• Nenhum resultado encontrado

Avaliação da Composição Corporal no Desporto Adaptado

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Avaliação da Composição Corporal no Desporto Adaptado"

Copied!
45
0
0

Texto

(1)

Avaliação da Composição Corporal em Atletas de Desporto Adaptado

Body Composition Assessment in Adapted Sport Athletes

Beatriz Antunes Araújo

Orientada por: Mestre Maria Antónia Rodrigues da Cunha e Campos Coorientada por: Professora Doutora Mónica Vera de Sousa

Tipo de documento: Revisão Temática

Ciclo de estudos: 1.º Ciclo em Ciências da Nutrição

Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto Porto, 2018

(2)
(3)

O desporto adaptado é um desporto projetado ou especificamente praticado por atletas com deficiências. Nestes, a presença de alterações, fisiológicas e/ou físicas, podem comprometer a validade do método de avaliação da composição corporal (CC) comumente validados para a população sem deficiência. Dada a importância da avaliação e sequente monitorização da CC na implementação de estratégias nutricionais, assim como na validação/perceção da eficácia das mesmas, a presente revisão da literatura tem como objetivos: 1) enumerar as principais alterações da CC na paralisia cerebral (PC), na lesão da medula espinal (LME) e nos amputados, 2) discriminar os métodos para a medição do peso, da estatura, e aferir a validade do índice de massa corporal (IMC), 3) rever equações preditivas para a avaliação da CC (massa gorda (MG) e massa Muscular (MM)) com recurso a medidas antropométricas, em atletas de desporto adaptado.

Dada a heterogeneidade da deficiência, há uma enorme dificuldade em uniformizar métodos de avaliação da estatura e da CC em atletas de desporto adaptado e portanto urge a necessidade de investigação, projeção e validação de equações preditivas para a avaliação das mesmas, com recurso a métodos antropométricos em atletas com deficiência, permitindo ao nutricionista uma avaliação eficaz, rápida, simples e económica, na ótica de um trabalho cada vez mais individualizado e objetivo.

Palavras-chave: Paralisia cerebral, lesão da medula espinal, amputados, composição corporal, massa gorda.

(4)

Abstract

Adapted sports are defined by some authors as a sport designed or practiced specifically by athletes with disabilities. Among these, the presence of changes, physiological and/or physical, may compromise the efficiency the body composition assessment (CC) method normally used on the non-disabled population. Given the importance of the evaluation and subsequent monitoring of the CC in the implementation of nutritional strategies, as well as in the validation / perception of their effectiveness, the present review has the following objectives: 1) to enumerate the main alterations of CC in Cerebral Palsy (CP), spinal cord injury (LME) and amputees, 2) discriminate methods for measuring weight, height, and benchmark body mass index (BMI), 3) review predictive equations for CC assessment (fat mass (MG) and muscle mass (MM)) using anthropometric measures in adapted athletes.

Given the heterogeneity of the deficiency, there is a great difficulty in standardizing methods for height and BC assessment in adapted athletes and, therefore, it is urgent to investigate, predict and validate predictive equations for the evaluation of WC, using anthropometric methods in athletes with disabilities, allowing the nutritionist a quick, simple and economic evaluation in the perspective of an increasingly individualized and objective work.

Key Words: Cerebral palsy, spinal cord injury, amputees, body composition, fat mass

(5)

BIA - Bioimpedância Elétrica

CC - Composição Corporal

CIF - Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde;

DMO - Densidade Mineral Óssea

DXA - Absorciometria de raios X de Dupla energia

LME - Lesão da Medula Espinal

MG - Massa Gorda

MM - Massa muscular

MIG - Massa Isenta de Gordura

PC - Paralisia Cerebral

(6)

Sumário

Resumo ... i

Abstract ... ii

Lista de abreviaturas, siglas e acrónimos ... iii

Introdução... 1

1. Contextualização da incapacidade e/alterações da composição corporal ... 3

1.1. Paralisia cerebral ... 3

1.2. Lesão da medula espinal ... 5

1.3. Amputados:... 7

2. Peso, estatura (altura/comprimento/estatura estimada) e validade do IMC nas deficiências ... 8

3. Avaliação da Composição Corporal ... 9

3.1. Paralisia Cerebral ... 10

3.2. Lesão da Medula Espinal ... 11

3.3. Amputados ... 13

Análise Crítica ... 14

Conclusões ... 15

Referências ... 16

(7)

Introdução

O desporto adaptado é definido por alguns autores como um "desporto projetado ou especificamente praticado por atletas com deficiências"(1). A sua origem remonta ao final da Segunda Guerra Mundial, quando o neurocirurgião britânico Dr. Ludwing Guttman começou a utilizar a prática desportiva como uma terapia de recuperação/reabilitação em veteranos e civis feridos em guerra(2). O conceito de desporto como modelo de reabilitação foi evoluindo ao longo dos tempos, dando progressivamente lugar ao desporto meramente recreativo e mais tarde ao desporto de competição, chegando inclusive ao nível paralímpico em 1960(1-4).

No desporto adaptado, a classificação dos atletas é determinada com base na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, também conhecida como CIF, permitindo um nível de competição equitativo(5). A CIF faz uma divisão em dois tipos de deficiências/incapacidades, as incapacidades funcionais que se caracterizam por um comprometimento da função visual, intelectual e das funções neuro-musculo-esqueléticas (hipertonia, ataxia, atetose, perda de força muscular) e deficiências das estruturas anatómicas, determinadas pela perda de um ou mais membros, deficiência nos membros e baixa estatura(5, 6)

. Com base na deficiência/incapacidade, o atleta pode ser agrupado em seis classes: paralisia cerebral, lesão da medula espinal, amputados, incapacidade visual, intelectual e les autres(6).

É reconhecido que o sucesso desportivo destes atletas depende de características antropométricas, fisiológicas e psicológicas(5). Portanto, a perceção

(8)

e monitorização da composição corporal (CC) é essencial à implementação e avaliação da eficácia das estratégias nutricionais, facilitando o cálculo das necessidades energéticas e, consequentemente, a prescrição de um plano alimentar objetivo e personalizado, assim como das intervenções/alterações ao nível do treino, por forma a otimizar o rendimento do atleta (7, 8).

Na população sem deficiência, a CC pode ser atualmente determinada através de vários métodos, nomeadamente absorciometria de raios X de dupla energia (DXA), bioimpedância elétrica (BIA), antropometria, métodos de hidrodensitometria e pletismografia por deslocamento de ar(9, 10). Na população com deficiência, a presença de alterações fisiológicas e/ou físicas inerentes, como atrofia muscular, atraso do desenvolvimento, alterações do estado de hidratação, baixa densidade mineral óssea (DMO), escolioses, contraturas, podem comprometer a validade do método de avaliação da CC utilizado, quando o mesmo é transposto da população sem deficiência(8, 11-15).

Deste modo, a presente revisão tem como objetivos: 1) enumerar as principais alterações da CC inerentes a 3 classes de deficiência, nomeadamente, na paralisia cerebral (PC), na lesão da medula espinal (LME) e em amputados, dado que, nas restantes classes, a incapacidade/deficiência não compromete significativamente a CC e a sua determinação, 2) discriminar os métodos para a medição do peso, da estatura e aferir a validade do índice de massa corporal (IMC) e, 3) rever equações preditivas para a avaliação da composição corporal (massa gorda (MG) e massa muscular (MM)) com recurso a métodos antropométricos, em conformidade com a deficiência e em atletas de desporto adaptado.

(9)

Para o desenvolvimento do presente trabalho foram utilizados os motores de busca Pubmed e Scopus no qual foram inseridos os seguintes termos: “adapted sport”, “body composition”, “antropometry”, “fat-mass”, “height”, “segmental mesurements”, “weight” combinados com os termos “cerebral palsy”, “spinal cord-injured”, “amputees”, “athletes”, “wheelchair athletes”. Foram selecionados artigos até junho de 2018, cujo título e/ou resumo abordassem questões relacionadas com o presente tema em questão. Foram excluídos artigos referentes a recém-nascidos. A bibliografia pertinente de artigos previamente selecionados também foi alvo de revisão.

