ANA CLAUDIA DASSI FONTANA
RESTAURAÇÕES INDIRETAS DE RESINA COMPOSTA INLAY! ONLAY
ANA CLÁUDIA DASSI FONTANA
RESTAURAÇÕES INDIRETAS DE RESINA COMPOSTA
INLAY/ONLAY
Monografia apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito para obtenção do titulo de especialista em Odontologia, área de concentração: Dentistica.
Orientador: Prof. Dr. tlito Araújo
ANA CLAUDIA DASSI FONTANA
RESTAURAÇÕES INDIRETAS DE RESINA COMPOSTA INLAY / ONLAY
Esta dissertação foi julgada adequada para a obtenção do titulo de ESPECIALISTA EM ODONTOLOGIA — AREA DE CONCENTRAÇÃO DENTISTICA, e aprovada em sua forma final pelo programa de Pós-Graduação em Odontologia.
Florianópolis, 24 de Novembro de 2005.
Prof Dr. Luiz Narciso Baratieri
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Odontologia
BANCA EXAMINADORA
Prof Dr. Sylvio Monteiro Junior Orientador
Prof Dr. Luiz Clovis Cardoso Vieira Membro
RESUMO
A presente dissertação volta seu foco de interesse as restaurações indiretas de resina composta, tendo como maior objetivo enfatizar as indicações
e
vantagens destes materiais, bem como suas limitações. O fato de estes materiais terem alcançado seu espaço devido as limitações mecânicase
biológicas das restaurações de resina composta convencionais foio
ponto de partida para a escolha desta revisãoliterária;
bem como estes serem uma alternativa estéticae
de menor custo em relação as restaurações indiretas de porcelana. Além de suas indicações, contra-indicações, vantagens, desvantagens há um breve relato sobre materiais de preenchimentoe
suas indicações. Técnica de preparo, confecção de provisórioe
técnicas de confecção das peças de cerômero, bem como a maneira de realizarmos a cimentação da peça também estão descritos. Direcionando-se para uma abordagem que valoriza a utilização destes materiais, acredita-se neste estudo que estes materiais são uma boa alternativa parao
clinicoe
parao
paciente, tornando-se muitas vezes, apesar de seu preparo invasivo, uma alternativa conservadora no sentido de que; se fizermos uma correta indicação destes materiais estes conservarão a resistência da estrutura dentale
alcançarão uma oclusão correta parao
paciente; evitando que se ocorram fraturas de estrutura dental sadia devido a indicação incorreta de uma resina composta direta; prejudicandoo
periodontoe
suas estruturas de sustentação.ABSTRACT
The present work focuses on indirect composite resin restoration, having as its main objective to stress the advantages and indications of these materials, as well as their limitations. The fact that these materials have gained prestige due to mechanical and biological limitations of conventional composite resin restoration was the starting point for the present review, in addition to the fact that they represent a less costly a esthetic alternative compared to indirect porcelain restorations. Besides their indications and contra-indications, advantages and disadvantages, there is a brief report on core materials and their indications. I also describe preparation techniques, temporary making and techniques for making polymer glass parts, as well as the way parts should be cemented. Turning to an appreach that underscores the wall of these materials, it is believed in the present study that these materials are a good alternative for both physicians and patients, being at times, despite their invasive preparation, a conservative alternative in the sense that, if we make a correct prescription of these materials, they will preserve dental structure resistance and will offer the patient a corrected occlusion. This will prevent healthy dental structure fractures caused by incorrect prescription of direct composite resin, since this causes periodontal damages.
SUMARIO
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO DE LITERATURA .3
2.1 Indicações 21
2.2 Contra-indicações 22
2.3 Vantagens 24
2.4 Desvantagens "6
3 TÉCNICAS
3.1 Materiais para preenchimento .27
3.2 Preparo 27
3.3 Confecção de provisório 31
3.4 Técnica semi-direta intra-bucal 33
3.5 Técnica semi-direta extra-bucal 35
3.6 Técnica Indireta 35
3.7 Cimentação 36
4 DISCUSSÃO 39
1 INTRODUÇÃO
Durante anos busca-se uma maneira de satisfazer as necessidades estéticas e funcionais dos pacientes, proporcionando assim, uma melhora da saúde bucal
Devemos conhecer o paciente como urn todo para podermos traçar um plano de tratamento adequado às suas necessidades individuais. Parâmetros como o conceito estético do paciente, educação, padrão sócio econômico, locais em que residiram, assim como também; número de dentes, suporte ósseo e movimentos mandibulares são fatores que nos levam a traçar um correto plano de tratamento. Em muitos casos nos deparamos com elementos dentais com perda acentuada de estrutura, impossibilitando os procedimentos restauradores diretos.
A profissão odontológica tem lançado mão de materiais alternativos e que de alguma maneira se encaixam nos parâmetros descritos acima. E com isso, cada vez mais vem se utilizando das resinas compostas para a execução de restaurações indiretas para dentes posteriores do tipo inlayonlay.
restaurações são apoiadas em dentina, materiais que apresentam módulo de elasticidade alto, em relação ao da dentina estão sujeitos 6. fratura em pequenas espessuras.
Outro fator é que as resinas compostas diretas não oferecem resistência suficiente ao desgaste, com uma técnica restauradora sensível corn dificuldade de adaptação marginal, contatos e contornos proximais deficientes, polimento e textura superficial
Estas também são limitadas em relação a: oclusão (que em urna restauração defeituosa pode levar a movimentações ou extrusões, gerando contatos prematuros); anatomia, polimento (facilitando o depósito de placa). A adesão ao substrato dentindrio é dificultada, podendo haver presença de microinfiltração marginal e a contração de polimerização leva a uma aproximação das cúspides resultando em fratura com a incidência de cargas oclusais. Estas contra-indicações são em parte compensadas com o uso das restaurações indiretas.
As restaurações de resina composta têm suas limitações que as contra indicam diante de cavidades médias ou extensas pelas dificuldades técnicas ou limitações do próprio material.
Um maior volume de material gera dificuldade de adaptação à cavidade, bem como de contornos anatômicos e procedimentos de polimento e acabamento.
Também os contatos oclusais adequados para a estabilização do dente na arcada são precários gerando movimentações do próprio dente ou os contíguos e antagonistas. Isto predispõe a desarmonias oclusais com conseqüêntes contatos prematuros. Além disso, temos problemas com o próprio material, corno o controle de contração de polimerização que provoca uma diminuição do volume do material quando sua passagem de pasta para sólido.
3
Estes materiais usam uma técnica de dupla polimerização com um continuado endurecimento térmico e cura em fornos especiais, fornecidos por alguns fabricantes. Uma vez a restauração indireta polimerizada é fixada adesivamente A estrutura dental com um sistema de dupla polimerização (foto e química).
Como as restaurações são translúcidas a restauração adquirirá parte da tonalidade original do dente, isso dá uma aparência mais natural na interface dente-restauração.
0 presente trabalho tem como objetivo fazer uma revisão da literatura das restaurações indiretas de resina composta do tipo inlay/onlay, abordando suas indicações e
contra-indicações; vantagens e desvantagens, bem como suas propriedades e tática operatória.
