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DISFONIA ESPASMÓDICA

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Academic year: 2021

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CEFAC

CENTRO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA

VOZ

DISFONIA ESPASMÓDICA

ASPECTOS DE INTERESSE PARA O ENTENDIMENTO DO

DISTÚRBIO E SEU TRATAMENTO

ANGELA CALVI

(2)

CEFAC

CENTRO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA

VOZ

DISFONIA ESPASMÓDICA

Aspectos de interesse para o entendimento do

distúrbio e seu tratamento

Monografia de conclusão do curso de especialização em voz

Orientadora: Mirian Goldenberg

(3)

RESUMO

O objetivo desta pesquisa teórica, é analisar as causas e as conseqüências da

Disfonia Espasmódica, enfatizando seu tratamento.

A disfonia espasmódica é uma alteração na laringe no nível de pregas vocais

onde são encontradas alterações nos movimentos de adução (fechamento) e

abdução (abertura), resultantes de contrações involuntárias da musculatura da

laringe.

No movimento de adução as pregas vocais se encontram superaduzidas

causando espasmos. O indivíduo faz muito esforço e tensão para falar devido á

ação valvular da laringe que prevalece sobre o seu desejo de vocalizar. A voz sai

aos solavancos devido á hiperconstrição com interrupções, tornando-se impossível a

vocalização.

Já no movimento de abdução, as pregas vocais se aproximam de forma

excessivamente frouxa devido á uma falha nos músculos abdutores, interrompendo

temporariamente a vocalização pelo escape de ar durante a fonação resultando em

voz soprosa e muitas vezes em afonia . É uma desordem vocal que acomete

principalmente mulheres na meia idade.

A disfonia espasmódica, tem sido alvo de muitas pesquisas por ter sua etiologia

baseada em duas correntes.

Para alguns autores sua raiz é de causa neurogênica com origem no tranco

cerebral, associada ás Síndromes de Meige e Distonia de Torção e para outros

autores sua raiz é de origem psicogênica onde a laringe do indivíduo funciona como

um filtro das suas emoções. Para esses autores o indivíduo traz na voz o seu mal

estar.

(4)

etiologias neurogênicas e psicogênicas.

Pode ocorrer de forma abrupta nos casos de traumas psicológicos (contingente

afetivo e perdas ou ainda nos problemas em que o indivíduo vem suportando com o

passar dos anos sempre incapacitado de se pronunciar.

Seu tratamento é o ponto máximo da pesquisa onde cada vez mais novas drogas

são empregadas substituindo ás invasivas técnicas cirúrgicas (tiroplastias, lazer

Co2, medialização das pregas vocais,neurectomia do nervo laríngeo etc.) Essas

drogas são utilizadas independente das causas e atualmente a conduta mais

empregada são as injeções de Toxina Botulínica (Botox), que são injetadas com

anestesia local através do automonitoramento do ,músculo alvo, Tireoaritenóideo

(TA). Sua ação inibe a atuação excessiva da atividade cerebral que provoca os

espasmos controlando o tônus muscular permitindo uma adução satisfatória das

pregas vocais, em 15% em média dos pacientes que recebem o Botox.

Porém a preferência pela técnica a ser utilizada no tratamento, fica a cargo de cada

paciente.

É um distúrbio vocal que causa danos psicológicos devastadores e uma vez pronunciada não existe cura, incapacitando o indivíduo em sua comunicação oral. O

papel da fonoaudiologia vem como auxiliar no tratamento medicamentoso e

cirúrgico com ênfase no sistema respiratório onde encontramos alterações no fluxo

de ar. É necessário levar o paciente a perceber o seu estado de ansiedade, inibindo

estes estados com práticas de relaxamento além de estratégias compensatórias

para uma fonação mais relaxada e o prolongamento dos efeitos do Botox até a

(5)

Dedico a você Marcos,

que mais uma vez me ensinou

o sentido mais profundo da

(6)

AGRADECIMENTOS

Á todos os amigos do curso de especialização em voz, em especial Adriana

Peres e Denise Cavalcante, pelo companheirismo e bons momentos compartilhados

nesses anos.

Á professora Silvia Pinho, pela sua entrega na arte de orientar e estimular cada

um de nós a buscar conhecimentos cada vez maiores.

Á Taciana de Andrade B de Moraes, amiga distante porém muito presente no

apoio e orientação tão necessários neste momento.

Á Alegra pela alegria que transmite com sua presença.

Ao otorrinolaringologista, Angelo Sales, pelo apoio e pela oportunidade de

descobrir um mundo de seriedade, dedicação e profissionalismo.

