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TEA Doença de Alzheimer e Doença de Parkinson

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(1)

TID, Doença de Alzheimer e

Doença de Parkinson

(2)

Autismo

Asperger; Transtorno Desintegrativo; Transtorno de Rett; Transtorno Global do Desenvolvimento sem outra especificação (DSM-IV)/ Aspeger, Transtorno Infantil Desintegrativo; TID sem outra especificação (DSM-V)

Autismo clássico: prejuízo persistente na compreensão e no comportamento social; déficits no desenvolvimento e no uso da linguagem; padrões comportamentais restritos ou estereotipados

Atraso ou desvio no desenvolvimento da linguagem, do comportamento e das habilidades sociais.

(3)

Autismo

Disturbances of Affective

outros transtornos; dissociação

1960

Hoje: TGD; TID e TEA;

inclusão e diferenciação de

com o quadro de esquizofrenia

Crianças com isolamento

extremo, atraso ou desvio no

desenvolvimento da linguagem,

ecolalia, rol muito limitado de

interesses, pouco contato visual,

preferência por objetos

inanimados

Leo Kanner, 1943:

Autistic

Contact

Autismo Infantil

(4)

Autismo

Não prestava atenção alguma

às pessoas que o rodeavam.

Quando levado para uma sala,

ignorava completamente as

pessoas, dirigindo-se

instantaneamente aos objetos,

de preferência aqueles que

poderiam ser girados. As ordens

ou ações que não podiam ser

ignoradas eram recebidas como

intrusões inoportu

nas”

(5)

Epidemiologia

Mundo

Brasil

Outras características

4 a 5 vezes mais frequente em meninos

Sem relação com condição socioeconômica

Ausência de dados estatísticos precisos

Associação Brasileira de Autismo: estima-se 600.000 casos

(6)

Etiologia e patogenia

Fatores

Múltiplos

Genética

Maior concordância em gêmeos monozigóticos (50 vezes maior que na população geral); parentes, mesmo sem apresentar o transtorno, apresentam taxas mais altas de problemas de linguagem e de

outros problemas cognitivos; associação com síndrome do X frágil; regiões dos cromossomos 2, 7, 16 e 17 possuem genes associados ao maior risco de autismo

Biologia

Retardo mental frequente (75%); convulsões de grande mal (32%); aumento dos ventrículos cerebrais (20 a 25%); anomalias encefalográficas; hipoplasia cerebelar; esclerose tuberosa; fenilcetonúria...

Neuroanatomia

Volume cerebral maior (causas múltiplas); alterações do lobo temporalsemelhança com

comportamentos de pacientes com danos nessa região (ex: síndrome de kluver-bucycomportamento social anormal, comportamento motor repetitivo, inquietação); alterações do lobo frontal (?)

Embriogênese e parto

Incompatibilidade imunológica pode danificar tecidos neurais embrionários; complicações no parto mais frequentes em crianças diagnosticadas com autismo

Psicologia

(7)
(8)

Diagnóstico

Prejuízos na interação social: quando bebês, ausência de sorriso social e de

comportamento de antecipação; contato visual pobre; apego prejudicado;

falta de discriminação de pessoas importantes; incapazes de deduzir o estado

mental e as emoções dos outros (ausência de empatia)...

Déficits no desenvolvimento e no uso da linguagem: balbucio mínimo; dificuldades para estabelecer frases significativas; passam informações sem se dar conta das reações das outras

pessoas (problemas também nas linguagem não verbal); ecolalia; troca pronominal (você ao invés de eu)

Estereotipia, compulsão e ritualização com brinquedos

e outros objetos; maneirismos e caretas

Resposta exacerbada a estímulos sensoriais, como som alto ou dor; apreciação

por estimulação vestibular (giros, balanços, movimentos

de cabeça)

Agressão e acessos de raiva em resposta a imposição de regras ou exigências; hiperatividade e desatenção; enurese; insônia;

alimentação limitada

Retardo mental frequente; ilhas de habilidade (idiot

(9)
(10)
(11)

