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DA MATRIZ DE CONTABILIDADE

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(1)
(2)

Santos, Susana - Social Accounting Matrix

(3)

EsrúDas oE EcôNaMta, vaL \rx, N.r 4. AuÍaNÕ 1999

MODELTZAçÃO

DA MATRIZ DE CONTABILIDADE

SOCIAL.

APLTCAçÃO

A PORTUGAL

EM 1990 (-)

Susana Santos (".\

1 - Introdução

O presente

trabalho

constìtui

aquilo

a que podemos

chamar

uma primeira

abordagem

da forma como a matriz

de contabilidade

social

pode ser usada, a

nível global

e sectorial,

enquanto

ìnstrumento

de trabalho

de planêamênto

eco-nómico

e para a definição

de política

económica.

Trata-se

de um trabalho

que

foi feito na sequência

daquele

que intitulámos:

"O que é e como sê constrói

uma matriz

de cóntabilidadê

social.

Aplicação

a PoÌ1ugal

em 1990" (Sântos,

1995).

Ambos

foram elaborados

no âmbito

de um pÍojecto

mais vasto,

subordi

nado ao título:

.A matÍiz

de contabiìidade

social

enquanto

instrumento

de

tra-balho para a definição

de política

econÓmica.

Aplicação

a Portugal'

no perÍodo

'1986-1990,

com ênfase

para o sector

agro-industrialu

(Santos,

1999).

Partindo

da metodologia

bâse dos multiplicadores,

no ponto 2 fomÔs

fazêr

ensaìos

oue nos mostraram

maneiras

alternativas

de utilização

da matriz.

Assim,

começámos

por fazer dois ensaios:

um para a deÍinição

da pârte

endÓgena

da

economia

ê outro para a definição

do lado pelo qual a economia

seria

condu-zida. Tais ênsaios

fundamentaÍam

a nossa opção em termos

de tratamento

completo

dos multiplicadores

(que acabou por ser o tradicional),

mas

mostra-ram-nos

também que podem ser Íeitos outros tratamentos,

tudo dependendo

daqujlo

quê queremos

estudar.

O tratamento

completo

envolveu

o cálculo

de

multiplicadores

contabilísticos

e preço Íixo e suas componentes,

para uma

eco-nomia conduzida

pêla procura,

com 12 contas endógenas

e 13 exógenas.

A disponibilidâde

de inÍormação

para 1989 possibilitou-nos

o cálculo

directo

de

propensões

marginais

e consequentemênte

o cálculo

de multiplicadorês

preço

fixo para 1990, sem que houvesse

necessidade

de fazer estimativas

para

elas-ticidades

rendimento

dâs despesas,

como normalmênte

acontece

Tentámos

depois, no ponto 3, mostrar

até que ponlo os dados numéricos

da mâtriz

de contabilidade

social

podem

ser usados,

com credibilidade,

para a

descriçãÕ,

da economia

como um todo e de um sector êm particular'

em

ter-mos concretos

e em termos de efeitos de algumas intervenções

de política

economrca.

(') Veísão entreglre em MaÍço de 1999 e íevisÌa posìeÍiormente

(4)

r o,L '4 o aNaloag

No ponto 4 apontamos crÍticas e limitações ao trabalho realizado.

Conclu,Ímos defendendo as potencialidades da matriz de contabilidade social e, ao mesrno tempo, a necêssidade de continuar o trabalho, por um lado, do seu desenvolvimento do lado dos dados e conceptual e, por outro, da sua ins-Ìitucionalizacão.

2 - Metodologia de bâse; ensaios

Se êntendermos por modelo a especificação de um conjunto de relações comportamentais, bem como de ìdentidades contâbilístìcas, representativas do funcionamento do sistema económico, então a SAM poderá ser um meio de

representar as ìdentidades contabilísticas necessárias, com a panicularida.je de que, atÍavés da sua representação das contas, ela poderá ajudar a identificar os agentes e as variáveis que têm um interesse panicular'

A possibilìdade de integrar, de uma Íorma coerente, dados microeconÓmi-cos, a nível das instituições e ou da produção, com dados macroeconÓmicos, Íaz com que a SAM constitua uma base de dados para a modelização da economia a um nível desagrêgado (Hanson & Robinson, 1991).

Sem qualquer intenção de dêÍesa de uma ou oulra correntê dã teoria económica. tendo presentê o âmbito do nosso trabaìho, paÍtindo dos dados disponÍvêis, com base em alguns trabalhos que consultámos e em vários en-saios que fizemos, vamos trabalhar aquilo que, tal como S. Robinson (1986), julgamos poder considerar um ponto de partida para modelos mais complexos: os multiplicadorês.

Com eìes procuraremos analisar o impacte ou os efeìtos de alteÍaçóes exógenas na pane que vamos definir como êndógena da economia

Tendo presentê a estrutura da SAM, que temos vindo a trabalhar (Santos, 1995 e 1996), póem-se-nos, à partida e êm simultâneo, duas questões;

'1.ê Oual deverá ser a parte endógena da economia?

2.ê Deveremos desenvolver uma metodologia de modelização em que a economìa é conduzida pela procura ou pela ofena?

Comecemos por sistematizar a metodologia base dos multiplicadores, se-guindo, com algumas adaptações, a adoptada por G. Pyatt e A Boe, no seu trabalho de 1977, que consideramos a base do que se Ìem feito desde entáo soore o assunlo.

AdverÌimos para o facto de que, na sistematização que se segue, sempre que aparecerem palavras em lÍállco se reÍerirem à modelizaçáo cÕnduzida pela oferta, sendo, portanto, as palavras precedentes relativas à modelização con-duzÌda oela orocura.

