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ESPERANÇA DO POVO E PESADELO DAS ELITES: OS DESAFIOS DO PT PARA 2021 E 2022

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s anos de 2021 e 2022 prenunciam ser extremamente duros para a po-pulação brasileira, especialmente para a maioria trabalhadora, pobre, negra e desprotegida, em consequência do inevitável avanço das profundas crises nacionais: social, econômica e política, agravadas pela criminosa aposta do go-verno de extrema-direita na propagação da pandemia do coronavírus. Serão dois anos que desafiam o PT a aprofundar nosso enraizamento social, demarcar nossa identidade transformadora e lutar em unidade com as forças populares e democráticas pelo fim do governo de destruição nacional e do projeto neoli-beral excludente que ele impõe ao país.

Os cinco anos que se passaram des-de o golpe do impeachment sem crime contra a presidenta Dilma Rousseff fo-ram devastadores para o Brasil, nosso povo e a democracia. Ao longo desse período, as mais diversas forças reacio-nárias atuaram em bloco num meticu-loso projeto de destruição de direitos e da organização dos trabalhadores, dos instrumentos de estado para o de-senvolvimento econômico, da própria ideia de soberania nacional e de justiça social. Para reverter o projeto de trans-formação que vinha sendo implantado desde a eleição do presidente Lula, em 2003, assaltaram não só o estado e suas instituições, mas as bases da nossa jo-vem democracia.

Jair Bolsonaro e seus milicianos são o resultado de uma equação

malig-ESPERANÇA DO POVO E PESADELO

DAS ELITES: OS DESAFIOS DO PT

PARA 2021 E 2022

por Gleisi Hoffmann

Essencial nesta conjuntura é ter

clareza da linha política e da agenda

com a

qual pretendemos mobilizar e organizar a luta política e eleitoral. A própria

gravidade das crises, que se entrelaçam no projeto de destruição nacional de

Bolsonaro e seus aliados, guiou nossos debates na definição das principais

linhas de ação do PT.

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na que teve comando, planejamento e execução voltadas não apenas para tirar o PT do governo federal, mas aniqui-lar um projeto de país, as ideias que o sustentam, as lideranças e organizações que o representam. No esforço de des-qualificar e criminalizar nosso partido, a própria noção de processo político re-presentativo foi desqualificada e crimi-nalizada, assim como foram corroídas as instituições que deveriam defendê-lo na ordem constitucional. A sociedade brasileira foi envenenada a ponto de vermos a ascensão de um fascista, des-qualificado e autoritário à presidência da República.

É necessário ter em conta que o bloco antipetista, antipopular e golpista que comanda o país desde 2016, embo-ra apresente fissuembo-ras e contembo-radições que analisaremos adiante, permanece hege-mônico e unificado em torno da agenda neoliberal apresentada na “Ponte para o Futuro” de Michel Temer, implantada em grande parte pela maioria reacio-nária do Congresso Nacional por meio das contrarreformas da Previdência, da CLT, da aprovação pelo Senado da inde-pendência do Banco Central, além do avanço das privatizações, avalizado pelo STF; uma agenda selvagemmente radi-calizada por Paulo Guedes e seu time de mercadistas alucinados.

O bloco formado em torno dessa agenda – que submete, como nunca an-tes, as forças produtivas do país à finan-ceirização da economia e desmonta um a um os instrumentos de estado de polí-tica econômica e de apoio ao desenvol-vimento – colocou o Brasil na vanguar-da do retrocesso mundial. Paulo Gue-des chegou ao poder com Bolsonaro no momento histórico em que a crise

global do capitalismo vem provocando movimentos de reavaliação nas econo-mias centrais, especialmente na Europa e até mesmo nos Estados Unidos, como se viu na campanha de Bernie Sanders pela candidatura presidencial. Não te-mos ilusões: o limite dessa reavaliação é a sobrevivência do capitalismo a sua própria selvageria destrutiva, mas é fato incontestável que o dogmatismo fiscalista foi colocado em xeque desde a grande crise de 2008 e que a questão da desigualdade voltou a ser tratada em círculos influentes como o que real-mente é: uma doença da humanidade. Entre as maiores economias do mundo, o Brasil de Paulo Guedes, do Itaú-Bra-desco e da Rede Globo é provavelmente o único país em que as elites econômi-cas, políticas e intelectuais bloqueiam esse debate e ainda se aferram ao culto cego do deus-mercado.

