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Regulamento da inspeção industrial e sanitária de Produtos de origem animal – RIISPOA

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REGULAMEN TO DA I N SPEÇÃO I N DUSTRI AL E SAN I TÁRI A DE PRODUTOS DE ORI GEM AN I MAL - RI I SPOA

TÍ TULO I

DI SPOSI ÇÕES PRELI MI N ARES

Art. 1º - O presente Regulam ento estatui as norm as que regulam , em todo o território nacional, a inspeção industrial e sanitária de produt os de origem anim al.

Art. 2º - Ficam suj eit os a inspeção e reinspeção, previstos neste Regulam ent o, os anim ais de açougue, a caça, o pescado, o leite, o ovo, o m el e a cera de abelhas e seus subprodut os derivados.

§ 1º - A inspeção a que se refere o presente art igo abrange, sob o pont o de vista industrial e sanit ário a inspeção "ante" e "post m ortem " dos anim ais, o recebim ento, m anipulação, transform ação, elaboração, preparo, conservação, acondicionam ento, em balagem , depósit o, rotulagem , t rânsit o e consum o de quaisquer produtos e subprodutos, adicionados ou não de veget ais, dest inados ou não à alim entação hum ana.

§ 2º - A inspeção abrange tam bém os produtos afins tais com o: coagulantes, condim entos, corant es, conservadores, antioxidantes, ferm entos e outros usados na indústria de produtos de origem anim al.

Art. 3º - A inspeção a que se refere o artigo anterior é privativa da Divisão da I nspeção de Produtos de Origem Anim al ( D.I .P.O.A) , do Departam ent o Nacional de Origem Anim al ( D.N.P.A.) , do Ministério da Agricultura (M.A.) , sem pre que se trat ar de produtos dest inados ao com ércio interestadual ou internacional.

Art. 4º - A inspeção de que trat a o artigo anterior pode ainda ser realizado pela Divisão de Defesa Sanitária Anim al ( D.D.S.A.) , do m esm o Departam ent o, nos casos previstos neste Regulam ent o ou em instruções especiais.

Art. 5º - A inspeção de que trata o presente Regulam ento será realizada:

1 - nas propriedades rurais fornecedoras de m atérias prim as, dest inadas ao preparo de produtos de origem anim al;

2 - nos estabelecim entos que recebem , abatem ou industrializam as diferent es espécies de açougue, entendidas com o t ais às fixadas nest e Regulam ent o;

3 - nos estabelecim entos que recebem o leite e seus derivados para beneficiam ent o ou industrialização;

4 - nos est abelecim ent os que recebem o pescado para dist ribuição ou industrialização;

5 - nos estabelecim entos que recebem e distribuem para consum o público anim ais considerados de caça;

6 - nos est abelecim entos que produzem ou recebem m el e cera de abelha, para beneficiam ent o ou dist ribuição;

7 - nos est abelecim entos que produzem e recebem ovos para dist ribuição em nat ureza ou para industrialização;

8 - nos est abelecim entos localizados nos cent ros de consum o que recebem , beneficiam , industrializam e dist ribuem , no t odo ou em parte, m atérias- prim as e produtos de origem anim al procedentes de outros Estados, diretam ente de estabelecim entos registrados ou relacionados ou de propriedades rurais;

9 - nos portos m arítim os e fluviais e nos postos de fronteira.

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qualquer outra fiscalização, industrial ou sanitária federal, estadual ou m unicipal.

Art. 7º - Os produt os de origem anim al, fabricados em est abelecim ent os suj eitos a inspeção do D.I .P.O.A. ficam desobrigados de análises ou aprovações prévias a que estiverem suj eitos por força de legislação federal, estadual ou m unicipal.

Parágrafo único - Na rotulagem desses produt os ficam dispensadas todas as exigências relat ivas a indicações de análises ou aprovações prévias.

Art. 8º - Entende- se por estabelecim ento de produtos de origem anim al, para efeit o do present e Regulam ent o, qualquer inst alação ou local nos quais são abat idos ou industrializados anim ais produt ores de carnes, bem com o onde são recebidos, m anipulados, elaborados, transform ados, preparados, conservados, arm azenados, depositados, acondicionados, em balados e rotulados com finalidade industrial ou com ercial, a carne e seus derivados, a caça e seus derivados, o pescado e seus derivados, o leite e seus derivados, o ovo e seus derivados, o m el e a cera de abelhas e seus derivados e produtos utilizados em sua indust rialização.

Art . 9º - A inspeção do D.I .P.O.A., se estende às casas at acadistas e varej istas, em carát er supletivo, sem prej uízo da fiscalização sanitária local, e terá por obj etivo:

1 - reinspecionar produtos de origem anim al, destinados ao com ércio interest adual ou int ernacional;

2 - verificar se existem produt os de origem anim al procedentes de out ros Estados ou Territórios, que não foram inspecionados nos postos de origem ou quando o tenham sido, infrinj am disposit ivos dest e Regulam ent o.

Art . 10º - O presente Regulam ento e at os com plem ent ares que venham a ser baixados serão executados em todo o território nacional, podendo os Estados, os Territórios e o Dist rit o Federal expedir legislação própria, desde que não colida com est a regulam ent ação.

Parágrafo único - A inspeção industrial e sanitária em estabelecim entos de produtos de origem anim al, que fazem com ércio m unicipal e interm unicipal, se regerá pelo presente Regulam ent o, desde que os Est ados, Territ órios ou Municípios não disponham de legislação própria.

Art. 11º - A inspeção Federal será inst alada em caráter perm anente ou periódico.

Parágrafo único - Terão inspeção federal perm anente:

1 - os est abelecim ent os de carnes e derivados que abat em e indust rializam as diferentes espécies de açougue e de caça;

2 - os estabelecim entos onde são preparados produtos gordurosos;

3 - os estabelecim entos que recebem e beneficiam leit e e o dest inem , no todo ou em parte, ao consum o público,

4 - os est abelecim ent os que recebem , arm azenam e dist ribuem o pescado; 5 - os estabelecim entos que recebem e distribuem ovos;

6 - os est abelecim ent os que recebem carnes em natureza de est abelecim ent os sit uados em outros Estados.

Art. 12º - A inspeção industrial e sanitária de produtos de origem anim al, a cargo do D.I .P.O.A., abrange:

1 - a higiene geral dos estabelecim entos regist rados ou relacionados;

2 - a captação, canalização, depósit o, t ratam ento e distribuição de água de abastecim ento bem com o a captação, distribuição e escoam ent o das águas residuais;

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4 - o exam e "ant e" e "post- m ortem " dos anim ais de açougue;

5 - as fases de recebim ento, elaboração, m anipulação, preparo, acondicionam ento, conservação, t ransporte de depósito, de todos os produtos e subprodut os de origem anim al e suas m at érias prim as, adicionadas ou não de vegetais;

6 - a em balagem e rotulagem de produtos e subprodutos;

7 - a classificação de produt os e subprodutos, de acordo com os tipos e padrões previst os nest e Regulam ent o ou fórm ulas aprovadas;

8 - os exam es tecnológicos, m icrobiológicos, histológicos e quím icos das m at érias- prim as e produtos, quando for o caso;

9 - os produt os e subprodut os exist entes nos m ercados de consum o, para efeito de verificação do cum prim ent o de m edidas estabelecidas no presente Regulam ento;

10 - as m at érias prim as nas font es produt oras e interm ediárias bem com o em trânsito nos port os m arít im os e fluviais e nos postos de fronteira;

11 - os m eios de transporte de anim ais vivos e produt os derivados e suas m atérias prim as, dest inados à alim ent ação hum ana.

Art. 13 - Só podem realizar com ércio internacional os estabelecim entos que funcionam sob inspeção federal perm anent e.

Art. 14 - Nos est abelecim ent os de carnes e derivados sob inspeção do D.I .P.O.A., a entrada de m atérias- prim as procedentes de out ros sob fiscalização estadual ou m unicipal, só é perm itida, a j uízo da m esm a Divisão.

Art. 15 - Os est abelecim entos registrados, que preparam subprodut os não destinados à alim ent ação hum ana, só podem receber m atérias- prim as de locais não fiscalizados, quando acom panhados de certificados sanit ários da Divisão de Defesa Sanitária Anim al da região.

Art . 16 - os servidores incum bidos da execução do present e Regulam ent o, terão cart eira de ident idade pessoal e funcional fornecida pelo D.I .P.O. A, ou pela D.D.S.A., da qual constarão, além da denom inação do órgão, o núm ero de ordem , nom e, fotografia, im pressão digital, cargo e dat a de expedição.

Parágrafo único - Os servidores a que se refere o present e art igo, no exercício de suas funções, ficam obrigados a exibir a cart eira funcional, quando convidados a se identificarem .