(5)

f Da D I Ò\Òv" O

^a rg99

SAM agrupada por contas endógenas e exógenas:

Dè Dee.s rre.ei"s r

I

I En.róqenas

Y;'i"x+ ì''R A.yn- x'= (R- R'). i \')

(') Esla eqoaçáo eslabeleca que as somas em coona das conlas exógênas lêm de ser guas às somas em nha, o! seia, x.i + B.r= i + i é x"i + F.i = \' yn + F i é At yn- x.i = R'.i - B"i è At. yh- x. i = (B - R ). ì

onde:

N = matriz

n

.das transacçõês

entre contas endógenas.

= vector das somas em linha de N,

X = malriz das transacções entre contas êxógenas e endógenas (in-jecções das primeiras nas segundas) [X': matriz transposta].

x= vector das somas em linha de X;

L = maltiz das transacções entre contas endógenas e exógenas (Íu-gas das primeiras para as sêgundas).

/=vector das somas em linha de L;

R = matriz das transacções entre contas exógenas [Ê': rnatriz trans-postal.

r= vector das somas em linha de R;

y, = vector (coluna) das receitas ídespesas) das contas endógenas. yn'= veclor (linha) das despesas (receítas) das contas endógenas;

in= maldz (diâgonal) das receitas (despesas) das contas endógenas (in'1: inversa;;

yx= vector (coluna) das receitas ídespesas) dâs contas exógenas; yx'= vecior (linha) das despesas (rcceitas) das contas exógenas;

(6)

F'Õ EÒÒra Ò ' t1 o aa'"'

VeriÍica-se também que, em termos agregados, o total das injecçÕes das cgntas exógenas nas endógenas, ou seja, o somatório em coluna de "x,,, é ìgual ao total das Íugas das contas endógenas para as exógenas, ou seia, o somatório em coluna de .i,,:

x,,i=t,,i=i,,4,1"

Dito por outras palavras, aquilo que as contas endógenas recebem ípa-gam) das (às) exógenas é igual aquilo que lhes pagam (rccebem) com as palavras de Pyatt: "a SAM é um meio simples e eliciente de represêntar a lei fundarnental em economia, segundo a qual para toda a receita existe uma despesa correspondente' (Pyatt, 1988).

Estamos, pois, êm condições para dêduzìr doís tipos de multiplicadores, os quais nos vâo dar possibilidades complemêntares de análise, esÌando a di-terença entre eles implícita em Ane At

a) Dedução de multiplicàdores conlâbilísticos

Na estrutura

anterior:

An= Ãn= N.ïnr = matriz

(quadrada)

das propensôes

médias

a gastar

(recebeÒ

das contas endógenas

nas (das) conÌas endógenas

ou

para utilizar recursos

dêntro das contas endÓgenas;

1= Ãt= L.r,'l = matriz (não quadrada)

das propensões

médias a

gas-lat (recebe! das contas endógenas

nas ídas) contas êxógenas

ou para utilizar recursos

das contas endógenas

nas exÓgenas

yn= n + x= Ãnyn+ x= (LÃ,\1. x=Mc.x

Assim:

Temos, pois, a equação que nos dá as receitas (despesas) das contas endógenas (lzn), multiplicando as injecções "x', pela matriz de multipìicadores contabilísticos:

M"= (t-Ã,).1.

Da mêsma lorma: l= Ãt. yn= Ãt..(l.Ãn)r. x= Ã,, M". x.

Portanto, com os multiplicadores contabilísticos, o impacte das alterações nas receitas (despesas) é analisado no momento, admitindo que a estrutura de despesas (receitas) na êconomia não se altera. Estê tipo de metodologia dá--nos, pois, a possibilidade de Íazer uma análise estática.

b) Dedução de multiplicadores preço Íixo

Na estrutura inicial:

A,= A,= N^Ì,;1= matriz (quadrada) das propensões marginais a gastar (receber) das contas endógenas nas (das) contas endógenas ou para utilizar recursos dentro das contas endógenas;

(7)

EsruDas DE EcaNÕNia, roL \t\, N) I AlroNa 1999

At=Àt= L,i 1 = malriz (não quadrada) das propensões marginais a gastar (.receber) dâs contas endógenas nas (das) contas exógenas ou para utilizar rêcursos das contas endógenas nas exÓgenas.

Exprimindo a equação yn= n+ x em termos de alterações nas injecçòes:

':

dy,,=dn* dx=4, . dy"+ dx=(l- Ant' . dx Mt.. dx

sendo Mel a matriz de multiplicadores preço fixo.

Da mesma lorma : dl= Át . dy,= À, . (l- Met\'l ,dx= Àt. Mpt" dx.

Assim, com os multiplicadores preço fixo, o impacìe das alterações nas receitas ídespêsas) é analisado no momento, admitindo quë a esìrutura de despesas (rcceÌtas) na economia se altera exactamente como se alterou em rêlação ao período antêrlor e que os preços são fixos. Este tìpo de metodolo-gia dá-nos, pois, a possibilidade de lazer uma análise estática comparada.

Temos, portanÌo, definida a metodologia a adoptar, Podemos, pois, passar aos ensaios que nos ajudarão a ultrapassar as duas questoes postas inicial-mente.

Tendo em conta o íacto de termos dado ênfase à actividade de produção agro-industrial, considerámos imprescindível que, à partida, as contas "Píodu-çáo" fossem êndógenas. Considerámos igualmente importante endogeneizar parte das contas "lnstituições,, princ'palmente as associadas às submatrizes que contêm a intercepção com as contas "Produção", embora considerando sempre as "Administraçóês públicas" exógenas, já que nos propomos medir imDactes de polÍÌica.

Dadas as suas caracteísticas, considerámos também, logo de inÍcio, como exógenas as contas "Financeìra", "Reslo do mundo. e "Erros e omissões'.

Portanto, na respostâ à primêira das questões que pusemos iniciaìmente, a dúvida êstá na consideraçáo ou não das contas (Corrente e Capital das instÈ tuiçóes, excêpto das Administrações públicas", no grupo das contas endÓgenas.