Por tudo o que fizeram para inter-romper a evolução de um projeto al-ternativo, rompendo inclusive o pacto nacional da Constituição de 1988, está claro que essas elites tremem diante da simples hipótese de eleições verdadeira-mente democráticas que permitam a re-tomada daquele projeto. O nome desse pesadelo das elites é Lula e o sobrenome é PT, por mais que decretem sucessiva-mente nossa morte política. Portanto, por mais que as fissuras e contradições

do bloco no poder se expressem, como na recente disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, na qual o PT interferiu exigindo compromissos ins-titucionais com a democracia e com as demandas mais urgentes da população (vacina, renda emergencial, emprego e defesa do SUS), temos de ter claro que o PT é o maior adversário deste bloco e a única alternativa ainda capaz de unir a maioria do país frente a seu projeto excludente e de destruição. Não se trata de uma afirmação arrogante, mas do re-conhecimento da enorme responsabili-dade que se impõe e deve guiar nossos esforços internamente e na relação com outros partidos e forças políticas, pelo presente e o futuro do povo brasileiro.

É essa conjuntura extremamente difícil que se abre ao PT nesse período que antecede o ano eleitoral de 2022, sobre os escombros de um processo po-lítico e democrático dinamitado tanto pelo golpe quanto pela farsa judicial da Lava Jato, num momento em que não detemos a hegemonia na socieda-de. Mesmo com as limitações impostas pela pandemia e com boa parte das energias voltadas para as eleições mu-nicipais, conseguimos realizar ao longo de 2019/20 amplos debates sobre as cri-ses nacionais. O Plano de Reconstrução e Transformação do Brasil, coordenado pela Fundação Perseu Abramo com a

É necessário ter em conta que o

bloco antipetista,

antipopular e golpista que comanda o país desde

2016

, embora apresente fissuras e contradições

que analisaremos adiante, permanece hegemônico

e unificado em torno da agenda neoliberal

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rica contribuição dos NAPPs, apresen-tou diagnósticos abrangentes sobre as diversas crises e propostas para sua su-peração em curto, médio e longo pra-zos. O Plano é nossa principal contri-buição para o diálogo com a sociedade e com outros partidos e movimentos, em torno de um programa para o país, que deve anteceder qualquer inciativa consequente de unidade política e elei-toral, com vistas a derrotar tanto Bolso-naro e seu projeto autoritário quanto a agenda neoliberal que ele executa.

Os debates em torno do Plano com as fundações dos partidos de esquerda e outros que estiveram conosco, nos go-vernos Lula e Dilma, deram continui-dade a um diálogo institucional e polí-tico no qual o PT vem se empenhando desde o início do desgoverno de Bolso-naro, circunstancialmente interrompi-do nas disputas municipais e retomainterrompi-do logo em seguida, principalmente em torno dos crimes de Bolsonaro rela-cionados à pandemia e do movimento pela abertura do processo de seu impe-achment. Esta relação tem sido impor-tante para demarcar minimamente o espaço oposicionista num cenário mar-cado pela deliberada invisibilização do PT e de nossas inciativas, por parte da Rede Globo e da mídia que a segue, par-te dela abertamenpar-te cooptada por Jair Bolsonaro, como a Rede Record da Igre-ja Universal e o SBT de Sílvio Santos, por exemplo.

Fizemos nesse período ações unitá-rias da oposição, como os projetos de lei e outras iniciativas no Congresso para enfrentar a grave crise sanitária, que re-sultaram no primeiro auxílio-emergen-cial, no socorro financeiro indispensá-vel aos estados e municípios, no apoio,

ainda que bastante limitado, às peque-nas empresas, aos produtores culturais e à agricultura familiar, esta última cruelmente vetada por Bolsonaro, além da importante vitória na manutenção dos recursos do Fundeb e sua aplica-ção. O PT compartilhou com PDT, PSB, PCdoB e PSOL, especialmente, ações judiciais que têm se desdobrado em de-cisões do STF em defesa da vida e da po-pulação, constrangendo o governo fede-ral, por exemplo, a apresentar e por em prática um plano nacional de vacina-ção. Embora tendo sua autoria censu-rada pela Globo, a atuação judicial dos

advogados do PT, elaborada com extre-mo rigor técnico e sensibilidade social pelo nosso NAPP de Saúde, tem sido um importantíssimo fator de enfren-tamento da pandemia e de Bolsonaro, acertadamente construída em conjunto com outros partidos de oposição.