Art . 17 - Por "carne de açougue" entendem - se as m assas m usculares m aturadas e dem ais t ecidos que as acom panham , incluindo ou não a base óssea correspondente, procedentes de anim ais abatidos sob inspeção veterinária.

§ 1º - Quando dest inada à elaboração de conservas em geral, por "carne" ( m at éria prim a) devem - se entender as m assas m usculares, despoj adas de gorduras, aponevroses vasos, gânglios, tendões e ossos.

§ 2º - Consideram - se "m iúdos" os órgãos e vísceras dos anim ais de açougue, usados na alim ent ação hum ana ( m iolos, línguas, coração, fígado, rins, rum em , ret ículo) , além dos m ocotós e rabada.

Art. 18 - Os anim ais abatidos, form ados das m assas m usculares e ossos, desprovidos da cabeça, m ocotós, cauda, couro, órgãos e vísceras torácicas e abdom inais tecnicam ente preparado, constit ui a "carcaça” .

§ 1º - Nos suínos a "carcaça" pode ou não incluir o couro, cabeça e pés.

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regionais, dão os "quart os" anteriores ou dianteiros e posteriores ou traseiros.

§ 3º - Quando as carcaças, m eias carcaças ou quartos se dest inam ao com ércio internacional, podem ser atendidas as exigências do país im port ador.

Art. 19 - A sim ples designação "produt o", "subproduto", "m ercadoria", ou "gênero" significa, para efeito do presente Regulam ento, que se trata de "produto de origem anim al ou suas m atérias prim as".

TÍ TULO I I

CLASSI FI CAÇÃO DOS ESTABELECI MEN TOS

Art. 20 - A classificação dos estabelecim entos de produtos de origem anim al abrange:

1 - os de carnes e derivados; 2 - os de leit e e derivados; 3 - os de pescado e derivados; 4 - os de ovos e derivados;

5 - os de m el e cera de abelhas e seus derivados;

6 - as casas atacadistas ou exportadoras de produtos de origem anim al.

Parágrafo único - A sim ples designação "estabelecim ento" abrange todos os tipos e m odalidades de estabelecim entos previstos na classificação do presente Regulam ento.

CAPI TULO I

ESTABELECI MEN TOS DE CARN ES E DERI VADOS

Art. 21 - os estabelecim entos de carnes e derivados são classificados em : 1 - m at adouros- frigoríficos;

2 - m at adouros;

3 - m at adouros de pequenos e m édios anim ais; 4 - charqueadas;

5 - fábricas de conservas; 6 - .fábricas de produt os suínos; 7 - fábricas de produt os gordurosos; 8 - ent repost os de carnes e derivados; 9 - fábricas de produt os não com estíveis; 10 - m at adouros de aves e coelhos; 11 - ent repost os- frigoríficos.

§ 1º - Ent ende- se por "m atadouro- frigorífico" o est abelecim ento dot ado de inst alações com pletas e equipam entos adequados para o abate, m anipulação, elaboração, preparo e conservação das espécies de açougue sob variadas form as, com aproveit am ent o com pleto, racional e perfeito, de subprodut os não com estíveis; possuirá instalações de frio indust rial.

§ 2º - Entende- se por "m at adouro" o estabelecim ento dotado de inst alações adequadas para a m at ança de quaisquer das espécies de açougue, visando o fornecim ento de carne em natureza ao com ércio interno, com ou sem dependências para indust rialização; disporá obrigatoriam ente, de instalações e aparelhagem para o aproveit am ent o com plet o e perfeit o de t odas as m at érias- prim as e preparo de subprodut os não com est íveis.

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estabelecim ento dotado de inst alações para o abat e e industrialização de: a) suínos; b) ovinos; c) caprinos; d) aves e coelhos; e) caça de pêlo, dispondo de frio indust rial e, a j uízo do D.I .P.O.A., de instalações para o aproveitam ento de subprodutos não com est íveis.

§ 4º - Entende- se por "charqueada" o est abelecim ento que realiza m at ança com o obj et ivo principal de produzir charque, dispondo obrigat oriam ente de inst alações próprias para o aproveitam ento integral e perfeito de todas as m atérias- prim as e preparo de subprodutos não com est íveis.

§ 5º - Entende- se por "fábrica de conservas" o estabelecim ento que industrialize a carne de variadas espécies de açougue, com ou sem sala de m atança anexa, e em qualquer dos casos sej a dot ado de instalações de frio indust rial e aparelhagem adequada para o preparo de subprodutos não com estíveis.

§ 6º - Entende- se por "fábrica de produtos suínos", o est abelecim ent o que dispõe de sala de m atança e dem ais dependências, indust rialize anim ais da espécie suína e, em escala est rit am ente necessária aos seus trabalhos, anim ais de out ras espécies; disponha de inst alações de frio industrial e aparelhagem adequada ao aproveit am ent o com pleto de subprodutos não com est íveis.

§ 7º - Entende- se por "fábrica de produtos gordurosos" os est abelecim ent os dest inados exclusivam ent e ao preparo de gorduras, excluída a m ant eiga, adicionadas ou não de m atérias- prim as de origem vegetal.

§ 8º - Entende- se por "entrepost o de carnes e derivados" o estabelecim ento destinado ao recebim ento, guarda, conservação, acondicionam ento e dist ribuição de carnes frescas ou frigorificadas das diversas espécies de açougue e outros produt os anim ais, dispondo ou não de dependências anexas para a indust rialização, at endidas as exigências necessárias, a j uízo do D.I .P.O. A;

§ 9º - Ent ende- se por "fábrica de produt os não com est íveis" o est abelecim ent o que m anipula m atérias- prim as e resíduos de anim ais de várias procedências, para o preparo exclusivo de produtos não utilizados na alim entação hum ana.

§ 10 - Entende- se por "m atadouro de aves e coelhos" o est abelecim ent o dotado de instalações para o abate e indust rialização de: a) aves e caça de penas e b) coelhos, dispondo de frio indust rial e, a j uízo do D.I .P.O. A; de instalações para o aproveit am ento de subprodut os não com estíveis.

§ 11 - Entende- se por "entreposto- frigorifico" o estabelecim ento destinado, principalm ente, à est ocagem de produtos de origem anim al pelo em prego de frio indust rial.

Art. 22 - As fábricas de conservas, as charqueadas e as fábricas de produt os suínos, registradas no D.I .P.O.A., poderão fornecer carnes frescas ou frigorificadas aos m ercados de consum o da localidade onde est iverem localizadas, desde que a m edida atenda aos interesses da Municipalidade.

Art. 23 - Na constituição de razões sociais ou denom inação de estabelecim ent os que indust rializem produt os de origem anim al, a designação "frigorífico", só pode ser incluída quando plenam ente j ustificada pela exploração do frio industrial.

CAPÍ TULO I I

ESTABELECI MEN TOS DE LEI TE E DERI VADOS

Art. 24 - Os estabelecim ent os do leite e derivados são classificados em : 1 - Propriedades rur ais, com preendendo:

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c) granj as leiteiras;

2 - Post os de leit e e derivados, com preendendo: a) revogado

b) post os de recebim ento; c) postos de refrigeração; d) revogado

e) postos de coagulação; f) queij arias.

3 - Est abelecim ent os indust riais, com preendendo: a) usinas de beneficiam ento;

b) fábrica de laticínios; c) entrepostos - usinas; d) entrepost os de laticínios

Art. 25 - Entende- se por "propriedades rurais" os est abelecim entos produtores de leite para qualquer finalidade com ercial, a saber:

1 - "fazenda leit eira", assim denom inada o est abelecim ent o localizado, via de regra, em zona rural, destinado à produção do leite para consum o em natureza do tipo "C" e para fins industriais;

2 - "estábulo leiteiro", assim denom inado o estabelecim ento localizado em zona rural ou suburbana, de preferência dest inado à produção e refrigeração de leite para consum o em natureza, do tipo "B";

3 - "granj a leiteira” , assim denom inada o est abelecim ent o destinado à produção, refrigeração, pasteurização e engarrafam ent o para consum o em natureza, de leite t ipo "A".

Parágrafo único - As fazendas leiteiras, conform e sua localização em relação aos m ercados consum idores e de acordo com os m eios de transport e podem fornecer para o consum o em natureza leit e t ipo "B", desde que sat isfaçam as exigências previst as para os est ábulos leiteiros.