Ao amor á minha profissão que foi com certeza o maior motivador de todo este

(7)

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...11

DISCUSSÃO TEÓRICA...12

Fisiologia – Fonação normal...12

Histórico...12

Conceito...14

Etiologias...17

Sintomas...19

Difonias espasmódica de adução...20

Difonias espasmódica de abdução...21

Incidência...23

Tratamento...23

CONSIDERAÇÕES FINAIS...29

(8)

“Comunicar emoções é um dos

eventos

(9)

SUMMARY

The purpose of this theoretical research is to analyze the causes and

consequences of the Spasmodic Dysphonia, emphasizing its treatment.

The spasmodic dysphonia is an alteration in the larynx at the vocal folds level

where we may find alterations in the movements adduction (closing) and abduction

(opening), resulting from involuntary contractions of the larynx muscles.

During the adduction movement, the vocal folds are superadduced causing

spasms. The person needs too much efforts and tension to talk due to the larynx

valvular action which prevails over its desire to vocalize. The voice comes in jolts due

to the hyperconstriction, with interruptions, being impossible to vocalize. But in the

abduction movement, the vocal folds approach in an excessively loose way, due to a

fail in the abductors muscles, interrupting temporarily the vocalization by the air

escape during the phonation, resulting in blowing voice and sometimes in aphonia. It

is a vocal disorder which attacks mainly women at the middle age.

The spasmodic dysphonia has been target of many researches because it has

its etiology based on two currents:

For some authors, its root is of neurogenic cause with origin in the brain jolt,

associated with Meige Syndrome and Torsion Dystonia. For other, its root has

(10)

It is yet considered by some as a complex symptom of multiple neurogenic and

psychogenic etiologies. It may occur abruptly in the cases of psychological traumas

(affective contingent, losses or in the problems that the person is tolerating over the

years, being always unable to pronounce. The treatment is the maximum point of the

research where drugs each time newer are used, replacing the surgical invasive

techniques (thyroplasty, CO2 laser, vocal folds medialization etc.)

These drugs are used independently of the causes and today the more used

behavior are the Botulinic Toxin injections (Botox), which are injected with local

anesthesia through the target muscle self-monitoring, Thyreo–Arytenoid (TA). Its

action inhibits the excessive action of the brain activity which causes the spasms,

controlling the muscular tonus allowing a satisfactory vocal folds adduction, in about

15% of the patients who receive Botox. But each patient may choose the technique to

be used in the treatment.

It is a vocal disturbance which causes devastating psychological harms and,

once pronounced, no cure is possible, incapacitating the person in his/her oral

communication.

The phonoaudiology role comes as an aid in the medicamentous and surgical

treatment, emphasizing the breathing system where we found alterations in the air flux.

It is necessary to make the patient understand his/her anxiety status, inhibiting these

status with relaxation practices, as well as compensatory strategies for a more

relaxed phonation as well as the extension of the Botox effect, until the next dosage

(11)

INTRODUÇÃO

A voz é a expressão do momento emocional da personalidade.

O indivíduo cuja voz deteriora é um indivíduo emocionalmente afetado, quer o

distúrbio vocal seja a causa ou a consequência de seu estado psicológico. É um

indivíduo que dramaticamente procura reencontrar sua própria afirmação.

Quanto mais progride o estudo da personalidade do homem mais aparece a

importância dos problemas da voz, e um maior número de pacientes com alterações

vocais são encaminhados para o tratamento fonoterápico, como comunhão

profissional reconhecendo a terapia vocal como uma verdadeira psicoterapia, pois

assim como a voz altera o comportamento este se modifica com as mudanças na

voz.

É nesse momento que a fonoaudiologia se destaca e se reafirma como ciência

num desejo ilimitado de investir nessa área de pesquisa e trabalho com a voz.

(Mello1995).

É a conscientização, a visão holística desse ser tão complexo quanto o homem

que nos possibilita uma abordagem ampliada de tratamento.

(12)

É necessário partir para a compreensão mais funda do homem, que só a

palavra e a empatia, a análise e a elaboração podem alcançar.

O presente trabalho tem como objetivo descrever os principais aspectos da

Disfonia Espasmódica, correlacionando-os com aspectos de interesse para o

entendimento do distúrbio e de seu tratamento, na tentativa de desenvolver um

trabalho eficiente tendo no indivíduo e seu problema, o foco da minha atenção, sem

a pretensão, contudo, de realizar um estudo profundo de seus detalhes.

DISCUSSÃO TEÓRICA

Fisiologia – Fonação normal.

Uma vocalização normal requer o uso relativamente normal dos mecanismos

respiratórios, vocalizador e de ressonância. Inversamente, o uso deficiente destes

mecanismos pode produzir uma voz alterada. É necessário que além do

funcionamento e ajustes adequados de massa-tamanho, as duas pregas vocais

aproximem-se otimamente ao longo do seu comprimento total

(da comissura anterior até e incluindo o processo vocal).

