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AMIANTO OU ASBESTO MAIOR CATÁSTROFE SANITÁRIA DO SÉCULO XX

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AMIANTO OU ASBESTO

“MAIOR CATÁSTROFE

SANITÁRIA DO SÉCULO XX

“Relatório Oficial do Senado Francês de Outubro/2005 culpa o

Estado, as indústrias e

até sindicatos

pela contaminação pela fibra

cancerígena, proibida no país desde 1997”

Jornal “O Estado de São Paulo”, 27/10/2005

(3)

MERCADO GLOBAL DO AMIANTO (2013)

BACKED BY RUSSIA AND

CHINA (the BRICS)

source: IBASsource: IBAS

)

5 MAIORES PRODUTORES (tons)

Rússia

1.050.000

China

420.000

Brasil

307.000

Cazaquistão

242.000

Índia

240

(4)

MERCADO GLOBAL DO AMIANTO (2013)

5 MAIORES EXPORTADORES (tons)

Rússia

618.037

Cazaquistão

175.235

Brasil

125.832

China

52.860

Canadá

1.232

(5)

MERCADO GLOBAL DO AMIANTO (2013)

5 MAIORES CONSUMIDORES-BRICS (tons)

China

570.006

Rússia

432.365

Índia

302.668

Brasil

181.168

Indonésia

156.050

(6)

É CLASSIFICADO

COMO

RECONHECIDAMENTE

CANCERÍGENO PARA

(7)

AMIANTO OU ASBESTO:

BANIMENTO

(8)

BANIMENTO DO AMIANTO EM

68

PAÍSES:

África do Sul; Alemanha; Arábia Saudita; Argélia;

Argentina; Austrália; Áustria;

Bahrain

;

Bélgica; Brunei;

Bulgária; Burkina Faso; Chile; Chipre; Cingapura; Coréia

do Sul; Croácia; Dinamarca; Egito; Emirados Árabes;

Eslováquia; Eslovênia; Espanha; Estônia; Finlândia;

França; Gabão; Grécia; Holanda; Honduras; Hong Kong;

Hungria; Irlanda; Islândia; Israel; Itália; Japão; Jordânia;

Kuwait; Letônia; Liechtenstein; Lituânia; Luxemburgo;

Malta; Moçambique; Mongólia; Noruega; Nova

Caledônia; Nova Zelândia; Omã; Polônia; Portugal;

Principado de Mônaco; Qatar; Reino Unido (Escócia,

Inglaterra, Irlanda do Norte, País de Gales); República

Checa; Romênia; Ruanda;

Seychelles

; Sérvia;

Suécia;

(9)

MATO GROSSO DO SUL (revogada pelo STF)

SÃO PAULO

RIO DE JANEIRO

RIO GRANDE DO SUL

PERNAMBUCO

MATO GROSSO

ESPÍRITO SANTO (não sancionada)

PARÁ (não sancionada)

MINAS GERAIS – EM 29/10/2013 – 10 ANOS

AMAZONAS

(10)

SÃO PAULO (capital)

RIO DE JANEIRO (capital)

CURITIBA

OSASCO

RIBEIRÃO PRETO

CAMPINAS

JUNDIAÍ

SÃO CAETANO DO SUL

GUARULHOS

JABOATÃO DOS GUARARAPES (PE)

http://www.abrea.org.br/QUADRO%20ATUAL%20banimento.htm

(11)

DOENÇAS RELACIONADAS AO

AMIANTO

NÃO MALIGNAS

(12)
(13)

O AMIANTO FOI USADO EM

MAIS DE 3.000 APLICAÇÕES,

TAIS COMO: TELHAS PARA

COBERTURAS, CAIXAS

D’ÁGUA, TUBULAÇÃO,

PASTILHAS E LONAS DE

(14)
(15)
(16)
(17)
(18)

SILÊNCIO EPIDEMILÓGICO: NÃO HÁ

ESTATÍSTICAS DE DOENTES NO PAÍS

POR QUÊ?

STJ CONCEDEU LIMINAR A 17 EMPRESAS

DE NÃO INFORMAR AO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) SOBRE

SEUS EMPREGADOS E DOENTES

(19)

COMBATE AO USO ILEGAL

DO AMIANTO NAS OBRAS

DE CONSTRUÇÃO CIVIL

(20)
(21)
(22)
(23)

RORAIMA

(24)
(25)
(26)
(27)
(28)
(29)
(30)

AMIANTO X (IR)RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

(31)
(32)
(33)
(34)
(35)
(36)
(37)
(38)
(39)
(40)
(41)
(42)
(43)
(44)
(45)

ATUAÇÃO DO LOBBY

(46)

O QUE ESTÁ EM JOGO?