1. Contextualização da incapacidade e/alterações da composição corporal

1.1. Paralisia cerebral

A PC pode ser caracterizada por alterações permanentes do crescimento e do desenvolvimento motor, decorrentes de uma lesão não progressiva a nível cerebral que ocorre durante o desenvolvimento fetal ou infantil, até aos cinco anos de idade(16). As consequências da lesão variam, dependendo do período em que ocorrem, da localização e gravidade da mesma, podendo conduzir a distúrbios da perceção, sensação, cognição e comunicação; podem ainda comprometer o controlo e a coordenação do tónus muscular, a capacidade de reflexo, a postura, o equilíbrio e/ou as funções cognitivas(17-20). Atendendo ao local ou locais afetados, a PC pode ser caracterizada como unilateral (monoplegia ou diplegia) ou bilateral (diplegia, triplegia ou tetraplegia)(18). As alterações motoras podem levar ao aparecimento de espasticidade, distonia, hipotonia, ataxia ou um quadro misto(21). Por forma a simplificar a compreensão da capacidade motora dos

(10)

indivíduos com PC, estes são classificados de acordo com o Gross Motor Function Classification Sistem (GMFCS), em 5 níveis de gravidade, no qual os níveis I e II dizem respeito a um comprometimento leve; o nível III a um comprometimento moderado, e os níveis IV e V a um comprometimento grave(16, 18, 21, 22)

.

A CC de indivíduos com PC tende a ser diferente dos seus pares com e sem deficiência(23-31). Alguns autores evidenciam maior prevalência para o excesso de peso, entre crianças com PC(23-25), assim como aumento da %MG(26-28), intermuscular e intramuscular(29, 30), predominantemente na zona abdominal(12), apesar do tema levantar ainda controvérsia entre autores(31).

Em adultos parece existir igualmente aumento da gordura intramuscular quando comparados com os seus pares sem PC(32). Adicionalmente, o uso de anti convulsivantes, a baixa ingestão de cálcio e baixo nível de vitamina D contribuem para a diminuição da taxa de crescimento óssea com consequente diminuição da estatura(26, 33) e da DMO(23, 34-37). Atrofias musculares, falta de mobilidade e o comprometimento do desenvolvimento motor contribuem para a diminuição da massa isenta de gordura (MIG) em crianças, adolescentes e adultos(23, 27, 28, 33, 38). Apesar das fibras musculares não serem uniformemente afetadas, de modo geral, verifica-se diminuição da massa muscular(18), com maior impacto nos membros inferiores, podendo os mesmos sofrer uma redução até 50%(32).

Dada a heterogeneidade inerente à PC, o desenvolvimento e a CC variam consideravelmente entre indivíduos(33, 38). São frequentemente observadas diferenças no peso, na distribuição do tecido adiposo, na DMO, na MIG(14, 39-41) e na distribuição da água entre o meio intracelular e extracelular, estando esta aumentada no segundo compartimento(42).

(11)

Valores de MG, DMO e MIG podem ainda sofrer alterações significativas em conformidade com nível de GMFCS no qual os indivíduos estão enquadrados. Crianças com comprometimento motor moderado e grave apresentam, maioritariamente, baixo peso, menor MIG e menor DMO, assim como um aumento da gordura intramuscular e subcutânea, quando comparadas com crianças com comprometimento motor leve(26, 32, 43). Alterações motoras, como a presença de espasticidade podem ter um papel protetor na CC pelo que crianças com PC espástica não demonstram alterações significativas da MG, MM e MIG(44). A prática de atividade física ou de uma modalidade desportiva também pode promover o desenvolvimento de adaptações metabólicas que previnem o declínio físico habitualmente observado nos indivíduos com PC(45). A título de exemplo, em atletas paralímpicos com PC hemiplégica, apesar da MM continuar a ser significativamente menor no lado do corpo afetado, parecem não existir diferenças na DMO e na MG entre o lado afetado e o não afetado, contrariamente ao que se verifica na população sedentária(46).

1.2. Lesão da medula espinal

A LME pode resultar de uma lesão completa ou incompleta da medula, com consequente interrupção do movimento e/ou da função sensorial abaixo do nível da mesma, sendo que o comprometimento músculo-esquelético depende da localização e integridade da lesão(47). Em conformidade com o nível e a integridade da LME, esta pode ser classificada como tetraplégica e tetraparésica ou paraplégica e paraparésica(48).

(12)

Após a LME percecionam-se alterações significativas da CC nomeadamente aumento do peso(49), redução da MM, aumento da MG, do tecido adiposo visceral, da gordura intramuscular, assim como perda rápida da DMO em ambos os sexos, resultante da atrofia das regiões do corpo abaixo do nível da lesão(49-58). Além disso, alterações da CC podem ainda variar em conformidade com a integridade e o nível da lesão (51-55, 59-62). No que diz respeito à integridade da lesão, parece existir aumento significativo da MG assim como perda significativa da DMO nos membros inferiores, em indivíduos com LME completa, havendo maior preservação da MM e da DMO em indivíduos com LME incompleta(52, 54, 59, 60). No que concerne ao nível da lesão, em indivíduos paraplégicos, evidencia-se aumento da MM e diminuição da MG nos membros superiores, em ambos os sexos, quando comparados com grupos de referência sem deficiência enquanto que, em tetraplégicos parece haver aumento da MG e perda de MIG tanto nos membros superiores como na totalidade do corpo.(51, 53-55, 61, 62).

Após lesão, alguns estudos demonstram ainda redução significativa da DMO nos membros inferiores e aumento da mesma nos membros superiores, em indivíduos em cadeira de rodas(54, 55, 61, 63, 64), diferenças que podem estar relacionadas, em parte, à biomecânica da locomoção(65, 66). Na sequência da estase ortostática, a distribuição da água corporal também pode estar alterada, com formação de edema nos membros inferiores, podendo comprometer a perceção de peso e da CC nesta população(15).

A espasticidade, presente em alguns indivíduos, pode ter um papel protetor na perda de MM(47, 67), prevenindo o aumento da MG intramuscular(68, 69) e promovendo a manutenção da DMO(55, 70). Do mesmo modo, a prática de exercício físico previne a atrofia e retarda as alterações na CC, características da

(13)

LME, permitindo a preservação da MIG, da DMO e a manutenção e/ou diminuição da MG total(53, 71-78), com aumento da força muscular e da circunferência do braço(79).

1.3. Amputados:

Esta categoria contempla indivíduos com amputação unilateral ou bilateral, de um ou mais membros (superiores ou inferiores) ou de segmentos dos mesmos (80-85)

.Após amputação, unilateral ou bilateral, e na sequência da atrofia muscular(80, 81)

, a CC pode sofrer alterações consideráveis, a nível de peso, MM e MG(85). A amputação unilateral do membro superior pode conduzir a alterações na orientação da coluna, com deslocamento do tronco para o lado da amputação e consequente assimetria muscular entre ambos os lados(86). A amputação de um segmento do membro inferior está associada à diminuição significativa da MM e da DMO do membro afetado(87). Adicionalmente, parece haver aumento heterogéneo de peso após amputação no membro inferior, pelo que amputados transfemorais e transtibiais apresentam aumentos superiores de peso corporal quando comparados com indivíduos com uma amputação parcial do pé(82-85). Dada a atrofia muscular no membro amputado, estudos demonstram diminuição significativa da MIG, aumento da MG, aumento do tecido adiposo intermuscular no limite da região amputada(84, 88) e perda de DMO(89-92), com diferenças mais acentuadas em amputados transfemorais(88, 93). Porém, em alguns casos, a utilização de prótese com tempo superior a seis horas por dia reduz a perda da MIG e a diminuição da DMO(93).

(14)

Do mesmo modo, a prática de exercício físico tem um papel fulcral na melhoria da CC(94), com diminuição da atrofia muscular(88), da perda de DMO(88, 95) e diminuição significativa da %MG em atletas comparativamente com amputados sedentários(94).

2. Peso, estatura (altura/comprimento/estatura estimada) e validade do IMC nas deficiências

Em indivíduos com PC e LME, o peso pode ser avaliado com recurso a uma cadeira balança digital(10, 12, 96). Na presença de situações físicas e clínicas que impossibilitem a estabilidade do indivíduo na posição sentada, o mesmo pode ser pesado ao colo do cuidador, procedendo-se ao cálculo da diferença entre o peso total e o peso do cuidador. Em amputados, o peso pode ser aferido com recurso a uma balança digital se, apesar da amputação, os indivíduos conseguirem manter o equilíbrio ortostático, com ou sem a utilização de prótese. Quando o individuo é pesado com prótese, o peso da mesma deverá ser subtraído(97). Ainda assim, o peso observado é incorreto e portanto, apesar de ainda não existir uma fórmula validada, segundo Mozumdar et al(97), o peso ajustado pode ser calculado, de acordo com a seguinte equação: WtE = WtO / (1 - P), na qual WtE representa o peso corporal estimado, WtO o peso corporal observado e P a proporção do peso corporal amputado. Esta porção pode ser calculara através da pesagem da porção amputada (no momento da amputação) ou estimada através de equações, apresentadas na Tabela I, Anexo A(97).