Art . 26 - Entende- se por "post os de leite e derivados" os est abelecim ent os interm ediários entre as fazendas leiteiras e as usinas de beneficiam ento ou fábricas de laticínios, destinados ao recebim ent o de leit e, de crem e e outras m at érias- prim as, para depósito por curto tem po, transvase, refrigeração, desnatação ou coagulação e transporte im ediato aos est abelecim ent os registrados, a saber:

1 - Revogado

2- “ post o de recebim ento", assim denom inado o estabelecim ento dest inado ao recebim ento do crem e ou de leite de consum o ou industrial, onde podem ser realizadas operações de m edida, pesagem ou transvase para acondicionam ento ou atesto;

3- “ posto de refrigeração", assim denom inado o estabelecim ento destinado ao t rat am ent o pelo frio de leit e reservado ao consum o ou à industrialização;

4 - Revogado.

5 - “ Posto de coagulação", assim denom inado o estabelecim ento destinado à coagulação do leite e sua parcial m anipulação, até a obt enção de m assa dessorada, enform ada ou não, dest inada à fabricação de queij os de m assa sem i cozida ou filada, de requeij ão ou de caseína;

6 - “ queij aria” , assim denom inado o sim ples estabelecim ento sit uado em fazenda leiteira e destinado à fabricação de queij o Minas.

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fabricação, m aturação, em balagem , acondicionam ent o, rot ulagem e expedição, a saber:

1 - “ usina de beneficiam ent o", assim denom inado o est abelecim ent o que t em por fim principal receber, filtrar, beneficiar e acondicionar higienicam ente o leite destinado diretam ente ao consum o público ou a entrepost os usina;

2 - “ fábrica de laticínios", assim denom inado o estabelecim ento destinado ao recebim ento de leite e de crem e, para o preparo de quaisquer produtos de laticínios;

3. - “ ent repost o- usina", assim denom inado o est abelecim ent o localizado em cent ros de consum o, dot ado de aparelhagem m oderna e m antido em nível técnico elevado para recebim ent o de leite e crem e, e dotado de dependências para industrialização que satisfaçam às exigências deste Regulam ent o, previst as para a fábrica de lat icínios.

4 - "ent reposto de laticínios", assim denom inado o est abelecim ent o dest inado ao recebim ent o, m at uração, classificação e acondicionam ent o de produt os láct eos, excluído o leite em natureza.

CAPÍ TULO I I I

ESTABELECI MEN TOS DE PESCADO E DERI VADOS

Art . 28 - Os est abelecim entos destinados ao pescado e seus derivados são classificados em :

1. - entrepostos de pescados;

2 - fábricas de conservas de pescado;

§ 1º - Entende- se por "entrepost o de pescado" o est abelecim ent o dotado de dependências e instalações adequadas ao recebim ent o, m anipulação, frigorificação, distribuição e com ércio do pescado, podendo ter anexas as dependências para industrialização e, nesse caso, satisfazendo às exigências fixadas para as fábricas de conservas de pescado, dispondo de equipam ent o para aproveit am ento integral, de subprodut os não com est íveis.

§ 2º - Entende- se por "fábrica de conservas de pescado" o estabelecim ento dot ado de dependências, inst alações e equipam ent os adequados ao recebim ento e industrialização do pescado por qualquer form a, com aproveitam ento integral de subprodut os não com est íveis.

CAPÍ TULO I V

ESTABELECI MEN TOS DE OVOS E DERI VADOS

Art. 29 - Os estabelecim entos de ovos e derivados são classificados em : 1. - entrepostos de ovos;

2. - fábricas de conservas de ovos.

§ 1º - Entende- se por "entrepost o de ovos", o estabelecim ento destinado ao recebim ento, classificação, acondicionam ento, identificação e dist ribuição de ovos em nat ureza, dispondo ou não de inst alações para sua industrialização.

§ 2º - Ent ende- se por "fábrica de conservas de ovos" o estabelecim ento destinado ao recebim ento e à industrialização de ovos.

CAPÍ TULO V

ESTABELECI MEN TOS DE MEL E CERA DE ABELHAS.

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classificados em : - apiários;

- ent repostos de m el e cera de abelhas.

§ 1º - Ent ende- se por "apiário" o estabelecim ent o dest inado à produção, industrialização e classificação de m el e seus derivados.

§ 2º - Entende- se por "entreposto de m el e cera de abelhas" o estabelecim ento destinado ao recebim ent o, classificação e indust rialização do m el e da cera de abelhas.

CAPÍ TULO VI CASAS ATACADI STAS

Art . 31 - Ent ende- se por "casa at acadista", o est abelecim ent o que receba produtos de origem anim al, prontos para consum o, devidam ente acondicionados e rot ulados, e os dest ine ao m ercado int erest adual ou int ernacional.

Parágrafo único - As casas atacadistas não podem realizar quaisquer trabalhos de m anipulação e devem apresentar às seguintes condições:

1 - dispor de dependências apropriadas para a guarda, e depósito de produt os que não possam ser est ocados com out ros;

2 - dispor, quando for o caso, de câm aras frigoríficas apropriadas para a guarda e conservação de produtos perecíveis principalm ente frescais, gorduras em geral e lat icínios;

3 - reunir requisit os que perm it am sua m anutenção em condições de higiene.

TÍ TULO I I I

FUN CI ON AMEN TO DOS ESTABELECI MEN TOS

Art. 32 - Não será autorizado o funcionam ento de estabelecim ento de produt os de origem anim al, para exploração do com ércio int erest adual ou int ernacional, sem que est ej a com plet am ente inst alado e equipado para a finalidade a que se dest ine.

Parágrafo único - As instalações e o equipam ent o de que trat am este artigo com preendem as dependências m ínim as, m aquinário e utensílios diversos, em face da capacidade de produção de cada est abelecim ent o.

Art. 33 - Os estabelecim entos de produtos de origem anim al devem sat isfazer às seguintes condições básicas e com uns:

1 - dispor de área suficiente para construção do edifício ou edifícios principais e dem ais dependências;

2 - dispor de luz natural e artificial abundantes, bem com o de vent ilação suficiente em t odas as dependências, respeitadas as peculiaridades de ordem tecnológica cabíveis;

3 - Possuir pisos convenientem ente im perm eabilizados com m aterial adequado, exigindo- se, conform e a natureza do estabelecim ento e condições pelo D.I .P.O.A., o cim ent o com um ou colorido com verm elhão, ladrilhos hidráulicos ou de ferro, lages de pedra reconhecidam ente im perm eável e de fácil j unção ou out ro m at erial previam ent e aprovado; os pisos devem ser construídos de m odo a facilit ar a colet a das águas residuais e sua drenagem para a rede de esgot o;

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5 - possuir forro de m aterial adequado em todas as dependências onde se realizem trabalhos de recebim ent o, m anipulação e preparo de m atérias- prim as e produtos com est íveis;

6 - dispor de dependências e inst alações m ínim as, para indust rialização, conservação, em balagem e depósit o de produt os com est íveis, separadas por m eio de paredes t otais das dest inadas ao preparo de produt os não com est íveis;

7 - dispor de m esas de aço inoxidável para os trabalhos de m anipulação e preparo de m at érias- prim as e produt os com est íveis, m ontadas em est rutura de ferro, tolerando- se alvenaria revestida de azulej o branco ou m árm ore e t am bém m esas de m adeira revest idas de chapas m et álicas inoxidáveis;

8 - dispor de caixas, bandej as, gam elas, tabuleiro, e quaisquer out ros recipientes, de aço inoxidável; os t anques, segundo sua finalidade, podem ser de alvenaria, convenientem ente revest idos de azulej os brancos;

9 - dispor de rede de abastecim ent o de água para atender suficientem ente às necessidades do trabalho industrial e às dependências sanitárias, e, quando for o caso, de inst alações para t rat am ent o de água;

10 - dispor de água fria e quente abundantes, em todas as dependências de m anipulações e preparo, não só de produtos, com o de subprodutos não com estíveis;

11 - dispor de rede de esgot o em t odas as dependências, ligada a t ubos coletores e estes ao sist em a geral de escoam ento, dotada de canalizações am plas e de inst alações para retenção e aproveit am ento de gorduras, resíduos e corpos flut uantes, bem com o para depuração artificial, se for necessário, com o desaguadouro final em curso de água caudaloso e perene ou em fossa séptica;

12 - dispor de rouparia, vest iários, banheiros, privadas, m ict órios e dem ais dependências necessárias, em núm ero proporcional ao pessoal, instaladas separadam ente para cada sexo, com pletam ente isolados e afastados das dependências onde são beneficiados produtos destinados à alim ent ação hum ana;

13 - possuir pát ios e ruas pavim entados, bem com o as áreas destinadas à secagem de produt os;

14 - dispor de sede para a I nspeção Federal, que a j uízo do D.I .P.O.A., com preenderá salas de trabalho, laboratórios, arquivos, vestiários, banheiros e inst alações sanitárias;

15 - possuir j anelas basculantes e port as de fácil abertura, de m odo a ficarem livres os corredores e passagens, providas de telas m óveis à prova de m oscas, quando for o caso;

