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TESES E

DISSERTA~()ES/THESIS

AND DISSERTATIONS

TITLE: Sistematica micromolecular de Artemisia L.

AUTHOR: Maria In&! Salgueiro Lima DA TE: February 21st 1984 PLACE: Botany -: USP LEVEL: Master

EXAMINER BOARD: Antonio Salatino (Adviser) - USP Ana Maria Giulietti - USP Otto Richard Gottlieb - USP

RESUMO - Um levantamento bibliogrlUico sobre a qufmica micromolecular de Artemisia L.

foi feito com 0 intuito de melhor compreender a sistematica e a mogenia de seus quatro sub~neros

propostos por Rydberg (1916): Abrotanum. Absinthium. Dracunculus (0 ultimo com duas ~:

Seriphidium e Tridentatae).

Lactonas sesquiterp6nicas sao encontradas em todos os subg&leros mas possuem maior represen- tatividade em Seriphidium. Abrotanum possui ainda dois outros grupos de micromol6culas: compostos acetil6nicos alif4ticos e cumarinas. Absinthium. urn subg6nero morfologicamente muito semelhante a Abrotanum. se diferencia quimicamente deste por possuir lignanas tetrahidrofur4nicas e COmpOltOll

acetil6nicos derivados de tiofeno. inexistentes em Abrotanum. Dracunculus poasui uma quimica lactanica sesquiterp6nica muito pouco expreasiva. compostos acetil6nicos aromaticos e quantidades apreciaiveis de cumarinas em algumas esp6cies.

Taninos t6m sido reportados apenas para a ~o Seriphidium. do sub~nero Seriphidium.

neste trllbalho considerado como 0 mais primitivo. Subst4ncias fen6licas. principalmente taninos.

foram encontrados em prim6rdios foliates de A. absinthium L. (subg6nero Absinthium) mas tendem a ser substituidas na folha adulta por outras subst4ncias que requerem uma especializa!rio maior dos tecidos para sua sintese.

A evolu~iio micromolecular de Artemisia L. parece ter-se dado no sentido da restri~iio

da sintese de lactonas sesquiterp6nicas. que gradualmente estariam sendo substituidas por outras substancias como compostos acetil6nicos. lignanas tetrahidrofur4nicas e cumarinas.

TITLE: Contribu~o it palinotaxonomia da Familia Bromeliaceae AUTHOR: Maria das ~ Lapa Wanderley

DATE: June 1st 1984 P LACE: Botany - USP LEVEL: Master

EXAMINER BOARD: Therezinha S. Melhem (Adviser) -

msp

Luiza Sumiko Kinoshita Gouv6a - UNICAMP Ana Maria Giulietti - USP

RESUMO - Foram estudados os griios de p6len de trinta esp6cies de Bromeliaceae nativas na Reeerva Biol6gica do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga.

Com base no tipo de llberturas. as esp6cies foram agrupadas nos seguintes tipos polinicos:

(2)

202 Acta bot. bras. 1(2):1987

A. 2(3)-porados: Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker. A. coelestis (C. Kock) E. Morr.

var. coelestis. A. distichantha Lem. var. distichantha. A. nudicaulis (L.) Griseb. var. cuspidata Baker. Ananas bracteatus (Lind I.) Schult .• Nidularium innocentii Lem. var. innocentii e Quesnelia humilis Mez.

B. l-<:olpados: Bilbergia amoena (Lodd.) Lind!. var. amoena. B. distachia (Veil.) Mez var. distachia. Bromelia antiacantha Bertol.. Dyckia tuberosa (Veil.) Beer. Tillandsia dura Baker.

T. geminiflora Brongn. var. gemin(fWra. T. linearis Veil .• T. recurvata L .• T. stricta Soland var. stricta. T. tenuifolia L. var. tenuifolia. T. tenuifolia L. var. vaginata. T. usneoides L .•

Vriesea bituminosa Wawra. V. carinata Wawra. V. drepanocarpa (Baker) Mez. V. ensiformes (Veil.) Beer var. ensiformes. V. erythrodactylon (E. Morr.) E. Morr. ex Mez. V. friburguensis Mez var. tucumanensis (Mez) L.B. Smith. V. gigantea Gaud.. V. heterostachys (Baker) L.B.

Smith. V. incurvata Gaud.. V. x morreniana hort. ex E. Morr.. V. schwackeana Mez e V.

simplex (Veil.) Beer.

No grupo dos graos de p61en porados. com representantes apenas da subfamila Bromclioideae.

verificou_ que 0 genero Aechmea e euripalinol6gico quanta ao tipo de escultura. presen~a ou niio de operculo e tamanho dos poros. As especies deste genero separam_ entre si. inclusive quantitativamente.

o

genero Ananas. Nidularium e Quesnelia. estudados atraves de uma unica especie por genero. tambem apresentaram caracterfsticas diferenciais de escultura e tamanho dos graos de p6len.

que permitiram separl\-Ios entre si e do genero Aechmea.

No grupo dos monocolpados. hIi representantes das tres subfamilias: Bromelioideae. Pitcaimioi- deae e Tillandsioideae. Os generos e especies deste grupo foram separados com base no padriio de escultura. diferen~as esculturais e de contomo entre a face proximal e distal. posi~o e forma dos colpos. bern como pelo tamanho dos graos de p6len. Nao foi possfvel separar apenas V.

incurvata de V. schwackeana e V. heterostachys de V. x morreniana.

Os dados obtidos no presente trabalho confirmam a importancia da palinologia nos estudos taxonomicos da familia.

TITLE: Caracteriza~o do vfrus da necrose branca do tomateiro (VNBT) e sua identifica~o

como urn Tymovirus

AUTHOR: Maria Mercia Barradas Paciencia DA TE: April 24th 1984

PLACE: Botany - USP LEVEL: PhD

EXAMINER BOARD: Walter Handro (Adviser) - USP Maria Emilia Estelita Teixeira - USP Sonia Machado de Campos Dietrich - msp Marly Vicente Langgard Barbosa de Oliveira - Jarbas Francisco Giorgini -

RESUMO - 0 presente trabalho consiste em urn estudo sobre a caracter~o biol6gica. ffsic~uf­

mica e sorol6gica do vfrus - da necrose branca do tomateiro (VNBT). originalmcnte isolado de tomateiros (Lycopersicon esculentum Mill.) da regiiio de Itaquaquecetuba. SP.

Experimentaimcnte. 0 VNBT infectou vlirias especies da familia Solanaceae. e algumas especies de outras familias (Amaranthaceae. Chenopodiaceae. Compositae. Leguminosae. Malvaceae e Polemoniaceae). induzindo. na maioria. sintomas do tipo nx>saico. necroses. manchas cloroticas e anulares. 0 virus atingiu elevada concentr~ao nos tecidos de plantas cont sintomas sistemicos.

Transmitiu1C facilmente por suco. pacem niio pelo affdeo Myzus persicae Sulz. e nem atra~

de sementes de plantas infectadas.

Trata_ de urn virus bastante estlivel. mantendo1C infectivo em extrato foliar de tomateiro.

a

temperatura ambiente. no minimo por 30 dias e.

a

S'C e a -20·C. no minimo por 90 dias.

Quando armazenado em tecidos foliares de diversas hospedeiras. em presen~a de cloreto de cllcio.

manteve1C infectivo por perfodos minimos de 2 anos (a S'C) e S anos (a -20·C).

o

VNBT induziu. em c6lulas epid6rmicas foliares de Datura stramonium L. (Solanaceae). a forma~o de inclus6es citoplasmliticas amorfas. constitufdas por urn aglomcrado de cloroplastos nas proximidades do nucleo.

(3)

Observ~ ultraestruturais em folhas de D. stramonium revelaram efeitos do VNBT principal- mente nos clorop1astos, que apresentam vesiculas perifericas, vacliolos no estroroa e acabam sofrendo urn processo de degenerll!rio. Observaram-«, tambem, alter~ oas roit0c6ndrias, que se mostram intumescidas; nos nlicleos, que fu:am eletrono-transparentes (possivelmente acumulando particulas virais vazias); nos vacliolos, que apresentam VLP ("virus-like particles") e no citoplasma, que se mostra inflado, com grande conoentrll!rio de V LP e,

as

vezes, mostraodo cristal~o destas partfculas.

o

VNBT foi purifICado l: partir de folhas de D. stramonium L., coletadas no 14~ dia ap6s inoculal;io, utilizando clarif1C8!;io com eter etflico e tetracloreto de carbono, precipita9io com po\ietilenoglicol e purifica9io posterior atraves de ultracentrifug~ em gradiente de sacarose.

