• Nenhum resultado encontrado

Contribuição para o estudo da flora e vegetação da ilha do Pico (Açores)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Contribuição para o estudo da flora e vegetação da ilha do Pico (Açores)"

Copied!
14
0
0

Texto

(1)

CONTRIBUXCAO

PARA 0 ESTUDO

DA

FLORA

E

VEGETACAO

DA ILHd

DO

PIC0 (ACORES)

J O S ~ Brand50 OLIVEIRA ( I )

MARTA

1030 PEREIRA GRACEIE Belo M A C E (I)

RAUL J. BRUM (2) DUARTE

S.

FUKTADO (11

(I) Departmento de Biologia, Universidade dos A p t e s Rua da

M L

de Deus, 58. P-9502 PONTA DELGADA codex.

(2) Secretaria Regional da Agriculhira e Pescas P - 9950 MADALENA (PTCO)

Segundo PERERA (6982) a ocupac;Eo do solo da ilha do Pico, cuja superficie total i de 449,89 km2 apresentava a seguinte afectaqgo:

-

Area social. 3,7%

-

Incullos e bddios, 38,796

-

Superflcie Florestal, 13%

- Superficie Agricola 'f5til (S.A.U.). 44.6% sendo 26.7% ocupada corn

superficie forrageira e os restantea corn oudras culturas.

A Flora vascular do arquips51ago dos A ~ o r e s cempreende hoje aproxirnadamente cerca de 960 t a m .

A flora indigena, existente

A

data do povoamento das iFhas toma-se dificil de precisar nos nossos dias, sendo certo que rnuitas s8o as espCcies que form sendo introduzidas voIuntAria e involuntariamente ae Iongo dos tempos.

As comunidades vegetais indigenas dos Aqores forarn sendo constituidas progressivamenle ao longo de milhares de anos em equillbrio dinamico corn os factores do meio. Corn lrma diversidade florlstica bastante variivel mas

extraordinariamente frageis estas comunidades vegetais indigenas insulares desapareceram por completo na sua rnaior parte apenas subsistindo em certos locais de dificil acesso, aem alternativas culturais e onde a agressividade das espdcies ex6ticas ainda nZa chegou e mesrne nesses Eocais geralrnente manifestando um rnaior ou menor degsadaqk da ssua composi@o e estrutura.

OBSIXVA@ES A m C A DA DISlWBUICi\O, STATUS E FENOUXFA DOS E s W R M A ~ END-.

Estado fenol5gico: Veg. vegetatiro; FIo, flora$Ho; Fru. fmtificap80,

CUPRESSACEAE

Juniperus brevifolia (Seub.) Antoine

Veg a inicio

Frut.

Bala da carayela, junto ao farol. 15 rn.

(2)

Veg -Fru Estrada Iongitudjnal. prdximo do Cabqo redondo, 820 m,

Fru Pr6xirno do C a w o Redondo, no estrada para a antena, 870 m. Frequente a media- grande altitude.

dmmi huntii

H.

C. Watson

Veg CaIdeirBo da Ribeirinha, 750 m Muito raro.

Chaerophyllum azoricum Tre1. Inicio Ro

Junto h estrada, por cima do mistkio da Prahha, 650 rn.

Muito raro.

Daucus carola L. subsp. azoricus Franco Ho, Porto da Madalena: Baia da Caravela Pastagcns junto ao mar.

MeianoseIi~um decipiens (Shad. et Wend1 .) Hoffm.

Veg Pr6ximo do Caldeirgo da Ribeirinha, 600 m

Flor, inicio Fru

Terreiro das milhis, 910 m.

Pouco ftequente.

Sanicula azorica Seub. Flo

Caldeirso da Ribeirinha. 750 rn

Muito ram. AQUIFOLIACEAE

Ilex perado Aiaon subsp. azorica (Loes.) Tutjn Veg. infcio Fru

Pr6xirno da Lagoa do Caiado, 800 m.

Frequente a media-grande altitude.

ASTERACEAE

(COMPOSITAE) BdIis azorica Hochst. ex Seub.

Flo-Fru

CaldeirFio da Ribeirinha. 700 rn

Flo. inicio Fm Terreiro das rniIhHs. 910 m. Flo Estrada de acesso ao Pico, 950 rn.

Veg, FLo Furna Frei Matias. 660 rn.

Rara.

Lacluca watsoniana Trelease Veg

Junto

A

estrada, por cima do misttrio da Prainha, 650 m. Muito raro.