(47)

PROPAGANDISTAS DO AMIANTO

“MERCADORES DA MORTE”

(48)

Martins, da Eternit: uma pedra no caminho

In Reivsta Exame

O embaixador do amianto

| 07.08.2008

Proscrito em vários países e recentemente proibido em São Paulo, o amianto continua

sendo a base do negócio da Eternit — e seu presidente, Élio Martins, resiste em bani-lo

Por Daniella Camargos

EXAME No livro Obrigado por Fumar, posteriormente transformado em filme, o

jornalista Christopher Buckley conta as peripécias de

Nick Naylor, um lobista da

indústria do cigarro que tenta defender publicamente um produto condenado

. Ao

lado de seus colegas representantes da indústria de bebidas alcoólicas e de armas, ele

faz parte de um grupo

cinicamente autodenominado Mercadores da Morte

, que se

reúne numa mesa nos fundos de um restaurante obscuro de Washington. Juntos, Naylor

e seus companheiros desfiam as agruras do trabalho inglório e discutem as estratégias

para desmontar as resistências que enfrentam.

O executivo goiano Élio Martins,

presidente da Eternit, é visto por certos grupos de pressão como uma espécie

desses mercadores

. Presidente da Eternit, maior fabricante de produtos com amianto do

Brasil, ele transformou sua vida numa cruzada em favor de uma matéria-prima banida

de mais de 40 países por ser considerada cancerígena.

Espécie de embaixador do

amianto, Martins dedica metade de seu tempo a dar entrevistas e a participar de

programas de rádio, palestras, seminários, encontros com políticos, sindicalistas e

líderes empresariais para tentar convencê-los de que o amianto — pelo menos o

que ele utiliza — não é tão ruim assim. Incansável, Martins conta com estudos

(49)
(50)

LOBBY NO

(51)
(52)

EMPRESAS FUNCIONANDO COM LIMINARES EM

ESTADOS QUE PROÍBEM O AMIANTO COMO RIO

(ETERNIT) E SP (INFIBRA E CONFIBRA)

COMÉRCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO,

MERCADO PARALELO DE AUTO-PEÇAS E DE

VEDAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO (MANDADOS

(53)
(54)

NO CONGRESSO

NACIONAL

(55)
(56)

BRAÇO SINDICAL

CNTI

(57)
(58)
(59)
(60)

São Paulo, terça-feira, 24 de junho de 2008

Editoriais

Sindicalismo de resultados

HOUVE UM tempo em que a preocupação com a saúde dos trabalhadores figurava no alto

da lista de prioridades de qualquer associação profissional. Tal máxima, porém, parece ter

sido revogada nesta era de sindicalismo de resultados.

É essa a conclusão a que se chega a partir da notícia de que entidades sindicais estão

recebendo verbas da indústria do amianto para defender o "uso responsável" desse tipo de

mineral de alto potencial carcinogênico.

O repasse é feito através do Instituto Brasileiro do Crisotila, criado em 2002 e que tem em

sua direção representantes das indústrias, dos trabalhadores, da Prefeitura de Minaçu (GO)

-onde se localiza a única mina de crisotila do país-, do governo goiano e do Ministério das

Minas e Energia. Só no ano passado, as 11 empresas que exploram a atividade irrigaram o

instituto com R$ 3 milhões.

É até possível debater se tal prática viola ou não o artigo 2º da Convenção 98 da

Organização Internacional do Trabalho (OIT), ratificada pelo Brasil nos anos 50, que "veda a

organizações de empresas manter com recursos organizações de trabalhadores com o

objetivo de sujeitá-las ao controle de empregadores ou de organizações de empregadores",

mas não há dúvida de que ela erode a credibilidade dos sindicatos.

O amianto, afinal, provoca várias doenças pulmonares, notadamente asbestose, câncer de pulmão e

tumores na pleura e no peritônio. A população sob maior risco de contrair essas moléstias é a composta

por trabalhadores que manuseiam diretamente o material, o qual tem larga aplicação na indústria. Apesar

disso, ao menos 49 países já praticamente baniram seu uso.

No Brasil, quinto maior produtor mundial, a legislação federal é tíbia. Alguns Estados e municípios

criaram normas locais que proíbem o uso do amianto, mas elas são contestadas no STF. E pela

Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria.

