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Gerenciamento de resíduos sólidos: Estudo sobre a proibição do uso de canudos descartáveis / Solid waste management: Study on the prohibition of the use of disposable harvesters

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 7, p. 44092-44108 jul. 2020. ISSN 2525-8761

Gerenciamento de resíduos sólidos: Estudo sobre a proibição do uso de

canudos descartáveis

Solid waste management: Study on the prohibition of the use of disposable

harvesters

DOI:10.34117/ bjdv6n7-143

Recebimento dos originais: 08/06/2020 Aceitação para publicação: 08/07/2020

Filipe Do Amaral Navega

Engenheiro de Produção

Instituição: Universidade Estácio de Sá (UNESA-Macaé) E-mail: lipenavega@hotmail.com

Lucas Buçard Ferreira

Engenheiro de Produção

Instituição: Universidade Estácio de Sá (UNESA-Macaé) E-mail: lucas-bferreira@hotmail.com

Andréia Boechat Delatorre

Doutor em Produção Vegetal pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Instituição: Universidade Estácio de Sá (UNESA-Macaé)

E-mail: andreiadelatorre@hotmail.com

Cristiane De Jesus Aguiar

Doutor em Engenharia e ciências dos materiais Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

Instituição: Universidade Estácio de Sá (UNESA-Macaé)

Thiago de Freitas Almeida

Doutor em Engenharia e ciências dos materiais pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

Instituição: Universidade Estácio de Sá (UNESA-Macaé) E-mail: freitas2.0@hotmail.com

Michaelle Cristina Barbosa Pinheiro Campos

Mestre em informática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituição: Universidade Estácio de Sá (UNESA-Macaé)

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RESUMO

O uso de plástico tem se tornado cada vez mais comum devido a sua versatilidade, baixo custo e variedade de aplicações, mas em contrapartida tem causado severos danos ambientais. Dentro os itens de consumo, o canudo se apresenta como um grande vilão, representando, aproximadamente, 4% do total de lixo plástico do mundo. O excesso de geração desse tipo de resíduos se deve ao curto tempo de uso. Este trabalho tem por objetivo analisar a luz da LEI Nº 3794/2018 a respeito da proibição dos canudos no Estado do Rio de Janeiro. Para tanto, foi realizado uma pesquisa exploratória com alunos da Universidade Estácio de Sá - Campus Macaé, por meio de questionário às cegas. Além de coleta de dados em estabelecimentos comerciais próximos ao Campus, a fim de saber a aderência à nova Lei. A pesquisa estudou se o conhecimento sobre a lei estava associado ao grau de escolaridade e os resultados mostraram que do total de entrevistado (200 pessoas) 87,5% possuem ensino superior incompleto e 12,5% ensino superior completo. Esse resultado amostral permite observar que, teoricamente, se trata de um público com leitura ativa, devida a fase de formação acadêmica. No levantamento de dados sobre o consumo de canudos plásticos, 80% dos alunos que possuem superior completo fazem uso de canudos e 20% não usam. Já os que possuem superior incompleto, 76% fazem uso de canudos enquanto apenas 24% não utilizam. Quando indagados sobre o conhecimento da existência da Lei, a maioria dos entrevistados com maior grau de instrução (80%) afirmou ter conhecimento sobre a legislação e 20% disseram não conhecer. Já com os de menor instrução foi possível observar 55% tinham conhecimento da lei e 45% informaram não ter conhecimento. Os resultados mostraram ainda que do total de entrevistas de 44% participantes sabem que a lei entrou em vigor em agosto/2018 e cerca de 56% informaram não ter conhecimento. Com base nos resultados obtidos na pesquisa, foi realizada a análise SWOT identificando os pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças acerca da aplicação da lei. O estudo concluiu que a proibição da utilização e comercialização dos canudos plásticos contribui para conscientização. No entanto, a sensibilização não está ligada ao grau de instrução e nem tão pouco a conscientização, visto que seguir regras ainda é um desafio para humanidade. Ainda é preciso evoluir na divulgação das Leis que norteiam assuntos ambientais para que em curto prazo a população exerça seu papel fiscalizador, assumindo seu ato de poluidor, mas buscando o uso consciente e sustentável, a fim e de se tornar um pagador, conforme preconiza o programa nacional de resíduos sólidos.