Havendo qualquer alteração na vocalização normal, diz-se que a voz está

rouca, estrangulada, soprosa e usando um termo mais genérico, diz-se que há um

quadro de Disfonia.

(13)

Na subadução, as pregas vocais estão aproximadas de modo excessivamente

frouxo, resultando em um tipo de vocalização soprosa , o que veremos ao

abordarmos a Disfonia Espasmódica de Abdução.

A superadução das pregas vocais resulta no apertado fechamento valvular do

mecanismo glótico, tanto que o indivíduo pode ser incapaz de vocalizar para a fala

como nos casos de Disfonia Espasmódica de Adução.

Histórico

A primeira descrição sobre Disfonia Espasmódica, foi dada por Traube em

187l, com o nome de Disfonia Espástica como sendo uma “forma espástica de

rouquidão nervosa”. Desta data até hoje muitos termos foram sugeridos para

designá-la como por exemplo: rouquidão nervosa, gagueira das cordas vocais,

espasmo glótico fonatório, psicofonoastenia e recentemente o termo Disfonia

Espástica tem dado lugar a um termo mais adequado como Disfonia Espasmódica,

sugerido por Aronson e col. (1968 a), já que espasticidade é um termo utilizado para

definir um distúrbio neurológico que não se ajusta à sintomatologia e à etiologia

desta forma de disfonia. (Pinho 1992).

Ele reforça ainda que o que ocorre ao nível da laringe são espasmos e que,

portanto disfonia espasmódica seria o termo mais adequado neste caso. (Belhau &

Pontes 1992; Pinho, 1992).

Outras pesquisas foram se desenvolvendo como nos mostra Colton & Casper

(1996), através dos estudos de (Blitzer, Lovelac, Brin, Fahn e Fink, 1985), eles

sugeriram que a disfonia espástica deveria ser considerada uma distonia após

analisarem eletomiograficamente 10 pacientes com o distúrbio e verificarem

(14)

doenças espásticas, há geralmente potenciais de ação muscular, tais anomalias não

foram observadas nestes pacientes.

Defendem ainda que espasticidade implica lesões nos sistemas

corticoespinhal ou corticobulbar (piramidal),com rigidez e esse não parece ser o

caso da disfonia espástica. As evidências sugerem que o estado subjacente na

disfonia espástica, afeta estruturas no sistema extrapiramidal.

O termo distonia foi incluído na literatura por Oppenheim (1911), para indicar

que o tônus muscular apresentava-se diminuído em certas ocasiões e em espasmo

muscular tônico em outras, sendo geralmente, mas não exclusivamente, atividade

em movimentos voluntários (no caso da disfonia espástica, a intenção de falar para

comunicação).(Behlau & Pontes, 1992).

O estudo sobre distonia, conceitua esta alteração como uma desordem

neurológica de processamento motor central, caracterizada por movimentos

involuntários anormais, espasmos incontroláveis, geralmente induzidos por

atividades, os sintomas são tarefa-dependente, ou seja, variam de acordo com o

que está sendo executado pelo paciente, e geralmente agravam-se com movimentos

voluntários, podendo aumentar também em estados de fadiga, estresse e emoção e

reduzem com o sono. (Murry, l997).

As distonias podem comprometer uma ou mais partes do corpo e quando afeta

a laringe, é determinada uma distonia de adução distônica ou uma distonia focal

laríngica (Behlau, 1998).

(15)

disfonia espástica é um tipo de distonia específica da laringe e que pode atingir

severos níveis de comprometimento. Por este motivo, nos últimos anos, vem se

observando uma tendência de substituição dos termos disfonia espástica ou

espasmódica por distonia focal laríngica . (Behlau & Pontes, 1992).

Apesar de tantas sugestões e estudos os termos disfonia espástica e disfonia

espasmódica, são consagrados e continuarão a ser utilizados por razões de

natureza histórica e uso habitual.

Conceito

A disfonia espástica é um problema que afeta a vocalização e a fala, uma das mais

devastadoras desordens da comunicação oral, tendo recebido muita atenção ao

longo dos últimos l5 e 20 anos.

É um distúrbio relativamente raro, embora relatos recentes de pacientes com o

problema façam parecer que seus números aumentaram, o que provavelmente

indica apenas um melhor diagnóstico e não um aumento real da alteração. (Behlau

1992; Colton & Casper, 1996).

Disfonia Espástica é uma classificação normalmente dada ao espasmo

anormal das pregas vocais na fonação, o que dificulta a produção da voz (Syder,

1997).