Sempre que possível, a estatura real deve ser avaliada através da medição da altura ou do comprimento, com recurso a um estadiómetro fixo à parede ou a um estadiómetro móvel, respetivamente(12). No entanto, a presença de escolioses, contraturas, espasmos musculares involuntários, deformidades ósseas, falta de

(15)

colaboração por parte do indivíduo ou outras condições, podem comprometer a obtenção da estatura real(10, 96).Por forma a estimar a estatura, vários autores (98-111)

têm vindo a testar a validade de medidas segmentares, como a altura do joelho, o comprimento da tíbia e do braço, por ordem de validade científica. Para indivíduos com comprometimento motor grave, ou após amputação unilateral e bilateral dos membros inferiores, alguns autores(103, 111) evidenciam ainda que a mesma pode ser estimada através da soma dos segmentos corporais, ou por intermédio de equações que atendem mais do que uma medida segmentar, respetivamente. Os estudos de referência e as respetivas equações são apresentados nas Tabelas II, III e IV, Anexo B.

O IMC não permite atender às diferenças entre MM e MIG e, portanto, estudos indicam que a sua utilização sobrestima a gordura corporal em indivíduos com elevada massa muscular e subestima a gordura corporal em indivíduos com baixa MIG(98). Além disso, o IMC não deverá ser calculado com a altura estimada dado que o erro associado será ampliado ao quadrado(12). Portanto, o IMC não parece ser um método válido para aferir o estado nutricional em indivíduos com PC, LME e em amputados(27, 51, 96, 112-116).

3. Avaliação da Composição Corporal

Vários autores têm vindo a testar a validade de equações preditivas para a avaliação da CC, com recurso a pregas cutâneas, em indivíduos com PC, LME e em amputados (atletas e não atletas), representadas nas Tabelas V, VI, e VII, Anexo C. Na sequência, as equações mais importantes foram sumariadas na Tabela VIII, Anexo D.

(16)

3.1. Paralisia Cerebral

Em crianças, a utilização de apenas uma medida de avaliação antropométrica como o IMC, a circunferência do braço, a prega cutânea tricipital ou a área gorda do braço parece não permitir prever com eficácia a %MG. Atendendo a esta hipótese, os autores(117) recomendam a equação de Slaughter com recurso às pregas cutâneas tricipital e subescapular. No entanto, esta perde validade científica, na sequência de estudos(13, 28, 118-120), que concluem que a mesma subestima a %MG na população com PC. Do mesmo modo, as equações de Durnin com recurso a quatro pregas cutâneas também subestimam a %MG(13, 118), apresentando melhor coeficiente de correlação nos estudos de Liu-LF(13). Para avaliação da CC e monitorização da mesma após aconselhamento alimentar em crianças com PC, parece ser mais apropriado recorrer à medição das pregas cutâneas sem consequente conversão em %MG(118).

Em indivíduos adultos, a equação de Jackson-Pollock parece subestimar a %MG, além de que as pregas necessárias à equação podem ser difíceis de

obter(14). Na sequência destes resultados, e com base nos dados recolhidos, os autores(14) formulam uma nova equação para aferir a %MG, considerando 84% da variação individual e com recurso à medição da prega bicipital, ao peso e ao sexo, (Tabela V, Anexo C).

Gurka et al(119), propõem uma modificação à equação de Slaughter, para o cálculo da %MG, com correção para o género, raça, peso, idade (pré, durante e pós puberdade) e nível de GMFCS (Tabela VIII, Anexo D). Na tentativa de validar esta fórmula, em estudos posteriores(11, 28), parece não existir diferenças estatisticamente significativas na %MG quando comparada com os resultados reportados pelo método de referência. No entanto, Rieken et al(121), evidenciaram

(17)

resultados controversos no que diz respeito à validade da mesma, o que os levou a criarem e testarem uma nova fórmula, com recurso à soma de 4 pregas cutâneas mas sem resultados promissores (Tabela V, Anexo C).

Na falta de equações válidas e específicas para atletas de desporto adaptado com PC, e apesar da controvérsia, a melhor equação até à data parece ser a de Gurca et al(119), especifica para a população com PC (não atlética) ou, na possibilidade de se obter as pregas cutâneas, atender às alterações das mesmas entre avaliações sucessivas, sem a respetiva conversão em %MG, permitindo deste modo uma avaliação da distribuição da MG ao longo do corpo.

3.2. Lesão da Medula Espinal

Em adultos tetraplégicos, segundo Spungen et al(122), das várias equações avaliadas, a equação de Steinkamp et al, parece ser a mais viável para a estimativa da %MG, quando comparadas com a média das médias, dos resultados das equações utilizadas, sendo que as restantes apresentam diferenças estatisticamente significativas para a %MG. No que diz respeito à equação de Durnin and Womersley, Maggioni et al(63), demonstram que a utilização da mesma tende a subestimar significativamente a %MG em paraplégicos sedentários, sendo que a subestimação aumenta com o aumento da %MG, quando comparada com os resultados reportados através da DXA. Por outro lado, Desport et al(123), tendo como referência o método de água duplamente marcada, alegam não existirem diferenças estatisticamente significativas para a %MG, com recurso à mesma equação preditiva.

(18)

Em adultos com LME completa (paraplégicos e tetraplégicos), segundo Georgey et al124), as equações preditivas para a MIG total e local (tronco e pernas), que utilizam apenas o peso corporal do individuo, parecem demonstrar resultados válidos quando utilizadas para prever a MIG total e do tronco. Contudo, os mesmos resultados não se verificam noutro estudo mais recente(124).

Em atletas com LME, as equações de Jackson and Pollock para homens e de Jackson, Pollock and Ward para mulheres, com recurso a 7 e a 3 pregas cutâneas (exclusivamente da parte superior do corpo e atendendo os membros inferiores), subestimam a %MG, quando comparadas com a DXA(15). Adicionalmente, a %MG foi estimada pela equação de Evans et al, desenvolvida para atletas sem deficiência, com recurso a 7 e a 3 pregas cutâneas, levando os autores(15) a concluir que a última, com recurso a 3 pregas cutâneas, é a mais apropriada para esta população.

Em atletas femininas, das diversas equações testadas por Sutton et al(61), a de Withers et al modificada parece ser a mais viável para o cálculo da %MG, sendo que as restantes equações subestimam a %MG, quando comparadas com a DXA. (Tabela VIII, Anexo D).

Mais tarde, Cavedon et al(125), em atletas femininas e Ordorez et al(126), em atletas paraplégicos, voltam a concluir que a equação de Durnin-Womersley subestima a %MG, quando comparada com a DXA. Com base nos resultados recolhidos, os autores do segundo estudo propõem uma nova equação preditiva para a %MG, específica para a população (Tabela VI, Anexo C).

Em atletas em cadeira de rodas (dentro dos quais, tetraplégicos e paraplégicos), segundo Goosey-Tolfrey et al(127), as equações de Katch and McArdle, Withers et al, Durnin and Womersley, Sloan and Weir subestimam a

(19)

%MG em comparação com os dados reportados através da DXA. Com base nos dados tratados, os autores(127) apresentam uma nova equação para o cálculo da %MG, ainda por testar em estudos futuros, com recurso a 3, 4, 7 pregas cutâneas, e ao perímetro da cintura (Tabela VI, Anexo C).

Assim, até que mais estudos sejam desenvolvidos, a equação de Evans et al(15), com recurso a 3 pregas cutâneas aparenta ser a mais apropriada para atletas com LME sendo que, em atletas femininas pode ser igualmente viável a utilização da equação de Withers modificada(61).

3.3. Amputados

Um estudo(128) com uma amostra de atletas em cadeira de rodas, dentro dos quais atletas amputados, conclui que equações preditivas de Sloan and Weir, Durnin and Womersley, Lean et al, Gallagher et al, e Pongchaiyakul et al, específicas para indivíduos sem deficiência subestimam a %MG na população em estudo quando comparado com a DXA. A %MG foi ainda relacionada com o somatório de 6 e de 8 pregas cutâneas, tendo a segunda menor erro na estimativa da MG (Tabela VII, Anexo C). As quações de Jackson- Pollock foram utilizadas noutros estudo (94, 129) em atletas com amputação transtíbial para o cálculo da %MG mas sem grau de comparação com qualquer método de referência.

Na população amputada, apesar da falta de estudos ser notória, a melhor abordagem até à data parece passar pela obtenção, análise e sequente somatório das 8 pregas cutâneas, valores que devem ser comparados entre avaliações sucessivas.

(20)

Análise Crítica

A capacidade de avaliar e monitorizar alterações do peso, da estatura e da CC em atletas de desporto adaptado representa atualmente um desafio na área das Ciências da Nutrição. Alterações físicas e fisiológicas decorrentes da lesão podem resultar num perfil heterogéneo relacionado com a deficiência que, para além de comprometerem a validade dos métodos utilizados, na população sem deficiência, dificultam a uniformização de um método válido para avaliação da CC em indivíduos com PC, LME e amputados. O nutricionista deve ter, portanto, capacidade de adaptação a cada uma das deficiências, procurando o método de avaliação mais adequado.