Assim, paftindo da metodologia anteriormente deÍinida para os multiplica-dores contabilÍsticos (como não valia a pêna estar a Íazer ensaios com os dois tipos de multiplicadores, optámos pelos mais Íáceis dê calcular e inÌerpretar), Íizemos os ênsaios quê descrevemos a seguir.

a\ Ensaio pan a deÍinição da paíte endógena dâ economia

O Íacto de em todos os trabalhÕs a que tivemos acesso e que traìam os multiplicadores as economias serêm conduzidas pela procura levou-nos a Íazer este ensaio numa situação idêntica.

(8)

<Pro-E.rDDÕs DE E.dtÒMt^ vòt. xtx t." t, AuÍa\o 1999

dução", .Correntes das instituições", excepto das "Administrações públìcas", e "Capital. das instituiçoes., excepto das "Administraçóes públicas.. Trabalhá-mos, portanto, 16 contas endógenas e I exÓgenas.

A partir dos multiplicadores deduzidos, Íomos, depois, determrnar os valo-res da SAI\y', após a dedução dos subsídios ao investimento. Ao analisarmos tais resultados surgiram-nos algumas dúvidas no tratamento da conta "Capital" como êndógená. Com eÍeito, num trabalho cujo âmbito é de curto/médio prazo, em que a modelizaÇão que nos propomos fazer parte do princípio que ou nào há qualquer alteração de estruÌura no sistema que estamos a trabalhar ou há apenas uma alteração ìdêntica à verificada em relação ao ano anterior, pare-ceu-nos pouco adequado sêmelhante tratamento Acabámos, assim, por consi-derar â parte endógêna da economia constituída pelas conÌas "Produção" e

"Correntes das instituições", excepto das "Administrações públicas', ou seja, 12 contas endógenâs e 13 exógenas.

b) Ênsaio paâ a delìnição do lado pêlo qual a econoúla será conduzicla pelos

multìplica-Considerando

as 12 contas

endógenas

deÍinidas

no ensaio

anterior

lomos

ensaiar

uma economia

conduzida

pela ofena, ou seja, deduzir

multiplicadores

contabilísticos

com as despesas

êm linha e as receitas

em coluna.

A partir dos multiplicadorês

deduzidos

fomos depois determinar

os valores

da SAIVI

com os ìmpostos

indirêctos

sobre as actividades

e produtos

agro--industriais

ao mesmo

nível do resto

da economìa

Chegámos

assim a valores

relativos

aos acréscimos

de receitas

que seriam necessários

parâ Íazer face

aos acréscimos

de despesas

associados

ao nivelamento

dos impostos

indirec-tos. É, sem dúvida, uma inÍormaçáo

impoftante

e interessante;

no êntanto' é

quase a única com interesse

que podemos

obter, no âmbjto do presente

traba-lho, iá que, de acordo com a metodologia

deÍinida,

a maltiz X, a que podemos

manipular,

além dos impostos

indirectos

sobre

as actividades

e os produtos,

é

composta

pelas "Remuneraçóes

de capital,

recebidas

pelas administrações

públicas",

"Transferências

correntes

das instituições

para as admìnistrações

públicas

e para o resto

do mundo",

"Poupanças

dâs instituiçÕes"

e

'lmporta-ções e margens

comerclals'.

Concluímos,

assim,

que Ìinha mais interessê

trabalhar

e modelizar

umâ

economia

conduzida

Pela Procura.

3 - Multiplicadores e suas componentes: intêrpretação e validação

Ultrapassadas as questões inìciaìs, procêdemos entáo aos cáìculos dos multiplicâdores contabilístìcos ê preço Íixo, com base na SAM que consÌrtrímos para o ano de 1990.

(9)

EsÍu1os DE Êcavoúta, voL. xrx, Ni 4, OuÍoNÒ 1999

q a € È o ÊÌ

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(10)

E.:túDÒs oE EcÒNoMta, vô1. ,tx, N' 4, OúrÒNo 1999

5endo:

Á ' ajustamenlo: CF= consumo final;

C/ = consumos intermédios; CÏ= custos totais;

D - prócura agregada; Ex = exportações;

FBC = ÍoÍmação bruta de capital; F/ = fundos de invêstimento; / = investimento agregado; /m = importações;

/a = impostos sobre as actividades ; /p = impostos sobre os Produtos; MC= mar9enS ComerclalS;

NF/C = necêssidades/capaoidades de financiamento das instituições na-cionals;

OF= operações financêiras entre instituições nacionais (saldo);

OFì e = operações Íinancêiras com o resto do mundo (dÍvidâs do resto do mundo às institúìções nacionais);

OFê e = operaçõês Íìnanceiras com o resÌo do mundo (dÍvidâs das ins-tituições nacionais ao resto do mundo);

P = Produçáo/valor da Produção; P/ = Poupança interna:

PN= Produto naclona F = rêndimento agregado;

,gF = rendimento agregado dos Íactores de produção;

FF+ e = rendimento dê factores de produção pago ao resto do mundo; RF <- e = rendimento de Íactores de produção proveniente do resto do

mundo;

S= oferta agregada;

S t = saldo de créditos/débilos das operações financeiras entre a eco-nomia nacional e resto do mundo e as instituições nacionats; SOF= saldo de opêrações financeiras;

tC = transÍerências corrêntes;

fC r e = Ìransferências correntes para o resto do mundo; IC <- e = transÍerèncias corrêntes do resto do mundo; IK= transferências de capital;

IK+e = transferências de capital para o resto do mundo; ÏKee = transferências de capital do resto do mundo; VA=valot acresceniado (VAB ao cuslo de Íactores); VT --> e = valoÍ das Ìransacções pago ao resto do mundo; yïee=valor das transacções recebido do resto do mundo'

(11)

E'ruDas DE EcaNoN\ Outa\a 1999

No quadro 1 têmos a matriz com os valores concretos.