2 REVISÃO DE LITERATURA
Segundo Garber; Goldstein (1996) as razões de se usar sistemas de inlays de resina composta se deve a sua boa adaptação As margens cavo superficial (especialmente à margem gengiva!), reduzida contração de polimerização, fácil manipulação do material fora da boca e excelente caracterização e ajuste oclusal.
Os inlays/onlays de resina composta têm sido usados em experiências clinicas de mais
4
de contato; excelente adaptação marginal; custo laboratorial reduzido ou inexistente se executado em consultório; condição de reparo imediata intrabucal; fácil remoção no caso de substituição; compensação da contração de polimerização que ocorre fora da boca; maior resistência devido ao processo de termopolimerização.
ARAÚJO, descreve ainda que as vantagens estejam relacionadas com o grau de conversão de monômero em polímero, dando melhor acabamento, bem como diminuição do estresse entre o material e dente, infiltração, sensibilidade, dor pós-operatória e cáries secundárias. Relata que resinas compostas indiretas intermediárias, possuem notáveis qualidades estéticas mas, baixa resistência à flexão e limitada capacidade de se aderir às estruturas metálicas.
KREYCI acrescenta como vantagens a conservação de estrutura dental, custo reduzido, translucidez natural, ausência de metal, facilidade de polimento e possibilidade de reparo e como desvantagem a tendência do desaparecimento de textura e polimento e a pouca força de unido química com o cimento resinoso. Trabalhando com Targis Vectris (resina composta de segunda geração), colocaram como vantagens a adesividade, preparos dentais conservadores, prótese sem metal, módulo de elasticidade compatível com a dentina, deformação semelhante ao dente natural, textura, resistência ao desgaste semelhante ao esmalte e coeficiente de expansão térmica próximo aos tecidos dentais.
SCEIBENBONGEM e colabs. concluíram que após dois anos, 93% das restaurações de resina composta mostraram resultados satisfatórios. Os inlays indiretos exibiram forma
anatômica suficientemente melhor do que as restaurações diretas de resina composta.
5
fina camada de cimento que é polimerizada na boca, ao invés de um volume substanciai de resina composta.
Wendt e Leinfelder (1990) investigaram o desempenho clinico de restaurações inlay de resina composta usando os métodos semi-direto intra-bucal e indireto. Observou as vantagens em relação as resinas compostas diretas como: alivio na sensibilidade Os-operatória, melhor integridade marginal, com conseqüente aumento da longevidade da adaptação marginal e possível diminuição do manchamento marginal da restauração, além de mais resistência A prováveis recorrências de cárie secundária.
Peutzfeld e Asmussen (1990) relataram que os sistemas de compósitos para restaurações inlay/onlay, foram desenvolvidos a fim de minimizar problemas clínicos, proporcionando melhoras nas propriedades mecânicas.
Ruyter (1992) comparou os tipos de materiais de resina composta para restaurações de forma direta e indireta (inlays) e apontou como vantagem da técnica indireta que a contração de polimerização do compósito ocorre antes da adesão i estrutura dental e que após a cimentação o inlay apresenta boa adaptação marginal; oferecendo também melhores propriedades mecânicas do que na técnica direta.
DOUGLAS, 2000 publicou trabalho cientifico sobre alterações cromáticas e constatou que não houve diferença entre cerômeros e a cerâmica, ambos com excelentes resultados; ressaltando que o meio
oral
éde
dificil reprodução e as avaliações clinicas poderão comprovar seus resultados.6
polimerização
extra bucal da resina composta restauradora, e asdesvantagens
seriam maior desgaste da estrutura dental e it técnica uma vezque
inserem etapas criticas no processo deconfecção
de umarestauração.
Entretanto inlays/onlays de resina compostavem
se destacando em meio As manobras restauradoras em dentes posteriores. Certamente,não
é o melhor para todos os casos. No entanto, deve ser encarada como uma boaopção quando
se requer materiais estéticos, adesivos e compatíveis com o meio bucal.Embora os estudos laboratoriais sejam fundamentais para adquirir conhecimento das propriedades básicas destes materiais, alguns problemas permanecem porque
condições
laboratoriais
não
podem simular o ambiente oral; com saliva,acúmulo
de placa,forças
mastigatórias,
abrasão e desgaste do dente(THORDRUP
et al.,1994).
Torna-senecessário
arealização
de estudos clínicos que possam definir oprognóstico
dasrestaurações
indiretas com resina composta, assim como o perfeito conhecimento da técnica pelo clinico (WENDT& LEINFELDER, 1990).
0
emprego crescente doscompósitos
para aconfecção
derestaurações
indiretas fez com que fossem lançadas no mercado resinas compostas exclusivamente para uso em inlays/onlays indiretas, também chamadas polímeros de cerâmica, devido à grande quantidadede carga inorgânica presente na matriz em
relação
aoscompósitos
tradicionais(Touati &
Aidan, 1997;
Blank,2000).
Suas desvantagens eram: baixa resistência flexural (facilidade para se fraturar as cristas, cúspides e istimo); resistência insuficiente às cargas oclusais; elevado índice de desgaste oclusal; pouca estabilidade de cor.
A segunda geração de resinas compostas laboratoriais, denominadas de polimeros cerdmicos,polyglass ou cerômeros, foram introduzidas com propriedades fisicas melhoradas; diferenciando da primeira geração pela estrutura, composição, fotopolimerização e fibra de reforço.
São indicadas para cavidades médias ou extensas, substituições de restaurações metálicas fundidas, amalgama de prata, resinas compostas diretas e bruxismo. Estão contra indicadas em cavidades pequenas, impossibilidade de isolamento, margens cavitarias sub-gengivais, estresse oclusal e dentes com coroa curta.
Possuem como característica; melhores propriedades fisicas; melhor resiliência e adesão à estrutura metálica.
S
SHELLARD e DUKE em 1999, publicaram tabela que resume as vantagens e desvantagens das resinas compostas indiretas e porcelana.
GLADYS e colabs constataram em três anos de avaliação clinica que não houve diferença de comportamento entre os inlays confeccionados com o aparelho CEREC,(sistema computadorizado para confecção de restaurações indiretas) as sintetizadas e as obtidas com resinas compostas indiretas, mas chamaram atenção sobre a fragilidade dos cimentos resinosos.
BRUTON e colabs. encontraram que as onlays de resina composta indiretas exibiram maior resistência A. ruptura, sobre forças compressivas do que os resultados com fibra de reforço ou porcelana. No entanto, com a utilização de fibra de reforço tornam-se mais facilmente reparadas
Sheibenbogem et al. (1998) realizaram uma avaliação de sistemas inlay cerâmico e inlay compósito, com quarenta e sete inlays compósitos(Tetric, Blend-a-lux, Pertac) e vinte e
NETTO, Narciso Garone (1998); perconiza o preenchimento das Areas retentivas com o cimento ionômero de vidro para posterior preparo da cavidade, sendo que não descreve as vantagens em relação a este procedimento. Sendo utilizado talvez em relação ao seu menor custo ern relação As resinas compostas diretas.
Mondelli et al. (1980) e Blaser et al. (1983) observaram, em seus estudos, que existe uma redução da resistência A fratura em dentes preparados; e que quanto maior for a largura e profundidade do istmo menor será esta resistência, concordando com Sheth et al. (1998) que determina que preparos estreitos são significativamente mais resistentes do que preparos amplos, quando a prevalência de fraturas dos dentes foi avaliada.