Empregou-« tamplio fosfato de s6dio e potassio (TF) 0,03 M pH 7,0 no preparo do extrato e TF 0,oI M pH 7,0 para ressuspender as prepar~ seroipurificadas (V I) e puriftcadas (V 2).

o

rendimento do processo de purif~ variou de 0,06 a 0,18% e as prepar~ obtidas sempre apresentaram infectividade, mesmo ap6s 2 anos e meio de annazt;namento, a -20·C.

Constatou-« que 0 Iicido nucteico do VNBT e RNA, visto ser positiva a rea9io com orcinol e negativa com difeni1amina. Amostras puriftcadas nlio-fracionadas apresentam 22-30%

de RNA e 78-70% de proteina e 0 valor do coefICiente de extin9io

(E~,

lcrn> e aproximadalilente 7,0.

o

espectro de absor9io do virus, em prepar~ purificada nio-fracionada, e tipico de nucleoprotefna com elevado tear de Iicido nucleico. Mostrou-« que os acr6scimos nos valores de absorbancia, causados por espaIhamento de luz, foram pequenos e, conseqiientemente, os espectros de abso~iio nlio foram comgidos para espalhamento de luz.

o

VNBT possui dois tipos de particulas, cujo diiimetro foi estimado em 24-25nm: vazias, penetradas pelo corante (silicotungstato de s6dio) e cheias, nas quais 0 corante niio penetra.

Foram analisados 0 RNA e a protefna extraidos, respectivamente, com SDS-fenol e Iicido acetico glacial. 0 RNA apresenta helioe simples, conforme foi evidenciado pela rea9io com formaldefdo e pelo valor da rela9io entre bases pliricas e pirimfdicas

«

1,0). 0 rendimento da tecnica de extrll!rio - situou-« 110 redor de 30% e verificou-« que 0 RNA recem-obtido era infectivo. Quanto

a

composi9io em bases, 0 RNA apresenta citosina como a base mais freqiiente. A anatise eletroforetica do RNA, em gel de po1iacrilamida 2,4 a 4,0%, tanto em

condi~ ~esnaturantes (SDS) como em condi.,6es desnaturantes (formamid?;l' mostrou que o vfrus possui urn linico RNA, de peso mole<."U1ar (PM) ao redor de 1,9 - 2,0 x 10 d. Eletroforese em geis roais concentrados (7,5%) nio revelaram a presen.,a de RNA de baixo PM. A protefna, taJOOem aoalisada por eletroforese em gel de po\iacrilamida, apreaentou PM ao redoc de 21-22.000 d. Tal valor foi confirmado pela anilise de amin~os (PM

=

2O.708d) e verificolHC que a subunidade prot6ica e constitufda por 186 aminolicidos, sendo, os roais freqiientes: Ieucina, serina, aIanina, prolina e treonina.

As duas bandas fonnadas ap6s ultracentrifuga9io em gradiente de sacarose foram coletadas separadamente e, quando observadas ao roicr0sc6pio eletronico, a superior ou T ("top") mostrou ser constituida predominantemente de partfculas vazias e, a inferior ou B ("bottom"), de part1culas cheias. Determinou-« 0 coeficiente de sedienra,.ao de T e B: 49 S e 109 S, respectivamente. Com base lIestes resultados, estimou-« em 38% a propo~ de RNA nas particulas B. Anatise espectrofotometricas revelaram que T apresenta espectro de abso~ semelhante 110 da proteina viral e B apresenta espectro caracteristico de nucleoproteina.

Todas as propriedades do VNBT aqui relacionadas

sao

semelhantes is de virus do. grupo Tymovirus. A caracteriza'rlio de VNBT como urn Tymovirus foi confmnada atraves de testes sorologicos de dupla difusio em agar, mostranda-« ainda que 0 virus em questiio e mais relacionado - mas nio id6ntico - a estirpes de EMV (virus do mosaico da berinjela) do que a outros vfrus do grupo com os quais tambem reage: APLV (virus latente da batata dos Andes), BMV (vfrus do lIlOIqueado da beladona) e DMV (vfrus do mosqueado da dulcamara). Assim, 0 VNBT, identificado como uroa nova estirpe do EMV, e 0 primeiro Tymorivus descrito no Brasil.

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204 Acta bot. bras. 1(2):1987

TITLE: Aspectos comparativos da ciclagem de nutrientes minerais na mata ciliar no campo cerrado e na floresta implantada de Pinus elliottii Engelm. var. elliottii (Mogi-Gu~u, SP)

AUTHOR: Welington Braz Carvalho Delitti DATE: August 3rd 1984

PLACEA: Botany - USP LEVEL: PhD

EXAMINER BOARD: Marico Meguro (Adviser) - USP Leopoldo M. Coutinho - USP Yara S. Novelli -

msp

F8bio Poggiani -

msp

sergio Nereu Pagano - UNESP

RESUMO - Es1e trabalho aborda alJrullS aspectos da ciclagem de minecais na mala ciliar, no

~o cerrado e na fIoresta de Pinus eUiottii engelm. var. eUiotlii, localizados em Mo~, S.P. (22°18'S; 47°13'W). Os ecossistemas

sao

adjacentes entre si, estando submetidos ao mesmo sistema edaf<xlimBtico (solo L Va; clima CWa).

Verificouofle que a producrao da serapilheira e muito mais elevada no pinhal (7065kg.ha-l ) e na mata (6687kg.ha-l ) do que no cerrado (3210kg.ha-I ). A serapilheira e constituida, preponderante- mente, por folhas e sua producrao segue urn ritmo nitidamente sazonal. Na mata ciliar e no campo cerrado, a maior quantidade de material e depositada durante 0 periodo de menor suprimento hidrico, mas na floresta implantada, a maior producrao ocorre antes deste periodo.

As transferencias de elementos que resultam de serapilheira, no entanto, sao muito maiores na mata ciliar do que no campo cerrado e no pinhal, que, por sua vez, apresentam ordens de grandeza semelhantes. Tal fato decorre das diferentes concentrac;6es de elementos presentes no material formador da serapilheira de cada ecossistema.

A ocorrencia de uma geada a1terou profundarnente a producrao de serapilheira e as transferencias de minerais decorrentes deste processo, tanto na mata ciliar, como no campo cerrado, 0 que revela sua imponancia como fator de tensilo para esses ecossistemas tropicais.

A rmo de decomposicrao e, tambem, maior na mata ciliar (k

=

0,49) do que nos demais ecossistemas (cerrado/k = 0,27; pinhaIlk = 0,25). Do balanc;o entre as raWes de decomposicrao I"

as quantidades de materia1 transferido pela biomassa, resulta a forrnacrao da camada de detritos sobre 0 solo, onde ocorre a mineralizacrao da materia organica e a maior parcela do fluxo de energia do ecossistema.

A quantidade m6dia de material acumulado sobre 0 solo da mata ciliar e de II,3t.ha-I , no cerrado 8,2t.ha-1 e no pinhal 20,2t.ha-l . Os reservat6rios de minerais, contudo,

sao

maiores na mata ciliar, de forma que os do pinhal superam apenas os do cerrado.

Estimativas de biomassa reveIaram que no pinhal houve em 16 8Oos, acumul~ao de material organico 235t.ha-I) dez vezes supecior a verificada nos componentes lenhosos do cerrado (23 ,8t.ha-l ).

A quantidade de elementos contidos no compartimento da biomassa do pinhal e, tamb6m, muito superior aquela do campo cerrado. Portanto, a implantac;ao da monocultura implicou na acumulacriio de uma grande quantidade de elementos pelo sistema. Esta a1ter~o parece fundarnentarofle na maior eficiencia desta esp6cie na utili.zacriio dos recursos nutricionais para a producrao de compostos organicos, tendo, para isto, a1ocado parte dos elementos do reservat6rio do solo para a biomassa.