Na sequência deste trabalho, importa destacar que a avaliação do peso e da estatura é fundamental e que deve ser realizada atendendo as fórmulas específicas para cada deficiência e em conformidade com as limitações inerentes a cada uma delas. Mais ainda se ressalva que o IMC não parece ter validade nesta população.

No que concerne à avaliação da CC, até à data, ainda não existe uma equação preditiva válida para nenhuma das deficiências. Equações preditivas desenvolvidas para populações sem deficiência subestimaram substancialmente a %MG, tanto na população sedentária como em atletas de desporto adaptado. Esta situação pode estar relacionada por um lado, com o facto das mesmas considerarem maioritariamente pregas cutâneas do tronco e dos mesmos superiores, deixando de atender a assimetria da CC inerente a cada lesão e, por outro lado, com a dificuldade de obtenção de pregas cutâneas e/ou perímetros, podendo comprometer os dados recolhidos. Ademais, equações validadas para uma população sedentária não devem ser igualmente utilizadas para atletas de

(21)

desporto adaptado, sendo necessário que novas equações sejam testadas e validadas nesta população.

Trabalhos futuros deverão centrar-se primeiramente numa tentativa de validação das equações de Gurka(119), Hildreth(14), Withers modificada(61), de Georgey(130), Ordonez(126) e Goosey-Tofley(127). Além disso, especial atenção deverá ser dada aos amputados, uma vez que os estudos neste grupo são ainda muito escassos.

Conclusões

Em suma, face à informação evidenciada na presente revisão e atendendo à magnitude que o desporto adaptado começa a ter nos dias de hoje, urge a necessidade de investigação, projeção e validação de equações preditivas para a avaliação da CC, com recurso a métodos antropométricos, em atletas com deficiências, nomeadamente, PC, LME e amputados. O desenvolvimento de novas equações e a criação de métodos gold-standard para a CC na presente população serão certamente uma mais valia para o nutricionista, para o treinador e acima de tudo para o atleta, permitindo uma avaliação eficaz, rápida, simples e económica da CC, na ótica de um trabalho cada vez mais objetivo e individualizado.

(22)

Referências

1. Blauwet C, Willick SE. The Paralympic Movement: using sports to promote health, disability rights, and social integration for athletes with disabilities. PM & R : the journal of injury, function, and rehabilitation. 2012; 4(11):851-6.

2. Willick SE, Lexell J. Paralympic sports medicine and sports science--introduction. PM & R : the journal of injury, function, and rehabilitation. 2014; 6(8 Suppl):S1-3.

3. Legg D. Paralympic Games: History and Legacy of a Global Movement. Physical medicine and rehabilitation clinics of North America. 2018; 29(2):417-25. 4. Wilhite B, Shank J. In praise of sport: promoting sport participation as a mechanism of health among persons with a disability. Disability and health journal. 2009; 2(3):116-27.

5. Tweedy SM, Beckman EM, Connick MJ. Paralympic classification: conceptual basis, current methods, and research update. PM & R : the journal of injury, function, and rehabilitation. 2014; 6(8 Suppl):S11-7.

6. Webborn N, Van de Vliet P. Paralympic medicine. Lancet (London, England). 2012; 380(9836):65-71.

7. Andreoli A, Garaci F, Cafarelli FP, Guglielmi G. Body composition in clinical practice. European journal of radiology. 2016; 85(8):1461-8.

8. Keil M, Totosy de Zepetnek JO, Brooke-Wavell K, Goosey-Tolfrey VL. Measurement precision of body composition variables in elite wheelchair athletes, using dual-energy X-ray absorptiometry. European journal of sport science. 2016; 16(1):65-71.

9. Fosbol MO, Zerahn B. Contemporary methods of body composition measurement. Clinical physiology and functional imaging. 2015; 35(2):81-97. 10. Kuperminc MN, Stevenson RD. Growth and nutrition disorders in children with cerebral palsy. Developmental disabilities research reviews. 2008; 14(2):137-46.

11. Oeffinger DJ, Gurka MJ, Kuperminc M, Hassani S, Buhr N, Tylkowski C. Accuracy of skinfold and bioelectrical impedance assessments of body fat percentage in ambulatory individuals with cerebral palsy. Developmental medicine and child neurology. 2014; 56(5):475-81.

12. Samson-Fang L, Bell KL. Assessment of growth and nutrition in children with cerebral palsy. European journal of clinical nutrition. 2013; 67 Suppl 2:S5-8. 13. Liu LF, Roberts R, Moyer-Mileur L, Samson-Fang L. Determination of body composition in children with cerebral palsy: bioelectrical impedance analysis and anthropometry vs dual-energy x-ray absorptiometry. Journal of the American Dietetic Association. 2005; 105(5):794-7.

14. Hildreth HG, Johnson RK, Goran MI, Contompasis SH. Body composition in adults with cerebral palsy by dual-energy X-ray absorptiometry, bioelectrical impedance analysis, and skinfold anthropometry compared with the 18O isotope-dilution technique. The American journal of clinical nutrition. 1997; 66(6):1436-42. 15. Mojtahedi MC, Valentine RJ, Evans EM. Body composition assessment in athletes with spinal cord injury: Comparison of field methods with dual-energy X-ray absorptiometry [Article]. Spinal cord. 2009; 47(9):698-704.

(23)

16. Chan G, Miller F. Assessment and treatment of children with cerebral palsy. The Orthopedic clinics of North America. 2014; 45(3):313-25.

17. Rosenbaum P, Paneth N, Leviton A, Goldstein M, Bax M, Damiano D, et al. A report: the definition and classification of cerebral palsy April 2006. Developmental medicine and child neurology Supplement. 2007; 109:8-14.

18. Graham HK, Rosenbaum P, Paneth N, Dan B, Lin JP, Damiano DL, et al. Cerebral palsy. Nature reviews Disease primers. 2016; 2:15082.

19. Colver A, Fairhurst C, Pharoah PO. Cerebral palsy. Lancet (London, England). 2014; 383(9924):1240-9.

20. Fairhurst C. Cerebral palsy: the whys and hows. Archives of disease in childhood Education and practice edition. 2012; 97(4):122-31.

21. Mandaleson A, Lee Y, Kerr C, Graham HK. Classifying cerebral palsy: are we nearly there? Journal of pediatric orthopedics. 2015; 35(2):162-6.

22. Novak I. Evidence-based diagnosis, health care, and rehabilitation for children with cerebral palsy. Journal of child neurology. 2014; 29(8):1141-56. 23. Lip SZL, Chillingworth A, Wright CM. Prevalence of under and over weight in children with neurodisability, using body composition measures. European journal of clinical nutrition. 2018

24. Pascoe J, Thomason P, Graham HK, Reddihough D, Sabin MA. Body mass index in ambulatory children with cerebral palsy: A cohort study. Journal of paediatrics and child health. 2016; 52(4):417-21.

25. Hurvitz EA, Green LB, Hornyak JE, Khurana SR, Koch LG. Body mass index measures in children with cerebral palsy related to gross motor function classification: a clinic-based study. American journal of physical medicine & rehabilitation. 2008; 87(5):395-403.

26. Ohata K, Tsuboyama T, Haruta T, Ichihashi N, Nakamura T. Longitudinal change in muscle and fat thickness in children and adolescents with cerebral palsy [Article]. Developmental medicine and child neurology. 2009; 51(12):943-48.

27. Bellou TF. Skinfold Measurements Enhance Nutrition Assessments and Care Planning for Children With Developmental Delays and Disabilities [Article]. ICAN: Infant, Child, & Adolescent Nutrition. 2011; 3(3):158-70.

28. Finbråten AK, Martins C, Andersen GL, Skranes J, Brannsether B, Júlíusson PB, et al. Assessment of body composition in children with cerebral palsy: A cross-sectional study in Norway [Article]. Developmental medicine and child neurology. 2015; 57(9):858-64.

29. Whitney DG, Singh H, Miller F, Barbe MF, Slade JM, Pohlig RT, et al. Cortical bone deficit and fat infiltration of bone marrow and skeletal muscle in ambulatory children with mild spastic cerebral palsy. Bone. 2017; 94:90-97.

30. Johnson DL, Miller F, Subramanian P, Modlesky CM. Adipose tissue infiltration of skeletal muscle in children with cerebral palsy. The Journal of pediatrics. 2009; 154(5):715-20.

31. Tuzun EH, Guven DK, Eker L, Elbasan B, Bulbul SF. Nutritional status of children with cerebral palsy in Turkey. Disability and rehabilitation. 2013; 35(5):413-7.

32. Noble JJ, Charles-Edwards GD, Keevil SF, Lewis AP, Gough M, Shortland AP. Intramuscular fat in ambulant young adults with bilateral spastic cerebral palsy. BMC musculoskeletal disorders. 2014; 15:236.