(61)

MÁFIA DE BRANCO

GINECOLOGISTA RESPONSÁVEL

PELO SERVIÇO MÉDICO DA

SAMA/ETERNIT EM MINAÇU

ATESTA:

(62)
(63)

CIÊNCIA A SERVIÇO DO CAPITAL (ON A

LEASH):

O LOBBY DO AMIANTO

NAS UNIVERSIDADES

PÚBLICAS

(64)

:

PRODUÇÃO DE MITOS:

AMIANTO“DO BEM” X “DO MAL”

“EXPERTS” AFIRMAM QUE

AMIANTO ‘BRANCO’ OU CRISOTILA DE GOIÁS- BOM

AMIANTO‘ MARROM OU AZUL’ - ANFIBÓLIOS- MAU

TESE DOS ANFIBÓLIOS E DA BIOPERSISTÊNCIA DAS

FIBRAS NO ORGANISMO

(65)

LOBBY ATUANDO NAS INSTITUIÇÕES

GOVERNAMENTAIS

PODER EXECUTIVO

MINISTÉRIOS DE MINAS E ENERGIA E

INDÚSTRIA E COMÉRCIO:

(66)

CRIMINALIZAÇÃO DOS

ATIVISTAS E CIENTISTAS

(67)
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Denúncia Publica - Auditora Fiscal Fernanda Giannasi atua de forma ilegal e irresponsável - 26/01/2009

Estudo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) de São Paulo, de 2006, concluiu que as fibras de amianto crisotila não se desprendem das telhas fabricadas com essa fibra natural, permanecendo amalgamada à principal matéria-prima das telhas de fibrocimento – o cimento.

Tanto é verdade que a Comunidade Econômica Européia admite a deposição de cacos dessas telhas em aterros sanitários comuns.

O IBC reitera que não há nenhum registro na Organização Mundial da Saúde nem em qualquer outro organismo oficial internacionalmente reconhecido, de pessoas que tenham contraído doenças em razão do uso de telhas de amianto.

Cumpre salientar que em dezembro último o IBC já havia solicitado ao MTE sindicância para apurar o desvio de

conduta dessa servidora pública, já que ela deveria, “de ofício”, abster-se de qualquer fiscalização a respeito do

amianto, uma vez que tem interesse na causa.

A Auditora acumula funções públicas como a de fomentadora de uma ONG criada exclusivamente para promover o

banimento do uso do amianto crisotila no Brasil e reiteradamente, desobedece ao art. 35 do Regulamento de

Inspeção do Trabalho (Decreto 4.552/2002), o qual determina ser vedado aos Auditores-Fiscais do Trabalho

inspecionarem os locais em que tenham qualquer interesse direto ou indireto, caso em que, obrigatoriamente,

deverão declarar o impedimento.

Como se não bastasse, a referida Auditora menospreza a hierarquia dos órgãos de fiscalização do trabalho,

usurpando, veementemente, do campo de atribuição que é reservado ao MTE, na medida em que esta atribuição

está estritamente vinculada às normas de segurança e medicina do trabalho, abrangidas no Direito do Trabalho,

cuja competência legislativa é privativa da União. Certamente que as autoridades superiores da Auditora-Fiscal até

o presente momento não estavam informadas sobre a atuação da servidora, mas, agora, espera-se do Ministério do

Trabalho e Emprego, por quem de direito, anule os autos de infração e corrija os desvios por ela praticados.

Além do mais é vergonhoso o oportunismo dos grupos de pressão, que ignorando a dor de várias famílias enlutadas na capital de São Paulo, querem tirar proveito de uma tragédia para fazer campanha para substituir uma fibra mineral por fibras sintéticas de durabilidade

duvidosa cujos riscos a saúde são desconhecidos, com isso, conquistar um mercado estimado em R$ 2,6 bilhões por ano.

O risco que o mineral poderia causar é no trabalho com a fibra “in natura” na extração e na industrialização, porém esse risco não existe a mais de duas décadas, onde todo processo de extração e industrialização é realizado de forma controlada.

Os poucos casos de contaminação por amianto ocorridos no Brasil, entre trabalhadores desse segmento industrial, ocorreram mais de trinta anos atrás, quando as indústrias não tinham total conhecimento sobre o mineral e ainda não adotavam os modernos sistemas de

produção, atualmente vigentes, que garantem a segurança de trabalhadores e consumidores.

Marina Júlia de Aquino, presidente-executiva do Instituto Brasileiro do Crisotila, Goiânia, 23 de Janeiro de 2009.

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Referências

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