Palavras-chave: Plástico, Le, Sustentabilidade. ABSTRACT

The use of plastic has become increasingly common due to its versatility, low cost and variety of applications, but in return it has caused severe environmental damage. Within the consumer items, the straw presents itself as a great villain, representing approximately 4% of the total plastic waste in the world. The excess generation of this type of waste is due to the short time of use. This work aims to analyze the light of LEI No. 3794/2018 regarding the ban on straws in the State of Rio de Janeiro. To this end, an exploratory research was carried out with students from the Estácio de Sá University - Campus Macaé, through a blind questionnaire. In addition to data collection in commercial establishments close to the Campus, in order to know the adherence to the new Law. The research studied whether knowledge about the law was associated with the level of education and the results showed that of the total interviewed (200 people) 87.5% have incomplete higher education and 12.5% complete higher education. This sample result allows us to observe that, theoretically, it is an audience with active reading, due to the academic training phase. In the survey of data on the consumption of plastic straws, 80% of students who have completed higher education use straws and 20% do not. Those with incomplete superiors, 76% use straws while only 24% do not. When asked about knowledge of the existence of the Law, the majority of respondents with a

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higher level of education (80%) claimed to have knowledge of the law and 20% said they did not know it. With the least educated, it was possible to observe 55% were aware of the law and 45% reported not having knowledge. The results also showed that out of the total number of interviews, 44% of participants know that the law came into force in August / 2018 and about 56% reported not having knowledge. Based on the results obtained in the research, a SWOT analysis was carried out identifying the strengths, weaknesses, opportunities and threats regarding law enforcement. The study concluded that the ban on the use and commercialization of plastic straws contributes to awareness. However, awareness is not linked to the level of education and neither is awareness, since following rules is still a challenge for humanity. It is still necessary to evolve in the disclosure of the Laws that guide environmental matters so that in the short term the population can exercise its supervisory role, assuming its act of polluting, but seeking conscious and sustainable use, in order to become a payer, as advocated by the national solid waste program.

Keywords: Plastic, Law, Sustainability.

1 INTRODUÇÃO

Todos os setores sofrem transformações ao longo do tempo e mediante inúmeras novas formas de abordagem nas tecnologias, torna-se importante voltar o olhar para o meio ambiente. Sendo assim, este trabalho, traz como intuito, a análise da LEI Nº 3794/2018, que foi sancionada no dia sete de fevereiro de 2018 com prazo de adequação até sete de agosto de 2018, quantoa proibição do uso de canudinhos plásticos dentro do Estado do Rio de Janeiro nos estabelecimentos comerciais como: bares, restaurantes, quiosques, ambulantes, hotéis e similares, tendo, portanto, a preocupação com os impactos ambientais acarretados pelos resíduos sólidos provenientes do plástico que são descartados.

O aumento da produção mundial de plásticos e a deficiência existentede programas que reflitam um plano de gerenciamento e uma gestão adequada de resíduos pós-consumo e por conta deste fato, acaba por resultar em um descarte inadequado do material plástico, gera uma disposição errônea e nociva nos ambientes terrestres e aquáticos, causando inúmeros impactos ambientais o que reflete, inclusive, na saúde humana.

Como bens duradouros, os plásticos tendem a permanecer por muito tempo onde forem depositados. De acordo com Parente (2016), o plástico possui um alto poder calorífico, versatilidade e resistência e por tal fato devem ser tratados como matéria-prima pós-consumo e não como lixos, afinal, existem outras possibilidades que podem diminuir o seu impacto no ambiente que incluem o seu reuso, a reciclagem, a incineração e, como opção menos favorável, a disposição em aterros.