(24)

33. Andrew MJ, Sullivan PB. Growth in cerebral palsy. Nutrition in clinical practice : official publication of the American Society for Parenteral and Enteral Nutrition. 2010; 25(4):357-61.

34. Houlihan CM. Bone health in cerebral palsy: who's at risk and what to do about it? Journal of pediatric rehabilitation medicine. 2014; 7(2):143-53.

35. Houlihan CM, Stevenson RD. Bone density in cerebral palsy. Physical medicine and rehabilitation clinics of North America. 2009; 20(3):493-508.

36. Mergler S, Evenhuis HM, Boot AM, De Man SA, Bindels-De Heus KG, Huijbers WA, et al. Epidemiology of low bone mineral density and fractures in children with severe cerebral palsy: a systematic review. Developmental medicine and child neurology. 2009; 51(10):773-8.

37. Henderson RC, Lin PP, Greene WB. Bone-mineral density in children and adolescents who have spastic cerebral palsy [Article]. Journal of Bone and Joint Surgery - Series A. 1995; 77(11):1671-81.

38. Bandini LG, Schoeller DA, Fukagawa NK, Wykes LJ, Dietz WH. Body composition and energy expenditure in adolescents with cerebral palsy or myelodysplasia [Article]. Pediatric research. 1991; 29(1):70-77.

39. Peterson MD, Zhang P, Haapala HJ, Wang SC, Hurvitz EA. Greater Adipose Tissue Distribution and Diminished Spinal Musculoskeletal Density in Adults With Cerebral Palsy. Archives of physical medicine and rehabilitation. 2015; 96(10):1828-33.

40. Runciman P, Tucker R, Ferreira S, Albertus-Kajee Y, Micklesfield L, Derman W. Site-Specific Bone Mineral Density Is Unaltered Despite Differences in Fat-Free Soft Tissue Mass Between Affected and Nonaffected Sides in Hemiplegic Paralympic Athletes with Cerebral Palsy: Preliminary Findings. American journal of physical medicine & rehabilitation. 2016; 95(10):771-8.

41. Rieken R, Calis EA, Tibboel D, Evenhuis HM, Penning C. Validation of skinfold measurements and bioelectrical impedance analysis in children with severe cerebral palsy: a review. Clinical nutrition (Edinburgh, Scotland). 2010; 29(2):217-21.

42. Berg K, Isaksson B. Body composition and nutrition of school children with cerebral palsy [Article]. Acta Pædiatrica. 1970; 59:41-52.

43. Sung KH, Chung CY, Lee KM, Cho BC, Moon SJ, Kim J, et al. Differences in Body Composition According to Gross Motor Function in Children With Cerebral Palsy. Archives of physical medicine and rehabilitation. 2017; 98(11):2295-300. 44. Sert C, Altindag O, Sirmatel F. Determination of basal metabolic rate and body composition with bioelectrical impedance method in children with cerebral palsy. Journal of child neurology. 2009; 24(2):237-40.

45. Koldoff EA, Holtzclaw BJ. Physical Activity Among Adolescents with Cerebral Palsy: An Integrative Review. Journal of pediatric nursing. 2015; 30(5):e105-17.

46. Runciman P, Tucker R, Ferreira S, Albertus-Kajee Y, Micklesfield L, Derman W. Site-Specific Bone Mineral Density is Unaltered Despite Differences in Fat-Free Soft Tissue Mass between Affected and Nonaffected Sides in Hemiplegic Paralympic Athletes with Cerebral Palsy: Preliminary Findings [Article]. American Journal of Physical Medicine and Rehabilitation. 2016; 95(10):771-78.

47. Gorgey AS, Chiodo AE, Zemper ED, Hornyak JE, Rodriguez GM, Gater DR. Relationship of spasticity to soft tissue body composition and the metabolic profile in persons with chronic motor complete spinal cord injury. The journal of spinal cord medicine. 2010; 33(1):6-15.

(25)

48. Gorgey AS, Gater DR. A preliminary report on the effects of the level of spinal cord injury on the association between central adiposity and metabolic profile. PM & R : the journal of injury, function, and rehabilitation. 2011; 3(5):440-6. 49. Felleiter P, Krebs J, Haeberli Y, Schmid W, Tesini S, Perret C. Post-traumatic changes in energy expenditure and body composition in patients with acute spinal cord injury. Journal of rehabilitation medicine. 2017; 49(7):579-84. 50. Inukai Y, Takahashi K, Wang DH, Kira S. Assessment of total and segmental body composition in spinal cord-injured athletes in Okayama prefecture of Japan. Acta medica Okayama. 2006; 60(2):99-106.

51. Beck LA, Lamb JL, Atkinson EJ, Wuermser LA, Amin S. Body composition of women and men with complete motor paraplegia. The journal of spinal cord medicine. 2014; 37(4):359-65.

52. Spungen AM, Adkins RH, Stewart CA, Wang J, Pierson RN, Jr., Waters RL, et al. Factors influencing body composition in persons with spinal cord injury: a cross-sectional study. Journal of applied physiology (Bethesda, Md : 1985). 2003; 95(6):2398-407.

53. Neto FR, Lopes GH. Body composition modifications in people with chronic spinal cord injury after supervised physical activity. The journal of spinal cord medicine. 2011; 34(6):586-93.

54. Singh R, Rohilla RK, Saini G, Kaur K. Longitudinal study of body composition in spinal cord injury patients. Indian journal of orthopaedics. 2014; 48(2):168-77.

55. Gorgey AS, Dolbow DR, Dolbow JD, Khalil RK, Castillo C, Gater DR. Effects of spinal cord injury on body composition and metabolic profile - part I. The journal of spinal cord medicine. 2014; 37(6):693-702.

56. Doubelt I, Totosy de Zepetnek J, MacDonald MJ, Atkinson SA. Influences of nutrition and adiposity on bone mineral density in individuals with chronic spinal cord injury: A cross-sectional, observational study. Bone reports. 2015; 2:26-31. 57. Wade RC, Lester RM, Gorgey AS. Validation of Anthropometric Muscle Cross-Sectional Area Equation after Spinal Cord Injury. International journal of sports medicine. 2018; 39(5):366-73.

58. Gorgey AS, Dudley GA. Skeletal muscle atrophy and increased intramuscular fat after incomplete spinal cord injury. Spinal cord. 2007; 45(4):304-9.

59. Moore CD, Craven BC, Thabane L, Laing AC, Frank-Wilson AW, Kontulainen SA, et al. Lower-extremity muscle atrophy and fat infiltration after chronic spinal cord injury. Journal of musculoskeletal & neuronal interactions. 2015; 15(1):32-41.

60. Gorgey AS, Mather KJ, Poarch HJ, Gater DR. Influence of motor complete spinal cord injury on visceral and subcutaneous adipose tissue measured by multi-axial magnetic resonance imaging. The journal of spinal cord medicine. 2011; 34(1):99-109.

61. Sutton L, Wallace J, Goosey-Tolfrey V, Scott M, Reilly T. Body composition of female wheelchair athletes. International journal of sports medicine. 2009; 30(4):259-65.

(26)

62. Wilmet E, Ismail AA, Heilporn A, Welraeds D, Bergmann P. Longitudinal study of the bone mineral content and of soft tissue composition after spinal cord section. Paraplegia. 1995; 33(11):674-7.

63. Maggioni M, Bertoli S, Margonato V, Merati G, Veicsteinas A, Testolin G. Body composition assessment in spinal cord injury subjects. Acta diabetologica. 2003; 40 Suppl 1:S183-6.

64. Kocina P. Body composition of spinal cord injured adults. Sports medicine (Auckland, NZ). 1997; 23(1):48-60.

65. Laubach LL, Glaser RM, Suryaprasad AG. Anthropometry of aged male wheelchair-dependent patients [Article]. Annals of human biology. 1981; 8(1):25-29.

66. Tsai CY, Hogaboom NS, Boninger ML, Koontz AM. The relationship between independent transfer skills and upper limb kinetics in wheelchair users. BioMed research international. 2014; 2014:984526.

67. Lofvenmark I, Werhagen L, Norrbrink C. Spasticity and bone density after a spinal cord injury. Journal of rehabilitation medicine. 2009; 41(13):1080-4.

68. Gorgey AS, Dudley GA. Spasticity may defend skeletal muscle size and composition after incomplete spinal cord injury. Spinal cord. 2008; 46(2):96-102. 69. Jung IY, Kim HR, Chun SM, Leigh JH, Shin HI. Severe spasticity in lower extremities is associated with reduced adiposity and lower fasting plasma glucose level in persons with spinal cord injury. Spinal cord. 2017; 55(4):378-82.