Lopes et al. (1991) acreditam que na maioria das vezes o mecanismo de fratura dos dentes parece estar associado à fadiga sofrida pelos mesmos. Dessa forma, dentes com cúspides enfraquecidas demonstram alto grau de deflexão externa durante 4 -do das forças mastigatórias, levando ao estresse e A conseqüênte fratura da estrutura dental. Por outro lado, dentes restaurados com a técnica adesiva utilizando inlays de resina têm suas cúspides deflectindo para a mesma direção, reduzindo a fadiga no dente.
Llena Puy et al (1993) estudaram a microinfiltração marginal in vitro , em restaurações indiretas de resina composta e concluíram que a penetração de corante apenas ocorreu em amostras quando a margem do preparo terminava em cemento. Nenhuma microinfiltração foi encontrada onde a margem localizava-se em esmalte.
10
Peixoto (1999), avaliou in vitro, inlays em resina composta indireta sobre a influência do término oclusal do preparo cavitário em bisel, chanfrado e linha zero quanto a microinfiltração marginal. Todas as restaurações foram confeccionadas em Artglass;(Heraeus Kulzer) verificando que o término oclusal, a posição do dente no arco e a margem (vestibular ou lingual) influenciaram na ocorrência de infiltração marginal. Na margem vestibular dos dentes superiores não foram constatadas diferenças significativas entre o término em bisel e
linha zero, tendo o chanfrado o pior desempenho. Já na margem vestibular dos pré-molares inferiores, o pior desempenho ficou co o término em linha zero, não tendo sido verificadas diferenças significativas entre o bisel e o chanfrado. Não foram observadas diferenças significativas entre os três tipos de témino oclusal na margem lingual. Constatou ainda que a infiltração marginal ocorreu sempre na interface dente/cimento.
Conforme BECKER, M.M (2002), avaliou in vitro a microinfiltração marginal de restaurações posteriores em resina composta diretas com término gengival lmm aquém da junção amelo-cementdria e a nível da junção amelo-cemnetária; comparadas com restaurações
indiretas em consultório pela técnica semi-direta extra-bucal utilizando troquel de poliéter e
indiretas com troquei de gesso ambas à nível da junção amelo-cementaria; concluindo-se que houve diferença estatística significante entre restaurações diretas e indiretas com o término gengival à nível da junção amelo-cementdria, sendo que as indiretas apresentaram grau de microinfiltração significativamente menor. Entre os demais grupos não houve diferença
estatística significante quanto a microinfiltração, sendo que todas as configurações cavitárias, técnicas e materiais restauradores utilizados apresentaram algum grau de microinfiltração marginal.
11
inlay conservador; 3) inlay extenso; 4) onlay com abertura conservadora recobrindo cúspide MV; 5) onlay com cobertura extensa recobrindo cúspide MV; 6) onlay recobrindo cúspides V; 7) onlay recobrindo cúspides P; 8) overlay conservadora; 9) overlay extensa. As restaurações
foram confeccionadas com o cerômero Targis (Ivoclar) utilizando a técnica incremental, onde cada incremento era polimerizado por 10 segundos na unidade Targis Quick (Ivoclar-Vivadent) e a restauração finalizada era pós-polimerizada por 25 minutos na unidade polimerizadora Targis Power (Ivoclar-Vivadent). As restaurações foram removidas dos modelos e adaptadas por meio de ajustes internos nos respectivos dentes preparados quando necessário. Foi realizado jateamento prévio com oxido de alumínio durante 10 segundos antes da cimentação. De acordo com os testes realizados concluiu-se que os preparos com abertura oclusal conservadora sempre apresentaram desadaptação maior do que em preparos extensos. Comparando-se as faces dentais sempre a desadaptação era maior nas regiões proximais do que em face livre; e os preparos conservadores com pequena divergência das paredes tendem a necessitar de maior quantidade de ajustes internos, gerando maior desadaptação marginal.
ARAÚJO, E; relata ainda que as características principais durante o preparo dental para restaurações indiretas estéticas são:
Preenchimento de areas retentivas corn resina composta direta, evitando os sobrecortes na busca do eixo de inserção;
Espaço junto A. região cervical de no mínimo 1,0 milímetro com terminação em ombro reto ou chanfro não muito profundo;
12
Espessura de aproximadamente 2,0 milímetros na oclusal, permitindo uma melhor escultura e resistência aos esforços mastigatórios;
Caixa oclusal com profundidade minima de 2,0 a 2,5 milímetros; funcionando como uma viga de reforço, além de definir o eixo de inserção;
Segundo gather, goldstein (1996) o preparo poderá receber um provisório de resina acrílica autopolimerizável; que poderá ser construída diretamente sobre o dente preparado na boca do paciente, sendo que o dique de borracha deve ser removido para a confecção deste.
Tiara et al. (1992) relata que o maior problema das restaurações de óxido de zinco eugenol é que sabidamente os produtos fenólicos, como o eugenol, inibem a formação de radicais livres durante o processo inicial de polimerização.
Scharer (1997) relata a preocupação com a influência do eugenol remanescente sobre a eficácia da união entre dentina / sistema adesivo / resina composta, relatando que o eugenol remanescente na dentina poderia diminuir a adesão dos materiais restauradores poliméricos.
Segundo Yap et al (2001) o material mais utilizado na clinica diária é o óxido de zinco e eugenol, devido à sua facilidade de manipulação, baixo custo, efeito sedativo e antibacteriano, e excelentes resultados de selamento imediato em curto prazo (6 meses); mas, mostrou entre outros dados, que a resistência ao cisalhamento de uma resina composta unida dentina após a permanência sobre estas de uma base de OZE diminui significativamente quando este for manipulado com excesso de eugenol (proporção 1:2 = lOg de pó para 2g de liquido), em comparação as recomendações do fabricante (1:1 = 10g de pó para 1 g de liquido). Segundo os autores a consistência recomendada é de dificil manipulação e portanto,
13
Pinheiro, F.F. et al (2004), avaliou a resistência adesiva ao cisalhamento de um compósito (TPH Spectrum) à dentina, associada ao tratamento prévio com eugenol com dois tipos de tratamento de superficies: ácido fosfórico a 37% e limpeza com ultra-som. Foram selecionados 15 terceiros molares higidos; os corpos de prova foram divididos em três grupos de acordo com o tratamento realizado (GI-controle; Gil-dentina tratada com eugenol livre e GIII-com OZE); concluiu-se que o eugenol livre afeta negativamente a adesão à dentina quando realizado somente o condicionamento Acido sem estar associado ao tratamento com ultra-som.
RAZAK e colabs. Constataram que a pós polimerização melhorou as propriedades fisicas e mecânicas de resistência diametral, tênsil compressiva, flexural, coeficiente de dureza e resistência ao desgaste.
Condon (1992) relatou que toda a melhora nas propriedades fisicas e mecânicas das resinas compostas submetidas ao tratamento térmico varia de acordo com a formulação da resina, apresentando assim, caráter seletivo.
Mante et al. (1993) realizaram tratamento térmico em forno a 120 graus Celcius durante sete minutos imediatamente após a fotoativação e concluíram que houve aumento estatisticamente significativo na microdureza superficial de 17 a 69% e na resistência ao amolecimento por degradação química.