É provavelmente a forma mais extrema de um distúrbio hiperfuncional da voz,

caracterizada por qualidade vocal tensa-estrangulada, àspera e /ou entrecortada,

com ataque vocal brusco e grande tensão no aparelho fonador. Pode aparecer em

diversos graus de comprometimento e quando extrema, chega a impedir totalmente

(16)

Fisiologicamente as pregas vocais são pressionadas firmemente na glote,

sendo necessário um grande esforço expiratório para produzir a vibração da túnica

mucosa. (Behlau & Pontes, 1992).

O exame laringoscópico revela na maioria das vezes uma laringe normal

durante a respiração ou quando muito um pouco congesta, com sinais de irritação

das cordas vocais como consequência da fonação hipercinética. Na fonação

observa-se uma adução das cordas vocais com extrema tensão, muitas vezes

hipertonia e deslocamento das falsas pregas vocais para a linha média, impedindo a

visualização das pregas vocais verdadeiras. ( Tabith, 1993).

O distúrbio é idiopático no qual a voz está prejudicada por contrações

incontroláveis dos músculos laríngeos. Frequentemente os sintomas são

confundidos com outros comportamentos, uma vez que esta desordem é

exacerbada por estresse, fadiga ou hábitos compensatórios mal adaptados e

estados emocionais alterados.

O paciente que apresenta a voz tensa-estrangulada é provavelmente

diagnosticado como disfonia espasmódica. Entretanto, a descrição objetiva, o

diagnóstico diferencial e a avaliação da severidade são bem difíceis, uma vez que

os sinais e sintomas podem variar no tipo e severidade, em cada momento e de

acordo com as diferentes demandas da voz e do mecanismo da fala. Atualmente, os

sintomas característicos são usados para identificar pacientes com distonias focais.

Na laringe, as características de fala e voz são provavelmente confundidas com

(17)

Muitos autores acreditam que a voz é afetada somente para a comunicação,

mantendo-se normal em atividades como tossir, rir, chorar, cantar, sussurrar e nas

exclamações emocionais. Os sintomas vocais são mais severos quando o paciente

tenta falar com outra pessoa, ele pode não ter problema ao falar sozinho em voz alta,

o que evidencia que o distúrbio está concentrado na fonação voluntária para o

propósito da comunicação. Os sintomas são sempre piores ao telefone, sob

estresse e nas ocasiões de competição sonora. (Tabit, 1993; Behlau & Pontes,

1992)

O esforço para fonação pode ser observado pelas distorções faciais (tiques e

piscadas) e corporais (esforço muscular exagerado do pescoço e cabeça),

movimentos respiratórios aberrantes, que frequentemente acompanham os

laríngo-espasmos, consequentemente, ocorre a contração do tórax e musculatura

abdominal, como mecanismo compensatório na tentativa de produzir vibração,

emitindo a voz aos “solavancos”. Os pacientes com freqüência, referem dificuldade

para “empurrar o ar para fora” e isto reflete o precário controle sobre a força glótica

adutora, durante a fonação, como cita Pinho (1992), sobre os achados de Ludlow &

Connor (1987); Green (1989) e Bento & Miniti (1997) confirmam esses achados.

A disfonia espástica é um distúrbio devastador e pode manifestar-se de duas

formas: a mais comum, a de adução, apresenta voz tensa-estrangulada (fechamento

intenso da laringe) e outra, bem mais rara, a de abdução caracteriza-se por

episódios intermitentes de soprosidade, ou afonia (dificuldade no fechamento das

pregas vocais), resultando em escape de ar durante a fonação. Podendo ainda ser

encontrado em alguns pacientes, um tipo adutor-abdutor combinado ( Aronson e cl.

(18)

A etiologia da disfonia espástica não é clara. Desde a primeira descrição por

Traube, em 187l, muita discussão tem havido em torno dela a até recentemente

alguns autores acreditam ser de causa desconhecida, ( Bento & Miniti 1997; Boone

& McFarlane 1994).

Colton & Casper (1996), citam os achados de (Arnold, 1956; Heaver, 1959;

Bloch, 1965; Brondnitz, 1976; Henschen & Burton, 1978), que adotaram uma origem

psicológica para o distúrbio, enquanto (Robe, Brumlik & Moore, 1960; Aronson et al.;

1968 a e 1968 b; Aminoff, Dedo & Izdebski, 1978; Scaefer, 1983), apontaram uma

origem neurológica e ainda Aronson (1990), afirma, que a disfonia espástica pode

apresentar etiologia psicogênica, neurogênica, ou desconhecida e que há vários

distúrbios amontoados sob o termo disfonia espástica.

É, então, criado esse paralelismo entre o orgânico e o psicológico sendo que,

até a década de 60, as raras descrições na literatura consideravam a disfonia

espástica um distúrbio de indivíduos psiconeuróticos, como uma reação de

conversão. Podendo-se desenvolver subitamente depois de uma experiência

traumática. (Behlau & Pontes, 1992).