70. Dionyssiotis Y, Mavrogenis A, Trovas G, Skarantavos G, Papathanasiou J, Papagelopoulos P. Bone And Soft Tissue Changes In Patients With Spinal Cord Injury And Multiple Sclerosis. Folia medica. 2014; 56(4):237-44.

71. Gorgey AS, Martin H, Metz A, Khalil RE, Dolbow DR, Gater DR. Longitudinal changes in body composition and metabolic profile between exercise clinical trials in men with chronic spinal cord injury. The journal of spinal cord medicine. 2016; 39(6):699-712.

72. Gorla JI, Costa e Silva Ade A, Borges M, Tanhoffer RA, Godoy PS, Calegari DR, et al. Impact of Wheelchair Rugby on Body Composition of Subjects With Tetraplegia: A Pilot Study. Archives of physical medicine and rehabilitation. 2016; 97(1):92-6.

73. Hicks AL, Martin Ginis KA, Pelletier CA, Ditor DS, Foulon B, Wolfe DL. The effects of exercise training on physical capacity, strength, body composition and functional performance among adults with spinal cord injury: a systematic review. Spinal cord. 2011; 49(11):1103-27.

74. Pelletier CA, Omidvar M, Miyatani M, Giangregorio L, Craven BC. Participation in moderate-to-vigorous leisure time physical activity is related to decreased visceral adipose tissue in adults with spinal cord injury [Article]. Applied Physiology, Nutrition and Metabolism. 2018; 43(2):139-44.

75. Tanhoffer RA, Tanhoffer AI, Raymond J, Hills AP, Davis GM. Exercise, energy expenditure, and body composition in people with spinal cord injury. Journal of physical activity & health. 2014; 11(7):1393-400.

76. Gorgey AS, Shepherd C. Skeletal muscle hypertrophy and decreased intramuscular fat after unilateral resistance training in spinal cord injury: case report. The journal of spinal cord medicine. 2010; 33(1):90-5.

77. Qin W, Bauman WA, Cardozo C. Bone and muscle loss after spinal cord injury: organ interactions. Annals of the New York Academy of Sciences. 2010; 1211:66-84.

(27)

78. Miyahara K, Wang DH, Mori K, Takahashi K, Miyatake N, Wang BL, et al. Effect of sports activity on bone mineral density in wheelchair athletes. Journal of bone and mineral metabolism. 2008; 26(1):101-6.

79. Cugusi L, Solla P, Serpe R, Pilia K, Pintus V, Madeddu C, et al. Effects of an adapted physical training on functional status, body composition and quality of life in persons with spinal cord injury paraplegia: A pilot study [Article]. Medicina dello Sport. 2015; 68(3):473-85.

80. Fraisse N, Martinet N, Kpadonou TJ, Paysant J, Blum A, Andre JM. [Muscles of the below-knee amputees]. Annales de readaptation et de medecine physique : revue scientifique de la Societe francaise de reeducation fonctionnelle de readaptation et de medecine physique. 2008; 51(3):218-27.

81. Isakov E, Burger H, Gregoric M, Marincek C. Stump length as related to atrophy and strength of the thigh muscles in trans-tibial amputees. Prosthetics and orthotics international. 1996; 20(2):96-100.

82. Littman AJ, Thompson ML, Arterburn DE, Bouldin E, Haselkorn JK, Sangeorzan BJ, et al. Lower-limb amputation and body weight changes in men. J Rehabil Res Dev. 2015; 52(2):159-70.

83. Bouldin ED, Thompson ML, Boyko EJ, Morgenroth DC, Littman AJ. Weight Change Trajectories After Incident Lower-Limb Amputation. Archives of physical medicine and rehabilitation. 2016; 97(1):1-7.e1.

84. Eckard CS, Pruziner AL, Sanchez AD, Andrews AM. Metabolic and body composition changes in first year following traumatic amputation [Article]. Journal of Rehabilitation Research and Development. 2015; 52(5):553-62.

85. Eckard CS, Pruziner AL, Sanchez AD, Andrews AM. Metabolic and body composition changes in first year following traumatic amputation. J Rehabil Res Dev. 2015; 52(5):553-62.

86. Greitemann B, Guth V, Baumgartner R. [Asymmetry of posture and truncal musculature following unilateral arm amputation--a clinical, electromyographic, posture analytical and photogrammetric study]. Zeitschrift fur Orthopadie und ihre Grenzgebiete. 1996; 134(6):498-510.

87. Tugcu I, Safaz I, Yilmaz B, Göktepe AS, Taskaynatan MA, Yazicioglu K. Muscle strength and bone mineral density in mine victims with transtibial amputation [Article]. Prosthetics and orthotics international. 2009; 33(4):299-306. 88. Sherk VD, Bemben MG, Bemben DA. Interlimb Muscle and Fat Comparisons in Persons With Lower-Limb Amputation [Article]. Archives of physical medicine and rehabilitation. 2010; 91(7):1077-81.

89. Flint JH, Wade AM, Stocker DJ, Pasquina PF, Howard RS, Potter BK. Bone mineral density loss after combat-related lower extremity amputation [Article]. Journal of Orthopaedic Trauma. 2014; 28(4):238-44.

90. Yazicioglu K, Tugcu I, Yilmaz B, Goktepe AS, Mohur H. Osteoporosis: A factor on residual limb pain in traumatic trans-tibial amputations. Prosthetics and orthotics international. 2008; 32(2):172-8.

91. Rush PJ, Wong JS, Kirsh J, Devlin M. Osteopenia in patients with above knee amputation. Archives of physical medicine and rehabilitation. 1994; 75(1):112-5.

(28)

92. Kulkarni J, Adams J, Thomas E, Silman A. Association between amputation, arthritis and osteopenia in British male war veterans with major lower limb amputations. Clinical rehabilitation. 1998; 12(4):348-53.

93. Sherk VD, Bemben MG, Bemben DA. BMD and bone geometry in transtibial and transfemoral amputees. Journal of bone and mineral research : the official journal of the American Society for Bone and Mineral Research. 2008; 23(9):1449-57.

94. Guchan Z, Bayramlar K, Ergun N. Determination of the effects of playing soccer on physical fitness in individuals with transtibial amputation. The Journal of sports medicine and physical fitness. 2017; 57(6):879-86.

95. Miyahara K, Wang DH, Mori K, Takahashi K, Miyatake N, Wang BL, et al. Effect of sports activity on bone mineral density in wheelchair athletes [Article]. Journal of bone and mineral metabolism. 2008; 26(1):101-06.

96. Eriks-Hoogland I, Hilfiker R, Baumberger M, Balk S, Stucki G, Perret C. Clinical assessment of obesity in persons with spinal cord injury: validity of waist circumference, body mass index, and anthropometric index. The journal of spinal cord medicine. 2011; 34(4):416-22.

97. Mozumdar A, Roy SK. Method for estimating body weight in persons with lower-limb amputation and its implication for their nutritional assessment. The American journal of clinical nutrition. 2004; 80(4):868-75.

98. Stevenson RD. Use of segmental measures to estimate stature in children with cerebral palsy. Archives of pediatrics & adolescent medicine. 1995; 149(6):658-62.

99. Hogan SE. Knee height as a predictor of recumbent length for individuals with mobility-impaired cerebral palsy. Journal of the American College of Nutrition. 1999; 18(2):201-5.

100. Bell KL, Davies PS. Prediction of height from knee height in children with cerebral palsy and non-disabled children. Annals of human biology. 2006; 33(4):493-9.

101. Kihara K, Kawasaki Y, Imanishi H, Usuku T, Nishimura M, Mito T, et al. Reliability of the measurement of stature in subjects with severe motor and intellectual disabilities [Article]. No To Hattatsu. 2013; 45(5):349-53.

102. Kihara K, Kawasaki Y, Yagi M, Takada S. Relationship between stature and tibial length for children with moderate-to-severe cerebral palsy. Brain & development. 2015; 37(9):853-7.

103. Haapala H, Peterson MD, Daunter A, Hurvitz EA. Agreement Between Actual Height and Estimated Height Using Segmental Limb Lengths for Individuals with Cerebral Palsy. American journal of physical medicine & rehabilitation. 2015; 94(7):539-46.

104. Garcia Iniguez JA, Vasquez-Garibay EM, Garcia Contreras A, Romero-Velarde E, Troyo Sanroman R. Assessment of anthropometric indicators in children with cerebral palsy according to the type of motor dysfunction and reference standard. Nutr Hosp. 2017; 34(2):315-22.

105. Garshick E, Ashba J, Tun CG, Lieberman SL, Brown R. Assessment of stature in spinal cord injury. The journal of spinal cord medicine. 1997; 20(1):36-42.