Alem disso, uma diminuicrao na quantidade de elementos em circul~ nos compartimentos da serapilheira foi observada, como atestam os maiores tempos de ciclagem af verificados. Essas caracteristicas da floresta implantada revelam alguns dos mecanismos pelos quais Pinus elliottii pode adaptarofle naquela regiiio, mas demonstra tambem a cautela necessm-ia pilra seu manejo.

A mata ciliar, por outro lado, apresenta os maiores reservat6rios e as maiores quantidades de elementos em circulacrao entre os compartimentos da biomassa, da serapilheira e do solo.

No entanto, em virtude da sua meDor efkiencia na utilizacriio dos nutrientes, outros fatores devem ser lembrados para explicar sua maior produtividade.

Ocampo cerrado, apesar de demonstrar maior eficiencia na utilizacrao dos nutrientes do que a mata ciliar. apresenta menor acumula\rao de material na biomassa epigeia e na serapilheira, mantendo transferencias de ordem de gr80deza semelhante a verificada no pinhal. Essas caracteristicas parecem refletir estrategias de adaptacrao da vegetacrao do cerrado

as

condi\rOes ambientais mais adversas.

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TITLE: Aspectos comparados do comportamento morfogenetico e bioqufmico in vitro de tecidos de plantas de Nicotiona tabacum L. cv. Maryland Mammoth, nos estados vegetativo e floral.

AUTHOR: Regina Ramos Termignoni DA TE: February 25th 1985 PLACE: Botany - USP LEVEL: PhD

EXAMINER BOARD: Walter Handro (Adviser) - USP Rita de Cassia L.F. Ribeiro -

msp

Paulo Roberto de Camargo e Castro - USP Kurt Gunther Hell - USP

Gilberta Barbante Kerbauy - USP

RESUMO - Neste trabalho foram estudadas algumas caracterfsticas dos tecidos medulares de plantas de Nicotiona tabacum cv. Maryland Mammoth, nos estados vegetativo e floral, bern como alguns aspectos de seu comportamento morfogenetico e bioquimico in vitro. ,

Tccidos mcdularcs de plantas nos estadO$ vegetativo e floral apresentam uma distribui!;80 semelhante de atividade citocininica e de proteina sobivel, e diversa de atividade de peroxidase e de _ AIA-oxidase, ao longo do eixo caulinar, mostrando menores valores absolutos para plantas em florescimento. Por outro lado, existem alter~ qualitativas e quantitativas nos padr6es de isoenzimas de peroxidase. ocorrendo 0 desaparecimento de isoenzimas an6dicas no tecido de plantas em florescimento.

Tecidos da regiao apical apresentam menor atividade de citocininas e maior tear de proteina soluvel do que tecidos da regiio basal. A atividade de AIA-oxidase mostra-se distribufda na forma de urn gradiente, cujos maiores valores, nas plantas em florescimento, encontram-se na regiao basal; nas plantas no estado vegetativo. essa distribui~o e inversa.

Analisando-se 0 comportamento in vitro desses tecidos. verificou-se que mio 56 0 potencial de aescimento. como 0 potencial morfogenetico. alteravam-se em fun~o das condi't6es de cultura (balan'tO hormonal. presencta ou ausencia de luz) e das condi't6es originais do explante (posi~

no caule, estado flSiol6gico da planta). Tecidos de plantas em florescimento. isolados da regiio apical do caule, normalmente crescem mais do que os de plantas no estado vegetativo; tecidos isolados da regiio basal mostram uma relactiio inversa a essa, independendo das condict6es de cultura.

As relact6es de crescimento encontradas entre tecidos das regi6es apical e basal, de plantas nos estados vegetativo e floral. cultivados na luz e no escuro, normalmente

sao

inversas

as

relactOes de suas atividades total e especffIca de peroxidase. independentemente do balan'tO hormonal utilizado. assim como

as

relactOes de suas atividades total e especffica de AIA-oxidase dos tecidos cultivados na luz; tecidos cultivados no escuro as apresentam da mesma forma, pocem na dependencia do balan'to hormonal utilizado. As relact6es entre 0 teor de proteina soluvel e a taxa de crescimento dos tecidos podem ser diretas ou inversas entre si, dependendo das condict6es de cultura e das condict6es originais do explante.

Considerando-se os padroes de isoenzimas de peroxidase, verifica-se que existem dois padrOes basicos, estabelecidos para as culturas da luz e do escuro, diferindo entre si pela presen'ta de maior numero de isoenzimas cat6dicas nos padr6es dos tecidos cultivados no escuro. Alterac;6es qualitativas e quantitativas desses padrOes basicos dependem das condi'tOes de cultura e das condi'tOes originais do explante. Por outro lado. verifica-se que essas alterac;6es acompanham as varia'tOcs organogencticas e morfo-histol6gicas dos tecidos, tendo-se obtido relac;6es qualitativas e quantitativas entre as mesmas.

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206

TITLE: Contribu~o 110 estudo paJinol6gico das Rubiaceae AUTHOR: Sigrid Luiza Jung Men~1Ii

DATE: March 27th 1985 PLACE: Botany - USP LEVEL: PhD

EXAMINER BOARD: Therezinha S. Melhem (Adviser) -

msp

Ana Maria Giulietti - USP

Maria Emilia Estelita Teixeira - USP

Acta bot. bras. 1(2):1987

Herm6genes de Freitas Leimo Filho - UNICAMP Marlies Sazima - UNICAMP

RESUMO - Foram estudados os graos de p6len de 50 (cinquenta) esp6cies de Rubiaceae da Reserva do Parque EstaduaJ das Fontes do Ipiranga (Sao Paulo, Brasil). Estas esp6cies foram incluidas em quatro grupos poHnicos de acordo com 0 tipo de aberturas:

A. Inaperturados: - Palicourtla cujabensis Schlecht., P. Jlorestana Krause, P. marcgravii St. Hil., P. radians (Mull. Arg.) StandI., Psychotria lupulina Benth., P. malaneoides Mull.

Arg., P. nemorosa Gardn., P. ruelliaefolia (Cham; & Schlecht.) Mull. Arg., P. sessilis (Veil.) Mull. Arg., P. stachyoides Benth., P. suterelkz Mull. Arg., Rudgea gardenioides Mull. Arg., R.. jasminoides (Cham.) Mull. Arg.; todas as esp6cies acima sao heterostflicas.

B. Porados: - subgrupo 2-porado: Coussarea contracta (Walp.) Benth. & Hook. ex Mull.

Arg. (heterostflica), C. hydrangeaefolia (Benth.) Benth. & Hook. (heterostflica), subgrupo 3-porado:

Amaioua intermedia Mart. var. brasiliana (A. Rich.) Steyerm., Faramea montevidensis (Cham.

& Schlecht.) DC. (heterostflica), Guettarda vibumoides Cham. & Schlecht. var. pannosa Mull.

Arg., Randia armata (Swartz) DC., e subgrupo poliporado: Borreria capitata (Ruiz & Pav.) DC., B. SllQ]peolens G.F.W. Mey.

C. Colpados: - subgrupo 3~0Ipado: Psychotria cephakzntha (Mull. Arg.) StandI. (heterosti- lica), e subgrupo policolpado: Mitracarpus hirtus (L.) DC., Relbunium hirtum (Lam.) Schum., R. hypocarpium (L.) Hemsl.

D. Colporados: - subgrupo 3~0Iporado: Alibertia concolor (Cham.) Schum., A. myrcifolia (Spruce ex Schum.) Schum., Bathysa meridionalis Smith & Downs. Chiococca alba (L.) Hitch., Chomelia catharinae (Smith & Downs) Steyerm., Coccocypselum condalia Pers. (heterostflica), C. hasslerianum Chod. (heterostflica), C. kznceolatum (Ruiz & Pav.) Pers. (heterostflica), Declieuxia cordigera Mart. & Zucco ex Schult. & Schult. var. angustifolia (Mull. Arg.) (heterostflica), Ixora riedeliana Mull. Arg., Lipostoma capitatum Don. (heterostflica), Manettia luteo-rubra (Veil.) Benth., Posoqueria acutifolia Mart. e Rudgea leiocarpoides Mull. Arg. (heterostflica) e subgrupo policolporado: Borreria angustifolia Cham. & Schlecht., B. ·verticillata (L.) G.F. W. Mey., Diodia brasiliensis Spreng .. D. gymnocephala (DC.) Schum., D. radula (Willd. & Hoffg. ex Roem.