Tais iniciativas são exemplos práti-cos do tipo de unidade que queremos e devemos construir na jornada – que deve ser longa e penosa – pela recons-trução da democracia e da soberania popular, num projeto nacional social-mente mais justo. Muito mais desa-fiadora tem sido a construção de um

Fundações partidárias propõem alternativas à política econômica neoliberal e recessiva de Bolsonaro

Os

debates em torno do Plano com as fundações

dos partidos de esquerda

e outros que estiveram

conosco, nos governos Lula e Dilma, deram

continuidade a um diálogo institucional e político

no qual o PT vem se empenhando desde o início

do desgoverno de Bolsonaro

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projeto político comum, para além do movimento pelo impeachment de Bol-sonaro, sobre o qual construímos um firme consenso, apesar de opiniões pes-soais divergentes, mas felizmente iso-ladas, em nossos partidos. O principal obstáculo à construção de um projeto eleitoral das oposições tem sido o veto, mais ou menos dissimulado conforme quem o vocaliza, ao protagonismo do PT nesse processo. Isso ficou evidente, da forma mais constrangedora, no se-gundo turno das eleições de 2018, nas declarações agressivas contra o partido e ofensivas a nossas lideranças, na opção deliberada de isolar o PT em diversas alianças nas eleições municipais do ano passado, no discurso miseravelmente antipetista – o mesmo dos golpistas – em cidades em que disputamos contra candidatos desse campo.

Não há como escamotear essa re-alidade, assim como é impossível im-pedir sua existência. É da natureza da política a busca do protagonismo, mes-mo nas dramáticas circunstâncias que se colocam para a oposição e as forças populares e de esquerda no Brasil. O que não podemos perder de vista é que, por suas origens, sua trajetória, seu le-gado e sua inacreditável resiliência, o PT é necessário e, até este momento da História, indispensável como ator po-lítico e representante dos interesses da imensa maioria da população brasilei-ra. São legítimas as pretensões eleitorais que se apresentam em nosso campo, a começar pela de Ciro Gomes, mesmo que possamos divergir tanto dos méto-dos quanto das concepções. Mas é nossa obrigação, muito mais do que nosso di-reito, nos apresentarmos para o diálogo com a consciência do tamanho do PT

e de nossas responsabilidades. Portanto, não é apenas a precedência da constru-ção de um projeto comum de país que deve orientar o imprescindível diálogo com outros partidos. É preciso dizer que nenhuma aliança eleitoral pode começar por um veto. Seja a quem for, qualquer candidato ou partido, notada-mente a Lula e ao PT.

Da mesma forma que não pode-mos nos render ao chamado antipe-tismo e à verdadeira indústria política que se formou em torno dessa ideia, seria irresponsável e fora da realidade ignorar sua existência e alcance na so-ciedade brasileira. Não é o caso de repe-tir aqui as verdades que dizemos diante das mentiras que contam contra nosso partido, nossas lideranças e governos. Essa é uma tarefa cotidiana de nossos dirigentes, parlamentares, governado-res, prefeitos e militantes. Para contri-buir nessa tarefa, o PT precisa reforçar seus instrumentos de comunicação e de

acompanhamento de políticas públicas, num esforço que vem se desenvolven-do no âmbito da Secretaria Nacional de Comunicação, nos NAPPs, na Fun-dação Perseu Abramo e em outros seg-mentos partidários, além das assessorias parlamentares. E este esforço tem de ser orientado para objetivos bem definidos, de forma a não dispersar energias e re-cursos limitados.