Porém, no Brasil, não é identificado um planejamento de gerenciamento de resíduos sólidos plásticos e observa-se que a gestão destes resíduos caracteriza-se como sendo totalmente inadequada, por isso a maior parte dos resíduos urbanos ainda segue para aterros ou lixões. Ainda

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que no Brasil, os índices de reciclagem de plásticos esteja em escala ascendente, a falta de uma infraestrutura na coleta seletiva, a falta de incentivos aos recicladores e catadores, a falta de interesse governamental e a insistente falta de percepção e noção da população brasileira que descarta ao léu tais resíduos vem gerando grandes dificuldades para uma gestão adequada destes resíduos plásticos.

Padilha e Bomtempo(2015) cogitam em suas premissas a reciclagem mecânica como sendo uma das soluções para o tratamento dos plásticos pós-consumo no país, por ser uma prática internacional de gestão e reciclagem que em alguns países tem acarretado início de mudanças nestas questões ambientais, pois como os impactos ambientais estão diretamente correlacionados aos efeitos da ação humana sobre o meio ambiente e podem acarretar em problemas de saúde, contaminação de solos e mares, desestruturação da infraestrutura e do saneamento básico, entre outros problemas significativos, julgou-se necessário, tomar providências contundentes, sobretudo, no Rio de Janeiro.

Diante da extrema complexidade e das gravidades das agressões ao meio ambiente que as atividades industriais e do próprio homem vêm causando ao meio ambiente torna-se indispensável uma ação rápida e eficaz na gestão e na disposição final de seus resíduos. Em virtude desta preocupação, este estudo coloca em pauta de maneira analítica, por meio de pesquisas bibliográficas, em caráter descritivo, a lei Nº 3794/2018 que proíbe a utilização de um tipo de material plástico, mais especificamente, o canudinho plástico em todos os ambientes comerciais, incluindo ambulantes, como sendo um recurso inicial, no Rio de Janeiro, para ajudar a minimizar os impactos ambientais e o s malefícios à natureza, em especial à vida marinha.

A referida lei estipula para os estabelecimentos que não cumprirem a proibição, uma multa no valor de até 3 mil reais e tal valor ainda pode ser multiplicado em caso de reincidência. A intenção de tal lei, além de promover a preservação do meio ambiente e diminuir os impactos a ele gerados, é também, incutir o uso de canudos feitos de materiais biodegradáveis. No entanto percebe-se que o que vêm acontecendo é a substituição por copos descartáveis, aumentando o consumo deste e consequentemente, inserindo resíduo plástico de diferente forma no meio ambiente.

2 OBJETIVO GERAL

Este Trabalho tem por objetivo, estudar de forma qualitativa e quantitativa a lei 3794/2018, a fim de pesquisar se a implementação da lei auxilia no processo de gestão de resíduos. Além de avaliar pontos positivos e negativos da mesma, para propor um plano de gerenciamento que melhore a qualidade do processo.

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3 METODOLOGIA

Para elaboração do presente trabalho foi realizado uma análise quantitativa por meio de pesquisa exploratóriaentre os meses de agosto e setembro de 2018, no qual os entrevistados preencheram um questionário (Anexo) as cegas. O trabalho buscou estudar a aplicação da LEI 3794/2018 que proíbe o uso de canudos plásticos em estabelecimentos comerciaisno Estado do Rio de Janeiro.

O questionário foi escolhido como ferramenta metodológica por se tratar de um instrumento de fácil execução, além de ser uma das metodologias de coleta de dados mais utilizadas, por permite um levantamento rápido de informações.

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

O levantamento de dados foi realizado entre os alunos da Universidade Estácio de Sá - Campus Macaé. A coleta de dados também foi realizada através de visitas à estabelecimentos comerciais próximos ao campus universitário, a fim de saber se os mesmos estavam aderindo à nova lei. Ao todo foram entrevistadas 200 pessoas e 26 estabelecimentos.

3.2 ANÁLISES DO LEVANTAMENTO DE DADOS

Inicialmente, a pesquisa visou estudar se o conhecimento sobre a lei estava associado ao grau de escolaridade. O levantamento mostrou que do total de entrevistado, 175 pessoas (87,5%) possuem ensino superior incompleto e 25 (12,5%), ensino superior completo em virtude da área de pesquisa ser no ambiente de ensino superior, não se obteve mais nenhum grau de escolaridade além dos citados. Esse resultado amostral permite observar que, teoricamente, se trata de um público com leitura ativa, por se tratar de pessoas que se encontram em fase formação acadêmica.

