz referência a mestiço, que é aquele nascido de diferentes espécies.

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1Vocabulário português e latino. Autor: Raphael Bluteau, 1712-1728, Coimbra. Disponível em: http://escolaprof.wordpress.com/2008/06/07/o-mais-antigo-dicionario-da-lingua-portuguesa-agora-on-line/

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De acordo com essas definições os termos pardo, mulato e mestiço estão associados a significados ligados a cor, raça e espécie. Tais termos se apresentam como traços característicos do modelo de sociedade que se constituiu na América Portuguesa.

A cidade do Rio de Janeiro, assim como outras áreas de conquista, criou e recriou de maneira dinâmica as lógicas do Antigo Regime português que dariam origem a sua organização2. Vale lembrar que está aqui a se falar de um modelo de sociedade caracterizado, fundamentalmente, pela sua organização sob hierarquias rígidas, nas quais cada indivíduo ocupa um lugar definido desde o nascimento e, a partir disso, tem conhecimento dos seus deveres, direitos e prerrogativas. Essa estratificação social está, por sua vez, garantida pela “letra da lei”, determinando estatutos jurídicos diferenciados.

No entanto, ela também se legitima no plano que se pode chamar de não oficial. Esse tipo de legitimidade se assenta num imaginário social que se constituiu a partir de uma concepção naturalizada da sociedade e as fontes desse direito não oficial seriam os costumes, as posturas e os privilégios locais (MONTEIRO, 1998:316).

Dessa forma, “a idéia de ‘impureza’ do sangue mulato viria atender aos novos desafios criados pelas vivências coloniais” (VIANNA, 2007:54). Se a princípio, o estigma da “mancha de sangue” serviu à discriminação dos “cristão-novos”, na dimensão do mundo colonial as estruturas ávidas de símbolos de diferenciação logo incluíram o mulato no rol dos impuros.

À luz dessa noção e dos significados de termos que qualificavam homens numa sociedade escravista com fortes influências européias, muitos pesquisadores importantes buscaram entender a participação e o lugar ocupado por esses indivíduos na sociedade. Fundamentalmente, muitos deles procuraram entender a organização das hierarquias sociais a partir de uma organização pela cor ou raça. Para Stuart Schwartz o binômio “cor-raça” era o elemento fundamental na distinção entre senhores e escravos no Brasil Colonial. Já entre os escravos, além da cor, a especialização dos serviços também tinha grande importância. Mulatos desfrutavam de posições mais vantajosas quando se tratava de ocupar funções de maior especialização ou domésticas.

Schwartz considera que a complexificação da sociedade colonial – o exponencial crescimento do número de escravos nascidos no Brasil, os crioulos; o englobamento de indígenas ao convívio com o português; e o processo de mestiçagem – criou um quadro social

2 Para o desenvolvimento desta pesquisa parto do pressuposto de que o modelo de sociedade carioca desse período carrega fortes traços próprios do tipo antigo. Nesse sentido, esta pesquisa está orientada pelo arcabouço teórico oferecido pelos estudos desenvolvidos por João Fragoso, Maria Fernanda Bicalho e Maria de Fátima Gouvêa a cerca da idéia de Antigo Regime nos Trópicos.

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cada vez mais dinâmico, para o qual as tradicionais formas de diferenciação não davam conta. No entanto, sua ênfase recai sobre a proeminência da questão da cor/raça quando analisa a maneira como essa sociedade vai procurar responder a esse novo panorama.

Certamente, termos como pardo, preto, mestiço, mulato e outros muito presentes na documentação colonial de que temos acesso, tem enquanto palavra uma ligação direta à noção de cor e mistura. No entanto, cada vez mais, historiadores têm percebido que sua utilização como designações na sociedade carioca do século XVIII não se limitavam a esses conteúdos semânticos, muito menos atestavam uma organização social baseada única e exclusivamente na cor ou raça.

Segundo a historiadora Lilia Moritz Schwarcz, a apropriação dessas teorias foi tardia no Brasil, apresentando-se apenas na segunda metade do século XIX, com a introdução do termo raça, e ganhando força no início do XX. A esse tempo, essas teorias já perdiam força na Europa, mas na América e, especialmente no Brasil, um cenário propício para esse discurso apresentou solo fértil.