106. Froehlich-Grobe K, Nary DE, VanSciver A, Washburn RA, Aaronson L. Truth be told: evidence of wheelchair users' accuracy in reporting their height and weight. Archives of physical medicine and rehabilitation. 2012; 93(11):2055-61.

(29)

107. Canda A. Stature estimation from body segment lengths in young adults--application to people with physical disabilities. Journal of physiological anthropology. 2009; 28(2):71-82.

108. Finch H, Arumugam V. Assessing the accuracy and reliability of direct height measurement for use in adult neurological patients with contractures: a comparison with height from ulna length. Journal of human nutrition and dietetics : the official journal of the British Dietetic Association. 2014; 27 Suppl 2:48-56. 109. Froehlich-Grobe K, Nary DE, Van Sciver A, Lee J, Little TD. Measuring height without a stadiometer: empirical investigation of four height estimates among wheelchair users. American journal of physical medicine & rehabilitation. 2011; 90(8):658-66.

110. Eskici G, Ersoy G. An evaluation of wheelchair basketball players' nutritional status and nutritional knowledge levels. The Journal of sports medicine and physical fitness. 2016; 56(3):259-68.

111. Connick MJ, Beckman E, Ibusuki T, Malone L, Tweedy SM. Evaluation of methods for calculating maximum allowable standing height in amputees competing in Paralympic athletics. Scandinavian journal of medicine & science in sports. 2016; 26(11):1353-59.

112. Jones LM, Legge M, Goulding A. Healthy body mass index values often underestimate body fat in men with spinal cord injury. Archives of physical medicine and rehabilitation. 2003; 84(7):1068-71.

113. McDonald CM, Abresch-Meyer AL, Nelson MD, Widman LM. Body mass index and body composition measures by dual x-ray absorptiometry in patients aged 10 to 21 years with spinal cord injury. The journal of spinal cord medicine. 2007; 30 Suppl 1:S97-104.

114. Frost AP, Norman Giest T, Ruta AA, Snow TK, Millard-Stafford M. Limitations of body mass index for counseling individuals with unilateral lower extremity amputation [Article]. Prosthetics and orthotics international. 2017; 41(2):186-93.

115. Liu JS, Dong C, Vo AX, Dickmeyer LJ, Leung CL, Huang RA, et al. Obesity and anthropometry in spina bifida: What is the best measure [Article]. Journal of Spinal Cord Medicine. 2018; 41(1):55-62.

116. Tzamaloukas AH, Leger A, Hill J, Murata GH. Body mass index in patients with amputations on peritoneal dialysis: error of uncorrected estimates and proposed correction. Advances in peritoneal dialysis Conference on Peritoneal Dialysis. 2000; 16:138-42.

117. Kuperminc MN, Gurka MJ, Bennis JA, Busby MG, Grossberg RI, Henderson RC, et al. Anthropometric measures: poor predictors of body fat in children with moderate to severe cerebral palsy. Developmental medicine and child neurology. 2010; 52(9):824-30.

118. van den Berg-Emons RJ, van Baak MA, Westerterp KR. Are skinfold measurements suitable to compare body fat between children with spastic cerebral palsy and healthy controls? Developmental medicine and child neurology. 1998; 40(5):335-9.

119. Gurka MJ, Kuperminc MN, Busby MG, Bennis JA, Grossberg RI, Houlihan CM, et al. Assessment and correction of skinfold thickness equations in estimating

(30)

body fat in children with cerebral palsy. Developmental medicine and child neurology. 2010; 52(2):e35-41.

120. Oeffinger DJ, Gurka MJ, Kuperminc M, Hassani S, Buhr N, Tylkowski C. Accuracy of skinfold and bioelectrical impedance assessments of body fat percentage in ambulatory individuals with cerebral palsy [Article]. Developmental medicine and child neurology. 2014; 56(5):475-81.

121. Rieken R, Van Goudoever JB, Schierbeek H, Willemsen SP, Calis EAC, Tibboel D, et al. Measuring body composition and energy expenditure in children with severe neurologic impairment and intellectual disability [Article]. American Journal of Clinical Nutrition. 2011; 94(3):759-66.

122. Spungen AM, Bauman WA, Wang J, Pierson RN, Jr. Measurement of body fat in individuals with tetraplegia: a comparison of eight clinical methods. Paraplegia. 1995; 33(7):402-8.

123. Desport JC, Preux PM, Guinvarc'h S, Rousset P, Salle JY, Daviet JC, et al. Total body water and percentage fat mass measurements using bioelectrical impedance analysis and anthropometry in spinal cord-injured patients. Clinical nutrition (Edinburgh, Scotland). 2000; 19(3):185-90.

124. Nightingale TE, Gorgey AS. Predicting Basal Metabolic Rate in Men with Motor Complete Spinal Cord Injury. Medicine and science in sports and exercise. 2018; 50(6):1305-12.

125. Cavedon V, Zancanaro C, Milanese C. Anthropometry, Body Composition, and Performance in Sport-Specific Field Test in Female Wheelchair Basketball Players. Front Physiol. 2018; 9:568.

126. Ordonez FJ, Rosety I, Fornieles G, Rodriguez-Pareja A, Rosety MA, Alvero-Cruz JR, et al. Predictive equation of body fat percentage in athletes with chronic spinal cord injury: A pilot study [Article]. International Journal of Morphology. 2014; 32(1):261-66.

127. Goosey-Tolfrey V, Keil M, Brooke-Wavell K, De Groot S. A Comparison of Methods for the Estimation of Body Composition in Highly Trained Wheelchair Games Players [Article]. International journal of sports medicine. 2016; 37(10):799-806.

128. Willems A, W. Paulson TA, Keil M, Brooke-Wavell K, Goosey-Tolfrey VL. Dual-energy X-ray absorptiometry, skinfold thickness, and waist circumference for assessing body composition in ambulant and non-ambulant wheelchair games players [Article]. Frontiers in Physiology. 2015; 6(NOV)

129. Ozkan A, Kayihan G, Koklu Y, Ergun N, Koz M, Ersoz G, et al. The relationship between body composition, anaerobic performance and sprint ability of amputee soccer players. Journal of human kinetics. 2012; 35:141-6.

130. Gorgey AS, Dolbow DR, Gater DR, Jr. A model of prediction and cross-validation of fat-free mass in men with motor complete spinal cord injury. Archives of physical medicine and rehabilitation. 2012; 93(7):1240-5.

131. Osterkamp LK. Current perspective on assessment of human body proportions of relevance to amputees. Journal of the American Dietetic Association. 1995; 95(2):215-8.

132. Drillis R, Contini R, Bluestein M. BODY SEGMENT PARAMETERS; A SURVEY OF MEASUREMENT TECHNIQUES. Artificial limbs. 1964; 8:44-66. 133. Amezquita GM, Hodgson BM. [Alternatives to estimate stature during nutritional assessment of children with cerebral palsy]. Revista chilena de pediatria. 2014; 85(1):22-30.

(31)

134. García-Iñiguez JA, Vásquez-Garibay EM, García-Contreras A, Romero-Velarde E, Troyo-Sanroman R. Assessment of anthropometric indicators in children with cerebral palsy according to the type of motor dysfunction and reference standard [Article]. Nutricion Hospitalaria. 2017; 34(2):315-22.

135. Chumlea WC, Guo SS, Steinbaugh ML. Prediction of stature from knee height for black and white adults and children with application to mobility-impaired or handicapped persons. Journal of the American Dietetic Association. 1994; 94(12):1385-8, 91; quiz 89-90.

136. Withers RT, Whittingham NO, Norton KI, La Forgia J, Ellis MW, Crockett A. Relative body fat and anthropometric prediction of body density of female athletes. European journal of applied physiology and occupational physiology. 1987; 56(2):169-80.