Os resultados revelaram que do total de entrevistados, 12,5% daspessoas estavam cursando a segunda graduação e 87,5% dos alunos a primeira graduação. Apesar da diferença entre as partes, é importante salientar que ambas as classes de alunos estão sendo submetidas ao mesmo grau de informação dentro do ambiente acadêmico.

Já no levantamento de dados sobre o consumo de canudos plásticos, 20 alunos que possuem superior completo, ou seja 80 % fazem o consumo de canudos ao ingerirem bebidas e somente 5 alunos, totalizando 20% não usam, conforme apresentado na Figura 1. Analisando os alunos que possuem superior incompleto, 76% fazem uso de canudos enquanto apenas 43 24% não o utilizam.

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Figura 1. Pergunta sobre a utilização de canudos plásticos quando os entrevistados consomem bebidas. Para 1, (■)superior completo que utiliza o canudo plástico, (■)superior completo que não faz uso do mesmo. Para 2, (■)superior incompleto que utiliza o canudo plástico, (■)superior incompleto que não faz uso do mesmo.

Quando os alunos foram indagados sobre o conhecimento da existência da lei Estadual 3794/2018, que proíbe o uso de canudos plásticos, a maioria dos entrevistados com maior grau de instrução (80%) afirmaram ter conhecimento sobre a legislação e 20% disseram não ter conhecimento sobre a lei (Figura 2-1). Já em relação aos alunos com menor grau de instrução (Figura 2-2), é possível observar que 95 destes, ou seja cerca de 55% tem conhecimento da lei e 80 alunos informaram não ter conhecimento da mesma, chegandoa 45%.

Figura 2. Pergunta sobre o conhecimento dos entrevistados quanto a existência da lei Estadual 3794/2018, que proíbe o uso de canudos plásticos.

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Analisando os dados entre 2-1 e 2-2 é possível identificar que apesar de estar informado sobre a lei, a grande maioria continua fazendo uso dos canudos plásticos. Esses dados mostram que o grau de escolaridade e a conscientização não são suficientes para a mudança de hábito, mostrando que enquanto o comercio continuar oferecendo os canudos plásticos, dificilmente partirá do consumidor a recusa. Isso se deve à falta de sensibilização por parte da população no que se refere ao consumo sustentável de plásticos. A pesquisa permite observar que a grande maioria da população apresenta dificuldade de minimizar o uso desenfreado desses resíduos, o que acarreta grande acúmulo dos mesmos na natureza, causando uma descompensação desnecessária, visto que na maioria das vezes os canudos são descartados sem nenhum uso.

Segundo Jonas (2006) o modelo organizacional de desenvolvimento em nossa sociedade leva-nos a uma crise ambiental, que alcança o Planeta como um todo, em seus aspectos sociais, políticos e econômicos, apresentando-nos um quadro crítico de vulnerabilidade da natureza provocada pela intervenção técnica do homem.

Os resultados mostraram ainda que do total de entrevistas de 21 participantes (Figura 3-1), sabem que a lei entrou em vigor em agosto/2018 e apenas 4 não sabiam, conforme item 1. Já na Figura 3-2, podemos verificar que cerca de 109 alunos informaram nãosaber que a lei entrou em vigor e 67 somam os que sabem de sua aplicação.

Figura 3. Pergunta aos entrevistados se sabem que a lei Estadual 3794/2018 entrou em vigor em agosto/2018.

Analisando os resultados obtidos quanto a aderência dos estabelecimentos frequentados pelos participantes da pesquisa (Figura 5), foi possível observar que apesar do prazo para adequação (180 dias), a grande maioria dos estabelecimentos ainda não se adequoua Lei. Visto que, dos 200

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entrevistados, 179 informaram que os estabelecimentos continuam ofertando canudos plásticos, totalizando 89%. Já 17pessoas informaram que dos locais que frequentam, a maioria já se adequou, um total de 8,5%. Somente 2dos entrevistados, ou seja 2,5%, informaram que todos os estabelecimentos frequentados já aderiram a nova legislação.