& Schult.) Cham. & Schlecht., D. teres Walt., Emmeorhiza umbellata (Spreng.) Schum., Hedyotis thesiifolia St. Hil., Manettia gracilis Cham. & Schlecht., Richardia brasilensis Gomes, R. schumannii Lewis & Oliver.

Entre as esp6cies heterostflicas observouoflC dimorfismo poHnico relacionado com a sfndrome.

Assim, os graos de p6len da forma brevistila

sao

gera1mente significativamente maiores exceto em F. montevidensis, P. marcgravii e P. stachyoides. A escultura da exina 6 geralmente mais consistente e visivel nos graos de p6len da forma brevistila, exceto para C. contracta, F. montevidensis.

P. cujabensis e P. sessilis. onde esta diferen~ n80 foi observada. Em D. cordigera var. angustifolia a escultura 6 mais n(tida nos griios de p6len da forma longistila. Em R. gardenioides e R.

jasminoides essa diferen~a escultural 6 mais nftida. sendo que a sexina espinhoaa foi detectada apenas nos grlios de p6len da forma brevistila. .

Caracteres quaJitativos e quantitativos dOB graos de p6len permitiram distinguir generos e esp6cies dentro de cada grupo polfnico com ex~ao de: a) esp6cies de Palicourea e Psychotria.

no grupo dos inaperturados; b) R. hirtum de R. hypocarpium. no I subgrupo dos policolpados;

c) A. concolor de A. myrcifolia e C. hasslerianum de C. lanceolatum e de L. capitatum.

no subgrupo dos 3~0Iporados. Os dados obtidos mostraram a variabilidade na morfologia polfnica da familia. destacando como euripalinol6gicos os generos Borreria. Diodia. Guettarda. Hedyotis.

Psychotria e Randia.

(7)

TITLE: A Familia Myrtaceae na Serra do Cip6. Minas Gerais. Brasil AUTHOR: Maria LUcia Kawasaki

DATE: March 28th 1985 PLACE: Botany - USP

LEVEL: Master

EXAMINER BOARD: Ana Maria Giulietti (Adviser) - USP Antonio Salatino - USP

Luiza S. Kinoshita Gouv&! - UNICAMP

RESUMO - Este trabalho apresenta 0 levantamento taxonomico das es¢Cies de Myrtaceae da Serra do Cip6, localizada ao sui da Cadeia do Espinh~o. no municfpio de Santana do Riacho.

em Minas Gerais. A regiao

e

caracterizada pelos campos rupestres. apresentando ainda areas de cerrado e forma~oes florestais.

Com base no estudo do material coletado e na analise de exsicatas de varios herbarios.

foram reconhecidos para a Serra do Cip6. 11 g6neros e 50 esp6cies. das quais 20 pertencem ao g6nero Myrcia. Sao apresentadas chaves de identific~ao. descri~es e ilustr~6es para g6neros e es¢Cies, incluindo-se mapas de distribui~ao e dados sobre a ecologia e fenologia das especies na area em estudo.

TITLE: Estudos experimentais de cultivo e hibrid~ao em Sargassum (Phaeophyta-Fucales) em

condi~Oes de laborat6rio AUTHOR: Edison Jose de Paula DATE: March 29th 1985 PLACE: Botany - USP LEVEL: PhD

EXAMINER BOARD: Eurico Cabral de Oliveira Filho (Adviser) - Ivan Sazima - UNICAMP

Marilza Cordeiro Marino -

msp

Aldo Malavasi - USP Walter Handro - USP

RESUMO - Sete es¢Cies e duas variedades de Sargassum (Subg6nero Eusargassum) que ocorrem no litoral do Estado de Sao Paulo foram cultivadas em condi~oes de laborat6rio. visando, especial- mente, avaliar as possibilidades de uma abordagem experimental da taxonomia. Com a mesma ftnalidade. foram efetuados experimentos de hibrid~ao e cultivo de alguns hibridos.

Os cultivos foram iniciados a partir de gametas liberados em condi~oes de laborat6rio e originados de ramos ferteis, coletados na natureza.

A metodologia de cultivo foi estabelecida e avaliada com base em experimentos. onde foram testados: m6todos meclnicos e qufmicos de isolamento para evitar 0 desenvolvimento de contaminantes; a resist6ncia de plmtulas a esses tratamentos; alguns meios de cultura. e a influencia da temperatura, salinidade e iluminmcia no desenvolvimento de pl4ntulas.

Conftrmou-se que 0 di6xido de germ4nio. empregado para elimina!;ao das diatomliceas.

pode causar efeitos prejudiciais aparentemente reversfveis nas pI4ntulas de Sargassum. mas somente quando em exposi~ao por periodos prolongados. 0 meio de Provasoli deu os melhores resultados para 0 crescimento e desenvolvimento das plmtulas, tendo sido empregado para obten~ao de plantas reprodutivamente maduras. Os testes de temperatura, salinidade e ilumin4ncia indicaram urn born desenvolvimento das pIMtulas plll'a uma faixa, respectivamente. de 20-30°C, 30-35% 0

e 500-5000 lux, em fotoperfodo 14:10.

Todas as es¢Cies estudadas apresentaram caracteristicas semelhantes em rela~ao

a

matur~ao

dos receptliculos e

a

liber~ao dos gametas. sendo peri6dica e simult4nea para os oocistos (;

anteroz6ides. A fertil~o dos oocistos ocorre ap6s sua liber~ao dos conceptliculos, mas quando ainda fIXos por urn pedfculo de mucilagem.

Os embri6es se desprendem do receptliculo somente em urn estagio pr6ximo

a

diferencia~ao

dOli riz6ides. Oocistos mantidos isolados do contacto com anteroz6ides nao sofrem segmen~ao

normal e degeneram. Oocistos permanecem viaveis in vitro por periodos muito superiores aos anteroz6ides.

(8)

208 Acta bot. bras. 1(2):1987

Embri6es normais e viliveis foram obtidos na maioria dos testes de fertil~o intraespecifica e de hibrid~ao, nao auxiliando na avalia"ao da afmidade entre. especies estudadas. Hibridos Fl e F2 e 0 retrocruzamento entre duas variedades, e hibridos Fl entre tres especies foram desenvolvidos ate a maturidade reprOOutiva, p~uzindo gametas e embrioes viaveis.

TOOas as esp6cies estudadas apresentam 0 mesmo padrlio basico de desenvolvimento, caracteri- zado por diversos estaigios ontogeneticos bern dermidos. Descreve-se, ainda, a origem de plantulas a partir de c6lulas rizoidais, que ocorreu espontaneamente em algumas cultur. tendo sido desenvolvidas ate a maturidade reprOOutiva.

Os exemplares obtidos em laborat6rio apresentaram menores dimens6es, quando comparados com aqueles das popula¢es naturais e nao desenvolveram apress6rios, nem vesiculas flutuadoras.

Too. as esp6cies e variedades cultivadas exibiram algumas diferen'<8S morfol6gicas ou de crescimento, sendo que as mais significativas maniestaram-se ap6s a diferenc~ dos ramos laterais primlirios. Os taxons que na natureza constituem popula,,6es de plantas anas, nos cost6es muito expostos a -.ao de ondas, apresentaram maturidade reprOOutiva precoce e talo com dlmens6es reprOOuzidas em laborat6rio, em comparlllSlio com os taxons de costoes mais protegidos. Dentre estes ultimos, somente alguns que apresentam dimens6es medianas na natureza tomaram-se fCrteis em laborat6rio.

As caracteristicas mais estaiveis em condi"oes de laborat6rio foram a morfologia e a sexualidade dos receptliculos, as quais nao apresentaram modifica~es significativas, quando comparadas com as plantas da natureza. 0 mesmo ocorreu com 0 tipo de margem das folhas, a abundancia e distribui"ao dos criptostomas e a presen"a ou nlio de dentes nos eixos cilfndricos, pelo menos em suas faixas extremas de var~ao. Discute-se as impli~es taxonomicas da hibridlllSlio e morfogenese das plantas em cultivo.