A noção de conversão histérica veio sendo reforçada por algumas

características da doença como: a emissão bizarra, as grimácias, as flutuações

vocais, o falsete e as risadas normais, o canto livre em tons agudos e o

“comportamento” estranho destes pacientes, além da emissão vocal provocar nos

ouvintes um efeito psicodinâmico de raiva e agressividade característico de

(19)

posições de responsabilidade, com muitos problemas familiares, flutuações de

humor, a vulnerabilidade vocal diante de situações de ansiedade, depressão, fadiga

física etc. (Murry, 1997; Tabith, 1993; Pinho, 1992).

Outro embasamento lógico são as evidências como por exemplo: variabilidade

dos sintomas vocais incluindo períodos de voz normal ou quase normal como no

riso, choro, cochicho, falsete e canto e a melhora vocal durante a fala automática,

quando o indivíduo está distraído. Comumente o paciente refere piora da qualidade

vocal quanto maior for sua concentração naquilo que deseja falar. (Pinho, 1992).

Benevides (1980), afirma que a disfonia espástica é indiscutivelmente de base

psíquica.

Embora muitos autores achassem que a disfonia espástica tivesse uma

origem emocional, estudos recentes indicam que ela reflete lesões neurológicas

provavelmente no trato piramidal do cérebro e que pode estar relacionada à

Síndrome do Tremor Essencial como relata (Riper & Emerick, 1997).

Alterações adicionais como movimentos abruptos de mandíbula ou face,

tremor de mãos e membros, hiperreflexia, disfagia, regurgitamento nasal, marcha

atáxica, torcicolo, deterioração da escrita, assimetria na face e palato, foram

observados por , (Aronson e col. 1968a).

Algumas formas de disfonia espástica podem ter tremor essencial como

etiologia, (Colton & Casper, 1996).

Atualmente acredita-se que a disfonia espástica seja uma distonia focal

laríngea devido a uma disfunção no gânglio basal e muitas são as distonias focais

que podem manifestar-se junto à ela como: blefaroespasmo, torcicolo espasmódico

e cãibra do escrivão.

(20)

adutores das pregas vocais, isto justifica a possibilidade de o paciente com

hipertonicidade crônica ser capaz de cantar nesta faixa de tessitura vocal. A

variabilidade vocal de acordo com estado emocional, ocorre em todos os indivíduos,

de modo mais ou menos acentuada, e uma qualidade vocal mais tensa ou àspera

sob estresse não prova, então, uma desordem psicogênica. (Dedo & Behlau, 1991).

Foi a partir dos anos 50 que surgiram de forma expressiva os trabalhos que

sugerem a natureza neurológica desta desordem.

Embora a causa da disfonia espasmódica seja ainda desconhecida, mais

pacientes parecem exibir problemas neurológicos embasados que o contrário.

(Boone & MacFarlane, 1994).

O artigo de (Robe e col,1960), como relata Behlau (1992), apresenta

alterações nos traçados eletromiográficos de 90% de um grupo de 10 pacientes

portadores de disfonia espástica. Tal estudo representa um marco na evolução do

conceito de disfonia espástica, tendo direcionado fortemente a atenção dos

pesquisadores em questão, para a natureza neurológica da doença.

Sintomas

O surgimento do distúrbio é gradual. Nos estágios primários, podem haver

períodos assintomáticos, mas os sintomas apresentam-se continuamente por vários

meses após o surgimento inicial. ( Syder, 1997).

Em alguns pacientes o início é associado a uma infecção respiratória superior

importante ,começando como uma suave rouquidão ou soprosidade, e só depois de

(21)

A severidade do distúrbio varia de um indivíduo para outro e de acordo com a

situação. Quando o paciente está relaxado e despreocupado a voz pode estar

quase normal. (Pinho, 1992).

Disfonia espasmódica de adução

A disfonia espástica de adução, é o tipo mais comum, identificada por

Aronson em 1980.

Geralmente o seu diagnóstico é determinado através das características

perceptivas típicas da voz .

Vários são os aspectos vocais observados: voz tensa-estrangulada (por

hiperadução irregular das pregas vocais) com quebras periódicas da fonação,

ataques vocais bruscos; com iniciação difícil e bloqueios ao nível da laringe;

emissão em “staccato”; dificuldades no controle da intensidade vocal (reduzida);

desvios da altura (geralmente grave); rouquidão (mesmo na ausência de

anormalidades estruturais ou de mucosa das pregas vocais); não dói para falar;

choro, risada e sussurro são geralmente normais; na voz de falsete e canto a voz

geralmente é normal. Outros pacientes apresentam ainda voz chiada, sufocada. (

Behlau & Pontes, 1992).