Figura 4. Pergunta aos participantes da pesquisa sobre a aderência dos estabelecimentos comerciais que frequentam em relação a oferta de canudos biodegradáveis.

Esses dados levantados mostram que em sua maioria, os estabelecimentos comerciais ainda não se adequaram a Lei 3794/2018. Esses resultados revelam que, mesmo com legislações que contribuem para minimização dos impactos ambientais, se não houver fiscalização, dificilmente, as leis são acatadas. Isso acaba dificultando o objetivo da legislação criada, que está embasada em dados que mostram que na maioria dos casos os canudos plásticos são descartados sem uso, além de não se tratar de um insumo indispensável no dia a dia. O grande impasse nas adequações de leis ambientais, ainda continua sendo a dificuldade na mudança de hábitos.

Um estudo realizado por Gonçalves (2012) mostrou que se necessita ter, nas ações cotidianas de consumo, uma convicção ética: que os grupos de consumidores tomem consciência de que são cidadãos e devem, portanto, tratar de mudar as formas de consumo, pessoal e institucionalmente, por razões de justiça e felicidade.

Os entrevistados responderam sobre sua opinião em relação a proibição do uso de canudos plásticos e os dados revelaram que entre a maioria há uma concordância com a proibição (90%), porém apresentaram outros pontos que devem ser levados em consideração quando o assunto é meio ambiente, como o próprio consumo de copos plásticos.

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Tabela 1. Percepção dos alunos

Concordam (%) Não Concordam (%)

Proibição do uso de canudos plásticos 90 10

A lei ajuda a minimizar a geração deste resíduo e consequentemente diminui impactos causados pelo mesmo

84 16

Do total de entrevistados 84 % concordaram que a lei ajuda a minimizar a geração deste resíduo plástico, enquanto 16 % participantes informaram não concordar, conforme apresentado na Figura 5. No entanto, a de se ter um cuidado e uma vigilância para que o canudo plástico não seja substituído pelo copo descartável. A campanha deve ser realizada de maneira a sensibilizar as pessoas acerca da geração de resíduos plástico, assim elas por si recusaram tanto o uso de canudo, quanto de copos plásticos.

Figura 5. Pergunta aos participantes se esta referida lei ajuda a minimizar a geração deste resíduo e consequentemente diminui impactos causados pelo mesmo.

Dos 26 estabelecimentos que foram visitados, somente 4 estavam em conformidade com a lei e não ofertavam nenhuma opção de canudo, 2 estabelecimentos já sabiam da existência da lei, mas mantinham o consumo de canudos descartáveis, mas sem acesso livre dos clientes, conforme mostrado na Figura 6.

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Figura 6. Conformidade dos estabelecimentos comerciais.

Os canudos só eram fornecidos mediante a solicitação do cliente, nos demais estabelecimentos os a canudos eram mantidos a disposição do consumidor. Esses resultados permitem concluir que ainda que as leis sejam criadas, tanto os donos de estabelecimentos quanto os consumidores mantém os hábitos de consumo. Sendo necessário a fiscalização, mediante a imputação de multa para que a demanda seja atendida. A pesquisa também permitiu observar que, se na redução de itens simples como o canudo, que é desnecessário e não afeta em nada o consumo geral, há resistência na diminuição do uso, fica fácil entender o porquê a lei de redução das sacolas foi rapidamente esquecida. Esse levantamento mostra que o grande problema continua sendo a dificuldade na mudança de hábito e a cultura da falta de sensibilidade ao problema.

Os canudos só eram forbecidos casoo cliente solicitasse. Os demais estabelecimentos pesquisados mantinham os canudos a disposição dos clientes para usar a vontade. Esses reultados permitem concluir que ainda que a legislação seja criada, tanto os donos dos estabelecimentos, quanto os consumidores mantém os hábitos de consumo. Sendo necessário a fiscalização, mediante a imputação de multa para que a demanda seja atendida.