TITLE: Cloroficeas marinhas bentonicas do Estado da Paraiba - Brasil AUTHOR: Amelia Iaeca Kanagawa

DA TE: April 10th 1985 PLACE: Botany - USP LEVEL: PhD

EXAMINER BOARD: Yumiko Ugadin (Adviser) - USP Noemy Yamaguishi Tomita -

msp

Marilza C. Marino -

msp

Carlos Eduardo de Mattos Bicudo -

msp

Eurico Cabral de Oliveira Filho ~USP

RESUMO - Neste trabalho realizou-se urn Ievantamento das cloroffceas do litoraI do Estado da Paraiba, situado na costa nordeste do Brasil entre as coordenadas 06°26'OO"S - 34°52'OO"W e 07°34'00"S - 34°45'00'·W.

o

material estudado IS proveniente de coletas manuais na faixa compreendida entre 0 limite superior de ocorrencia das macroalgas ate a profundidade de 10m, e de .:Jragagens entre as is6batas de 10 a 35m.

Estudou-se 68 esp6cies, 7 variedades e 3 formas distribuidas em 28 generos. 12 fanulias e 4 ordens. 0 genero Rhipi/iopsis e as esp6cies Cladophora pellucidoidea, C. crispuia e a variedade Caulerpa brachypus var. brachypus sao referidos pela primeira vez para 0 Brasil. Os generos Rhizoc/onium,.Neomeris e Ernodesmis. 34 esp6cies, 2 variedades e 2 formas sao referencias novas para 0 litoral paraibano. Derbesia sp e Bryopsis sp parecem constituir novidades taxonomicas.

Sao fornecidos neste trabalho: mapas e descri,,6es dos locais de coleta; chaves dicotomicas para a identifica"ao dos generos, esp6cies, variedades e formas estudados; descric;1io dos generos;

tabelas contendo a rcsla"ao dos taxa encontrados em cada esta~o de coleta e a distribui,,10 vertical desses taxa na area estudada.

Para cada taxon sao apresentadas descri"ao detalhada, referencias bibliogrMicas com respectiva distribuic;ao geogrlifica, descric;ao do habitat, discuss80, i1ustr-.oes e a relac;1io do material estudado.

(9)

TITLE: Estudos sobre a biologia de uma especie de Gracilaria (Rhodophyta, Gigartinales) do Iitoral norte do Estado de Sao Paulo, Brasil

AUTHOR: Ingrid Yazbek Assad Ludewigs DATE: April 11th 1985

PLACE: Botany - USP LEVEL: PhD

EXAMINER BOARD: Eurico Cabral de Oliveira Filho (Adviser) Noemy Yamaguishi Tomita -

msp

Yumiko Ugadim - USP M yriam Bertha Kutner - Marico Meguro - USP

RESUMO - Esp6cies de Gracilaria GreviIle (Rhodophyta, Gigartinales)

sao

0 principal recurso brasileiro de alguas marinhas utilizadas como materia prima para a produc;ao de agar, ficocol6ide de propriedades Unicas e aplicaC;ao ampla, de grande importancia economica.

Gracilaria sp. (af. G. verrucosa (Huds.) Papenf.) da populac;lio que habita 0 limite inferior da zona infralitoranea, em baias protegidas do Iitoral de Ubatuba. SP, Brasil, foi estudada quanto a diversos aspectos de sua biologia, a fun de fomecer subsidios a urn melhor aproveitamento deste recurso marinho.

A especie apresentou-se fertil durante 0 ano todo em todas suas fases. verificando-se uma predominancia de tetrasporOfitos sobre gametOfitos masculinos e femininos, cujas proporc;6es apresenta- ram uma variac;ao sazonal, observada durante 0 periodo de AbriU1980 a Abri1/198!. Plantas cistoclirpicas apresentaram-se com freqiiencia maior do que plantas masculinas. A biomassa de plantas tetrasp6ricas apresentou-se bern maior (68%) do que a porcentagern de individuos .<46%) observada no mSs de Janeiro/198!.

o

desenvolvimento de esporos, cultivados "in vitro", em meio enriquecido com Provasoli, apresentou urn padriio de germinac;ao do "tipo Dumontia" e urn cicio de vida do "tipo Polysiphonid' obtido a partir da cultura de tetrasporos e carp6sporos liberados "in vitro" por ramos f61eis coletados da natureza. Carp6sporos apresentaram-se mais viliveis do que tetrasporos.

o

estudo da variac;lio sazonal do crescimento das algas, efetuado no mar, em Sao Sebastiiio, SP, revelou urn maior crescimento em 20 dias, no veriio (209%), seguido pelo crescimento de invemo (147%), outono (125%) e primavera (79%), sendo analisado 0 efeito de cobertura por nuvens, radiac;ao solar e temperatura sobre 0 mesrno. Plantas crescendo a ate 4 metros de profundidade em flutuador, em Ubatuba, apresentaram urn desenvolvimento maior quanto mais pr6ximos II superlfcie do mar se encontravam, tanto quanto ao cornprimento quanta ao peso fresco relacionado ao maior mlmero de apices, e que foi relacionado a maiores quantidades de Iuz.

o

crescimento em niveis determinados com relac;ao II mar~ (+0,2 - .{),6) indicou 0 nivel .{),2 como 0 mais adequado ao crescimento das plantas, sendo que, acima deste, ocorreu super-exposic;ao durante as mar~ baixas e conseqiiente morte, e abaixo, a perda de ramos que aumentava com a profundidade. discutindo-se a possiveI predac;ao sobre as algas, por herbivoros marinhos, principal- mente por peixes.

Diversos suportes, recipientes e inv61ucros foram testados- para 0 crescimento de algas no mar a partir de fragmentos apicais do talo. Conchas de ostra apresentaram-se como urn substrato potencial para 0 cultivo a partir de esporos.

o

estudo do ponto de compensac;ao luminoso revelou valores de 290-330 luz para plantas tetraspOricas e cistoclirpicas e de 125-165 lux para plantas masculinas, testadas a 25 + PC, sob luz fluorescente branca fria.

Crescimento em meio de cultura enriquecido com Provasoli, sob condic;6es controladas de luz e temperatura, indicou 24"C e 3000-5100 lux como as cOlldic;6es mais adequadas ao desenvolvimento dos ramos "in vitro", dentre as condic;6es de luz (520, 1560, 3000, 5100, 7000 e 9200 Iuz) e temperatura (19,5", 24" e 29"C) testadas, apresentando em 20 dias 155% e 169%

de crescimento, respectivamente. A ocorrencia de epifitas e contaminantes nas diferentes condic;6es testadas, foi analisada.

Notamos urn aumento proporcional no crescimento de plantas submetidas a quantidades crescentes de luz, entre 520-3000 lux. Acima destas iluminancias, niio ocorreu aumento na porcentagem de crescimento. Niio foram observadas diferenc;as significativas entre 0 crescimento de plantas

(10)

210 Acta bot. bras. 1(2):1987

submetidas a uma mesma condi~ao de luz, nas tres diferentes temperanuas, apenas uma tendencia a urn maior desenvolvimento a 24°C. TemPeraturas de 19,soC induziram uma menor variabilidade nas medias de crescimento de plantas nas quantidades de luz mais baixas ate 3000 lux.

o

ficocol6ide obtido por diferentes metodos de extr~ao, resultou em rendimento, for~a de gel e teor de cinzas variliveis, com uma varia~ao de ficocol6ide de IS a 19% do peso seeo para amostras <>btidas ap6s pre-tratamento alcalino, e de 28 a 33% para aquelas sem pre-tratamento.

o

ficocol6ide que apresentou a maior for~ de gel (SS,S6g/cm2) foi obtido ap6s tratamento alcalino (NaOH S%, 3 horas a 8S°C), sendo entretanto considerado urn gel de caracterlsticas moles, em rela~ao ao de outras especies de import3ncia econ6mica.

A varia~ao sazonal no rendimento do ficocol6ide de plantas coletadas, mensalmente, durante o periodo de 1 ano, apresentou urn mliximo no verao (32,1%) e urn minima na primavera (22,3%), nao apresentando correl~ao com a varia~o de peso seeo/peso fresco que oscilou entre 10,4 e 12,9%, durante 0 periodo.

