TERMO GRAFIA
Existem diversas técnicas de acabamento de im- pressão para alterar aparência e a forma de um suporte sem realmente precisar imprimir sobre ele, ou seja, processos que modificam fisicamen- te a forma do suporte ou do substrato para criar efeitos visuais e texturas diferentes.
No caso da Termografia, temos um processo de impressão comumente usado em materiais que exigem relevo com uma aparência natural e para produzir letras em alto-relevo por fusão térmica, gerando uma superfície borbulhante manchada que é muito visível, tátil e reflexiva. Esse tipo de impressão é frequentemente usado em convites de casamento, papel timbrado, cartões de visita, papel de embrulho, embalagens e também pode ser usado para imprimir texto em braille.
A IMPRESSÃO
TERMOGRÁFICA TEM 3 FASES
1º Fase
A primeira fase do processo consta em aplicar um pó de gravação, feito a partir de resinas de plásti- co, com o substrato (normalmente papel). As áre- as selecionadas para a impressão em relevo são impressas com tintas de secagem lenta que não contêm secadores ou endurecedores para que permaneçam molhadas durante a aplicação de pó. Esta tinta é seca e endurecida depois durante o processo de aquecimento.
2º Fase
A segunda parte do processo é um sistema de vá- cuo que remove o excesso de pó de áreas sem
tinta do substrato.
3º Fase
A terceira secção do processo consiste em transformar o produto através de um forno ra- diante, onde é exposto a temperaturas de 900 a 1300 graus Fahrenheit. Através da condução do papel, a temperatura aumenta rapidamente e o pó começa a derreter. Quando o processo é ajustado correctamente, a tinta derretida soli- difica e o produto esfria.
TERMOGRAFIA
IMPRESSÃO
UV
A impressão em UV, ou impressão Ultravioleta, é um tipo específico de impressão digital ecológica, com alta qualidade e durabilidade. Não utiliza solvente na transferência da tinta para o substrato, gerando menos impacto ao meio ambiente e também para as pessoas que manuseiam os equipamentos. Trabalha com tintas especiais de secagem ultra-rápida que não permitem a dispersão da tinta na superfície de impres- são, gerando muito mais qualidade.
A secagem das tintas convencionais se dá pela evapo- ração do solvente, na impressão UV a secagem é fei- ta instantaneamente pela emissão da luz ultravioleta sobre a tinta, possibilitando o toque e manuseio logo após a impressão.
De forma geral, tintas são formadas por partículas sólidas e mais um solvente, que as tornam líquidas e possibilita a sua transferência para a superfície de im- pressão (substrato). Após a impressão esse solvente evapora ficando no substrato apenas a parte sólida da tinta, que é a impressão de fato. Esse solvente é composto por substâncias químicas, entre elas o CO2, que, ao evaporarem agridem o meio ambiente.
As tintas para impressoras UV não possuem solven- tes químicos, elas são formadas por partes sólidas e compostos orgânicos pastosos que se dissipam sem agredir o meio ambiente.
As imagens são impressas mais rapidamente já que cada camada de tinta tem secagem instantânea, di- minuindo o tempo entre as passadas ‘de cabeça’ da impressão.
Possui melhor definição devido à secagem imediata do ponto de impressão, que não espalha no substra-
to e permanece mais fiel ao arquivo original, e as cores são mais vivas devido à característica espe- cial das suas tintas. São obtidos bons resultados de impressão em praticamente todos os substratos comerciais, rígidos, semi flexíveis, sólidos ou trans- parentes, como acrílico, alumínio, azulejo, couro, madeira, MDF, metais, papelão, poliondas, PS, PVC, vidro e adesivo transparente.
Existem apenas algumas exceções, como os ma- teriais que possuem tecidos de algodão na sua composição, esses materiais possuem espaços na estrutura das fibras, fazendo com que a tinta e a radiação UV sejam absorvidas e não completem a secagem satisfatoriamente.
IMPRESSÃO UV
ROUTER
É a impressão feita por uma fresa (uma espécie de broca acoplada à um braço mecânico) com base em um modelo existente ou em um desenho computadorizado 2D ou 3D.