16 - possuir instalações de frio com câm aras e ante- câm aras que se fizerem necessárias em núm ero e com área suficiente segundo a capacidade do estabelecim ento;

17 - possuir j iraus, quando perm itidos, com pé direito m ínim o de 2,50m ( dois m et ros e cinqüent a cent ím et ros) desde que não dificultem a ilum inação e arej am ent o das salas cont íguas;

18 - possuir escadas que apresentem condições de solidez e segurança, const ruída de concret o arm ado, de alvenaria ou m et al, providas de corrim ão e pat am ares após cada lance de 20 ( vinte) degraus e inclinação de 50 ( cinqüent a) graus em qualquer dos seus pont os; as escadas em caracol só serão toleradas com o escadas de em ergência;

19 - possuir elevadores, guindast es ou qualquer out ro aparelham ento m ecânico, que ofereça garant ias de resist ência, segurança e est abilidade;

20 - dispor de equipam ento necessário e adequado aos trabalhos, obedecidos os princípios da t écnica industrial, inclusive para aproveit am ent o e preparo de subprodut os não com est íveis;

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exigindo- se conform e o caso, que sej am em butidos;

22 - possuir refeit órios convenientem ente instalados nos est abelecim ent os onde t rabalham m ais de 300 ( t rezent as) pessoas;

23 - possuir canalizações em tubos próprios para a água destinada exclusivam ent e a serviços de lavagem de paredes e pisos, e a ser utilizada por m eio de m angueiras de cor verm elha; a água dest inada à lim peza de equipam ent o, em pregada na m anipulação de m atérias- prim as e produt os com estíveis, será usada por m eio de m angueiras de cor branca ou pret a;

24 - só possuir telhados de m eias águas quando puder ser m antido o pé direito à altura m ínim a da dependência ou dependências correspondentes;

25 - dispor de dependências para arm azenam ento do com bustível usado na produção de vapor;

26 - dispor de dependências para adm inist ração, oficinas, depósit os diversos, em balagem , rot ulagem , expedição e out ras necessárias.

Art . 34 - Trat ando- se de est abelecim ent os de carnes e derivados devem sat isfazer m ais às seguintes condições:

1 - ser construído em centro de terreno afastado dos lim it es das vias públicas preferentem ente 5 m ( cinco m et ros) na frent e, e com ent radas lat erais, que perm it am a m ovim entação de veículos de transport e;

2 - ter os seguintes pés- direit os: sala de m atança de bovinos - 7m ( sete m etros) , da sangria à linha do m atam bre e daí por diante no m ínim o 4 m ( quat ro m et ros) ; nas dem ais dependências o pé direito será fixado por ocasião do exam e dos proj etos apresentados ao D.I .P.O.A.;

3 - dispor de currais cobert os, de bretes, banheiros, chuveiros, pedilúvios e dem ais inst alações para recebim ent o, estacionam ento e circulação de anim ais, convenientem ente pavim ent ados ou im perm eabilizados, com declive para a rede de esgoto, providos de bebedouros e com edouros;

4 - dispor de dependências e instalações adequadas para necropsias, com forno crem at ório anexo, designado, para efeit o dest e Regulam ent o, "Depart am ent o de Necropsias";

5 - dispor de locais apropriados para separação e isolam ento de anim ais doentes;

6 - dispor, no caso de m atadouro- frigorífico, de instalações e aparelhagem para desinfecção de vagões e out ros veículos ut ilizados no t ransport e de anim ais;

7 - localizar os currais de recebim ent o de anim ais, cocheiras, pocilgas, apriscos e out ras dependências, que por sua nat ureza produzem m au cheiro, o m ais dist ante possível dos locais onde são recebidos, m anipulados ou preparados produtos utilizados na alim ent ação hum ana;

8 - dispor, de acordo com a classificação do estabelecim ent o e sua capacidade, de dependência de m atança, conform e o caso, separadas para as várias espécies, de triparia, graxaria para o preparo de produt os gordurosos com est íveis e não com est íveis, salsicharia em geral, conserva, depósito e salga de couros, salga, ressalga e secagem de carne, seção de subprodutos não com est íveis e de depósit os diversos, bem com o de câm aras frias, proporcionais à capacidade do est abelecim ent o;

9 - dispor de aparelhagem industrial com pleta e adequada, com o sej am m áquinas, aparelhos, cam inhões, vagonet as, carros, caixas, m esas, truques, tabuleiro e outros, utilizados em quaisquer das fases do recebim ent o e industrialização da m atéria - prim a e do preparo de produtos, em núm ero e qualidade que satisfaçam à finalidade da indústria;

(11)

palavra "condenados";

11 - possuir inst alações adequadas para o preparo de subprodutos não com est íveis;

12 - possuir, de acordo com a natureza do estabelecim ent o, depósit os para chifres, cascos, ossos, adubos, crinas, alim ent os para anim ais e outros produtos e subprodut os não com estíveis, localizados em pont os afastados dos edifícios onde são m anipulados ou preparados produtos destinados à alim ent ação hum ana;

13 - possuir digestores em núm ero e capacidade suficient es de acordo com as possibilidades diárias de m atança;

14 - dispor, conform e o caso, de inst alações e aparelhagem adequadas para o aproveit am ent o de glândulas de secreção interna e preparo de extratos glandulares;

15 - dispor de caldeiras com capacidade suficiente para as necessidades do estabelecim ento;

16 - dispor de instalações de vapor e água em t odas as dependências de m anipulação e industrialização;

17 - dispor de dependências de industrialização de área m ínim a com 20m2 ( vinte m etros quadrados) .

§ 1º - Em casos especiais, o D.I .P.O.A., pode perm it ir a ut ilização de m aquinário dest inado ao fabrico de produt os de origem anim al, no preparo de conservas veget ais, nas quais, entret anto, não podem const ar, im pressos ou gravados, os carim bos oficiais de inspeção previstos neste Regulam ento.

§ 2º - Mediante delegação do órgão com petente, o D.I .P.O.A. pode inspecionar produt os veget ais nos est abelecim ent os sob I nspeção Federal e nesse caso, será cum prido o presente Regulam ento no que lhes for aplicável.

Art . 35 - Trat ando- se de est abelecim ent o de leit e e derivados, devem sat isfazer m ais às seguintes condições:

A - com uns a t odos os est abelecim ent os:

1 - est ar localizado em pont os dist ant es de fontes produtoras do m au cheiro; 2 - construir as dependências de m aneira a se observar, se for o caso, desníveis na seqüência dos trabalhos de recebim ent o, m anipulação, fabricação e m aturação dos produtos;

3 - ter as dependências principais do estabelecim ento, com o a de recebim ento de m atéria- prim a, desnatação, beneficiam ent o, salga, cura, engarrafam ent o e depósit o de produtos utilizados na alim entação hum ana, separadas por paredes inteiras das que se destinam à lavagem e esterilização do vasilham e ou ao preparo de produtos não com est íveis;

4 - ser construído em centro de terreno, afast ado dos lim ites das vias públicas, preferentem ente 5 m ( cinco m etros) na frente e dispondo de ent radas lat erais que perm it am a m ovim ent ação dos veículos de t ransport e;

5 - ter pé- direito m ínim o de 3,50m ( três m etros e cinqüenta centím et ros) nas dependências de trabalho; 3 m ( três m etros) nas plataform as, laboratórios e lavagem do vasilham e; 2,80m ( dois m et ros e oit ent a cent ím et ros) nos vest iários e inst alações sanitárias;

6 - t er as dependências orient adas de tal m odo que os raios solares não prej udiquem os trabalhos de fabricação ou m aturação dos produtos;

7 - dispor de aparelhagem indust rial com pleta e adequada para a realização de t rabalhos de beneficiam ent o e indust rialização, utilizando m aquinaria preferent em ente conj ugada;

(12)

postos de desnatação e as queij arias podem ter instalações sim ples para água quente e vapor;

9 - dispor de depósitos para vasilham e e frascos;

10 - dispor, conform e o caso, de garagem , para a guarda de carros- tanque;

B - condições específicas aos diversos est abelecim ent os, a saber: a) fazendas leiteiras;

1 - ter boas aguadas e pastagens devidam ente trat adas, com área proporcional ao rebanho exist ente;

2 - m anter o gado leiteiro em boas condições sanitárias;

3 - dispor de instalações rústicas indispensáveis à perm anência do gado durante o trat o e o preparo da ordenha;

4 - m anter currais lim pos, com cercas caiadas, providos de depósit os para a guarda de rações e de local para lim peza do gado, inclusive para em prego de carrapaticidas;