14
tratamento térmico têm sua conversão de monômeros em polímeros diminuída com o retardamento da aplicação do calor, ou seja, concluiu que quanto mais tempo se espera entre a fotoativação e o tratamento térmico, menor é o grau de conversão de monômeros obtidos. 0 limite considerado significante foi de até seis horas de intervalo, contudo, o ideal é que seja realizado logo a seguir.
Chain e Baratieri (1998) relataram que a associação de calor, vários comprimentos de onda e intensidade de luz visível, pressão e a exclusão de oxigênio da atmosfera de aplicação são algumas das formas de ativação recomendadas pelos fabricantes para atingir o grau de conversão dos monômeros, próximo de 100%, melhorando as propriedades fisicas e mecânicas.
Segundo SOUZA, S.M. (2003) em estudo in vitro, avaliou a influência do método de pós-polimerização nas propriedades fisicas e mecânicas de uma resina composta microhibrida, filtek Z250 e de uma resina composta para uso indireto, Artglass. Os testes aplicados foram o de dureza knoop e teste de tração; concluindo-se que os maiores valores de microdureza alcançados foram com o calor proveniente da autoclave por 45 minutos, da estufa 5 minutos e da polimerização apenas com LED, mas sem diferença estatisticamente significativa entre eles.
A polimerização complementar em forno de microondas e água em ebulição não apresentou resultados.
15
Foram realizados também testes com unidades fotoativadoras especiais, somente com a presença de luz e ausência de calor(câmara de luz xeônio) e concluiu-se que os valores de microdureza foram mais baixos, o que confirma que não hi necessidade da utilização de câmaras de luz(fotoativadoras) especiais para complementar a polimerização, sendo somente a luz emitida por LED o suficiente para esta.
Zarranz te al. (2003) avaliaram a influência da polimerização com energia de microondas na resistência flexural de quatro compósitos fotopolimerizáveis(Charisma — Heraeus Kulzer; Solitaire 2 — Heraeus Kulzer; Filtek P60 — 3M do Brasil e Admira — Voco ).
Foram submetidos à energia de microondas de 450W/3min e concluíram que a polimerização complementar com energia de microondas não influenciou os valores de resistência flexural e que as resinas Solitaire e Filtek P60 apresentaram comportamento semelhante e superior aos compósitos Admira e Charisma.
Souza FHC de, et al. (2004) em estudo In vitro da microdureza superficial da resina composta fotopolimerizivel Charisma(Heraeus Kulzer), submetida ao tratamento térmico através de água em ebulição a 103 graus Celcius durante 10 minutos e forno de microondas durante 3 minutos em potência de 800 Watts; comparados com um grupo controle da mesma resina somente fotoativada; demonstraram não haver diferenças estatisticamente significativas medidas na escala Vikers em relay -do à microdureza superficial.
it'
Dietschi et al (1994) relataram que a técnica semi-direta apresenta bons resultados quando a restauração
é
confeccionada extra oralmente, pois pode-se estabelecero
contorno correto da restauraçãoe
contatos proximais, além de facilitar os procedimentos de acabamentoe
polimento, uma vez que a dificuldade de acesso para a confecção da restauração diretamente no preparo pode comprometer os resultados finais.Serra et al. (1996) descreveram a técnica semi-direta extra-bucal como aquela na qual a restauração pode ser confeccionada diretamente no preparo na mesma sessão clinica,
e
depois levada à unidade polimerizadora para a polimerização adicional, sendo cimentada imediatamente.
Levin (1998) propôs a confecção de restaurações inlay/onlay semi-diretas; nas quais seriam confeccionadas diretamente no preparo
e
sofreriam alguma forma de polimerização adicional fora da cavidade bucal, para ser cimentada em seguida. Para essa técnica a contração de polimerização também ficaria restrita à película de cimentoe
não ao volume total da restauração (Hasegawa et al., 1989).Segundo BECKER, M.M (2002), mostra não haver diferença estatística significativa quanto padrões de microinfiltração entre as técnicas indiretas em troquel de poliéter
e
indiretas em
troquei
de gesso;o
que confirma queo
uso da técnica indireta emtroquei
de poliéter é interessante para a realização em consultório por ser um procedimentorápido e
deresultados similares ao
troquei
de gesso.17
Fraga (1993) estudou, in vitro, a adaptação e vedamento marginal de restaurações posteriores de resina composta polimerizadas e concluiu que a adaptação para margens em cemento foi deficiente em todas as técnicas e que as margens em esmalte apresentaram melhores resultados, sendo que os melhores foram na técnica indireta seguida pela semi-direta e direta.
Dietschi et al. (1994) relataram que a técnica indireta seria aquela na qual a restauração é confeccionada em modelo de gesso e a polimerização adicional deveria ser feita necessariamente em unidade especifica.
Dietschi et al. (1995) avaliaram, in vitro, a adaptação marginal e o selamento de restaurações diretas e indiretas inlays, sendo que as restaurações indiretas apresentaram menor grau de infiltração comparada As restaurações diretas, quanto ao selamento marginal nenhuma configuração cavitiria direta ou indireta apresentou um perfeito selamento marginal.
Linderman et al (1997) avaliaram, in viiro, o efeito do sistema de polimerização
indireto e semi-direto intra-bucal em inlay de compósito em cavidade classe 111 sobre a microinfiltração e compararam com restaurações convencionais de compósitos posteriores. A classe II foi restabelecida com a mesma resina composta usando sistemas de polimerização diferentes; após a termociclagem foi realizada a avaliação para a penetração do corante. Os dados mostraram que todas as técnicas de restaurações inlay melhoraram o selamento marginal comparadas com restaurações convencionais devido a observação na diminuição da microinfiltração marginal porém, o procedimento indireto resultou em microinfiltração significativamente reduzida, comparado com a técnica semi-direta intra-bucal. E isto seria benéfico na minimização da infiltração marginal.
18
de uma intensidade maior utilizando duas resinas compostas (Z100 e Solitaire). Concluíram que as fendas marginais foram menores e a dureza no topo fio maior, quando utilizaram a ativação seqüencial. A resina Z100 teve melhor desempenho com relação As fendas e A dureza, tanto no topo quanto na base; na espessura de 2 mm, ambas as resinas mostraram valores médios de dureza menores na superficie de base do que na de topo; a técnica indireta com a utilização dos moldes foi considerada viável, uma vez que os resultados obtidos com ela foram coincidentes com a técnica direta.
Segundo Coelho et al (2004) a técnica indireta permite que o próprio clinico confeccione a restauração fora da boca do paciente de forma prática e relativamente fácil em comparação com a técnica direta. Esse procedimento tem menor custo em relação As técnicas laboratoriais, sem maiores prejuízos para a qualidade da restauração. As propriedades finais da restauração são melhoradas devido a polimerização adicional, dando-se melhor polimento, contornos corretos e maior facilidade na obtenção do ponto de contato; além de permitir que a contração de polimerização se dê fora do preparo na boca, não induzindo estresse sobre o remanescente dentário.
Almeida e Mandarino (1999) analisaram a microinfiltração marginal nas paredes em esmalte e dentina, de cavidades de classe V, restauradas com inlays de resina composta e cimentadas com Dual Cement, cimento resinoso Scotchbond MR, Enforce e Fuji Duet.