O tremor vocal quando presente, vem acompanhado de tremor de estruturas

do trato vocal, tanto durante a fonação como durante a respiração.

O sintoma e sinal característico da disfonia espasmódica é o esforço e tensão

para falar associado a interrupções da voz .

Todos estes aspectos não estão necessariamente presentes num mesmo

indivíduo e sua magnitude varia de acordo com a severidade da disfonia espástica.

(22)

A disfonia espástica de adução é um problema de superadução severa das

pregas vocais, a voz soa tensa como o tipo de vocalização que ouvimos de alguém

tentando caminhar, enquanto levanta um objeto pesado; a ação valvular da laringe

(adução comprimida fixa), prevalece sobre o desejo do indivíduo de vocalizar e a

vocalização torna-se quase impossível.

A voz comprimida não é apenas produzida por fechamento esfinctérico

comprimido das pregas vocais, mas também pelo fechamento supraglótico

pronunciado valvular, e extrema tensão observada no sistema inteiro da produção da

fala.

Além do problema de vocalização, os pacientes com disfonia espasmódica

aprendem a esperar dificuldades de vocalização sempre que tentam falar, o que leva

á semelhança da disfonia espástica com a gagueira, apesar de um número maior

de dessemelhanças do que as semelhanças entre os dois distúrbios como por

exemplo a voz normal que o paciente apresenta em determinadas situações de fala.

( Boone & MacFarlane, 1994).

Aronson e col. (1968 a) ,descrevem a voz como melhor quando relaxada e, pior

quando cansada, e muito pior sob uma pressão emocional.

Apesar da severidade do distúrbio não se observa nenhuma anormalidade

orgânica ao nível da laringe (Pinho, 1992).

Disfonia espasmódica de abdução

(23)

esta afonia momentânea, os padrões de voz dos pacientes são restaurados (até a

próxima quebra afônica).( Boone & MacFarlane, 1994).

Além disso apresentam discretas dificuldades no controle da intensidade (a

espasticidade tende a aumentar em fortes intensidades) e se beneficiam com a

utilização do tom habitual mais agudo (a espasticidade diminui). (Pinho, 1992).

Podemos observar alternância nos sons consonantais surdos, favorecendo os

espasmos abdutores, particularmente no início das palavras. (Pinho e col1992). O

espasmo súbito resulta em um súbito aumento do fluxo de ar e tempos fechados

relativamente curtos. A combinação do fluxo de ar curto, produzirá muito menos

energia nas freqüências mais elevadas, gerando uma voz soprosa e fraca. (Colton &

Casper, 1996).

A laringe funciona de modo alternado, como um mal o contato, numa espécie

de “liga-desliga”. (Behlau & Pontes, 1995).

Os autores afirmam ainda que a disfonia espástica de abdução é uma pseudo

disfonia espástica, com gênese emocional e que os casos psicogênicos são

geralmente, episódios isolados de conversão na voz para adiar a ansiedade da

resolução de um problema, com simbolismo na comunicação.

Outro dado observado por (Aronson, Peterson e Litin, 1964), como cita Pinho

(1994), são os episódios de rouquidão e afonia previamente ao estabelecimento da

disfonia e alguns paciente referiram sensação de “aperto na garganta”.

Anatomicamente a laringe parece normal. A atividade de espasmos das

pregas vocais, seja adutora ou abdutora, exerce um efeito pronunciado sobre a

(24)

Incidência

A disfonia espástica parece ser um pouco mais prevalecente em mulheres do

que em homens e acontece na meia idade, principalmente. ( Riper & Emerick 1997;

Greene, 1989; Benevides, 1980).

Tratamento

Com relação ao tratamento , a avaliação médica é necessária para eliminar

outras doenças com sinais similares à disfonia espasmódica.

O exame otorrinolaringológico das pregas vocais e das estruturas de cabeça e

pescoço é necessário para excluir outras desordens laríngeas, apesar de muitas

vezes a avaliação laringológica de rotina, sem análise vocal, não ser suficiente para

detectar minúcias e, portanto não implica fonação normal ou comportamento vocal

adequado, sendo inclusive muito freqüente o paciente possuir um laudo e exame

normal.

Por sua vez, o exame fonoaudiológico é necessário para categorizar o tipo de

disfonia, a severidade e os aspectos comportamentais (causas psiquícas) e por

expressar tão bem as alterações até mesmo nos parâmetros vocais de mais fácil

avaliação, como os tempos máximos de fonação e a relação s/z, um dos mais fiéis

parâmetros de tradução do controle glótico, ou seja, a eficiência das pregas vocais

em controlar e sonorizar a saída do ar dos pulmões ,função tão comprometida nos

casos de disfonia espástica. (Behlau & Pontes, 1995).