Durante as eleições municipais, de-mos um importante passo com a cria-ção da Casa 13, a ferramenta de comu-nicação digital que se tornou o embrião do Aplicativo do PT, com lançamento programado para o aniversário de 41 anos do partido neste mês de fevereiro. É um investimento sem precedentes e sem similares na comunicação do PT com a militância, construído por nos-sa própria equipe, de forma a manter no partido o controle da tecnologia e a orientação de seu uso e objetivos. O aplicativo vai se somar à ampliação do ZAP do PT, orientada de forma a redu-zir os riscos de suspensão do serviço, à reformulação do site do PT, à criação da radioweb do partido e outras ações previstas no Plano de Comunicação ela-borado pela SNC. Outro investimento fundamental para a comunicação inter-na, que também começou a ser desen-volvido no período eleitoral, é a conso-lidação e atualização dos cadastros de filiados, sem o que não é possível saber quantos somos e onde estamos, para disseminar nas bases as informações e argumentos nas batalhas permanentes da comunicação e do enfrentamento político.

Seria um autoengano resumir às questões da comunicação os desafios políticos e de imagem do PT. Os

resul-Da mesma forma que

não podemos nos

render ao chamado

antipetismo e à

verdadeira indústria

política que se formou

em torno dessa ideia,

seria irresponsável

e fora da realidade

ignorar sua existência

e alcance na sociedade

brasileira.

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tados eleitorais e 2019 confirmam que temos um imenso trabalho a fazer, pri-meiramente, quanto à organização do partido e sua implantação, não apenas do ponto de vista territorial – que em boa parcela não tem a efetividade cor-respondente aos registros de diretórios – mas principalmente junto às expres-sivas camadas sociais onde nascemos e temos o compromisso de organizar e representar. Nossa ação institucional, no Congresso, Assembleias e Câmaras Municipais, nas prefeituras e governos estaduais, por mais importante e trans-formadora que seja, não substituiu e muito menos elimina a organização na base da sociedade, nos locais de traba-lho e moradia, nas periferias das gran-des cidagran-des e no coração das pequenas. O PT nasceu junto do povo precisa res-gatar essa presença de todas as formas possíveis, seja por meio de núcleos ter-ritoriais, profissionais, de mulheres, ne-gros, LGBT, seja por meio de ações de solidariedade, culturais e artísticas ou de formação e organização política nos bairros, comunidades e locais de traba-lho. Estes são nossos espaços é neles que temos de estar, muito além das redes sociais.

Além dos resultados eleitorais ad-versos ou frustrantes, pesquisas quali-tativas às quais tivemos acesso sugerem também que há um descolamento do discurso e das ações do PT em relação às significativas mudanças que ocorre-ram na sociedade brasileira, especial-mente no mundo do trabalho e no modo de vida das camadas mais pobres da população. Algumas decorrem de politicas públicas de inclusão postas em prática nos governos do PT, que muda-ram agendas e elevamuda-ram o patamar de

antigas demandas sociais, mas em gran-de parte esse gran-descolamento resulta gran-de mudanças tecnológicas e da desorgani-zação dos ambientes coletivos em que o PT floresceu, em meio às lutas da classe trabalhadora apenas algumas décadas atrás. Por maior que seja nossa compre-ensão de que a exploração capitalista do homem pelo homem muda de nomes e de formas, mas não altera sua essên-cia predatória, o fato é que as mudanças na base da sociedade brasileira têm sido intensamente permeadas pelo culto ao individualismo e por ideias distorcidas de meritocracia, que se contrapõem aos valores da solidariedade, das lutas cole-tivas e grandes transformações que nos inspiram desde a origem e orientam a ideia de um socialismo petista.

Para conquistar corações e men-tes, o PT precisa compreender e se posi-cionar diante dessas mudanças, ou não enfrentaremos com eficácia a indústria do antipetismo. Um dos nossos maiores desafios, por exemplo, é o diálogo com

a crescente parcela da população filiada às igrejas evangélicas e que se reproduz entre os setores católicos conservadores. Foi erguida uma barreira de imagem entre o PT e imensos setores da popu-lação diretamente alcançados pelas po-líticas de inclusão de nossos governos e que hoje defendemos como partido de oposição. As pesquisas informam que nessas camadas, muito mais do que as campanhas de mídia que associam o partido à corrupção, a rejeição ao PT está associada ao discurso que nos apresenta como um partido contrário à família e os valores cristãos. Por mais contraditório que pareça, esta é a pecha que lançam sobre o partido que criou o Bolsa Família, que tirou milhões de famílias da pobreza extrema. Este é o tipo de desafio que temos de responder não apenas com ações de comunicação e esclarecimento, extremamente neces-sárias, mas com nossa presença cotidia-na nos bairros e comunidades. Nosso desafio não se resume à comunicação;

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depende diretamente da capacidade de enraizamento, formação e organização do PT na base social.