TITLE: Palinotaxonomia da Fanulia Myrsinaceae R. Br. no Brasil AUTHOR: Ramiro de Jesus Fonnegra Gomez

DATE: August 6th 1985 PLACE: Botany - USP LEVEL: PhD

EXAMINER BOARD: Therezinha S. Melhem (Adviser) -

msp

Luiza Sumiko K. Gouvea - UNICAMP Adauto Ivo Milanez -

msp

Ana Maria Giulietti - USP Berta Lange de Morretes - USP

RESUMO - Foi estudada a morfologia, viabilidade, degrad~ao da exina e 0 parasitismo de fungos, em graos de p61en normais e an6malos em 83 especies de Myrsinaceae ocorrentes no Brasil e pertencentes aos generos: Ardisia Sw. (8 es¢cies), Conomorpha A. DC. (14 es¢cies) , Ctenardisia Ducke (2 es¢cies), Cybianthus Mart. (18 es¢cies) , Myrsine L. (= Rapanea Aubl..

27 es¢cies), Stylogyne A. DC. (8 es¢cies) e Weigeltia A. DC. (6 es¢cies). A mofologia polfnica dos graos de pOlen normais foi tomada como uma evidencia para a caracteriza~o dos genecos, demonstrando que Myrsinaceae e uma familia euripalinol6gica. Os graos de pOlen dos sete generos foram agrupados em dois tipos morfol6gicos de acordo com a forma e mlmero de aberturas:

exina:

a. 4-(S-3Kolpados/colporoidados: Myrsine (graos de pOlen rugulados, raramente reticuIados);

b. 3-(4-2)-colporados: Ardisia, Conomorpha. Ctenardisia, Cybianthus, Stylogyne e Weigeltia.

Dentro do tipo colporado, foram encontrados tres subtipos, segundo a omamenta~ao da a. reticulado: Ardisia com reticulos simples, lumen liso (sem baculos) e exina fina (ca.

1,4-2,2um de espessura), Ctenardisia com reticulos simples, lumen liso (sem baculos), exina espessa (ca. 3,S-3,6um de espessura) e Stylogyne com Mculos isolados no interior do lumen;

b. psiIado: Conomorphp e Weigeltia;

c. granuloso/rugoso: Cybianthus.

o

genero Ardisia

e

euripalinol6gico e os outros sao estenopalinol6gicos. Os caracteres quantitativos fomeceram evidencias para diferen~ certas especies em cada genero estenopalinol6gico.

Alguns autores consideram Conomorpha. Cybianthus e Weigeltia como urn genero 56: Cybian- thus. Os caracteres polfnicos nao mostraram evidencias para a classific~ao dos tres generos.

Varios autores rem manifestado que existe uma estreita rel~ao entre Myrsine e Rapanea e propoem unir estes generos em urn s6: Myrsine. Os caracteres polfnicos sustentaram a inclusao do genero Rapanea em Myrsine.

Em todos os generos foram encontrados es¢cimes com graos de p61en an6malos, sern apresentar urn padrao determinado para as diferentes esp6cies da fanu1a e ocorrem primordialmente em flores mon6clinas, caracterizando-5e por estarern parasitados por fungos de varios generos:

Alternaria Nees, Aspergillus niger Van Tieghem, Cladosporium cr. cladosporioides (Fresen) de Vries, Epicoccum cr. nigrum Link, Penicillium Link, Pestalotia De Notaris e Tripospermum cr. myrti (Lind) Hughes. A viabilidade, tanto nos graos de p6len normais como nos an6maIos,

(11)

apresenta grande var~o entre exsicatas da mesma esp6cie. Observou-se que a degrad~lio da exina por microrganismos

e

comum nos gri08 de p61en da fanu1a, apresentando~ na forma de perfur~oes circulares simples. principalmente nos graos de p61en anomalos.

TITLE: As esp6cies de G7;acilaria (Rhodophyta. Gigartinales) da praia Dura. Ubatuba. SP.

Aspectos Biol6gic08 e fenologia.

AUTHOR: Estela Maria Plastino DATE: November 6th 1985 PLACE: Botany - USP LEVEL: Master

EXAMINER BOARD: Eurico Cabral de Oliveira Filho (Adviser) Edison Jose de Paula - USP

Marilza Cordeiro Marino -

msp

RESUMO - Dentre as algas marinhas de importancia econonuca que ocorrem no litoral do Brasil. destaca-se 0 genero Gracilaria. considerado 0 recuso brasileiro mais importante para a

produ~lio de agar.

Experimentos de cultivo em laborat6rio. bern como estudos fenol6gicos. foram desenvolvidos visando fomecer subsidios que possam contribuir para a taxonomia do genero de dificil tratarnento taxonomico e para sua eventual explota~ao racional e cultivo em ampla escala.

o

hist6rico de vida foi completado entre 7 a 16 meses em laborat6rio. para as seguintes esp6cies: Gracilaria cervicornis. G. mammillaris. Gracilaria sPI (Textoriella) e Gracilaria sp2 (Gracilariella). Todas as especies apresentaram urn hist6rico "tipo Polysiphonia".

Estudos sobre a Iiber~lio de carp6sporos mostraram que urn l1nico cistocarpo de G. cervicornis pode permanecer Iiberando esporos por urn perfodo de 68 dias consecutivos em determinadas

condi~6es de Iaborat6rio. Os carp6sporos sao Iiberados envoltos por uma massa de mucilagem cujo significado adaptativo e discutido. Com base na an81ise do tamanho dos carp6sporos e tetrasporos de todas as esp6cies estudadas discute-se 0 valor desta varilivel como criterio taxonomico.

Observou-se urn sicronismo na forma~lio de tetrasporangios e garnetangios entre representantes de Gracilaria sPI. quando tetrasporofitos e garnet6fitos foram cultivados simultanearnente a partir de esporos. 0 mesmo foi verificado em representantes de Gracilaria sP2.

Os dados obtidos mostram que a aer~ao acelera 0 crescimento e a matur~lio das plantas.

e que a taxa de crescimento de gamet6fitos de Gracilaria sP2 e reduzida por ocasilio da forma~lio

de estruturas reprodutoras.

Testes de hibrida~lio mostraram a exisrencia de barreiras reprodutivas entre as esp6cies estudadas. tanto no caso de especies ocorrendo simpatrica quanta alopatricarnente. embora os cruza- mentos intraespecfficos fossem positivos. Gamet6fitos femininos de G. mammillaris. quando em

presen~a de garnet6fitos masculinos de G. cervicornis. f' garnet6fitos femininos de Gracilaria 1Ip1. quando em presen~ de gamet6fitos masculinos de G. verrucosa formaram "cistocarpos".

mas nao formaram carp6sporos.

A ocorr6ncia de diferentes estruturas reprodutoras num mesmo talo foi verificada tanto em plantas coletadas na natureza como cultivadas em laborat6rio. A situ~o mais comum foi a presen~a de garnet6fitos crescendo sobre 0 tala de plantas tetrasporofiticas. Estes gamet6fitos.

mesmo em ambientes naturais. atingem a maturidade precocemente em rela~ao aos garnet6fitos Iivres.

Estudos fenol6gicos foram realizados durante 0 perfodo de fevereiro-1982 Ii agosto-1983 com representantes de G. cervicornis. G. verrucosa e Gracilaria sPI. que ocorrem na Praia Dura (Ubatuba-SP). Representantes tetrasporofitic08. masculinos e cistocarpicos foram encontrados durante todo 0 periodo de estudos. sendo os primeiros mais freqiientes. atingindo em media 34-51% do total de individuos. Plantas inferteis. geralmente jovens. foram mais freqiientes nos meses de invemo e provavelmente desenvolveram-se a partir de esporos Iiberados no final do verao. Representantes de G. cervicornis atingiram maiores dimensoes nos meses de verao. Nas outras esp6cies nlio foi verificada nenhuma vari~ao sazonal no comprimento das plantas.