T€mos, assim, a sêguinte

matriz de lransaoções

entre contas endógenas:

A partir das submatrizes

da malriz acima podêmos

estabelêcêr

o seguinte

fluxo circular:

Sêndo os elementos não nulos de Án lpropensõ€s médias (Á) /marginais (li) a gaslar das @ntas endógsnas nas endógenasl submatrizss de êlêmentos nítl com:

I = 9, 10, 12, 't3 è j= 1,2, em APN; i= 1,2 e j= 3, 4, 5, em Ava;

i= 6,7,8 e j=3, 4, 5, em Act: i=3, 4, 5 e j=6, z, I, em Ap;

i=6,7, I e l= 9, 10, 12, 13, em AcF: I e l= 9, 10, 12, 13, em Arc.

lT vÁo o_l

N=O O PO

l0 c/ 0 cF]

LPN 0 0 rqj

lo Aro o o I lFFo o ol

Sabemos

também

que N=An,in=|o o Apo ll0 P00l

l0 4", o Á". -Jo 0 D0l

ljpruo 0 Árq-l L0 0 0 fl

(12)

EsrúDos DE EcaNÒMta. voL xtx, N." 1, Q!ÍôNo 1999

Os elementos

n/, e yl (somatório

em coluna de nil) são, no caso das

pro-pensóes.

inédias,

os valores

da SAM de 1990 e, no caso das propensòes

marginaìs,

a diferença

entre os valores

da SAM de 1990 e de 1989, por Íorma

a obtermos informação

sobre a alteração

da estrutura

de despesas de cada

conta de um ano para o outro

(ì).

Por seu lâdo, as injecções

"x,, (das contas exógenas

para as endógenas)

são constituídas

por "Rendimentos

de Íactores de produção

provenientes

do

resto do mundo", "Consumo

íinal das administrações

públicas.,

"Formaçâo

brúa

de capital", "Exportações"

e "TransfeÍências

correntes

para as tamíliâs,

socie-dades; instituiçóes

financeiras

e oúras provenientes

das administrações

públi-cas e do resto do mundo..

As fugas "/" (das contas endógenas

para as exógenas)

são constituÍdas

por "Bemunerações

de capital pagas às administrações

públicas", "lmpostos

indirectos

sobre as actividades

e os produtos",

"Poupanças",

"Rendimento

de

Íactorês de produção

pago ao resto do mundo", .lmponações",

"TransÍerên-cias correntes

das Íamílias, sociedades,

instituições

Íinanceiras

e outras para

as administrações

públicas

e para o resto do mundo" e "MaÍgens comer'ciais>.

Sê dêntro da nÌatriz

Á, isolarmos

a diagonal,

por exemplo,

numa matriz 8n,

de igual dimensão

e com todos os elementos

nulos, excepto os da diagonal,

que correspondêrn

aos da primeira,

podemos

dizêr que An= Bn+ c"' sendo q

uma matriz com a mesma dimensão,

de diaoonal

nula e com os restantes

ele-mentos de Á,.

Ou seia:

An= Bn+ Cn

Podemos êntáo decompor a matriz de multiplicâdores M (Mc' no caso dos contabilisticos, e Mpt, no caso dos preço Íixo):

ln= A,rYn+ x= BoYn+ c,'1,+ x Yn- Bn'Yn= cn'Yn + x

Y,= (t-9,\n. Cn ' Y,+ (t-B)1 .x Y,- (t'8,11 . c,. Y,= (t-B)'1 'x

y,. u-(t-8,).1

. cs=l-Bn)r. x

Y,=Lt-tB,)-l . cJ'1

. (/-8,)-r'

x

(1) Dispomos e disponibilizamos as matrizes das pÍopensóes médias e marginais a gastar' bem como dos multiplicaclorês contabilÍslicos e preço Íixo parâ Portugal em 1990 (que lambêm poderáo ser consuìtaclos ern Sanios, 19994).

424

:

s

o oo I

0 00 0 00 0 0 Árcl

Avt o

OA,

4", o

""0

o

:l

t*\

(13)

sendo: M3,M2=U-(t-8.\ 1 . Cnl.

ry=u-Bn\

1.

Sabe-se

que U-e"}'t

= r,* O" * ... + A"K'1)

. (f1"9'r. t"ndo K o número

de

grupos

de contas,

que no nosso

caso é 4, então:

(l - A")i - (l + A" + A'2 + A"\ . (l- A'4\'1

Associando

(l- B,l1 , C, a A"'

4. M2= Ít_ U _ Bn)u

. C,1'=

= ll+ l(t- B) 1 . c)+l(t-8,11 , C)z +l(t- B,)1 .c;3\.U-l(t-B.)n. CÃ4\'1.

Temos pois a mâtriz de multiplicadores

decomposta

em três partes:

. M = t9n)'1, matriz de eÍeitos próprios dirêctos, que representa o

impactê

de injecçõês

exógênas

em grupos

específicos

de contas

en-dógênas

nêsses

mesmos

grupos, ou sêja, representa

os eÍeitos

in-Ìragrupo;

. Mz= {l-Ilt- B)'' , CJa}'1,

matriz

dê efêitos

próprios

indirectos,

que

representa

o impacte

de injêcções

êxógenas

em grupos especííicos

de contas endógenas

nesses mesmos

grupos,

após as suas

reper-cussões se terem íeito sentir nos outros grupos e retornado

aos

primeiros,

ou seja, representa

os efeitos intergrupos.

Estamos

pe-rante efeitos circulares

completos

de injecções

de rêndimento

que

contornam

o sistema

e voltam

ao seu ponto

de origem;

. M"= | + lU - B,)', . C) + l(t- B): . C)2 + l(t- B,)'1 .413), matriz de

eÍeitos cruzados,

que representa

o impacte

de injecções

exógenas

em grupos

especÍficos

de contas

endógenas

nos outros

grupos

de

contas

endogenas,

ou sêja, representa

os eÍeitos

extragrupo.

Esta-mos perante

efeitos sem retorno.