5 - instalar dependências para ordenha que pode ser de construção rúst ica, porém sólida e higiênica, com pisos im perm eabilizados, t anque cim ent ado com água corrent e, estrados de m adeira para o vasilham e, disposit ivos de contenção durante a lim peza e a ordenha; pode ser sim plesm ente cercado, dispor ou não de paredes inteiras, possuir cobertura sim ples de telha ou m esm o de sapé e ter no m ínim o 3 m ( t rês m et ros) de pé- direit o;

§ 1 - Os "ret iros leit eiros", devem at ender aos m esm os requisit os previst os neste artigo, quanto à dependência da ordenha.

b) estábulo leiteiro:

1 - ter boas pastagens, com área proporcional ao gado exist ente, e, quando necessário, bosques de proteção cont ra vent os;

2 - m anter o rebanho leiteiro em boas condições sanit árias e em regim e com patível com a produção do leite;

3 - dispor de currais de bom acabam ent o, com área proporcional ao gado existent e;

4 - dispor de estábulo, preferentem ente retangular com corredores e passagens indispensáveis, com área correspondente ao núm ero de anim ais a est abular, sendo aconselhável um a para cada grupo de 80 ( oitent a) vacas; t er pé- direito m ínim o de 3 m ( três m etros) ; t er piso im perm eável, revest ido de cim ento áspero, paralelepípedo ou out ro m aterial aceitável, com declive não inferior a 2% ( dois por cento) provido de canalet as de largura, profundidade e inclinação suficientes; t er ou não m uros ou paredes, os quais quando exist entes, serão im perm eabilizados com m aterial aceitável at é a altura m ínim a de 1,20m ( um m et ro e vint e cent ím et ros) ; t er m anj edouras de fácil lim peza, de preferência cim ent adas; possuir abast ecim ent o de água pot ável, rede de esgoto e instalações adequadas para o recebim ento e trat am ento de resíduos orgânicos;

5 - dispor de posto de refrigeração, a j uízo o D.I .P.O.A., para resfriar o leit e no m ínim o a 10º C ( dez graus cent ígrados) , quando não exist ir usina de beneficiam ent o própria;

6 - para produção de leite tipo "B" deve dispor de sala de ordenha, nas condições j á fixadas.

§ 2º - Quando houver estábulo em condições satisfat órias o D.I .P.O.A. poderá dispensar a exigência de sala própria para ordenha.

(13)

§ 4º - Os "est ábulos leiteiros" devem , ainda, dispor de inst alações com plem ent ares, a saber: silos ou fenis; banheiro ou pulverizador de carrapaticidas; depósito de forragens com local próprio para preparo de rações, piquet e, ou com part im ent o para bezerros, est rum eira distant e da sala de ordenha no m ínim o 50m ( cinqüenta m etros) .

c) granj a leit eira:

1 - estar sit uada em zona suburbana ou rural, inclusive de m unicípios, próxim os e preferentem ente nas redondezas dos grandes cent ros consum idores;

2 - dispor de terreno suficiente, com área proporcional ao rebanho existent e, ficando a crit ério do D.I .P.O.A. a determ inação das extensões m ínim as dest inadas à cult ura de forrageiras e áreas de pastagens e instalações;

3 - dispor de edificações localizadas no m ínim o a 50m ( cinqüent a m et ros) das vias públicas e de habitações;

4 - dispor de "sala de ordenha" destinada exclusivam ente a esta finalidade, provida de aparelhagem indispensável em núm ero proporcional ao de vacas, instalada com o se segue: área, ilum inação e aeração suficientes, pé- direito m ínim o de 3m ( t rês m et ros) ; forro convenientem ent e caiado ou pint ado; piso im perm eabilizado com ladrilhos hidráulicos, de ferro ou cim ent o em cores claras, com declive, que facilite rápida lim peza; paredes revest idas de azulej os claros cerâm icos até 2m ( dois m etros) de alt ura, sendo a parte rest ante rebocada, caiada ou pint ada a óleo, telas m óveis à prova de m oscas; abastecim ento de água potável em abundância, quente e fria am pla e rede de esgoto, com declive que perm ita o rápido escoam ento;

5 - dispor de usina de beneficiam ent o, inst alada de acordo com as exigências deste Regulam ento;

6 - dispor de aparelham ent o todo em aço inoxidável, nos casos em que for indicado;

7 - dispor de cam po ou piquetes com área m ínim a de 100m2 ( cem m et ros quadrados) por anim al em lactação;

8 - dispor de dependências para isolam ento e t ratam ento de anim ais doentes; 9 - reunir os dem ais det alhes previst os para os est ábulos leiteiros;

d) Revogado 1 - Revogado 2 - Revogado

e) post o de recebim ento:

1 - ter dependência de recebim ento e laboratório para análises rápidas de leite ou de crem e e t anque com água corrente para refrigeração;

2 - t er depósit o de vasilham e;

3 - Sem pre que o post o realize t ransvase de leite, será dotado de instalação para produção de vapor.

§ 5º - Os "postos de recebim ento" devem receber o leite, dest inado ao consum o em nat ureza, com t em po suficiente à chegada do produto às usinas de beneficiam ento ou ent repost o dent ro dos prazos previst os nest e Regulam ent o.

f) post o de refrigeração:

1 - ter dependências de recebim ento de piso cim entado ou preferentem ente com ladrilhos de ferro;

2 - t er laborat ório para análises rápidas;

3 - ter dependências de refrigeração, dotada de aparelhagem necessária;

(14)

caso;

5 - ter dependência para caldeira;

6 - t er câm ara frigorífica e sala de expedição, quando houver necessidade.

§ 6º - Quando se trate de leite destinado ao consum o em natureza, as operações perm itidas nos postos de refrigeração são: a filt ração, a refrigeração e o acondicionam ento do leit e cru.

g) Revogado 1 - Revogado 2 - Revogado 3 - Revogado

§ 7º - O aproveit am ento de leite desnatado para o preparo da caseína ou de out ros produt os não com estíveis, im plica na exist ência de salas separadas para tal fim .

§ 8º - Quando houver desnat ação de leite produzido unicam ente da fazenda onde os "postos de desnatação" estiverem instalados, bastará a dependência da desnat ação, tendo ao lado alpendre com instalações de água fervente ou vapor, qualquer que sej a o volum e do leite recebido.

h) post o de coagulação:

1 - ter dependência de recebim ento de leite, que pode ser um a plat aform a alta, e cobert a;

2 - t er laborat ório para análises rápidas de leite;

3 - t er dependência de m anipulação providas de aparelhagem necessária, para t rat am ent o do leite e m anipulação parcial do produt o;

4 - ter dependência de prensagem e salga inicial, quando se trat e de m assa de queij os a que se aplique essa operação;

5 - t er dependência de acondicionam ent o e expedição;

§ 9º - Os "post os de coagulação" só podem funcionar quando filiados a fábricas de laticínios regist radas, nas quais será com plet ada a elaboração dos produtos, inclusive salga e m at uração dos queij os. Seu funcionam ent o só é perm it ido em regiões que est ej am fora da zona de alcance da usina de beneficiam ento ou fábrica de lat icínios.

i) queij arias:

1 - ter dependência de recebim ento de leite provida de água quente; 2 - t er dependência de m anipulação;

3 - ter depósit o.

§ 10 - As "queij arias" só podem funcionar quando filiadas a ent repost os de lat icínios regist rados, nos quais será com plem ent ado o preparo do produt o com sua m aturação, em balagem e rotulagem . Seu funcionam ent o só é perm it ido para m anipulação de leite da própria fazenda e quando não possa ser enviado para postos de refrigeração, postos de recebim ento, postos de desnat ação, post os de coagulação, usina de beneficiam ent o, fábrica de laticínios, entrepostos- usina e entrepostos de lat icínios.