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212 Acta bot. bras. 1(2):1987 TITLE: Fitossociologia do estrato arb6reo da f10resta da reserva biol6gica do Instituto de

Botanica (Sao Paulo. SP) AUTHOR: Yara S. de Vuono DATE: November 14th 1985 PLACE: Botany - USP LEVEL: PhD

EXAMINER BOARD: Leopoldo Magno Coutinho (Adviser) - USP Sergio Nereu Pagano - UNESP

Fernando Roberto Martins - UNICAMP Marico Meguro - USP

Ana Maria Giuletti - USP

RESUMO - Atraves da aplica~ao do metoda dos quadrantes. foram estudadas a composi~ao fIoristica e a estrutura fitossociol6gica em duas areas da f10resta da Reserva Biol6gica do Instituto de Botanica. na cidade de Sao Paulo.

A f10resta esta situ ada em regiao cujo clima e c1assificado como Cwb. segundo 0 Sistema Internacional de KOPPEN. sobre urn Latossolo Vermelho Amarelo-fase rasa.

Foram feitas analises qufmicas e texturais de amostras de solo retiradas de 10 perfura~6es

em cada area.

as

profundidades de 0-2Ocm. 40-6Ocm e 80-100cm. as quais revelaram haver diferen~as

significativas. pelo menos nas camadas superficiais. entre os solos de ambas as areas.

A analise fitossociol6gica envolveu a compar~ao entre dois . tipos de amostragem; urn.

considerando apenas as arvores vivas e. outro. as mores vivas e mortas. A inclusiio destas ultimas. resultou em a1ter~6es nos valores dos parametros fitossociol6gicos. porem permitiu a

interpreta~ao mais adequada sobre a dimimica de sucessiio da f1oresta. Foram amostradas 84 mores mortas na area A. e 32. na area B.

C(,llsiderando-se as amostragens das mores vivas. que representam as potencialidades relliS e atuais d!1 floresta. foram amostrados 500 individuos na area A. pertencentes a 43 fannlias.

distribuidos em 30 generos. com 123 esp6cies. Nesta

area.

as tres esp6cies mais importantes foram Machaerium villosum Vog .• Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassm. e Sclerolobium denudatum (Vog.). Na area B. foram amostrados 508 individuos. pertencentes a 40 fannlias. distribuidos em 38 generos. com 123 esp6cies. sendo Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassm .• Cupania oblongifolia Mart. e Cordia sellowiana Cham. as tres esp6cies mais importantes.

As diferen~as na composi~iio f10ristica enos parametros fitossociol6gicos foram atribuidas

as .

diferen~as observadas nas caracteristicas quimicas e fisicas dos solos de ambas as areas.

Em ambas as areas. estudaram-se a distribui~iio vertical das copas; a distribui~ao de classes de diAmetro (DAP). na comunidade e por populactao; as rel~6es entre os valores de densidade por area absoluta. densidade por area proporcional e tipos de competi~ao; e a similaridade fIorfstica com matas do interior do Estado de Sao Paulo e da encosta atlantica.

A f10resta estudada constitui-se em urn estadio de sucessiio da forma~ao f10restal climlixica da encosta atlantica. onde niio M predominio de fannlia e onde cada esp6cie tern importancia 'bastante reduzida.

Demonstrou-se que ha indica~ de que a vege~ao encontra-se em estadio de sub-<:limax retr6grado. em que a redu~o da vitabilidade dos indivfduos arb6reos vern permitindo a prolifer8!;iio de plantas mais agressivas e menos exigentes. como os cip6s (principalmente na area A) e os bambus (principalmente na area B).

A analise dos resultados aqui obtidos. indica que 0 principal fator responsavel pelo declinio da f10resta da Reserva Bio16gica do Instituto de Botanica pode ter sua origem na constante emissiio de pollJentes atmosfericos sobre a area. oriundos das atividades urbana e industrial circundantes.

A principal fonte de polui~ao industrial e representada por uma siderurgica vizinha. que vern Iiberando efluentes gasosos fitot6xicos durante as ultimas d6cadas.

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TITLE: Estudo fitossociologico das Especies Arboreas de uma Mata Arenosa de Restinga, localizada em Emboaba, Municipio OsOrio, RS

AUTHOR: Lucia Rebello Dillenburg DATE: May 22th 1986

PLACE: Botany - UFRGS LEVEL: Master

EXAMINER BOARD: Jorge Luiz Waechter (Adviser) - UFRGS Luis R.M. Baptista - UFRGS

Paulo Luiz de Oliveira - UFRGS Arnildo Pot! - EMBRAP A

Fernando Roberto Martins - UNICAMP

ABSTRACf - A phytosociological survey of tree species was made in a "restinga" sandy forest., located in Emboaba, OsOrio county, at the north coast of Rio Grande do Sui State.

The point centered quarter method was applyed, using 45 points, which produced an adequate sampling of the species. Fifteen tree species with diameter at breast height (DBH) equal or larger than 5cm were sampled in a 1,5ha sampling area. The parameters of frequency, density, basal area and impO!1ance were estimated for each of these species. The results showed that Sebastiania klotzschiana was the most important one in the studied wood, being followed by Casearia silvestris, Eugenia uniflora, Bumelia obtusijolia and Rapanea umbellata. The analysis of distribution of heights and diameters indicated that the stratification is incipient among the tree species and that a certain degree of disturbance has already set in. The analysis of the horizontal distribution pattern revealed that the more abundant species tend to be randomly distributed.

The Shannon & Wiener index of diversity for the sampled species had a low value. The physiognomic, floristic and structural features of this wood were correlated with the climatic and edaphic factors, evidencing the strongest influence of the latter on the community.

TITLE: Transloca,<iio de A,<ucares e Amino-acidos do MegagametOfito ao Embriiio em Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. durante a germina,<iio e desenvolvimento inicial

AUTHOR: Luis Mauro Gon,<a1ves Rosa DATE: August 8th 1986

PLACE: Botany - UFRGS LEVEL: Master

EXAMINER BOARD: Alfredo Gui Ferreira (Adviser) - UFRGS Regina R. Termignoni - UFRGS Feliciano E.V. Flores - UFRGS Sonia M.e. Dietrich - IBSP lsa Beatriz Noll - UFRGS

ABSTRACf - For its physiognomic prominence in the highland forests and for the quality of its wood, Araucaria angustijolia (Bert.) O. Ktze. is a gymnosperm of high importance in South Brazil and neighboring regions. Furthermore it has a big starch-rich seed, that contributes to the nourishment of the fauna and even of man. Seed germination and food reserve mobilization are critical processes during the ontogeny and establishment of plants, and the knowledge of the dynamics of these processes is an important point in explaining the ocurrence of a species in a certain region. In this work, sugar and amino acid translocation from the megagametophyte to the embryo was investigated, in five stages of early development: quiescent seed, radicle emergence, aerial part emergence, presence of approximately 30 leaves and presence of approximately 60 leaves. For this investigation, the soluble material located at the interface between megagametophyte and embryo was collected and analysed. The results showed that the main migrant sugar is glucose, accompanied by smaller quantities of fructose and sucrose. The translocated amino acids, by their turn, are represented by a varied pool, where three unknown nitrogenous compounds are included (probably nonprotein amino acids). Among the identified protein aniino acids, lysine predominate.. during the emergence of the radicle, and glutamic acid, during the subsequent stages.

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214 Acta bot. bras. 1(2):1987 TITLE: Anatomia foliar de Clusia hilariana Schlechtendal e Clusia spiritu'sanctensis G. Mariz

et Weinberg (Guttiferae) ocorrentes no Estado do Espirito Santo, Brasil AUTHOR: Solange Zanotti Schneider

DA TE: March 24th 1986 PLACE: Botany - UFRJ LEVEL: Master

EXAMINER BOARD: Cecilia Gon~alves (Adviser) - IBRJ Margarete Emmerich - UFRJ Berta Lange de Morretes - USF Raul Dodsworth Machado - UFRJ

ABSTRACT - This work deals with a morphological and anatomical study of leaves from two species of Guttiferae, namely Clusia hilariana Schlechtendal and Clusia spiritu'sanctensis G. Mariz et Weinberg, found at "restinga" of Jacarenema, Vila Velha, Espirito Santo State.