O século XIX foi de grandes conturbações e movimentações políticas, ideológicas, sociais e culturais. Especialmente a emancipação política, instituída em 1822, e o estabelecimento de uma Monarquia constitucional liberal (MATTOS, 2004) representaram fatos que desencadearam um amplo debate a cerca de questões como a escravidão e a cidadania. A Constituição de 1824 revogava o dispositivo colonial de mancha de sangue, o que significava a ampliação dos direitos civis iguais para todos os cidadãos. O forte discurso em favor da abolição da escravidão também ganha bastante espaço e, em certa medida, efetiva-se através das medidas e leis que representaram uma busca pela abolição gradativa da escravidão.

Não se pode esquecer que todo esse movimento estava orientado pelas fortes influências que as idéias liberais exerciam sobre os pensadores e políticos desse período. O questionamento a velhos princípios de propriedade e liberdade representaram um forte golpe no discurso de legitimação da escravidão. Portanto, aquilo que até então estava naturalizado nas mentes e nas estruturas sociais daquela sociedade, era colocado em questão. É nesse cenário, mais especificamente, no final do século XIX que a idéia de raça e as teorias científicas vão ganhar espaço no Brasil no sentido de sustentar determinadas hierarquias. Para isso foi preciso naturalizar as diferenças em outras bases – raça e cor –, já que aquelas, orientadas pela escravidão, estavam caindo por terra.

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Quando Stuart Schwartz pensa numa hierarquia baseada na cor/raça ele pressupõe que esses elementos e sua complexificação organizaram a estrutura social daquela sociedade. Acredito, entretanto, que essas categorias, especialmente o termo pardo, eram próprios de conteúdos específicos dentro do quadro social do Rio de Janeiro do século XVIII, que incorporavam sentidos mais dinâmicos e ultrapassavam os limites do entendimento de cor/raça. Dessa forma, considero que tais hierarquias, nas quais estiveram inseridos esses grupos “intermediários”, não estavam organizadas exclusivamente a partir da cor da pele ou da raça, mas que eram moldadas por questões mais complexas como proximidade com o mundo da liberdade e diversos tipos de relações estabelecidas (apadrinhamento, parentesco fictício, matrimônio, constituição de família, etc).

Portanto, é afastando-me do plano estrito da cor e buscando enfatizar aspectos políticos, sociais e generacionais, que entendo que “o qualificativo ‘pardo’ associa-se ao contexto de indefinição dos lugares sociais acessíveis aos homens de cor livres na sociedade escravista” (VIANNA, 2007:225) do século XVIII. Ao mesmo tempo em que expressasse o distanciamento da escravidão, essa designação não podia deixar que se perdesse a memória dela e das restrições civis que implicava, pois era isso que manteria o equilíbrio social. No entanto, para além das restrições, ela também configurava um elemento de inclusão, muitas vezes manipulado pelos indivíduos para se diferenciar. “Há indicações de que este termo, contrariamente à designação preto, implica aproximação do mundo da liberdade e, portanto, potencializa a propriedade, ambos fatores vistos como atributos de homem livre” (MATTOS, 1995: 34 e segs.).

Esse entendimento não deve ser restringido à análise de homens livres. Também dentro das senzalas, é possível considerar que essa designação representava um lugar específico e melhor, que poderia ser acessado pelo escravo. Esse movimento estaria orientado por uma série de relações e elementos: sua especialização, sua relação com o senhor (confiança), sua relação com os outros escravos (autoridade), as associações que estabelecia (apadrinhamento, casamento, etc.), etc. Portanto, penso ser coerente para o entendimento desse grupo, levar em consideração o conteúdo social dessa designação, considerando-a principalmente como algo reivindicado, que esteve em disputa na agência desses indivíduos.

Em geral “o termo pardo se referia a filhos de forros e, portanto, seria a primeira geração de descendentes de escravos nascida livre” (MATTOS, 1995: 34 e segs). No entanto, tendo-se em vista casos nem tão raros, o qualificativo pardo aparece muitas vezes como

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elemento de atestação de uma “distinta condição social”, que permitiu muitas vezes à determinados atores sociais “pular” alguns degraus na escala social.