A pesquisa permitiu observar um dado alarmante, se na redução de itens simples como os canudos, que podem facilmente ser banidos do consumo, há uma resistência tão grande na mudança de hábitos, fica fácil entender o porquê a lei da redução de sacolas plásticas de 2012 foi rapidamente esquecida.

Estudos ainda precisam ser desenvolvidos para que as informações sejam difundidas, pois ainda que as leis sejam criadas, a falta de cultura sustentável rapidamente consegui dar um “jeitinho brasileiro” para contornar a lei. A grande preocupação é que o canudo não seja substituído pelos

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copos descartáveis, pois assim, a Lei acaba por terra, visto que uma outra fonte contaminadora será usada para substituir a atual, nesse caso o canudo.

Dado o exposto e com base nos resultados obtidos na pesquisa, foi realizada a análise SWOT identificando os pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças acerca da aplicação da lei.

3.3 ESTUDO DA ANÁLISE DE SWOT CONFORME OS DADOS LEVANTADOS

A análise de SWOT (Strenghts, Weaknesses, Opportunities and Threats) é realizada para identificar os pontos de fragilidade de uma empresa/processo, visando qualificar os pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças inseridos em seu ambiente (INTELIMAP).Nesse estudo a análise de SWOT foi utilizada para analisar os aspectos de uma forma organizada e sistêmica, com intuito de analisar de forma direta os pontos acerca da implementação da lei 3794/2018 com base no quantitativo obtido nas pesquisas, facilitando assim o processo de organização no que tange a criação, aplicação, conhecimento e aceitação do proposto nesta legislação.

Na Figura 9 é possível identificar o modelo utilizado e características encontradas pela presente pesquisa norteadora desse trabalho.

Figura 9. Modelo da análise de SWOT.

A Tabela 2 expressa a compilação de todos os dados obtidos representados pelos gráficos e relacionando cada um dos aspectos citados pela análise de Swot mencionados na Figura 9, onde são definidos os 4 aspectos pré-determinados que auxiliam na interpretação, compilação de informações e geração de dados que podem agregar na tomada de decisão com base nas características abordadas e compilação de informações. • Ameaças • Oportunidades • Pontos Fracos • Pontos Fortes

s

w

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Tabela 2: Análise dos dados obtidos de acordo com os aspectos relacionados na pesquisa realizada.

Pontos Fortes

✓ Interesse pelo tema e vontade dos participantes das pesquisas de expressar sua opinião perante o exposto pela referida Lei.

✓ De formar geral é possível identificar que apesar de opiniões diferentes, a maioria tem um desejo que não somente esta lei seja aplicada, mas como outras que priorizem a melhoria e renovação do ambiente em que vivemos.

✓ Com a aplicação da lei que proíbe a utilização de canudos plástico não biodegradável, é esperada a diminuição do mesmo no meio ambiente e traz perspectivas de mudança tanto na cadeia produtiva, quanto no interesse dos consumidores em utilizar os canudos.

Pontos fracos

✓ Pode-se perceber que apesar do prazo para adequação a lei (180 dias), poucos estabelecimentos aderiram e a grande maioria dos consumidores não sabem da existência da lei.

✓ Justificam-se sempre que algo é imposto, como por exemplo a aplicação da lei sendo julgada de forma superficial pelos consumidores que se justificam através de casos muito mais danosos ao meio ambiente.

✓ Com a aplicação da lei que proíbe a utilização de canudos plásticos não biodegradável, é esperado a diminuição do mesmo no meio ambiente e traz perspectivas de mudança tanto na cadeia produtiva, quanto no interesse dos consumidores em utilizar os canudos.

Oportunidades

✓ Melhorar nossa percepção e poder traçar um plano de ação sobre os resíduos que agridem o meio ambiente e que não temos de forma geral um plano claro de gerenciamento de resíduos para atuar no controle de utilização de canudos e outros produtos plásticos utilizados na cadeia alimentícias e tecnológicas do nosso país.

✓ Erradicar a utilização de canudos plásticos, diminuindo a exposição do mesmo no meio em que vivemos e buscar novas tecnologias e produtos que possam suprir a função dos canudos em nosso dia-dia.