Diagnóstico diferencial

Afasia adquirida com convulsão;surdez congênita;privação psicossocial

Retardo mental com sintomas comportamentais: alguns comportamentos

semelhantes ao autismo; há a procura por interação social, com utilização frequente da linguagem que possui; ausência de ilhas de habilidades

Esquizofrenia com início na infância: condição rara; presença de alucinações e

(12)

Prognóstico

Sintomas compulsivos ou

ritualísticos são os de

tratamento mais difícil

Apenas 1% dos pacientes

conseguem alcançar

autonomia

Condição permanente

QIs superiores, uso da

linguagem e ambiente

familiar com suporte

(13)

Tratamento

Tratamento medicamentoso

fundamental para sintomas

comportamentais associados

Não há medicamentos específicos para

o autismo

Medicação

Antipsicóticos (ex: Haldol) para

agressão, hiperatividade, retraimento,

automutilação, entre outros;

substituição por ASD (ex: risperidona,

quetiapina e olanzapina)

Inibidores seletivos da recaptação da

serotonina (ISRS) são usados para o

tratamento de comportamentos

obsessivos-compulsivos e de

(14)

Tratamento

Psicoterapias direcionadas ao insight (ex: psicanálise) são ineficazes.

Terapias comportamentais e treino em sala de aula são os métodos de escolha

Treinamento, apoio e aconselhamento de pais e outros adultos que convivem com a criança autista.

Objetivos: diminuir os sintomas comportamentais; aumentar

comportamentos socialmente adequados; melhorar a comunicação verbal e não-verbal; melhorar auto-cuidado e procurar o estabelecimento de

(15)

Tratamento

ABA

:

Applied Behavior Analysis

; análise do comportamento

(behaviorismo radical); comportamento como interação entre

o organismo e o seu ambiente

história de modelagem

Observação dos comportamentos da criança, atentando-se

para sua frequência, duração e intensidade; identificação de

estímulos antecedentes e consequências das repostas

(análise funcional)

diferenciação entre função e

topografia. Reforçamento; dicas com retirada planejeada

Identificar os déficits e/ou

inabilidades da criança

Estabelecimento de linha de base e de metas de curto, médio e longo

prazo; modificações gradativas; generalização participação essencial dos familiares e outros profissionais; atuação em todos os ambientes da

criança Diminuir a frequência de

comportamentos socialmente inadequados

Promover o desenvolvimento de habilidades sociais, de comunicação,

(16)

Doença de Alzheimer

Inicialmente descrita

por Alois Alzheimer

em 1906

É uma das causas mais

frequentes de

demência (50 a 70%

dos casos)

Deterioração

progressiva e

generalizada das

funções cognitivas

Redução concomitante

da capacidade

funcional do paciente

Presença de alterações

comportamentais

(17)

Doença de Alzheimer

Atrofia cerebral difusa

Mais acentuada nas regiões

temporais, frontais e parietais

Perda de neurônios e degeneração

sináptica cortical

Lesões do tecido características

da DA, com placas senis

(extracelulares) e emaranhados

neurofibrilares (intracelulares)

(18)
(19)
(20)

Doença de Alzheimer

Critérios

Diagnósticos

Básicos

1. Estabelecimento de um declínio cognitivo a partir de um nível

funcional prévio

2. Estabelecimento de que o déficit cognitivo interfira com as

atividades funcionais de trabalho, com a interação social e com as AVD

3. Estabelecimento de déficits cognitivos em, pelo menos, dois

domínios

(21)

Doença de Alzheimer

• Anamnese com o paciente e informante que conviva a tempo relativamente longo (que tenha conhecimento da história de vida desse paciente)

• Avaliação cognitiva objetiva, que envolve

• Exame breve do estado mental

• Avaliação neuropsicológica

O comprometimento cognitivo é detectado e diagnosticado combinando-se

• Memória: comprometimento na capacidade para adquirir ou evocar informações recentes (amnésia

anterógrada)  repetição das mesmas perguntas ou assuntos, esquecimento de eventos, compromissos ou lugares em que guardou pertences, etc