(32)
(33)

Índice de Anexos

Anexo A ... 28 Tabela I. Equações para o cálculo do peso estimado em amputados segundo Mozumdar et al. ... 28 Anexo B ... 29 Tabela II. Peso, estatura (altura/comprimento/estatura estimada) na PC. ... 29 Tabela III. Peso, estatura (altura/comprimento/estatura estimada) na LME. ... 30 Tabela IV. Peso, estatura (altura/comprimento/estatura estimada) em amputado ... 31 Anexo C ... 32 Tabela V. Equações preditivas para avaliação composição corporal com recurso a pregas cutâneas na PC ... 32 Tabela VI. Equações preditivas para avaliação composição corporal com recurso a pregas cutâneas na LME ... 34 Tabela VII. Equações preditivas para avaliação composição corporal com recurso a pregas cutâneas em amputados ... 37 Anexo D ... 38 Tabela VIII. Sumário de equações a utilizar/testar em estudos posteriores .... 38

(34)

Anexo A

Tabela I. Equações para o cálculo do peso estimado em amputados segundo Mozumdar et al(97). WE = WO / (1-P ) em que, P = ∆W/WE  Amputação do pé ∆W= ∆Ws  Amputação transtibial unilateral ∆W/WE = ∆Ws/WE + ∆WT/WE * (1- Lstp/Lkn)  Amputação transfemoral unilateral ∆W/WE= ∆Ws/WE + ∆WT/WE + ∆WF/WE * (1- Lstp/Lkn)

 Amputação bilateral dos

membros inferiores ∆W= ∆WL + ∆WR Em que, ∆WL = ∆Ws + ∆WT* (1- Lstp/Lkn) Ou: ∆WL = ∆Ws + ∆WT* [1- Lstp/(Pkn:st*Lst)] E, ∆WR = ∆Ws + ∆WT + ∆WF * (1- Lstp/Lkn) Ou: ∆WR = ∆Ws + ∆WT +∆WF * [1- Lstp/(PBkn:st*Lst)] Legenda: WE – Peso estimado; WO - Peso observado;

∆W – Peso da porção amputada;

∆Ws - Peso perdido na amputação do pé (1,5 % do peso total, segundo Osterkamp(131)

);

∆WT - Peso perdido na amputação parcial da perna (4,4 % do peso total, segundo

Osterkamp(131));

∆WF - Peso perdido na amputação parcial da coxa (10,1 % do peso total, segundo

Osterkamp(131));

Lstp – Comprimento do coto;

Lkn – Altura do joelho;

Pkn:st – Proporção da altura do joelho para a estatura;

Lst – Estatura (pode ser calculada pela estatura sentada/0,53, de acordo com Drillis and

Contini(132));

(35)

Anexo B

Tabela II. Peso, estatura (altura/comprimento/estatura estimada) na PC.

Legenda: E- Estatura estimada; AJ- Altura do Joelho; CT- Comprimento da Tíbia; M- sexo masculino; F- sexo feminino, I-idade

Classe Peso Estatura

P a ra lis ia Ce re br a l Em indivíduos com equilíbrio ortostático: Balança digital Em indivíduos sem equilíbrio ortostático: Cadeira balança digital (nota: o individuo pode ser pesado sozinho ou ao colo

do cuidador,

procedendo-se ao cálculo da diferença entre o peso total e o peso do cuidador)

1º Altura com recurso a um estadiómetro

2ºComprimento com recurso a um estadiómetro móvel 3º Soma de segmentos corporais(103)

4º Medidas segmentares

Altura do joelho(98, 100, 133, 134) utilizando um segmómetro:

Altura do joelho com recurso à equação de Stevenson(98)

(em crianças até 12 anos com GMFCS leve e moderado)

E = (2,68*AJ) + 24,2

Altura do Joelho com recurso à equação de Gauld

(Crianças até 12 anos com GMFCS grave) E (M) =2,423AJ+1,327 (idade) +21,818 E (F) =2,473AJ+1,187 (idade) +21,151

Altura do joelho com recurso à equação de Chumlea(135) Dos 6-18 anos: E (M brancos) =(2,22*AJ) + 40,54 E (M negros) =(2,18*AJ) + 39,60 E (F brancas) =(2,15*AJ) + 43,21 E (F negros) = (2,02*AJ) + 46,59 Dos 18-60 anos: E (M brancos) =(1,88*AJ) + 71,85 E (M negros) =(1,79*AJ) + 73,42

E (F brancas) =(1,87*AJ) + 70,25 – (0,06*I) E (F negros) = (1,86*AJ) + 68,10 – (0,66*I)

5º Medidas segmentares: Comprimento da Tíbia,

utilizando uma fita métrica(101, 102) E = (CT * 3.42) + 31.82

(36)

Tabela III. Peso, estatura (altura/comprimento/estatura estimada) na LME.

Legenda: E- Estatura estimada; AJ- Altura do Joelho; M- sexo masculino; F- sexo feminino, I-idade

Classe Peso Estatura

Les ã o da Medula E s p ina l Cadeira balança digital (nota: o individuo pode ser pesado sozinho ou ao colo

do cuidador,

procedendo-se ao cálculo da diferença entre o peso total e o peso do cuidador)

1º Comprimento com recurso a um estadiómetro móvel(105) 2º Soma de segmentos corporais

3º Medidas segmentares:

Altura do Joelho(109, 110) com recurso à equação de Chumlea(135) (crianças e adultos) Dos 6-18 anos: E (M brancos) =(2,22*AJ) + 40,54 E (M negros) =(2,18*AJ) + 39,60 E (F brancas) =(2,15*AJ) + 43,21 E (F negros) = (2,02*AJ) + 46,59 Dos 18-60 anos: E (M brancos) =(1,88*AJ) + 71,85 E (M negros) =(1,79*AJ) + 73,42

E (F brancas) =(1,87*AJ) + 70,25 – (0,06*I) E (F negros) = (1,86*AJ) + 68,10 – (0,66*I)

Atendendo vários segmentos corporais(107) (para

indivíduos com deficiência física- não validada para LME) E (M) = 1,346 + 1,023 * comprimento da perna + 0,957 * altura sentado + 0,530 * comprimento da coxa + 0,493 * comprimento do braço + 0,228 * comprimento do antebraço . E (F) = 1,772 + 0,159 * amplitude de braços + 0,957 * altura sentada + 0,424 * coxa + 0,966 * comprimento da perna.

(37)

Tabela IV. Peso, estatura (altura/comprimento/estatura estimada) em amputado

Legenda: E- Estatura estimada; M- sexo masculino; F- sexo feminino

Classe Peso Estatura

A m p u ta d o s Em indivíduos com equilíbrio ortostático: Balança digital Em indivíduos sem equilíbrio ortostático: Cadeira balança digital Peso ajustado: WtE=WtO/(1-P), na qual WtE é o peso corporal total, WtO o peso corporal observado e P a proporção do peso corporal amputado

(nota: quando o individuo é pesado com prótese, o peso da mesma deve ser subtraido no fim da pesagem)

1º Altura com recurso a um estadiómetro

2º Comprimento com recurso a um estadiómetro móvel 3º Soma de segmentos corporais

4º Medidas segmentares(111):

Canda-1 (amputação bilateral dos membros inferiores):

E (M) = - 5,272 + 0,998 * altura sentado + 0,855 * comprimento da coxa + 0,882 * comprimento do braço +

0,820 * comprimento do antebraço

E (F) = -0.126 + 1.022 * altura sentada + 0.698 * comprimento da coxa + 0.899 * comprimento do braço + 0.779 * comprimento do antebraço

Canda-2 (amputação abaixo do joelho e acima do

cotovelo)

E (M) = -6.059 + 1.059 * altura sentado + 0.953 * comprimento da coxa + 1.233 * comprimento do braço E (F) = -0,686 + 1,061 * altura sentada + 0,814 * comprimento da coxa + 1,237 * comprimento do braço

Canda-3 (amputação acima do joelho)

E (M) = -5.857 + 1.116 * altura sentado + 1.435 * comprimento do braço + 1.189 * comprimento do antebraço

E (F) = -0,559 + 1,094 * altura sentada + 1,325 * comprimento do braço + 1,229 *comprimento do antebraço

Canda-4 (amputação bilateral abaixo do joelho e

bilateral abaixo do cotovelo)

E (M) = -7.217 + 1.231 * altura sentado + 2.075 *

comprimento do braço

E (F) = −1.663 + 1.184 * altura sentada + 2.039 *

Referências

Documentos relacionados

Desta forma, os alimentos permanecem mais tempo congelados quando o aparelho for descongelado.* Poderá congelar, no máximo, o número de quilos de alimentos frescos no espaço de

de professores, contudo, os resultados encontrados dão conta de que este aspecto constitui-se em preocupação para gestores de escola e da sede da SEduc/AM, em

Os principais resultados obtidos pelo modelo numérico foram que a implementação da metodologia baseada no risco (Cenário C) resultou numa descida média por disjuntor, de 38% no

Using a damage scenario of a local crack in a reinforced concrete element, simulated as a stiffness reduction in a beam-element, time-series of moving-load data are useful inputs

A iniciativa parti- cular veiu em auxílio do govêrno e surgiram, no Estado, vá- rios estabelecimentos, alguns por ventura falseados em seus fins pelos defeitos de organização,

A preparação (como também a celebração) do Sínodo Diocesano oferece ao Bispo uma oportunidade privilegiada para a formação dos fiéis. O Bispo convidará os

O PRODUTO DEVERÁ SER ROTULADO DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO VIGENTE E DEVE CONTER AS SEGUINTES INFORMAÇÕES: NOME E ENDEREÇO DA EMPRESA; IDENTIFICAÇÃO COMPLETA DO PRODUTO, DATA

O que permite deduzir que para reduzir os consumos de energia na estação do inverno, é preciso investir em soluções que melhorem as características das paredes e dos