Lentodom filii (Hocht. ex Seub.) Paiva et Onnonde

Veg. inicio Flo

(3)

Relativamente frequente. Serrecio malvirfolius (L'Her.)

DC.

Flo, inlcio Fru

Pr6ximo do rniradouro da Terra Aha, 360 m.

Muito raro.

Tolpis azorica {Nutt.) P. Sitva

Veg Caldeido da Ribeirinlla, 750 rn

Inicio FIo Pr6ximo & h g o a do Caiado, 800 rn.

Yeg-Inicio Ro Pr6ximo do Cabeqo Redondo, no estrada para a antena, 870 rn.

Veg. inicio Ro Misxdrio da Prainha, 750 m. Inicio ??lo InIcio da subida para o Pico, 1200 m.

Relativamente frequente. BRASSICACWlE (CRUCIFERAE)

Cardaminc calddrcrrum G u t h . ex Seub. Flo- Fns

Estrada de acesso ao Pico. 950 rn.

Pouca frequente. CAMPANUUCEAE

Azorim vidalii (Wats,) Feer

Veg. Santo Amaro, junto A estrada, I 5 m altitude. Yeg Cais do Pico

Veg Areia Larga (Madalena)

Relativamente frequente junto ao mar CAPRIFOLJACEAE

Viburnum tinus L. subsp. subcordattun (Trel.) P, Silva

Inicio Fm Esrrada transwersaI, na descida para as Lages. 420 m.

Pouco frequente. CARYOPHYLLACEAE

Spergularia azorica (Kindb.) Lebel

F1o.- Fmt Baia da caravels, junto ao fm1. (Foram calhidas sementes).

EUPETRACEAE

Coremu album (I,.)

D.

Don subsp. azorica P. Silva Fru Bafa da caraveh, junto ao farol, 15 m.

Pouco frequente. ERICACEAE

Daboecia azorica Tutin et Warb. Flo, inicio Fm

Pr6ximo da Lagoa do Caiado, 800 rn.

Ro MistCrio da Prainha, 750 m.

Flo Inicio da subida para o Pico, 1200 rn.

Frequente.

Erica scoparia L. subsp, azorica (Hochst.) D. A. Webb Fmt Baia da w a v e l a . prdximo do faroI.(15m) Veg Pr6ximo da Lagoa do Caiado. 800 m.

Veg Estrada longitudinal, pr6ximo do Cabeqo redondo, 820 m.

(4)

Bastante frequente a mddia e grande altitude.

Vaccinium cylindruceum I.

E.

Sm.

Flo Junto

A

estrada, por cima do misterio da Prainha. 650 m. Flo Pr6ximo da Lagoa do Caiado, 800 m.

Flo, infcio Fru Estrada transversal. 630 m.

Flo Prdximo do Cabqo Redondo, no estrada para a antena, 870 m. Frequente a mkdia-grande altitude.

EUPHORBIACEAE

Euph~rbia azorica Seub.

Fru Bafa da caravels, prdximo do farol.(l5m) Fru PrGximo do miradauro da Terra Alta, 360 m. Fru Areia Larga (Madalena).

(Foram colhidas sementes)

Relativamente frequente junto h costa.

Euphorbia stygiaroa Wats.

Veg Caldeiriio da Ribeirinha, 750 m

Inlcio Fru Junto estrada, por cima do mistgrio da Prainha, 650 m. Inicio Fru. Pr6ximo da Lagaa do Caiado, 800 m.

Veg, Flo Estrada longitudinal, pr6ximo do Cabeqo redondo. 820 m. Flo, inlcio Fru Estrada de acesso ao Pica, 950 m.

Relativamente frequente a media-grande altitude. Relativamente frequente.

HYPEEUCACEAE

Hypericum Ioliosum Ait.

Yeg Caldeirgo da Ribeirinha, 750 m Veg Prdximo da Lagoa do Caiado, 800 m. Inicio Flo Estrada transversal. 630 m

Inicio Fru Estrada de acesso ao Pico, 950 m.

Erequente. LAURACEAE

Laurus azorica (Seub.) Franco

Veg. Estrada transversal (630 m); Mist&tio da Prainha (770m); Cabep Redondo (870m).

Relativamente frequente entre 50 e 800 m. Ptrsca indica (I,.) Spreng.

Cabeqo Grmde (250 n).

Relativamente frequente a baisa-media altitude. LEGUMNOSAE

Lotus asoricus

Fru. Baia da Caravela (15 m).

Muito raro.