• Funções executivas: comprometimento do raciocínio, na realização de tarefas complexas e do julgamento

• Habilidades visuoespaciais: incapacidade de reconhecer faces ou objetos comuns; encontrar objetos no espaço; dificuldade para manusear utensílios

• Linguagem: dificuldade para compreender e encontrar palavras; erros ao falar e ao escrever, com trocas de palavras, por exemplo

• Personalidade e comportamento: alterações de humor, agitação, apatia, perda de empatia, isolamento social, etc

(22)

Doença de Alzheimer

Provável DA

•Início insidioso

•Piora cognitiva clara

•Déficits cognitivos iniciais mais proeminentes em uma das categorias Amnésico ou Não-amnésico

•Tomo ou RM deve descartar outras causas possíveis

•Biomarcadores aumentam o grau de confiabilidade do diagnóstico marcadores moleculares por meio de PET ou exame do LCR (no BR, o uso de biomarcadores está

autorizado apenas para pesquisa, não para a clínica)

Possível DA

Curso atípico: início abrupto ou padrão evolutivo

diferente do normalmente observado

Apresentação mista, com evidências de outros

processos patológicos que não apenas o da DA

(ex: doença cerebrovascular)

(23)

Doença de Alzheimer

Estágio inicial: amnésia anterógrada progressivamente

mais grave; diminuição do vocabulário

Estágio moderado: amnésia retrógrada progressivamente mais grave; parafasias; maiores

alterações comportamentais

Estágio avançado: dependência completa de cuidadores; linguagem reduzida a poucas

frases ou palavras; apatia extrema; diminuição da massa

(24)

Doença de Alzheimer

Cognição

Alterações

Comportamentais

Atividades de Vida

Diária (AVDs)

Quadro

(25)

Doença de Alzheimer

• A perda na funcionalidade das AVDs afeta significativamente a qualidade de vida do paciente e de seus cuidadores

• Planejamento e estruturação da rotina do paciente é essencial para o melhor manejo de sua vida AVDs

• Grande impacto sobre a vida do paciente, incluindo seus familiares

• Grande variação: completa passividade até grande hostilidade e agressividade

• Delírios

• Alucinações

• Distúrbios de atividade

• Agressividade

• Distúrbios no ciclo circadiano e nos ritmos do sono

• Distúrbios afetivos

• Ansiedade e fobias

(26)

Doença de Alzheimer

Intervenção

Medicamentosa

Antidepressivos: fluoxetina, paroxetina, sertralina, citalopram, etc

Neurolépticos (ou antipsicóticos): Risperidona, Olanzapina, Clozapina, Ziprazidona,

etc

voltados ao tratamento da agitação, dos delírios e das alucinações

Estabilizadores de humor: lítio, carbamazepina, ácido valpróico, etc

controle do

comportamento explosivo, agitação aguda e labilidade emocional

Inibidores da Acetilcolinesterase (AchE): rivastigmina, donepezil e galantamina

visam tratar os déficits cognitivos e também as alterações comportamentais

(27)

Doença de Alzheimer

Tratamento não-farmacológico

Cuidados centrados no paciente: promover o bem-estar

emocional e social no paciente

Reabilitação Neuropsicológica

da

memória

(28)

Doença de Parkinson

Descrita inicialmente por

James Parkinson em 1817

Tremor, rigidez,

bradicinesia e

instabilidade postural

Degeneração da

substância negra, com

perda progressiva de

neurônios dopaminérgicos

pigmentados

Presença de neurônios

contendo os corpos de

(29)

Doença de Parkinson

Etiologia

Anatomopatologia

: presença de corpos de Lewy na parte compacta da

Substância Negra. Não se sabe se os corpos de Lewy são responsáveis pela

degeneração ou são uma resposta dos neurônios a um processo

degenerativo

Genética

: maior risco para o desenvolvimento da Doença de Parkinson em

indivíduos com casos de DP na família. Mutações genéticas em vários

genes (PARK 1, PARK 2, PARK 3, PARK 4, PARK 5, PARK 6, PARK 7, PARK 8, ...)