Encontraram microinfiltração em todos os sistemas cimentantes; sendo que nas margens cervicais em dentina a microinfiltracdo foi significativamente maior que nas margens oclusais em esmalte.
19
A resina composta utilizada foi a Filtek Z250(3M/USA St. Paul, MN 55144); para o preparo de resinas pós — polimerizadas foi utilizada como variável somente a utilização de sistema adesivo. Os resultados demonstraram que a resistência à tração dos espécimes reparados foi menor que os espécimes sem reparo e que o condicionamento Acido não apresentou o efeito esperado. A realização de retenções mecânicas foi mais efetiva que o abrasionamento da superficie, embora sem diferença estatística significante. Melhores resultados foram obtidos com o adesivo sem fotoativação prévia, tanto para resinas compostas diretas como para as indiretas, independente do tratamento de superficie. Concluiu que a utilização do agente adesivo sem fotoativação associado a retenções mecânicas, poderá fornecer melhores valores de resistência dos reparos em resina composta.
20
Segundo KREJCI, a cimentação adesiva oferece dupla barreira de proteção a microinfiltração marginal, através do selamento dos tóbulos dentindrios com o sistema adesivo e pelo próprio cimento resinoso.
Conforme Hasanreisogem et al. (1996), quando se cimenta inlays de resina composta com cimentos resinosos vários problemas podem surgir, entre eles, o desgaste, solubilidade e ainda problemas de união entre o cimento e a peça. A solução para estes problemas será a peça apresentar uma adaptação precisa e preferencialmente sem modificação da superficie interna, pois uma remoção excessiva poderá resultar em adaptação deficiente e aumento da camada de cimento, o que leva a uma maior contração de polimerização deste e portanto, desunido das margens cavitárias.
2.1 INDICAÇÕES
• Lesões amplas
• Paredes fragilizadas, com perda de estrutura com mais de 1/3 da distancia intercuspidea.
• Nos casos em que para o paciente a estética é imprescindível.
21
• Pacientes portadores de hábitos parafuncionais.
• Dentes antagônicos com amplas restaurações(devido ao menor desgaste dos cerômeros em relação as resinas compostas).
• Nos casos onde a estrutura que suportará a peça apresentar fragilidade e o preparo não pode ser adequado para porcelana pura
• Problemas periodontais devido a capacidade de resiliência do material.
As indicações para inlays e onlays de resina composta em dentes posteriores incluem: restaurações de preparos com istmo maior de 1/3 da distância intercuspidea; substituição de restaurações de resina composta em virtude de fratura, desgaste ou cárie recorrente; restauração estética em pacientes que têm um diagnóstico de bruxismo com desgaste brando a
moderado da dentição antagonista.
2.2 CONTRA-INDICAÇõES
• Dentes com coroa clinica curta.
• Com polpa volumosa.
• Cavidades conservadoras.
22
» Alto
índicede
infiltraçãomarginal
quando otérmino do preparo
estáem
cemento ou
dentina(VIEIRA
& MACCAGNAM, 1998);• Contra-indicação
da técnica
quandonão houver possibilidade de controlar a
umidade durante a
cimentação(SERRA et al.,
1996);Maior tempo clinico e custo
mais elevado em
relaçãoas
restauraçõesdiretas
(CHRISTENSEN,
1997);» Técnica menos
conservativapara
restauraçõesdiretas, por exigir preparo
expulsivo (DIETSCHIet al.,
1994).2.3 VANTAGENS
•
Menor
friabilidadedo
que as resinas compostas•
Protege
odente
fragilizado.•
Melhor qualidade final de adesão ao substrato.
• Bom contorno
• Oclusão
melhorada, recuperando
oplano
oclusal.23
• Boa adaptação de bordo.
• Estética imediata próxima à das cerâmicas.
• Evita tatuagens pelas ligas metálicas.
• Menor contração de polimerização no meio bucal, ficando essa as expensas do cimento resinoso.
• Fácil execução e aplicação.
• Menor desgaste ao paciente em relação a longas sessões como ocorreria no caso de uma restauração ampla direta.
• Fácil reparo na boca.
• Resiliencia próxima à da estrutura dental.
• Pouco ou nenhum desgaste nos dentes antagonistas.
• Radiopacidade.
De acordo com outros autores poderemos ainda citar:
Possibilidade de reparo, ajuste oclusal e polimento intra-bucal (DIETSCHI et al., 1994),
Baixo custo em relação as restaurações cerâmicas (TOUATI E AIDAN, 1997);
24
A contração de polimerização da resina ocorre antes da cimentação
(VIEIRA & MACCAGNAN, 1998);
Boas propriedades
mecânicas,resistência ao desgaste favorável, sem
desgastar
odente antagonista (CHAIN- & BARATIERI, 1998);
Excelente potencial para caracterização
etranslucidez, favorecendo
oresultado estético (CHAIN & BARATIERI, 1998);
Maior controle sobre contatos proximais
econtorno anatômico quando
a
restauração
éconfeccionada em modelo (CHAIN & BARATIERI, 1998);
2.4 DESVANTAGENS
• Maior desgaste de estrutura dental sadia.
•
Maior custo em relação as restaurações de resina composta direta (custo
laboratorial).
• Conhecimento da técnica necessitando de atualizações
•
Precisa-se de materiais
einstrumentais variados.
• Perde o brilho em curto espaço de tempo.
• Poucos controles longitudinais.
3 TÉCNICAS
3.1 MATERIAIS PARA PREENCHIMENTO
A finalidade do preenchimento se eta para regularizar as paredes internas do preparo, permitindo um menor desgaste de estrutura dental sadia.
Devem possuir adesividade ao esmalte e A. dentina; alta resistência química e
mecânica; relativa opacidade (possibilitando maior contraste com a estrutura dental, evitando a similaridade); facil manuseio; deve ser fotopolimerizivel; devido a essas características a resina composta é o material de eleição.
JA o cimento ion8mero de vidro possui baixa resistência e é de dificil manipulação e
3.2 PREPARO
Deve ser confeccionado de forma a se obter um padrão de inserção para a restauração indireta; dando-se espessura suficiente a esta restauração. Isto pode ser conseguido usando-se as pontas diamantadas especificas para os preparos de inlays e onlays.
Fatores devem ser considerados na realização do preparo como características morfológicas do paciente (número de dentes, desgastes).
Seus princípios devem ser:
1) Conservação da estrutura dental, conseguida corn o preenchimento da cavidade e nas areas retentivas com resina composta direta anteriormente ao preparo, evitando maiores desgastes na busca do eixo de insersão.
2) Integridade de margens, com o preparo preferencialmente em esmalte para uma boa adesão e gengiva sadia.
3) Retenção, dando a capacidade de a restauração indireta permanecer em seu sitio sem se deslocar. Esta pode ser obtida através da adesividade da cimentação, paredes opostas e eixo de inserção da peça. Quanto menor a altura do preparo a retenção mais se da as custas do agente cimentante; para minimizar essa condição poderá ser realizada uma caixa no centro do dente para aumentar essa retenção, trabalhando-se o mais paralelo possível.
27
4) Resistência e estabilidade; obtendo-se uma parede oposta para cada carga, sendo que o desenho geométrico do preparo deverá ser preferencialmente o responsável pelo cumprimento destes princípios.