Por estas razões e outras tantas que precisam ser abordadas com mais pro-fundidade – o autofinanciamento do partido, como está sendo proposto pela Secretaria Nacional de Finanças e Pla-nejamento, por exemplo – a direção na-cional do PT tem trabalhado para pre-parar o partido frente a esses dois anos cruciais de 2020 e 2021. Todas as secre-tarias e setoriais do partido, as direções estaduais e municipais, os NAPPs e a FPA precisam estar envolvidos e mobi-lizados para as exigências da nova con-juntura que, como afirmamos logo no início deste artigo, será duríssima para o país e para o povo brasileiro. Essencial nesta conjuntura é ter clareza da linha política e da agenda com a qual pre-tendemos mobilizar e organizar a luta política e eleitoral. A própria gravidade das crises, que se entrelaçam no projeto de destruição nacional de Bolsonaro e

seus aliados, guiou nossos debates na definição das principais linhas de ação do PT:

. i Defender o direito da população à vida, com um plano nacional de vacinação associado à realização dos testes jamais realizados por Bolsona-ro, ao fortalecimento do SUS e defesa das medidas sanitárias essenciais no combate à pandemia;

. i Defender a prorrogação do auxí-lio-emergencial, direito legal e único recurso de sobrevivência de milhões de famílias enquanto perdurarem os efeitos da crise do coronavírus sobre a atividade econômica;

. i Defender a implantação de um plano de emergência de emprego e renda para enfrentar o desemprego, a pobreza e a fome extremamente agravados pelos efeitos da pandemia; . i Resistir e lutar contra os avanços

da agenda neoliberal, contra as

pri-vatizações da Petrobras, Eletrobrás, Correios, Banco do Brasil, contra a autonomia do Banco Central e a en-trega do patrimônio nacional;

. i Exigir o julgamento pelo STF do habeas corpus do presidente Lula pela mais do que provada suspeição e parcialidade do ex-juiz Sergio Moro, essencial para restabelecer um pata-mar mínimo de credibilidade do Ju-diciário e para desfazer o veto ilegal e antidemocrático à liberdade política de Lula;

. i Mobilizar a sociedade e exigir a abertura, na Câmara dos Deputados, do processo de impeachment de Jair Bolsonaro pelos comprovados e rei-terados crimes de responsabilidade contra a vida, a saúde da população, a democracia e o país; bem como exi-gir do TSE o julgamento das ações de investigação judicial eleitoral refe-rentes aos crimes cometidos pela cha-pa de Bolsonaro nas eleições de 2018. Em torno desta agenda de lutas centrais, o PT terá condições de dialogar com todas as forças políticas e sociais verdadeiramente compromissadas com a democracia, os direitos dos trabalha-dores, a soberania nacional e a supera-ção desses últimos cinco anos trágicos na História do Brasil. E terá condições principalmente de dialogar com o povo brasileiro em torno da palavra Esperan-ça. Foi por essa palavra que o PT nas-ceu, cresceu e ganhou a confiança de nossa gente. É junto com o povo que poderemos resgatá-la.

GLEISI HOFFMANN é presidenta

nacional do PT.

Em torno desta agenda de lutas centrais, o PT terá

condições de dialogar com todas as forças políticas

e sociais verdadeiramente compromissadas com

a democracia, os direitos dos trabalhadores, a

soberania nacional e a superação desses últimos

cinco anos trágicos na História do Brasil. E terá

condições principalmente de

dialogar com o povo

brasileiro em torno da palavra Esperança.

Foi por

essa palavra que o PT nasceu, cresceu e ganhou a

confiança de nossa gente. É junto com o povo que

poderemos resgatá-la.

Referências

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