LORAhTHACEAE

Arceushobium azoricum Hawksworth & Wiene Veg. Estrada do Pail, 700 m.

Flo Prdximo do Cabqo Redondo, no estrada para a antena. 870 m.

(5)

MYRICACEAE Myrica

faya

Aiton

Ramal de Santo Anthio (travessa de S. Roque, 200 m). Relativamente frequente a bairn e media altitude.

OMACEAE

Picconia azorica (Tutin) Knobl. Desde Veg. a infcio de Ftu

Baia da caravela. junta ao far01 (15 m). Pouco frequnte,

PRIMULACEAE

Lysimachia nemorum

L.

subsp. azorica (Hornem. ex Hook.) Palh.

Flo. CaldeirSo da Ribeirinha (700-750 m); Mist&rio da Prainha (770 m); Estrada da Lagoa do Caiado (800 m); Terreno das Milhas (910); Estrada de acesso ao Pico (1200-1500 m),

RANUNCULACEAk?

RanunctrEus cortusifoiius Willd. Flo, inicia Fru

Caldeirao da Ribeirinha, 750 m

Flo Estrada de acesso ao Pico. 950 m. Muito raro.

RHAMNACEAE

Frangula azorica

V.

Grubow

Inicio Fru Junto estrada. por cima do misterio da hainha. 650 m. Flo-Fru Estrada transversal, 630 rn.

Estrada transversal, na descida para as Lages, 420 m. Pouco frequente.

ROSACEAE

Rubus hochstetterorum Seub.

Ha Junto B estrada. por c h a da misterio dn Prainha. 650 m.

Frequente a mCdia-grande altitude. RUBIACEAE

Rubia agosrinhoi Dansereau &

P.

Silva

Flo Pr6ximo da Lagoa do Caiado, 800 m.

Veg-Ho Pdximo do Cabep Redondo, no estrada para a antena, 870 m.

Muito pouca frequente. SCROPHULARIACEAE

Euphrasia grandiflora Hochst.

Flo Misterio da Prainha, 750 m. Muito taro.

CYPERACEAE

Carex hochstetteriana Gay ex Seub.

Flo, Frut Baia da Caravela (15 m]: Caldeirgo da Ribeirinha (700-750 m).

Carex vulcant Hochst. in

Seub.

(6)

JUNCACEA E

Luzula purpureo-splende~s Seub.

Flo CaldeirHo da Ribeirinha (700-750 m); MistCrio da Prainha (770 m):

C a b e ~ o Redondo, estrada para a antena (870 m); Terreno das MilGs 1910); Estrada de acesso ao Pico (1200-1500 m).

ORCHIDACEAE

Plalanthera micrantha (Hochst. ex Seub.) Schlecht.

Veg Caldeido da Ribeirinha (750 rn) Plo Mximo da Lagoa do Caiado, 800 m. N o Estrada transversal, 630 m

Flo Terreiroddasmilh8s,910m. Muito pouco frequnte.

POACEAE (GRAMINEAEI

Deschampsia foliosa Hack.

Ho- Fru. Caldeirb da Ribeirinha (700-750 m). Fesiuca jubata Lowe

Flo- Fru. Misterio da Prainha (770 m): Estrada de acesso ao Pico (1200-

1500 m). Relativamente vulgar. Festuca pefraea Guthn. ex Seub.

Flo- Fru

Areia Larga (Madalena) Frequente junto il costa Holcus rigidus Hochst. ex Seub.

Veg Pr6ximo da Lagoa do Caiado, 800 rn

Veg Pr6ximo do Cabeco Redondo, no estrada para a antena. 870 rn. Veg lnfcio da mbida para o Pico, 1200 m.

Frequente acima 500 m

MADERAS DE EN-AS aDIHIDAS PARA A X I W l X A .

Maim

dismetro Anos Icm3

Erica scoparia

L.

subsp. azorica (Hochst.) D. A. Webb 9,4 2 5 - 2 6 Urze

Travessa das Bandeiras (509 m)

Euphorbin stygiana Wats. Trovisco-macho Landroal (750m)

Frnngula azoricn V. Grubow 4.8 13-14

Sanguinho

Mistdrio de Santa Luzia (Entrada do Barrela. 7501111.