§ 11 - As "queij arias", de acordo com a sua capacidade de produção, devem orient ar a inst alação por plantas padrões do D.I .P.O.A.

j ) usina de beneficiam ento:

1 - ter dependências para recebim ento da m atéria- prim a;

(15)

filtração, past eurização, refrigeração, enlat am ento, engarrafam ento e capsulam ento; 3 - ter dependência de m anipulação e fabricação de produt os derivados, inclusive salga em m at uração, quando for o caso;

4 - t er câm aras frigoríficas perm it indo- se t anques para congelam ent o quando essa prát ica for aut orizada;

5 - ter dependências próprias para as m áquinas de produção de frio; 6 - t er depósit o para vasilham e e ut ensílios diversos.

k) fábrica de laticínios:

1 - ter dependência para recebim ento de m atéria- prim a;

2 - ter dependência única para m anipulação e fabricação de m ais de um produt o, quando não houver cont ra- indicação;

3 - ter dependências de salga e de m aturação, em câm ara subt errânea ou sem i- subterrânea de acordo com os tipos de queij os fabricados, dot adas, conform e o caso de divisões para diferentes tem peraturas;

4 - t er dependência de acondicionam ent o, em balagem , rotulagem e expedição; 5 - ter dependência para depósito de produtos;

6 - ter câm aras frigoríficas obrigat oriam ente nas fábricas que preparem m anteiga "ext ra" ou de "1ª qualidade";

l) ent repost o- usina:

1 - dispor de dependência am pla para recebim ent o e classificação do leite procedente, conform e o caso, de fazenda leit eira, post o de recebim ent o, posto de refrigeração, usina de beneficiam ent o ou fábrica de laticínios;

2 - dispor de dependências necessárias ao beneficiam ent o do leite a fim de realizar operações de filt ração, pasteurização, refrigeração, engarrafam ento e capsulam ento;

3 - dispor de dependência apropriada para enchim ento de carros- tanque; 4 - possuir câm aras frigoríficas para leit e engarrafado e em lat ões;

5 - possuir dependências adequadas para desnat ação e fabricação de m ant eiga; 6 - possuir, facult ativam ente, dependências para o preparo de outros produt os lácteos;

7 - possuir dependências para o preparo de subprodutos não com est íveis;

m ) - entreposto de laticínios:

1 - ter dependências de recebim ent o e classificação das m atérias- prim as e produtos sem ifabricados;

2 - ter ainda, quando for o caso, dependências próprias para enlat am ent o e em pacotam ent o de m ant eiga, preparo de queij o fundido, lim peza, m at uração, secagem , em balagem de queij o e câm aras frigoríficas.

§ 12 - Trat ando- se de ent reposto- usina, deve ter instalações m ínim as para recebim ento, t rat am ent o e dist ribuição diária de 100.000 ( cem m il) lit ros de leit e, em cidades de população superior a 1.000.000 ( um m ilhão) de habit antes, ressalvadas as j á exist entes, que t erão de se aparelhar convenientem ente, de acordo com est e Regulam ento.

Art . 36 - a j uízo do D.I .P.O.A., onde não exist irem usinas de beneficiam ent o, ent reposto de lat icínios ou fábrica de laticínios poderá ser perm it ido aos post os de recebim ento, desnat ação e refrigeração o fornecim ent o de leit e past eurizado, engarrafado, exclusivam ente para consum o local.

(16)

Art. 37 - t ratando- se de estabelecim entos destinados ao recebim ento e industrialização do pescado devem satisfazer m ais o seguint e:

1 - dispor, nos entrepostos de pescado, de câm aras frigoríficas, para estocagem de pescado em tem peratura de - 15º C ( m enos quinze graus cent ígrados) a - 25º C ( m enos vinte e cinco graus cent ígrados) ;

2 - dispor de dependências para inspeção sanitária, recebim ento, m anipulação, classificação e dist ribuição do pescado;

3 - dispor de veículos apropriados e isot érm icos;

4 - dispor, quando for o caso, de dependências apropriadas para industrialização.

Parágrafo único - as fábricas de conservas do pescado obedecerão, ainda, no que lhes for aplicável, às exigências fixadas para os est abelecim entos de carnes e derivados.

Art. 38 - tratando- se de estabelecim ent os de ovos e derivados, devem satisfazer m ais o seguint e:

1 - dispor de sala ou de área coberta para tiragem dos ovos; 2 - dispor de dependência de recebim ent o dos ovos;

3 - dispor de dependência para ovoscopia, exam e de fluorescência da casca e verificação do est ado de conservação dos ovos;

4 - dispor de dependência para classificação com ercial; 5 - dispor de câm aras frigoríficas;

6 - dispor de dependências para indust rialização, quando for o caso;

Art. 39 - As fábricas de conservas de ovos terão dependências apropriadas para recebim ento e m anipulação, elaboração, preparo e em balagem dos produt os.

Art. 40 - os estabelecim entos dest inados ao m el e cera de abelhas devem : 1 - dispor de dependência de recebim ent o;

2- dispor de dependência de m anipulação, preparo, classificação e em balagem do produt o.

Art. 41 - Os ângulos entre paredes e pisos serão arredondados com o m esm o m aterial de im perm eabilização.

Parágrafo único - É proibido o em prego de utensílios em geral ( gam elas, bandej as, m esas, carros- tanque e outros) com angulosidades ou frestas.

Art . 42 - O D.I .P.O.A.; quando j ulgar necessário, pode exigir disposit ivos especiais para regulagem da tem peratura e ventilação nas salas de t rabalho indust rial, depósit os ou câm aras.

Art . 43 - Os fum eiros serão de m aterial incom bust ível, com port as de ferro e providos de lanternins.

Art . 44 - Nos ent repost os que recebem t ripas, bem com o nos est abelecim ent os industriais, as secções dest inadas a salga, m aceração ou ferm entação desse produto, só podem ser inst aladas em lugares afastados das dependências onde forem m anipulados m at érias- prim as ou fabricados produt os ut ilizados na alim ent ação hum ana.

(17)

dependências de t rabalho. ( Suprim ido pelo Decret o nº 1 2 5 5 , de 2 5 / 0 6 / 1 9 6 2 ).

Art . 46 - Nenhum est abelecim ent o de produt os de origem anim al pode ultrapassar a capacidade de suas inst alações e equipam entos.

Art . 47 - A const rução dos est abelecim ent os deve obedecer a out ras exigências que estej am previstas em Códigos de Obras, est aduais ou m unicipais, bem com o as previstas em legislação ordinária da União, dos Estados, Territórios e Municípios, desde que não colidam com as exigências de ordem sanitária ou industrial previst as neste Regulam ento ou at os com plem entares expedidos pelo D.I .P.O.A.

Art. 48 - O funcionam ent o de estabelecim entos de carnes e derivados só pode ser autorizado dentro do perím etro urbano ou suburbano, depois de ouvida a aut oridade de Saúde Pública e a Prefeitura Municipal locais.

Parágrafo único - os estabelecim entos registrados ou relacionados que não satisfaçam as exigências do presente artigo terão m antido seus núm eros, porém ficam obrigados a realizar os m elhoram entos e obras necessárias que lhes forem indicados pelo D.I .P.O.A., levando- se em conta sua finalidade, área disponível e possibilidade indust rial.

Art. 49 - Quaisquer outros detalhes serão previstos em cada caso, por ocasião do exam e dos proj et os de construção, am pliação ou reform a de estabelecim ent os ou em inst ruções expedidas pelo D.I .P.O.A.

Art . 50 - Qualquer est abelecim ent o que interrom pa seu funcionam ent o por espaço superior a um ano, só poderá reiniciar os t rabalhos m ediante inspeção prévia de todas as dependências, instalações e equipam ent os.

Parágrafo único - Será autom aticam ente cancelado o registro do estabelecim ento que não fizer o com ércio interestadual ou internacional pelo prazo de 1 ( um ) ano e do que interrom per seu funcionam ent o pelo m esm o prazo.

TI TULO I V

REGI STRO E RELACI ON AMEN TO DE ESTABELECI MEN TOS

Art . 51 - Nenhum est abelecim ent o pode realizar com ércio int erest adual ou internacional com produtos de origem anim al, sem estar regist rado no D.I .P.O.A. Parágrafo único - para efeito de com ércio int ernacional, além do regist ro, o estabelecim ento deverá at ender às necessidades t écnico- sanitárias fixadas pelo D.I .P.O.A.

Art. 52 - Os estabelecim entos situados nos m ercados consum idores, que recebem m atérias- prim as ou produt os de estabelecim entos localizados em out ros Est ados ou Territ órios, ficam igualm ent e suj eit os à I nspeção Federal previst a nest e Regulam ento, devendo ser regist rados ou relacionados no D.I .P.O.A.

Parágrafo único - Nos casos do presente artigo, o D.I .P.O.A. pode delegar com pet ência para fiscalização às autoridades estaduais ou m unicipais.

CAPÍ TULO I

REGI STRO E RELACI ON AMEN TO

(18)

1 - m at adouros- frigoríficos, m at adouros, m atadouros de aves e pequenos anim ais, charqueadas, fábricas de produtos suínos, fábricas de conservas, fábricas de produtos gordurosos, entrepost os de carnes e derivados e fábricas de produt os não com est íveis;

2 - granj as leiteiras, estábulos, leiteiros, usinas de beneficiam ent o, fábricas de laticínios, entrepost os- usina, ent repostos de laticínios, post os de refrigeração e post os de coagulação.

3 - entrepost os de pescado e fábricas de conservas de pescado; 4 - entrepost os de ovos e fábricas de conservas de ovos;

§ 1º - só podem ser registrados ent repostos de ovos que tenham m ovim ento m ínim o de 500 ( quinhentas) dúzias por dia.

§ 2º - os dem ais estabelecim entos previstos nest e Regulam ento serão relacionados.