5) Durabilidade, que será obtida com os princípios de retenção e resistência.
Para a profundidade do preparo a caixa oclusal deve ser de 2 mm, podendo ser mantido com o auxilio de uma sonda milimetrada. A redução da cúspide de contenção antrica deve ser de 2mm, já a da cúspide de não contenção cêntrica aceita até 1,5mm.
A espessura de bordo não poderá ser menor do que 1 mm. 0 espaço intetproximal deve ser de 1,5mm para que o material de moldagem não venha a rasgar; a expulsividade deve ser de 10 a 12 graus.
No uso de instrumentais cortantes rotatórios estes devem paralelos ao eixo de inserção para não aumentar a expulsividade do preparo ou criar Areas retentivas.
Quanto sua granulometria as pontas devem ser usadas da mais grossa para a mais fina.
Os ângulos internos devem ser arredondados para a decomposição de força e reduzir a tendência A fratura, por isso o acabamento do preparo é muito importante, diminuindo também o estresse e facilitando o escoamento do cimento. Pontas de borracha poderão ser usadas para isto. Os ângulos externos são vivos em 90 graus.
28
Preparo realizado com ponta diamantada tronco-cônica, longa e lisa, com extremo arredondado; suas paredes devem ser lisas e livres de irregularidades e socavamentos; expulsivas com angulação de 10 a 12 graus.
A profundidade pulpar do preparo deve ter no mínimo 2 mm, sendo que a espessura de material deve ter pelo menos 1,5mm em areas sobre as quais não incida carga e de no mínimo 2mm em areas de contato oclusal para melhor escultura e resistência aos esforços mastigatórios. A profundidade axial do preparo é determinada pela extensão da cárie proximal
ou dos limites da restauração a ser substituida.
0 término do preparo é importante quando se trata em qualidade de adesão as estruturas e portanto, na influência da microinfiltração marginal.
Evitar exceder 2,0 milímetros sobre o contorno proximal, para evitar fratura, além dos prejuízos periodontais;
)0 Margens proximais devem terminar em chanfro, idealmente em esmalte melhorando assim, a adesão dental.
19
O provisório é um artificio sobre o dente preparado que busca o diagnóstico com espessura e contorno adequados, buscando a manutenção da higiene oral, oclusão e eixo de inserção adequada; verificando se o preparo anteriormente realizado está correto
Além disso, protege o complexo dentino pulpar contra estímulos térmicos e infiltração bacteriana; mantém os contatos proximais e oclusais, inpedindo interferências no periodonto
Devem ser de fácil confecção, acabamento, polimento e remoção.
A cimentação provisória com cimento fosfato de zinco pode permitir uma maior permanência do provisório na cavidade bucal, sendo sua remoção feita posteriormente com pontas d i am an tad as .
O provisório deve estar bem adaptado, sendo confeccionado com um material de baixa contração, tendo como exemplo compostos bisacrilicos, onde o dente poderá ser previamente preenchido com cera ou resina composta na cavidade bucal, recuperando previamente a sua anatomia; e moldado com alginato; esta moldagem deve ser levada a cavidade com o composto para a obtenção do provisório. Outras propriedades é que o material do provisório deve possuir baixa porosidade, custo acessível, estética e resistência à fratura.
Materiais borrach6ides poderão ser usados devido a sua rápida confecção, mas cone-se o risco de migração da estrutura dental e pouca permanência e durabilidade deste; portanto devem ser usados apenas para pequenos períodos de permanência na cavidade oral Deve-se de preferência cimentar a peça na semana seguinte à confecção do preparo nestes casos.
30
Quando a mistura se torna pastosa, é introduzida no preparo com o auxilio de um instrumento manual. 0 paciente deve neste momento ocluir em máxima intercuspidação e executar todos os movimentos excursivos da mandíbula estabelecendo um parâmetro da forma oclusal. Quando a resina começar a endurecer, o porta matriz é afrouxado e a
restauração é trabalhada de cima para baixo no preparo, a fim de impedir o travamento dentro da cavidade devido sua contração de polimerização.
Após a polimerização matriz e o provisório são removidos do dente, avaliando a
superficie interna da restauração e integridade das margens do preparo. Faz-se a remoção dos excessos com brocas para resina acrílica e discos abrasivos; polimento com taças de borracha e pedra pomes.
Ajuste e adaptação marginal da restauração são avaliados; papel articulador é usado para conferir a oclusão e contatos proximais. A restauração é cimentada com cimento temporário sem eugenol, pois o eugenol pode ter efeito negativo sobre os procedimentos e materiais adesivos, usados para a cimentação definitiva da restauração indireta de resina
composta.
3.4 TÉCNICA SEM-DIRETA 1NTRA-BUCAL
Esta técnica conciste em realizar a restauração na própria cavidade bucal sobre o dente
31
Para isto isola-se o elemento dental com gel hidrossolfivel ou vaselina; e então a restauração é confeccionada e polimerizada através da técnica incremental.
Estas restaurações indiretas levaram alguns autores a tentarem melhorar a polimerização através da fotoativaçã'o complementar associada ou não ao calor.
Faz-se a remoção da restauração para ser pós-polimerizada em unidades fotopolimerizadoras ou fornos especiais; aumentando assim a conversão de monômeros para polímeros em até 98,8%. 0 tratamento térmico em temperatura elevada gera um efeito homogeinizador da matriz de resina composta melhorando as propriedades fisicas e mecânicas dos materiais.
A explicação para a melhora das propriedades mecânicas das resinas compostas submetidas ao tratamento térmico está relacionada ao relaxamento do estresse interno, especialmente na interface carga/matriz, promovendo maior unido entre as partes orgânicas e inorgânicas e melhorando as suas características. 0 aumento das ligações cruzadas dos grupos metacrilato, gerado pelo tratamento térmico, proporciona uma matriz resinosa mais reforçada e rígida, colaborando para a melhora das propriedades das resinas compostas.
No entanto, resinas compostas diferentes apresentam distintas quantidades de grupos metacrilato não convertidos, remanescentes após a polimerização, exibindo portanto, diferentes graus de conversão de polimerização, dependendo do tipo de monômero presente.
32
A melhor maneira para se conseguir a conversão é através do gás nitrogênio, pois este elimina o oxigênio que inibiria parcialmente a polimerização.
Nesta técnica ocorrem as mesmas desvantagens da confecção de restaurações de resina composta pela técnica direta, entre elas, dificuldade de se obter ponto de contato e oclusão adequadas; tornado também a consulta mais prolongada e cansativa para o paciente.
3.5 TÉCNICA SEMI-DIRETA EXTRA-BUCAL
Nesta após o preparo dental obtém-se uma moldagem com silicona de adição ou condensação; através desta faz-se um contra molde de poliéter ou silicona de adição que servirá de "modelo" para ser confeccionada a restauração; obtendo-se ganho de tempo, pois não necessitamos vazar o gesso e aguardar sua cristalização para que tenhamos o modelo de trabalho com o preparo.