Sheila de Castro Faria apresenta o caso de Micaela Rodrigues Silva, filha dos pretos forros angolanos Felipa Rodrigues e João Alves, que a tiveram quando já eram alforriados. Em seu casamento Micaela foi indicada como “preta forra”, mas no batizado de seus filhos seguiu seu nome a qualificação “parda forra” (FARIA, 1998:138). Apesar da consideração geral, de que a mobilidade expressa na indicação ou reivindicação da designação pardo seja geracional – pardos seriam a segunda geração de indivíduos forros –, muitas fontes nos mostram que o peso das alianças e estratégias é tão forte nessa sociedade, que esse movimento pode ser percebido numa mesma geração; um indivíduo pode aparecer classificado/categorizado de maneiras distintas em diferentes documentos.

Segundo Faria, a caracterização de um indivíduo como preto/pardo livre/liberto significava uma evidente proximidade com um recente passado ou antepassado escravo. Em gerações subseqüentes, pela própria integração ao mundo livre, quando se mantendo na mesma região, os descendentes de escravos foram referidos só pelo nome, sem qualquer outra indicação. No entanto, o contrário também poderia ser notado. “Ligações com pessoas forras ou seus filhos faziam com que muitos voltassem a ser classificados pela cor/condição”. (FARIA, 1998:135-136)

O que se pretende aqui destacar é que a possibilidade de ascensão social esteve atrelada a diversos elementos, que não podem ser resumidos ao plano econômico e nem analisados à margem de uma discussão sobre os significados dessas designações. Especialmente para pardos, a possibilidade de mobilidade esteve diretamente ligada à constante reivindicação e produção de estratégias que os afastassem da escravidão.

Dessa forma, mesmo os muitos indivíduos netos de alforriados, que já não traziam no nome qualquer tipo de identificação que os atrelassem ao passado escravo de sua família, podiam tê-los de volta dependendo de suas alianças e ligações. O caso de Micaela se torna curioso porque ela não deixa, no registro de batismo dos filhos, de trazer acompanhado de seu nome uma caracterização, mas sim a tem modificada em relação à comparação com outro documento. Certamente, a presença do qualificativo “parda” significa a permanência da marca da escravidão em seu passado, entretanto, a mudança percebida de um documento para o outro pode ser entendida também como um possível movimento desempenhado por ela na escala social.

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O princípio da categoria pardo entendida como designação social é pressuposto básico do estudo desenvolvido pelo historiador Roberto Guedes. Em sua tese Pardos: trabalho, família, aliança e mobilidade social, o pesquisador procura analisar a mobilidade social como movimento possível no interior do grupo de forros e descendentes.

Tendo em vista uma concepção de sociedade fluída, o autor percebe a mobilidade social como produto do que se pode entender como estratégias constituídas no cotidiano da vida colonial. Nas experiências experimentadas em cada condição jurídica é possível identificar relações e dispositivos que são manipulados e ativados em meio à vida social, que buscam não só organizá-la, mas, sobretudo galgar melhores posições. Na condição de escravo, o casamento e a formação de famílias representam as principais formas que potencializam o acesso à liberdade ou a benefícios no cativeiro; no trânsito da escravidão para a liberdade, a alforria e a constituição de relações sociais sólidas poderiam favorecer a mobilidade das gerações seguintes; e na condição de livre, a lógica de mobilidade social estava associada ao exercício de uma ocupação. (FERREIRA, 2005:309)

Essas estratégias pressupõem a formação de alianças não somente entre indivíduos do mesmo grupo ou estamento, mas também entre grupos sociais distintos, entre elites e “grupos subalternos”. Desse modo, como produto de uma rede de alianças e reciprocidades, a mobilidade social percebida como possível dentro dessa sociedade não é entendida como algo que comprometa a ordem social, mas, antes de tudo, mantenedora dela. Na medida em que, o entrelaçamento, ou cruzamento, das hierarquias características de Antigo Regime com as hierarquias baseadas na escravidão produzem novos atores sociais, este mesmo sistema deve criar mecanismos para se auto-sustentar. O exercício de um papel distintivo dentro das senzalas, a possibilidade real de alcançar a alforria, o paulatino afastamento da escravidão e o conseqüente desaparecimento geracional da referência à cor ou à ascensão social através do trabalho são experiências possíveis dentro da ordem vigente naquela sociedade e é, efetivamente essa margem de movimentação, que a mantém.