Art. 54 - o registro será requerido ao Diret or do D.I .P.O.A., inst ruindo- se o processo com os seguintes docum ent os:

1 - m em orial descritivo, contendo inform es de interesse econôm ico- sanitário, de acordo com m odelo organizado pelo D.I .P.O.A.

2 - plantas do estabelecim ento, com preendendo: plant a baixa de cada pavim ent o na escala de 1: 100 ( um por cem ) , planta de situação, contendo det alhes sobre rede de esgot o e abastecim ent o de água na escala de 1: 500 ( um por quinhent os) ; planta da fachada e cortes longitudinal e transversal na escala m ínim a de 1: 50 ( um por cinqüenta) ; quando exigidos detalhes de aparelhagem e instalações, na escala de 1: 10 ( um por dez) , obedecidas as seguintes convenções:

a) nos estabelecim entos novos, cor pret a;

b) nos est abelecim ent os a reconst ruir, am pliar ou rem odelar; 1 - cor preta, para as part es a serem conservadas; 2 - cor verm elha, para as partes a serem construídas; 3 - cor am arela, para as partes a serem dem olidas,

4 - cor azul, para os elem entos const ruídos em ferro ou aço; 5 - cor cinza, pont uada de nanquim , para as partes de concreto; 6 - cor "terra de siene", para as part es em m adeira.

Art. 55 - As plantas ou proj etos devem conter m ais:

1 - posição da construção em relação às vias públicas e alinham ent o dos t errenos;

2 - orientação;

3 - localização das part es dos prédios vizinhos, construídos sobre as divisas dos t errenos;

4 - perfis longitudinal e transversal do terreno em posição m édia, sem pre que este não for de nível.

Art. 56 - Os proj et os de que trat a o artigo anterior devem ser apresentados em 3 ( t rês) vias, a prim eira preferentem ente em t ela, devidam ente datadas e assinadas por profissional habilit ado, com as indicações exigidas pela legislação vigente.

(19)

Art. 58 - Serão rej eitados proj et os grosseiram ente desenhados com rasuras e indicações im precisas, quando apresentados para efeit o de regist ro ou relacionam ent o.

Art. 59 - Para a construção de est abelecim ent os novos é obrigatório:

1 - o exam e prévio do terreno, realizado de acordo com inst ruções baixadas pelo D.I .P.O.A;

2 - apresent ação dos proj et os das respect ivas const ruções, nas escalas e cores previstas nest e Regulam ent o acom panhadas dos m em oriais descritivos das obras a realizar, m at erial a em pregar e equipam ento a instalar.

§ 1º - O pedido de aprovação prévia do t erreno deve ser inst ruído com o laudo de inspeção fornecido por servidor do D.I .P.O.A., exigindo- se, conform e o caso, a planta det alhada de toda a área.

§ 2º - Trat ando- se de regist ro de est abelecim ent o, que se encont ra sob inspeção estadual ou m unicipal, será realizada um a inspeção prévia de t odas as dependências, situação em relação ao terreno, inst alações, equipam ento, natureza e estado de conservação das paredes, pisos, t etos, pé- direito, bem com o das redes de esgoto e de abastecim ent o de água, descrevendo- se detalhadam ente a procedência, captação, distribuição, canalização e escoadouro.

Art. 60 - As firm as construtoras não darão início às construções de estabelecim entos suj eitos à inspeção federal, sem que os proj et os tenham sido previam ente aprovados pelo D.I .P.O.A.

Art. 61 - As autoridades m unicipais não perm it irão o início da construção de qualquer estabelecim ento de produtos de origem anim al, para com ércio int erest adual ou internacional, sem que os proj etos tenham sido aprovados pelo D.I .P.O.A.

Parágrafo único - A aprovação prévia do local para construção de est abelecim ento pelo D.I .P.O.A., não significa que as aut oridades estaduais ou m unicipais com pet entes não im peçam a realização das obras por m ot ivo de int eresse da saúde pública local.

Art. 62 - Nos est abelecim entos de produt os de origem anim al dest inados à alim ent ação hum ana, é considerada básica, para efeito de registro ou relacionam ento, a apresent ação prévia de bolet im oficial de exam e da água de abast ecim entos, que deve se enquadrar nos padrões m icrobiológicos e quím icos seguint es:

a) não dem onstrar, na contagem global m ais de 500 ( quinhent os) germ es por m ililit ro;

b) não dem onstrar no t est e presuntivo para pesquisa de coliform es m aior núm ero de germ es do que os fixados pelos padrões para 5 ( cinco) tubos posit ivos na série de 10 m l ( dez m ililitros) e 5 ( cinco) tubos negativos nas séries de 1 m l ( um m ililit ro) e 0,1 ( um décim o de m ililit ro) da am ost ra;

c) a água deve ser lím pida, incolor, sem cheiro e de sabor próprio agradável; d) não conter m ais de 500 ( quinhentas) partes por m ilhão de sólidos totais; e) conter no m áxim o 0,005 g ( cinco m iligram as) por lit ro, de nitrogênio am oniacal;

f) ausência de nitrogênio nitroso e de sulfídrico;

g) no m áxim o 0,002 g ( dois m iligram as) de nitrogênio nítrico por lit ro; h) no m áxim o 0,002 g ( dois m iligram as) de m atéria orgânica, por litro; i) grau de dureza inferior a 20 ( vinte) ;

j ) chum bo, m enos de 0,1 ( um décim o) de parte por m ilhão; k) cobre, m enos de 3 ( três) part es por m ilhão;

l) zinco, m enos de 15 ( quinze) partes por m ilhão;

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n) arsênico, m enos de 0,05 ( cinco cent ésim os) part es por m ilhão. o) fluoret os, m áxim o de 1 ( um a) part e por m ilhão;

p) selênio, m áxim o de 0,05 ( cinco cent ésim o) part es por m ilhão; q) m agnésio, m áxim o de 0,03 ( três cent ésim os) part es por m ilhão; r) sulfatos, no m áxim o 0,010 g ( dez m iligram as) , por litro;

s) com ponentes fenólicos, no m áxim o 0,001 ( um a m ilésim a) parte por m ilhão.

§ 1º - Quando as águas revelem m ais de 500 ( quinhentos) germ es por m ililitro, im põe- se novo exam e de confirm ação, ant es de condená- la.

§ 2º - Mesm o que o result ado da análise sej a favorável, o D.I .P.O.A pode exigir, de acordo com as circunst âncias locais o t rat am ent o da água.

Art. 63 - Qualquer am pliação, rem odelação ou construção nos est abelecim ent os registrados ou relacionados t ant o de suas dependências com o instalações, só pode ser feit a após aprovação prévia dos proj etos.

Art. 64 - Não será regist rado o estabelecim ento destinado à produção de alim entos para consum o hum ano, quando sit uado nas proxim idades de outro que, por sua natureza, possa prej udicá- lo.

Art . 65 - As aut oridades m unicipais não perm itirão a const rução de estabelecim entos que por sua natureza possam prej udicar outros que elaborem produtos utilizados na alim entação hum ana.

Art. 66 - Apresentados os docum entos exigidos nest e Regulam ento, o I nspet or Chefe da I .R.P.O.A. m andará vistoriar o estabelecim ent o, para apresentação do com pet ent e laudo, a ser organizado de acordo com inst ruções aprovadas pela D.I .P.O.A.

Art. 67 - Autorizado o registro, um a das vias das plantas e dos m em oriais descrit ivos é arquivada na Diret oria do D.I .P.O.A., out ra, no I .R.P.O.A. a que est ej a subordinado o est abelecim ent o e as t erceiras, ent regue ao int eressado.

Art. 68 - Satisfeitas as exigências fixadas no present e Regulam ent o, o Diret or do D.I .P.O.A. autorizará a expedição do "TÍ TULO DE REGI STRO", constando do m esm o o núm ero do registro, nom e da firm a, classificação do estabelecim ento, localização ( estado, m unicípio, cidade, vila e povoado) , e outros detalhes necessários.

Art. 69 - O D.I .P.O.A. determ inará a inspeção periódica das obras em andam ento nos estabelecim ent os em construção ou rem odelação, tendo- se em vista o plano aprovado.

Art. 70 - O D.I .P.O.A. divulgará proj etos de orient ação para construção dos diversos tipos de est abelecim entos de produtos de origem anim al, bem com o planos orçam entos e out ros detalhes.

Art . 71 - Em inst ruções expedidas pelo D.I .P.O.A. serão baixadas as norm as próprias ao processam ento de regist ro dos estabelecim entos, bem com o as de transferência de propriedade.

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Art. 73 - São relacionadas às fazendas leiteiras, os post os de recebim ento, as queij arias, os apiários, os entrepostos de m el e cera de abelhas e as casas at acadistas, fixando- se conform e o caso, as m esm as exigências para os dem ais est abelecim entos.