A designação, quanto a nós muito elucidativa, de eÍeìtos intra, intêr e extra-grupo de contas endógenas é de R. Stone (Stone, 1981 e 1985).

A decomposição da matriz de multiplicadores também se pode fazer na Jorma adiÌiva:

Eç-lroq ,E Ër odo&h \or. xtx, N.' .1, OuÍa\o 1999

Temos pois:

M=U-U-Bn)-1 .C;-1 . (t-B) 1 = Me. Mz. Mt

(14)

r LôMta ÒL

^r \o4 O \ô ôoo

em que / representa urna injecçáo unitária e as resÌantes componentes os efeitos adiÒionais associados, respectivamente, às três componentes acima reÍeridas (2).

Considerando todo o trabaÌho desenvolv do até aqui, Ìentemos agora tes-tar a afirmaçáo: <a esÌrutura SA[,4 pode, por um lado' dar uma 'Íotografia' do sistema económico, num momento particular' ao descrever as relações tuncio-nais e institucionaìs que nele ocorrem e, por ouÌro, servir de base para a cria-ção de um modelo capaz de analisar o funcìonamento desse mesmo sistema e simular os efeiÌos das intervenções de política tendentes a alterálo''

Não iremos descrever exaustivamente as relações funcionais e institucio-naÌs que ocorreram na economia portuguesa em 1990, pois sairíamos do âm-bito do prêsente trabalho Tentaremos, sim' mostrar as possibiìidadês de análi-se que os dados SAM nos dão, não só a nÍvel da economÌa como trm Ìodo mas também a nível de um sector êspecíÍico e do seu enquadrâmento na pri-ri.reira,

Com base nos valores nominais das transacções êntrê as várias contas' endógenas e exógenas, ou seja, nos valores da SAÌú (que poderão ser os do quad;o 1), podemos estudar, por exemplo, a composição e estrutura dê algu-mas rubricas e agregados (totaìs das contas), podendo assim analisar a impor' tância relativa dos valores sectonals'

Por seu lado, podêmos anaìisar a estrLJtura de despesas de cada conta através da matrìz Á. Assim, quando uma conta recebe dinheìro' gasta-o nas oroporcões dadas pelas propensões, ou seja, pela matriz Á' que inclui a matnz ,a,, 0". prop"n"o". medias (Á") ou marginais (1,) a gastar das Yt-as:l:-:" gánua nu" contas endógenas, e a matriz Á/, das propensóes médias ou margr-nais a gastar das conlas endÓgenas nas exÓgenas

Co-m as propensôes médias estamos a admitir que' com recertas adicio'

nais'aesiruturadedespesasdacontaemcausanáosoÍrequa|queralteração; com as propensões marginais estamos a admìtir que sê altera exâctamente como

se alterou do momento (no nosso caso, ano) anterior para o actual' ou seia' de 1989 Para 1990.

Se quisermos ânalisar os eteitos ou impacte de alterações exogenas nas receitas das conÌas endÓgenas na economia utilìzamos os multiplicadorês As-sim, se admitirmos que, com essas alterações' a estrutuÍa de dêspesas oa conta em causa não sofrê qualquer aìteração, devemos uÌilìzar os multìplicadores contâbilÍsticos (Mc); se admiÌìrmos que a estrutura de despesas da conta em causa se altera exactamente como se alterou do ano antêrior para o aciual' devemos utilizar os multipìicadores preço fixo (MpD'

('?) Dispornos e disponlbllizamos a decomposição' segundo os métodos mulÌìplicatìvÔ e adllivo

dosmìrltip|ìcaclorescontal]||sÌ|cosepÍeçoÍ]Xo,paraPoÌluga|ern1990(queïambémpoderãoSer consultados ern SanÌos, 19994).

(15)

E também importante ter presenÌe que, de acordo com a modelizaçào que desenvolvemos, as alterações de rendimento, ou seja, as injecções exógênas ("x") nas contas endógenas, podem ser as sêguinÌes:

. Fìendimentos de laclores de produçáo provenientes do resto do mundo = no grupo de contâs (Factores de produção";

. Consumo final das administracões oúblicasì

. trnrrnâcâô bnrtâ .lê .âoital L - no grupo de conlas . Exportações Í 'Produtos"

. TransÍerências correntes para as famílias, ìociedades, instituições Íinanceiras e outras provenientês das administrações públicas e do resto do mundo + no grupo de "Contas correntes das instituiçõês, excepto administrações públicas".

Estamos, pois, "limitados" a medidas de polÍtica quê afectem aquêlas rubricas. Quanto às componentes dos multiplicadores, conforme também vimos, temos: uma que mede os efeitos intragÍupo de contas (M1)t outra que medê os

efeitos

intergrupos

de contas

(Mz),

e outra que mede os eÍeitos

exÌragrupo

de

contas (M3).

Cada multiplicador é a soma da injêcção dê rêndimento e dos efeitos adicionais associados a cada uma daouelas comoonentês,

Tendo presente o tipo de alteraçòes que podêmos fazer, vejamos um caso concreto e tentemos interpretáio. Admitamos a implementação de medidas de política económica que vão fazer aumentar as exportações de produtos agríco-Ìas e agro-industriais em 1990, no valor de 1000 contos (3). Temos, portanto, um acréscimo na procura de produtos agrícolas, a que podemos associar uma injecção dê rendimento, no valor de'1000 contos, cujos eÍeitos podem ser ana-lisados através dos valores SAM, relativos à conta (n.e 6) "Produtos da agricul-tura e actividades relacionadas", em 1990, do quadro 2.

Assim, um aumento da procura por produtos âgrícolas a agro-industriâÌs em 1990, no valor de '1000 contos, teÍá os efeitos que descreveremos a sêguir.

Á) Admitindo que a estrutura de empregos ou despesâs da conta não soÍre qualquer altêrâção com esse acréscimo de recursos ou receitas Ívamos, por-tanto, Íazer a leitura das propensões médias a gastar (pme) e dos mulÌiplicado-res contabilísticosl.