A impressão pode ser feita em diversos mate- riais não ferrosos e em diversas espessuras. Para cada material ou tipo de acabamento utiliza-se uma broca diferente. Pode ser aplicado em di- versos materiais como madeiras em geral, MDF, HDF, MDP, OSB, Compensado Naval, Plásticos em geral, Pvc Expandido, Acrílico, ACM, Celeron, Alu- mínio Naval, PTG, entre outros, na elaboração de produtos que possuam entalhes em geral, letrei- ros, troféus, brindes, crachás, móbiles, etc.
A Máquina de Router ou Fresadora trabalha atra- vés de movimentos contínuos da ferramenta, destinada a usinagem de materiais. Removendo talhos por meio de uma ferramenta de corte cha- mada fresa. A operação de fresagem consta da combinação de movimentos simultâneos da fer- ramenta e do substrato a ser usinado simultane- amente
ROUTER
SUBLIMAÇÃO
A Sublimação é um processo considerado recente no mercado, proporciona produção de estampas de forma prática e “caseira”.
Se refere a um processo onde as substâncias uti- lizadas se transferem do estado sólido para o es- tado gasoso. A impressão finalizada na borracha, ou no tecido, é o resultado da tinta, que através do vapor exercido sobre a superfície, transforma o líquido em estado gasoso. Apenas os tecidos com, no mínimo, 60% de fibra sintética em sua compo- sição podem ser utilizados na técnica.
FORMAS BÁSICAS DE FUNCIONAMENTO
IMPRESSÃO DIRETA
É compatível com diversos plotters ou impresso- ras preparadas para trabalhar com o kit sublima- ção. Nele, usa-se cabeças e tintas apropriadas para o trabalho de impressão sublimática direta- mente sobre o suporte. Com isso, podemos im- primir diretamente no tecido que será usado, ou também imprimir as folhas para serem usadas na transferência térmica.
TRANSFERÊNCIA TÉRMICA
É o processo mais antigo, utilizando impressoras jato de tinta adaptadas com um bulk ink, que tra- balham com as tintas sublimáticas, imprimindo a arte em papéis especiais. A tinta impressa nesses papéis é transferida para o suporte final, através da prensagem a quente do papel sobre a superfí- cie a ser impressa. Ps: A arte precisa ser impressa
espelhada, no modo de transferência térmica.
O processo de impressão só acontece em Poli- éster, produtos que não são feitos desse mate- rial precisam receber uma camada externa de resina a base de poliéster. A tinta sublimática é um corante, que quando aquecido projeta as partículas no poliéster. Quanto mais poliéster, mais corante irá receber.
A sublimação é a base do processo de impres- são via transferência (transfer), concorrente direto do SilkScreen, as aplicações mais co- muns são na área de camisas, abadas, chine- los, mouse pads, e personalização em geral. A diferença entre os processos é que no transfer é feita uma transferência de uma película so- bre o substrato, contendo a tinta. É muito fácil que essa película saia com a água ou mesmo o atrito.
Já na sublimação, usa-se uma tinta especial, que ao ser aplicada, gruda no substrato, se in- corporando ao mesmo. A tinta fica lá mesmo depois de ser muito lavada ou mesmo que haja bastante atrito no material.
SUBLIMAÇÃO
IMPRESSÃO DE
SEGURANÇA
Impressos de Segurança são qualquer tipo de documento que exija a utilização de técnicas com o intuito de combater fraudes em seu pro- cesso de confecção e impressão. São diversos os documentos denominados “impressos de se- gurança” e diversas as técnicas utilizadas para tornar esses impressos seguros, cada um com suas características e nível de proteção.
A empresa que realiza esse tipo de impressão é denominada “Gráfica de Segurança” e possui algumas diferenças de uma gráfica comum, pois recebem materiais que as gráficas comuns não recebem para a confecção das técnicas utiliza- das. Documentos como o DANFE, ingressos, cer- tidões, diplomas e qualquer tipo de documento que não pode ser copiado, sob nenhuma hipó- tese, é denominado impresso de segurança e pode carregar técnicas que combatam fraudes.
TÉCNICAS UTILIZADAS NESTES IMPRESSOS
- Calcografia
- Fundo numismático
- Marca d’água (watermark) - Fio de segurança
- Filetes Coloridos e Luminescentes - Papel Reativo
- Desenho Artístico - Rosáceas
- Desenho Geométrico - Fundo Numismático - Microtextos
- See Through - Imagem Latente - Holograma - OVI
IMPRESSÃO DE SEGURANÇA
TAMPO GRAFIA
Esse tipo de impressão é feita por meio de um tampão, onde a tinta não é aplicada diretamente ao substrato (produto), mas sim transferida para uma superfície in¬ter¬me¬diá¬ria que será res- ponsável pela aplicação da tinta no substrato.