CAPÍ TULO I I

TRAN SFERÊN CI A DE REGI STRO E RELACI ON AMEN TO

Art . 74 - Nenhum est abelecim ent o registrado ou relacionado pode ser vendido ou arrendado, sem que concom it ant em ente sej a feit a a com pet ent e t ransferência de responsabilidade do regist ro ou relacionam ent o para a nova firm a.

§ 1º - No caso do com prador ou arrendatário se negar a prom over a transferência, deve ser feita pelo vendedor ou locador, im ediata com unicação escrit a o D.I .P.O.A., esclarecendo os m otivos da recusa.

§ 2º - As firm as responsáveis por estabelecim entos regist rados ou relacionados durante as fases do processam ent o da transação com ercial, devem notificar aos interessados na com pra ou arrendam ent o a sit uação em que se encont ram , em face das exigências deste Regulam ento.

§ 3º - Enquanto a transferência não se efetuar, cont inua responsável pelas irregularidades que se verifiquem no est abelecim ent o, a firm a em nom e da qual est ej a registrado ou relacionado.

§ 4º - No caso do vendedor ou locador ter feito a com unicação a que se refere o parágrafo 1º , e o com prador ou locatário não apresentar, dent ro do prazo de no m áxim o trinta dias, os docum ent os necessários à transferência respect iva é cassado o registro ou relacionam ento do estabelecim ento, o qual só será restabelecido depois de cum prida a exigência legal.

§ 5º - Adquirido o estabelecim ento, por com pra ou arrendam ento dos im óveis respectivos e realizados a transferência do registro ou relacionam ento, a nova firm a é obrigada a cum prir todas as exigências form uladas ao anterior responsável, sem prej uízo de outras que venham a ser determ inadas.

Art . 75 - O processo de t ransferência deve obedecer, no que lhe for aplicável, ao m esm o crit ério estabelecido para o registro ou relacionam ento.

Art . 76 - Trat ando- se de est abelecim ent os reunidos em grupo e pert encentes à m esm a firm a, é respeitada, para cada um a classificação que lhe couber, dispensando-se apenas a const rução isolada de dependências que possam dispensando-ser com uns.

TÍ TULO V

HI GI EN E DOS ESTABELECI MEN TOS

Art . 77 - Todas as dependências e equipam entos dos estabelecim entos devem ser m ant idos em condições de higiene, ant es, durante e após a realização dos trabalhos industriais; as águas servidas e residuais t erão destinos convenientes, podendo o D.I .P.O.A. determ inar o trat am ento artificial.

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Art. 79 - Os pisos e paredes, assim com o o equipam ento ou ut ensílios usados na indúst ria devem ser lavados diariam ente e convenientem ente desinfet ados, nest e caso, pelo em prego de substâncias previam ente aprovadas pelo D.I .P.O.A.

Art. 80 - Os estabelecim ent os devem ser m antidos livres de m oscas, m osquitos, baratas, ratos, cam undongos, quaisquer outros inset os ou anim ais, agindo- se caut elosam ent e quant o ao em prego de venenos, cuj o uso só é perm itido nas dependências não destinadas à m anipulação ou depósito de produtos com estíveis e m ediante conhecim ent o da I nspeção Federal. Não é perm it ido para os fins dest e artigo o em prego de produtos biológicos.

Parágrafo único - É proibida a perm anência de cães e gatos e de outros anim ais est ranhos no recint o dos est abelecim ent os.

Art. 81 - Todo o pessoal que trabalha com produt os com estíveis, desde o recebim ento at é a em balagem , deve usar uniform es próprios e lim pos, inclusive gorros, aprovados pelo D.I .P.O.A.

Art . 82 - O pessoal que m anipula produtos condenados ou t rabalha em necropsias, fica obrigado a desinfet ar as m ãos, instrum entos e vestuários com anti-sépticos apropriados.

Art . 83 - É proibido fazer refeições nos locais onde se realizem t rabalhos industriais, bem com o deposit ar produt os, obj etos e m aterial estranho à finalidade da dependência ou ainda guardar roupas de qualquer natureza.

Art. 84 - É proibido cuspir ou escarrar em qualquer dependência de trabalho.

Art. 85 - É proibido fum ar em qualquer dependência dos est abelecim ent os.

Art. 86 - Todas as vezes que for necessária a I nspeção Federal deve determ inar a substituição, raspagem , pintura e reform a, em pisos, paredes, tetos e equipam entos. Parágrafo único - A critério do D.I .P.O.A. pode ser dispensado a im perm eabilização de paredes em dependências onde se t rabalhe com equipam ent o fechado.

Art. 87 - Os pisos e paredes de currais, bret es, m angueiras e outras inst alações próprias para guarda, pouso e contensão de anim ais vivos ou depósito de resíduos industriais, devem ser lavados e desinfet ados tant as vezes quant as necessárias com água de cal ou outro desinfet ante apropriado autorizado pelo D.I .P.O.A.

Art. 88 - As caixas de sedim entação de substâncias residuais devem ser freqüent em ent e inspecionadas e convenientem ent e lim pas.

Art. 89 - Durante a fabricação, no em barque ou nos transportes, os produt os devem ser conservados ao abrigo de cont am inações de qualquer natureza.

Art. 90 - É proibido em pregar na coleta, em balagem , t ransport e ou conservação de m atérias- prim as e produt os usados na alim ent ação hum ana, vasilham e de cobre, lat ão, zinco, barro, ferro est anhado, com liga que contenha m ais de 2% ( dois por cent o) de chum bo ou apresent e est anhagem defeit uosa ou de qualquer utensílio que, pela sua form a e com posição, possa prej udicar as m atérias- prim as ou produtos.

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em balagem em ent repost os exigindo- se, conform e o caso, envoltório interm ediário, adequado e im perm eável.

Art. 91 - Na indúst ria de laticínios é perm itido o uso de tanques de m adeira na fabricação de determ inados produtos a j uízo do D.I .P.O.A.

Art. 92 - Os operários que t rabalham na indústria de produt os de origem anim al serão portadores de carteira de saúde fornecida por autoridade sanitária oficial, devem apresent ar condições de saúde e ter hábit os higiênicos; anualm ente serão subm et idos a exam e em repartição de Saúde Pública, apresent ando à I nspeção Federal as anot ações com petentes em sua carteira, pelas quais se verifique que não sofrem de doenças que os incom pat ibilizem com os t rabalhos de fabricação de gêneros alim ent ícios.

§ 1º - Na localidade onde não haj a serviço oficial de Saúde Pública podem ser aceitos, a j uízo do D.I .P.O.A., at estados passados por m édico part icular.

§ 2º - A inspeção m édica é exigida, tant as vezes quantas necessárias, para qualquer em prego do estabelecim ento, inclusive seus propriet ários se exercerem at ividade indust rial.

§ 3º - Sem pre que fique com provada a existência de derm atoses, de doenças infect o- cont agiosas ou repugnant es, e de port adores indiferent es de salm onelas, em qualquer pessoa que exerça at ividade indust rial no est abelecim ent o, é ela im ediatam ente, afast ada do t rabalho, cabendo à I nspeção Federal com unicar o fat o à aut oridade de Saúde Pública.

Art. 93 - Os detalhes sobre a rede de abastecim ento de água em cada estabelecim ento, no tocant e à quantidade, qualidade, canalização, captação, filtração, tratam ento e distribuição devem ser fixados pelo D.I .P.O.A. por ocasião da aprovação dos proj et os.

Art . 94 - A dist ribuição da rede e esgot o, com preendendo canalet as, ralos sifonados, declives, canalização, dist ribuição, depuração, trat am ento e escoadouros, é fixada pelo D.I .P.O. A., em cada estabelecim ento.

Art . 95 - Os cont inentes j á usados quando dest inados ao acondicionam ent o de produt os utilizados na alim ent ação hum ana, devem ser previam ente inspecionados condenando- se os que após t erem sido lim pos e desinfetados por m eio de vapor e subst ância perm itida, não forem j ulgados em condições de aproveit am ent o.

Parágrafo único - Em caso algum é perm itido o acondicionam ento de m atérias-prim as e produtos destinados à alim ent ação hum ana em carros, recipientes ou continentes que tenham servido a produt os não com est íveis.

Art. 96 - É proibido m anter em estoque, nos depósit os de produt os, nas salas de recebim ento, de m anipulação de fabricação e nas câm aras frias ou de cura, m aterial estranho aos trabalhos da dependência.

Art . 97 - Não é perm it ido residir no corpo dos edifícios onde são realizados trabalhos industriais de produtos de origem anim al.

Art . 98 - Serão diariam ente lim pos e convenientem ent e desinfet ados os inst rum entos de trabalho.

Referências

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