Envelhecimento

: estresse oxidativo produz um acúmulo cada vez maior de

proteínas anormais nas células, aumentando as chances para o

(30)
(31)

Doença de Parkinson

Substância Negra

(32)

Doença de Parkinson

Geralmente afeta pessoas a partir dos 50 anos, com a prevalência

aumentado gradativamente em faixas etárias mais avançadas

É possível surgir mais cedo, apesar desses casos serem mais raros

(30

40 anos)

(33)

Doença de Parkinson

Síndrome Parkinsoniana X Doença de Parkinson

Pelo menos dois desses quatro sinais: tremor de repouso,

rigidez muscular, acinesia e alteração dos reflexos posturais

A causa mais frequente da SP é a DP, mas existem

outras causas

TCE, AVEs múltiplos, Hidrocefalia de Pressão

Normal, uso de antipsicóticos (bloqueador de

dopamina), doença de Alzheimer, doença por

(34)

Doença de Parkinson

Manifestações motoras

Tremor de repouso (3,5 a 6 ciclos por

segundo), rigidez muscular, acinesia e

modificações posturais e de equilíbrio

Marcha com passadas curtas e calcanhares

arrastando no chão. O paciente tende a se

projetar para frente

Manifestações não-motoras

Podem preceder em alguns anos o início das

manifestações motoras

Constipação intestinal, depressão e redução

da capacidade olfativa (hipo ou anosmia)

(35)

Doença de Parkinson

1. Constatar a síndrome parkinsoniana: acinesia (bradicinesia)

+ pelo menos um dos seguintes sintomas

rigidez muscular,

tremor de respouso ou instabilidade postural

2. Exclusão de outras causas: AVE, tratamentos com

neurolépticos, alterações cerebelares, demência, etc

3. Critérios prospectivos de suporte: início unilateral, caráter

progressivo, resposta excelente à levodopa, etc.

(36)

Doença de Alzheimer

(37)

Doença de Parkinson

Alterações

Cognitivas

Memória: dificuldade para recordar informações verbais recentemente

aprendidas; comprometimento maior para informações não-verbais

Linguagem: mais raros; problemas na capacidade de nomeação e na

fluência verbal

(38)

Doença de Parkinson

Administração de Levodopa

agonista

dopaminérgico

Fisioterapia e Terapia Ocupacionaç

Reabilitação Neuropsicológica

Estimulação Cerebral Profunda (

Deep Brain

Stimulation

DBS)

(39)

1. Defina o que é o quadro de Transtorno Invasivo do Desenvolvimento/Transtorno do Espectro Autista (TEA)

2. Descreva de maneira geral as características epidemiológicas do TEA 3. Descreva os fatores etiológicos do TEA

4. Descreva as características que um quadro de TEA pode apresentar

5. Diga duas condições psiquiátricas que podem ser incluídas no diagnóstico diferencial do TEA 6. Diga os aspectos prognósticos do TEA

7. Descreva a finalidade e as características do tratamento farmacológico do TEA

8. Descreva as características do tratamento não-farmacológico do TEA 9. Diferencie demência de Doença de Alzheimer (DA)

10. Quais são as características anatomopatológicas da DA?

11. Descreva os critérios diagnósticos básicos para a DA

12. Descreva as possíveis alterações cognitivas, funcionais e comportamentais da DA 13. Diga os dois quadros diagnósticos da DA

14. Descreva as características principais dos estágios clínicos da DA

15. Qual a finalidade do tratamento farmacológico da DA? Quais drogas podem ser utilizadas nesse tratamento?

16. Descreva o tratamento não-farmacológico da DA 17. Defina o que é Doença de Parkinson (DP)

18. Descreva as características anatomopatológicas da DP 19. Descreva a epidemiologia da DP

20. Diferencie Síndrome Parkinsoniana de DP

21. Descreva os sintomas da DP

22. Descreva o processo diagnóstico da DP

Referências

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