A nível da conla produtos agrícolas e agro-industriais (n.e 6), verificar-se--ão, à partida, os seguintes acréscimos (a):

.708 contos na produção pela agricultura e actividades relacionadas dos produtos respectivos;

EsfLDÒs DE EÒaìraúÀ, vaL. ttx, ú. /1, OoÍÒNa 1999

(3) Pâra acompanhar o ÍacocÍnio, rêcomendamos a consulta da SAN,4 êsqLrêmátrcâ, agrLtpa-da por conlas endógenas e exógenas, apresentaagrLtpa-da atÌás.

(16)

E;rúas rÈ E.avaütll uoL. t,:, l: 1.9!!!!:!9

. 2 contos nas vendas residuais de produtos da agricultura e activida-'des relacionadas provenientes dos ramos não mercanÌis das

admì-nistraçóes Públicas e Privadas:

.28 contos no pagamento de lVA, onerando os produtos da agricul-tura e acti\4dades relacionadas mais impostos ligados à importação, à excepção do lVA, desses produtos, que constituem Íeceita das administraçóes oúblicas;

. 123 contos na importação de produtos da agricultura e actìvidades relacionadas e parcela cobrada pelas instituiçÓes comunitárias euro-peias relativa a impostos ligados à importaçáo e IVA sobre esses proouÌos;

. l4O contos em margens comerciais associadas à comêrcialização dê produtos da agrìcultura e actividadês relacÌonadas

A nível global da economia nacional (ondê se inclui a conta de produtos da agriculÌura e actividades relacionadas), veriÍìcar-se-ão os seguinles acrés-cimos:

. 703 contos na remuneração de factores de produção \424 em lra' balhQ e 280 em capital);

. 1831 contos no valor da produçáo das actividades (1204 da agricul-tura e actividades relacionadas,3T da silvicultura e actividades rela-cionadas e 591 de outras actividades);

. 2459 contos na procura de produtos (1701 de produtos da agricul-tura e actividadês relacionadas, 49 de produtos da silvicultura e actividades relacionadas e 708 de outros produtos);

. 698 contos no rendimento das instituiçóes (517 das famílias' 118 das sociedades, 46 das instituiçõês Íinanceiras e 16 de outras institui-çóes, excêpto administraçóes públicas)

Conforme se pode ver pelos valores das componentes dos multiplicado-res, os acÍéscimos veriÍicados, a nível global, estão associados a efeìtos;

. InÌergrupos e êxtragrupo de contas, no caso da remuneração dos factores de produçáo e procura de produtos:

. Só extragrupo, no caso do valor de produção e rendlmenÌo das Ins-tituições.

g) Sê admitlrmos que, com aquele acréscimo de recursos ou receilas' a estrutura de empregos ou despesas da conta se altera exactamente como se alterou de 1989 para 1990 e que os preços são íixÕs lestamos a pensar em iêrmos de propênsões marginais a gasÌar (pma) e de multiplicadores preço fixol a interpretação é ìdêntica à que fizemos para os multiplicadores contabìlíslicos' só o pressuposto é que é diferente

(17)

EsrrDós DÉ Ed.dóMk. vt\. ,r, Nr 4 OútoNo 1999

Alertamos para o facto de este pressuposto poder conduzir a decréscimos. em vez de acréscimos, o que, no caso da conta "Produtos da agricultura e actividades relacionadas", apenas se verifica, a nível da própria conta, nas (ven-das residuais de produtos da agrjcultura e âctividades relacionadas pfovenien-Ìes dos ramos não mercantis da administraçáo pública e privada", e não a nívei global da economìa nacionaÌ.

Pelo que acabámos de reÍerir, podemos ver a "riqueza" da informaçáo que a SAN4 nos pode Íornecer e ao mesmo tempo as possibilidades de trata-mento que temos, o qual poderá ser orientado em função da análise que nos orooomos realtzar.

Sugerimos assim a seguinte estratégia para análise, depois de deÍinido o objectivo de estudo e depois de já termos as matrizes construÍdas:

1 ç Sê1ê..âô dâe cì rbmâtÍizes/( blOCOS" COm maior interessÊ

2,4 Conhecimênto exacto das características e do conteúdo das célu-las da partê sêleccionada em 1.4;

3,4 Tratamento do€ valores SAM (onde se inclui a modelizaçào); 4.4 Análise.

Pelo que vimos até aqui, julgamos ter mostrado a utilidade da SAI\.4 enquanto instrumento de trabalho na descrição das relações funcionais e institucionais ocorri-das na economia portuguesa, em geral, e ao sector agro-industrial, êm particular, em 1990. Por outro lado, quando abordámos os valores das propensões e dos multiplicadores, veriÍicámos não só que a SAM podia servir de base para a cria-Ção de um modelo capaz de analisar, embora com algumas limitaçóes, o Íuncio-namento da êconomia ponuguesa, mas tâmbém a possibilidadê de simulação dos efeitos de intêrvenções de política económica que se traduzam em ìnjecçóes/fu-gas de rendimento enì/de partes êspecÍíicas (endógênas) da economia,

Pegando no último aspecto refêrido no parágrafo anterior, procurámos, de certa forma, validar a modelizaçáo que desênvolvemos. Para tal, êstimámos valores pâra as despesas da parte endógena da economia em '1990, com âs recêitas exóge-nas verificadas na realidade e os multiplicadores calculâdos oara 1989. Considerá-mos, pois, que se chêgássemos a valores próximos dos veriÍicados na realidade, ou seja, dos valores da SAI\il que construímos, estávamos, de Íacto, a demonstÍar que a modelização que desenvolvemos nos poderá ajudar, com credibilidade, a simular eÍeitos dê injecções de rendimento na parte endógena da economia.

Efectuámos cálculos com multiplicadores contabilísticos e preço tixo e che-gámos a valores cujas diferenças percentuais em relação aos valores da SAM que construimos são os que se apresentam nos quadros 3 e 4 (as células não preenchidas, reÍerêm-se â células com valor 0 na SAI\,4).