Hypcricum foliosum Ait 3 , l 8

-

9

Milfurada

Misttrio S. Luzia (pr6ximo travessa d a o Bandeiras; 550 rn)

(7)

Azevinho

Mistbio de Santa Luzia (800 m)

Juniperus brevifolia (Seub.) Antoine Cedro-do-mato

Landroal (750m)

Myrica faya Aiton 5 , s 11-12

Faia

Ramal de Santo Ant6nio (travessa de S. Roque, 200 m) Persea indica (L.) Spreng.

Vinhitico

Cabeqo Grande (250 m).

Picconia azorica (Tutin) Knob1

.

4.5 2 0 - 2 1

Pau-branco

R m a l de 5. Ant6nio (travessa de 5. Roque. 200m) Vaccinium cylindraceum J. E. Sm.

Uva-do-mato Landroal (750m)

Viburnum linus L. subsp. subcordalum (Trel.) P. Silva 6 . 2 12- 15 Folhado

Estrada Transversal, pr6ximo da Silreira (200 m).

Tabela I - Taxa observados e colectados junto ao mar, em falesia ou praia rochosa.

DATA I D X L ALlllUDE BS&ll3 OB!9XVADAS m&ll3

HERBORlZADA N* PROVIS~RIO

24-6 Baixjo das Lajjes Om-2m Juncus rnaritirnus Solidago sempervirens 25 -6 Forto da Madalena, Om-5m Azorina vidalii

costa rochosa. Carpobrotus edulis

Daucus carota subsp. azoricus Euphorbia azorica

Festuca petraea Melilotus indica 25 -6 Pono da Madalena, Om-5m Azorina vidalii

costa rachosa Calystegia soldanella pr6ximo h fibrica Carpobrotus edulis

de peixe Daucus carota subsp.

azoricus

Euphorbia azorica

(8)

Tropaeolum majus Tetxagonia tetragonoides 2 3 - 6 Ponta da ifha, Om

-

15m Briza maxima

Baia da Caravela; Carex hochstetteriana

faICsia, Corema album subsp. azorica costa rochosa Crithmum matitimum

expossa

prdximo ao farol. Daucus carota subsp. azoricus Erica scoparia subsp. azorica Euphorbia azotica Festuca petraea Juncus acutus Juniperus brevifol ia Lotus azoricus Lotus $9. Malcornia sp. Metrosideros sp. Mytica faya Myrsine africana Ornilhopus sp. Picconia azorica Phytollaca americana FoIipogon rnarjtimus PscudognaphaIium luteo-album Reseda luteola Satureja sp. Sida rombifoliurn

Silene vulgaris ssp maritirna Solidago sp.

S pergularia azorica Tamarix gallica Umbilicus rupestris Verbascum sp. 2 3 - 6 Santo Arnaro Om-20m Azorina vidalii

(9)

Tabela II - Taxa observados e wlectados ern terrenos incultos de media a grande altitude.

DATA MMXL ALlTlUDE E&IB OEERVADAS

w

~~A w movrsd~lro 2 4 - 6 Estrada 420111 transversal na descida para as Lajes. 2 4 - 6 Estrada 630m transversal 2 3 - 6 Estrada na encosta 650m por dma da Prainha 2 4 - 6 Caminho da 700m Achada do Pafil Abelia sp. Cryptomeria japonica

Erica scoparia subsp. azorica Hedychium gardueranurn

Orni thopus sp. 6 3

Pittosporum undulatum Vaccinium cylindraceum

Viburnum tinus: subsp. subcordaturn 6 2

Carex sp. 5 4 Frangula azorica Hyperieum foliosum Juniperus brevifolia Lnurus azori ca Myrsine africana Ornithopus sp. Platanthera micrantha Potentilla sp. Rubia peregrina Smilax sp. Umbilicus rupestris Vaccinium cylindraceum Chaerophyllum axoricum Euphorbia stygiana Frangula azorica

Hedera helix ssp. canariensis Holcus rigidus Hypericum foliosum Lactuca watsoniana Laurus azorica Prunus lusitanica Rubus hochssetterorum Sanicula azorica Vaccinium cylindraceum Arceuthobium azoricum Juniperus brevifolia

(10)

2 6 - 6 MistCrio da Prainha (Reserva Florestal) 2 4 - 6 Entrada do Caminho do Caiado 24

-

6 Estrada da lagoa do Caiado (berma). 700m Carex sp. Viola sp. Littorela uniflora 77 Om Anagallis tenella Arceuthobiurn azoricum Calluna vulgaris Carex vulcani Daboecia azorica

Erica scoparia subsp. azorica Euphrasia grandiflora

Festuca jubata Fragaria vesca

Hedera helix ssp canariensis

Holcus rigidus Hypericum foliosum Ilex perado subsp. azorica Juniperus brevifolia Laurus azorica Leontodon sp.