Mas não foi sem discordâncias interpretativas que esse tema ganhou espaço na historiografia. Muito pelo contrário. O papel social desses grupos tem sido alvo de fortes debates que, de forma generalizante, pode ser percebido a partir de duas perspectivas historiográficas distintas. A primeira delas, a que vem ganhando força mais recentemente, pode ser identificada a partir do pesquisador já citado, Roberto Guedes. A outra, que tem origens num movimento mais amplo de mudança paradigmática a respeito das abordagens

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sobre a escravidão, pode ser referendada pela obra recente de Silvia Hunold Lara, Fragmentos Setecentista: Escravidão: Escravidão, cultura e poder na América Portuguesa.

Nessa obra a pesquisadora desenvolve sua análise a partir de relatos, cartas e documentos cujos conteúdos se referem a freqüente preocupação, ao longo do século XVIII, em especial das autoridades, em relação ao crescente número de homens de cor forros presentes na cidade do Rio de Janeiro. Tendo como objetivo central entender os significados políticos da escravidão e da presença massiva de africanos e seus descendentes na América portuguesa da segunda metade do século XVIII, Lara assume como princípio básico a idéia de que esses indivíduos estavam deslocados nessa sociedade. Além disso, conclui que “a presença de homens negros e mulatos libertos apresentava, sem dúvida, um potencial político eminentemente disruptivo”. (LARA, 2007:279)

Dessa forma, sua perspectiva se mostra distinta daquela proposta por Guedes. Lara entende esses grupos de homens forros de cor, presentes cada vez em maior número nas ruas da cidade, como elementos deslocados na ordem social.

Como já procurei destacar, entendo que a construção de um significado específico da categoria pardo seja, enquanto designação social, sobretudo, produto de uma tentativa daquela sociedade de responder às novas circunstâncias provocadas por uma ampla complexificação do seu quadro social. Entender que a presença do pardo, ou de um contingente mestiço cada vez maior, representava um desarranjo nas relações entre senhor e escravo significa dizer que as relações existentes entre livres e escravos se resumiam ao binômio “senhor-escravo”. Diferente disso, acredito ser possível perceber que diversas hierarquias se produziram, ou foram produzidas, no interior dessa sociedade para dar conta de uma realidade social, econômica e cultural específica da América portuguesa, que foi muito mais do que a soma simples de influências européias, africanas ou nativa.

Numa sociedade onde a escravidão é um elemento, até certo ponto, definidor da organização econômica, cultural e social, é fundamental para qualquer indivíduo que tenha laços com essa condição, seja no seu passado mais recente ou mais distante, afirmar sua condição de livre, ou condições favoráveis para alcançar tal liberdade. Nesse sentido, percebo que a designação pardo representava essa marca, não só para senhores e homens de importância, mas também, para os escravos, recém libretos, ou ainda, suas gerações posteriores. No entanto, o conteúdo social dessa designação extrapolava o caráter de “marca atribuída” e configurava-se como uma espécie de status agenciado por muitos indivíduos através de diversas estratégias.

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Referências bibliográficas:

FARIA, Sheila de Castro. A Colônia em movimento. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998. FERREIRA, Roberto Guedes. Pardos: trabalho, família, aliança e mobilidade social. Porto Feliz, São Paulo, c.1798-c.1850. Rio de Janeiro, 2005. Tese (Doutorado em História) – Curso de História, PPGHIS/UFRJ, 2005.

LARA, Silvia. Fragmentos Setecentista: Escravidão: Escravidão, cultura e poder na América Portuguesa. Rio de Janeiro: Companhia das letras, 2007.

MATTOS, Hebe Maria. Das cores do silêncio: os significados da liberdade no sudeste escravista. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1995.

MATTOS, Hebe Maria. Escravidão e Cidadania no Brasil monárquico. 2ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.

MONTEIRO, Nuno Gonçalo. O Crepúsculo dos grandes (1750-1832). Lisboa: Imprensa Nacional da Casa da Moeda, 1998.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil, 1870-1930. São Paulo: Cia. das Letras, 1993.

SCHWARTZ, Stuart B. Segredos Internos: engenhos e escravos na sociedade colonial, 1550-1835. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo: Cia. das Letras, 1988.

VIANNA, Larissa. O idioma da mestiçagem: as irmandades de pardos na América portuguesa. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2007.

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