Da análise dessês valores chegámos às seguintes conclusões:

(18)

verifica-EiuDas DE EcÒNaNra, ú1. w, N' 4 OúM 1gg9

dos na realìdade, sendo essa proximidade positiva. Podemos' pois, ' dizer que ao estimarmos despesas num ano admitindo que a

es-trutura de despesâs do ano anÌerior se mantem, ou seia' que as oropênsóes médias a gastar se mantêm, não seremos conduzl-dos a erros multo signiflcalivos (s,:

2.ê Os valores estimados a panìr dos multiplicadores preço fixo estáo, de uma maneira geral, mais afastados dos verificados na reâlida-de que os valores estimados a partir dos multiplicadores contabi-lísticos, sendo esse alastamento de sinal negaÌivo;

3.4 Pelo que referimos até aqui, podemos, pois, dizer que ao estimar-mos despesas num ano t, admitindo que a estrutura de despêsas se alteÍa exactamente com se alterou do ano t-2 pata o ano È1, ou seia, que as propensões marginais a consumir se mantêm' e que os preços são Íixos, seremos conduzidos a erros mais sìgni-iicativos que aqueles a que serêmos sê consloerarmos a manu-tençâo das Propensõês médias;

4.e No âmbito da modelização que desenvolvemos, podemos simu-lar, com alguma credibìlidade, eÍeitos de injecções de rendÌmento na parte endógena da economia, sendo essa credibilidade maior com os multiplicadores contabilístìcos que com os multiplicadores oreco Íixo.

4 - Críticas e limitações ao trabalho realizado

São muiÌas

as crÍticas

que temos a Íazer ao trabalho

que realizámos

Foram

muitas

as limitações

quê sentimos

ao longo do seu desenvolvimenÌo'

Julgamos

ter dado um passo

para dêmonstrar

a importância

e utilidade

de

uma estrutura

SAM e quê os passos seguintes

têrão necêssariâmente

de lr ao

êncontÍo das crítìcas

e limitações

que passaremos

a referÌr'

A nível da concepção

e implementação

da matriz,

Íoram muitas as

limita-ções que sentimos

em termos

de compatibilidadê

das nomenclaturas

usadas

pelas várias

Íontes

de informação,

o que impediu

a desagregação

de algumas

contas,

nomeadamente

dos sectores

institucionais

Assim,

a ênÍase que nos

oroDusemos

dar ao sector

agro-industriaì

só pôde ser feita â nível das conÌas

"Produção..

Êelativamente

à formação

bruta de capital,

consÌderamos

Ìambém

limita-tivo o iacto de apenas

sabermos

as insÌituições

que investêm

e os prooulos

oue são procurados

para tal, desconhecendo

as actividades

de produção

em

(5) Porque não usâr dilêrenças peÍcentuâis do dispuseÍmos de informaÇão paÍâ anos conseculvos)

430

(19)

E.:rúDÒs DE EcawÚrÁ, vÒL \rx, N' 4 QútaN.t 1999

que o investÌmento é Íeilo. Como se sâbe, as despesas de investimento das instituiÇões sáo canalizadas através das actividades de produção, em que o in-vestimênto é Íeito, para os produtos que são procurados para o eleìto (Keunjng & Ruiitêr, 1988). No entanto, não conseguimos ultrapassar tal limitação

A nÍvei de conteúdo da informação que a SAI\,4 nos dá, as crÍÌicas que ternos a Íazer alãrgam-se às contas nacionais e à metodologia que lhes esta subjacente. São iríticas que já foram feitas por outros auÌores, que também trabalharam em SAlvl, e são basicamente duas.

A primeira tem a v9r com o facto de o sistema de informaçáo ser inÌeira-mente deÍinÌdo em terrnos de tluxos, não sendo dada qualquer jmponância ao conceito de stock (Pyatt & Foe, 1977). Assim, a estrutura SAM, embora nos dê lnformaçáo sobre a disÌribuigão do rendimento dos factores dê produção (sub-matriz "Produto nacional"), não dá qualquer informaçâo sobre a distribìuiçáo de activos próprios ou riqueza, o que dificulta o estudo da distribuição do rendi-mento (Pyatt & Roê, 1977; Chander & outros, 1980; Dionizio, '1983)

A segunda prende-se com a náo consideração de uma parte, que se julga substancial. da actividade êconómica. Estamos a falar em fluxos (escond dos> (terminologia de Adelman & outros, 1991) como:

. A produÇão dos agricultores de subsistência, que nunca chega ao mercado e que é antes usada para alimentar a prÓpria Íamília (em-bora iá sejam feitas estimativas em têrmos de autoconsumo, julga-mos que ainda ficâ muito de fora);

. Os serviçcs domésticos náo remunerados associados à contribuição dâs mulheres no sêio das Íamílias;

. O trabalho não remunerado, parã além do reíerido anteriormente (b); . Todos os fluxos que intêgram a economia subterrânea e as actlvi-dades ilegais (estamos a pensar, por exêmplo, no negócio da droga); . Todo o crédito intormal no seio dos mercados Íinanceiros.