Lotus u~iginosus

Luzula purpureo-splendens

Zysimachia nemorum subsp. azorica Lythrum sp. Myrsine africana Parentucelia viscosa Plantago lanceolata Platanthera micrantha PoteatiHa sg. Prunella vulgaris Rubia peregrina Tolpis azorica Trifolium repens Vaccinium cylindraceum Veronica officinalis 800m Arceuthobium azoricum Juniperus bsevifolia 800111 Aira caryophyllea Agrostis sp. Anagallis tenella Anthoxanthum odoraturn Callunna vulgaris Carex sp. Daboecia azorica

Erica scoparia subsp. azorica Euphorbia stygiann

Fragaria vesca

Redera helix ssp canariensis Holcus rigidus

(11)

2 5 - 6 Estrada longitudinal, prbximo do C a h o Redando. 2 5

-

6 Cabqo Redondo Estrada para a antena. 2 6 - 6 Terreno das M i l h l s , entrada das Serretinhas.

Ilex perado subsp. azorica Leontodon sp.

Lotus uliginosus

Lysimachia nernorum subsp. azorica Lythrum sp. Myrsine africana Ornithopus sp, Plantago lnnceolata Platanthera micrantha Poa trivialis Potentilla sp. Prunella vulgaris Rubia agostinhoi Sagitaria sp. Scirpus sp. Tolpis azorica Trifolium repens Yaccinium cylindraceum Veronica officinalis

8 2 Om Erica scoparia subsp. azorica Euphorbia stygiana Juniperus brevifolia Rubia peregrina Thymus caespititius Vaccinium cylindraceum 870m Arceuthobium azoricum Calluna vulgaris

Erica scoparia subsp. azorica Holcus rigidus

Ilex perade subsp, azorica Juniperus brevifolia Laums azorica Luzula purpureo-splendens Potentilla sp. Tolpis azorica Vaccinium c ylindraceum 9 1 Om Arceuthobium azoricum Bellis azorica

Erica scoparia subsp. azorica Holcus rigidus

Hypericum humifusurn Ilex perado subsp. azorica Juncus effusus

Juniperus brevifolia Luzula purpureo-splendens

Ly siruachia nernorum subsp. azorica Lythrum sp.

(12)

Myrsine africana Platanthera micrantha Potentilla sp. Prunella vulgaris Rubia peregrina Vaccinium cylindraceum Veronica officinalis 2 6

-

6 Estrada para a 1 200m

-

Anthoxanthum odoraturn

montanha do Pico 1500m

Calluna vulgar is Dahecia azorica

Erica scoparia subsp. azorica Festuca jubatae

Fragaria vesca Holcus rigidus

Ilex perado subsp. azorica

Leontodon filii 8 7

Luzula purpureo-splendens

Lysimachia nemorum subsp. azorica Plantago lanceolata Potentilla sp. Prunella vulgaris Scrophularia sp. Thymus caespititius Tolpis azarica Vaccinium cylindraceum Veronica officinalis

(13)

Tabela 111 - Taxa observados e colectados no interior de pequenas caldeiras.

DATA UXAL ALlTIUDE

m

OBsE!lvADAs

Ea$m

HERBORIiIADA P PROVIS~RIO

2 7 - 6 Furnas do 660m Bellis azorica Prei Matias;

dentro da m t a .

2 3 - 6 Caldeirzo da 750111- Ammi huntii Ribeirinha, 700m

no interior. Bellis azarica

Cardamine caldeirarum Carex hochstetteriana Carex vulcanii Centaurium scilloides Deschampsia foliosa Euphorbia stygiana Holcus rigidus Hypericum foliosum Ilex perado subsp. azorica Leontodon filii

Luzula purpureo-splendens

Lysirnachia nemorum aubsp. azorica

Platanthera micrantha Ranunculus cortusifolius Rubia peregrina Sanicula azorica Tolpis azorica Vaccinium cylindraceurn 2 6

-

6 Estrada de aceaso 900m- Anthoxanthum odoratum

1 OOOm

rnontanha do Bellis azorica

Pico; interior Cardamine caldeirarum

de pequeaas Centaurium scilloides

caldeiras. Erica scoparia subsp. azorica Euphorbia saygiana

Festuca jubatae Fragaria vesca

Holcus rigidus Hypericum foiiosum Ilex perado subsp. azorica Leontodon filii

Luzula purpureo-splendens

Lysimachia nemorurn subsp. azorica Potentilla sp.