(impressão indireta)
São inúmeros os objetos impressos em tampo- grafia na nossa rotina, desde lâmpadas, pratos decorados, até comandos de acionamento dos automóveis e linhas de montagem. A tampografia se destaca por ter maior versatilidade, permitindo a impressão dos mais diversos tipos de su¬per¬- fí¬cies e formatos de materiais, sejam côncavos, convexos, rugosos, com desnível, porosos, etc.
É considerado um sistema encavográfico, pois onde o grafismo a ser reproduzido é gravado, está em baixo relevo. Nesse sistema, a tinta é deposi- tada sobre a forma e um tipo de lâmina retira o excesso para que ela se mantenha somente nas áreas gravadas.
A máquina de tampografia que realiza impres- são nos mais diversos materiais é a mesma, o que muda é a tinta e a troca do dispositivo/
berço, que é a parte utilizada para apoiar a peça e garantir que não se mova durante a im- pressão. Consegue-se um excelente resultado de aderência nos mais variados tipos de ma- teriais, inclusive superfícies irregulares como:
todos os tipos de plástico, borracha, vidro, su- perfície pintada, metal, madeira, couro, tecido, porcelana, entre outros.
OS INSUMOS DE TAMPOGRAFIA NECESSÁRIOS PARA
TRABALHAR COM A MÁQUINA SÃO:
-
Tinta, - Diluente, - Solvente, - Tampão,
- Clichê e lâminas
TAMPOGRAFIA
IMPRESSÃO
DIGITAL
É um processo de impressão destinado para pro- jetos de pequenas tiragens. Ao contrário da im- pressão offset, a impressão é direta e não existem chapas como matrizes de impressão. Os arquivos são impressos diretamente de arquivos digitais como PDF, por exemplo. A impressão digital é uma derivação da xerografia, distinguindo-se dela pelo fato de que a entrada de dados é realizada digi- talmente - ou seja, via arquivos de dados, e não pela reprodução de um original em papel. De for- ma geral, elas são conhecidas como impressoras a laser. O que unifica os diversos equipamentos sob esta denominação é seu funcionamento bási- co, baseado na ação eletrostática oposta entre a matriz e o toner e sua transferência para o papel.
TIPOS DE IMPRESSÃO
JATO DE TINTA
As impressoras a jato de tintas profissionais fun- cionam da mesma forma com a diferença de se- rem maiores, mais rápidas e terem um custo de produção mais baixo, além do tratamento colori- métrico para reproduzir cores mais fiéis.
CERA
Também conhecida por impressão de Jato de Tin- ta Sólida, o processo é muito similar ao de jato de tinta, contudo o pigmento está contido em tubos de cera sólida que são derretidos e só então vão para as cabeças de impressão e gotejam sobre a mídia. Não é utilizada profissionalmente, apenas no uso pessoal e em escritórios.
LASER
O papel passa por um dispositivo que o carrega negativamente (este procedimento é necessá- rio para que a tinta seja atraída para o papel).
Aí o cilindro começa a rolar sobre o papel e pas- sar o pó (tinta do toner) para o papel. LASER O fusor é a última etapa da impressão, momen- to em que o “pozinho” do toner será fixado no papel. A função do dispositivo, que funciona com alta temperatura, é passar sobre o papel fazendo com que a tinta que antes estava bem clara seja “queimada”, de modo que haja uma
“fusão” entre as partículas de tinta e do papel.
TÉRMICA - DIRETA
As impressoras térmicas diretas aquecem sele- tivamente papel termossensível. São muito uti- lizadas para impressão de cupons fiscais. Van- tagens: proporciona ao usuário uma economia grande, já que não se utiliza de cartuchos de tinta e é uma impressora extremamente rápida e silenciosa, ideal para empresas que necessi- tem de um sistema automático de impressão.
Desvantagens: fazem impressão em no máxi- mo duas cores.
TÉRMICA - TRANSFERÊNCIA
Há outro tipo de impressora térmica que é a que utiliza ribbon (um cartucho de filme pig- mentado) que desprende o pigmento através de aquecimento e adere à mídia.
IMPRESSÃO DIGITAL