(25)

relaxada, sem hipertensão da musculatura fonatória e respiratória (adequada

coordenação fono-respiratória), direcionada para manter o melhor padrão de voz

possível .

Outro trabalho estabelecido e que tornou-se na maioria dos casos, efetivo, é o

de modificar a imagem vocal e identidade vocal inadequada, que constituem os

fatores psicológicos básicos desta patologia. (Tabith, 1993; Syder, 1997; Bento &

Miniti, 1997).

Os raros casos de abdução podem, inclusive, ser de origem psicogênica e ter

boa evolução através da fonoterapia mas apesar da voz apresentar melhora

significativamente em determinadas situações, a terapia vocal, na grande maioria

das vezes, não traz resultados satisfatórios. O paciente não consegue transferir os

padrões adquiridos através de exercícios vocais para sua fala espontânea.

A disfonia espástica é também resistente à terapia psicológica e

medicamentosa. (Greene, 1989).

A intervenção fonoaudiológica nas disfonias funcionais , além de ser a área de

domínio básico do fonoaudiólogo é extremamente eficaz e de caráter preventivo a

uma instalação de lesões secundárias. (Behlau e Pontes, 1995).

Apesar das controvérsias quanto à etiologia da disfonia espástica, nas

citações de Pinho (1992), encontramos trabalhos de (Segre & Reithi, 1952) que

oferecerem as primeiras alternativas cirúrgicas visando aliviar os desagradáveis

sintomas dos espasmos laríngeos. Os autores sugeriram seccionar os músculos

estilofaríngeos e faríngeos e obtiveram melhora dos sintomas vocais.

A despeito deste procedimento ter sido de pouco valor terapêutico, foi

considerado um marco importante na busca de soluções para o quadro de disfonia

(26)

Muitos outros tratamentos foram testados como: acupuntura, biofeedback,

psicoanálise, relaxamentos musculares, ioga e drogas específicas que tem se

mostrado efetivas em desordens vocais neurológicas (primadona e propanolol), para

tremor vocal essencial, mas infelizmente na disfonia espástica, mostraram-se sem

ação. (Pinho, 1992).

Para Boone & McFarlane (1994), 0 paciente com disfonia espástica, possui

três opções de tratamento possíveis: a) terapia vocal apenas, b) corte do nervo

laríngeo recorrente (NRL), seguido por terapia vocal, c) injeções de toxina

botulínica (Botox), seguida por terapia vocal.

A neurectomia do nervo laríngeo recorrente foi o primeiro procedimento

cirúrgico sugerido por Dedo, em 1975, como cita Pinho (1992). Após uma avaliação

diagnóstica feita tanto pelo cirurgião como pelo fonoaudiólogo é seguida de

bloqueio pré-operatório, com lidocaína no nervo laríngeo promovendo uma paralisia

unilateral temporária, para avaliar o grau de melhora que será alcançado pelo

paciente. O fluxo de ar, a relativa facilidade de vocalização e a mudança de

qualidade de voz dos pacientes são avaliados. Se há melhora no fluxo de ar com

maior resistência glótica e, em ambas, comodidade e qualidade de vocalização,

pode-se tomar a decisão de cortar o nervo laríngeo recorrente permanentemente. A

secção gera paralisia de prega vocal definitiva, reduzindo os espasmos laríngeos

No pós-operatório, então, o paciente, comumente tem uma voz soprosa, mas

livre da adução hipertensa das cordas vocais.

(27)

MacFarlane, 1994; Bento & Miniti, 1997; Tabith, 1993; Colton & Casper, 1996 e

Pinho, 1992).

Outras técnicas tem sido propostas, por outros autores, tais como o

esmagamento do nervo ou a secção do ramo que inerva o músculo tireoaritenóideo,

com relatos de resultados satisfatórios. (Tabith, 1993).

E de acordo com as citações do próprio Tabith (1993), Isshiki, em 1980, afirma que

após a cirurgia alguns pacientes mostram uma voz aspirada e em outros há recidiva

dos espasmos. Ele tem utilizado a Tireoplastia (encurtamento da distância

ântero-posterior da asa da cartilagem tireóide pela excisão de uma faixa vertical), tal

procedimento permite o ajuste da porção e de tensão das pregas vocais como nos

casos de disfonia espástica de adução, a fim de aliviar a tensão das pregas vocais,

produzindo emissão vocal mais relaxada. Embora o paciente fique com voz rouca e

soprosa, a qualidade de tensão e estrangulamento é eliminada. (Ripper & Emerick,

1995).

Enquanto os primeiros estudos de secção do nervo recorrente da laringe,

demonstraram um sucesso considerável, trabalhos posteriores questionaram sua

eficácia a longo termo.(Syder, 1997).