,i nível de mÕdelizaçáo são evidentes as limitações do desenvolvimento que fizemos, de entre as quais destacamos:

. Os multiplicâdores, que calculámos, apenas nos permìtem lazer uma análise estática (contabilísticos) ou estática comparada (preço Íixo). mêdìante pressuposÌos bastante restritivos: no primeìro caso, admÈ tindo que a estrutura de despesas (rêceitas) nãÕ se altera; no se-gundo, adrnitindo que a estrutura de despesas (receitas) se aìtera exactarnente como sê alterou do período anterior para o actual e que os preÇos são Íixos;

(20)

t\r!Do\ DÉ tcdoMr4qlr u t

-. Só se pode <mexer, numa parte especítica da economia e o pouco .que se pode Íazer em termos de simulaçõeslprevisoes de efeitos 'de variações de Íluxos de rendimento (despesa) e apenas num prazo muito cufto, deixando-nos a dúvida se é o suficienÌe para que os eleitos se esgoÌem Por si PrÓPrios:

. A economia pode ser conduzida pela procura ou pela oÍerta' mas nunca em simultâneo Pelas duas;

. As componentes dos multiplicadores dizem-nos muito pouco sobre as relaçÓes que se estabelecem entre as várias contas da SAM' após uma altêraçào nas receitas/despesas:

. Náo fìcamos a saber nada sobre êteitos de escala' externalidades' efeitos substituição no consumo, produçáo, importações' exponações' etc. Nem sobre o que é Íeal e o que é nominal'

. GostaÍíamos de recordar aqui os cinco ingredientes' apontados por R Stone 11981), para a construção de um modelo económico ou social' representãtivo do mundo real:

1.e Dados, que meçam as variáveis e que nos permitam descreveÍ e' na medida do possívê|, explicar o funcronamento do processo em que estamos interessados;

2.e TeoÍias, ou seja, hipÓteses sobrò a Íorma como as variáveis es-tão relacionadas entre sl;

3.e Métodos de estimação' ou sêja, rÍteios de derivar' dos dados' esti-mativas dos pârâmetros desconhecidos' que entram na nossa teoria;

4.a Métodos de solução, ou seja, meios de resolvêr o conjunto de equações que constituem o modelo (por outras palavras' meios de exprimir as variáveis endógênas em termos das variáveis exó-genas);

5.e l\,4étodos dê controlo, ou seja, métodos que nos assêgurem que as soluçóes satisfazem certas condiçóes ou restriçÕês

Ouanto a nós, com algumas melhorias, que vão ao encontro das crÍticas elimitaçõesquereferimosatrás,látemosol.singrediente,aoqualiuìgamos poder associar uma certa consistência e credìbiìidadê Já nãÕ Íalta tudo!

5 - Conclusõês

Análises baseâdas em mairizes de contabilidade social (SAM) possibilitam o estudo, a vários níveis, de aspêctos impÔÍtantes da êstrutura de uma econo-mia, em geral, e de um sector, de actividade ou institucional' em panicular' bem como das suas Ìnterrelações EspeciÍicações compoftamentais inerentes à

(21)

Ês-!Dú\ r'€ E otuoüa r,r r)x, Na 4 aúÍÒNo 1999

zação daquelas matrizes contribuem para o conhecimento do impacte quantita, tivo de vários. tìpos de intervenções, tendentes a alterar os fluxos de fundos, com efeitos, directos ou indirectos, a nÍvel sectoriai.

Definidos os objectivos do estudo que pretendemos realìzar, podemos pro-ceder à construção das SAM com uma classiÍicação das contas orienÌada para tal. A partir.dos trátamentos dados aos valores SAlVl, onde incluímos a modê-lização, poderemos então proceder à análise, que nos ajudará a alcançar tais obiectivos.

Julgamos ter demonstrado, minimamente, o que acabámos de reierir, com o trabalho que desenvolvemos em torno da SAIVI de 1990.

Procurámos mostrar a (riqueza' da informação que tais mâtrizes nos po-dem fornecer e, ao mesmo tempo, as possibilidades de tratamento que temos. Assim, dando alguma ênfase à modelização, com base numa metodologia de multiplicadores, procedemos a ensaios que nos mostraram as várias possibili-dades de definiçáo da parte endógena da economia, bem como do lado pelo qual a êconomia poderá ser conduzida pelos multiplicadores. A validação da modelização que desenvolvemos permitiu-nos avaliâr a credibilidade do tratâ-mento que demos aos nossos dados. Destê modo, com a economia po(uguesa conduzida pela procura e com as contas "Produção,, e (Corrêntes das institui-ções, excepto administÍações públicas", endógênas, concluímos ser possível si-mular, com alguma credibilidade, efeitos de alterações de rendimento na parte êndógena da economia, sêndo êssa credibilidade maior com os multiplicadores contabrìísticos que com os multiplicadores preço fixo.

Por se tratar de um sistema de informação que pode ser harmonizado e articulado dê acordo com as necessidades, consideramos que o mesmo tem muitas potencialidades para ser um bom suporte para a concepção e deÍinição de polÍtica económica a qualquer nível; mais do que peças de informação inde-pendentes sobre aspectos particulares. PaÍa tal, o trabalho subsequentê deve-ria ser desenvolvido a dois níveis:

1.q Ao nÍvel do desenvolvimento do lado dos dados e conceptual, indo ao encontro das críticas e limitações reÍeridâs no ponto 4, que deveria ser acompânhado por um processo de divulgação ê apli-cação da metodologlâ SAM. Estamos no "espaço, académico, em que nos situamos;

2.q Ao nível do "ajustamenÌo" das áreas de informação estatística, me-dianÌe a implementação de sistemas de informação próprios, que poderiam muito bem ser os que já existem e ou eventualmente outros, corn metodologias e nomenclaturas ajustadas à metodola-gia SAI\il. Estamos no (êspaço. do Instituto Nacional de Estatística.

(22)

tr,JDo, Dt Eca\aqra, ,;L ,,t ú" 4. oúrc\a lgqo

Em suma: a maÌriz de contabilidade

social é um instrumento

de trabalho

muito válido a nível de planeamento

económico

e um bom apoio para a

defini-çáo de política econÓmica,

a qualquer

nível. Há, no entanto,

que a apedeiçoar

e instituciônalizar.

Ouanto a nós, um bom trabalho

de planeamento

económico,

a qualquer

nível, passa, ehtre outros aspectos,

pêla disponibilidade

de um bom sistema de

informação,

ou seja, um sistema

de inÍormação

quê, em vez de conÍundir,

apoie

os deíinidores

dê política

êconómica.

(23)

'DaDTzoÒ\tÒÒÒ

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