Besides the main foliar morphological patterns, typical anatomical structures of the family such as paracitic stomats, secretory ducts, hypodermis and crystaliferous idioblasts were refered to both species. Other anatomical aspects related to epidermis, cuticule, mesophyll, cortex, vascular system, tanniferous idioblasts and sclereids, characteristics as well as to colleteres were also analysed.

TITLE: Taxonomy study of Cupania L. (SAPINDACEAE): the brazilian species AUTHOR: Germano Guarim Neto

DATE: October 28th 1986 PLACE: INPA/FUA LEVEL: Doctor "f Botany

EXAMINER BOARD: Marlene Freitas da Silva (Adviser) - INP A William Antonio Rodrigues - INP A Izonete de Jesus Araujo Aguiar - INP A Aline dp. Castro - INP A

Hiroshi Noda - INPA

Paulo Friedrich Biihmheim - FUA

ABSTRACT - The taxonomic studies of the brazilian species of the genus Cupania L. (Sapindaceae) presented here aims to aid the present day taxonomic structural and organization of this genus.

Twenty-six species of this genus in Brazil were considered and divided into four sections:

section I: Trigonis (Jacq.) RadIk:., with 6 species: Cupania castaneifolia Mart.; Cupania cinerea Poepp. & End!.; Cupania crassifolia RadIk:.; Cupania oblongifolia Mart.; Cupania vernalis Camb.

and Cupania zanthoxyloides Camb.; section 2: Trilobis RadIk:., with II species: Cupania bracteosa RadIk:.; Cupania diphylla Vahl; Cupania hirsuta RadIk:.; Cupania hispida RadIk:.; Cupania paniculata Camb.; Cubania revoluta RadIk:.; Cupania rigida RadIk:.; Cupania rugosa Radlk.; Cllpania scrobiculata L.C. Rich.; Cupania tenuivalvis RadIk:. and Cupania verrucosa RadIk:.; section 3: Tricoccocarpus RadIk:., with only one species: Cupania rubiginosa (Poir.) RadIk:. and section 4: Trigonocarpus (Veil.) RadIk:., with 8 species: Cupania concolor RadIk:.; Cupania emarginata Camb.; Cupania JurJuracea RadIk:.; Cupania laxiflora RadIk:.; Cupania olivacea Gleason & Smith; Cupania platycarpa RadIk:.; Cupania racemosa (Veil.) RadIk:. and Cupania schizoneura RadIk:. Three taxa presented are "probably newly deScribed species": two in the section Trilobis: Cllpania sp. I and Cupania sp. 2 and one in the section Trigonocarpus: Cupania sp. 3.

These species are found in different phytogeographic formations, amazonic and extra-amazonic as well as in extra-brazilian areas, having diversified habits, ranging from low scrubs to high I!'ees.

The utilization of the species of this genus is limited. They maybe used as wood for light construction, charcoal, etc. Some species may offer fruits thet birds feed on and, even more rarely, some species are used for reforesting or home medicines

Four analytic key are presented for the separation and identification of the sections and species.

A total of 51 figures i1ustrate this taxonomic study.

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TITLE: Estudo tax6mico das diatorruiceas (Bacillariophyceae) do arroio do Faxinal (Sanga da A.gua Boa), Torres, Rio Grande do Sui, Brasil

AUTHOR: Roselane Laudares Silva DATA: November 22th 1986 PLACE: Botany - UFRGS LEVEL: Master

EXAMINER BOARD: Eni Correa Vianna (Adviser) - UFRGS Hermes Moreira Filho (Adviser) - UFPR Ita Moema Moreira - UFPR

Luis Rios de Moura Baptista - UFRGS Maria Henriqueta Homrich - UFRGS Patricio Rivera - Univ. Concepcion - Chile

ABSTRACI' - This volume results from a taxonomic study of diatoms collected in the arroio Faxinal (sanga da A.gua Boa), a small stream located in the northeastern coast of Rio Grande do Sui (Torres, South Brazil).

Samples were collected during 13 months, from November 1979 to November 1980, at four previously established stations. A total of 50 samples were obtained.

The research also comprises a review of the studies related to diatoms in the state of Rio Grande do Sui; the description of the collecting stations and of the methodology used for collecting and preparing diatoms and some comments about the system adopted. For each taxon, the original publication has been cited, as well as the basionym (with respective description place). We included also: the publications which the identificatioIa was based, the description of the taxon and of its metric variation, the discussion referring to its taxonomy and nomenclature and previous references regarding the state of Rio Grande do SuI. For each genus a description was made and an artificial key was developed for the determination of the species, varieties and forms found in the region.

141 taxa were identified, distributeo mto 24 genera and 8 familes, from which 32 have never been cited before in the state. In August 1980, the greatest number of taxa have been found. Station D was the most significant in number of taxa. The diatom-flora of this particular stream could probably be identified as characteristic of acid water.

These results were compared to those already obtained in the state.

TITLE: Floristic and phytosociology of a marginal cerrado in the Parque Estadual de V~unga,

Santa Rita do Passa QuafTo, SP AUTHOR: Antonio Alberto Jorge Farias Castro DATE: February 17th 1987

PLACE: Botany - UNICAMP - Campinru;, SP LEVEL: Master

EXAMINER BOARD: Fernando Roberto Martins (Adviser) - UNICAMP Herm6genes de Freitas LeWio Filho - UNICAMP Neusa Taroda - UNICAMP

ABSTRACI' - A floristic and phytosociological survey was made in an area of margial celTadO vegetation, situated in the Parque Estadual de V~ununga, km 255-257 of the Anhangiiera highway, Santa Rita rio Passa Quatro municipality, state of Sao Paulo, Brazil (altitude 690-7 10m , coordinates 21°38'S and 47°36'W). The climate is classified as Koeppen's Cwag'; temperate; macrothermal; moderately rainy; with a dry winter, but not too severe. The rainfall varies between 1,100 and 1,7oomm. Two seasons occur, one is rainy warm and moist; and other is dry and cold.

The soil classified as a Red-Yellow Latosol (Sandy Phase) or as an association of Dark-Red Latosol and Red-Yellow Latosol; distrophic; alic; strongly acid, with a moderate horizon A and with medium texture. This area belongs to the Botucatu formation .. (JKb) and is included in the basaltic cuesta province and in an area of degradation relief on dissected upland. The quadrat method were used and thirty 10 x 20m samples were land out on a regular grid.

All individuals with a diameter at soil level equal to, or greater than, 3cm were counted. The result was 4,718 individuals belonging to 83 species, 64 genera and 35 families. During this

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216 Acta bot. bras. 1(2):1987

study, 274 botanical specimens were gathered and incorporated in the VEC and IF Herbaria.

All taxonomic treatment was based on Cronquist's filogenetic system. Fabaceae, Caesalpiniaceae, Myrtaceae and Vochysiaceae were the most important families and Qua/ea. Eugenia. Miconia and Myrcia were the most important genera. When the qumber of individuals was considered, the most important familes were Myrtaceae, Vochysiaceae, Caesalpiniaceae and ¥imosaceae; the genera were Myrcia. Qualea. Dyptichandra and Xylopia; and the species were Myrcia lingua.

Dyptichandra aurantiaca, Xylopia aromatica and Myrcia bella. Rosidae was the most important subclass. Sampling sufficiency was tested and the sizes of representative areas were determined.

The hierarchic and abundance diversities were calculated. The absolute and synthetic parameters and their interactions were discussed. Volumes were computed and corrected using a quociente of generic form for the cerrado of the Parque Estadual de Va~ununga. The vertical and age structure were characterized. Six areas of cerrado in the state of Sao Paulo were compared floristically. compiling 208 species, sampled using the same methodology. Two floristic similarity indices were used. The data were processed using computer programas available in the Departament of Botany VNICAMP. The sample method was adequated for the description of phytocoenose.

The samples covered 88.3% of the 94 species observed in the cerrado vegetation of Va~ununga.

The corrected volume reduced the overrating of cilindric volume by 26.3%. The stratification of tree tops is irregular and the age structure indicates that the cerrado is in the regeneration stage. At present, the physiognomic-structural aspect is that of a cerrado sensu stricto. The interactions between the relative parameters are'" positive and significant. Myrtaceae is the most diverse family. Myrtales and Rosidae are the most diverses order and subclass, respectively. This study is illustrated with 57 figures and 17 tables.

Referências

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