Nesta molda-se
o
preparo com um material de moldagem de alta fidelidade, como a silicona de adição, reproduzindo as condições geométricas da cavidade oral. 0 uso de moldeiras triple tray facilita esta etapa, não necessitando de articulador ou registro de mordida.Obtém-se
então o
modelo de gesso, queé
encaminhado ao laboratório para a confecção da peça; conseguindo-se melhores relações de contatos proximaise
anatomia oclusal pelo protesista, para posterior cimentação da peça. Aqui a pós-polimerizaçãoé
melhorada porque
é
realizada no laboratórioe
especifica para cada material, com condições ideais de luz, temperatura, pressãoe
ausência de oxigênio.Nesta técnica há necessidade de duas consultas,
o
que implica a necessidade da confecção de uma restauração provisória, aumentando maiso
custoe
o tempo clinico em relação à técnica semi-direta extra-bucale
semi-direta intra-bucal. Optando-se por esta técnica deveremos remover a restauração provisóriae
proceder a limpeza do preparo antes da prova da restauração indireta; evitando assim comprometer o nosso tratamento prévio da superfície da peça e melhorando as condições para uma boaadesão.
3.7 CIMENTAÇÃO
34
previamente para uma boa adaptação. Problemas podem surgir após a cimentação como desgaste, solubilidade do cimento e falhas de unido entre o cimento e a peça; por isso a peça deve estar bem adaptada e preferencialmente sem modificações excessivas de sua superficie interna, pois essa remoção poderá causar falha devido ao aumento na espessura da camada de cimento resinoso; aumentando a contração de polimerização portanto, resultando em desunião das margens cavitárias.
Restaurações proximais nos dentes vizinhos poderão ser ajustadas e o pré cunhamento
facilitará a adaptação.
Durante a prova
e
ajuste da peça nunca deveremos tentar ajustar a oclusão para evitar fraturada restauração indireta o ajuste oclusal deverá ser realizado somente após a cimentação da peça.Após a prova da peça a cimentação poderá ser realizada com cimentos resinosos, devendo-se sempre seguir as recomendações do fabricante. Esta cimentação adesiva oferece proteção a microinfiltração marginal devido o selamento dos tfibulos dentindrios pelo adesivo como também pelo cimento resinoso. Nesta etapa da técnica as condições de isolamento do dente com o meio intra-bucal são muito importantes para obtenção de sucesso clinico.
Deverá ser realizado
o
preparo prévio da peça a ser cimentada, como também da estrutura dental onde sera realizada a cimentação, dando a estes um preparo de superficie adequados.Para o cerômero somente o condicionamento ácido fosfórico a 37% oferece muito pouco em retenção servindo mais para uma limpeza da peça, para aumentar esta retenção
deverá ser feito o jateamento com óxido de aluminio(50 microns) durante 30 segundos e
35
diamantadas esféricas. 0 condicionamento com ácido fluoridrico 10% e o uso de silano são recursos que também poderão ser utilizados para uma melhor retenção
A modificação da textura na superficie interna da peça, seja pelo uso de pontas diamantadas ou jateamento com óxido de alumínio, cria rugosidades e microrretenções que vão desempenhar um papel decisivo no processo de cimentação; facilitando a penetração do material resinoso, melhorando o molhamento da superficie, diminuindo o ângulo de contato, aumentando a energia livre de superficie e portanto, faz-se a melhoria da adesão. Isso se faz essencial, uma vez que não é certa uma ligação química entre os metacrilatos do cimento resinoso e os da restauração indireta; pois após a polimerização complementar a inlay'onlay possui os seus monômeros em quase sua totalidade convertidos em polímeros, quase não existindo metacrilatos para essa ligação química.
A limpeza da peça deverá ser realizada com Acido fosfórico 37% durante um minuto.
Após o isolamento absoluto do campo operatório iniciamos o preparo dental com a limpeza da cavidade que poderá ser feita com jato de bicarbonato, em seguida, condicionamento ácido de esmalte e dentina com ácido fosfórico; lembrando que para a dentina esclerosada devemos aumentar para 30 segundos o tratamento desta superficie.
A aplicação do sistema adesivo poderá ser realizada em duas camadas; podendo-se fotoativar se a camada não estiver muito espessa, pois prejudicará a futura adaptação da peça, para tornar esta camada mais fina e volatilizar o solvente do sistema adesivo poderá lançar-se mão de um leve jato de ar prévio.
36
Pré-polimerizar o cimento durante 5 segundos e fazer a remoção de excessos de cimento com sonda exploradora ou fio dental, causando assim, menor microinfiltração marginal.
0 uso de sistema EVA(KAVO) e ultrassom para a remoção de excessos causa lesões no cemento e pioram a qualidade de superficie.
Realizar fotopolimerização complementar durante 60 segundos por face.
Acabamento poderá ser realizado com discos sof-lex seqüenciais(3M) e pontas de borrachas e polimento com pastas especiais e discos de feltro.
Para a manutenção destas restaurações poderemos fazer o repolimento das margens; linhas de faturas devem ser proservadas.
Em caso de fratura, podem ser facilmente preenchidas com resina composta com o auxilio de retenções. Sendo que o sucesso clinico destas restaurações dependerá do preparo cavitário, grau de adaptação marginal, material empregado, agente cimentante e forças oclusais.
5) DISCUSSÃO
37
restaurações indiretas de resina composta têm alcançado espaço, devido as limitações mecânicas e biológicas das resinas compostas diretas e ao alto custo das porcelanas, bem como algumas de suas limitações.
Em 1980, surge a primeira geração de resina composta indireta; sendo que
as
vantagens destas sobre as diretas eram contornos anatômicos, adaptação marginal e contatos proximais adequados; além de possuírem cimentação adesiva, menor custo, possibilidade de reparo e estética melhorada.
0 que limitava esta primeira geração de resinas compostas indiretas era o fato de elas terem microparticulas de 0,04 microns em sua composição e isso gerava desvantagens como: baixa resistência flexural, fraturando cristas marginais, cúspides e istimo; resistência insuficiente as cargas oclusais; alto índice de desgaste oclusal e pouca estabilidade de cor. JA, a segunda geração de resinas indiretas foi composta com partículas micro-híbridas; sendo denominadas polyglass ou cerômeros; contendo partículas de cerâmica em diferentes tamanhos em seu interior; aumentando assim, sua resiliência. Possuem vantagens como possibilidade de reparo em caso de fraturas, alto grau de conversão de monômeros em polímeros, bom acabamento, menor infiltração marginal, facilidade de polimento, translucidez natural e menor custo. Suas limitações são a tendência do desaparecimento da textura e polimento e a pouca força de unido química da restauração com o cimento resinoso, mas que poderá ser contornada se tivermos um adequado tratamento de superfície da peça.
Para melhorar as propriedades mecânicas, surgem as resinas compostas intermediárias, que possuem ótimas qualidades estéticas, apesar de baixa resistência A flexão.
38
dobrando sua resistência e dureza; e aumentando suas indicações; pois formam vigas de reforço, respondendo positivamente aos esforços mastigatórios.
A inclusão de fibras exige maior volume no preparo para a acomodação destas fibras, sem prejudicar assim, a anatomia dental ou causar sobrecontornos. Para restaurações indiretas poderemos lançar mão de recursos como a utilização de canaletas para a acomodação do material.