Diante dos resultados contraditórios obtidos com a secção do nervo laríngico

recorrente e pela paralisia irreversível gerada por este procedimento, Behlau (1995),

nos mostra, através dos estudos de (Blitzer e col., 1986), a proposta de um novo

tratamento, à base da injeções de Toxina Botulínica, conhecida pela sigla Botox,

diretamente aplicadas em uma ou ambas as pregas vocais no músculo

tireoaritenóideo, através da eletromiografia para uma localização precisa dos pontos

de administração da droga.

(28)

motores, gerando um bloqueio neuro-muscular , uma denervação química com

diminuição da adução glótica e conseqüente melhora vocal e tem a vantagem de

não provocar uma paralisia unilateral como ocorre com a técnica de seccionamento

de nervo. Os sintomas melhoram em 24 horas e a melhora persiste por três meses.

A voz torna a melhorar com novas aplicações. (Bento & Miniti, 1997).

É um tratamento temporário, que somente alivia os sintomas sem resultar numa

voz normal, boa, mas oferece melhora na comunicação quase que imediatamente. O

seguimento a longo prazo identificou que apenas 10% (aproximadamente) das

pessoas tratadas apresentaram recorrência nas disfonias espásticas.

Os efeitos colaterais temporários de desconforto, como voz soprosa,

dificuldade para deglutir que aparecem em pouca porcentagem de pacientes, são

geralmente compensados pela melhora de voz.

A terapia vocal vem como modalidade de tratamento combinado pois

teoricamente, tem uma porcentagem baixa de sucesso no tratamento das disfonias

espásticas e visa a redução sintomática e redução também de estresse situacional.

Deve ser precedida por um exame físico total e estudo da função vocal do paciente.

Pode preceder às aplicações de Botox se o paciente apresentar hiperfunção vocal

significativamente.

As aplicações de Toxina Botulínica para a disfonia espasmódica de adução

são aplicadas no músculo tiroaritenóideo, percutânea por ser melhor aceita pelo

paciente e ser mais precisa. A dosagem é determinada pela severidade e

(29)

O resultado esperado não é a função normal da fonação mas a eliminação dos

espasmos.

Já na disfonia espasmódica de abdução, o local da injeção é no músculo

cricoaritenóideo posterior, (CAP) e no cricotireóideo(CT), também percutânea com

dosagem maior no lado com espasmos dominante. Apresenta menor sucesso que

na disfonia espasmódica adutora levando a considerar outros tratamentos como a

cirurgia de Tiroplastia e adução de aritenóide.

O sucesso do tratamento com toxina botulínica deve ser medido pela melhora

da função vocal bem como a melhora no status funcional. (Murry, 1997).

Felizmente o distúrbio é raro, pois o prognóstico é muito ruim e o resultado de

qualquer tipo de tratamento é desapontador.( Greene, 1989).

O planejamento terapêutico objetiva a compreensão destes sintomas e suas

manifestações em diferentes situações e a compreensão do inter-relacionamento:

corpo-voz-emoção. (Behlau & col. 1988)

Trata-se de um distúrbio com múltiplas repercussões, sendo seu diagnóstico e

tratamento resultado de uma ação multidisciplinar.

.

(30)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Quando escolhi o tema, Disfonia Espasmódica, foi pelo interesse permanente

em buscar uma maneira de minimizar o sofrimento que um ser humano experimenta

quando seu corpo passa a ter uma ou mais funções alteradas.

Com a pesquisa, pude comprovar o quanto nós, seres humanos que temos o

privilégio de nos comunicar pela voz, podemos nos sentir á margem da vida quando

nossa comunicação oral encontra-se alterada.

Muitas são as causas para este distúrbio de voz e tantas as formas de tratamento

empregadas no propósito de eliminá-las e apesar de tanto empenho pouco pode ser

feito uma vez que ela se manifesta.

Após tantas leituras, penso que as causas só nos servem como guias para a

busca de um novo tratamento, dentro das limitações impostas por este complexo

chamado corpo humano e suas funções. Sobretudo, ficou a certeza de que um

paciente portador de Disfonia Espasmódica, já consegue dar um grande passo

(31)

Não posso deixar de enfatizar os ganhos que obtive com a pesquisa ao ter a

convicção da necessidade de parcerias em nossa área.

Cada um de nós, fonoaudiólogos, otorrinolaringologistas, neurologistas,

psiquiatras, entre outros, podemos e devemos priorizar a saúde geral do nosso

paciente disfônico. Devemos contribuir para que ele encontre sua “identidade

perdida” em prol de sua própria afirmação e que seu comportamento vocal possa

satisfazer suas necessidades biopsicosociais , proporcionando-lhe uma vida útil.

Continuarei em busca de maiores publicações referentes a esta doença tão

incapacitante que possam me auxiliar no tratamento para melhor atender o paciente

(32)

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Referências

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