✓ Diminuir os impactos causados por este produto, uma vez que em nosso meio aquático muitas espécies marinhas estão sendo ameaçadas devido a grande ingestão de canudos plásticos.

Ameaças

✓ Ignorância de deter a informação e não praticá-la de forma natural no dia adia, gerando cada vez mais resíduos plásticos e dispondo o mesmo no meio ambiente de forma inconsequente.

✓ Pelo não cumprimento a lei 3794/2018, acarretar centenas de multas aos estabelecimentos que não cumprirem o proposto na lei.

✓ Perder a oportunidade de melhoria na percepção do uso consciente do plástico de forma geral, sobretudo dos canudos identificados como grandes vilões no meio ambiente pela fácil dispersão sendo encontrados em grande maioria em rios, lagos e mares.

Fonte: Próprio autor, elaborada conforme estudo de caso (2018).

Com a análise de SWOT foi possívelverificar que o grau de instrução é importante para estar familiarizado com a informação e suas mudanças, porém o fator decisivo é a vontade de praticar o que está sendo proposto pela Lei 3794/2018. Embora informados sobre o assunto, não houve em sua maioria, aderência por parte dos participantes e tão pouco por parte dos estabelecimentos. Criamos barreiras onde nos colocamos de forma dependente perante a lei, ou seja, hoje só se aplica a lei, se rigorosamente tivermos punições ativas em nossa sociedade.

A necessidade infinita de consumir, baseada na exploração ilimitada de espaço e de recursos limitados, tem afetado cada vez mais o sistema ambiental, bem como os próprios consumidores e suas relações sociais, indicando a necessidade de se assumir uma nova dimensão para a

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responsabilidade humana que vá além da responsabilidade para com os semelhantes, englobando também a responsabilidade para com a natureza (GONÇALVES, 2012).

É importante a busca por fontes de matérias primas que sejam menos degradantes e que satisfaçam as necessidades de consumo. Embora existam entraves que dificultam as melhorias que minimizam os impactos ao meio, à sensibilização para que cada indivíduo contribua fazendo a sua parte deve ser incentivada constantemente. Assim, um dia evoluiremos a base educacional para que as futuras gerações se atentem para o cuidado para com o meio ambiente.

4 CONCLUSÃO

A grande maioria dos entrevistados concorda com a proibição e acreditam que a aplicação da lei ajuda a minimizar os impactos causados pelo canudo plástico não biodegradável. No entanto, o conhecimento em relação a leis ambientais é pequeno. Além disso, o estudo indicou que ainda é preciso evoluir na divulgação das leis que norteiam assuntos ambientais para que em curto prazo a população informada. Embora a lei 3794/2018 esteja em vigor (prazo 180 dias expirado) a maioria dos estabelecimentos comerciais ainda não se adequaram e estão passíveis de multa.

O plano de gerenciamento e reciclagem dos plásticos não acompanhou o crescimento de produtos de origem plástica. Com isso, faz-se necessário uma maior fiscalização, para que a imputação de multas ajude no combate ao descarte inadequado. Sendo importante a busca por fontes de matérias primas que sejam menos poluentes e que satisfação as necessidades de consumo. Sendo a sensibilização uma das melhores ferramentas para que cada indivíduo contribua fazendo a sua parte desde o consumo consciente até o descarte.

REFERÊNCIAS

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ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO RIO DE JANEIRO. LEI 3794/2018 - Proibe a utilização de canudos de plástico, exceto os biodegradáveis, em restaurantes, bares, quiosques, ambulantes, hotéis e similares no âmbito do estado do rio de janeiro. De 7 de fevereiro de 2018.

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ANEXO

Imagem

Figura 2. Pergunta sobre o conhecimento dos entrevistados quanto a existência da lei Estadual 3794/2018, que proíbe o  uso de canudos plásticos
Figura 3. Pergunta aos entrevistados se sabem que a lei Estadual 3794/2018 entrou em vigor em agosto/2018
Figura 4. Pergunta aos participantes da pesquisa sobre a aderência dos estabelecimentos comerciais que frequentam em  relação a oferta de canudos biodegradáveis
Tabela 1. Percepção dos alunos
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Referências

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