Sistemas de fibras pré-impregnados, como; Fibrekor (Jeneric Pentron), Vectris (Ivoclar Vivadent); apresentam melhores propriedades mecânicas impregnação mais homogênea e boa consistência ao manuseio destas fibras ao realizar a restauração indireta. Já os sistemas a serem impregnados como; Connect, Dua Fibers, Glasspan, Ribond (Keer); apresentam como vantagem o fato de podermos selecionar a resina de impregnação, porém, dificilmente oferece o mesmo padrão de embebição das fibras, porque após determinado volume de carga (79%), faltará resina para umedecer as fibras
A decisão de usar resina composta indireta em dentes posteriores baseia-se em uma avaliação completa das condições intra-bucais, condição do dente a ser restaurado e considerações de tempo e custo.
39
Problemas técnicos nos procedimentos restauradores indiretos podem ser contornados ou diminuídos através do domínio da técnica pelo profissional e busca por materiais de melhor qualidade
Outros fatores que poderão influenciar na técnica são um bom padrão de condicionamento Acido e qualidade do substrato onde ocorrerá a adesão, sendo que o esmalte seria o ideal para propiciar um vedamento marginal adequado.
Segundo Schucar e Geurtsen (1997) a maior infiltração é encontrada quando as paredes cavitarias se localizam em dentina podendo ser explicada pelo fato da dentina apresentar maior variabilidade biológica quando comparada ao esmalte, obtendo-se uma adesão incapaz de resistir aos efeitos negativos da contração de polimerização como de estresse térmico e mecânico. Dai surge a importância de uma adequada hibridização dentiniri a.
Segundo Nakabayashi, Ashizawa, Nakamura (1992); Baratieri et al. (2001), a camada híbrida tem se demonstrado insolúvel em meio ácido, promovendo um vedamento do substrata dental, se constituindo em um método eficaz de proteção do complexo dentino-pulpar.
40
Segundo Becker, M.M. (2002), mesmo com as técnicas indiretas em
troquei
de poliéster outroquei
de gesso não se consegue eliminar completamente a infiltração marginal destas restaurações, sendo que as duas técnicas apresentaram padrões similares de infiltração; mas mesmo assim apresentaram melhores resultados quando comparadas com restaurações diretas de resina composta como
término cervical em dentina.Dietschi et al. (1995), afirmaram que nenhuma das técnicas direta ou indireta promove um perfeito selamento marginal
e
esta microinfiltrção pode estar associada com fissurasprofundas
ou defeitos previamente não detectados no esmalte da coroa dental, ou talvez a uma falha na cimentação adesiva.6) CONCLUSÃO
Com a realização deste trabalho conclui-se que há várias rubes paro
o
uso de restaurações indiretas de resina composta encaixando-as como uma alternativa para restaurações de resina composta diretae
as de porcelana, para isso cabe a nós seguirmos as corretas indicaçõese
contra-indicações; respeitando as limitações deste material.41
excelente caracterização e ajuste oclusa!; entre outras características. Certas desvantagens como tempo adicional, habilidade da técnica e custo adicional podem ser contornadas.
Quando lançamos mão de um material restaurador devemos nos ater em princípios como: vantagens, desvantagens e características próprias dos mesmos. As restaurações de resina composta indiretas têm alcançado espaço devido as limitações mecânicas e biológicas dos procedimentos restauradores diretos.
Assim, resinas compostas indiretas disponíveis são importantes alternativas para a realização de restaurações estéticas, sejam anteriores ou posteriores, e que, para seu sucesso a médio e longo prazo, deve ser realizado o correto planejamento do caso, respeitando todas as etapas clinicas e recomendações do fabricante.
REFERENCIAS
ARAÚJO, E. Resinas compostas indiretas. Segundo congresso internacional de odontologia, São Paulo: Artes Médicas, v 1, p 269-278
BARATIERI, L. N. et al. Restaurações cerâmicas do tipo inlay/onlay. In: . Odontologia
restauradora: fundamentos e possibilidades. São Paulo: Quintessence, 2001.
BECKER, M. M. Microinfiltração marginal em restaurações adesivas diretas e indiretas em dentes posteriores. 2002. 99 f. Dissertação (Mestrado em odontologia — area de concentração: Dentistica) — Programa de Pós — Graduação em odontologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002.
BRANCO, C. A. et al. Influência da configuração do preparo cavitário na adaptação
marginal de restaurações em cerômero. Revista Ibero-Americana de odontologia estética e dent, v. 3, n. 12, p. 427, 2004.
COELHO, L. F. B. Onlay de resina composta. Revista Ibero-Americana de odontologia estética e dent, v. 3, n. 12, p. 452, 2004.
DIAS DE SOUZA, G. M.; PEREIRA, G. D. da S.; PAULILLO, L. A. M. S. Evolução e aplicações clinicas das resinas compostas indiretas. J Bras dent estet, Curitiba, v. 2, n. 6, p.
141-147, abr. / jun. 2003.
DILLENBURG, A. L. K.; MEZZOMO, E. Estudo comparativo da resistência 'a fratura de dentes restaurados com inlays de polimero de vidro e cerâmica. J Bras din odontol int. Curitiba, v. 7, n. 37, p. 39- 43, jan. / fev. 2003.
GARBER, A. D.; GOLDSTEIN, R. E. Inlays e onlays de porcelana e resina composta: Restaurações estéticas em dentes posteriores. Tradutores: Sylvio Monteiro Jr., MS, MSD, PhD; Luiz Narciso Baratieri, MS, Dr.
Sao
Paulo: Quintessence, 1996.GOMES, J. C. et al. Análise in vitro do efeito dos sistemas adesivos e materiais
GOULART, D. de O.
et al.
Avaliação da contaminação com eugenol na resistência de união por microtração entre resina e dentina. Rev Ibero-Americana de odontologia estéticae
dent, v. 3, n. 9, p. 61-68, 2004.MIRANDA, C. B. et
at.
Resistência 'a fratura de pré-molares restaurados com resinacomposta direta e indireta. J Bras Dent estética, Curitiba, v. 2, n. 6, p. 133-139, abr. / jun. 2003.
NETTO, N. G.; BURGUER, R. C. Inlay e onlay metálica e estética. São Paulo: Santos, 1998.
PEREIRA, G. M.; MANDARINO, F. Análise ao M.E.V. da textura superficial de porcelana e cerômero submetidos a diferentes tratamentos. J Bras din odontol int, Curitiba, v. 7, n. 37, p. 35-37, jan. / fev. 2003.
PINHEIRO, F. F.
et al.
Avaliação da resistência adesiva ao cisalhamento de unicompósito a dentina ao pré — tratamento com eugenol. Revista
Ibero
-Americana de odontologia estéticae
dent, v. 3, n. 12, p. 430, 2004.PRAKKI, A. et
al
Resistência ao desgaste da interface dente — restauração obtida porduas técnicas de cimentação: Efeito de um selante de superfície. Revista Ibero-Americana de odontologia estética
e
dent, v. 3, n. 12, p. 425, 2004.SOUZA, F. H. C. de. Et al. Análise comparativa da microdureza superficial de uma
resina composta submetida a diferentes tratamentos térmicos. Revista
Ibero
-Americana de odontologia estéticae
dent, v. 3, n. 12, p. 377-84, 2004.SOUZA, S. M. Influência do método de pós-polimerização nas propriedades mecânicas de restaurações indiretas de resina composta. 2003. 105 f Dissertação (Mestrado em odontologia — area de concentração: Dentistica) — programa de Pós-graduação em odontologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003.