Prunella vulgaris

(14)

Tolpis azorica

Vaccinium cylindraceum Veronica officinalis

Em síntese as zonas com comunidades naturais possuidoras da maior parte das espécies endémicas incluem:

- algumas zonas costeiras, sobretudo as zonas d e maior inacessibilidade;

-

uma grande percentagem da ilha em altitude devido à menor pressão humana;

- e a média altitude o interior de pequenas caldeiras.

comunidades endémicas destas altitudes, onde encontrámos além da maior concentração de endémicas, alguns endemismos muito raros; constituem aliás os únicos locais onde encontrámos a Bellis azorica.

Estes locais (interior de caldeiras) a média altitude apresentam em regra certas vantagens em relação à maioria das outras zonas:

- são de difícil acesso;

- não possuem interesse económico para o Homem;

-representam com uma certa aproximação a lacuna de comunidades naturais que existiriam a média altitude, isto é a transição entre as comunidades costeiras e de altitude (mais ou menos alteradas); -e, é nestes locais que podemos ainda ter a esperança de encontra

espécies que há muito não são encontradas e que se temem estarem já extintas.

BIBLIOGRAFIA

FERNANDES. A. & FERNANDES, R., 1980. Iconographia selecta florae azoricae

-

Fasc. 1.. Sec. Reg. Educ. e Cultura.

1984. Iconographia selecta florae azoricae - Fasc. 2., Sec. Reg. Educ. e Cultura.

1988. Iconographia selecta florae azoricae

-

Fasc. 3., Sec. Reg. Educ. e Cultura.

FRANCO, J. A., 1971. Nova Flora de Portugal, I Vol - Inst. Sup. Agronomia, Lisboa 1985

-

Nova Flora de Portugal, I1 Vol

-

Inst. Sup. Agronomia, Lisboa

FURTADO, D.S., 1984. Status e distribuição das plantas vasculares endémicas dos Açores

-

A r q u i p é l a g o , Ponta Delgada, V, 197-209.

HANSEN,A. & SUNDIG, P., 1985. Flora of macaronesia. Cheklist of vascular plants

-

Sommerfeltia, I.

MALATO-BELIZ, J., 1988. O factor endemismo na Flora dos arquipélagos macaronésicos - Primeiras jornadas Atlânticas de protecção do meio ambiente, Angra do Heroísmo.

PEREIRA, F.M., 1982. Agricultura Açoriana - Inst. Fontes Pereira de Melo, Lisboa. SJOGREN,E.,1973. Recent changes in the vascular flora and vegetation of the Azores

Imagem

Tabela  I  -  Taxa  observados  e  colectados  junto  ao  mar,  em  falesia  ou  praia  rochosa
Tabela  II  -  Taxa  observados  e  wlectados  ern  terrenos  incultos  de  media  a  grande  altitude
Tabela  111  -  Taxa  observados  e  colectados  no  interior  de  pequenas  caldeiras

Referências

Documentos relacionados

Juan Carlos Aguilar, José Ramón Bello, Hipólito Collado, Vicente Contreras, Juan José Chamizo, Roberto Carlos Fernández, Santiago Guerra, José Luis Mosquera, Samuel Pérez,

2005, em um estudo longitudinal de 13 anos, avaliaram 190 indivíduos com infecção chagásica objetivando investigar a relação entre parasitemia e a evolução da doença de

CRITÉRIOS DE INCLUSÃO: Ter 18 anos ou mais; ter diagnóstico de otite média crônica simples; ter exame audiométrico realizado, no máximo, 3 meses antes da cirurgia; ter

Com relação aos micronutrientes, os teores de zinco encontrados nas folhas das plantas apresentaram resposta linear positiva com o aumento da CE da solução, enquanto o caule e a

O estágio na unidade, para além de me ter proporcionado a aquisição e o desenvolvimento de competências específicas à pessoa em situação crítica, em

Neste estudo foi estabelecida uma relação estatisticamente significativa entre a altura óssea mandibular e o tempo de edentulismo (na arcada mandibular); entre a altura

Anteriormente considerados inertes, sabendo se que os excipientes não exercem ação terapêutica ou biológica na forma farmacêutica, hoje eles são vistos como

Desse modo, a fotografia, por seu caráter de verossimilhança veio substituir a pintura, devido ao grau bem superior, em se tratando de semelhança ao registrar a realidade, por